O documento discute a formação de professores do ensino médio no Rio de Janeiro, abordando: 1) A organização da Secretaria de Educação do RJ em três níveis com funções determinadas; 2) Programas implementados com foco em alunos, professores, orçamento e comunicação; 3) Uso do Currículo Mínimo e avaliações para aperfeiçoar o ensino.
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Caderno i
1.
2. Formação de
Professores do Ensino
Médio
ENSINO MÉDIO E
FORMAÇÃO HUMANA INTEGRAL
CADERNO COMPLEMENTAR I
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
3.
4. COMISSÃO ORGANIZADORA SEEDUC-RJ
Subsecretaria de Gestão de Ensino
Superintendência de Gestão das Regionais Pedagógicas (SUPGE)
Ana Valéria da Silva Dantas
Superintendência Pedagógica (SUPED)
Daniela Carvalho de Paulo Silva, Fabiano Farias de Souza e
Cintia Aparecida Garcia Rodrigues
Superintendência de Avaliação e Acompanhamento (SUPAA)
Jaqueline Antunes Farias
Subsecretaria de Gestão de Pessoas
Superintendência de Desenvolvimento de Pessoas (SUPDP)
Elizabeth de Lima Gil Vieira
Formação de Professores do Ensino Médio
5.
6. Formação de Professores do Ensino Médio
Ao questionarmos “Como chegar
à universalização do Ensino Médio” (Caderno I,
MEC, Ensino Médio e Formação Integrada, 2013),
dispomo-nos a reetir, no presente anexo, sobre
os desaos expostos, a m de que possamos
atingir tal meta.
Além do caráter essencial da universalização e
democratização, buscamos também a qualidade
na educação oferecida. Assim, para concretizar
tais objetivos, é preciso ter organização,
planejamento e implementação de políticas
públicas fomentadas e discutidas por todos
aqueles que compõem o contexto educacional.
Introdução
3
7. A educação pública do Estado do Rio de
Janeiro, a partir de 2010, apresenta a
estruturação de um plano estratégico
formulado com base em um diagnóstico dos
principais desaos e diculdades da rede e
da identicação de eixos de atuação,
delimitados a partir das necessidades
centrais evidenciadas.
Assim, dá-se ênfase no investimento em
gestão como eixo estruturante do
planejamento estratégico, visto que se
compreende que o sucesso dos programas,
em todas as frentes, depende da
organização da rede.
Deniram-se, então, como pilares
principais, para as ações em busca de uma
educação pública de qualidade, que envide
esforços para garantir o acesso e a
permanência de todos na escola, a melhoria
no processo ensino-aprendizagem, a
valorização prossional, o provimento de
infraestrutura adequada, a melhora na
comunicação entre os diferentes setores,
entre outros.
Panorama educacional
uminense
Formação de Professores do Ensino Médio
4
8. Formação de Professores do Ensino Médio
A partir do entendimento da educação como
campo de políticas públicas e da
importância da construção do planejamento
estratégico, foram criados novos
programas, e outros, já existentes, foram
expandidos. Organizaram-se todos em
quatro eixos com focos denidos, a m de se
alcançar resultados mais favoráveis.
São eles:
Por dentro da Seeduc
5
EIXOS FOCO
Políticas de ensino Aluno
Políticas de Gestão de
Pessoas
Professor
Orçamento e infraestrutura Investimentos
Comunicação
Transparência e
abertura
Sabe-se que a organização dos programas
e das ações, através de um planejamento
estratégico claro e bem delimitado, favorece
a conquista dos objetivos educacionais
propostos e de melhores resultados.
9. A rede estadual de educação organiza-se
em três instâncias, com funções e
atribuições determinadas, alinhadas e em
consonância com os objetivos educacionais
a serem atingidos. A saber:
Formação de Professores do Ensino Médio
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Organização SEEDUC Funções/atribuições
Sede
Elaboração de políticas
públicas, instituição de
portarias e decretos,
administração de toda rede,
scalização e monitoramento
de todas as escolas.
REGIONAIS
(Quatorze + Diretoria Especial de
Unidades Socioeducativas - DIESP)
Responsáveis pelas unidades
escolares, tanto no âmbito
administrativo quanto
pedagógico, de sua área de
abrangência. Coordenam a
implantação das políticas
públicas mais de perto,
acompanhando, administrando
as situações locais, resolvendo
possíveis problemas e tornando
mais dinâmica a rede.
