O documento discute a questão da retenção do dízimo. Em três frases: Discute se é legítimo reter o dízimo caso não concorde com a administração da igreja, concluindo que o dízimo pertence a Deus e não deve ser usado como objeto de contenda, devendo ser entregue com alegria e gratidão à igreja da qual se é membro.
Pode o cristão reter o dízimo.EBD Palavra e Vida.2T2015.Aula 12
1. O QUE TODO CRENTE PRECISA SABER? (Pt. 2)
Revista Palavra e Vida – 2T2015
2. Estes estudos são baseados na revista Palavra e
Vida, publicada pela Convenção Batista Fluminense
para servir de base à Escola Bíblica Dominical de
suas igrejas filiadas.
Período: 2º Trimestre de 2015
Autor das lições: Pr. Vanderlei Marins, PIB Alcântara, São
Gonçalo (RJ), presidente da CBB e da CBF.
Autor dos slides: Pr. André Falcão, Primeira Igreja Batista
em Araruama (RJ).
Estes slides são para uso das igrejas cristãs e irmãos que desejem se aprofundar sobre o
tema. Eles não possuem vínculo com a Convenção Batista Fluminense e são de inteira
responsabilidade do autor dos slides.
3. A RETENÇÃO DO DÍZIMO É LEGÍTIMA?
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4. INTRODUÇÃO
• Pergunta completa da aula: Não concordo com a ADMINISTRAÇÃO da
igreja: Devo RETER o dízimo, ou entregar em OUTRO LUGAR?
• Dizimar é PRIVILÉGIO para o crente, alegria por corresponder com os
CUIDADOS BONDOSOS DE DEUS. Dizimamos por FÉ, FIDELIDADE, AMOR
e GRATIDÃO.
• A entrega do dízimo expressa nosso RECONHECIMENTO de que tudo
que temos é DÁDIVA DOS CÉUS.
• Após o retorno de um grupo de judeus do exílio, reconstrução do
templo e sua inauguração, o povo se DESCUIDOU e entrou em uma
ROTINA, inclusive RELIGIOSA, que o fez se esquecer da fidelidade ao
Senhor, experimentando uma decadência MORAL, RELIGIOSA e SOCIAL.
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5. INTRODUÇÃO
• Neste contexto, Malaquias levanta sua voz (Ml. 2.7,8), ao falar que as
janelas do céu se fecharam pois o povo SE VIROU CONTRA DEUS, ao
RETER os DÍZIMOS e OFERTAS.
• O desafio de Malaquias (Ml. 3.10) é para que o homem fosse
VERDADEIRO, sendo PARCEIRO DE DEUS no plano divino de SUSTENTO
HUMANO da obra.
• O não dizimar é DESPREZO ao PROJETO DO SENHOR. Por isso ele
ordena que todos os dízimos sejam levados à CASA DO TESOURO, para
que haja MANTIMENTO, ou seja, para evitar ESCASSEZ DE SUSTENTO do
culto.
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6. O DÍZIMO NÃO NOS PERTENCE
• Dízimo não é INVENÇÃO DO HOMEM para sustentar a religião, mas
EXIGÊNCIA DE DEUS para SUSTENTAR ESPIRITUALMENTE o homem.
• Sua ORIGEM é DIVINA e reflete o PLANEJAMENTO DO SENHOR para
DESENVOLVER a OBRA de REDENÇÃO DA HUMANIDADE, devendo ser
empregado para cumprir essa finalidade.
• O dízimo deve ser aplicado nas coisas de CUNHO ESPIRITUAL ou
SAGRADO, e em tudo deve glorificar o nome do Senhor (Sl. 24).
• É doutrina ENSINADA PELO PRÓPRIO DEUS, e o NT não abandona a
exigência, lecionando que deve ser de forma mais ampla (Mt 23.23; Lc
11.42; Hb 7.1-10; 2Co 9.1-14). É ENTREGA TOTAL DA VIDA, é oferecer
tudo (Mc. 12.41-44).
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7. O DÍZIMO NÃO NOS PERTENCE
• O dízimo é reconhecimento de que o dinheiro não pode ficar acima de
nossos PRINCÍPIOS (Lc. 19.8), é VOLUNTARIEDADE, expressão de AMOR
e DEPENDÊNCIA de Deus. É ter CONFIANÇA no dono da prata e do ouro
para entrar, se for o caso, nas raias do SACRIFÍCIO (2 Co. 8.1-5).
