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A EDUCAÇÃO CARTOGRÁFICA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE
               GEOGRAFIA EM PERNAMBUCO
             THE CARTOGRAPHIC EDUCATION IN THE TEACHER'S OF
                  GEOGRAPHY FORMATION IN PERNAMBUCO

                                        Paulo Roberto F. de Abreu 1
                                          Andrea F.T. Carneiro 2
         1
             Faculdade de Formação de Professores da Mata Sul de Pernambuco (FAMASUL)
                                      Departamento de Geografia

                        ¹Rua Profª Eneida Rabelo 215/203 - Candeias /Jaboatão-PE - paija@ig.com.br

                             2
                                 Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
                                   Departamento de Engenharia Cartográfica
                          ²Estrada do Arraial, 2434/602 – Recife – PE – 52051-380 – aftc@ufpe.br



                                                     RESUMO
O artigo apresenta os resultados de uma pesquisa realizada com o objetivo de analisar a formação do professor de
geografia em Pernambuco quanto aos conteúdos cartográficos. Verificou-se que, embora as Leis de Diretrizes e Bases
da Educação e os Parâmetros Curriculares Nacionais para os cursos de Geografia, indiquem os conceitos ligados à
cartografia que devem ser contemplados como eixos temáticos, o mesmo não ocorre nas matrizes curriculares dos
cursos pesquisados. A partir dos dados coletados em faculdades e escolas públicas, observou-se uma relação direta entre
o conhecimento adquirido pelo professor durante a sua formação e o conhecimento transmitido ao aluno.

Palavras Chaves: Educação Cartográfica, Cartografia Escolar , Ensino de Cartografia.




                                                  ABSTRACT
The article presents the results of a research carried out with the objective of analysing the formation of geography
teachers in Pernambuco regarding cartographic content. It was verified that although the laws of Guidelines and Basis
of Education and National Curriculum Parameters for Geography Courses indicate that the concepts linked to
Cartography should be contemplated as thematic axes, the same does not occur in the curriculu m matrices of the
researched courses. From the data collected in faculties and public schools, it is observed that there is a direct
relationship between knowledge acquired by the professor durind his formation and the knowledge transmitted to the
student.

Keywords: cartographic education, teaching in cartography.




1. INTRODUÇÃO                                                         A educação cartográfica pode ser entendida
                                                                como um processo de construção de estruturas e
                                                                conhecimentos favorecedores da leitura e interpretação


Revista Brasileira de Cartografia No 58/01, Abril, 2006. (ISSN 1808-0936)                                           43
de mapas, que se inicia com a suposição, de que os            considerada tão importante quanto a alfabetização para a
mapas representam um modelo da realidade.                     leitura da escrita. Essa educação cartográfica significa
         O responsável pela formação cartográfica do          preparar o aluno para fazer e ler mapas.” Para a autora,
estudante é o professor de geografia, que para cumprir        o processo de leitura nada mais é do que a compreensão
com êxito a sua função, terá que possuir habilidades e        da     linguagem      cartográfica,   decodificando     os
sensibilidade no despertar das percepções para o              significantes através da legenda, utilizando cálculos
trabalho dos conceitos cartográficos.                         para a reversão da escala, chegando às medidas reais do
        A análise da Lei de Diretrizes e Bases da             espaço projetado e à informação do espaço
Educação – LDB e dos Parâmetros Curriculares                  representado, através da sua visualização.
Nacionais - PCN, indica a importância do despertar do                   A decodificação, ou seja, a leitura do mapa, é o
entendimento espacial do aluno. O mesmo não se aplica         principal processo da alfabetização cartográfica.
às diretrizes curriculares dos cursos de graduação em         Preparar o aluno para ler mapas, deve incluir a sua ação
geografia que, por não darem a ênfase correspondente às       como elaborador de mapas. Além disso, o objeto a ser
exigências dos documentos reguladores, permitem que           mapeado deve ser o espaço conhecido do aluno, cujos
cursos de licenciatura em geografia possuam, em suas          elementos lhe são familiares. Assim, no processo de
matrizes curriculares, pouco ou nenhum conteúdo               alfabetização, o aluno deve ser treinado e estimulado a
voltado para a educação cartográfica. É importante            codificar, através de significados atribuídos às coisas da
salientar que a maioria dos cursos, possui conteúdos de       sua vivência e da sua imaginação. As ações envolvidas
cartografia e leitura de mapas; no entanto são os temas       nos processos de codificação e decodificação de mapas,
específicos de educação cartográfica que capacitam o          devem ser propostas de forma a respeitar o
professor para trabalhar os conteúdos cartográficos           desenvolvimento cognitivo da criança, os estágios e
voltados para o entendimento das crianças, utilizando         evolução da sua percepção espacial (SILVA, 2004).
metodologias adequadas a cada faixa etária, através de                  Segundo ANDRÉ (1990), “O que ocorre, via
processos lúdicos e do despertar da percepção espacial.       de regra, é que o professor não está preparado para
           A pesquisa desenvolvida teve como objetivo,        desempenhar esse papel na sala de aula, devido à
avaliar a educação cartográfica       na formação dos         formação deficitária que recebeu, que nem lhe
professores de geografia em Pernambuco. Com esse              propiciou o acesso aos conhecimentos necessários ao
fim, verificou-se inicialmente o papel da educação            domínio do componente curricular que leciona, nem
cartográfica no ensino escolar no Brasil e em outros          lhe deu oportunidade de desenvolver sua condição de
países.                                                       sujeito produtor desses conhecimentos e responsável
           A metodologia utilizada no desenvolvimento         por seu avanço”.
do trabalho baseou-se no diagnóstico da real situação da               Constata-se,     assim,    que      o   chamado
formação dos professores, pertinentes aos conteúdos           analfabetismo cartográfico é resultado de um ciclo que
cartográficos, bem como as dificuldades encontradas           se inicia a partir da atuação do professor de geografia na
para o aprendizado e transmissão dos conteúdos.               escola.
Como instrumento para a coleta dos dados foram
aplicados questionários para turmas do 1º e 8º                                       ESCOLA
períodos, de faculdades que formam professores de                                 Professor/Aluno
Geografia,      para turmas da 5ª série do ensino
fundamental e 1º e 3º anos do ensino médio. A partir
dos dados coletados, observou-se uma relação direta              FACULDADE                           FACULDADE
entre o conhecimento adquirido pelo professor durante a         Professor/Aluno                     Aluno/Professor
sua formação e o conhecimento transmitido ao aluno.

