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Toyotismo é o modelo japonês de produção, criado pelo (ChinêsTaiichiOhnoele nasceu na
Manchúria por acaso: sua família era de origem japonesa e ele manteve esta nacionalidade)- e
implantado nas fábricas de automóveis Toyota, após o fim da Segunda Guerra Mundial. Nessa
época, o novo modelo era ideal para o cenário japonês, ou seja, um mercado menor, bem
diferente dos mercados americano e europeu, que utilizavam os modelos de produção Fordista e
Taylorista.
Na década de 70, em meio a uma crise de capital, o modelo Toyotista espalhou-se pelo mundo.
A idéia principal era produzir somente o necessário, reduzindo os estoques (flexibilização da
produção), produzindo em pequenos lotes, com a máxima qualidade, trocando a padronização
pela diversificação e produtividade. As relações de trabalho também foram modificadas, pois
agora o trabalhador deveria ser mais qualificado, participativo e polivalente, ou seja, deveria
estar apto a trabalhar em mais de uma função.
Os desperdícios detectados nas fábricas montadoras foram classificados em sete tipos: produção
antes do tempo necessário, produção maior do que o necessário, movimento humano (por isso o
trabalho passou a ser feito em grupos), espera, transporte, estoque e operações desnecessárias no
processo de manufatura.
As principais características do modelo toyotista são:
Flexibilização da produção – produzir apenas o necessário, reduzindo os estoques ao
mínimo.
Automatização – utilizando máquinas que desligavam automaticamente caso ocorresse
qualquer problema, um funcionário poderia manusear várias máquinas ao mesmo
tempo, diminuindo os gastos com pessoal.
Just in time (na hora certa) – sem espaço para armazenar matéria-prima e mesmo a
produção, criou-se um sistema para detectar a demanda e produzir os bens, que só são
produzidos após a venda.
Kanban (etiqueta ou cartão) – método para programar a produção, de modo que o just in
time se efetive.
Team work( trabalho em equipe) – os trabalhadores passaram a trabalhar em grupos,
orientados por uma líder. O objetivo é de ganhar tempo, ou eliminar os ―tempos
mortos‖.
Controle de qualidade total – todos os trabalhadores, em todas as etapas da produção
são responsáveis pela qualidade do produto e a mercadoria só é liberada para o mercado
após uma inspeção minuciosa de qualidade. A idéia de qualidade total também atinge
diretamente os trabalhadores, que devem ser ―qualificados‖ para serem contratados.
Dessa lógica nasceram os certificados de qualidade, ou ISO.
Embora possa parecer que o modelo toyotista de produção valorize mais o trabalhador do que os
modelos anteriores (fordista e taylorista), tal impressão é uma ilusão. Na realidade da fábrica, o
que ocorre é o aumento da concorrência entre os trabalhadores, que disputam melhores índices
de produtividade entre si. Tais disputas sacrificam cada vez mais o trabalhador, e tem como
conseqüência, além do aumento da produtividade, o aumento do desemprego. Em suma, a
lógica do mercado continua sendo a mesma: aumentar a exploração de mais-valia do
trabalhador.
2
O que é o Toyotismo, características, sistema de produção, origem no Japão,
economia

TaiichiOhno: criador do Toyotismo
O que é
Toyotismo é um sistema de organização voltado para a produção de
mercadorias. Criado no Japão, após a Segunda Guerra Mundial, pelo
engenheiro japonês TaiichiOhno, o sistema foi aplicado na fábrica da Toyota
(origem do nome do sistema). O Toyotismo espalhou-se a partir da década de
1960 por várias regiões do mundo e até hoje é aplicado em muitas empresas.
Principais características do Toyotismo:
- Mão-de-obra multifuncional e bem qualificada. Os trabalhadores são
educados, treinados e qualificados para conhecer todos os processos de
produção, podendo atuar em várias áreas do sistema produtivo da empresa.
- Sistema flexível de mecanização, voltado para a produção somente do
necessário, evitando ao máximo o excedente. A produção deve ser ajustada a
demanda do mercado.
- Uso de controle visual em todas as etapas de produção como forma de
acompanhar e controlar o processo produtivo.
- Implantação do sistema de qualidade total em todas as etapas de produção.
Além da alta qualidade dos produtos, busca-se evitar ao máximo o desperdício
de matérias-primas e tempo.
- Aplicação do sistema Just in Time, ou seja, produzir somente o necessário, no
tempo necessário e na quantidade necessária.
- Uso de pesquisas de mercado para adaptar os produtos às exigências dos
clientes.
3
Toyotismo
O toyotismo é um sistema de produção industrial difundido a partir da década de 1970 e
caracterizou-se por flexibilizar a fabricação de mercadorias.
Publicado por: Rodolfo F. Alves Pena em Geografia humana 43 comentários
Na linha de produção toyotista, a quantidade de funcionários é reduzida
O Toyotismo – também conhecido como acumulação flexível – é um modelo de produção
industrial idealizado por EijiToyoda (1913-2013) e difundido pelo mundo a partir da década de
1970 após a sua aplicação pela fábrica da Toyota, empresa japonesa que se despontou como
uma das maiores empresas do mundo na fabricação de veículos automotivos.
