SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 82
Baixar para ler offline
Sinantrópicos X Animais
domésticos
 Domésticos : são criados em benefício do homem,
  servindo como companhia, produção de alimentos,
  entre outros.
 Sinantrópicos: são geralmente indesejáveis. É
  uma associação desfavorável pela possibilidade de
  transmissão de zoonoses ou ocorrer a depreciação de
  suas habitações e monumentos históricos.
Destacamos, dentre os animais sinantrópicos, aqueles que podem
transmitir doenças, causar agravos à saúde do homem ou de
outros animais, e que estão presentes na nossa cidade, tais como:

   BARATA                          ABELHA
   CARRAPATO                       ARANHA
   FORMIGA                         ESCORPIÃO
   PULGA                           VESPA
   RATO
   TATURANA
   LACRAIA
   MORCEGO
   MOSCA
   MOSQUITO
   POMBO
Prejuízos
Segundo a OMS, 60% das doenças de origem alimentar são causadas por
alimentos contaminados por agentes transmitidos pelas pragas urbanas.


Cerca de 30% das principais plantações são dizimadas por insetos e outras pragas.
Deste modo, o controle responsável de todas essas pragas é fundamental, pois a
perda nos armazenamentos pode chegar a 20% da safra, além dos riscos à saúde.



Especialistas calculam que os danos causados por cupins em áreas urbanas a
nível mundial podem chegar a 10 bilhões de dólares anuais.
Prejuízos CAUSADOS SOMENTE POR ROEDORES :


- Perda anual de até 8% da produção mundial de cereais e raízes;
- Cada roedor costuma comer por dia o equivalente a 10% de seu peso;
- Contaminação dos alimentos por urina e fezes;
- Desperdício pelo rompimento de sacarias e outras embalagens;
- Acidentes devido aos danos causados em fios e cabos de máquinas e instalações
elétricas;
- Presença de ruídos e chiados em ligações telefônicas.
O preço da liberdade é a eterna vigilância,
sejam os mosquitos a ameaça, ou as vis
intenções do homem
Animais incômodo ! Será que é
de hoje???
Vocês acham que durante as pestes da humanidade
 houve envolvimento de animais sinantrópicos????
Malária
 Morte de aproximadamente 2 milhões de pessoas por ano.
 Protozoários parasitas  mosquito Anopheles.
 Mais de 500 milhões de pessoas todos os anos.
 É a principal parasitose tropical e uma das mais freqüentes causas de
  morte em crianças nesses países: (mata um milhão de crianças com
  menos de 5 anos a cada ano).
 Só com o início da agricultura, há 10 000 anos e com o crescimento
  populacional e destruição dos ambientes naturais desses outros
  animais e seus mosquitos, é que as populações de Anopheles
  aumentaram significativamente, iniciando a verdadeira epidemia de
  malária que existe hoje.
 No Brasil, em meados da década de 40 ocorriam entre 6 e 8 milhões de
  casos de malária por ano resultando em cerca de 80 mil óbitos.
Peste Negra 1340 - 1771
 Matou 75 milhões de pessoas.
 Ocorreu na Idade Média, a peste bubônica, pandemia que assolou a Europa, a China, o
  Oriente Médio e outras regiões do Mundo durante o século XIV(1347-1350).
 Dizimou um terço da população da Europa e proporções provavelmente semelhantes nas
  outras regiões.
 A doença é causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida ao ser humano através das
  pulgas dos ratos-pretos ou outros roedores.
 Foi utilizada como arma biológica: Cadáveres de turcos que tinham morrido da doença
  foram catapultados para dentro das muralhas de Jaffa, de onde se espalhou.
 Na primeira guerra mundial, o exército Japonês também utilizou a peste como arma
  biológica disseminada por pulgas em civis chineses e prisioneiros de guerra na
  Manchúria.
Em Avignon, na França, vivia Guy de Chauliac, o mais famoso cirurgião
 dessa época, médico do papa Clemente VI. Chauliac sobreviveu à
 peste e deixou o seguinte relato:
  A grande mortandade teve início em Avignon em janeiro de 1348. A
 epidemia se apresentou de duas maneiras. Nos primeiros dois meses
 manifestava-se com febre e expectoração sanguinolenta e os doentes
 morriam em 3 dias; decorrido esse tempo manifestou-se com febre
 contínua e inchação nas axilas e nas virilhas e os doentes morriam
 em 5 dias. Era tão contagiosa que se propagava rapidamente de uma
 pessoa a outra; o pai não ia ver seu filho nem o filho a seu pai; a
 caridade desaparecera por completo". E continua: Não se sabia qual a
 causa desta grande mortandade. Em alguns lugares pensava-se que
 os judeus haviam envenenado o mundo e por isso os mataram.
Questionamento sobre instituições milenares como a Igreja
Católica => novas formas de religião místicas e de pensar
prosperaram .
Minorias inocentes como os leprosos e os judeus foram
perseguidos e acusadas de serem a causa da peste.
Aparecimento do autoflagelo
Tifo 430 a.C. até ?
   Matou 3 milhões de pessoas somente entre 1918 e 1922.

