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 Analise Espacial


Ecologia de
Populações
"Tudo o que acontece,
acontece em algum lugar."
               Gilberto Câmara - INPE
ESPAÇO GEOGRÁFICO
A informação geográfica apresenta uma natureza dual: um
dado geográfico possui uma localização geográfica,
expressa como coordenadas em um ESPAÇO
GEOGRÁFICO, e atributos descritivos, que podem ser
representados num banco de dados convencional. De
forma intuitiva, pode-se definir o ESPAÇO GEOGRÁFICO
como uma coleção de localizações na superfície da Terra,
sobre a qual ocorrem os fenômenos geográficos. O
ESPAÇO GEOGRÁFICO define-se, portanto, em função de
suas coordenadas, sua altitude e sua posição relativa.
Sendo um espaço localizável, o espaço geográfico é
possível de ser cartografado (Dolfus, 1991).
ANÁLISE ESPACIAL
Perfil de Dados Biológicos:
Defina Elementos Adicionais
 Taxonomia
 Metodologia
 Ferramentas analíticas
Perfil de Dados Biológicos:
Documenta três tipos de dados
Explicitamente biológicos
Biológicos e geo-espaciais
Explicitamente geo-espacial
INFORMAÇÃO ESPACIAL


A noção de informação espacial está relacionada
à existência de objetos com propriedades, as
quais incluem a sua localização no espaço e a sua
relação com outros objetos. Estas relações
incluem conceitos topológicos (vizinhança,
pertinência), métricos (distância) e direcionais
(“ao norte de”, “acima de”).
RELAÇÕES ESPACIAIS ENTRE FENÔMENOS
                 GEOGRÁFICOS


Os conceitos de espaço geográfico (um loco absoluto,
existente em ele mesmo) e informação espacial (um loco
relativo, dependente das relações entre objetos) são duas
formas complementares de conceituar um objeto de
estudo em Geoprocessamento. Estas formas levam à
dualidade conceitual na modelagem espacial, onde a noção
absoluta de espaços geográficos leva à idéia de conjunto
de campos geográficos, e a noção relativa de informação
espacial conduz a postulação da existência de conjuntos
de objetos georreferenciados (Worboys, 1995).
http://www.csr.utexas.edu/ocean/mss.html
Dados Espaciais
Dados espaciais
  – Coordenadas que definam a localização,
    forma e extensão de objetos geográficos
  – Para usar efetivamente um SIG precisamos
    entender
     Como se estabelecem sistemas de coordenadas
     Como mensurar coordenadas
Por que nomes?
Nomes = mais usados para informação geográfica
        • características culturais – escolas, hospitais, estádios
        • características geográficas – rios, serras, estradas
        • fronteiras administrativas – localidades, municípios
Fronteiras de Localidades
 • Localidade:–
    definida como a localização geográfica dos habitantes com
         características comuns proporcionando um endereço de
         identidade

 •
 • Subúrbio:–
    mesmo que a localidade mas refere a uma região residencial ou
        comunidade associada com uma área urbana. O termo de
        localidade genericamente se refere a um subúrbio.

 • Localidade Postal:–
   uma ferramenta administrativa usada pelo correio para facilitar
        a entrega de correio. Uma localidade postal não se
        identifica pelo nome mas pelo CEP, e pode incluir uma ou
        mais localidades.

www.landgate.wa.gov.au
Nomes para localidades
                  geográficas
 Os nomes existem de forma Independiente; ou seja, não
    são modificados uma entidade parental
   O conceito “do” nome e os “outros” nomes
      Autoridades autorizadas
      O nome preferido varia com sua localização e uso
      O conjunto de atributos dos nomes (ADL Gazetteer
       Content Standard online)
   Linguagem e códigos de caracteres
   Códigos de Nomes: códigos padronizados para correio
    (CEP) e outros usos
   Os tipos de atributos freqüentemente são componentes
    de nomes: Vale de Ribeiro, Congresso Nacional, Estádio
    Pacembu
Atributos do Nome – ADL Content
                     Standard
Nome
Fonte do Nome (citação bibliográfica ou outra)
Autoridade Toponímica (quem autorizou seu uso)
Etimologia
Língua
Pronuncia (link a arquivo de áudio)
Esquema de transliteração
Nota da certeza do nome (para nomes históricos
   incompletos)
Abreviação do Nome
Período do tempo (datas iniciais e finais do uso)
Link a arquivos externos de documentação do nome
A representação espacial de
                     local
Pegadas ( valores de latitude e longitude)
   – Natureza e utilidade das generalizações espaciais
         Pontos – mais comum, uteis para distinguir um loca de outro
         Caixas Limitantes – pegada mais simples da extensão espacial;
         fáceis de usar em serviços de informação; fieis a forma é um
         problema fundamental
         Polígonos Generalizados – precisam ser definidas para
         serviços de informação geográficas: quantos pontos; efeito da
         generalização sobre a referencia
         Polígonos Complexos – computacionalmente intensivos
   – Relações espaciais inerentes: contem, sobreposições, está dentro
     de, adjacente (versus afirmações explícitas das relações)
   – Documentação da precisão espacial
Analise Espacial
Um método de análise é espacial se os
 resultados dependem das localizações dos
 objetos sob estudo
  – Mudar os objetos e os resultados mudam
  – resultados não são invariantes quando mudado