A característica principal desse modelo é a flexibilização da produção, ou seja, em oposição à
premissa básica do sistema anterior — o fordismo, que defendia a máxima acumulação dos
estoques —, o toyotismo preconiza a adequação da estocagem dos produtos conforme a
demanda. Assim, quando a procura por uma determinada mercadoria é grande, a produção
aumenta, mas quando essa procura é menor, a produção diminui proporcionalmente.
Podemos dizer que o Toyotismo surgiu no Japão em virtude das condições geográficas do país
e das transformações históricas relacionadas ao término da Segunda Guerra Mundial. Assim,
dispondo de um espaço geográfico reduzido e de um mercado consumidor menor do que o das
potências ocidentais, o Japão não conseguia se adequar ao modelo fordista de produção em
massa.
Ainda na década de 1950, EijiToyoda visitou algumas fábricas norte-americanas a fim de
melhor conhecer os seus respectivos processos produtivos. Lá se deparou com empresas
gigantescas que detinham grandes espaços para a estocagem de produtos industrializados. Ao
fazer as suas constatações, Toyoda não tardou em perceber que o seu país, o Japão, vivendo um
complicado período pós-guerra, não conseguiria se adequar àquele modelo industrial. Esse foi o
início para que, mais tarde, ele viesse a idealizar um sistema em que a produção ocorresse de
forma mais flexibilizada.
Mas além das condições geo-históricas, para o sistema toyotista existir também era necessário
um avançado sistema tecnológico nos meios de transporte e comunicação, algo impensável nos
tempos em que o fordismo havia sido idealizado. Isso porque a rapidez no deslocamento e no
fluxo de mercadorias era uma das bases para que a produção flexibilizada fosse direcionada para
o consumo sem atrasos.
Assim, uma das técnicas mais utilizadas por esse modelo industrial foi o Just in time, que
significa ―em cima da hora‖, em tradução livre. Esse modelo funciona na combinação entre os
sistemas de fornecimento de matérias-primas, de produção e de venda. Assim, apenas a matériaprima necessária para a fabricação de uma quantidade predeterminada de mercadorias é
utilizada, que deve ser realizada em um prazo já estabelecido, geralmente muito curto.
Com a adoção do just in time, as fábricas passaram a economizar dinheiro e espaço na
estocagem de matérias-primas e mercadorias, além de agilizar a produção e a circulação.
Outro ponto importante referente ao sistema toyotista é a diminuição da oferta de empregos,
haja vista que o processo de trabalho também se flexibiliza e, ao longo do processo produtivo,
um mesmo trabalhador realiza diversas funções, diferentemente do fordismo, em que o trabalho
era mecânico e repetitivo. Isso serviu para ampliar o desemprego no setor secundário da
economia (que é o setor das indústrias) e transferir a mão de obra para o setor terciário (o setor
de serviços), onde os empregos se concentram mais na distribuição de mercadorias do que
propriamente em sua produção.
O toyotismo, em linhas gerais, pode ser considerado como o sistema responsável pela
terciarização da economia, algo que já ocorreu nos países desenvolvidos e que vem se
acelerando também no mundo subdesenvolvido.
4
Toyotismo e acumulação flexível
O Toyotismo é o modo de produção caracterizado pela produção de acordo com a
demanda, objetivando a não acumulação de produtos e matérias-primas.
Toyotismo, ou acumulação flexível, é um modo de produção que sucedeu o Fordismo a partir
da década de 1970. Esse modelo industrial foi aplicado inicialmente no Japão em virtude das
limitações territoriais existentes nesse país, que é extremamente dependente da importação de
matérias-primas e dispõe de pouco espaço para armazenar os seus produtos.
O Toyotismo é caracterizado por romper com o padrão fordista de produção em massa, que se
destacava pela estocagem máxima de matérias-primas e de produtos maquinofaturados. Com
esse novo modo de produção, a fabricação passou a não prezar mais pela quantidade, mas pela
eficiência: produz-se dentro dos padrões para atender ao mercado consumidor, ou seja, a
produção varia de acordo com a demanda.
Com isso, foi implantado o sistema just-in-time (em tradução literal: ―em cima da hora‖). Nesse
sistema, a importação das matérias-primas e a fabricação do produto acontecem de forma
combinada com os pedidos dos consumidores, com prazo de entrega a ser cumprido. Dessa
forma, a oferta de produtos nunca será maior do que a demanda, o que acarreta na diminuição
dos produtos em estoque e dos riscos da queda de lucros dos investidores.

O Just in time tornou-se predominante no modo de produção atual
À medida que a implantação do sistema toyotista foi se ampliando no mundo do mercado
industrial, mais notória foi a desregulamentação das condições e dos direitos trabalhistas. Ao
contrário do fordismo, em que um trabalhador realizava somente uma única função, agora um
mesmo trabalhador é responsável por funções diversas, executando-as conforme as necessidades
da empresa. Em razão dessa flexibilidade, o toyotismo passou a ser chamado também de
acumulação flexível.
Além disso, observou-se um aumento das terceirizações no processo de produção, pois se
tornou mais barato pagar outra empresa para fazer um determinado serviço do que uma única
corporação comandar todo o processo produtivo. Isso ampliou o aumento do desemprego e da
formação do exército de reserva de trabalhadores, proporcionando a diminuição média dos
salários e o aumento da precarização do trabalho.