Unidades Escolares
Colocam em prática o cerne da
política pública educacional: o
processo ensino-aprendizagem.
Algumas iniciativas
da Seeduc:
-Maior investimento na formação dos
prossionais;
-Melhoria na infraestrutura das
unidades escolares;
-Redução da carência de servidores;
-Acompanhamento das ações
implementadas;
- Valorização prossional.
Sendo assim, compreendemos que a
construção de uma educação de qualidade
para todos impulsiona o país a um
desenvolvimento mais eciente e diminui as
diversas desigualdades a que muitos
brasileiros ainda se encontram expostos.
A Secretaria de Estado de Educação do Rio
de Janeiro tem despontado com algumas
iniciativas, nos últimos anos, que
oportunizam o alcance de resultados
concretos.
10. Formação de Professores do Ensino Médio
7
Desenvolvendo cenários...
O processo de universalização da Educação
Básica do país trouxe diversas preocupações,
dentre elas, a qualidade do ensino ofertado
por nossas escolas.
Ao pensarmos em qualidade, precisamos
pensar na questão da construção de uma
escola ecaz no atendimento de suas
funções e objetivos.
Assim, levar em conta as condições intra e
extraescolares, os aspectos culturais dos
alunos e da instituição e os recursos
disponíveis e os resultados obtidos torna-se
imprescindível para o alcance dos objetivos
aos quais a escola se propõe.
Sabe-se que a educação, em caráter mais
amplo, objetiva ações que ultrapassam o
ambiente escolar: formação cidadã e
preparação para o mundo do trabalho.
O Rio de Janeiro intenciona encontrar
caminhos que oportunizem a construção de
uma educação e de uma escola voltada
para os desaos impostos pelo século XXI.
11. A meta é atender as demandas legais e os
anseios sociais por uma sociedade mais justa e
igualitária. Assim, toma-se primordial superar
condições adversas, que possam impedir
nosso educando de concluir os estudos, e criar
oportunidades no contexto educacional,
capazes de oferecer competências, desenvolver
habilidades, promover atitudes e potencializar
valores considerados indispensáveis, na
contemporaneidade, ao trabalho, ao convívio,
ao aprendizado permanente, à participação
nas ques
Consideram-se esses pontos imprescindíveis
ao desenvolvimento da autonomia do
educando para que seus projetos de vida
sejam alcançados.
Investimentos na formação têm sido um dos
pontos fortes das políticas implementadas
no estado. A inauguração da Escola de
Aperfeiçoamento dos Servidores, em 09 de
fevereiro de 2012, ratica a preocupação
com a valorização dos prossionais da área.
A Escola de Aperfeiçoamento dos Servidores
de Educação do Estado do Rio de Janeiro,
mais conhecida entre os educadores
uminenses como Escola SEEDUC,
apresenta-se como um espaço destinado à
disseminação do conhecimento e, além da
valorização da carreira dos servidores,
torna-se um legado para a categoria.
Conquistas como essa impactam diretamente
nos resultados de nossos educandos, pois um
dos desaos a ser vencido é a proletarização
do trabalho docente.
Formação de Professores do Ensino Médio
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12. Formação de Professores do Ensino Médio
As inovações tecnológicas que impactam o
mundo do trabalho e a introdução de
conceitos, como exibilização, competências
e globalização demandam novas posturas,
conhecimentos e atitudes dos prossionais
de ensino.
Associar as necessidades dos trabalhadores
às dos educandos pressupõe a construção
de políticas arrojadas e integradas, entre os
setores e atores.
A educação oferecida pelo Estado do Rio de
Janeiro, nos últimos anos, tem sido
construída de maneira intencional e
planejada, a m de que os esforços
despendidos para a aprendizagem do
educando sejam cada vez mais ecazes e
ecientes.
Um dos elementos que têm contribuído para
as organizações das ações da Secretaria é a
elaboração do Currículo Mínimo.
Esse documento serve como referência a
todas as escolas e apresenta competências e
habilidades pensadas e planejadas pelos
prossionais de ensino da rede.
Assim, o currículo é um orientador, de forma
clara e objetiva, do processo de ensino e
aprendizagem, e busca garantir uma
essência básica comum a todos e que esteja
alinhada com as atuais necessidades de um
mundo globalizado e em constante
mudança.
O Currículo Mínimo não intenciona ser
elemento limitar dos planos e ações dos
docentes em suas práticas, mas sim, busca
estabelecer um princípio harmônico em
uma rede de ensino diversa e múltipla. Ao
9
13. ser ponto de partida, oportuniza possibilidades
de trabalho com as inúmeras realidades e com
a heterogeneidade presentes no grupo social
em que vivemos.