A análise espacial requer os atributos e
  localizações dos objetos
  – Um SIG tem a capacidade de guardar ambos
Analise Espacial
Transforma os dados crus em informação
 útil
  – Ao adicionar maior conteúdo e valor de
    informação


Revela padrões, tendências, e
 anormalidades que não são óbvios

Proporciona um teste da intuição humana
  – Ajudando em situações onde o olho pode
    enganar
O Mapa de Snow
   (surtos de cólera na década de 1850)
Proporciona um exemplo clássico do uso da
  localização para fazer inferências

Mas o mesmo padrão podia resultar do contagio
 (a disseminação da cólera pelo ar)
  – Se a fonte original viveu no centro do surto
  – contagio era a hipótese que Snow tentou falsificar.
    O SIG pode ser usado para demonstrar uma
    seqüência of mapas durante o desenvolvimento do
    surto
  – Contagio produziria uma seqüência concêntrica, e a
    água potável uma seqüência aleatória
O Mapa de Snow
Tipos de Análise Espacial
Existem muitas técnicas
Nessa disciplina, usáramos as categorias a
  seguir, cada uma com uma base conceitual
  distinto:
  –   Pesquisa e raciocínio
  –   Medições
  –   Transformações
  –   Resumos descritivos
  –   Testes de hipóteses
Pesquisas e raciocínio
Um SIG pode responder as perguntas ao
 apresentar os dados em vistas
 apropriadas
  – E permitir o usuário interagir com cada vista
Muitas vezes é útil poder demonstrar
 duas ou mais vistas de uma vez
  – E depois ligar as vistas
  – A ligação das vistas is é uma técnica
    importante da análise exploratória de
    dados espaciais (ESDA)
A Vista de Catalogo
            Demonstra arquivos, bases
            de dados, e arquivos a
            esquerda, e uma vista
            preliminar do conteúdo de
            um conjunto selecionado de
            dados ao direito. A vista
            preliminar pode ser usado
            para fazer perguntas
            sobre os meta-dados do
            conjunto, ou examinar
            mapas reduzidos ou uma
            tabela de atributos.
A Vista de Mapa
             O usuário pode
             interagir com uma
             vista de mapa
             para identificar
             objetos e fazer
             perguntas sobre
             seus atributos, to
             search for
             objetos com
             critérios
             específicos, ou
             encontrar os
             coordenados de
             objetos.
A Vista de Tabela
            Os atributos são
            apresentados na forma
            de uma tabela, ligada a
            uma vista de mapa. Ao
            selecionar objetos da
            tabla, são
            automaticamente
            sinalizados na vista de
            mapa, e vice versa. A
            vista de tabela pode ser
            usada para responder
            perguntas simples sobre
            objetos e seus
            atributos.
Medição
Muitos perguntas requerem de medições
 de mapas
  – Medição da distancia entre dois pontos
  – Medição de área, por exemplo, a área de
    uma parcela
Essas medições são erradas se são
 realizadas a mão
  – Medição usando ferramentas de SIG e
    bancos de dados digitais é rápida e com
    pouco erro
Medição de Comprimento
Uma métrica é uma regra para determinar a
 distancia de coordenados
A métrica de Pitágoras proporciona a
 distancia de linha reta entre dos pontos
 num plano reto (a2+b2=c2)
A métrica do Grande Círculo proporciona a
 distancia menor entre dois pontos num
 globo esférico
  – usando latitudes e longitudes
Problemas com a Medição de
         Comprimento
O comprimento de uma curva verdadeira é
 quase sempre maior do que sua
 representação por polígono
Problemas com a Medição de
         Comprimento
As medidas de SIG são freqüentemente
 realizadas a partir de projeções
 horizontais de objetos
  – O comprimento e a área podem ser
    substancialmente menores do que numa
    superfície de três dimensões
Problemas com a Medição de
       Comprimento
Medição de Área
•Calcule e some as áreas de uma serie de polígonos,
formado por linhas perpendiculares ao eixo x. Subtrai
a área do trapézio estendido (nesse caso, um
retângulo).
•A área de cada polígono e calculado como a diferencia
de x vezes a média de y.
  y2


  y1



       x1   x2
Medição de Forma
A forma mede o grau de irregularidade
 de áreas relativas a forma circular
 mais compacto
  – Pela comparação do perímetro a raiz
    quadrado da área
  – Normalizada de modo que a forma de um
    circulo é 1
  – Quanto maior a irregularidade da área,
    maior será a medida de forma
Inclinação e Aspecto
Calculados de uma malha de elevações (um
  modelo digital de elevações)
A inclinação e o aspecto são calculados por cada
  ponto da malha, ao comparar a elevação do
  ponto a elevação dos pontos vizinhos
  – Geralmente oito vizinhos
  – Mas o método exato varia
  – Numa pesquisa científica, é importante conhecer
    exatamente qual método é usado para calcular a
    inclinação e como a inclinação é definida
Definições Alternativos de
         Inclinação

                        A razão da mudança de
                        elevação a distancia real de
                        deslocamento, varia entre 0
                        e 1




