O documento discute:
1) A safra de café do Brasil em 2016 será de 50-52 milhões de sacas, suficiente para abastecer o mercado interno e externo.
2) Os estoques de café serão os menores da história, mas ainda assim suficientes para a exportação e consumo interno em 2016.
3) Os preços atuais de R$500-R$550 a saca, sustentados pelo câmbio, remuneram os produtores.
1. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
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CLIPPING – 10/03/2016
Acesse: www.cncafe.com.br
FENICAFÉ: Estoques serão suficientes para abastecimento interno e externo
Agência SAFRAS
10/03/2016
Fábio Rübenich
Leia, abaixo, entrevista
exclusiva com o presidente do
Conselho Nacional do Café
(CNC), Silas Brasileiro. Durante
a Fenicafé, evento que está
sendo realizado entre os dias 8 e 10 de março em
Araguari, cerrado de Minas Gerais, o presidente do
CNC falou com a Agência SAFRAS sobre tamanho
da safra, situação das lavouras, dos estoques,
abastecimento interno, preços e também sobre o
fator cambial, que vem garantindo preços remuneradores para a atividade hoje em dia.
SAFRAS - Está se comentando de uma safra que pode chegar até 56 milhões de sacas depois
de dois anos marcados por problemas climáticos. Afinal, qual vai ser o tamanho da produção
de café do Brasil em 2016?
Brasileiro - Na verdade, sempre que se fala em safra, em volume a ser colhido, surge muita
especulação em relação a isso. Acreditamos que a nossa safra vai girar entre 50 a 52 milhões
de sacas. Não deve passar disso, pois as lavouras estavam um pouco depauperadas em
função de dois veranicos que tivemos que enfrentar. Mas é um volume suficiente para
abastecer o mercado, não só o externo, mas como também o consumidor interno. E acredito
que vamos manter este padrão, esse nível de produção a partir de agora, já prometendo para
2017 uma safra boa, pois as lavouras estão em boas condições.
SAFRAS - Os estoques de passagem para a safra 2016/17 estarão praticamente zerados, ao
final de junho. Haverá oferta suficiente para atender consumo interno e exportações em 2016?
Brasileiro - Sem dúvida. Vamos passar para a próxima safra com os menores estoques da
história da nossa cafeicultura, mas temos os nossos números, temos acompanhado de perto, e
averiguamos que temos, sim, café suficiente para exportação e para o consumo interno. Será
um nível baixo de estoques, mas sem comprometer o nosso abastecimento. Isso é uma
tranquilidade que podemos passar para o mercado externo e para o nosso mercado
consumidor interno.
SAFRAS - Com os preços do arábica na faixa de R$ 500,00 a R$ 510,00 a saca, ainda se pode
dizer que esses níveis são remuneradores? O dólar próximo de R$ 4,00 é o fator que sustenta
a cafeicultura hoje em dia?
Brasileiro - Sem dúvida, é verdade. Com a alta do dólar, temos duas vertentes. Uma é que os
insumos subiram. A outra é que o preço do café fica entre R$ 500,00 a até R$ 550,00 a saca. É
um preço realmente que remunera, que não pune o consumidor e que nos mantém na
atividade. Essa é uma realidade.
2. Conselho Nacional do Café – CNC
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Fenicafé: CNC sugere ações para desenvolvimento do mercado mundial
Fenicafé Notícias
10/03/2016
Com Fábio Rübenich, Agência SAFRAS
O deputado federal por Minas Gerais e presidente do Conselho Nacional
do Café, Silas Brasileiro comentou sobre as contribuições que o CNC
enviou para serem discutidas na 4ª Conferência Mundial do Café, que está
sendo promovido pela Organização Internacional do Café (OIC) na Etiópia.
“Estaremos propondo ações de promoção para o desenvolvimento do
mercado mundial de café. É outro item fundamental. O grande beneficiário será o maior
produtor de café do mundo, ou seja, o Brasil. Se realizadas, campanhas genéricas para a
promoção do consumo do café nos ajudarão muito”, disse.