Entende-se que a construção coletiva e
democrática do Currículo Mínimo cria um
solo rme para o desenvolvimento de um
conjunto de boas práticas educacionais e
contribui para a efetivação de uma escola e
de um ensino de qualidade, mesmo frente a
tantos desaos que surgem em nossos
caminhos cotidianos.
Faz-se importante destacar que a magnitude
dos objetivos educacionais ao qual, como
prossionais da área, propomo-nos, requer
reexão, integração, pesquisas e análise de
resultados. Não se pode, frente ao cenário
desaador em que nos encontramos,
oferecer respostas únicas e apressadas.
Desta maneira, as avaliações internas e
externas têm sido um instrumento importante
para o alinhamento das ações propostas.
Rever conceitos e raticar posições é um ato
político ao qual não podemos nos furtar
nesse momento histórico de discussões e
ações para o aprimoramento contínuo da
educação de nosso país.
Em consonância com os objetivos do IDEB,
criou-se, em 2011, o IDERJ (Índice de
Desenvolvimento da Educação do Rio de
Janeiro) que permite o acompanhamento
das ações implementadas no estado.
Formação de Professores do Ensino Médio
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IDEB e METAS
- A educação pública em todo
Brasil é avaliada com base no
IDEB (Índice de Desenvolvimento
da Educação Básica) desde
2005.
- Esse indicador é central na aferição
do sucesso do Planejamento
Estratégico da SEEDUC-RJ elaborado
em 2010.
- As metas de IDEB da SEEDUC-
RJ são diferentes das estipuladas
pelo INEP/MEC, pois estas são
nacionais e estão de acordo com
o Plano de Desenvolvimento da
Educação.
- As metas da SEEDUC-RJ foram
desenhadas tendo em vista o
objetivo estratégico de tornar a
rede estadual uminense
referência nacional de qualidade
na educação pública, estando
entre as melhores da federação
no ranking do IDEB em 2013.
- Essa meta tem a nalidade de
reverter o desempenho obtido
no IDEB de 2009, no qual o
Estado do Rio de Janeiro cou
em penúltimo lugar no ranking
do Ensino Médio.
(SEEDUC em números, nº2 -
2013)
14. Formação de Professores do Ensino Médio
Com base nesse índice, foram denidas
metas anuais para a educação do estado,
possibilitando maior clareza, transparência
e organização nas atividades a serem
efetivadas pela educação uminense.
No Brasil, como vimos anteriormente, a
democratização do ensino não é dada
somente pela garantia de acesso dos alunos
à escola, mas também de sua permanência.
A l é m d e s s e s d e s a o s , a c e s s o e
permanência, deparamo-nos com a busca
pela melhoria da qualidade do ensino
ofertado como resultado das práticas
construídas no espaço escolar.
11
Políticas públicas, transparência
na educação e melhoria na
qualidade do ensino
O Planejamento Estratégico da Secretaria
de Estado de Educação possibilitou a
organização de Programas e ações com
foco no aluno, no professor, na melhoria
dos gastos/investimentos e na melhoria da
comunicação.
Faz-se necessário raticar que esses
Programas e ações já apresentam
resultados satisfatórios. A rede estadual de
ensino uminense foi, por exemplo, a que
mais avançou em prociência no Brasil e
nos Anos Finais do Ensino Fundamental e
duas escolas estão entre as três melhores da
rede pública do país.
15. Formação de Professores do Ensino Médio
12
Por meio do diagnóstico oferecido pelo
Planejamento Estratégico, foi possível
identicar problemas relacionados ao baixo
rendimento dos alunos, falta de interesse
pela escola e desestímulo por parte dos
docentes. Diante desse cenário, foram
organizadas iniciativas para garantir novas
oportunidades de aprendizagem, queda na
distorção idade-série, modernização da
metodologia e inclusão de tecnologia nas
salas de aula, organização do conteúdo
pedagógico através do alinhamento do
currículo, além da implantação de
avaliações diagnósticas e incentivo à
participação com premiações para alunos e
professores.
Problemas e Soluções
A)Currículo Mínimo
Documento que estabelece competências,
habilidades e conteúdos mínimos que não
podem faltar nos planos de aula em cada
bimestre, disciplina, ano de escolaridade e
modalidade. Garante que todo aluno da
rede estadual tenha acesso ao conteúdo
mínimo necessário para um eciente
processo de aprendizagem.