                                  O angulo entre a
A razão da mudança de
                                  superfície e o
elevação a distancia horizontal
                                  horizontal, varia
de deslocamento, varia entre
                                  entre 0 e 90
0 e a infinidade
Transformações
Criar atributos e objetos novos a base de
 regras simples
  – Envolve a construção geométrica ou cálculos
  – Pode criar novos campos de campos
    existentes ou de objetos discretos
Dilação (Buffering)
Criar um objeto novo que consiste de
 áreas dentro de uma distancia de um
 objeto existente definido pelo usuário
  – Por exemplo, determinar as áreas de
    impacto ambiental de um empreendimento
  – Determinar a área da reserva legal de uma
    propriedade rural
Pode ser usado por raster ou vetor
Dilação (Buffering)

          Linha

Ponto             Polígono
Dilação Generalizado de Raster
Varie a distancia do buffer usando os
 valores de um layer de fricção


                           Sauveiro

                           Áreas com
                           olheiros
                           Áreas com trilhas
                           presentes

                           Outras áreas
Ponto na Transformação de
           Polígonos
Determine se um ponto fica dentro ou
 fora de um polígono
  – Base para responder muitas perguntas
    simples
  – Usados para determinar áreas de
    conservação, matas ciliares, acidentes nos
    rodavas
O algoritmo do Ponto no
       Polígono
          Desenhar uma linha desde o
          ponto até a infinidade em
          qualquer direção, e contar
          o número de interseções
          entre essa linha e cada
          fronteira do polígono. O
          polígono com um número
          impar de interseções é o
          polígono de contenção:
          todos os outros polígonos
          têm um número par de
          interseções
Sobreposição de Polígonos
Dois casos: objetos discretos e campos

O caso de objetos discretos: encontrar os
  polígonos formados pela interseção de dois
  polígonos. Várias perguntas aparecem:
  – Os dois polígonos fazem interseção?
  – Quais áreas ficam no Polígono A mas não no Polígono
    B?


A complexidade do calculo das sobreposições de
  polígonos era um dos problemas principais no
  desenvolvimento de SIG de vetores
Sobreposição de Polígonos: o
      caso de objetos discretos

              B
A
                  Nesse exemplo, dois polígonos
                  fazem interseção para formar
                  9 polígonos novos. Um é
                  formado de ambos os polígonos
                  de input; quatro são formados
                  pelo Polígono A e não pelo
                  Polígono B; e quatro são
                  formados pelo Polígono B e não
                  pelo Polígono A.
Sobreposição de Polígonos: o
         caso de campos
Dois layers inteiros de polígonos formam o
 input, representando duas classificações
 da mesma área
  – Por exemplo, tipo de solo e vegetação
Os layers são sobrepostos, e todas as
 interseções são calculadas criando um
 layer novo
  – Cada polígono do layer novo tem ambos os
    tipos de solo e vegetação
Essa tarefa é freqüentemente realizados
  com rasters
Sobreposição de Polígonos: o
         caso de campos
                                  Vegetação   X

                                  Vegetação Y

                                   Vegetação Z




Um layer que representa um campo de vegetação
(cores) é sobreposto sobre um layer do tipo de solo
(layers deslocados para ênfase). O resultado após a
sobreposição será um layer com 5 polígonos, cada com
um tipo de vegetação e tipo de solo.
Polígonos Espúrios
Para qualquer dois layers certamente
  existirão fronteiras que são comuns a
  ambos os layers
  – Por exemplo, rios

As duas versões dessas fronteiras não serão
 coincidentes

As a resultado números grandes de polígonos
 espúrios pequenos serão criados
  – Esses precisam ser retirados
  – Geralmente isso é feito usando a tolerância
    definida pelo usuário
Interpolação Espacial
Os valores de um campo são medidos em vários
  pontos de amostragem
Existe uma necessidade de estimar o campo
  inteiro
  – Para estimar os valores nos pontos onde o campo
    não foi medido
  – Para criar um mapa de contornos ao trazer
    isolinhas entre os pontos de dados
Os métodos da interpolação espacial foram
 criados para resolver esse problema
Interpolação Espacial
Os polígonos de Thiessen (definem as
 áreas individuais de influencia ao redor
 cada um de um conjunto de pontos.
 Esses são polígonos cujas fronteiras
 definam define a área mais próxima a
 cada ponto relativo a todos os outros
 pontos, definidas pelos bisetores
 perpendiculares das linhas entre todos
 os pontos.
Interpolação Espacial
Ponderação da Inversa da
         Distancia (PID)
O valor conhecido de um campo num
 ponto é estimado pela média dos
 valores conhecidos
  – O peso de cada valor conhecido pelo
    sua distancia do ponto, com pesos
    maiores nos pontos mais próximos
  – Uma implementação da Lei de Tobler
Ponderação da Inversa da Distancia
             (PID)
                   Ponto i de valor conhecido zi
                   localização xi peso wi e distancia
                   di


                   Valor desconhecido (a ser
                   interpolado), localização x



 z (x)   wi zi    wi        A estimativa é uma
                                média ponderada
         i          i

                   Os pesos diminuam com a
  wi  1 d   i
              2
                          distancia
Problemas com PID
A amplitude dos valores interpolados não
 pode passar a amplitude dos valores
 observados
  – É fundamental posicionar os pontos
    amostrados para incluir os extremos no
    campo
  – Essa ação pode ser muito difícil
Uma característica não desejado da
     interpolação da IDW
                       Esse conjunto de seis
                       pontos de dados
                       claramente sugere a
                       perfil de colina (linha
                       descontinua). Mas nas
                       áreas onde existem
                       nenhum ou poucos dados
                       o interpelador mudará a
                       média geral (linha
                       sólida).
Krigagem
Uma técnica de interpolação espacial com forte base na
  teoria de geo-estatística
O Krigagem se baseia na premissa que o parâmetro sob a
  interpolação pode ser tratado como um variável
  regionalizado (intermediário entre um variável
  verdadeiramente aleatório e um variável
  completamente determinístico)
Os pontos próximos entre se têm um certo grau de auto-
  correlação espacial, e os pontos que are são distantes
  são estatisticamente independentes.

