O documento discute a economia e a sociedade brasileira durante o período colonial, com foco na cana-de-açúcar, mineração, escravidão africana e resistência negra. Aborda tópicos como a União Ibérica, invasões holandesas, bandeirantes, quilombos e o papel central da produção de açúcar e da mão de obra escrava na economia colonial.
3. Economia Brasileira no SéculoEconomia Brasileira no Século
XVII / XVIIIXVII / XVIII
• Cana-de-açúcar:Cana-de-açúcar: litorallitoral
• Pecuária:Pecuária: interiorinterior
• Mineração:Mineração: interior de SP e Minasinterior de SP e Minas
GeraisGerais
• Drogas do Sertão:Drogas do Sertão: região norte.região norte.
4. Invasões Estrangeiras no Brasil
FATOR IMPORTANTE:
marginalização da Inglaterra, França
e Holanda em relação à partilha das
terras recém conquistadas.
Inglaterra 1530: contrabando –
piratas
Presença Francesa França
Antártica (RJ – 1555/1567) / França
Equinocial (MA – 1612-1615)
5. Açúcar – séc. XVI e XVIIAçúcar – séc. XVI e XVII
• Estratégia de colonização
• Plantation:
Grandes propriedades
Monocultura
Mercado externo
Casa Grande, Senzala,
Casa de Engenho
6.
7. Brasil ColôniaBrasil Colônia
1500 – 1530 à 1808 – 1822
Dominação Portuguesa
Pacto Colonial
Relações Comercias
Brasil
(Colônia)
Portugal
(Metrópole)
ESCRAVIDÃO
AgriculturaAgricultura
8. Tipos de Fazenda –Tipos de Fazenda – Economia doEconomia do
AçúcarAçúcar
•ENGENHOS (grande propriedade
produtora)
•FAZENDA LIVRE (pequenas e
médias propriedades)
•FAZENDA OBRIGADA (terra
cedida a um colono, que era
obrigado a moer a cana no engenho
9. União IbéricaUnião Ibérica
No ano de 1578, durante a batalha
contra os mouros marroquinos em
Alcácer-Quibir, o rei português dom
Sebastião desapareceu.
Sem herdeiros, assumiu nos dois
anos seguintes, o cardeal dom
Henrique, seu tio-avô, mas logo
morreu sem também deixar
herdeiros. 9
10. União IbéricaUnião Ibérica
• Filipe II, rei da Espanha e neto do
falecido rei português D. Manuel I, se
candidatou a assumir a vaga deixada
na nação vizinha e ameaçou os
portugueses com seus exércitos.
• Com isso, observamos o
estabelecimento da União Ibérica, que
marca a centralização dos governos
espanhol e português sob um mesmo
governo. 10
11. União IbéricaUnião Ibérica
• Mudanças: com a junção das
coroas, as nações inimigas da
Espanha passam a ver na invasão
do espaço colonial lusitano uma
forma de prejudicar o rei Filipe II.
• Desta maneira, no tempo em que a
União Ibérica foi vigente, ingleses,
holandeses e franceses tentaram
invadir o Brasil. 11
12. Invasões Holandesas Bahia
(1624)/ Pernambuco (1630)
Administração de Maurício de
Nassau
Relações comerciais complicadas
CANA-DE-AÇÚCAR Expulsão
dos Holandeses (1648) - 1661 (Paz
de Haia) Expulsão contribuiu
para a crise do complexo
açucareiro nordestino.
15. AS BANDEIRAS
Expedições particulares, que ajudaram a
triplicar a extensão territorial do país.
Bandeirismo Apresador – bandeira de
caça ao índio
Bandeirismo ou Sertanismo de
Contrato – Capturar Escravos Fugidos
Bandeirismo Prospector – procura de
jazidas de ouro.
1693: encontradas as primeiras jazidas
de ouro
17. Escravidão com os ÍndiosEscravidão com os Índios
• Começa em 1530 com a
introdução da cana-de-açúcar
• Não deu certo pois...
1)A escravidão negra gerava
mais lucro
2)Não adaptação dos indígenas
3)Facilidade das fugas indígenas
4)Papel dos Jesuítas
19. Reformas Pombalinas (Marquês de Pombal –
ministro de Estado do rei D. José I – de 1750
-1777): tentou diminuir Portugal à dominação
inglesa; fomentou o desenvolvimento econômico
de Portugal; tentou racionalizar a administração
portuguesa, diminuindo a influência do clero e da
nobreza; expulsão dos jesuítas de Portugal
(1759) e do Brasil (1760); extinção das
capitanias hereditárias; abolição da escravidão
indígena; criação de Companhias do Comércio.
27. Escravos e Escravismos.Escravos e Escravismos.
Escravidão: situação da pessoa
Escravismo: situação da sociedade.
“A Escravidão elimina da pessoa
qualquer vestígio de sua
humanidade, mas não acaba com a
sua inteligência”
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28. Tornando-se Escravo...Tornando-se Escravo...
Vencidos numa Guerra.
Endividamento.
Tráfico de Escravos.
“Os europeus não inventaram o
comércio de escravos, mas só se
aproveitaram de um estado de
coisas que vinha de tempos
remotos” 28
32. Navio Negreiro – Castro AlvesNavio Negreiro – Castro Alves
Era um sonho dantesco... o
tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a
noite,
Horrendos a dançar... 32
33. Navio Negreiro – Castro AlvesNavio Negreiro – Castro Alves
Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!
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34. Navio Negreiro – Castro AlvesNavio Negreiro – Castro Alves
• Ontem a Serra Leoa,
A guerra, a caça ao leão,
O sono dormido à toa
Sob as tendas d'amplidão!
Hoje... o porão negro, fundo,
Infecto, apertado, imundo,
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado,
E o baque de um corpo ao mar...
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35. Navio Negreiro – Castro AlvesNavio Negreiro – Castro Alves
Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...
Hoje... cúm'lo de maldade,
Nem são livres p'ra morrer. .
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37. Eliminando o PreconceitoEliminando o Preconceito
Histórico...Histórico...
África: o continente africano possui
uma rica História sem a presença
do branco europeu.
Para o Brasil vieram diferentes
origens de africanos.
Escravo Negro: as mãos e os
braços do Brasil. 37
38. Identidade BrasileiraIdentidade Brasileira
“Todo brasileiro, mesmo o alvo, de
cabelo loiro, traz na alma, quando
não na alma e no corpo, a sombra
ou pelo menos a pinta do indígena
ou do negro...” Gilberto Freyre,
Casa Grande e Senzala.
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40. Tipos de EscravidãoTipos de Escravidão
escravo de ganho
escravo junto ao senhor –
doméstico
escravo na mineração
escravo na lida
A escravidão assumiu várias
formas, permitindo-nos analisar um
contexto mais amplo ou mais
específico.
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41. Movimentos Sociais Contra aMovimentos Sociais Contra a
EscravidãoEscravidão
Grande Violência contra o escravo
As fugas
Quilombos
Revoltas
Resistência Cotidiana
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43. QuilombosQuilombos
• Os quilombos, que na língua
banto significam "povoação", funcionavam
como núcleos habitacionais e comerciais,
além de local de resistência à escravidão, já
que abrigavam escravos fugidos de fazendas.
• Criado no final de 1590 a partir de um
pequeno refúgio de escravos localizado na
Serra da Barriga, em Alagoas, Palmares se
fortificou, chegando a reunir quase 30 mil
pessoas. Transformou-se num estado
autônomo, resistiu aos ataques holandeses,
luso-brasileiros e bandeirantes paulistas, e foi
totalmente destruído em 1716.
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