   Transmitida pelos   piolhos que possuem                 bactéria Rickettsia prowazekii
   Não deve ser relacionada à Febre tifóide que é causada pela Salmonella.
   A primeira descrição reconhecível do tifo foi dada em 1083 na Itália, mas só em 1546 é que o famoso
    médico de Florença, Girolamo Fracastoro (o primeiro médico a defender os germes como causa das
    doenças), descreveu a doença em termos científicos.
   Já em 1909, Charles Nicolle identificou o piolho como vetor da doença. Ganhou em 1928 o Prêmio
    Nobel pela sua descoberta.
   O Tifo foi uma importante causa de epidemias antes da Segunda guerra mundial.
   Atingia particularmente os exércitos em campanha e as populações prisionais.
   Uma das epidemias mais conhecidas foi aquela que atingiu Napoleão Bonaparte e a sua "Grande
    Armée" na campanha de invasão da Rússia, em 1812.
   Durante a retirada das suas tropas após a destruição de Moscou, as tropas de Napoleão foram
    reduzidas de 600.000 a 40.000 homens por causa do frio e do tifo.
   O corte de cabelo conhecido como "cadete" e a proibição da barba no exército tem aí a sua explicação:
    são medidas higiênicas, hoje parte importante da disciplina de todos os exércitos do mundo
    excluindo-se os de países de religião muçulmana onde permanece o afluxo da doença.
Tifo Exantemático
             Bactéria Rickettsia rickettsii
    Causado pela picada do carrapato:Amblyomma
           aureolatum e Amblyomma cajennense
  Sinais e sintomas iniciais da doença incluem o início
    súbito de febre, dor de cabeça e dores musculares,
         seguidos pelo aparecimento de exantema.
 A doença pode ser difícil de diagnosticar nos estágios
  iniciais e sem tratamento rápido e apropriado pode ser
                            fatal.
Distribuição
Portanto:
   Aproximam principalmente pelo alimento e abrigo.
   Acesso e água – auxilia na permanência.


               A    - limento
               A     - brigo
               A     - cesso
               A     - gua
Indícios de Presença
Indícios de Presença
Alimento
Água
Acesso
Abrigo
Mais abrigos ...
Roedores de interesse em Saúde
           Pública
Roedores
 1700 espécies
    125 espécies – pragas
        3 espécies - grande problema para os homens.
Rato de telhado ou preto – Rattus rattus.
                 Forros, sótãos, paióis, silos e armazéns;
                 podem viver em árvores, mais comuns no
                 interior do domicílio.




            Ratazana – Rattus norvergicus. Tocas e galerias
            no subsolo, beira de córregos, lixões, interior de
            instalações, mais comumente fora do domicílio.




Camundongo – Mus musculus. No interior dos imóveis,
geralmente dentro de móveis.
Será que são muitos ??????????

A Suíça mantém 0,5 rato per capita,
EUA 2 ratos per capita,
Brasil, nos grandes centros urbanos,           existem   15
ratos/habitante, sendo a média nacional de 8.
Roedores
 Materiais roídos
 Fezes
 Trilhas
 Odor característico
 Tocas
 Manchas de Gordura
 Presença do roedor
Até 7,5 cm   Até 9,5 cm   De 4 a 10 cm
Até 1,2 m
                     Até
                     15 m




Até
1,25 m
ARMADILHAS
Controle químico
•Isca Granulada
•Isca Parafinada
•Pó Químico:
Hantaviroses
 A hantavirose é uma doença viral, transmitida
 principalmente por ratos silvestres, que causa uma
 síndrome pulmonar em humanos (SPH). Foi descrita
 pela primeira vez no Brasil em 1993 e atualmente
 registra-se sua ocorrência em vários estados do País,
 com uma incidência crescente.
Etiologia

