SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 2
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
São Luís, 30 de Agosto de 2013.
Natália Maria Paz da Silva - 0812231
Atividade de Psicologia - Prof.ª: Antônia Marcia
CAPÍTULO 15 - Psicologia Institucional e Processo Grupal
1. Qual a função das regularidades do cotidiano?
A função da regularidade do cotidiano é fazer com que o indivíduo se organize em um grupo
social,através de regras combinadas, onde convivem e dependem uns dos outros.
2. Como e através de que ocorre a mediação entre a realidade objetiva e o indivíduo?
A mediação entre a realidade objetiva vem através das convivências, hábitos e costumes que
oindivíduo adquiri com o tempo, resultante da interação dos seres humanos e com seu meio
ambiente.São as experiências vividas que constrói a realidade objetiva do próprio indivíduo que
acabapossuindo e adquirindo com o dia-a-dia e constituindo a linguagem dos membros de uma
certasociedade.
3. Como " algo " se institucionaliza?
Algo se institucionaliza quando muda de gerações e as regras estabelecidas perdem sua referência
deorigem.
4. O que é instituição?
A instituição é um valor ou regra social reproduzida no cotidiano com estatuto de verdade, que
servecomo guia básico de comportamento e de padrão ético para as pessoas. Essas regras só são
recorridasquando, por qualquer motivo, são quebradas ou desobedecidas.
5. Qual a finalidade do processo de institucionalização?
Estabelecer regularidades nas instituições para que se solidifiqueme se tornemorganizações.
6. Por que a Psicologia passa do estudo das massas para o estudo dos pequenos grupos?
Para ter um olhar coletivo epoder enxergar o indivíduo individualmente. Então para se terresultado
satisfatório é necessário e preciso conhecer a história de cada um.
7. No início do século 20, qual era a perspectiva da Psicologia social cognitivista para o estudo dos
grupos?
A perspectiva da psicologia social cognitivista era revelar como os grupos funcionavam e
comopodiam ser motivados para o trabalho.
8. Qual a relação entre instituição, organização e grupo social?
A instituição é um valor ou regra social reproduzida no cotidiano com estatuto de verdade, que
servecomo guia básico de comportamento e de padrão ético para as pessoas. As organizações
representam o aparato que reproduz o quadro de instituições no cotidiano da sociedade. A
organização é o polo prático, das quais mantem e reproduzemas instituições.O grupo social é o
lugar onde a instituição se realiza, promovendo as regras e os valores. O grupo é o sujeito que
reproduz e que, em outras oportunidades, reformula tais regras. O grupo social é responsável pela
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
São Luís, 30 de Agosto de 2013.
Natália Maria Paz da Silva - 0812231
Atividade de Psicologia - Prof.ª: Antônia Marcia
CAPÍTULO 15 - Psicologia Institucional e Processo Grupal
produção dentro das organizações e pela singularidade — ora controlado, submetido de forma
acrítica a essas regras e valores, ora sujeito da transformação, da rebeldia, da produção do novo.
9. Como se define o processo grupal?
O processo grupal define-se como uma rede de relações que podem caracterizar-se por relações
equilibradas de poder entre os participantes ou pela presença de umlíder ou subgrupo que detém o
poder e determina as obrigações e normas que regulam a vida grupal. As relações de poder no grupo
determinam ou influenciam o grau de participação dos integrantes no processoO processo grupal se
reconfigura a cada momento das quais as categorias se definem como:
Categoria de produção - a produção das satisfações de necessidades do grupo está diretamente
relacionada com a produção das relações grupais. O processo grupal caracteriza-se como atividade
produtiva de caráter histórico.
Categoria de dominação - os grupos tendem a reproduzir as formas sociais de dominação. Mesmo
um grupo de características democráticas tende a reproduzir certas hierarquias comuns ao modo de
produção dominante (no nosso caso, o modo de produção capitalista).
Categoria grupo-sujeito- trata-se do nível de resistência à mudança apresentada pelo grupo.
Gruposcom menor resistência à autocrítica e, portanto, com capacidade de crescimento através da
mudança, são considerados grupos-sujeitos. Os grupos que se submetem cegamente às normas
institucionais e apresentam muita dificuldade para a mudança são os grupos-sujeitados.
A categoria de produção pode ser entendida como a influência subjetiva da dinâmica do grupo no
seu produto final, na realização de seus objetivos. Mas é também o resultado da influência das
relações concretas possíveis numa determinada sociedade.
10. Discuta as três categorias do processo grupal propostas por Silvia Lane avaliando o processo
grupal que representou a passagem do “tempo de morrer” para o “tempo de viver”, exposto no texto
complementar de Bader B. Sawaia.
A pesquisa analisou o processo de consciência das mulheres da classe trabalhadora. No primeiro
momento, tempo de morrer é a fase que se caracteriza pela incapacidade de perceber o próprio
sofrimento, sendo, por isso, quase impossível acordá-las de seu torpor ao vivenciar condições
subumanas e desprezo público. Essa fase representa a categoria de grupo-sujeito, as quais elas tem a
certeza da impossibilidade de conquistar o objetivo desejado e desenvolvem a consciência de que
nada podem fazer para melhorar seu estado. Essa situação revela também a categoria de dominação
representadas pelas pessoas que as oprimem discriminando-ase qualificando-as de rebotalho da
classe trabalhadora, pessoas essas que como sentimento de superioridade são incapazes de amparálas. No segundo momento, tempo de viver é fase em que com o tempo a mulher deixa a prisãodas
emoções, aprendizagem, humanidade e sensação de impotência se transformar em energia e força
para lutar.Essa fase representa a categoria de produção porque adquiram emoções, desejos e força
para realizarem as atividades a que se dedicam.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Teoria das representações sociais
Teoria das representações sociaisTeoria das representações sociais
Teoria das representações sociaisJhonata Andrade
 