Por Rodolfo Alves Pena
5
Toyotismo
O Toyotismo surgiu numa época em que a estrutura o capital se encontrava em crise, onde o
capitalismo buscava mudanças no próprio processo produtivo.
Esse novo movimento político, denominado como neoliberalismo, traz postulados como:
• Estado mínimo;
• Livre iniciativa;
• Todas as atividades são consideradas mercadorias.
De todos os setores, o que mais sofreu com as mudanças foi a classe trabalhadora, tendo
alterações em sua estrutura produtiva, sindical e política.
Tais transformações são fortemente notadas a partir de 1973, onde o capital busca reestruturarse para restaurar seu domínio societal, quando as superpotências medem forças pela acumulação
de capital, tendo como principal arma a competitividade.
É quando podemos observar comportamentos que seguem o padrão de uma empresa Japonesa
que já se encontrava adaptada aos moldes que os demais países estavam buscando: A Toyota
com o seu modelo Toyotista.
Ao fim da década de 60, a empresa Japonesa já estava totalmente dentro do modelo de produção
flexível. Tal modelo era divulgado dentro e fora do Japão.
A ideologia e os princípios organizacionais deste modelo passaram a sustentar as práticas
empresariais como modelo de administração, sendo que na década de 80 o Toyotismo passou a
ser a ideologia universal da produção sistêmica do capital.

ORIGEM E CARACTERÍSTICAS
O engenheiro Japonês EijiToyoda visitou uma
indústria automotiva em Detroit, dirigida pelo
sistema Fordista, onde o fluxo normal era produzir
primeiro e vender depois. Foi então que, ao avaliar a
estrutura desta empresa, Toyoda percebeu que o
Japão não teria condições de utilizar desta forma de
produção.
Sendo assim, foi necessário modificar o sistema
americano de produção. Buscando soluções para
esse paradigma, Toyoda e seu especialista em
produção TaichiOhno, iniciaram um processo de
mudanças na produção. Entre as novas técnicas implantadas, está a possibilidade de alterar as
máquinas rapidamente durante a produção, ampliando assim a variedades de produtos ofertados.
Essa passou a ser a essência do modelo Japonês de produção.
Algumas regras foram implantadas e constituem as características do Toyotismo, partindo do
princípio de que aqueles elementos que não agregassem valor ao produto deveriam ser
eliminados:
Tempo que se perde para consertos ou refugo;
Produção maior do que o necessário, ou antes, do tempo necessário;
Operações desnecessárias no processo de manufatura;
Transporte;
Estoque;
Movimento humano;
Espera.
Baseando-se nos princípios acima, o modelo de produção foi planejado por:
Automatização;
Just-in-time;
Trabalho em equipe;
Administração por estresse;
Flexibilização da mão-de-obra;
Gestão participativa;
Controle de qualidade;
Subcontratação.

CONCLUSÃO
O que pudemos observar lendo e resumindo o texto foi que o Toyotismo veio para aperfeiçoar
um método visando solucionar um paradigma: Como ajustar o sistema de produção aos moldes
neoliberais.
A solução foi trazida por uma empresa que possuía limitações bem maiores do que as das
grandes multinacionais fabris.
A empresa possuía sérias limitações de espaço de armazenamento e de produção e, como se não
bastasse, a compra de tecnologia estrangeira, assim como a exportação de produtos, era
extremamente limitada.
Neste cenário adverso, dois profissionais de visão foram capazes de enxergar uma saída para o
entrave que se encontravam.
Por: Jonathan Souza Rocha
8
Toyotismo é um sistema de organização voltado para a produção de mercadorias. Criado no
Japão, após a Segunda Guerra Mundial, pelo engenheiro japonês TaiichiOhno, o sistema foi
aplicado na fábrica da Toyota (origem do nome do sistema). O Toyotismo espalhou-se a partir
da década de 1960 por várias regiões do mundo e até hoje é aplicado em muitas empresas.
Principais características do Toyotismo:
- Mão-de-obra multifuncional e bem qualificada. Os trabalhadores são educados, treinados e
qualificados para conhecer todos os processos de produção, podendo atuar em várias áreas do
sistema produtivo da empresa.
- Sistema flexível de mecanização, voltado para a produção somente do necessário, evitando ao
máximo o excedente. A produção deve ser ajustada a demanda do mercado.
- Uso de controle visual em todas as etapas de produção como forma de acompanhar e controlar
o processo produtivo.
- Implantação do sistema de qualidade total em todas as etapas de produção. Além da alta
qualidade dos produtos, busca-se evitar ao máximo o desperdício de matérias-primas e tempo.
- Aplicação do sistema Just in Time, ou seja, produzir somente o necessário, no tempo
necessário e na quantidade necessária.
- Uso de pesquisas de mercado para adaptar os produtos às exigências dos clientes.
- no toyotismo só se produzia o necessário, reduzindo ao máximo os estoques. Essa
flexibilização tinha como objetivo a produção de um bem exatamente no momento em que ele
fosse demandado, no chamado Just in Time. Dessa forma, ao trabalhar com pequenos lotes,
pretende-se que a qualidade dos produtos seja a máxima possível. Essa é outra característica do
modelo japonês: a Qualidade Total.