 O agente é um RNA vírus, pertencente à família
 Buyanviridae, do gênero hantavirus. Existem
 várias cepas do vírus, dependendo da região onde
 ocorre. Nas Américas, as cepas Sin Nombre, Bayou
 e New York, entre outras, são as mais prevalentes.
 Já na Ásia e na Europa, as cepas predominantes
 são Hantaan, Puumala e Seoul.
No Brasil, as principais espécies envolvidas são Akodon spp, Bolomys lasiurus e
Oligoryzomys spp. Os humanos enfermos podem, excepcionalmente, atuar como
fonte de infecção, mas isso é muito raro.
Via de eliminação: fezes, urina e saliva.
Via de transmissão: contágio direto com aerossóis infectados.
Eventualmente também pode ocorrer a transmissão através de água e
alimentos infectados.
Porta de entrada: trato respiratório, trato digestório e pele (no caso de
mordeduras).
Susceptível: roedores e humanos.

O período de incubação é de cerca de 2 semanas. Uma vez no organismo o
vírus ataca principalmente os pulmões e os rins, na dependência da cepa
do vírus. No Brasil, só foi relatada a síndrome pulmonar (SPH), com uma
letalidade superior a 50%.
POMBOS
 Grandes populações em centros urbanos
 Facilidade de abrigos e alimentos
Características

 - Alto índice reprodutivo: de 5 a 6 ninhadas por ano,
    cada uma com 1 ou 2 filhotes.
    Nas grandes cidades, com a falta de seus predadores,
    como o gavião e a coruja, o número de pombos vem
    aumentando consideravelmente;
   - Os pombos vivem de 3 a 4 anos em média;
   O casal de pombos fica junto até o fim de suas vidas
   Cada pombo produz cerca de 2,5Kg de fezes por ano
 A população de Columba livia em São José do Rio Preto
  está estimada em 330.000 indivíduos, ou seja 1 ave por
  habitante. (Arif Cais Docente do Departamento de Zoologia do Instituto de
  Biociências, Letras e Ciências Exatas de São José do Rio Preto)



 PRAGA URBANA - LONDRINA (PR) MATARÁ 50
  MIL POMBOS
  Cinqüenta mil pombos serão abatidos em Londrina para controlar a
  superpopulação dessas aves. A autorização para o abate foi dada pelo
  Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
  Renováveis (Ibama), a pedido da Secretaria Municipal do Meio
  Ambiente, após a constatação de que pelo menos 170 mil animais
  habitam o centro da cidade. A iniciativa partiu dos moradores da região,
  que encaminharam à prefeitura abaixo-assinado exigindo o abate. O
  município estima gastar R$ 10 mil por mês para limpar as fezes das aves
  nas ruas da cidade
 Pombos: Danos materiais e sanitários
 Entupimento de calhas e valas pelas penas
 As fezes descolorem pedras e cimento, corroem
  materiais e acelera o apodrecimento da madeira
 Danificam superfícies pintadas
Pombos

 Retirar condições que facilitam a proliferação:
 Não dar alimentos
 Impedir a construção e remover os ninhos
 Umedecer as fezes antes de retirar para impedir as
 doenças por inalação
Mais chato que a praga :
 Estratégias adotadas para evitar o pouso dessas aves são:
 Instalação de armações de hastes pontiagudas que cubram a
    maior parte de uma superfície plana, que poderia ser
    utilizada para o pouso;
   Mudança do ângulo de inclinação da superfície de pouso;
   Instalação de fios de nylon ou arame ao longo da superfície de
    pouso;
   Instalação de espiral ao longo da superfície de pouso;
   Instalação de dispositivos giratórios;
   Pendurar materiais brilhantes como CDs e fitas de saco plástico
    em     possíveis    locais    a    serem     freqüentados    pelos
      pombos;
   Aplicação de substâncias pegajosas (gel repelente) em camada
    fina para que o pombo evite o local.
Gambá