                                                                                     ESCOLA
2. EDUCAÇÃO CARTOGRÁFICA                                                          Aluno/Professor

           O ensino da cartografia nos níveis de ensino         Fig. 1 – Ciclo do Analfabetismo Cartográfico
fundamental e médio, é sumamente importante para                                Elaboração do autor
despertar a percepção espacial, proporcionando à                       A Figura 1, resume o processo do analfabetismo
criança o entendimento sobre o espaço físico que habita.      cartográfico em um ciclo cujo início está na função
        É necessário, portanto, trabalhar na perspectiva      aluno da escola/professor. O aluno não aprende os
de o próprio aluno “desenhar o mapa”. Mas, para que           conteúdos cartográficos, por conta da deficiente
ele se torne um “produtor de mapas” consciente, deve          formação do professor; logo depois este aluno entra em
ser levado a desenvolver atividades como a construção         uma faculdade e ou universidade que forma professores
de mapas mentais, plantas da casa onde mora e da              de geografia, e novamente esses conteúdos não são
escola, maquetes da sala de aula, e não somente pintar e      repassados. Posteriormente, ele após formado, vai
copiar contornos.                                             lecionar em uma escola; e a seguir entra para ensinar
        Para PASSINI (1994), “A educação cartográfica         cartografia nessas faculdades, após um curso qualquer
ou alfabetização para a leitura de mapas deve ser


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de pós graduação. Daí disseminando o analfabetismo            forma professores para o ensino fundamental I, o Curso
cartográfico em todos os níveis de ensino.                    Normal Médio. Nesta escola , foram pesquisadas turmas
                                                              do 1º e do 4º ano (turma inicial e final).

3. A EDUCAÇÃO CARTOGRÁFICA EM                                 3.1 Coleta de Dados e Análise Estatística
   PERNAMBUCO
                                                                         Desenvolvimento da análise estatística foram
         Para testar a hipótese de que os conteúdos           comparados os resultados da aplicação dos
curriculares transmitidos aos futuros professores de          questionários nas faculdades com os resultados das
geografia, são insuficientes para a transmissão dos           escolas, com o intuito de mostrar a correlação existente
conteúdos exigidos pelos Parâmetros Curriculares              entre a formação do professor, no que diz respeito aos
Nacionais foram elaborados e aplicados questionários.         conhecimentos cartográficos, e a aplicação desses
        Nas Faculdades do curso de Geografia, foi             conhecimentos no ensino escolar.
escolhido o 1º período, com o objetivo de se obter um                   Para obter uma amostra do aprendizado desses
referencial do conhecimento cartográfico dos alunos que       conteúdos no ensino fundamental I, aplicamos o
são admitidos por vestibular, como também, para               questionário numa escola estadual que forma
referendar o ensino dos conteúdos cartográfico no             professores para esse nível de ensino. Pesquisamos a
ensino médio. O 8º período foi escolhido para o               turma inicial (1º ano) e a turma final (4º ano).
diagnóstico do aprendizado dos conteúdos cartográficos        Constatou-se que os alunos entram e saem do curso,
dos recém - formados, os quais, teoricamente, estão           sem noção alguma de cartografia.
aptos ao ensino da Geografia nas escolas.
          Foi escolhida a 5ª série do ensino fundamental,
com o intuito de pesquisar o nível de conhecimento dos
alunos oriundos do ensino fundamental I. No 1º ano ,
foram obtidas as informações referentes aos
conhecimentos adquiridos no ensino fundamental II.
Com os alunos do 3º ano, são levantadas informações de
1º ano ao 3º ano do ensino médio, que poderão ser
comparadas com as informações dos alunos do 1º
período de Geografia.
           As escolas públicas        visitadas   foram :
Garanhuns : Escola           Estadual Professor Jerônimo
Gueiros; Escola Municipal Professor Mário Matos;
Vitória de Santo Antão: Escola Estadual Professora
Amélia Coelho ; Escola Caic             Diogo de Braga
(Municipal); Jaboatão dos Guararapes : Escola
Estadual Saturnino de Brito, Escola Estadual Professor
Bernardo Vieira ; Cabo de Santo Agostinho : Escola
Estadual Zumbi dos Palmares, Escola Estadual
Desembargador Antonio da Silva Guimarães; Recife:               Fig. 2- Parte do questionário apresentado numa Escola
Escola Municipal Rodolfo Aureliano; Escola da Polícia                              de Magistério
Militar de Pernambuco; Escola Estadual Marcelino
Champagnat                                                             Nesta resposta, observa-se a pergunta de nº 4,
         Foram pesquisadas as Faculdades: Funeso              pede-se para anotar na Rosa dos Ventos os pontos
(Fundação do Ensino Superior de Olinda) em Olinda ,           Cardeais e os pontos Colaterais. Convém lembrar, que
Faintvisa (Faculdades Integradas de Vitória de Santo          essa não foi somente uma resposta isolada, 15 % da
Antão) em Vitória de Santo Antão),                   UPE      turma respondeu de forma errada a esta questão.
(Universidade de Pernambuco – Campos Garanhuns) e             Verifica-se, portanto, uma total falta de conhecimento
FFPG (Faculdade de Formação de Professores de                 e mais grave ainda, é saber que muitas dessas alunas já
Goiana) em Goiana.                                            atuam como professoras.
         Durante a aplicação dos questionários, optou-se                Na primeira questão relacionada, pede-se para
por utilizar todos os alunos presentes em sala. Foram         anotar na Rosa dos Ventos os Pontos Cardeais e os
detectados alguns alunos em consulta com material             Pontos Colaterais. Na segunda questão, pede-se para
didático. Nesses casos, os questionários foram marcados       anotar no círculo o nome das linhas imaginárias que
e desconsiderados na análise estatística.                     dividem o globo (Equador e o Meridiano principal ou de
        Além dos estabelecimentos de ensino                   Greenwich) e na terceira questão, referente a escala
pesquisados, municipal e estadual, e por se tratar de         numérica, pede-se para determinar o comprimento real
uma pesquis a através da qual, se busca diagnosticar o        de uma estrada, sabendo-se que a escala do mapa é
nível de ensino dos conteúdos cartográficos, decidiu-se       1:5000 e a distância medida no mapa tem 2 cm; nesta
apresentar os questionários também em uma escola que