O CNC também estará propondo planejamento para a comemoração do Dia Nacional do Café,
em 01 de outubro próximo. “Não podemos perder a oportunidade de associar café com a
saúde, diante da realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. O grande momento é
agora. Temos um fundo disponível de US$ 1,37 milhão. Propomos a utilização desses recursos
para a promoção do café”, exaltou.
Fenicafé – A feira, promovida pela Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA) e a
Federação dos Cafeicultores do Cerrado com apoio do Ministério de Agricultura e Pecuária
(MAPA), Embrapa Café, Prefeitura e Câmara Municipal de Araguari. A Fenicafé segue até o dia
10 de março, reúne três eventos sobre a produção do grão e visa apresentar as tecnologias e
tendências da cafeicultura irrigada. Segundo a organização, são aproximadamente 70
expositores. Cerca de 30 mil pessoas de mais de 100 cidades brasileiras são esperadas para a
realização de negócios. Para conhecer mais sobre a o evento, visite as páginas do evento na
internet e nas redes sociais: www.fenicafe.com.br, www.facebook.com/fenicafe,
www.youtube.com/fenicafeari.
Exportação: Brasil mantém média de 2,8 milhões de sacas de café em fevereiro
CDN Comunicação
10/03/2016
O Cecafé – Conselho dos Exportadores de Café do
Brasil - acaba de concluir os cálculos do café
brasileiro exportado em fevereiro. Em termos de
volume, foi registrado um incremento de 1,5% na
comparação com o mesmo mês de 2015 e de 0,8%
em relação a janeiro/2016, mantendo uma média de
exportação para o período de 2,8 milhões de sacas
nos últimos três anos. O destaque para esse
desempenho vem da comercialização do café
arábica e do solúvel, que cresceram,
respectivamente, 9,3% e 7,8%.
O resultado acumulado dos últimos doze meses
indica, de forma positiva, que a média de 36,7
milhões de sacas no total de café exportado foi mantida, com grande destaque para as
exportações de arábica (mais de 29 milhões de sacas) e solúvel (mais de 3 milhões de sacas).
3. Conselho Nacional do Café – CNC
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“Os volumes embarcados em fevereiro mostram a eficiência dos produtores brasileiros, que
conseguiram manter o bom nível de produção mesmo em meio a condições climáticas
desfavoráveis”, afirma Nelson Carvalhaes, presidente do CeCafé. “É importante lembrar que
esses resultados foram obtidos ainda no período de entressafra, que vai durar por mais três ou
quatro meses, quando teremos as primeiras colheitas da próxima safra (primeiro de conilon e,
na sequência, de arábica)”, prossegue.
No período acumulado de janeiro a fevereiro de 2016, houve uma redução de 4,4% no volume,
puxado pela queda do café tipo conilon, que representa 2,6% das exportações. Isso foi
parcialmente compensado pelos embarques estáveis de café arábica (com aumento de 3%) e
de industrializados (com aumento de 11,9%, incluindo solúvel e torrado).
Os embarques de café do Brasil para o ano-safra 2015/2016 (iniciado em julho/15 até
fevereiro/16, por enquanto) apresentaram um ligeiro incremento de 0,5%, o melhor resultado
para o período na mesma base comparativa dos últimos 5 anos, destacando-se o desempenho
superior de 4,2% do arábica e de 4,9% dos cafés industrializados.
“O Brasil segue atendendo as expectativas dos países consumidores, satisfazendo as
exigências dos consumidores com muitas variedades de qualidade. Tudo indica que a próxima
safra será ainda melhor, pois as condições climáticas mostram-se propícias a suportar a
produção e garantir os embarques”, acrescenta Carvalhaes.
Os cafés diferenciados já representam cerca de 19,9% do volume total de cafés exportados,
sendo 84% deles com destino aos dez maiores importadores do mundo. Há uma tendência de
aumento do consumo dos cafés especiais, ou seja, aqueles com algum tipo de certificação,
como origem, gourmets, orgânicos ou até mesmo com diferenciais em termos de
sustentabilidade e condições socioambientais.
Preço
O preço médio da saca de café ficou em US$ 147,95 e o ágio no período ficou em cerca de
30%, beneficiando os produtores no repasse do preço FOB (Free On Board).