B)Fortalecimento do SAERJ e SAERJINHO /
premiações para alunos e professores da
rede estadual
Com o objetivo de incentivar os alunos a
participarem do SAERJ, a Secretaria de
Estado de Educação premia, anualmente,
milhares de alunos com melhores notas com
notebooks, netbooks ou tablets.
Políticas públicas para o ensino
16. Formação de Professores do Ensino Médio
No caso do Saerjinho, foi implantado o
Projeto “Jovens Turistas”. As escolas com
melhor desempenho e maior evolução são
premiadas com uma viagem à capital
uminense. Durante todo nal de semana,
alunos e professores cam hospedados em
um hotel na cidade do Rio de Janeiro e têm a
oportunidade de conhecer diferentes pontos
turísticos e culturais.
13
Modelos educacionais
inovadores
A) Programa de Leitura Estadual
O Programa está organizado em pilares,
como “Salas de Leitura”, “Salão do Livro” e
“Mediadores e Agentes de Leitura”, e tem
como principal objetivo despertar o hábito
de leitura no cotidiano dos alunos,
desenvolvendo sobretudo o gosto pela
leitura e escrita.
A proposta central é que toda unidade
escolar desenvolva um projeto de leitura em
consonância com seu Projeto Político
Pedagógico. Por meio dessa iniciativa, é
possível fazer um acompanhamento das
u n i d a d e s e s c o l a r e s c o m m e n o r
desempenho no Saerjinho de Língua
Portuguesa e valorizar aquelas que
estimulam a visitação de bibliotecas pelos
alunos e professores.
Além de incentivar a leitura, é necessário
criar e atualizar o acervo literário das
bibliotecas e salas de leitura. Para tal, foi
criado o Salão do Livro das Escolas
Estaduais, um evento literário anual, com o
propósito de promover a aquisição de livros
pelas próprias unidades escolares,
oferecendo, sobretudo, autonomia na
escolha do acervo.
17. B) Programa de Tecnologia Educacional
O Programa está estruturado em três eixos:
1. mapeamento das necessidades de
equipamentos das escolas e fornecimento
de tecnologia educacional para a rede;
2. fornecimento de objetos digitais
pedagógicos e 3. suporte humano aos
professores. O objetivo principal é tornar o
processo ensino-aprendizagem mais
prazeroso e criativo, por meio da inclusão
digital em sala de aula.
Com infraestrutura adequada e prossionais
qualicados nas unidades escolares, o
programa prevê a seleção e a elaboração de
conteúdos pedagógicos digitais articulados ao
Currículo Mínimo das diferentes disciplinas.
C) Programa Dupla Escola
Estruturado nos eixos prossional, vocacional
e intercultural, o programa tem como
objetivo implantar escolas com caráter
inovador e de excelência, por meio de
parcerias, ampliando o tempo de
permanência do aluno na escola e
integrando o currículo a propostas
diferenciadas.
Assim, oportuniza-se ao aluno o
desenvolvimento de competências, atitudes e
valores indispensáveis à vida e ao mundo do
trabalho. Também são valorizados a autonomia
e o protagonismo juvenil, por meio da
realização de projetos de vida e da incorporação
da Matriz de Competências para o século XXI.
Formação de Professores do Ensino Médio
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18. Formação de Professores do Ensino Médio
15
Políticas públicas para o reforço
da aprendizagem
A) Reforço Escolar/ CECIERJ
A Secretaria de Estado de Educação
estabeleceu programas e ações que têm
como público-alvo os alunos que
apresentam diculdade de aprendizagem.
Desta forma, são apresentadas novas
oportunidades para assimilação de
conteúdos ou competências.
O Projeto Reforço escolar foi iniciado em
2012, em parceria com a Fundação
CECIERJ, e tem como foco os alunos do 9º
ano do Ensino Fundamental, todas as séries
do Ensino Médio Regular e 1ª e 2ª séries do
Ensino Normal, contemplando as
disciplinas de Português e Matemática, a m
de suprir as necessidades de Letramento em
Leitura e Escrita e Letramento Matemático e
contribuir para a melhoria do desempenho
escolar. Possui abordagem pedagógica
diferenciada e material didático próprio, e
atualmente está presente em 800 unidades
escolares.