O Krigagem é um conjunto de rotinas da regressão linear
  que minimizam a estimação da variância de um modelo
  predefinido de covariância.
Krigagem




 Um semi-variograma. Cada cruz representa um par de pontos. Os círculos
sólidos eram calculados como médias entre as casas (amplitudes) do eixo de
  distancias. A linha sólida representa o melhor ajuste, usando um de um
           número pequeno de funções matemáticas padronizaas.
Estágios de Krigagem
Analisar os dados observados para
 estimar um semi-variograma
Os valores de pontos desconhecidos são
 estimados como médias ponderadas
  – Obtenção de pesos a base do semi-
    variograma
  – A superfície interpolada replica as
    propriedades estatísticas do semi-
    variograma
Estimação e Potencial de
            Densidade
A interpolação espacial é usado para preencher
  os buracos num campo
A estimação de densidade cria um campo de
  objetos discretos
  – O valor do campo em qualquer ponto é uma
    estimativa da densidade dos objetos discretos
    nesse ponto
  – Como estimar o mapa da densidade populacional (um
    campo) de um mapa de tamanduás individuais
    (objetos discretos)
A Função de Kernel
Cada objeto discreto é substituído por uma
  função matemática conhecida como kernel
Os Kernels são resumidos para obter uma
  superfície composta da densidade
A regularidade do campo resultante depende da
  largura do kernel
  – os kernels estreitos produzem superfícies
    irregulares
  – os kernels largos produzem superfícies regulares
O resultado da aplicação de um
                         kernel a pontos num mapa




Uma função típica de
      kernel
Se a largura do kernel é pequena
demais, a superfície fica irregular,
e cada ponto gera seu próprio pico.
Gambelia sila - localidades
Gambelia sila – superfície de probabilidades
Gambelia sila– superfície de probabilidade de kernel
Dipodymys ordi – superfície de probabilidade
Dipodymys ordi – superfície de densidade de kernel
Vulpes macroits mutica – superfície de densidade de kernel
Vulpes macroits mutica – superfície de probabilidade
Outros tipos da análise espacial
Mineração de dados

Resumos descritivos

Teste de hipóteses
Mineração de Dados
Analise de conjuntos massivos de dados na
 procura de padrões, anormalidades, e
 tendências
  – Análise espacial aplicada numa escala
    grande
  – Precisa ser semi-automizado devido as
    volumes de dados
  – De uso amplo, como por exemplo para
    detectar padrões não usuais do uso de
    cartões de credito
Resumos Descritivos
Tentativa de resumir as propriedades de
 conjuntos de dados usando uma de duas
 estatísticas
A média é muito usada para resumir dados
  – Centros são os equivalentes espaciais as
    médias
  – Existem várias formas de definir os
    centros
O Centróide
Resumo de um conjunto de pontos ao
 calcular a média ponderada dos
 coordenados
O ponto de equilíbrio
Histogramas
Um resumo útil dos valores de um atributo
  – demonstra as freqüências relativas de
    valores diferentes
Dependência Espacial
Existem várias técnicas para medir essa
 propriedade importante de resumo

A maioria dos métodos desenvolvidos para
 dados de pontos

Os padrões podem ser aleatório, agregado
 ou uniforme
Dispersão
Uma medida da dispersão de pontos ao
 redor do centro (“desvio padrão”)

Relacionada a largura do kernel usada na
 estimação de densidade
Estatísticas de Fragmentação
Medida da heterogeneidade dos
 dados
  – Como a cobertura vegetal de uma área
Útil na ecologia de paisagens, devido a
 importância da fragmentação de
 habitat na determinação do sucesso
 de populações de animais e plantas
  – As populações tem menos
    probabilidade de sobreviver em
    paisagens altamente fragmentadas
1975

        Três imagens de parte do
        Estado de Rondônia em
        1975, 1986, e 1992. A
        fragmentação do habitat
1986    natural aumenta como
        resultado da colonização. A
        fragmentação pode afeitar
        de forma adversa o sucesso
        de populações de animais.
 1992
Teste de Hipóteses
O teste de hipótese é um ramo
 importante da estadística

Uma amostra é analisada, e inferências
 são feitas sobre a população da qual a
 amostra foi coletada

A amostra precisa ser coletada
 aleatoriamente e independentemente da
 população
Teste de Hipóteses com Dados
             Espaciais
Freqüentemente os dados representam todo que
  é disponível
  – Por exemplo, os transetos de aves no Pantanal