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questão foi pedida para assinalar a resposta certa    (50     diretamente ligada, ao aprendizado do futuro professor
m) – (100 m) - (500 m) ou (1000 m).                           de Geografia. Conforme as respostas das turmas do 8º
                                                              período, 90% desses futuros professores não souberam
                                                              calcular distâncias utilizando o mapa.
                                                                       A falta dos conhecimentos cartográficos no
                                                              ambiente escolar é muito preocupante. É preciso que as
                                                              autoridades, tanto do MEC (Ministério de Educação e
                                                              Cultura) como os dirigentes dos Conselhos de Educação
                                                              Superior, e dos que fazem os Deptºs de Geografia das
                                                              Universidades e Faculdades de todo o país, bem como a
                                                              AGB (Associação dos Geógrafos do Brasil), tomem
                                                              iniciativas como, por exemplo, introduzir na matriz
                                                              curricular dos cursos de licenciatura em geografia a
                                                              matéria Educação Cartográfica.
                                                                       Os resultados completos da pesquisa podem ser
                                                              consultados em SILVA (2004).

       Graf. 1- Respostas sobre Pontos Cardeais
                                                              4. CONCLUSÕES

                                                                         No Brasil, a Cartografia como disciplina não
                                                              está prevista na grade curricular das escolas de ensino
                                                              fundamental e médio. Esses conteúdos estão sob a
                                                              responsabilidade do professor de Geografia. Por sua
                                                              vez, os conteúdos cartográficos são valorizados nas
                                                              propostas curriculares brasileiras, tendo sido apontados
                                                              como recursos importantes na formação do aluno.
                                                                       Pesquisas realizadas nos últimos anos enfocam
                                                              métodos de ensino dos conteúdos cartográficos e
                                                              diagnósticos de analfabetismo escolar. Os resultados
                                                              destas pesquisas, no entanto, não têm se traduzido em
                                                              resultados concretos em termos de inclusão desses
                                                              conteúdos na formação dos professores.                 Em
  Graf.2 - Respostas sobre linhas e círculos terrestres       Pernambuco, fica constatada a carência em termos de
                                                              absorção desses conhecimentos. Observou-se, ainda,
                                                              que análises de livros didáticos de Geografia quanto
                                                              aos conteúdos cartográficos indicavam que os mesmos
                                                              não contemplavam com eficiência estes temas.
                                                                     Durante a elaboração do presente estudo
                                                              verificou-se que os novos livros didáticos, 2004/2005,
                                                              trazem três ou mais capítulos direcionados a esses
                                                              conteúdos, apresentando propostas criativas e
                                                              adequadas. O professor, no entanto,            deve estar
                                                              preparado para a utilização do material didático.
                                                                     A análise da Lei de Diretrizes e Bases da
                                                              Educação – LDB e dos Parâmetros Curriculares
                                                              Nacionais – PCN, no que diz respeito ao tema dessa
                                                              pesquisa, indica aspectos positivos, como o
                                                              reconhecimento da cartografia como uma linguagem
                                                              que proporciona a representação espacial dos
                                                              fenômenos geográficos e a indicação de utilização da
                                                              Cartografia nas aulas de Geografia não apenas como um
                                                              conteúdo programático específico de uma série ou
 Graf.3 - Respostas sobre o conteúdo escalas                  unidade de estudo, mas como uma habilidade a ser
                                                              desenvolvida ao longo de toda a formação escolar. Os
         Com relação a essa questão sobre a                   conhecimentos cartográficos a serem adquiridos são
determinação do comprimento real de uma estrada               explicados por meio de uma diversidade de
verifica-se, a partir dos percentuais de respostas, que       metodologias.
esse conteúdo não é ensinado no ambiente escolar, ou                   Na análise das diretrizes curriculares dos cursos
não está sendo absorvido adequadamente. A causa está          que formam professores de geografia, no entanto, não