América Central tem aumento de 258%
Com relação aos mercados, os principais consumidores mundiais mostraram um crescimento
no volume. Foram mais embarques para a América do Norte (+3%), Ásia (+7%, sendo Japão,
Turquia e Coréia do Sul responsáveis por 68% desse total), América do Sul (+6%), Oceania
(+48%, sendo a Austrália responsável por 87,8% destes embarques) e América Central
(+258%, sendo Cuba o maior importador, com 46,3%).
Quanto aos blocos econômicos, no aumento de 20% dos embarques para o Oriente Médio,
destaca-se o incremento de 34,4% nas importações para a Turquia. Já no leste europeu, que
apresentou incremento de 10% com comparação ao mesmo período no ano anterior, o grande
destaque é a Rússia, que representou 64,4% dos embarques no grupo.
Vale destacar o aumento de 15% das exportações para os mercados consumidores
emergentes, como Turquia, Rússia e Coréia do Sul, representando 47,7% de participação no
grupo. Nos países produtores, onde se observa o aumento de 109%, o México obteve um
incremento de 61,3% nos volumes importados em comparação ao ano anterior. Ainda no grupo
dos produtores, México, Venezuela e Indonésia representam juntos 65% dos embarques do
Brasil para esse agrupamento.
Nos países emergentes, como Rússia, Turquia e Eslovênia, houve um aumento expressivo de
4,9% no período de 2011 a 2014, segundo dados divulgados recentemente pela OIC
(Organização Internacional do Café).
Portos
O porto de Santos continua sendo o principal local de escoamento da safra brasileira,
responsável por 85,9% do total de café embarcado, seguido pelos portos do Estado do Rio de
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Janeiro (Rio de Janeiro e Sepetiba), com 11,3%, ambos com ligeiro incremento em seus
volumes exportados.
O relatório completo está disponível no site do CNC:
http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=17
Modelo de fazenda sustentável ensina a cafeicultores boas práticas agrícolas
Imprensa FEMAGRI
10/03/2016
Em busca de recursos e
tecnologias para aprimorar as
técnicas e elevar o rendimento e a
qualidade do cafeeiro, produtores
da Cooxupé, cooperativa com sede
em Guaxupé (MG), querem
sustentabilidade em suas lavouras.
De acordo com o Conselho Nacional do Café, o parque cafeeiro
brasileiro é responsável anualmente pela oferta de mais de 20
milhões de sacas sustentáveis. Para isso, uma fazenda modelo está
sendo preparada, centralizando conhecimento e informações para
boas práticas agrícolas durante a 15ª Feira de Máquinas,
Implementos e Insumos Agrícolas, que acontece na cidade guaxupeana de 16 a 18 de março.
Clima em destaque
Numa área de 2.000 m², 35 mil produtores do sul e cerrado mineiro e do norte do estado de
São Paulo encontrarão na Fazendinha a exposição de 17 temas e programas sustentáveis. Um
deles será conduzido pelo setor de Geoprocessamento da Cooxupé que, por meio de mapas,
tabelas e recursos tecnológicos, apresentará ao cafeicultor o comportamento do clima e das
distribuições das chuvas, temperaturas e armazenamento de água no solo em toda área de
ação da cooperativa. "Fica mais fácil para o produtor entender o comportamento das condições
meteorológicas na sua região quando ele consegue enxergar onde ele se encontra e o que
está acontecendo no seu entorno", explica Éder Ribeiro dos Santos, coordenador do setor da
Cooxupé.
Alguns dos pontos antecipados pelo engenheiro agrônomo é que no balanço de 2015 as
condições meteorológicas do ano - exceção a janeiro que apresentou distribuição irregular de
chuvas e temperaturas elevadas - foram favoráveis ao desenvolvimento do cafeeiro. Situação
contrária em relação a 2014, quando a meteorologia foi bastante desfavorável ao
desenvolvimento das plantas, comprometendo na época o crescimento de ramos e a formação
dos frutos. "Em 2016, apesar das temperaturas estarem ligeiramente acima da média nos
meses de janeiro e fevereiro, as condições climáticas estão satisfatórias para o
desenvolvimento das plantas. Nos painéis que serão disponibilizados na Femagri, o cafeicultor
poderá entender o comportamento do tempo e o seu impacto em cada uma das fases de
desenvolvimento do cafeeiro", destaca Santos.
