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Teoria da Enfermagem
Florence Nightingale
TEORIA AMBIENTALISTA 1810 -1920
Antes da Florence:
• Falta de Higiene;
• Ambientes não ventilados;
• Alimentação precária;
• Pessoas não capacitadas assumindo cuidados
aos doentes;
• Cirurgias eram feitas sem anestesias;
Quem foi Florence?
• Nasceu na cidade italiana de Florença;
• Foi pioneira no tratamento a feridos de guerra;
• Sua família considerava a enfermagem algo
inapropriado para uma dama de boa índole, por
isso, começou seus estudos após os 31 anos;
A Teoria Ambientalista era
Fundamental para o trabalho de
Florence e seus aprendizes.
Acreditava-se que o ambiente
influenciava diretamente
na recuperação do doente:
• Serviços de lavanderia e rouparia;
• Alimentação adequada;
• Organização de medicamentos;
• Higienização dos doentes;
Sem métodos adequados de higiene e
organização a condição clínica do
paciente poderia ser afetada, ou seja, o
ambiente e a situação poderia contribuir
para a cura, tanto quanto para a morte.
A GESTAÇÃO
• Florence separava as parturientes dos outros
doentes, pois não via a gravidez como doença;
• O ambiente para o parto e recuperação da nova
mãe, deveria ser aconchegante, proporcionando
conforto e tranquilidade.
• Seria essa a ideia que mais tarde levaria os
hospitais a criarem os estares para as parturientes e
seus recém-nascidos.
A Maternidade
Fatores essenciais para a
organização do ambiente:
• VENTILAÇÃO :
“conservar o ar que o paciente respira tão puro
quanto o ar exterior, sem deixá-lo sentir frio é o
primeiro e último princípio sobre o qual a atenção
da enfermeira deve fixar-se, sem o que todo o
restante que possa fazer por ele não terá nenhum
valor...”
• Iluminação:
“e não é apenas a claridade que desejam, mas a
luz solar direta”
• Calor: a enfermeira deve observar atentamente o
paciente a fim de evitar que ele se resfrie, prevenindo a
perda de calor vital, essencial à recuperação.
• Limpeza: “remove matérias nocivas do sistema”. Além
de proporcionar alívio e conforto, à enfermeira, que
“deve estar sempre limpa” e deve “ter o cuidado de
lavar as mãos frequentemente durante o dia”.
• Ruídos: elemento ambiental para o qual a
enfermeira deve estar atenta e qualquer sacrifício
é válido para assegurar o silêncio, pois nem um
bom arejamento, nem uma boa assistência serão
benéficos para o doente, sem o necessário silêncio.
• Odores: o odor resultante da doença deve ser
removido do corpo. Ao ventilar-se o quarto do
doente, deve-se evitar o ar proveniente de esgoto;
os utensílios de quarto devem ser mantidos limpos,
livres de odores e guardados em local apropriado.
• Alimentação: essencial ao processo de cura deve
ser minuciosamente observada pela enfermeira,
afinal cada um é o que come.
Florence priorizava o ambiente
físico, mas também se preocupava
com o emocional. Dizia o paciente
deveria estar constantemente
ocupado para que não ficasse
pensando o tempo inteiro na
doença.
“é incompreensível para qualquer
pessoa, a não ser para a enfermeira
experimentada ou para o paciente
antigo, o grau de sofrimento que os
nervos suportam ao olhar para as
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Florence Nightingale
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Teorias de Enfermagem: Teoria ambientalista

  • 1. Teoria da Enfermagem Florence Nightingale TEORIA AMBIENTALISTA 1810 -1920
  • 2. Antes da Florence: • Falta de Higiene; • Ambientes não ventilados; • Alimentação precária; • Pessoas não capacitadas assumindo cuidados aos doentes; • Cirurgias eram feitas sem anestesias;
  • 3. Quem foi Florence? • Nasceu na cidade italiana de Florença; • Foi pioneira no tratamento a feridos de guerra; • Sua família considerava a enfermagem algo inapropriado para uma dama de boa índole, por isso, começou seus estudos após os 31 anos;
  • 4. A Teoria Ambientalista era Fundamental para o trabalho de Florence e seus aprendizes.
  • 5. Acreditava-se que o ambiente influenciava diretamente na recuperação do doente: • Serviços de lavanderia e rouparia; • Alimentação adequada; • Organização de medicamentos; • Higienização dos doentes;
  • 6. Sem métodos adequados de higiene e organização a condição clínica do paciente poderia ser afetada, ou seja, o ambiente e a situação poderia contribuir para a cura, tanto quanto para a morte.
  • 7.
  • 8. A GESTAÇÃO • Florence separava as parturientes dos outros doentes, pois não via a gravidez como doença; • O ambiente para o parto e recuperação da nova mãe, deveria ser aconchegante, proporcionando conforto e tranquilidade. • Seria essa a ideia que mais tarde levaria os hospitais a criarem os estares para as parturientes e seus recém-nascidos.
  • 10. Fatores essenciais para a organização do ambiente: • VENTILAÇÃO : “conservar o ar que o paciente respira tão puro quanto o ar exterior, sem deixá-lo sentir frio é o primeiro e último princípio sobre o qual a atenção da enfermeira deve fixar-se, sem o que todo o restante que possa fazer por ele não terá nenhum valor...”
  • 11. • Iluminação: “e não é apenas a claridade que desejam, mas a luz solar direta”
  • 12. • Calor: a enfermeira deve observar atentamente o paciente a fim de evitar que ele se resfrie, prevenindo a perda de calor vital, essencial à recuperação. • Limpeza: “remove matérias nocivas do sistema”. Além de proporcionar alívio e conforto, à enfermeira, que “deve estar sempre limpa” e deve “ter o cuidado de lavar as mãos frequentemente durante o dia”.
  • 13. • Ruídos: elemento ambiental para o qual a enfermeira deve estar atenta e qualquer sacrifício é válido para assegurar o silêncio, pois nem um bom arejamento, nem uma boa assistência serão benéficos para o doente, sem o necessário silêncio. • Odores: o odor resultante da doença deve ser removido do corpo. Ao ventilar-se o quarto do doente, deve-se evitar o ar proveniente de esgoto; os utensílios de quarto devem ser mantidos limpos, livres de odores e guardados em local apropriado.
  • 14. • Alimentação: essencial ao processo de cura deve ser minuciosamente observada pela enfermeira, afinal cada um é o que come.
  • 15. Florence priorizava o ambiente físico, mas também se preocupava com o emocional. Dizia o paciente deveria estar constantemente ocupado para que não ficasse pensando o tempo inteiro na doença.
  • 16. “é incompreensível para qualquer pessoa, a não ser para a enfermeira experimentada ou para o paciente antigo, o grau de sofrimento que os nervos suportam ao olhar para as mesmas paredes, o mesmo teto, o mesmo ambiente”