A crise do petróleo fez com que as organizações que aderiram ao toyotismo tivessem vantagem
significativa, pois esse modelo consumia menos energia e matéria-prima, ao contrário do
modelo fordista. Assim, através desse modelo de produção, as empresas toyotistas conquistaram
grande espaço no cenário mundial.

Espero ter ajudado, boa sorte!
Fonte(s):
http://www.suapesquisa.com/economia/toyo…
http://mundoeducacao.uol.com.br/geografi…
http://www.infoescola.com/industria/toyo…
http://www.coladaweb.com/administracao/t…
9
Toyotismo Wikipedia
Toyotismo é um modo de organização da produção capitalista originário do Japão, resultante da
conjuntura desfavorável do país. O toyotismo foi criado na fábrica da Toyota no Japão (dando
origem ao nome) após a Segunda Guerra Mundial, este modo de organização produtiva,
elaborado pelo japonês Taiichi Ohno e que foi caracterizado como filosofia orgânica da
produção industrial (modelo japonês), adquirindo uma projeção global.
História[editar | editar código-fonte]
O Japão foi o lugar da automação flexível pois apresentava um ambiente diferente dos EUA: um
pequeno mercado consumidor, capital e matéria-prima escassos, e grande disponibilidade de
mão-de-obra não-especializada, impossibilitavam a solução taylorista-fordista de produção em
massa. A resposta foi o aumento na produtividade na fabricação de pequenas quantidades de
numerosos modelos de produtos, voltados para o mercado externo, de modo a gerar divisas
tanto para a obtenção de matérias-primas e alimentos, quanto para importar os equipamentos e
bens de capital necessários para a sua reconstrução pós-guerra e para o desenvolvimento da
própria industrialização.
No contexto de reconstrução após a Segunda Guerra Mundial, a Guerra da Coréia1 (ocorrida
entre 25 de junho de 1950 e 27 de julho de 1953) também foi de grande valia para o Japão, a
Guerra provocou inúmeras baixas de ambos os lados e não deu solução à situação territorial até
os dias de hoje. Ao decorrer da guerra, os dois lados fizeram grandes encomendas ao Japão, que
ficou encarregado de fabricar roupas, suprimentos para as tropas na frente de batalha, além de
caminhões Toyota, o que livrou a empresa da falência. Essa medida foi conveniente aos Estados
Unidos, já que a localização geográfica do Japão favoreceu o fluxo da produção à Coréia e o
aliado capitalista seria importante em meio ao bloco socialista daquela região. A demanda
Norte-Americana incentivou a rotatividade da produção industrial e iniciou a reconstrução da
economia japonesa.

O Toyotismo é um modo de organização da produção capitalista originário do Japão,
caracterizado pelo just in time, criado por Taiichi Ohno e surgiu nas fábricas da montadora de
automóvel Toyota, após a Segunda Guerra Mundial, tinha como elemento principal a
flexibilização da produção. Ao contrário do modelo fordista, que produzia muito e estocava essa
produção, no toyotismo só se produzia o necessário, reduzindo ao máximo os estoques. Essa
flexibilização tinha como objetivo a produção de um bem exatamente no momento em que ele
fosse demandado, no chamado Just in Time. Dessa forma, ao trabalhar com pequenos lotes,
pretende-se que a qualidade dos produtos seja a máxima possível. Essa é outra característica do
modelo japonês: a Qualidade Total.
Características do sistema[editar | editar código-fonte]
O sistema pode ser teoricamente caracterizado por seis aspectos:
1. Mecanização flexível, uma dinâmica oposta à rígida automação fordista decorrente da
inexistência de escalas que viabilizassem a rigidez. A mecanização flexível consiste em
produzir somente o necessário, contrariando o fordismo, que produzia o máximo
possível e estocava o excedente. A produção toyotista é flexível à demanda do mercado.
2. Processo de multifuncionalização de sua mão-de-obra, uma vez que por se basear na
mecanização flexível e na produção para mercados muito segmentados, a mão-de-obra
não podia ser especializada em funções únicas e restritas como a fordista. Para atingir
esse objetivo os japoneses investiram na educação e qualificação de seu povo e o
toyotismo, em lugar de avançar na tradicional divisão do trabalho, seguiu também um
caminho inverso, incentivando uma atuação voltada para o enriquecimento do trabalho.
3. Implantação de sistemas de controle de qualidade total, onde através da promoção de
palestras de grandes especialistas norte-americanos, difundiu-se um aprimoramento do
modelo norte-americano, onde, ao se trabalhar com pequenos lotes e com matériasprimas muito caras, os japoneses de fato buscaram a qualidade total. Se, no sistema
fordista de produção em massa, a qualidade era assegurada através de controles
amostrais em apenas pontos do processo produtivo, no toyotismo, o controle de
qualidade se desenvolve por meio de todos os trabalhadores em todos os pontos do
processo produtivo.