Revista Brasileira de Cartografia No 58/01, Abril, 2006. (ISSN 1808-0936)                                            46
se observa a mesma ênfase d      ada à cartografia pelos      ALMEIDA, R.D. Do Desenho ao Mapa. Iniciação
documentos referenciais dos currículos escolares. Este        Cartográfica na Escola. : Contexto, 2001.
fato provoca uma defasagem entre o que o professor
aprende e o que tem que ensinar aos seus alunos. O            ANDERSON, P. S.;.INNES, L.M. Globe Maps:
estudo realizado em faculdades e escolas de                   Novelty or Cartographic Education Necessity?. 21º
Pernambuco confirma esta afirmação, através da                Conferência Cartográfica Internacional (ICC) Durban,
verificação de uma relação entre o que o professor (não)      África do Sul, 2003.
aprende e o que (não) ensina aos seus alunos.
        Através de levantamento bibliográfico, verificou-     ANDRÉ, M.E.D.A . A avaliação da escola e a
se que mesmo nas faculdades e universidades que               avaliação na escola. Cadernos de pesquisa, nº 74, 1990.
contém em suas matrizes dis ciplinas ligadas à
Cartografia, Sensoriamento Remoto, Fotogrametria e            BERTIN, J.; GIMENO, R. A lição de Cartografia na
Sistemas de Informações Geográficas,             não há       escola elementar. Boletim Goiano de Geografia,
preocupação metodológica para um trabalho de                  Goiana, v.2, nº 1, jan/jun. 1982.
construção desse conhecimento procedimental. A
linguagem cartográfica deve ser trabalhada para l r oe        BOARD, C. Os Mapas como modelos. In: Modelos
espaço e representa-lo, entendendo que nesse caminho o        físicos e de informação em Geografia: USP e Livros
aluno vivencie a função do cartógrafo. Este estudo traz       Técnicos e Científicos. Rio de Janeiro. 1975.
como contribuição a sugestão de ementas para
disciplinas de Cartografia, nas quais são contemplados        BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto.
conteúdos voltados para métodos de educação                   Secretaria de Educação. Programa Nacional do Livro
cartográfica, além de propostas de atividades que podem       Didático . Brasília: MEC/SEF, 1999.
ser realizadas em diferentes níveis de ensino.
         Observou-se, ainda, durante o desenvolvimento        BRASIL, Lei de diretrizes e Bases da Educação
da pesquisa e aplicação dos questionários, que o ensino       Nacional 9.394/96 (LDB), A nova Lei de Diretrizes e
de Geografia muitas vezes não se encontra sob a               Bases na Educação Nacional. Belo Horizonte: APUBH,
responsabilidade de docentes com formação na área.            1997.
Algumas vezes, a disciplina é ministrada por pessoas
com graduação em Biologia, História ou Teologia, por          BRASIL, Secretaria de Educação     Fundamental.
exemplo.                                                      Parâmetros      Curriculares Nacionais: História,
        Quanto ao uso de novas tecnologias, é                 Geografia (PCN – 1ª à 4ª séries) – Brasília;
imprescindível que esses professores,            exerçam      MEC/SEF,1997.
atividades com seus alunos nos           laboratórios de
Informática implantados em muitas escolas públicas.           BRASIL, Secretaria de Educação          Fundamental.
        Finalmente, espera-se que os resultados desta e       Parâmetros      Curriculares Nacionais: Geografia
de outras pesquisas lancem um novo olhar sobre os             (PCN– 5ª à 8ª séries) – Brasília; MEC/SEF,1997.
conteúdos cartográficos, como mais uma etapa para a
desmistificação de um saber considerado teoricamente          BONIN, S. Novas Perspectivas para o ensino da
difícil. Espera-se, desta maneira, o rompimento de um         Geografia. Boletim Goiano de Geografia , v.2 , 1982.
modelo tradicional, de simples reprodução de conteúdos
e utilização dos mapas, como meras ilustrações, postas        CHORLEY, R. ; HAGGETT, P. Modelos Sócio
nas paredes das salas de aula.                                Econômicos em Geografia. : Livros Técnicos
                                                              Científicos. EDUSP. SP. 1995.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS                                    CONSELHO          NACIONAL         DE      EDUCA ÇÃO.
                                                              Resolução CNE/CES            14/2002. Diário Oficial da
ABREU, P.R.F.; CARNEIRO, A.F.T. A Educação                    União, Brasília. 9 de abril de 2002, Seção 1.
Cartográfica na Formação dos Professores de
Geografia:       A   situação     em Pernambuco. In:          CRISCUOLO, C.; LOMBADO, MA. Técnicas de
Anais do XXI Congresso Brasileiro de Cartografia .            Sensoriamento Remoto aplicadas ao ensino
Belo Horizonte , 2003. Publicado em CD-ROM.                   Fundamental .In: Boletim de Geografia. Universidade
                                                              Estadual de Maringá, 2001.
ABREU, P.R.F.;CARNEIRO, A.F.T. A Cartografia
como     instrumento      perceptivo    no    Ensino          FELBEQUE , R. A cartografia no Ensino
Fundamental. In:      III    Colóquio Brasileiro de           Fundamental no Brasil e no Quebec/Ca: O atlas
Ciências Geodésicas. Curitiba-PR. 2003.                       escolar    como     um     instrumento     para     o
                                                              desenvolvimento     do    potencial    didático   da
ALMEIDA, RD; PASSINI, EY O espaço Geográfico:                 cartografia, 2003, 127 p. Dissertação de Mestrado.
Ensino e Representação. São Paulo : Contexto., 1989.          Programa     de    Pós-Graduação     em    Geografia,
                                                              Universidade Federal de Minas Gerais,2003.


Revista Brasileira de Cartografia No 58/01, Abril, 2006. (ISSN 1808-0936)                                         47
Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação. Recife,
FILIZOLA, R. Orientação espacial : Implicações na             2004. 78p.
leitura de mapas. Dissertação de mestrado em
Geografia. Universidade de São Paulo, 1996.                   SOUZA, JG.; KATUTA, ÂM. Geografia e
KATUTA, A.M. Um breve histórico sobre a                       Conhecimentos Cartográficos. A Cartografia no
construção de mapas e seu uso para alunos de 5ª a 8ª          movimento de renovação da GeografiaBrasileira e
séries do 1º grau. Estudo de caso. Monografia                 a Importância do uso de mapas. Editora UNESP.
Bacharelado em Geografia. Unesp, 1993.                        São Paulo, 2001.

LES SANN, J G. A Cartografia do livro didático:               SOUZA, MAS. A Prática Pedagógica do Professor de
Análise de alguns livros utilizados no estado de              Geografia no Ensino dos Conteúdos Cartográficos.
Minas Gerais em 1996. Revista Geografia & Ensino,             2002, 165 p. Dissertação de Mestrado Programa da Pós
Belo Horizonte, v.6 nº 1, 1997.                               - Graduação em Educação. UFPE, 2002.

MARTINNELLI, M. A Cartografia da Geografia:                   VIEIRA, EFC. Produção de Material Didático
Um Processo de Comunicação com a linguagem                    Utilizando Ferramentas de Geoprocessamento. 2001,
Gráfica, visual. In: VI Encontro Nacional de                  32 p. Monografia especialização em Geoprocessamento
Geógrafos. Campo Grande.MS. 1986.                             .UFMG, 2001.

 NI, S.; LU, S . Pedagogic Maps for Children in
China. In : Proceedings of the Joint International

NUNEZ, J.J.R ; SÉTÁNY, P.P. Cómo Interpetan los
alumnos Húngaros los mapas Temáticos?. In:
Boletim de Geografia, nº 2, Universidade Estadual de
Maringá, 2001.

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS –
GEOGRAFIA. Ensino fundamental I e II Secretaria
de Educação Fundamental. Brasília: MEC.1998

PASSINI, EY. Alfabetização cartográfica e o livro
didático: uma análise crítica . Belo Horizonte : Ed. Lê
, 1994.

