O documento discute resumos, resenhas informativas e resenhas críticas. Define resumo como uma apresentação sintética e seletiva das ideias principais de um texto. Resenha informativa expõe o conteúdo de uma obra de forma descritiva, enquanto a resenha crítica faz uma análise profunda e avaliação da obra.
3. Resumo:
- Apresentação sintética e seletiva das ideias
- Progressão e articulação das ideias
- Principais ideias do autor no texto
4. Objetivo do resumo:
Dar uma visão rápida ao leitor, para que ele
possa decidir sobre a conveniência da leitura
do texto inteiro.
5. Características do resumo:
- Redigido em linguagem objetiva
- Sem repetição de frases inteiras do original
- Respeita a ordem apresentada
- Não apresenta juízo de valor
6. Como elaborar um resumo:
- Compreenda as partes essenciais do texto
- Responda: do que o texto trata?
- Descubra o significado das palavras difíceis
- Identifique o sentido de frases complexas
- Estabeleça a progressão do texto
- Verifique a correlação das partes do texto
8. Resenha informativa ou descritiva:
- apenas expõe o conteúdo do texto
- o enfoque está na obra
- não aprofunda a análise do texto
- limita-se a narrar a estrutura do mesmo
10. Texto de opinião que procura fazer uma
avaliação elogiosa, construtiva ou
negativa de um objeto sociocultural.
Exemplos: show, DVD, filme, espetáculo,
livro, palestra, pregação, etc.
11. Resenha crítica tem duas partes:
1- um pequeno resumo ou visão geral do
autor do objeto avaliado.
2- uma crítica, com critério e
impessoalidade
12. Resenha crítica:
- expõe o conteúdo
- análise profunda do pensamento do autor
- relação do conteúdo texto com a produção
da área
- explicita juízo de valor sobre a qualidade
do objeto
13. Requisitos básicos:
a) Conhecimento completo da obra
b) Competência na matéria
c) Capacidade de juízo de valor
d) Fidelidade ao pensamento do autor
14. Objetivo de uma resenha de texto
Elaborar comentários sobre um texto para
publicação ou divulgação
15. Estrutura
1- Cabeçalho
a) dados bibliográficos completos da obra
b) informações técnicas da obra:
- Título
- autor ou diretor
- editora e cidade
- filme: duração
- livro: número de páginas
19. Aspectos a serem analisados:
a) Qual a contribuição da obra para a área?
b) Qual sua coerência interna?
c) Qual a originalidade do texto?
d) Qual o alcance do texto?
e) Qual a relevância do texto?
f) A conclusão está apoiada em argumentos
ou fatos?
20. Indicações do Resenhista
a) A quem é dirigida a obra?
b) Exige conhecimento mais aprofundado do
assunto?
c) A linguagem é acessível?
22. 1001 discos para
ouvir antes de morrer
Livro compensa pela
ampla seleção, que vai
do glam ao synth-pop
23. O nome do livro não é dos mais
surpreendentes. 1001 Discos Para Ouvir
Antes de Morrer, catatau de 960 páginas,
entra na esteira de publicações que elegem
os melhores filmes para assistir e lugares
para conhecer antes de bater as botas.
24. Apesar do nome inspirar certa
desconfiança, a proposta é honesta:
reunir 90 críticos e jornalistas musicais para
peneirar os lançamentos essenciais da
música nos últimos 50 anos.
25. O livro foi lançado no Brasil pela Sextante,
em tradução para o português de Portugal, e
tem edição geral de Robert Dimery.
26. O tratamento gráfico é vistoso,
bem caprichado. A capa é ilustrada
com uma foto de Sid Vicious - ex-
baixista dos Sex Pistols - em um de
seus arroubos de estrelismo, e as
páginas internas são recheadas por
imagens de discos e de artistas
fazendo poses.
27. A divisão do livro é feita por décadas, e cada
início de capítulo traz pequenas pílulas de
contextualização história, informando alguns
dos principais acontecimentos daqueles
anos.