4. Sistema just in time: Esta técnica de produção foi originalmente elaborada nos EUA, no
início do século XX, por iniciativa de Henry Ford mas não foi posta em prática. Só no
Japão, destruído pela II Guerra Mundial, é que ela encontrou condições favoráveis para
ser aplicada pela primeira vez. Em visita às indústrias automobilísticas americanas, na
década de 1950, o engenheiro japonês Eiji Toyoda passou alguns meses em Detroit para
conhecê-las e analisar o sistema dirigido pela linha fordista atual. Seu especialista em
produção Taiichi Ohno, iniciou um processo de pesquisa no desenvolvimento de
mudanças na produção através de controles estatísticos de processo. Sendo assim, foi
feita uma certa sistematização das antigas idéias de Henry Ford e por sua viabilização
nessa fábrica de veículos. Surge daí o sistema just in time, que visa envolver a produção
como um todo. Seu objetivo é "produzir o necessário, na quantidade necessária e no
momento necessário", o que foi vital numa fase de crise econômica onde a disputa pelo
mercado exigiu uma produção ágil e diversificada.
5. Personalização dos produtos: Fabricar o produto de acordo com o gosto do cliente.
6. Controle visual: Havia alguém responsável por supervisionar as etapas produtivas. .
Era Atual[editar | editar código-fonte]
O Japão desenvolveu um elevado padrão de qualidade que permitiu a sua inserção nos
lucrativos mercados dos países centrais e ao buscar a produtividade com a manutenção da
flexibilidade, o toyotismo se complementava naturalmente com a automação flexível.
Outro caso que vem a fazer a diferença é a crise do petróleo que fez com que as organizações
que aderiram ao toyotismo tivessem vantagem significativa, pois esse modelo consumia menos
energia e matéria-prima, ao contrário do modelo fordista. Assim, através desse modelo de
produção, as empresas toyotistas conquistaram grande espaço no cenário mundial.
A partir de meados da década de 1970, as empresas toyotistas assumiriam a supremacia
produtiva e econômica, principalmente pela sua sistemática produtiva que consistia em produzir
bens pequenos, que consumissem pouca energia e matéria-prima, ao contrário do padrão norteamericano. Com o choque do petróleo e a conseqüente queda no padrão de consumo, os países
passaram a demandar uma série de produtos que não tinham capacidade, e, a princípio, nem
interesse em produzir, o que favoreceu o cenário para as empresas japonesas toyotistas. A razão
para esse fato é que devido à crise, o aumento da produtividade, embora continuasse importante,
perdeu espaço para fatores tais como a qualidade e a diversidade de produtos para melhor
atendimento dos consumidores.
Contudo, o reflexo do toyotismo no mundo e com ênfase nos países subdesenvolvidos gerou
algumas das fragilidades nas relações trabalhistas, onde os direitos trabalhistas e os vínculos
entre proletariado e patrão tem se tornado frágeis, já que a flexibilidade exige uma qualificação
muito alta e sempre focando a redução dos custos, assim o desemprego tem se tornado algo
comum, como uma estratégia para evitar as reivindicações e direitos que cada trabalhador
necessita, portanto, apesar das maravilhas e novidades que o toyotismo trouxe através da
tecnologia nos modos de produção atual, esse mesmo modo desencadeou um elevado aumento
das disparidades socioeconômicas e uma necessidade desenfreada de aperfeiçoamento constante
para simplesmente se manter no mercado.
Fundado em 1998 como segundo instituto a ser criado no mundo com o intuito de disseminar o
Sistema Lean, o Lean Institute Brasil (LIB) atua no Brasil seguindo o exemplo do instituto
norte-americano, o Lean Enterprise Institute (LEI), fundado em 1997 por James Womack.
Referências
1. Ir para cima ↑ Sugere-se ler Guerra da coréia para um maior compreendimento desta
seção
LIKER, Jefrey k. O modelo Toyota: 14 princípios de gestão do maior fabricante do mundo.
Porto Alegre: Bookman, 2005. ISBN 85-363-0495-2.
PINTO, Geraldo Augusto. A organização do trabalho no século 20: taylorismo, fordismo e
toyotismo. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2010. ISBN 978-85-7743-028-4.
10
O Sistema Toyota de Produção surgiu no Japão, na fábrica de automóveis Toyota, logo após a
Segunda Guerra Mundial. Naquela época a indústria japonesa tinha uma produtividade muito
baixa e uma enorme falta de recursos, o que a impedia de adotar o modelo da produção em
massa.
O Sistema Toyota de Produção também é chamado de Produção enxuta ou Lean
Manufacturing. [carece de fontes?]
A criação do Sistema Toyota de Produção se deve, principalmente, a quatro pessoas: o fundador
da Toyota e mestre de invenções, Sakichi Toyoda, seu filho Kiichiro Toyoda, primo de Eiji
Toyoda que participou como o executivo impulsionador do nascimento do STP (Sistema Toyota
de Produção) e o engenheiro chefe da Toyota Motors Company, o chinês Taiichi Ohno. O
sistema objetiva aumentar a eficiência da produção pela eliminação contínua de desperdícios.
O sistema de produção em massa desenvolvido por Frederick Taylor e Henry Ford no início do
século XX predominou no mundo até a década de 90. Procurava reduzir os custos unitários dos
produtos através da produção em larga escala, especialização e divisão do trabalho. Entretanto
este sistema tinha que operar com estoques e lotes de produção elevados. No início não havia
grande preocupação com a qualidade do produto.