Gambá – “ ventre aberto”
Marsupial
Cidade – raposinha
Noturnos
Onívoro
Lento e pouca agilidade – ótimos para
subir em coisas
Adaptou muito bem ao meio urbano.
Mosquitos
Moscas
 Proliferam nas águas paradas
 Picadas: desconforto, irritação,
 prurido e em casos extremos óbito.
Moscas
 120.000 espécies
 Mosca doméstica (Musca domestica)
 Alimentam-se de fezes, escarros, pus, produtos
  animais e vegetais em decomposição, açúcar, entre
  outros.
 A mosca lança uma substância sobre o alimento para
  poder ingerí-lo, pois não consegue colocar nada sólido
  para dentro do organismo, somente matéria na forma
  líquida ou pastosa.
 É ativa durante o dia e repousa à noite.
Pulgas
 Específicas, mais na falta do preferido atacam qualquer
  animal
 Ovos e larvas pelos cantos da casa, rodapé, pisos,
  tacos...
 Adultos em roupas, colchões, lençóis, tapetes...
Pulgas
 Pulex irritans - ataca o homem, embora também -
  outros hospedeiros.
 Xenopsylla cheopis - ratos domésticos, principal
  transmissora da peste bubônica e do tifo murino.
 Ctenocephalides sp: preferem cão e o gato.
 Tunga penetrans - “bicho-de-pé”. Solos arenosos.
Pulgas – medidas de controle
• Lavar e colocar no sol roupas de cama e banho
• Solução de água e vinagre (1:1)
• Passar a solução em carpetes, pisos, estofados,
colchões...
• Folhas de hortelã frescas embaixo de tapetes e
colchões.
• Controle nos animais domésticos – pulicidas
•Água quente
•Aspirador
•Homeopatia
Barata
 Aproximadamente 4000 espécies.
 2 espécies são mais comum nas áreas urbanas – a de
 esgoto (Periplaneta americana) e a francezinha ou
 alemãzinha (Blatella germanica).
Baratas -
  • de esgoto     locais com muita gordura e matéria
   orgânica em abundância como: galerias de esgoto,
   bueiros, caixas de gordura e de inspeção.
   Excelentes voadoras.

   • Francezinha - cozinhas e despensas em locais
   como armários, gavetas, interruptores de luz,
   aparelhos eletrodomésticos, dentro de vãos de
   batentes, rodapés, sob pias, dutos de fiação
   elétrica e locais como garagens ou sótãos com
   depósitos de papel e principalmente caixas de
   papelão, entres outros. Passam 75% do seu tempo
   abrigadas próximos aos alimentos.
 Um casal de baratas, no período de 1 ano, pode gerar
  até 100 mil descendentes, sendo que nos países
  tropicais esse número é facilmente ultrapassado.
 Segundo um levantamento realizado em São Paulo,
  pelo Instituto Nacional de Pesquisas Biológicas, há 200
  baratas / habitante, na grande São Paulo
Controle de Pragas ?
 Erradicação ?
 Manejo de pragas ?
 Controle como ?
CIPCIP
                   VANTAGENS :
Menor custo de produção
Diminuição de danos ambientais
Saúde de funcionários
Integração entre setores !
Educação ambiental !!
C.I.P

                                           Barreiras
 GMP

           prevenção     CIP       Medidas
                                  corretivas
Educação
 Higiene                                    Armadilhas
Limpeza                                       captura
                                           identificação
                       QUÍMICOS
ARMADILHAS
Animais sinantrópicos e domésticos: comparação e riscos à saúde
Animais sinantrópicos e domésticos: comparação e riscos à saúde
Animais sinantrópicos e domésticos: comparação e riscos à saúde

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Aula 11 fungos
Aula   11 fungosAula   11 fungos
Aula 11 fungos
 
Doenças causadas por protozoários e vermes
Doenças causadas por protozoários e vermesDoenças causadas por protozoários e vermes
Doenças causadas por protozoários e vermes
 
Aula 01 Introdução a Microbiologia
Aula 01   Introdução a MicrobiologiaAula 01   Introdução a Microbiologia
Aula 01 Introdução a Microbiologia
 
Agronomia
AgronomiaAgronomia
Agronomia
 
Biologia- Virus
Biologia- VirusBiologia- Virus
Biologia- Virus
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Aula completa reino protista
Aula completa reino protistaAula completa reino protista
Aula completa reino protista
 
Raiva
RaivaRaiva
Raiva
 
Parasitas
ParasitasParasitas
Parasitas
 
Apresentação bactérias
Apresentação bactériasApresentação bactérias
Apresentação bactérias
 
Aula de Parasitologia Básica
Aula de Parasitologia BásicaAula de Parasitologia Básica
Aula de Parasitologia Básica
 
Oxiurose
OxiuroseOxiurose
Oxiurose
 
Virus e viroses
Virus e virosesVirus e viroses
Virus e viroses
 
Doenças causadas por virus
Doenças  causadas por virusDoenças  causadas por virus
Doenças causadas por virus
 
Bactérias e Vírus
Bactérias e VírusBactérias e Vírus
Bactérias e Vírus
 
Ascaridíase
AscaridíaseAscaridíase
Ascaridíase
 
Amarelão
AmarelãoAmarelão
Amarelão
 
Biologia e controle de carrapatos e ácaros
Biologia e controle de carrapatos e ácarosBiologia e controle de carrapatos e ácaros
Biologia e controle de carrapatos e ácaros
 
