O documento descreve o período do Renascimento em Portugal no século XVI. O Renascimento chegou a Portugal neste período devido ao enriquecimento da burguesia e ao aumento do comércio com outras nações europeias. Expressou-se através de obras arquitetônicas em estilo manuelino, da pintura de mestres como Grão Vasco e da poesia de Gil Vicente e Luís de Camões.
1. No âmbito do tema “Contextualização
Histórica d’Os Lusíadas”
2. O Renascimento é um período da História
compreendido entre o fim do século XIII e meados
do século XVII.
Assinala o fim da Idade Média e o início da Idade
Moderna.
Transformações na
CULTURA, SOCIEDADE, ECONOMIA, POLÍTICA,
RELIGIÃO.
Passagem do feudalismo para o capitalismo
.
3. O Renascimento foi um movimento cultural e intelectual que
teve origem em Itália, no século XIV, e seu apogeu, no século
XV, alastrando ao resto da Europa, no século XVI.
O Renascimento é um movimento de renovação, caracteriza-
se por uma renovação científica, literária e artística, com
base na imitação de modelos e valores artísticos da
Antiguidade Clássica.
A designação de «Renascimento» indica uma época dotada de
individualidade própria, caracterizada por um novo espírito
crítico, um escrupuloso desejo de restituir os textos greco-
latinos à pureza original, um juvenil entusiasmo pela
Antiguidade.
4. Em Portugal, o séc. XVI apresenta uma fisionomia
particular. A grande contribuição portuguesa para o
Renascimento foram os Descobrimentos, que
desvendaram novos climas, e paisagens, e faunas, e
floras, e costumes, alargando assim o conhecimento
do Mundo e do Homem, dando alimento à fome do
exótico, aguçando o sentido do relativo, ostentando a
primazia da observação e da experiência sobre o
saber livresco.
5. Humanismo
• Os Humanistas assumiam atitudes espirituais que vão reflectir-se em
toda a escrita do Renascimento. Considerava-se a verdadeira
«nobreza», sendo o saber as línguas clássicas e o conhecimento da
cultura greco-latina o seu brasão.
Neoplatonismo
• Corrente de pensamento que se baseava nos ensinamentos de
Platão e dos platónicos.
Antropocentrismo
• É uma concepção que considera que a humanidade deve permanecer
no centro do entendimento dos humanos, isto é, o universo deve ser
avaliado de acordo com a sua relação com o homem. [Homem de
Vitrúvio]
6. Hedonismo
• É uma teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer
o supremo bem da vida humana. O hedonismo é exactamente o
oposto do consumismo. Não se cobrir de honras, de dinheiro, de
riquezas, de poder, de glória e outros falsos valores ou
virtudes, mas preferir a liberdade, a autonomia, a independência.
Racionalismo
• É a corrente central no pensamento liberal que se ocupa
em procurar, estabelecer e propor caminhos para
alcançar determinados fins.
Individualismo
• É um conceito político, moral e social que exprime a
afirmação e a liberdade do indivíduo frente a um grupo, à
sociedade e ao Estado .
7. Resto do
Continente
Restante Europeu
Península (Europa
Itálica Ocidental)
Toscana
(Florença e
Siena)
10. Trecento século XIV
Quase só na Toscana
Quatrocento século XV
Espalha-se pela Europa
[Alta Renascença]
Quinhento século XVI
É neste período que chega definitivamente a Portugal
e Espanha
11. Portugal era, no século XVI, uma das maiores
potências europeias, devido aos
Descobrimentos. Renascimento chegou então a
Portugal pois:
A burguesia comercial enriqueceu e podia agora
dedicar-se a cultivar o espírito e aos grandes
luxos.
Devido ao grande contacto comercial com
França, Espanha, Países Baixos, Itália e
Inglaterra, o intercâmbio cultural aumentou.
12. As crónicas de Fernão Lopes
O Leal Conselheiro, escrito pelo rei D. Duarte
O estilo Manuelino
Escola de Pintura Portuguesa, que tem como
obra máxima o políptico das Janelas Verdes.
13. Influências
Gótico Estilo
Renascentistas
Manuelino
Estrangeiras
O Estilo Manuelino tem o seu nome do rei D. Manuel I
Neste estilo os edifícios ainda não eram clássicos, mas
também não eram góticos. Tinham paredes simples, e
embelezavam-se as colunas, os pórticos, as janelas, etc.
14. Esfera Plantas
Armilar
Escudo Nós
Nacional
Cruz de
Cristo
Cordas
16. Os artistas Grão Vasco, Diogo
Boitaca, Nuno Gonçalves e
Francisco de Arruda
Sá de Miranda
Luís Vaz de Camões
17. O início do Renascimento literário em Portugal é marcado
por Gil Vicente, Francisco de Sá de Miranda e António
Ferreira.
Mas o grande nome (de toda a poesia portuguesa) é
Camões, que volta ao poema épico com Os Lusíadas,
em 1572. Porém, não se deve esquecer a poesia lírica
reunida nas Rimas, postumamente, em 1595.
Camões faz a passagem, a nível de estilo e conteúdo, para
o Maneirismo, uma poesia melancólica e de grande
questionamento existencial.
Esse período desembocará no Barroco.