RATAJSKI, L. Les caracteristiques principales de la
comunication cartographique em taint que partie de
la cartographie theorique. Bulletin du comité Français
de Cartographie, 1978.

ROCHA, G.O.R. Uma breve história da formação do
Professor de Geografia no Brasil. Terra Livre, São
Paulo , nº 15, 2000.

SALICHTCHEV         ,    K.    A     .   Cartographic
communication : Its place in the theory of sciense. The
canadian cartographer, 1978.

SIMIELLI, M E. O mapa como meio de Comunicação
cartográfica: Implicações no ensino da Geografia do
1º grau . Tese de Doutorado, USP, 1986.

SIMIELLI, M E. Primeiros mapas : Como entender e
construir : Ática , 1993.

SILVA, P.R.F.A. Educação Cartográfica na
formação do professor de geografia em Pernambuco.
Dissertação (mestrado). Universidade Federal de
Pernambuco. Programa de Pós-Graduação em Ciências



Revista Brasileira de Cartografia No 58/01, Abril, 2006. (ISSN 1808-0936)                                      48

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Educação Cartográfica na Formação de Professores

  • 1. A EDUCAÇÃO CARTOGRÁFICA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE GEOGRAFIA EM PERNAMBUCO THE CARTOGRAPHIC EDUCATION IN THE TEACHER'S OF GEOGRAPHY FORMATION IN PERNAMBUCO Paulo Roberto F. de Abreu 1 Andrea F.T. Carneiro 2 1 Faculdade de Formação de Professores da Mata Sul de Pernambuco (FAMASUL) Departamento de Geografia ¹Rua Profª Eneida Rabelo 215/203 - Candeias /Jaboatão-PE - paija@ig.com.br 2 Universidade Federal de Pernambuco - UFPE Departamento de Engenharia Cartográfica ²Estrada do Arraial, 2434/602 – Recife – PE – 52051-380 – aftc@ufpe.br RESUMO O artigo apresenta os resultados de uma pesquisa realizada com o objetivo de analisar a formação do professor de geografia em Pernambuco quanto aos conteúdos cartográficos. Verificou-se que, embora as Leis de Diretrizes e Bases da Educação e os Parâmetros Curriculares Nacionais para os cursos de Geografia, indiquem os conceitos ligados à cartografia que devem ser contemplados como eixos temáticos, o mesmo não ocorre nas matrizes curriculares dos cursos pesquisados. A partir dos dados coletados em faculdades e escolas públicas, observou-se uma relação direta entre o conhecimento adquirido pelo professor durante a sua formação e o conhecimento transmitido ao aluno. Palavras Chaves: Educação Cartográfica, Cartografia Escolar , Ensino de Cartografia. ABSTRACT The article presents the results of a research carried out with the objective of analysing the formation of geography teachers in Pernambuco regarding cartographic content. It was verified that although the laws of Guidelines and Basis of Education and National Curriculum Parameters for Geography Courses indicate that the concepts linked to Cartography should be contemplated as thematic axes, the same does not occur in the curriculu m matrices of the researched courses. From the data collected in faculties and public schools, it is observed that there is a direct relationship between knowledge acquired by the professor durind his formation and the knowledge transmitted to the student. Keywords: cartographic education, teaching in cartography. 1. INTRODUÇÃO A educação cartográfica pode ser entendida como um processo de construção de estruturas e conhecimentos favorecedores da leitura e interpretação Revista Brasileira de Cartografia No 58/01, Abril, 2006. (ISSN 1808-0936) 43
  • 2. de mapas, que se inicia com a suposição, de que os considerada tão importante quanto a alfabetização para a mapas representam um modelo da realidade. leitura da escrita. Essa educação cartográfica significa O responsável pela formação cartográfica do preparar o aluno para fazer e ler mapas.” Para a autora, estudante é o professor de geografia, que para cumprir o processo de leitura nada mais é do que a compreensão com êxito a sua função, terá que possuir habilidades e da linguagem cartográfica, decodificando os sensibilidade no despertar das percepções para o significantes através da legenda, utilizando cálculos trabalho dos conceitos cartográficos. para a reversão da escala, chegando às medidas reais do A análise da Lei de Diretrizes e Bases da espaço projetado e à informação do espaço Educação – LDB e dos Parâmetros Curriculares representado, através da sua visualização. Nacionais - PCN, indica a importância do despertar do A decodificação, ou seja, a leitura do mapa, é o entendimento espacial do aluno. O mesmo não se aplica principal processo da alfabetização cartográfica. às diretrizes curriculares dos cursos de graduação em Preparar o aluno para ler mapas, deve incluir a sua ação geografia que, por não darem a ênfase correspondente às como elaborador de mapas. Além disso, o objeto a ser exigências dos documentos reguladores, permitem que mapeado deve ser o espaço conhecido do aluno, cujos cursos de licenciatura em geografia possuam, em suas elementos lhe são familiares. Assim, no processo de matrizes curriculares, pouco ou nenhum conteúdo alfabetização, o aluno deve ser treinado e estimulado a voltado para a educação cartográfica. É importante codificar, através de significados atribuídos às coisas da salientar que a maioria dos cursos, possui conteúdos de sua vivência e da sua imaginação. As ações envolvidas cartografia e leitura de mapas; no entanto são os temas nos processos de codificação e decodificação de mapas, específicos de educação cartográfica que capacitam o devem ser propostas de forma a respeitar o professor para trabalhar os conteúdos cartográficos desenvolvimento cognitivo da criança, os estágios e voltados para o entendimento das crianças, utilizando evolução da sua percepção espacial (SILVA, 2004). metodologias adequadas a cada faixa etária, através de Segundo ANDRÉ (1990), “O que ocorre, via processos lúdicos e do despertar da percepção espacial. de regra, é que o professor não está preparado para A pesquisa desenvolvida teve como objetivo, desempenhar esse papel na sala de aula, devido