Manual de Zoonoses
Manual de ZoonosesManual de Zoonoses
Manual de Zoonoses
 
Virus
VirusVirus
Virus
 

Semelhante a Animais sinantrópicos e domésticos: comparação e riscos à saúde

Semelhante a Animais sinantrópicos e domésticos: comparação e riscos à saúde (20)

Trabalho doenças
Trabalho doenças Trabalho doenças
Trabalho doenças
 
A peste negra
A peste negraA peste negra
A peste negra
 
Protozoários
ProtozoáriosProtozoários
Protozoários
 
Parasitologia - ACAROS
Parasitologia - ACAROSParasitologia - ACAROS
Parasitologia - ACAROS
 
Peste Negra
Peste NegraPeste Negra
Peste Negra
 
Peste negra
Peste negraPeste negra
Peste negra
 
Trabalho de doenças ocupacionais 0010
Trabalho de doenças ocupacionais 0010Trabalho de doenças ocupacionais 0010
Trabalho de doenças ocupacionais 0010
 
Parasitologia
ParasitologiaParasitologia
Parasitologia
 
Ancylostomidae2
Ancylostomidae2Ancylostomidae2
Ancylostomidae2
 
A peste negra
A peste negraA peste negra
A peste negra
 
Especialidade de animais nocivos
Especialidade de animais nocivosEspecialidade de animais nocivos
Especialidade de animais nocivos
 
Febre Aftosa
Febre AftosaFebre Aftosa
Febre Aftosa
 
Peste negra
Peste negraPeste negra
Peste negra
 
palestra imunidade.pptx
palestra imunidade.pptxpalestra imunidade.pptx
palestra imunidade.pptx
 
Doenças transmitidas por animais
Doenças transmitidas por animaisDoenças transmitidas por animais
Doenças transmitidas por animais
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Informativo leptospirose zoonose
Informativo leptospirose   zoonoseInformativo leptospirose   zoonose
Informativo leptospirose zoonose
 
O vírus e quem dele se aproveita (1)
O vírus e quem dele se aproveita (1)O vírus e quem dele se aproveita (1)
O vírus e quem dele se aproveita (1)
 
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfAula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
 
Epidemiologia
EpidemiologiaEpidemiologia
Epidemiologia
 

Último

Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 

Último (20)

Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 

Animais sinantrópicos e domésticos: comparação e riscos à saúde

  • 1.
  • 2. Sinantrópicos X Animais domésticos  Domésticos : são criados em benefício do homem, servindo como companhia, produção de alimentos, entre outros.  Sinantrópicos: são geralmente indesejáveis. É uma associação desfavorável pela possibilidade de transmissão de zoonoses ou ocorrer a depreciação de suas habitações e monumentos históricos.
  • 3. Destacamos, dentre os animais sinantrópicos, aqueles que podem transmitir doenças, causar agravos à saúde do homem ou de outros animais, e que estão presentes na nossa cidade, tais como:  BARATA  ABELHA  CARRAPATO  ARANHA  FORMIGA  ESCORPIÃO  PULGA  VESPA  RATO  TATURANA  LACRAIA  MORCEGO  MOSCA  MOSQUITO  POMBO
  • 4. Prejuízos Segundo a OMS, 60% das doenças de origem alimentar são causadas por alimentos contaminados por agentes transmitidos pelas pragas urbanas. Cerca de 30% das principais plantações são dizimadas por insetos e outras pragas. Deste modo, o controle responsável de todas essas pragas é fundamental, pois a perda nos armazenamentos pode chegar a 20% da safra, além dos riscos à saúde. Especialistas calculam que os danos causados por cupins em áreas urbanas a nível mundial podem chegar a 10 bilhões de dólares anuais.
  • 5. Prejuízos CAUSADOS SOMENTE POR ROEDORES : - Perda anual de até 8% da produção mundial de cereais e raízes; - Cada roedor costuma comer por dia o equivalente a 10% de seu peso; - Contaminação dos alimentos por urina e fezes; - Desperdício pelo rompimento de sacarias e outras embalagens; - Acidentes devido aos danos causados em fios e cabos de máquinas e instalações elétricas; - Presença de ruídos e chiados em ligações telefônicas.
  • 6. O preço da liberdade é a eterna vigilância, sejam os mosquitos a ameaça, ou as vis intenções do homem
  • 7. Animais incômodo ! Será que é de hoje???
  • 8.
  • 9. Vocês acham que durante as pestes da humanidade houve envolvimento de animais sinantrópicos????
  • 10. Malária  Morte de aproximadamente 2 milhões de pessoas por ano.  Protozoários parasitas  mosquito Anopheles.  Mais de 500 milhões de pessoas todos os anos.  É a principal parasitose tropical e uma das mais freqüentes causas de morte em crianças nesses países: (mata um milhão de crianças com menos de 5 anos a cada ano).  Só com o início da agricultura, há 10 000 anos e com o crescimento populacional e destruição dos ambientes naturais desses outros animais e seus mosquitos, é que as populações de Anopheles aumentaram significativamente, iniciando a verdadeira epidemia de malária que existe hoje.  No Brasil, em meados da década de 40 ocorriam entre 6 e 8 milhões de casos de malária por ano resultando em cerca de 80 mil óbitos.
  • 11. Peste Negra 1340 - 1771  Matou 75 milhões de pessoas.  Ocorreu na Idade Média, a peste bubônica, pandemia que assolou a Europa, a China, o Oriente Médio e outras regiões do Mundo durante o século XIV(1347-1350).  Dizimou um terço da população da Europa e proporções provavelmente semelhantes nas outras regiões.  A doença é causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida ao ser humano através das pulgas dos ratos-pretos ou outros roedores.  Foi utilizada como arma biológica: Cadáveres de turcos que tinham morrido da doença foram catapultados para dentro das muralhas de Jaffa, de onde se espalhou.  Na primeira guerra mundial, o exército Japonês também utilizou a peste como arma biológica disseminada por pulgas em civis chineses e prisioneiros de guerra na Manchúria.
  • 12.
  • 13. Em Avignon, na França, vivia Guy de Chauliac, o mais famoso cirurgião dessa época, médico do papa Clemente VI. Chauliac sobreviveu à peste e deixou o seguinte relato: A grande mortandade teve início em Avignon em janeiro de 1348. A epidemia se apresentou de duas maneiras. Nos primeiros dois meses manifestava-se com febre e expectoração sanguinolenta e os doentes morriam em 3 dias; decorrido esse tempo manifestou-se com febre contínua e inchação nas axilas e nas virilhas e os doentes morriam em 5 dias. Era tão contagiosa que se propagava rapidamente de uma pessoa a outra; o pai não ia ver seu filho nem o filho a seu pai; a caridade desaparecera por completo". E continua: Não se sabia qual a causa desta grande mortandade. Em alguns lugares pensava-se que os judeus haviam envenenado o mundo e por isso os mataram.
  • 14. Questionamento sobre instituições milenares como a Igreja Católica => novas formas de religião místicas e de pensar prosperaram . Minorias inocentes como os leprosos e os judeus foram perseguidos e acusadas de serem a causa da peste.