28. Assim como toda lista de melhores filmes
sempre trará Cidadão Kane no topo, espere
muitas obviedades, como uma overdose
de Beatles, Radiohead e a presença de
brasileiros como Caetano Veloso e Mutantes.
29. Mas num geral, a coletânea é coerente e
equilibrada, lembrando o trabalho de gente
como o Einsturzende Neubaten e Missy
Elliot, por exemplo.
30.
31. Baseado em fatos reais, O Pianista, filme
escrito e dirigido pelo cineasta Roman
Polanski, narra a história de um pianista
polonês judeu que, contando com a sorte,
por meio de uma série de coincidências e
com muita obstinação, consegue sobreviver
ao massacre de seu povo pelos alemães, nos
guetos e nas ruas de Varsóvia, durante a 2ª
Grande Guerra.
32. O que faz dessa película especial está
na abordagem peculiar de situar a
crueldade de determinadas cenas.
Momentos em que a condição de
violência e humilhação a qual o povo
judeu fora submetido. Retratada de
forma tão direta e crua.
33. Tamanha crueldade filmada por
Polanski parece não está em um
contexto cinematográfico. Como se não
tivesse sido preparada. A cena é seca,
surpreendente, naturalizada, sem
propósito, conforme o fora concebida e
implementada pelos nazistas.
34. Em um primeiro momento, a abordagem
coletiva, engloba o drama geral para a
população de judeus; nos dois terços finais,
o diretor desloca o centro para um drama
individual, em que se assiste abismado um
ser humano se tornar um farrapo,
representado pelo ator Adrien Brody. O
personagem busca sobreviver àquela
insensata perseguição.
35. Entretanto, o personagem central
assume uma posição dúbia: mesmo
indignado, abandona lutas coletivas de
resistência. Tenta sua saída e de sua família,
no entanto os seus morrem nos campos de
concentração.
36. Não há como culpar as opções
individuais em meio ao caos. Polanski
não instaura um relativismo de isenção
absoluta. Deixa dúvidas sobre as
possibilidades de julgar as opções subjetivas
em meio a tamanho conflito social.
37. O conflito entre a arte e a guerra surge de
forma esplêndida. O pianista utiliza sua
notoriedade artística para estabelecer uma
rede de solidariedades que o ajudaram
enquanto foi possível.
38. Há duas cenas centrais, no que se refere ao
papel da arte: um momento em que o ator
protagonista toca imaginariamente um
piano, já que deveria se manter em silêncio.
A segunda quando ao tocar piano para o
oficial alemão, como se sua arte estivesse no
último recôndito de dignidade. A arte, em
última instância, revela-se o baluarte da
dignidade humana.
39. O ponto central na abordagem do diretor
consiste no fato de que, mesmo com um
final esperado (o “herói” se salva). As
questões que permeiam o filme não
encontram respostas lineares e fáceis,
instando a sociedade a pensar nos caminhos
possíveis para evitar os conflitos de guerra,
que acabam por instaurar a irracionalidade,
tornar as pessoas não em humanos, mas em
bichos em busca da sobrevivência.
40. Enfim, O Pianista, aborda a coragem de reler
feridas já tão remexidas, com originalidade,
profundidade e veemência. Esse filme
constitui um alerta e um épico de esperança
para que a humanidade não se esqueça que
em uma guerra são pessoas comuns que
perdem suas vidas. Humanos inocentes dos
ardis de poderosos e seus projetos de
controle mundial.
42. Fazer um resumo do texto:
O Paradigma: tornando-nos mais
semelhantes a Cristo
John Stott
http://ultimato.com.br/sites/john-
stott/2012/11/01/o-paradigma-tornando-
nos-mais-semelhantes-a-cristo/
43. Fazer um resenha crítica do filme:
Deus não está morto
https://www.youtube.com/watch?
v=z6iEv0yEJL4