à avaliar a educação cartográfica na formação dos formação deficitária que recebeu, que nem lhe professores de geografia em Pernambuco. Com esse propiciou o acesso aos conhecimentos necessários ao fim, verificou-se inicialmente o papel da educação domínio do componente curricular que leciona, nem cartográfica no ensino escolar no Brasil e em outros lhe deu oportunidade de desenvolver sua condição de países. sujeito produtor desses conhecimentos e responsável A metodologia utilizada no desenvolvimento por seu avanço”. do trabalho baseou-se no diagnóstico da real situação da Constata-se, assim, que o chamado formação dos professores, pertinentes aos conteúdos analfabetismo cartográfico é resultado de um ciclo que cartográficos, bem como as dificuldades encontradas se inicia a partir da atuação do professor de geografia na para o aprendizado e transmissão dos conteúdos. escola. Como instrumento para a coleta dos dados foram aplicados questionários para turmas do 1º e 8º ESCOLA períodos, de faculdades que formam professores de Professor/Aluno Geografia, para turmas da 5ª série do ensino fundamental e 1º e 3º anos do ensino médio. A partir dos dados coletados, observou-se uma relação direta FACULDADE FACULDADE entre o conhecimento adquirido pelo professor durante a Professor/Aluno Aluno/Professor sua formação e o conhecimento transmitido ao aluno. ESCOLA 2. EDUCAÇÃO CARTOGRÁFICA Aluno/Professor O ensino da cartografia nos níveis de ensino Fig. 1 – Ciclo do Analfabetismo Cartográfico fundamental e médio, é sumamente importante para Elaboração do autor despertar a percepção espacial, proporcionando à A Figura 1, resume o processo do analfabetismo criança o entendimento sobre o espaço físico que habita. cartográfico em um ciclo cujo início está na função É necessário, portanto, trabalhar na perspectiva aluno da escola/professor. O aluno não aprende os de o próprio aluno “desenhar o mapa”. Mas, para que conteúdos cartográficos, por conta da deficiente ele se torne um “produtor de mapas” consciente, deve formação do professor; logo depois este aluno entra em ser levado a desenvolver atividades como a construção uma faculdade e ou universidade que forma professores de mapas mentais, plantas da casa onde mora e da de geografia, e novamente esses conteúdos não são escola, maquetes da sala de aula, e não somente pintar e repassados. Posteriormente, ele após formado, vai copiar contornos. lecionar em uma escola; e a seguir entra para ensinar Para PASSINI (1994), “A educação cartográfica cartografia nessas faculdades, após um curso qualquer ou alfabetização para a leitura de mapas deve ser Revista Brasileira de Cartografia No 58/01, Abril, 2006. (ISSN 1808-0936) 44
  • 3. de pós graduação. Daí disseminando o analfabetismo forma professores para o ensino fundamental I, o Curso cartográfico em todos os níveis de ensino. Normal Médio. Nesta escola , foram pesquisadas turmas do 1º e do 4º ano (turma inicial e final). 3. A EDUCAÇÃO CARTOGRÁFICA EM 3.1 Coleta de Dados e Análise Estatística PERNAMBUCO Desenvolvimento da análise estatística foram Para testar a hipótese de que os conteúdos comparados os resultados da aplicação dos curriculares transmitidos aos futuros professores de questionários nas faculdades com os resultados das geografia, são insuficientes para a transmissão dos escolas, com o intuito de mostrar a correlação existente conteúdos exigidos pelos Parâmetros Curriculares entre a formação do professor, no que diz respeito aos Nacionais foram elaborados e aplicados questionários. conhecimentos cartográficos, e a aplicação desses Nas Faculdades do curso de Geografia, foi conhecimentos no ensino escolar. escolhido o 1º período, com o objetivo de se obter um Para obter uma amostra do aprendizado desses referencial do conhecimento cartográfico dos alunos que conteúdos no ensino fundamental I, aplicamos o são admitidos por vestibular, como também, para questionário numa escola estadual que forma referendar o ensino dos conteúdos cartográfico no professores para esse nível de ensino. Pesquisamos a ensino médio. O 8º período foi escolhido para o turma inicial (1º ano) e a turma final (4º ano). diagnóstico do aprendizado dos conteúdos cartográficos Constatou-se que os alunos entram e saem do curso, dos recém - formados, os quais, teoricamente, estão sem noção alguma de cartografia. aptos ao ensino da Geografia nas escolas. Foi escolhida a 5ª série do ensino fundamental, com o intuito de pesquisar o nível de conhecimento dos alunos oriundos do ensino fundamental I. No 1º ano , foram obtidas as informações referentes aos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental II. Com os alunos do 3º ano, são levantadas informações de 1º ano ao 3º ano do ensino médio, que poderão ser comparadas com as informações dos alunos do 1º período de Geografia. As escolas públicas visitadas foram : Garanhuns : Escola Estadual Professor Jerônimo Gueiros; Escola Municipal Professor Mário Matos; Vitória de Santo Antão: Escola Estadual Professora Amélia Coelho ; Escola Caic Diogo de Braga (Municipal); Jaboatão dos Guararapes : Escola Estadual Saturnino de Brito, Escola Estadual Professor Bernardo Vieira ; Cabo de Santo Agostinho : Escola Estadual Zumbi dos Palmares, Escola Estadual Desembargador Antonio da Silva Guimarães; Recife: Fig. 2- Parte do questionário apresentado numa Escola Escola Municipal Rodolfo Aureliano; Escola da Polícia de Magistério Militar de Pernambuco; Escola Estadual Marcelino Champagnat Nesta resposta, observa-se a pergunta de nº 4, Foram pesquisadas as Faculdades: Funeso pede-se para anotar na Rosa dos Ventos os pontos (Fundação do Ensino Superior de Olinda) em Olinda , Cardeais e os pontos Colaterais. Convém lembrar, que Faintvisa (Faculdades Integradas de Vitória de Santo essa não foi somente uma resposta isolada, 15 % da Antão) em Vitória de Santo Antão), UPE turma respondeu de forma errada a esta questão. (Universidade de Pernambuco – Campos Garanhuns) e