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.Alexandre Simoes
 
Modulo I – psicologia no contexto da humanização
Modulo I – psicologia no contexto da humanizaçãoModulo I – psicologia no contexto da humanização
Modulo I – psicologia no contexto da humanizaçãoArtur Mamed
 
Slide: A psicologia social e uma nova concepção do homem para a psicologia
Slide: A psicologia social e uma nova concepção do homem para a psicologiaSlide: A psicologia social e uma nova concepção do homem para a psicologia
Slide: A psicologia social e uma nova concepção do homem para a psicologiaUniversidade de Fortaleza
 
Origens da Psicologia (parte 1)
Origens da Psicologia (parte 1)Origens da Psicologia (parte 1)
Origens da Psicologia (parte 1)Rafael Wanderley
 
Transtornos mentais
Transtornos mentaisTranstornos mentais
Transtornos mentaisjoao hermano
 
Aula sobre Psicanalise/Freud - FPE
Aula sobre Psicanalise/Freud - FPEAula sobre Psicanalise/Freud - FPE
Aula sobre Psicanalise/Freud - FPERodrigo Castro
 
Grupo E Seus FenôMenos ContribuiçãO Da Psicologia
Grupo E Seus FenôMenos  ContribuiçãO Da PsicologiaGrupo E Seus FenôMenos  ContribuiçãO Da Psicologia
Grupo E Seus FenôMenos ContribuiçãO Da PsicologiaSilvia Marina Anaruma
 
Psicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
Psicanálise II - Aula 1: O Início do TratamentoPsicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
Psicanálise II - Aula 1: O Início do TratamentoAlexandre Simoes
 
A historia da gestalt
A historia da gestaltA historia da gestalt
A historia da gestaltDiego Avila
 
Aula 01 - Saúde, Cultura e Sociedade
Aula 01 - Saúde, Cultura e SociedadeAula 01 - Saúde, Cultura e Sociedade
Aula 01 - Saúde, Cultura e SociedadeGhiordanno Bruno
 

Mais procurados (20)

Teoria das representações sociais
Teoria das representações sociaisTeoria das representações sociais
Teoria das representações sociais
 
Psicologia da Saude
Psicologia da Saude Psicologia da Saude
Psicologia da Saude
 
Grupos
GruposGrupos
Grupos
 
CFP
CFP CFP
CFP
 
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.
 
Aula de psicologia
Aula de psicologiaAula de psicologia
Aula de psicologia
 
A Psicanálise.pdf
A Psicanálise.pdfA Psicanálise.pdf
A Psicanálise.pdf
 
Modulo I – psicologia no contexto da humanização
Modulo I – psicologia no contexto da humanizaçãoModulo I – psicologia no contexto da humanização
Modulo I – psicologia no contexto da humanização
 
Slide: A psicologia social e uma nova concepção do homem para a psicologia
Slide: A psicologia social e uma nova concepção do homem para a psicologiaSlide: A psicologia social e uma nova concepção do homem para a psicologia
Slide: A psicologia social e uma nova concepção do homem para a psicologia
 
Origens da Psicologia (parte 1)
Origens da Psicologia (parte 1)Origens da Psicologia (parte 1)
Origens da Psicologia (parte 1)
 