• Fidelidade e gratidão devem ser ORNAMENTO na vida cristã, expressos
na DEVOÇÃO, AMOR PELAS ALMAS PERDIDAS. A salvação é de graça,
mas a OBRA CUSTA CARO, logo não se pode abrir mão de DEVOLVER
parte do que o Senhor coloca em nossas mãos. É a obrigatoriedade da
Lei sendo superada pela GRACIOSIDADE DO AMOR (2 Co. 9.7).
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8. O DÍZIMO NÃO NOS PERTENCE
• O dízimo é PROPRIEDADE DIVINA. Lançar mão dele é entrar em seara
alheia, ser constrangido na leitura da Bíblia e no ouvir mensagens sobre
o assunto, quando se tem o temor de Deus.
• Quando a Igreja experimenta uma realidade de fidelidade, de boa
convivência, investimento no Reino, ela CRESCE (At. 2.47), tem
ESTABILIDADE ESPIRITUAL (At. 16.4,5) e SE ALEGRA (At. 2.46), pois são
expressivas as maravilhas de Deus: O DEVORADOR é REPREENDIDO (Ml.
3.11), o fruto da sementeira é AUMENTADO (2 Co. 9.10) e a
SENSIBILIDADE PARA A GRATIDÃO torna-se encantadora (2 Co. 9.15).
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9. DÍZIMO É EXPRESSÃO DE AMOR E NÃO DE CONTENDA
• Os crentes devem apresentar-se ao Senhor e celebrar sua glória com
ALEGRIA, por serem sua PROPRIEDADE EXCLUSIVA, comprados por um
alto preço (1 Co. 6.20) para a glória do seu nome (Ef. 1.12) e
PROMOÇÃO DO SEU REINO (Rm. 1.8).
• A vida cristã não deve ser um FARDO, e sim leve, de OBEDIÊNCIA. Ela é
de PAZ CONOSCO, com os OUTROS e com DEUS.
• Precisamos fazer tudo em AMOR, inclusive o dizimar. Não devemos
RECLAMAR, VIGIAR os demais ou MURMURAR, como se fizéssemos um
FAVOR para Deus ou déssemos uma ESMOLA à Igreja.
• A bênção de dar o dízimo deve ser de FESTA ESPIRITUAL, de GRATIDÃO
pela bondade de Deus e de ALEGRIA por fazer parte do PLANO
FINANCEIRO DE DEUS para o avanço do seu Reino.
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10. DÍZIMO É EXPRESSÃO DE AMOR E NÃO DE CONTENDA
• Nossa MOTIVAÇÃO para dizimar é INTERNA, não externa. Porém,
pagãos dizimavam a seus deuses e judeus, movidos pela Lei. Não temos
mais motivos do que eles para sermos generosos? Ir além deles é
questão de CONVERSÃO e AMOR.
• Dizimar por contenda é RETROCESSO na fé, é vivenciar tempo de
IGNORÂNCIA e INFANTILIDADE ESPIRITUAL (1 Co. 13.11), mas acontece
hoje.
• Sempre se ouviu de crentes querendo administrar o dízimo do Senhor,
especialmente quando a vida espiritual não vai bem, marcada por
DISSABORES, PECADO e FRAGILIDADE NA FÉ.
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11. DÍZIMO É EXPRESSÃO DE AMOR E NÃO DE CONTENDA
• Quando as coisas não acontecem na igreja conforme o gosto de alguns,
eles se DISTANCIAM da igreja, de Deus e da Bíblia. Põem defeito em
tudo, RETÊM O DÍZIMO, depositam na conta ou ENTREGAM EM OUTRA
IGREJA.
• Tal atitude de retaliação visa PRESSIONAR ou FORÇAR A SAÍDA DO
PASTOR, de um líder ou para PREVALECER SUA VONTADE. Estas pessoas
não entenderam que os problemas da Igreja se resolvem com DEUS,
que dizimar é ATITUDE ESPIRITUAL e algo diferente disso é
CARNALIDADE e conflitante com a ORDEM DIVINA de levar os dízimos à
CASA DO TESOURO, lugar onde CULTUAMOS a Deus, Igreja da qual
somos MEMBROS.
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12. DÍZIMO É EXPRESSÃO DE AMOR E NÃO DE CONTENDA
• É estranho o comportamento de querer USUFRUIR, APROVEITAR e
BENEFICIAR-SE de tudo quanto a Igreja oferece, às vezes criticando e
exigindo com veemência, mas sem contribuir com NADA, mesmo
podendo.