  • 16. Tifo 430 a.C. até ?  Matou 3 milhões de pessoas somente entre 1918 e 1922.  Transmitida pelos piolhos que possuem bactéria Rickettsia prowazekii  Não deve ser relacionada à Febre tifóide que é causada pela Salmonella.  A primeira descrição reconhecível do tifo foi dada em 1083 na Itália, mas só em 1546 é que o famoso médico de Florença, Girolamo Fracastoro (o primeiro médico a defender os germes como causa das doenças), descreveu a doença em termos científicos.  Já em 1909, Charles Nicolle identificou o piolho como vetor da doença. Ganhou em 1928 o Prêmio Nobel pela sua descoberta.  O Tifo foi uma importante causa de epidemias antes da Segunda guerra mundial.  Atingia particularmente os exércitos em campanha e as populações prisionais.  Uma das epidemias mais conhecidas foi aquela que atingiu Napoleão Bonaparte e a sua "Grande Armée" na campanha de invasão da Rússia, em 1812.  Durante a retirada das suas tropas após a destruição de Moscou, as tropas de Napoleão foram reduzidas de 600.000 a 40.000 homens por causa do frio e do tifo.  O corte de cabelo conhecido como "cadete" e a proibição da barba no exército tem aí a sua explicação: são medidas higiênicas, hoje parte importante da disciplina de todos os exércitos do mundo excluindo-se os de países de religião muçulmana onde permanece o afluxo da doença.
  • 17. Tifo Exantemático  Bactéria Rickettsia rickettsii  Causado pela picada do carrapato:Amblyomma aureolatum e Amblyomma cajennense  Sinais e sintomas iniciais da doença incluem o início súbito de febre, dor de cabeça e dores musculares, seguidos pelo aparecimento de exantema.  A doença pode ser difícil de diagnosticar nos estágios iniciais e sem tratamento rápido e apropriado pode ser fatal.
  • 19.
  • 20.
  • 21. Portanto:  Aproximam principalmente pelo alimento e abrigo.  Acesso e água – auxilia na permanência. A - limento A - brigo A - cesso A - gua
  • 25. Água
  • 27.
  • 30. Roedores de interesse em Saúde Pública
  • 31. Roedores  1700 espécies  125 espécies – pragas  3 espécies - grande problema para os homens.
  • 32. Rato de telhado ou preto – Rattus rattus. Forros, sótãos, paióis, silos e armazéns; podem viver em árvores, mais comuns no interior do domicílio. Ratazana – Rattus norvergicus. Tocas e galerias no subsolo, beira de córregos, lixões, interior de instalações, mais comumente fora do domicílio. Camundongo – Mus musculus. No interior dos imóveis, geralmente dentro de móveis.
  • 33. Será que são muitos ?????????? A Suíça mantém 0,5 rato per capita, EUA 2 ratos per capita, Brasil, nos grandes centros urbanos, existem 15 ratos/habitante, sendo a média nacional de 8.
  • 34. Roedores  Materiais roídos  Fezes  Trilhas  Odor característico  Tocas  Manchas de Gordura  Presença do roedor
  • 35.
  • 36. Até 7,5 cm Até 9,5 cm De 4 a 10 cm
  • 37. Até 1,2 m Até 15 m Até 1,25 m
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 43. Controle químico •Isca Granulada •Isca Parafinada •Pó Químico:
  • 44. Hantaviroses  A hantavirose é uma doença viral, transmitida principalmente por ratos silvestres, que causa uma síndrome pulmonar em humanos (SPH). Foi descrita pela primeira vez no Brasil em 1993 e atualmente registra-se sua ocorrência em vários estados do País, com uma incidência crescente.
  • 45.
  • 46. Etiologia  O agente é um RNA vírus, pertencente à família Buyanviridae, do gênero hantavirus. Existem várias cepas do vírus, dependendo da região onde ocorre. Nas Américas, as cepas Sin Nombre, Bayou e New York, entre outras, são as mais prevalentes. Já na Ásia e na Europa, as cepas predominantes são Hantaan, Puumala e Seoul.
  • 47. No Brasil, as principais espécies envolvidas são Akodon spp, Bolomys lasiurus e Oligoryzomys spp. Os humanos enfermos podem, excepcionalmente, atuar como fonte de infecção, mas isso é muito raro.
  • 48. Via de eliminação: fezes, urina e saliva. Via de transmissão: contágio direto com aerossóis infectados. Eventualmente também pode ocorrer a transmissão através de água e alimentos infectados. Porta de entrada: trato respiratório, trato digestório e pele (no caso de mordeduras). Susceptível: roedores e humanos. O período de incubação é de cerca de 2 semanas. Uma vez no organismo o vírus ataca principalmente os pulmões e os rins, na dependência da cepa do vírus. No Brasil, só foi relatada a síndrome pulmonar (SPH), com uma letalidade superior a 50%.
  • 49.
  • 50. POMBOS  Grandes populações em centros urbanos  Facilidade de abrigos e alimentos
  • 51. Características  - Alto índice reprodutivo: de 5 a 6 ninhadas por ano, cada uma com 1 ou 2 filhotes.  Nas grandes cidades, com a falta de seus predadores, como o gavião e a coruja, o número de pombos vem aumentando consideravelmente;  - Os pombos vivem de 3 a 4 anos em média;  O casal de pombos fica junto até o fim de suas vidas  Cada pombo produz cerca de 2,5Kg de fezes por ano
  • 52.
  • 53.