Verifica-se, portanto, uma total falta de conhecimento FFPG (Faculdade de Formação de Professores de e mais grave ainda, é saber que muitas dessas alunas já Goiana) em Goiana. atuam como professoras. Durante a aplicação dos questionários, optou-se Na primeira questão relacionada, pede-se para por utilizar todos os alunos presentes em sala. Foram anotar na Rosa dos Ventos os Pontos Cardeais e os detectados alguns alunos em consulta com material Pontos Colaterais. Na segunda questão, pede-se para didático. Nesses casos, os questionários foram marcados anotar no círculo o nome das linhas imaginárias que e desconsiderados na análise estatística. dividem o globo (Equador e o Meridiano principal ou de Além dos estabelecimentos de ensino Greenwich) e na terceira questão, referente a escala pesquisados, municipal e estadual, e por se tratar de numérica, pede-se para determinar o comprimento real uma pesquis a através da qual, se busca diagnosticar o de uma estrada, sabendo-se que a escala do mapa é nível de ensino dos conteúdos cartográficos, decidiu-se 1:5000 e a distância medida no mapa tem 2 cm; nesta apresentar os questionários também em uma escola que Revista Brasileira de Cartografia No 58/01, Abril, 2006. (ISSN 1808-0936) 45
  • 4. questão foi pedida para assinalar a resposta certa (50 diretamente ligada, ao aprendizado do futuro professor m) – (100 m) - (500 m) ou (1000 m). de Geografia. Conforme as respostas das turmas do 8º período, 90% desses futuros professores não souberam calcular distâncias utilizando o mapa. A falta dos conhecimentos cartográficos no ambiente escolar é muito preocupante. É preciso que as autoridades, tanto do MEC (Ministério de Educação e Cultura) como os dirigentes dos Conselhos de Educação Superior, e dos que fazem os Deptºs de Geografia das Universidades e Faculdades de todo o país, bem como a AGB (Associação dos Geógrafos do Brasil), tomem iniciativas como, por exemplo, introduzir na matriz curricular dos cursos de licenciatura em geografia a matéria Educação Cartográfica. Os resultados completos da pesquisa podem ser consultados em SILVA (2004). Graf. 1- Respostas sobre Pontos Cardeais 4. CONCLUSÕES No Brasil, a Cartografia como disciplina não está prevista na grade curricular das escolas de ensino fundamental e médio. Esses conteúdos estão sob a responsabilidade do professor de Geografia. Por sua vez, os conteúdos cartográficos são valorizados nas propostas curriculares brasileiras, tendo sido apontados como recursos importantes na formação do aluno. Pesquisas realizadas nos últimos anos enfocam métodos de ensino dos conteúdos cartográficos e diagnósticos de analfabetismo escolar. Os resultados destas pesquisas, no entanto, não têm se traduzido em resultados concretos em termos de inclusão desses conteúdos na formação dos professores. Em Graf.2 - Respostas sobre linhas e círculos terrestres Pernambuco, fica constatada a carência em termos de absorção desses conhecimentos. Observou-se, ainda, que análises de livros didáticos de Geografia quanto aos conteúdos cartográficos indicavam que os mesmos não contemplavam com eficiência estes temas. Durante a elaboração do presente estudo verificou-se que os novos livros didáticos, 2004/2005, trazem três ou mais capítulos direcionados a esses conteúdos, apresentando propostas criativas e adequadas. O professor, no entanto, deve estar preparado para a utilização do material didático. A análise da Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB e dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN, no que diz respeito ao tema dessa pesquisa, indica aspectos positivos, como o reconhecimento da cartografia como uma linguagem que proporciona a representação espacial dos fenômenos geográficos e a indicação de utilização da Cartografia nas aulas de Geografia não apenas como um conteúdo programático específico de uma série ou Graf.3 - Respostas sobre o conteúdo escalas unidade de estudo, mas como uma habilidade a ser desenvolvida ao longo de toda a formação escolar. Os Com relação a essa questão sobre a conhecimentos cartográficos a serem adquiridos são determinação do comprimento real de uma estrada explicados por meio de uma diversidade de verifica-se, a partir dos percentuais de respostas, que metodologias. esse conteúdo não é ensinado no ambiente escolar, ou Na análise das diretrizes curriculares dos cursos não está sendo absorvido adequadamente. A causa está que formam professores de geografia, no entanto, não Revista Brasileira de Cartografia No 58/01, Abril, 2006. (ISSN 1808-0936) 46
  • 5. se observa a mesma ênfase d ada à cartografia pelos ALMEIDA, R.D. Do Desenho ao Mapa. Iniciação documentos referenciais dos currículos escolares. Este Cartográfica na Escola. : Contexto, 2001. fato provoca uma defasagem entre o que o professor aprende e o que tem que ensinar aos seus alunos. O ANDERSON, P. S.;.INNES, L.M. Globe Maps: estudo realizado em faculdades e escolas de Novelty or Cartographic Education Necessity?. 21º Pernambuco confirma esta afirmação, através da Conferência Cartográfica Internacional (ICC) Durban, verificação de uma relação entre o que o professor (não) África do Sul, 2003. aprende e o que (não) ensina aos seus alunos. Através de levantamento bibliográfico, verificou- ANDRÉ, M.E.D.A . A avaliação da escola e a se que mesmo nas faculdades e universidades que avaliação na escola. Cadernos de pesquisa, nº 74, 1990. contém em suas matrizes dis ciplinas ligadas à Cartografia, Sensoriamento Remoto, Fotogrametria e BERTIN, J.; GIMENO, R. A lição de Cartografia na Sistemas de Informações Geográficas, não há escola elementar. Boletim Goiano de Geografia, preocupação metodológica para um trabalho de Goiana, v.2, nº 1, jan/jun. 1982. construção desse conhecimento procedimental. A linguagem cartográfica deve ser trabalhada para l r oe BOARD, C. Os Mapas como modelos. In: Modelos espaço e representa-lo, entendendo que nesse caminho o físicos e de informação em Geografia: USP e Livros aluno vivencie a função do cartógrafo. Este estudo traz Técnicos e Científicos. Rio de Janeiro. 