Grupoterapias
GrupoterapiasGrupoterapias
Grupoterapias
 
Transtornos mentais
Transtornos mentaisTranstornos mentais
Transtornos mentais
 
Aula sobre Psicanalise/Freud - FPE
Aula sobre Psicanalise/Freud - FPEAula sobre Psicanalise/Freud - FPE
Aula sobre Psicanalise/Freud - FPE
 
Teorias do desenvolvimento
Teorias do desenvolvimentoTeorias do desenvolvimento
Teorias do desenvolvimento
 
Grupo E Seus FenôMenos ContribuiçãO Da Psicologia
Grupo E Seus FenôMenos  ContribuiçãO Da PsicologiaGrupo E Seus FenôMenos  ContribuiçãO Da Psicologia
Grupo E Seus FenôMenos ContribuiçãO Da Psicologia
 
Psicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
Psicanálise II - Aula 1: O Início do TratamentoPsicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
Psicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
 
Introdução À Psicologia
Introdução À PsicologiaIntrodução À Psicologia
Introdução À Psicologia
 
A historia da gestalt
A historia da gestaltA historia da gestalt
A historia da gestalt
 
Normas Sociais
Normas SociaisNormas Sociais
Normas Sociais
 
Aula 01 - Saúde, Cultura e Sociedade
Aula 01 - Saúde, Cultura e SociedadeAula 01 - Saúde, Cultura e Sociedade
Aula 01 - Saúde, Cultura e Sociedade
 

Destaque

Psicología institucional reseña histórica
Psicología institucional reseña históricaPsicología institucional reseña histórica
Psicología institucional reseña históricaterac61
 
Processos grupais em sala de aula
Processos grupais em sala de aulaProcessos grupais em sala de aula
Processos grupais em sala de aulasandrinavalente
 
Atividade psicologia institucional e processo grupal cap 15
Atividade psicologia institucional e processo grupal   cap 15Atividade psicologia institucional e processo grupal   cap 15
Atividade psicologia institucional e processo grupal cap 15Natália Paz
 
Temas basicos de psicologia
Temas basicos de psicologiaTemas basicos de psicologia
Temas basicos de psicologiaCaio Grimberg
 
A construção social da realidade berger, p. l. e luckmann t.
A construção social da realidade berger, p. l. e luckmann t.A construção social da realidade berger, p. l. e luckmann t.
A construção social da realidade berger, p. l. e luckmann t.Lucas Djin Hijioka Camelo
 
Instituições sociais
Instituições sociaisInstituições sociais
Instituições sociaisRafael Barros
 
Tipos de Organização e o processo administrativo - GRUPO1
Tipos de Organização e o processo administrativo - GRUPO1Tipos de Organização e o processo administrativo - GRUPO1
Tipos de Organização e o processo administrativo - GRUPO1Luciano Almeida
 
Tipos de organização
Tipos de organizaçãoTipos de organização
Tipos de organizaçãoRobson Costa
 
Atividade psicologia institucional e processo grupal cap 15
Atividade psicologia institucional e processo grupal   cap 15Atividade psicologia institucional e processo grupal   cap 15
Atividade psicologia institucional e processo grupal cap 15Natália Paz
 
Atividade psicologia institucional e processo grupal cap 15
Atividade psicologia institucional e processo grupal   cap 15Atividade psicologia institucional e processo grupal   cap 15
Atividade psicologia institucional e processo grupal cap 15Natália Paz
 
Os agrupamentos sociais_i
Os agrupamentos sociais_iOs agrupamentos sociais_i
Os agrupamentos sociais_iVania Chaves
 
Apostila estudos antropológicos e políticos
Apostila estudos antropológicos e políticosApostila estudos antropológicos e políticos
Apostila estudos antropológicos e políticosRicardo Albert
 
Apresentação análise institucional 15-09 scott cap 3
Apresentação análise institucional 15-09 scott cap 3Apresentação análise institucional 15-09 scott cap 3
Apresentação análise institucional 15-09 scott cap 3admeorg
 
Desarrollo del individuo 2016
Desarrollo del individuo 2016Desarrollo del individuo 2016
Desarrollo del individuo 2016Paulina Maldonado
 

Destaque (20)

Psicología institucional reseña histórica
Psicología institucional reseña históricaPsicología institucional reseña histórica
Psicología institucional reseña histórica
 
Processos grupais em sala de aula
Processos grupais em sala de aulaProcessos grupais em sala de aula
Processos grupais em sala de aula
 