Ainda no tema sobre o clima, a feira terá demonstrações de práticas sustentáveis como
quebra-ventos e plantas de cobertura nas entrelinhas do café, ações que contribuem com a
diminuição do aquecimento global e que refletem no aumento da produtividade.
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Segurança e Saneamento
O armazenamento correto de fertilizantes e defensivos, um dos principais pontos de atenção
para a segurança dos trabalhadores, também chegará ao produtor, assim como os diferentes
sistemas de plantio de café seguindo tendências para as quais o setor caminha. Outro ponto é
sobre o saneamento rural, em que engenheiros agrônomos da cooperativa demonstrarão
cloradores para tratamento de água para consumo humano, além de modelos de fossa séptica
para o descarte correto do esgoto doméstico.
Lavoura e Pecuária
A fazenda modelo ainda traz ao cafeicultor que também é pecuarista como desenvolver as
duas atividades com viabilidade econômica. Também serão apresentadas técnicas de manejo
integrado de pragas e doenças, apresentando alternativas para uso mais racional de
defensivos na lavoura.
Recreação
Adequada para receber toda a família dos cafeicultores, a Fazendinha também expõe
minianimais. Os bichos entretêm a criançada enquanto os produtores se informam sobre as
boas práticas agrícolas que podem ser adotadas nas propriedades. Entre as espécies
confirmadas estão: mini caprinos, mini ovinos, lhama, mini suínos e mini bovinos.
SERVIÇO - 15ª Edição da FEMAGRI
Data: 16 a 18 de março
Abertura Oficial: dia 16, às 10h.
Horário: das 08h às 18h
Local: Av. Vereador Nelson Elias, 1300b - Bairro Japy, Guaxupé/MG
Estimativa Público: 35 mil pessoas
Estimativa de Negócios: 16% maior ante 2015, quando foi gerado 120 milhões.
Área do evento: 107 mil m²
Estandes: 135
Edição do Produtor: Dulcerrado apresenta café especial por seu sabor e sua história
Ascom Expocaccer
10/03/2016
Polliana Dias / Foto: Orleno Adriane
A manhã do dia 04 de março foi mais um dos momentos especiais
que marcam o início de cada mês na Dulcerrado Cafés Especiais do
Produtor. A Cafeteria lançou a Edição do Produtor de março e
apresentou aos seus consumidores o café da Fazenda Lajinha,
localizada em Santiago, na região de Presidente Olegário-MG.
Propriedade do cooperado da Expocaccer, Francisco Pinheiro de
Campos (foto: com a esposa, Maria Inês), popularmente conhecido
como Sr. Chiquinho Campos, o lançamento do café foi permeado de
emoção e de uma degustação que comprova que seu produto é, no
mínimo, especial. Trata-se de um daqueles cafés que merecem ser
saboreados acompanhados de uma boa conversa.
Boa conversa é o que não falta quando Sr. Chiquinho Campos está
presente. O cafeicultor é o típico mineiro, de fala amigável, sorriso
farto e muita história para contar. Histórias que têm o dedo do destino
e a determinação de quem sabe muito bem o que quer. Foi essa determinação e foi também o
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destino que fez com que Sr. Chiquinho, se dedicasse ao café, atividade que ele rejeitou em
princípio e hoje colhe o sucesso advindo desta cultura. Nascido em Oliveira, no sul de Minas, o
produtor queria mesmo era criar bois e foi a determinação em não querer cultivar café que o fez
sonhar com os bois que o pai tinha adquirido na região de Patos de Minas, mais precisamente
em Presidente Olegário, e depois de dois anos de argumentação, Chiquinho mudou-se para a
fazenda do pai na região e deu início a um novo capítulo da sua história.