Por isso é difícil acreditar que esses dados
  formam uma amostra aleatória de qualquer
  coisa
  – Não é uma amostra aleatória de todos os transetos
    de levantamentos

A Lei de Toler garantia que a independência é um
  problema
  – Ao menos que os dados são coletados em pontos
    longes entre se
Técnicas Possíveis de Inferência
Trate os dados como um conjunto grande de
  arranjos espaciais possíveis
  – Útil para testar se os padrões espaciais
    significativos
Descarte dados até os pontos são
 independentes
  – Ninguém gostar jogar dados por afora
Use modelos que incorporam a dependência
 espacial
Seja contente com descrições e evite fazer
 inferência
Resumo
Todos os métodos da analise espacial
 funcionam melhor no contexto de uma
 colaboração entre o Homem e a maquina.
 Um beneficio da maquina é que pode
 servir para corrigir qualquer aspecto
 errado da intuição humana.

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Analise espacial

  • 1. Prof. Dr. Harold Gordon Fowler popecologia@hotmail.com Analise Espacial Ecologia de Populações
  • 2. "Tudo o que acontece, acontece em algum lugar." Gilberto Câmara - INPE
  • 3. ESPAÇO GEOGRÁFICO A informação geográfica apresenta uma natureza dual: um dado geográfico possui uma localização geográfica, expressa como coordenadas em um ESPAÇO GEOGRÁFICO, e atributos descritivos, que podem ser representados num banco de dados convencional. De forma intuitiva, pode-se definir o ESPAÇO GEOGRÁFICO como uma coleção de localizações na superfície da Terra, sobre a qual ocorrem os fenômenos geográficos. O ESPAÇO GEOGRÁFICO define-se, portanto, em função de suas coordenadas, sua altitude e sua posição relativa. Sendo um espaço localizável, o espaço geográfico é possível de ser cartografado (Dolfus, 1991).
  • 5. Perfil de Dados Biológicos: Defina Elementos Adicionais Taxonomia Metodologia Ferramentas analíticas
  • 6. Perfil de Dados Biológicos: Documenta três tipos de dados Explicitamente biológicos Biológicos e geo-espaciais Explicitamente geo-espacial
  • 7. INFORMAÇÃO ESPACIAL A noção de informação espacial está relacionada à existência de objetos com propriedades, as quais incluem a sua localização no espaço e a sua relação com outros objetos. Estas relações incluem conceitos topológicos (vizinhança, pertinência), métricos (distância) e direcionais (“ao norte de”, “acima de”).
  • 8. RELAÇÕES ESPACIAIS ENTRE FENÔMENOS GEOGRÁFICOS Os conceitos de espaço geográfico (um loco absoluto, existente em ele mesmo) e informação espacial (um loco relativo, dependente das relações entre objetos) são duas formas complementares de conceituar um objeto de estudo em Geoprocessamento. Estas formas levam à dualidade conceitual na modelagem espacial, onde a noção absoluta de espaços geográficos leva à idéia de conjunto de campos geográficos, e a noção relativa de informação espacial conduz a postulação da existência de conjuntos de objetos georreferenciados (Worboys, 1995).
  • 10.
  • 11. Dados Espaciais Dados espaciais – Coordenadas que definam a localização, forma e extensão de objetos geográficos – Para usar efetivamente um SIG precisamos entender Como se estabelecem sistemas de coordenadas Como mensurar coordenadas
  • 12. Por que nomes? Nomes = mais usados para informação geográfica • características culturais – escolas, hospitais, estádios • características geográficas – rios, serras, estradas • fronteiras administrativas – localidades, municípios
  • 13. Fronteiras de Localidades • Localidade:– definida como a localização geográfica dos habitantes com características comuns proporcionando um endereço de identidade • • Subúrbio:– mesmo que a localidade mas refere a uma região residencial ou comunidade associada com uma área urbana. O termo de localidade genericamente se refere a um subúrbio. • Localidade Postal:– uma ferramenta administrativa usada pelo correio para facilitar a entrega de correio. Uma localidade postal não se identifica pelo nome mas pelo CEP, e pode incluir uma ou mais localidades. www.landgate.wa.gov.au
  • 14. Nomes para localidades geográficas  Os nomes existem de forma Independiente; ou seja, não são modificados uma entidade parental  O conceito “do” nome e os “outros” nomes  Autoridades autorizadas  O nome preferido varia com sua localização e uso  O conjunto de atributos dos nomes (ADL Gazetteer Content Standard online)  Linguagem e códigos de caracteres  Códigos de Nomes: códigos padronizados para correio (CEP) e outros usos  Os tipos de atributos freqüentemente são componentes de nomes: Vale de Ribeiro, Congresso Nacional, Estádio Pacembu
  • 15. Atributos do Nome – ADL Content Standard Nome Fonte do Nome (citação bibliográfica ou outra) Autoridade Toponímica (quem autorizou seu uso) Etimologia Língua Pronuncia (link a arquivo de áudio) Esquema de transliteração Nota da certeza do nome (para nomes históricos incompletos) Abreviação do Nome Período do tempo (datas iniciais e finais do uso) Link a arquivos externos de documentação do nome
