2. Traumatismo Facial
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O traumatismo à região facial frequentemente resulta em lesões do tecido
mole, dos dentes e dos principais componentes do esqueleto da face, incluindo
mandíbula, maxila, zigoma, complexo naso-órbito-etmoidal e estruturas
supraorbitárias. Além disso, essas lesões geralmente estão associadas a
lesões em outras partes do corpo.
OCHS e TUCKER, 2009
3. MARZOLA, TOLEDO-FILHO e SOUZA-SILVA, 2005
Prevalência
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MARTINS JUNIOR, KEIM e SANTA HELENA, 2010
4. MARTINS JUNIOR, KEIM e SANTA HELENA, 2010
MARZOLA, TOLEDO-FILHO e SOUZA-SILVA, 2005
5. Avaliação Imediata (médico)
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● 1º: Exame da estabilidade cardiopulmonar
● Sinais vitais:
frequência respiratória – 15x/min;
pulso (carotídeos, radiais) – 60 a 80 bpm;
pressão arterial – 120/80 mmHg.
● Medidas para conter o sangramento excessivo: ataduras, curativos compressivos,
pinçamento de vasos.
● Avaliação neurológica
●Exame da coluna cervical
ZANIRATO, 2011
OCHS e TUCKER, 2009
6. Anamnese
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● Informações sobre o acidente:
- Como aconteceu o acidente?
- Quando aconteceu o acidente?
- Quais as características da lesão (objeto, direção, etc.?)
- Houve perda da consciência?
- Sintomas?
● Revisão dos sistemas: alergias, medicamentos, imunização antitetânica, condições
clínicas, etc.
OCHS e TUCKER, 2009
7. Exame físico
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● Avaliação física das estruturas faciais:
- lacerações;
- abrasões;
- contusões;
- edema;
- hematoma;
- possíveis alterações de contorno;
- equimose periorbitária, sinal de Battle, assoalho bucal.→
● Avaliação dos nervos cranianos.
● Avaliação da visão, movimentos extraoculares e reação da pupila à luz.
● Palpação externa: terços inferior, médio e superior.
● Avaliação da ATM e da oclusão.
OCHS e TUCKER, 2009
20. Le Fort
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Le Fort I
- Má oclusão;
- Terço médio alargado;
- Maxila móvel;
- Edema;
- Equimose facial.
Le Fort II
- Má oclusão;
- Nariz e arco dental se
movem juntos;
- Epistaxe;
- Edema facial e peri-orbital;
- Equimose;
- Hemorragia subconjuntival;
- Parestesia suborbitária;
- Rinorreia liquórica.
Le Fort III
- Má oclusão;
- Mobilidade dentária;
- Face alongada e achatada;
- Sangramento;
- Perda da consciência;
- Rinorreia liquórica;
-Epistaxe;
- Edema facial e periorbital;
-Parestesia suborbitária.
CASTILLO e CARCACHE, 2012
21. Fraturas do complexo zigomático
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AO Foundation
25. Blow out e Blow in
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CRUZ, 2011
26. Tratamento das fraturas faciais
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● Reparação óssea;
● Retorno das funções ocular, mastigatória e nasal normais;
● Recuperação da fala;
● Resultado estético facial e dental aceitável.
● Redução da fratura;
● Fixação dos segmentos ósseos;
● Restauração da oclusão original.
É sempre melhor tratar as lesões o mais cedo possível.
OCHS e TUCKER, 2009
28. 1. AO Foundation. Disponível em: https://www.aofoundation.org/Structure/Pages/default.aspx
2. CASTILLO, M. A.; CARCACHE, A. Trauma facial. 2013. Disponível em:
http://pt.slideshare.net/macs735/12trauma-facial
3. CRUZ, R. L. Parte V: Cirurgia reconstrutora da cabeça e pescoço - Tratamento das fraturas naso-
etmoidais. In: CARREIRÃO, S.; CARNEIRO JR, L. V. F. Cirurgia plástica para a formação do
especialista. Atheneu, 2011, p. 491-502.
4. DINGMAN, R. O.; NATVIG, P. Ciruriga das fraturas faciais. 1ed. Santos, 1983.
5. GRAZIANI, M. Traumatologia maxilo-facial. 1ed. Guanabara-Koogan, 1982.
6. JARDIM, E. C. G.; FAVERANI, L. P.; FERREIRA, G. R.; NOGUEIRA, L. M.; GARCIA JÚNIOR, I. R.
Tratamento conservador de fratura de arco zigomático: uma visão conservadora. Salusvita, v. 30,
n. 1, p. 39-41, 2011.
7. JUAREZ, O. Traumatismo facial. 2012. Disponível em:
http://pt.slideshare.net/drosoman/capitulo-26-15493358
8. MAIA, M.; KLEIN, E. S.; MONJE, T. V.; PAGLIOSA, C. Reconstrução da estrutura facial por meio de
biomateriais: revisão da literatura. Rev. Bras. Cir. Plást., v. 25, n. 3, p. 566-572, 2010.
9. MARTINS JUNIOR, J.C.; KEIM, F.S.; SANTA HELENA, E. T. Aspectos epidemiológicos dos pacientes
com traumas maxilofaciais operados no Hospital Geral de Blumenau, SC de 2004 a 2009. Arq. Int.
Otorrinolaringol., v. 14, n. 2, p. 192-198, 2010.
29. 8. MARZOLA, C.; TOLEDO-FILHO, J. L.; SOUZA-SILVA, G. H. Prevalência de fraturas da parede
anterior do seio frontal, naso-órbito-etmoidal e rebordo supra-orbitário no serviço de CTBMF
do Hospital de Base da Associação Hospitalar de Bauru, no período de 1991 a 2001. Trabalho
de pesquisa apresentado ao Curso de Residência em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial.
2001
9. OCHS, M.W.; TUCKER, M. R. Tratamento das fraturas faciais. In: HUPP, J.R.; ELLIS III, E.E.; TUCKER,
M. R. Cirurgia oral e maxilofacial contemporânea. 5ed. Elsevier 2009. p. 487-506.
10. TERRA, G. Traumatologia Buco Maxilo Facial. 2013. Disponível em:
http://pt.slideshare.net/GuilhermeTerra/traumatologia-buco-maxilo-facial-2013
11. TUCKER, M. R. Tratamento das fraturas faciais. In: PETERSON, J. P.; HUPP, J.R.; ELLIS III, E.E.;
TUCKER, M. R. Cirurgia oral e maxilofacial contemporânea. 3ed. Elsevier 2000. p. 575-594.
12. ZANIRATO, J. B. Traumas de face. 2011. Disponível em:
http://pt.slideshare.net/jbzanirato/trauma-de-face-8936084?qid
=cc7be7f9-2229-48be-993c-86e6f5703ed9&v=qf1&b=&from_search=3