Já no Sistema Toyota de Produção, os lotes de produção são pequenos, permitindo uma maior
variedade de produtos. Exemplo: em vez de produzir um lote de 50 sedans brancos, produz-se
10 lotes com 5 veículos cada, com cores e modelos variados. Os trabalhadores são
multifuncionais, ou seja, conhecem outras tarefas além de sua própria e sabem operar mais que
uma única máquina. No Sistema Toyota de Produção a preocupação com a qualidade do
produto é extrema. Foram desenvolvidas diversas técnicas simples mas extremamente eficientes
para proporcionar os resultados esperados, como o Kanban e o Poka-Yoke.
De acordo com Taiichi Ohno (1988):
Os valores sociais mudaram. Agora, não podemos vender nossos produtos a não ser
que nos coloquemos dentro dos corações de nossos consumidores, cada um dos quais
tem conceitos e gostos diferentes. Hoje, o mundo industrial foi forçado a dominar de
verdade o sistema de produção múltiplo, em pequenas quantidades.
A base de sustentação do Sistema Toyota de Produção é a absoluta eliminação do desperdício e
os dois pilares necessários à sustentação é o just-in-time e a autonomação.
Os 7 desperdícios que o sistema visa a eliminar:
Superprodução, a maior fonte de desperdício.
Tempo de espera, refere-se a materiais que aguardam em filas para serem processados.
Transporte, nunca geram valor agregado no produto.
Processamento, algumas operações de um processo poderiam nem existir.
Estoque, sua redução ocorrerá através de sua causa raiz.
Movimentação
Defeitos, produzir produtos defeituosos significa desperdiçar materiais, mão-de-obra,
movimentação de materiais defeituosos e outros.
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Toyotismo resumos

  • 1. Toyotismo é o modelo japonês de produção, criado pelo (ChinêsTaiichiOhnoele nasceu na Manchúria por acaso: sua família era de origem japonesa e ele manteve esta nacionalidade)- e implantado nas fábricas de automóveis Toyota, após o fim da Segunda Guerra Mundial. Nessa época, o novo modelo era ideal para o cenário japonês, ou seja, um mercado menor, bem diferente dos mercados americano e europeu, que utilizavam os modelos de produção Fordista e Taylorista. Na década de 70, em meio a uma crise de capital, o modelo Toyotista espalhou-se pelo mundo. A idéia principal era produzir somente o necessário, reduzindo os estoques (flexibilização da produção), produzindo em pequenos lotes, com a máxima qualidade, trocando a padronização pela diversificação e produtividade. As relações de trabalho também foram modificadas, pois agora o trabalhador deveria ser mais qualificado, participativo e polivalente, ou seja, deveria estar apto a trabalhar em mais de uma função. Os desperdícios detectados nas fábricas montadoras foram classificados em sete tipos: produção antes do tempo necessário, produção maior do que o necessário, movimento humano (por isso o trabalho passou a ser feito em grupos), espera, transporte, estoque e operações desnecessárias no processo de manufatura. As principais características do modelo toyotista são: Flexibilização da produção – produzir apenas o necessário, reduzindo os estoques ao mínimo. Automatização – utilizando máquinas que desligavam automaticamente caso ocorresse qualquer problema, um funcionário poderia manusear várias máquinas ao mesmo tempo, diminuindo os gastos com pessoal. Just in time (na hora certa) – sem espaço para armazenar matéria-prima e mesmo a produção, criou-se um sistema para detectar a demanda e produzir os bens, que só são produzidos após a venda. Kanban (etiqueta ou cartão) – método para programar a produção, de modo que o just in time se efetive. Team work( trabalho em equipe) – os trabalhadores passaram a trabalhar em grupos, orientados por uma líder. O objetivo é de ganhar tempo, ou eliminar os ―tempos mortos‖. Controle de qualidade total – todos os trabalhadores, em todas as etapas da produção são responsáveis pela qualidade do produto e a mercadoria só é liberada para o mercado após uma inspeção minuciosa de qualidade. A idéia de qualidade total também atinge diretamente os trabalhadores, que devem ser ―qualificados‖ para serem contratados. Dessa lógica nasceram os certificados de qualidade, ou ISO. Embora possa parecer que o modelo toyotista de produção valorize mais o trabalhador do que os modelos anteriores (fordista e taylorista), tal impressão é uma ilusão. Na realidade da fábrica, o que ocorre é o aumento da concorrência entre os trabalhadores, que disputam melhores índices de produtividade entre si. Tais disputas sacrificam cada vez mais o trabalhador, e tem como conseqüência, além do aumento da produtividade, o aumento do desemprego. Em suma, a lógica do mercado continua sendo a mesma: aumentar a exploração de mais-valia do trabalhador.