A paixão pelo café aconteceu aos poucos e hoje guia as atividades de Sr. Chiquinho que
contribuiu muito para o desenvolvimento e o sucesso da cafeicultura na Região do Cerrado
Mineiro. Hoje ao ver seu café estampando a Edição do Produtor na Dulcerrado a emoção toma
conta de sua fala ao relembrar sua trajetória. “É uma felicidade muito grande quando você é
destacado em qualquer lugar, nós produtores rurais trabalhamos para nós mesmos e dentro da
porteira, mas quando somos destacados ficamos emocionados e a Expocaccer, através da
Dulcerrado, resolveu me escolher, naturalmente porque eu devo ter um café bom. Minha
história é interessante porque eu sou do Sul de Minas e vim para Patos de Minas para fugir do
café, porque sou de uma família tradicional do café. Foi quando em 1976 recebi uma visita de
um representante do IBC (Instituto Brasileiro do Café) e disse que as terras eram propícias
para o cultivo de café e então nós começamos o plantio na Região do Cerrado Mineiro e
progredimos no café e chegamos a ter uma área grande e assim o café me conquistou, porque
o café é apaixonante, quando a gente entra não quer sair mais”, conta.
O café
O café selecionado é um Catuaí Vermelho IAC-144 com notas de chá de maçã e rosas, sabor
doce com toque de tangerina e nozes assadas. Acidez é cítrica e marcante e o corpo
amanteigado com finalização média e agradável.
Sobre a Edição do Produtor
A Edição do Produtor foi criada com o objetivo valorizar os cafés produzidos com foco na
qualidade, em microrregiões da Região do Cerrado Mineiro, que ressaltam características
particulares no sabor e valorizam o trabalho do cooperado na geração e continuidade da
qualidade da bebida. O café da Edição do Produtor é uma edição limitada e, por isso, conta
com vários fornecedores de grãos para este produto ao longo do ano. A edição oferece o café
nas versões Torrado e Moído e em Grão que podem ser apreciados ou adquiridos na
Dulcerrado Cafés Especiais do Produtor ou através da loja virtual acessando o site:
www.dulcerrado.com.br.
Brasil participa da Conferência Mundial do Café na Etiópia
Mapa - Assessoria de Comunicação Social
10/03/2016
Inez De Podestà
A 4ª Conferência Mundial do Café e a 116ª Sessão do Conselho
Internacional do Café estão sendo realizadas em Adis Abeba, na
Etiópia, até a próxima sexta-feira (11). Os encontros, promovidos pela
Organização Internacional do Café (OIC), reúnem representantes de
mais de 72 países-membros que discutem temas como
sustentabilidade do café, tendências do consumo mundial, comércio
do café especial, mudanças climáticas, papel da inovação e políticas
públicas no aumento da produtividade e preços do café e volatilidade.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) está
representado no encontro pelo assessor Eduardo Sampaio, da
Secretaria de Política Agrícola.
A produção mundial de café na safra 2015/16 deve totalizar 143,4 milhões de sacas de 60 kg,
estimou a OIC na abertura da conferência, nessa segunda-feira (7). Isso corresponde a um
aumento de 1,4% em relação ao período anterior (141,4 milhões de sacas).
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O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café e o segundo maior consumidor. Em
2015, a safra chegou a 43,24 milhões de sacas de 60 quilos de café arábica e conilon. Cerca
de 98% da produção está em Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Rondônia,
Paraná e Goiás. A cultura ocupa uma área de 2,2 milhões de hectares.
Saiba mais
A Organização Internacional do Café (OIC) é um organismo intergovernamental, criado com o
apoio das Nações Unidas para servir à comunidade cafeeira internacional. Criada em 1963, a
OIC reúne países produtores e consumidores de café e tem sede em Londres.
A cada quatro ou cinco anos, a OIC realiza uma Conferência Mundial do Café. As três
primeiras conferências foram realizadas em Londres (2001), Salvador (2005); e Cidade da
Guatemala (2010).
Procafé: recuperação dos cafeeiros pós-poda depende do vigor das plantas
Fundação Procafé
10/03/2016
J.B. Matiello e S.R. Almeida, engenheiros agrônomos da Fundação Procafé, e Cesar A.
Krohling, engenheiro agrônomo e consultor em cafeicultura
A adoção das podas em cafezais tem aumentado muito
nos últimos anos, visando promover a recuperação de
lavouras e facilitar o manejo dos tratos e da colheita. E,
neste processo, a boa brotação e recomposição da
ramagem das plantas podadas é essencial, para o
retorno mais rápido da produção e, assim, para o sucesso da poda.