Atividade psicologia institucional e processo grupal cap 15
Atividade psicologia institucional e processo grupal   cap 15Atividade psicologia institucional e processo grupal   cap 15
Atividade psicologia institucional e processo grupal cap 15
 
Temas basicos de psicologia
Temas basicos de psicologiaTemas basicos de psicologia
Temas basicos de psicologia
 
Um pouco de Bion: psicanálise de grupo
Um pouco de Bion: psicanálise de grupoUm pouco de Bion: psicanálise de grupo
Um pouco de Bion: psicanálise de grupo
 
A construção social da realidade berger, p. l. e luckmann t.
A construção social da realidade berger, p. l. e luckmann t.A construção social da realidade berger, p. l. e luckmann t.
A construção social da realidade berger, p. l. e luckmann t.
 
Instituições sociais
Instituições sociaisInstituições sociais
Instituições sociais
 
Grupos sociais
Grupos sociaisGrupos sociais
Grupos sociais
 
Tipos de Organização e o processo administrativo - GRUPO1
Tipos de Organização e o processo administrativo - GRUPO1Tipos de Organização e o processo administrativo - GRUPO1
Tipos de Organização e o processo administrativo - GRUPO1
 
Grupo Operativo
Grupo OperativoGrupo Operativo
Grupo Operativo
 
Tipos de organização
Tipos de organizaçãoTipos de organização
Tipos de organização
 
Atividade psicologia institucional e processo grupal cap 15
Atividade psicologia institucional e processo grupal   cap 15Atividade psicologia institucional e processo grupal   cap 15
Atividade psicologia institucional e processo grupal cap 15
 
Atividade psicologia institucional e processo grupal cap 15
Atividade psicologia institucional e processo grupal   cap 15Atividade psicologia institucional e processo grupal   cap 15
Atividade psicologia institucional e processo grupal cap 15
 
Os agrupamentos sociais_i
Os agrupamentos sociais_iOs agrupamentos sociais_i
Os agrupamentos sociais_i
 
Apostila estudos antropológicos e políticos
Apostila estudos antropológicos e políticosApostila estudos antropológicos e políticos
Apostila estudos antropológicos e políticos
 
Grupos
GruposGrupos
Grupos
 
Apresentação análise institucional 15-09 scott cap 3
Apresentação análise institucional 15-09 scott cap 3Apresentação análise institucional 15-09 scott cap 3
Apresentação análise institucional 15-09 scott cap 3
 
Aula 5 - Thorstein Veblen
Aula 5 - Thorstein VeblenAula 5 - Thorstein Veblen
Aula 5 - Thorstein Veblen
 
Influência Social 2011
Influência Social 2011Influência Social 2011
Influência Social 2011
 
Desarrollo del individuo 2016
Desarrollo del individuo 2016Desarrollo del individuo 2016
Desarrollo del individuo 2016
 

Semelhante a Atividade psicologia institucional e processo grupal cap 15

Socializacao controle social
Socializacao controle socialSocializacao controle social
Socializacao controle socialLoredana Ruffo
 
O Consumidor Na Sociedade Comportamento Do Consumidor Eliane Karsaklian
O Consumidor Na Sociedade     Comportamento Do Consumidor   Eliane KarsaklianO Consumidor Na Sociedade     Comportamento Do Consumidor   Eliane Karsaklian
O Consumidor Na Sociedade Comportamento Do Consumidor Eliane Karsaklianmktmkt
 
Interação social e papéis sociais
Interação social e papéis sociaisInteração social e papéis sociais
Interação social e papéis sociaisturma12c
 
Resumo - CAP1 - As regras do método sociológico[Durkheim]
Resumo - CAP1 - As regras do método sociológico[Durkheim]Resumo - CAP1 - As regras do método sociológico[Durkheim]
Resumo - CAP1 - As regras do método sociológico[Durkheim]Matheus Alves
 
Apostila relações interpessoais e ética profissional
Apostila relações interpessoais e ética profissionalApostila relações interpessoais e ética profissional
Apostila relações interpessoais e ética profissionalmgmedeiros
 
Interacção social
Interacção socialInteracção social
Interacção socialturma12d
 
Processo de socialização
Processo de socializaçãoProcesso de socialização
Processo de socializaçãohomago
 
textos-selecionados-analise-institucional-e-autogestc3a3o.pdf
textos-selecionados-analise-institucional-e-autogestc3a3o.pdftextos-selecionados-analise-institucional-e-autogestc3a3o.pdf
textos-selecionados-analise-institucional-e-autogestc3a3o.pdfLucliaAssisDeOliveir
 