B) Superação Jovem
O Programa é realizado em parceria com o
Instituto Ayrton Senna, em 28 unidades
escolares. Destina-se aos alunos da 1ª série
do Ensino Médio, promovendo o
desenvolvimento de suas habilidades
cognitivas e socioemocionais, a partir de
iniciativas que favorecem o planejamento, a
execução e a avaliação de projetos que
beneciam sua vida e sua aprendizagem.
As atividades acontecem no turno e no
contraturno, desenvolvendo nos alunos
habilidades, como o protagonismo juvenil
e autogestão.
19. C) Fórmula da Vitória
O Programa destina-se aos alunos do 6º
ano do Ensino Fundamental, em 104
escolas, que apresentam defasagem na
alfabetização.
O principal objetivo é criar estratégias
metodológicas que proporcionem um
t e m p o / e s p a ç o e x t r a , d e f o r m a
concomitante ao cotidiano escolar, visando
à construção do conhecimento nos
processos de alfabetização e letramento. As
atividades valorizam a leitura, a
interpretação e a escrita.
Formação de Professores do Ensino Médio
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Políticas públicas para diminuir
a distorção idade-série
A) Autonomia
O Programa tem como objetivo corrigir o
uxo escolar dos alunos que se encontram
em distorção idade-série. Atende alunos do
Ensino Fundamental, anos nais, com idade
entre 13 e 17 anos, e alunos do Ensino
Médio, com idade entre 17 e 20 anos.
B) Nova EJA
A Secretaria de Estado de Educação, em
parceria com a Fundação CECIERJ, criou
uma inovadora política de Educação de
Jovens e Adultos voltada para os alunos, a
partir de 18 anos, com defasagem idade-
série no Ensino Médio e para aqueles que
desejam terminar seus estudos.
A concepção educacional da Nova EJA tem
como objetivo garantir um ensino atrativo,
com material e metodologia que despertem
motivação e curiosidade nos alunos, além
de formação especíca para os professores
participantes do Programa.
20. Formação de Professores do Ensino Médio
17
Sua metodologia é pautada em habilidades,
competências e conteúdos signicativos ao
aluno, com material e matriz curricular
especícos, e quatro tempos de 50 minutos.
Políticas públicas em
consonância às diretrizes do MEC
A) Mais Educação
O Programa contribui para a formação
integral de crianças e adolescentes do
Ensino Fundamental, por meio da oferta de
oportunidades educativas que qualicam o
processo educacional. Atualmente, é
desenvolvido em 630 unidades escolares.
B) Ensino Médio Inovador
A iniciativa vem ao encontro das novas
perspectivas para o formato da oferta do
Ensino Médio no Estado do Rio de Janeiro. A
adesão das unidades escolares iniciou em
2009, visando à reestruturação da matriz
curricular e à oferta em horário integral com
carga horária de 5.520 horas.
Projetos de valorização
a iniciativas culturais
A) Semana de Arte
Evento cultural cujo foco é a valorização das
diferentes linguagens artísticas: dança,
teatro, artes visuais e música, que são
realizadas nas escolas da rede estadual.
B) Jovens Turistas
O principal objetivo é premiar as escolas
com melhor desempenho e maior evolução
no Saerjinho com uma viagem aos
principais pontos turísticos e culturais da
capital uminense. Em média, são 15
viagens anualmente.
Os trabalhos apresentados na
Semana de Arte são escolhidos
por um Grupo de Trabalho
composto por professores de Arte
e de Língua Portuguesa da rede
estadual. Na edição de 2013,
houve a participação de
aproximadamente 10.000
alunos.
Desde 2012, o Projeto Jovens
Turistas oferece viagens especiais
e exclusivas aos professores das
escolas premiadas.
21. Formação de Professores do Ensino Médio
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REFLEXÃO E AÇÃO
Forme um grupo com até cinco colegas e
responda às questões abaixo:
- As Políticas Públicas implementadas pela
SEEDUC, a partir de 2010, são do
conhecimento de todos do grupo?
- De que forma os Programas e ações
auxiliam o trabalho pedagógico do
professor?
Referências bibliográcas
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História
da Educação e da Pedagogia – Geral e
Brasil. Editora Moderna, 3ª edição, 2006.
MORAES, Carmen Sylvia Vidigal et al. Brasil.
Secretaria de Educação Básica. Formação
de Professores do Ensino Médio, etapa I –
caderno I: ensino médio e formação
humana integral/ Ministério da Educação.
Curitiba: UFPR/ Setor de Educação, 2013
SEEDUC em números. Transparência na
Educação. Nº 2, 2013.