  • 54.  A população de Columba livia em São José do Rio Preto está estimada em 330.000 indivíduos, ou seja 1 ave por habitante. (Arif Cais Docente do Departamento de Zoologia do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas de São José do Rio Preto)  PRAGA URBANA - LONDRINA (PR) MATARÁ 50 MIL POMBOS Cinqüenta mil pombos serão abatidos em Londrina para controlar a superpopulação dessas aves. A autorização para o abate foi dada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a pedido da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, após a constatação de que pelo menos 170 mil animais habitam o centro da cidade. A iniciativa partiu dos moradores da região, que encaminharam à prefeitura abaixo-assinado exigindo o abate. O município estima gastar R$ 10 mil por mês para limpar as fezes das aves nas ruas da cidade
  • 55.  Pombos: Danos materiais e sanitários  Entupimento de calhas e valas pelas penas  As fezes descolorem pedras e cimento, corroem materiais e acelera o apodrecimento da madeira  Danificam superfícies pintadas
  • 56. Pombos  Retirar condições que facilitam a proliferação:  Não dar alimentos  Impedir a construção e remover os ninhos  Umedecer as fezes antes de retirar para impedir as doenças por inalação
  • 57. Mais chato que a praga :  Estratégias adotadas para evitar o pouso dessas aves são:  Instalação de armações de hastes pontiagudas que cubram a maior parte de uma superfície plana, que poderia ser utilizada para o pouso;  Mudança do ângulo de inclinação da superfície de pouso;  Instalação de fios de nylon ou arame ao longo da superfície de pouso;  Instalação de espiral ao longo da superfície de pouso;  Instalação de dispositivos giratórios;  Pendurar materiais brilhantes como CDs e fitas de saco plástico em possíveis locais a serem freqüentados pelos pombos;  Aplicação de substâncias pegajosas (gel repelente) em camada fina para que o pombo evite o local.
  • 58.
  • 59.
  • 60. Gambá Gambá – “ ventre aberto” Marsupial Cidade – raposinha Noturnos Onívoro Lento e pouca agilidade – ótimos para subir em coisas Adaptou muito bem ao meio urbano.
  • 62.
  • 63.  Proliferam nas águas paradas  Picadas: desconforto, irritação,  prurido e em casos extremos óbito.
  • 64. Moscas  120.000 espécies  Mosca doméstica (Musca domestica)  Alimentam-se de fezes, escarros, pus, produtos animais e vegetais em decomposição, açúcar, entre outros.  A mosca lança uma substância sobre o alimento para poder ingerí-lo, pois não consegue colocar nada sólido para dentro do organismo, somente matéria na forma líquida ou pastosa.  É ativa durante o dia e repousa à noite.
  • 65.
  • 66.
  • 67. Pulgas  Específicas, mais na falta do preferido atacam qualquer animal  Ovos e larvas pelos cantos da casa, rodapé, pisos, tacos...  Adultos em roupas, colchões, lençóis, tapetes...
  • 68. Pulgas  Pulex irritans - ataca o homem, embora também - outros hospedeiros.  Xenopsylla cheopis - ratos domésticos, principal transmissora da peste bubônica e do tifo murino.  Ctenocephalides sp: preferem cão e o gato.  Tunga penetrans - “bicho-de-pé”. Solos arenosos.
  • 69.
  • 70.
  • 71. Pulgas – medidas de controle • Lavar e colocar no sol roupas de cama e banho • Solução de água e vinagre (1:1) • Passar a solução em carpetes, pisos, estofados, colchões... • Folhas de hortelã frescas embaixo de tapetes e colchões. • Controle nos animais domésticos – pulicidas •Água quente •Aspirador •Homeopatia
  • 72. Barata  Aproximadamente 4000 espécies.  2 espécies são mais comum nas áreas urbanas – a de esgoto (Periplaneta americana) e a francezinha ou alemãzinha (Blatella germanica).
  • 73. Baratas - • de esgoto locais com muita gordura e matéria orgânica em abundância como: galerias de esgoto, bueiros, caixas de gordura e de inspeção. Excelentes voadoras. • Francezinha - cozinhas e despensas em locais como armários, gavetas, interruptores de luz, aparelhos eletrodomésticos, dentro de vãos de batentes, rodapés, sob pias, dutos de fiação elétrica e locais como garagens ou sótãos com depósitos de papel e principalmente caixas de papelão, entres outros. Passam 75% do seu tempo abrigadas próximos aos alimentos.
  • 74.  Um casal de baratas, no período de 1 ano, pode gerar até 100 mil descendentes, sendo que nos países tropicais esse número é facilmente ultrapassado.  Segundo um levantamento realizado em São Paulo, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Biológicas, há 200 baratas / habitante, na grande São Paulo
  • 75.
  • 76. Controle de Pragas ?  Erradicação ?  Manejo de pragas ?  Controle como ?
  • 77. CIPCIP VANTAGENS : Menor custo de produção Diminuição de danos ambientais Saúde de funcionários Integração entre setores ! Educação ambiental !!
  • 78. C.I.P Barreiras GMP prevenção CIP Medidas corretivas Educação Higiene Armadilhas Limpeza captura identificação QUÍMICOS