Interação Social
Interação SocialInteração Social
Interação SocialAna Antunes
 
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13dcm116
 
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13dcm116
 
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13dcm116
 

Semelhante a Atividade psicologia institucional e processo grupal cap 15 (20)

Introdução ao Estudo do Indivíduo nos Grupos
Introdução ao Estudo do Indivíduo nos GruposIntrodução ao Estudo do Indivíduo nos Grupos
Introdução ao Estudo do Indivíduo nos Grupos
 
Socializacao controle social
Socializacao controle socialSocializacao controle social
Socializacao controle social
 
O Consumidor Na Sociedade Comportamento Do Consumidor Eliane Karsaklian
O Consumidor Na Sociedade     Comportamento Do Consumidor   Eliane KarsaklianO Consumidor Na Sociedade     Comportamento Do Consumidor   Eliane Karsaklian
O Consumidor Na Sociedade Comportamento Do Consumidor Eliane Karsaklian
 
Sociologia iii
Sociologia iiiSociologia iii
Sociologia iii
 
Fund.filosofia e sociologia
Fund.filosofia e sociologiaFund.filosofia e sociologia
Fund.filosofia e sociologia
 
Interação social e papéis sociais
Interação social e papéis sociaisInteração social e papéis sociais
Interação social e papéis sociais
 
Resumo - CAP1 - As regras do método sociológico[Durkheim]
Resumo - CAP1 - As regras do método sociológico[Durkheim]Resumo - CAP1 - As regras do método sociológico[Durkheim]
Resumo - CAP1 - As regras do método sociológico[Durkheim]
 
Teoria e técnica de dinâmica de grupo
Teoria e técnica de dinâmica de grupoTeoria e técnica de dinâmica de grupo
Teoria e técnica de dinâmica de grupo
 
Capítulo 8 - Classe e Estratificação Social
Capítulo 8 - Classe e Estratificação SocialCapítulo 8 - Classe e Estratificação Social
Capítulo 8 - Classe e Estratificação Social
 
Apostila relações interpessoais e ética profissional
Apostila relações interpessoais e ética profissionalApostila relações interpessoais e ética profissional
Apostila relações interpessoais e ética profissional
 
Interacção social
Interacção socialInteracção social
Interacção social
 
Processo de socialização
Processo de socializaçãoProcesso de socialização
Processo de socialização
 
textos-selecionados-analise-institucional-e-autogestc3a3o.pdf
textos-selecionados-analise-institucional-e-autogestc3a3o.pdftextos-selecionados-analise-institucional-e-autogestc3a3o.pdf
textos-selecionados-analise-institucional-e-autogestc3a3o.pdf
 
A Sociologia no Cotidiano.ppt
A Sociologia no Cotidiano.pptA Sociologia no Cotidiano.ppt
A Sociologia no Cotidiano.ppt
 
Apresentação Teoria Sociocultural
Apresentação Teoria SocioculturalApresentação Teoria Sociocultural
Apresentação Teoria Sociocultural
 
Interação Social
Interação SocialInteração Social
Interação Social
 
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
 
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
 
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
Sociologia cap-4-os-agrupamentos-sociais-13
 