  • 16. A representação espacial de local Pegadas ( valores de latitude e longitude) – Natureza e utilidade das generalizações espaciais Pontos – mais comum, uteis para distinguir um loca de outro Caixas Limitantes – pegada mais simples da extensão espacial; fáceis de usar em serviços de informação; fieis a forma é um problema fundamental Polígonos Generalizados – precisam ser definidas para serviços de informação geográficas: quantos pontos; efeito da generalização sobre a referencia Polígonos Complexos – computacionalmente intensivos – Relações espaciais inerentes: contem, sobreposições, está dentro de, adjacente (versus afirmações explícitas das relações) – Documentação da precisão espacial
  • 17. Analise Espacial Um método de análise é espacial se os resultados dependem das localizações dos objetos sob estudo – Mudar os objetos e os resultados mudam – resultados não são invariantes quando mudado A análise espacial requer os atributos e localizações dos objetos – Um SIG tem a capacidade de guardar ambos
  • 18. Analise Espacial Transforma os dados crus em informação útil – Ao adicionar maior conteúdo e valor de informação Revela padrões, tendências, e anormalidades que não são óbvios Proporciona um teste da intuição humana – Ajudando em situações onde o olho pode enganar
  • 19. O Mapa de Snow (surtos de cólera na década de 1850) Proporciona um exemplo clássico do uso da localização para fazer inferências Mas o mesmo padrão podia resultar do contagio (a disseminação da cólera pelo ar) – Se a fonte original viveu no centro do surto – contagio era a hipótese que Snow tentou falsificar. O SIG pode ser usado para demonstrar uma seqüência of mapas durante o desenvolvimento do surto – Contagio produziria uma seqüência concêntrica, e a água potável uma seqüência aleatória
  • 20. O Mapa de Snow
  • 21. Tipos de Análise Espacial Existem muitas técnicas Nessa disciplina, usáramos as categorias a seguir, cada uma com uma base conceitual distinto: – Pesquisa e raciocínio – Medições – Transformações – Resumos descritivos – Testes de hipóteses
  • 22. Pesquisas e raciocínio Um SIG pode responder as perguntas ao apresentar os dados em vistas apropriadas – E permitir o usuário interagir com cada vista Muitas vezes é útil poder demonstrar duas ou mais vistas de uma vez – E depois ligar as vistas – A ligação das vistas is é uma técnica importante da análise exploratória de dados espaciais (ESDA)
  • 23. A Vista de Catalogo Demonstra arquivos, bases de dados, e arquivos a esquerda, e uma vista preliminar do conteúdo de um conjunto selecionado de dados ao direito. A vista preliminar pode ser usado para fazer perguntas sobre os meta-dados do conjunto, ou examinar mapas reduzidos ou uma tabela de atributos.
  • 24. A Vista de Mapa O usuário pode interagir com uma vista de mapa para identificar objetos e fazer perguntas sobre seus atributos, to search for objetos com critérios específicos, ou encontrar os coordenados de objetos.
  • 25. A Vista de Tabela Os atributos são apresentados na forma de uma tabela, ligada a uma vista de mapa. Ao selecionar objetos da tabla, são automaticamente sinalizados na vista de mapa, e vice versa. A vista de tabela pode ser usada para responder perguntas simples sobre objetos e seus atributos.
  • 26. Medição Muitos perguntas requerem de medições de mapas – Medição da distancia entre dois pontos – Medição de área, por exemplo, a área de uma parcela Essas medições são erradas se são realizadas a mão – Medição usando ferramentas de SIG e bancos de dados digitais é rápida e com pouco erro
  • 27. Medição de Comprimento Uma métrica é uma regra para determinar a distancia de coordenados A métrica de Pitágoras proporciona a distancia de linha reta entre dos pontos num plano reto (a2+b2=c2) A métrica do Grande Círculo proporciona a distancia menor entre dois pontos num globo esférico – usando latitudes e longitudes
  • 28. Problemas com a Medição de Comprimento O comprimento de uma curva verdadeira é quase sempre maior do que sua representação por polígono
  • 29. Problemas com a Medição de Comprimento As medidas de SIG são freqüentemente realizadas a partir de projeções horizontais de objetos – O comprimento e a área podem ser substancialmente menores do que numa superfície de três dimensões
  • 30. Problemas com a Medição de Comprimento
  • 31. Medição de Área •Calcule e some as áreas de uma serie de polígonos, formado por linhas perpendiculares ao eixo x. Subtrai a área do trapézio estendido (nesse caso, um retângulo). •A área de cada polígono e calculado como a diferencia de x vezes a média de y. y2 y1 x1 x2
  • 32. Medição de Forma A forma mede o grau de irregularidade de áreas relativas a forma circular mais compacto – Pela comparação do perímetro a raiz quadrado da área – Normalizada de modo que a forma de um circulo é 1 – Quanto maior a irregularidade da área, maior será a medida de forma
  • 33. Inclinação e Aspecto Calculados de uma malha de elevações (um modelo digital de elevações) A inclinação e o aspecto são calculados por cada ponto da malha, ao comparar a elevação do ponto a elevação dos pontos vizinhos – Geralmente oito vizinhos – Mas o método exato varia – Numa pesquisa científica, é importante conhecer exatamente qual método é usado para calcular a inclinação e como a inclinação é definida
  • 34. Definições Alternativos de Inclinação A razão da mudança de elevação a distancia real de deslocamento, varia entre 0 e 1 O angulo entre a A razão da mudança de superfície e o elevação a distancia horizontal horizontal, varia de deslocamento, varia entre entre 0 e 90 0 e a infinidade