  • 2. 2 O que é o Toyotismo, características, sistema de produção, origem no Japão, economia TaiichiOhno: criador do Toyotismo O que é Toyotismo é um sistema de organização voltado para a produção de mercadorias. Criado no Japão, após a Segunda Guerra Mundial, pelo engenheiro japonês TaiichiOhno, o sistema foi aplicado na fábrica da Toyota (origem do nome do sistema). O Toyotismo espalhou-se a partir da década de 1960 por várias regiões do mundo e até hoje é aplicado em muitas empresas. Principais características do Toyotismo: - Mão-de-obra multifuncional e bem qualificada. Os trabalhadores são educados, treinados e qualificados para conhecer todos os processos de produção, podendo atuar em várias áreas do sistema produtivo da empresa. - Sistema flexível de mecanização, voltado para a produção somente do necessário, evitando ao máximo o excedente. A produção deve ser ajustada a demanda do mercado. - Uso de controle visual em todas as etapas de produção como forma de acompanhar e controlar o processo produtivo. - Implantação do sistema de qualidade total em todas as etapas de produção. Além da alta qualidade dos produtos, busca-se evitar ao máximo o desperdício de matérias-primas e tempo. - Aplicação do sistema Just in Time, ou seja, produzir somente o necessário, no tempo necessário e na quantidade necessária. - Uso de pesquisas de mercado para adaptar os produtos às exigências dos clientes. 3 Toyotismo O toyotismo é um sistema de produção industrial difundido a partir da década de 1970 e caracterizou-se por flexibilizar a fabricação de mercadorias. Publicado por: Rodolfo F. Alves Pena em Geografia humana 43 comentários
  • 3. Na linha de produção toyotista, a quantidade de funcionários é reduzida O Toyotismo – também conhecido como acumulação flexível – é um modelo de produção industrial idealizado por EijiToyoda (1913-2013) e difundido pelo mundo a partir da década de 1970 após a sua aplicação pela fábrica da Toyota, empresa japonesa que se despontou como uma das maiores empresas do mundo na fabricação de veículos automotivos. A característica principal desse modelo é a flexibilização da produção, ou seja, em oposição à premissa básica do sistema anterior — o fordismo, que defendia a máxima acumulação dos estoques —, o toyotismo preconiza a adequação da estocagem dos produtos conforme a demanda. Assim, quando a procura por uma determinada mercadoria é grande, a produção aumenta, mas quando essa procura é menor, a produção diminui proporcionalmente. Podemos dizer que o Toyotismo surgiu no Japão em virtude das condições geográficas do país e das transformações históricas relacionadas ao término da Segunda Guerra Mundial. Assim, dispondo de um espaço geográfico reduzido e de um mercado consumidor menor do que o das potências ocidentais, o Japão não conseguia se adequar ao modelo fordista de produção em massa. Ainda na década de 1950, EijiToyoda visitou algumas fábricas norte-americanas a fim de melhor conhecer os seus respectivos processos produtivos. Lá se deparou com empresas gigantescas que detinham grandes espaços para a estocagem de produtos industrializados. Ao fazer as suas constatações, Toyoda não tardou em perceber que o seu país, o Japão, vivendo um complicado período pós-guerra, não conseguiria se adequar àquele modelo industrial. Esse foi o início para que, mais tarde, ele viesse a idealizar um sistema em que a produção ocorresse de forma mais flexibilizada. Mas além das condições geo-históricas, para o sistema toyotista existir também era necessário um avançado sistema tecnológico nos meios de transporte e comunicação, algo impensável nos tempos em que o fordismo havia sido idealizado. Isso porque a rapidez no deslocamento e no fluxo de mercadorias era uma das bases para que a produção flexibilizada fosse direcionada para o consumo sem atrasos. Assim, uma das técnicas mais utilizadas por esse modelo industrial foi o Just in time, que significa ―em cima da hora‖, em tradução livre. Esse modelo funciona na combinação entre os sistemas de fornecimento de matérias-primas, de produção e de venda. Assim, apenas a matériaprima necessária para a fabricação de uma quantidade predeterminada de mercadorias é utilizada, que deve ser realizada em um prazo já estabelecido, geralmente muito curto. Com a adoção do just in time, as fábricas passaram a economizar dinheiro e espaço na estocagem de matérias-primas e mercadorias, além de agilizar a produção e a circulação. Outro ponto importante referente ao sistema toyotista é a diminuição da oferta de empregos, haja vista que o processo de trabalho também se flexibiliza e, ao longo do processo produtivo, um mesmo trabalhador realiza diversas funções, diferentemente do fordismo, em que o trabalho era mecânico e repetitivo. Isso serviu para ampliar o desemprego no setor secundário da economia (que é o setor das indústrias) e transferir a mão de obra para o setor terciário (o setor de serviços), onde os empregos se concentram mais na distribuição de mercadorias do que propriamente em sua produção.