1975. como contribuição a sugestão de ementas para disciplinas de Cartografia, nas quais são contemplados BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. conteúdos voltados para métodos de educação Secretaria de Educação. Programa Nacional do Livro cartográfica, além de propostas de atividades que podem Didático . Brasília: MEC/SEF, 1999. ser realizadas em diferentes níveis de ensino. Observou-se, ainda, durante o desenvolvimento BRASIL, Lei de diretrizes e Bases da Educação da pesquisa e aplicação dos questionários, que o ensino Nacional 9.394/96 (LDB), A nova Lei de Diretrizes e de Geografia muitas vezes não se encontra sob a Bases na Educação Nacional. Belo Horizonte: APUBH, responsabilidade de docentes com formação na área. 1997. Algumas vezes, a disciplina é ministrada por pessoas com graduação em Biologia, História ou Teologia, por BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. exemplo. Parâmetros Curriculares Nacionais: História, Quanto ao uso de novas tecnologias, é Geografia (PCN – 1ª à 4ª séries) – Brasília; imprescindível que esses professores, exerçam MEC/SEF,1997. atividades com seus alunos nos laboratórios de Informática implantados em muitas escolas públicas. BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Finalmente, espera-se que os resultados desta e Parâmetros Curriculares Nacionais: Geografia de outras pesquisas lancem um novo olhar sobre os (PCN– 5ª à 8ª séries) – Brasília; MEC/SEF,1997. conteúdos cartográficos, como mais uma etapa para a desmistificação de um saber considerado teoricamente BONIN, S. Novas Perspectivas para o ensino da difícil. Espera-se, desta maneira, o rompimento de um Geografia. Boletim Goiano de Geografia , v.2 , 1982. modelo tradicional, de simples reprodução de conteúdos e utilização dos mapas, como meras ilustrações, postas CHORLEY, R. ; HAGGETT, P. Modelos Sócio nas paredes das salas de aula. Econômicos em Geografia. : Livros Técnicos Científicos. EDUSP. SP. 1995. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONSELHO NACIONAL DE EDUCA ÇÃO. Resolução CNE/CES 14/2002. Diário Oficial da ABREU, P.R.F.; CARNEIRO, A.F.T. A Educação União, Brasília. 9 de abril de 2002, Seção 1. Cartográfica na Formação dos Professores de Geografia: A situação em Pernambuco. In: CRISCUOLO, C.; LOMBADO, MA. Técnicas de Anais do XXI Congresso Brasileiro de Cartografia . Sensoriamento Remoto aplicadas ao ensino Belo Horizonte , 2003. Publicado em CD-ROM. Fundamental .In: Boletim de Geografia. Universidade Estadual de Maringá, 2001. ABREU, P.R.F.;CARNEIRO, A.F.T. A Cartografia como instrumento perceptivo no Ensino FELBEQUE , R. A cartografia no Ensino Fundamental. In: III Colóquio Brasileiro de Fundamental no Brasil e no Quebec/Ca: O atlas Ciências Geodésicas. Curitiba-PR. 2003. escolar como um instrumento para o desenvolvimento do potencial didático da ALMEIDA, RD; PASSINI, EY O espaço Geográfico: cartografia, 2003, 127 p. Dissertação de Mestrado. Ensino e Representação. São Paulo : Contexto., 1989. Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal de Minas Gerais,2003. Revista Brasileira de Cartografia No 58/01, Abril, 2006. (ISSN 1808-0936) 47
  • 6. Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação. Recife, FILIZOLA, R. Orientação espacial : Implicações na 2004. 78p. leitura de mapas. Dissertação de mestrado em Geografia. Universidade de São Paulo, 1996. SOUZA, JG.; KATUTA, ÂM. Geografia e KATUTA, A.M. Um breve histórico sobre a Conhecimentos Cartográficos. A Cartografia no construção de mapas e seu uso para alunos de 5ª a 8ª movimento de renovação da GeografiaBrasileira e séries do 1º grau. Estudo de caso. Monografia a Importância do uso de mapas. Editora UNESP. Bacharelado em Geografia. Unesp, 1993. São Paulo, 2001. LES SANN, J G. A Cartografia do livro didático: SOUZA, MAS. A Prática Pedagógica do Professor de Análise de alguns livros utilizados no estado de Geografia no Ensino dos Conteúdos Cartográficos. Minas Gerais em 1996. Revista Geografia & Ensino, 2002, 165 p. Dissertação de Mestrado Programa da Pós Belo Horizonte, v.6 nº 1, 1997. - Graduação em Educação. UFPE, 2002. MARTINNELLI, M. A Cartografia da Geografia: VIEIRA, EFC. Produção de Material Didático Um Processo de Comunicação com a linguagem Utilizando Ferramentas de Geoprocessamento. 2001, Gráfica, visual. In: VI Encontro Nacional de 32 p. Monografia especialização em Geoprocessamento Geógrafos. Campo Grande.MS. 1986. .UFMG, 2001. NI, S.; LU, S . Pedagogic Maps for Children in China. In : Proceedings of the Joint International NUNEZ, J.J.R ; SÉTÁNY, P.P. Cómo Interpetan los alumnos Húngaros los mapas Temáticos?. In: Boletim de Geografia, nº 2, Universidade Estadual de Maringá, 2001. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS – GEOGRAFIA. Ensino fundamental I e II Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC.1998 PASSINI, EY. Alfabetização cartográfica e o livro didático: uma análise crítica . Belo Horizonte : Ed. Lê , 1994. RATAJSKI, L. Les caracteristiques principales de la comunication cartographique em taint que partie de la cartographie theorique. Bulletin du comité Français de Cartographie, 1978. ROCHA, G.O.R. Uma breve história da formação do Professor de Geografia no Brasil. Terra Livre, São Paulo , nº 15, 2000. SALICHTCHEV , K. A . Cartographic communication : Its place in the theory of sciense. The canadian cartographer, 1978. SIMIELLI, M E. O mapa como meio de Comunicação cartográfica: Implicações no ensino da Geografia do 1º grau . Tese de Doutorado, USP, 1986. SIMIELLI, M E. Primeiros mapas : Como entender e construir : Ática , 1993. SILVA, P.R.F.A. Educação Cartográfica na formação do professor de geografia em Pernambuco. Dissertação (mestrado). Universidade Federal de Pernambuco. Programa de Pós-Graduação em Ciências Revista Brasileira de Cartografia No 58/01, Abril, 2006. (ISSN 1808-0936) 48