  • 35. Transformações Criar atributos e objetos novos a base de regras simples – Envolve a construção geométrica ou cálculos – Pode criar novos campos de campos existentes ou de objetos discretos
  • 36. Dilação (Buffering) Criar um objeto novo que consiste de áreas dentro de uma distancia de um objeto existente definido pelo usuário – Por exemplo, determinar as áreas de impacto ambiental de um empreendimento – Determinar a área da reserva legal de uma propriedade rural Pode ser usado por raster ou vetor
  • 37. Dilação (Buffering) Linha Ponto Polígono
  • 38. Dilação Generalizado de Raster Varie a distancia do buffer usando os valores de um layer de fricção Sauveiro Áreas com olheiros Áreas com trilhas presentes Outras áreas
  • 39. Ponto na Transformação de Polígonos Determine se um ponto fica dentro ou fora de um polígono – Base para responder muitas perguntas simples – Usados para determinar áreas de conservação, matas ciliares, acidentes nos rodavas
  • 40. O algoritmo do Ponto no Polígono Desenhar uma linha desde o ponto até a infinidade em qualquer direção, e contar o número de interseções entre essa linha e cada fronteira do polígono. O polígono com um número impar de interseções é o polígono de contenção: todos os outros polígonos têm um número par de interseções
  • 41. Sobreposição de Polígonos Dois casos: objetos discretos e campos O caso de objetos discretos: encontrar os polígonos formados pela interseção de dois polígonos. Várias perguntas aparecem: – Os dois polígonos fazem interseção? – Quais áreas ficam no Polígono A mas não no Polígono B? A complexidade do calculo das sobreposições de polígonos era um dos problemas principais no desenvolvimento de SIG de vetores
  • 42. Sobreposição de Polígonos: o caso de objetos discretos B A Nesse exemplo, dois polígonos fazem interseção para formar 9 polígonos novos. Um é formado de ambos os polígonos de input; quatro são formados pelo Polígono A e não pelo Polígono B; e quatro são formados pelo Polígono B e não pelo Polígono A.
  • 43. Sobreposição de Polígonos: o caso de campos Dois layers inteiros de polígonos formam o input, representando duas classificações da mesma área – Por exemplo, tipo de solo e vegetação Os layers são sobrepostos, e todas as interseções são calculadas criando um layer novo – Cada polígono do layer novo tem ambos os tipos de solo e vegetação Essa tarefa é freqüentemente realizados com rasters
  • 44. Sobreposição de Polígonos: o caso de campos Vegetação X Vegetação Y Vegetação Z Um layer que representa um campo de vegetação (cores) é sobreposto sobre um layer do tipo de solo (layers deslocados para ênfase). O resultado após a sobreposição será um layer com 5 polígonos, cada com um tipo de vegetação e tipo de solo.
  • 45. Polígonos Espúrios Para qualquer dois layers certamente existirão fronteiras que são comuns a ambos os layers – Por exemplo, rios As duas versões dessas fronteiras não serão coincidentes As a resultado números grandes de polígonos espúrios pequenos serão criados – Esses precisam ser retirados – Geralmente isso é feito usando a tolerância definida pelo usuário
  • 46. Interpolação Espacial Os valores de um campo são medidos em vários pontos de amostragem Existe uma necessidade de estimar o campo inteiro – Para estimar os valores nos pontos onde o campo não foi medido – Para criar um mapa de contornos ao trazer isolinhas entre os pontos de dados Os métodos da interpolação espacial foram criados para resolver esse problema
  • 47. Interpolação Espacial Os polígonos de Thiessen (definem as áreas individuais de influencia ao redor cada um de um conjunto de pontos. Esses são polígonos cujas fronteiras definam define a área mais próxima a cada ponto relativo a todos os outros pontos, definidas pelos bisetores perpendiculares das linhas entre todos os pontos.
  • 49. Ponderação da Inversa da Distancia (PID) O valor conhecido de um campo num ponto é estimado pela média dos valores conhecidos – O peso de cada valor conhecido pelo sua distancia do ponto, com pesos maiores nos pontos mais próximos – Uma implementação da Lei de Tobler
  • 50. Ponderação da Inversa da Distancia (PID) Ponto i de valor conhecido zi localização xi peso wi e distancia di Valor desconhecido (a ser interpolado), localização x z (x)   wi zi  wi A estimativa é uma média ponderada i i Os pesos diminuam com a wi  1 d i 2 distancia
  • 51. Problemas com PID A amplitude dos valores interpolados não pode passar a amplitude dos valores observados – É fundamental posicionar os pontos amostrados para incluir os extremos no campo – Essa ação pode ser muito difícil
  • 52. Uma característica não desejado da interpolação da IDW Esse conjunto de seis pontos de dados claramente sugere a perfil de colina (linha descontinua). Mas nas áreas onde existem nenhum ou poucos dados o interpelador mudará a média geral (linha sólida).
  • 53. Krigagem Uma técnica de interpolação espacial com forte base na teoria de geo-estatística O Krigagem se baseia na premissa que o parâmetro sob a interpolação pode ser tratado como um variável regionalizado (intermediário entre um variável verdadeiramente aleatório e um variável completamente determinístico) Os pontos próximos entre se têm um certo grau de auto- correlação espacial, e os pontos que are são distantes são estatisticamente independentes. O Krigagem é um conjunto de rotinas da regressão linear que minimizam a estimação da variância de um modelo predefinido de covariância.