A capacidade de rebrota dos cafeeiros está ligada ao vigor das plantas, influenciado,
principalmente, pela característica genética da variedade/cultivar e pelo estado nutricional da
lavoura.
O vigor é a característica do cafeeiro definida como sua faculdade de recuperação após
situações de stress, seja por carga alta, seja por falta d’água, seja por ataque de
pragas/doenças, seja por maltratos na lavoura. A condição da planta podada, de inicio, é,
também, uma situação de stress, pois, com a poda, ocorre a perda de reservas, pelo corte da
folhagem e ramagem dos cafeeiros e, verifica-se, ainda, a morte significativa de raízes das
plantas podadas.
No aspecto da genética, existem cultivares/variedades de cafeeiros que possuem maior ou
menor vigor, verificando-se, na prática, que respondem de forma diferenciada na sua
capacidade de brotação pós–poda.
São exemplos de cultivares muito vigorosos o Mundo Novo, o Conillon, e ligeiramente inferior o
Catuai. Nas cultivares novas existe o temor quando ao vigor das plantas, pois muitas delas tem
origem em cruzamentos com materiais menos vigorosos, como o Caturra e o Villa Sarchi(um
Caturra da América Central), apesar de retro-cruzamentos com materiais mais vigorosos.
Na pesquisa o vigor das plantas tem sido avaliado mediante o acompanhamento da
produtividade média, por um numero maior de safras e através da execução de podas drásticas
nas parcelas, para avaliar a recuperação da brotação e da produção em seguida.
Dos novos materiais com tolerância à ferrugem, temos avaliado várias cultivares, tendo
evidenciado menor recuperação pós-poda de Sarchimores e Catimores. No caso dos Catucais
verifica-se que, provavelmente, pela origem no Icatu (hibrido de arábica x robusta) cruzado com
Catuai, a sua capacidade de recuperação pós-poda drástica, seja na recepa, seja no
esqueletamento, tem sido bastante superior ao Catuai.
8. Conselho Nacional do Café – CNC
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Governo de Uganda prevê exportar 3,8 milhões de sacas de café
CaféPoint
10/03/2016
As informações são do http://allafrica.com / Tradução por Juliana Santin
Uganda espera exportar mais de três milhões de sacas de café nesse ano,
apesar do desafio do clima imprevisível, que é o principal fator limitante.
Seria o maior volume de café de Uganda no mercado internacional, disse o
oficial da Autoridade de Desenvolvimento do Café de Uganda (UCDA), Norman
Mutekanga. “No ano passado, a Uganda exportou 3,3 milhões de sacas de
café, mas nesse ano, as metas são de 3,8 milhões de sacas”.
Quase 42% das famílias rurais produzem café e o café contribui com uma média de 30% dos
ganhos com comércio externo.
Ele disse que a meta pode ser alcançada aplicando boas práticas agronômicas, entre outras
coisas. Através disso, Uganda pode produzir duas vezes a quantidade de robusta a 1,2 quilos
de café verde por árvore.
Na estratégia nacional de café, o plano para 2015/2016-2019/2020 indica potencial de aumento
da produção. Em cinco anos, a produção poderá até aumentar para 6 milhões de sacas se a
estratégia for totalmente implementada.
Porém, visando cumprir a meta, o papel dos serviços de extensão e de organizações de
fundamentais, como observado pela presidente da Aliança de Agronegócios de Uganda,
Victoria Sekitoleko.
O foco deve ser transformar a estrutura agrícola de pequeno produtor altamente de
subsistência para uma produção comercial, baseada nos sistemas agrícolas diversificados e na
segurança alimentar, que são algumas das transições mais importantes requeridas.
“Os acionistas precisam começar com o impulso às receitas de pequenos produtores existentes
e isso requer o estabelecimento de fortes serviços de extensão de café para ajudar as famílias
de produtores a aumentar a produção, a produtividade e a qualidade”.
Victoria Sekitoleko disse que, para aumentar a produção de café, será importante ter uma
coordenação eficaz, monitoramento e um sistema de avaliação.