Sociologia 1
Sociologia 1Sociologia 1
Sociologia 1
 

Atividade psicologia institucional e processo grupal cap 15

  • 1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA São Luís, 30 de Agosto de 2013. Natália Maria Paz da Silva - 0812231 Atividade de Psicologia - Prof.ª: Antônia Marcia CAPÍTULO 15 - Psicologia Institucional e Processo Grupal 1. Qual a função das regularidades do cotidiano? A função da regularidade do cotidiano é fazer com que o indivíduo se organize em um grupo social,através de regras combinadas, onde convivem e dependem uns dos outros. 2. Como e através de que ocorre a mediação entre a realidade objetiva e o indivíduo? A mediação entre a realidade objetiva vem através das convivências, hábitos e costumes que oindivíduo adquiri com o tempo, resultante da interação dos seres humanos e com seu meio ambiente.São as experiências vividas que constrói a realidade objetiva do próprio indivíduo que acabapossuindo e adquirindo com o dia-a-dia e constituindo a linguagem dos membros de uma certasociedade. 3. Como " algo " se institucionaliza? Algo se institucionaliza quando muda de gerações e as regras estabelecidas perdem sua referência deorigem. 4. O que é instituição? A instituição é um valor ou regra social reproduzida no cotidiano com estatuto de verdade, que servecomo guia básico de comportamento e de padrão ético para as pessoas. Essas regras só são recorridasquando, por qualquer motivo, são quebradas ou desobedecidas. 5. Qual a finalidade do processo de institucionalização? Estabelecer regularidades nas instituições para que se solidifiqueme se tornemorganizações. 6. Por que a Psicologia passa do estudo das massas para o estudo dos pequenos grupos? Para ter um olhar coletivo epoder enxergar o indivíduo individualmente. Então para se terresultado satisfatório é necessário e preciso conhecer a história de cada um. 7. No início do século 20, qual era a perspectiva da Psicologia social cognitivista para o estudo dos grupos? A perspectiva da psicologia social cognitivista era revelar como os grupos funcionavam e comopodiam ser motivados para o trabalho. 8. Qual a relação entre instituição, organização e grupo social? A instituição é um valor ou regra social reproduzida no cotidiano com estatuto de verdade, que servecomo guia básico de comportamento e de padrão ético para as pessoas. As organizações representam o aparato que reproduz o quadro de instituições no cotidiano da sociedade. A organização é o polo prático, das quais mantem e reproduzemas instituições.O grupo social é o lugar onde a instituição se realiza, promovendo as regras e os valores. O grupo é o sujeito que reproduz e que, em outras oportunidades, reformula tais regras. O grupo social é responsável pela
  • 2. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA São Luís, 30 de Agosto de 2013. Natália Maria Paz da Silva - 0812231 Atividade de Psicologia - Prof.ª: Antônia Marcia CAPÍTULO 15 - Psicologia Institucional e Processo Grupal produção dentro das organizações e pela singularidade — ora controlado, submetido de forma acrítica a essas regras e valores, ora sujeito da transformação, da rebeldia, da produção do novo. 9. Como se define o processo grupal? O processo grupal define-se como uma rede de relações que podem caracterizar-se por relações equilibradas de poder entre os participantes ou pela presença de umlíder ou subgrupo que detém o poder e determina as obrigações e normas que regulam a vida grupal. As relações de poder no grupo determinam ou influenciam o grau de participação dos integrantes no processoO processo grupal se reconfigura a cada momento das quais as categorias se definem como: Categoria de produção - a produção das satisfações de necessidades do grupo está diretamente relacionada com a produção das relações grupais. O processo grupal caracteriza-se como atividade produtiva de caráter histórico. Categoria de dominação - os grupos tendem a reproduzir as formas sociais de dominação. Mesmo um grupo de características democráticas tende a reproduzir certas hierarquias comuns ao modo de produção dominante (no nosso caso, o modo de produção capitalista). Categoria grupo-sujeito- trata-se do nível de resistência à mudança apresentada pelo grupo. Gruposcom menor resistência à autocrítica e, portanto, com capacidade de crescimento através da mudança, são considerados grupos-sujeitos. Os grupos que se submetem cegamente às normas institucionais e apresentam muita dificuldade para a mudança são os grupos-sujeitados. A categoria de produção pode ser entendida como a influência subjetiva da dinâmica do grupo no seu produto final, na realização de seus objetivos. Mas é também o resultado da influência das relações concretas possíveis numa determinada sociedade. 10. Discuta as três categorias do processo grupal propostas por Silvia Lane avaliando o processo grupal que representou a passagem do “tempo de morrer” para o “tempo de viver”, exposto no texto complementar de Bader B. Sawaia. A pesquisa analisou o processo de consciência das mulheres da classe trabalhadora. No primeiro momento, tempo de morrer é a fase que se caracteriza pela incapacidade de perceber o próprio sofrimento, sendo, por isso, quase impossível acordá-las de seu torpor ao vivenciar condições subumanas e desprezo público. Essa fase representa a categoria de grupo-sujeito, as quais elas tem a certeza da impossibilidade de conquistar o objetivo desejado e desenvolvem a consciência de que nada podem fazer para melhorar seu estado. Essa situação revela também a categoria de dominação representadas pelas pessoas que as oprimem discriminando-ase qualificando-as de rebotalho da classe trabalhadora, pessoas essas que como sentimento de superioridade são incapazes de amparálas. No segundo momento, tempo de viver é fase em que com o tempo a mulher deixa a prisãodas emoções, aprendizagem, humanidade e sensação de impotência se transformar em energia e força para lutar.Essa fase representa a categoria de produção porque adquiram emoções, desejos e força para realizarem as atividades a que se dedicam.