  • 54. Krigagem Um semi-variograma. Cada cruz representa um par de pontos. Os círculos sólidos eram calculados como médias entre as casas (amplitudes) do eixo de distancias. A linha sólida representa o melhor ajuste, usando um de um número pequeno de funções matemáticas padronizaas.
  • 55. Estágios de Krigagem Analisar os dados observados para estimar um semi-variograma Os valores de pontos desconhecidos são estimados como médias ponderadas – Obtenção de pesos a base do semi- variograma – A superfície interpolada replica as propriedades estatísticas do semi- variograma
  • 56. Estimação e Potencial de Densidade A interpolação espacial é usado para preencher os buracos num campo A estimação de densidade cria um campo de objetos discretos – O valor do campo em qualquer ponto é uma estimativa da densidade dos objetos discretos nesse ponto – Como estimar o mapa da densidade populacional (um campo) de um mapa de tamanduás individuais (objetos discretos)
  • 57. A Função de Kernel Cada objeto discreto é substituído por uma função matemática conhecida como kernel Os Kernels são resumidos para obter uma superfície composta da densidade A regularidade do campo resultante depende da largura do kernel – os kernels estreitos produzem superfícies irregulares – os kernels largos produzem superfícies regulares
  • 58. O resultado da aplicação de um kernel a pontos num mapa Uma função típica de kernel
  • 59. Se a largura do kernel é pequena demais, a superfície fica irregular, e cada ponto gera seu próprio pico.
  • 60. Gambelia sila - localidades
  • 61. Gambelia sila – superfície de probabilidades
  • 62. Gambelia sila– superfície de probabilidade de kernel
  • 63. Dipodymys ordi – superfície de probabilidade
  • 64. Dipodymys ordi – superfície de densidade de kernel
  • 65. Vulpes macroits mutica – superfície de densidade de kernel
  • 66. Vulpes macroits mutica – superfície de probabilidade
  • 67. Outros tipos da análise espacial Mineração de dados Resumos descritivos Teste de hipóteses
  • 68. Mineração de Dados Analise de conjuntos massivos de dados na procura de padrões, anormalidades, e tendências – Análise espacial aplicada numa escala grande – Precisa ser semi-automizado devido as volumes de dados – De uso amplo, como por exemplo para detectar padrões não usuais do uso de cartões de credito
  • 69. Resumos Descritivos Tentativa de resumir as propriedades de conjuntos de dados usando uma de duas estatísticas A média é muito usada para resumir dados – Centros são os equivalentes espaciais as médias – Existem várias formas de definir os centros
  • 70. O Centróide Resumo de um conjunto de pontos ao calcular a média ponderada dos coordenados O ponto de equilíbrio
  • 71. Histogramas Um resumo útil dos valores de um atributo – demonstra as freqüências relativas de valores diferentes
  • 72. Dependência Espacial Existem várias técnicas para medir essa propriedade importante de resumo A maioria dos métodos desenvolvidos para dados de pontos Os padrões podem ser aleatório, agregado ou uniforme
  • 73. Dispersão Uma medida da dispersão de pontos ao redor do centro (“desvio padrão”) Relacionada a largura do kernel usada na estimação de densidade
  • 74. Estatísticas de Fragmentação Medida da heterogeneidade dos dados – Como a cobertura vegetal de uma área Útil na ecologia de paisagens, devido a importância da fragmentação de habitat na determinação do sucesso de populações de animais e plantas – As populações tem menos probabilidade de sobreviver em paisagens altamente fragmentadas
  • 75. 1975 Três imagens de parte do Estado de Rondônia em 1975, 1986, e 1992. A fragmentação do habitat 1986 natural aumenta como resultado da colonização. A fragmentação pode afeitar de forma adversa o sucesso de populações de animais. 1992
  • 76. Teste de Hipóteses O teste de hipótese é um ramo importante da estadística Uma amostra é analisada, e inferências são feitas sobre a população da qual a amostra foi coletada A amostra precisa ser coletada aleatoriamente e independentemente da população
  • 77. Teste de Hipóteses com Dados Espaciais Freqüentemente os dados representam todo que é disponível – Por exemplo, os transetos de aves no Pantanal Por isso é difícil acreditar que esses dados formam uma amostra aleatória de qualquer coisa – Não é uma amostra aleatória de todos os transetos de levantamentos A Lei de Toler garantia que a independência é um problema – Ao menos que os dados são coletados em pontos longes entre se
  • 78. Técnicas Possíveis de Inferência Trate os dados como um conjunto grande de arranjos espaciais possíveis – Útil para testar se os padrões espaciais significativos Descarte dados até os pontos são independentes – Ninguém gostar jogar dados por afora Use modelos que incorporam a dependência espacial Seja contente com descrições e evite fazer inferência
  • 79. Resumo Todos os métodos da analise espacial funcionam melhor no contexto de uma colaboração entre o Homem e a maquina. Um beneficio da maquina é que pode servir para corrigir qualquer aspecto errado da intuição humana.