• O pior é quando, por TEIMOSIA ou CONTENDA, administra o que
pertence a Deus como se fosse seu, entregando o dízimo para ajudar
programas de MINISTÉRIOS MIDIÁTICOS, CASAS FILANTRÓPICAS,
OFERTAS MISSIONÁRIAS, projetos de AÇÃO SOCIAL ou Igrejas da qual
NÃO SÃO MEMBROS. Se quiser contribuir com isso, que o faça, mas não
com o dízimo. Ele é do Senhor e não deve ser utilizado como objeto de
contenda.
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13. DÍZIMO É EXPRESSÃO DA GRAÇA
• Faz muito bem olhar a vida cristã como PRESENTE DE DEUS, em que os
desejos da velha vida são substituídos pela NOVA NATUREZA, aceitando
o desafio do Senhor e refletindo as maravilhas que SÓ ELE OPERA.
• É graça divina CONFIAR nas PROMESSAS do Senhor, viver na esperança
das coisas do alto, depositar a confiança no projeto divino mais que no
humano e construir TESOUROS NOS CÉUS, sem prescindir de todos os
esforços para melhorar a qualidade de vida na terra.
• A consciência humana precisa ser aguçada pela Palavra para entender
que TUDO PERTENCE A DEUS e somos apenas MORDOMOS que
devemos ZELAR POR SUAS COISAS, sendo-lhe FIÉIS e retribuindo sua
bondade com GRATIDÃO, dizimando não por OBRIGAÇÃO, mas por
PRAZER de investir no Reino, tendo ALEGRIA ESPIRITUAL.
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14. DÍZIMO É EXPRESSÃO DA GRAÇA
• Precisamos deixar nossas preocupações quanto o amanhã nas mãos de
Deus (Mt. 6.34), certos dos seus cuidados (Sl. 55.22).
• Se refletirmos, concluiremos que DEUS NÃO DEIXA NINGUÉM NA MÃO,
as pessoas é que são arredias; que o que entregamos a Deus é FRUTO
DO QUE ELE NOS DÁ; ninguém abrirá mão de nada, se não for
trabalhado pela graça de Deus.
• Isso nos convida a DIZIMARMOS NÃO POR MEDO, fugindo da ira de
Deus, NEM POR OBRIGAÇÃO, mas como PRIVILÉGIO, pois Deus ama ao
que dá com alegria (2 Co. 9.7).
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15. DÍZIMO É EXPRESSÃO DA GRAÇA
• Abrir mão de algo para Deus não é sinônimo de muito recurso ou vida
fácil. O exemplo é a Igreja da Macedônia, que tinha POUCO, mas foi
SENSÍVEL, AMOROSA e AJUDADORA (2 Co. 8.2).
• A obra de Deus nunca foi realizada com DINHEIRO, mas com FÉ.
Quando ela é exercida, as coisas acontecem. A obra também não é feita
com o muito de poucos, mas com o POUCO DE MUITOS. Isso é graça!
• O que entregamos a Deus precisa ser o RETRATO DO CULTO QUE A ELE
PRESTAMOS, é DAR-SE AO SENHOR, é devoção, quebrantamento e vida
no trono da graça, em refrigério pela presença gloriosa do Senhor.
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16. PARA PENSAR E AGIR
• O dízimo não é doutrina só do Antigo Testamento; ele se encontra de
maneira mais acentuada no Novo Testamento, onde Jesus exige tudo,
inclusive a vida. Dizimar para cumprir programa, desencumbir-se da
responsabilidade porque é líder ou membro atuante na Igreja não é a
motivação certa. Essa prática independe das pessoas; dizimamos porque
amamos, somos obedientes à Palavra e gratos ao Senhor por tudo o que
recebemos de suas mãos.
• Não dê atenção a quem deseja justificar sua infidelidade, falta de amor,
dificuldade financeira ou até dureza de coração, alegando que dízimo é
coisa da Lei e não da graça, que faz parte do ensino de Moisés e não de
Jesus. O Santo de Israel foi contundente ao ensinar que a graça excede à Lei
e dizimar encontra-se aliado à consciência de juízo, de misericórdia, de fé e
de amor. Não dá para omitir esses preceitos da convivência cristã.
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17. PARA PENSAR E AGIR
• Leve o dízimo à Igreja onde você é membro. Não deixe de dizimar por
discordar da liderança ou por qualquer outro motivo. Se deseja contribuir
com outros segmentos, faça com os seus recursos, não com o dízimo, ele é
do Senhor e não seu.
• É certo o salvo agir motivado por contenda? Tudo na dinâmica da Igreja
deve ser resolvido pela oração e não pela retaliação. Nossas ações precisam
ser espirituais, refletindo harmonia com a Palavra de Deus.
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