  • 4. O toyotismo, em linhas gerais, pode ser considerado como o sistema responsável pela terciarização da economia, algo que já ocorreu nos países desenvolvidos e que vem se acelerando também no mundo subdesenvolvido. 4 Toyotismo e acumulação flexível O Toyotismo é o modo de produção caracterizado pela produção de acordo com a demanda, objetivando a não acumulação de produtos e matérias-primas. Toyotismo, ou acumulação flexível, é um modo de produção que sucedeu o Fordismo a partir da década de 1970. Esse modelo industrial foi aplicado inicialmente no Japão em virtude das limitações territoriais existentes nesse país, que é extremamente dependente da importação de matérias-primas e dispõe de pouco espaço para armazenar os seus produtos. O Toyotismo é caracterizado por romper com o padrão fordista de produção em massa, que se destacava pela estocagem máxima de matérias-primas e de produtos maquinofaturados. Com esse novo modo de produção, a fabricação passou a não prezar mais pela quantidade, mas pela eficiência: produz-se dentro dos padrões para atender ao mercado consumidor, ou seja, a produção varia de acordo com a demanda. Com isso, foi implantado o sistema just-in-time (em tradução literal: ―em cima da hora‖). Nesse sistema, a importação das matérias-primas e a fabricação do produto acontecem de forma combinada com os pedidos dos consumidores, com prazo de entrega a ser cumprido. Dessa forma, a oferta de produtos nunca será maior do que a demanda, o que acarreta na diminuição dos produtos em estoque e dos riscos da queda de lucros dos investidores. O Just in time tornou-se predominante no modo de produção atual À medida que a implantação do sistema toyotista foi se ampliando no mundo do mercado industrial, mais notória foi a desregulamentação das condições e dos direitos trabalhistas. Ao contrário do fordismo, em que um trabalhador realizava somente uma única função, agora um mesmo trabalhador é responsável por funções diversas, executando-as conforme as necessidades da empresa. Em razão dessa flexibilidade, o toyotismo passou a ser chamado também de acumulação flexível. Além disso, observou-se um aumento das terceirizações no processo de produção, pois se tornou mais barato pagar outra empresa para fazer um determinado serviço do que uma única corporação comandar todo o processo produtivo. Isso ampliou o aumento do desemprego e da formação do exército de reserva de trabalhadores, proporcionando a diminuição média dos salários e o aumento da precarização do trabalho. Por Rodolfo Alves Pena
  • 5. 5 Toyotismo O Toyotismo surgiu numa época em que a estrutura o capital se encontrava em crise, onde o capitalismo buscava mudanças no próprio processo produtivo. Esse novo movimento político, denominado como neoliberalismo, traz postulados como: • Estado mínimo; • Livre iniciativa; • Todas as atividades são consideradas mercadorias. De todos os setores, o que mais sofreu com as mudanças foi a classe trabalhadora, tendo alterações em sua estrutura produtiva, sindical e política. Tais transformações são fortemente notadas a partir de 1973, onde o capital busca reestruturarse para restaurar seu domínio societal, quando as superpotências medem forças pela acumulação de capital, tendo como principal arma a competitividade. É quando podemos observar comportamentos que seguem o padrão de uma empresa Japonesa que já se encontrava adaptada aos moldes que os demais países estavam buscando: A Toyota com o seu modelo Toyotista. Ao fim da década de 60, a empresa Japonesa já estava totalmente dentro do modelo de produção flexível. Tal modelo era divulgado dentro e fora do Japão. A ideologia e os princípios organizacionais deste modelo passaram a sustentar as práticas empresariais como modelo de administração, sendo que na década de 80 o Toyotismo passou a ser a ideologia universal da produção sistêmica do capital. ORIGEM E CARACTERÍSTICAS O engenheiro Japonês EijiToyoda visitou uma indústria automotiva em Detroit, dirigida pelo sistema Fordista, onde o fluxo normal era produzir primeiro e vender depois. Foi então que, ao avaliar a estrutura desta empresa, Toyoda percebeu que o Japão não teria condições de utilizar desta forma de produção. Sendo assim, foi necessário modificar o sistema americano de produção. Buscando soluções para esse paradigma, Toyoda e seu especialista em produção TaichiOhno, iniciaram um processo de mudanças na produção. Entre as novas técnicas implantadas, está a possibilidade de alterar as máquinas rapidamente durante a produção, ampliando assim a variedades de produtos ofertados. Essa passou a ser a essência do modelo Japonês de produção. Algumas regras foram implantadas e constituem as características do Toyotismo, partindo do princípio de que aqueles elementos que não agregassem valor ao produto deveriam ser eliminados:
  • 6. Tempo que se perde para consertos ou refugo; Produção maior do que o necessário, ou antes, do tempo necessário; Operações desnecessárias no processo de manufatura; Transporte; Estoque; Movimento humano; Espera. Baseando-se nos princípios acima, o modelo de produção foi planejado por: Automatização; Just-in-time; Trabalho em equipe; Administração por estresse; Flexibilização da mão-de-obra; Gestão participativa; Controle de qualidade; Subcontratação. CONCLUSÃO O que pudemos observar lendo e resumindo o texto foi que o Toyotismo veio para aperfeiçoar um método visando solucionar um paradigma: Como ajustar o sistema de produção aos moldes neoliberais. A solução foi trazida por uma empresa que possuía limitações bem maiores do que as das grandes multinacionais fabris. A empresa possuía sérias limitações de espaço de armazenamento e de produção e, como se não bastasse, a compra de tecnologia estrangeira, assim como a exportação de produtos, era extremamente limitada. Neste cenário adverso, dois profissionais de visão foram capazes de enxergar uma saída para o entrave que se encontravam. Por: Jonathan Souza Rocha 8 Toyotismo é um sistema de organização voltado para a produção de mercadorias. Criado no Japão, após a Segunda Guerra Mundial, pelo engenheiro japonês TaiichiOhno, o sistema foi aplicado na fábrica da Toyota (origem do nome do sistema). O Toyotismo espalhou-se a partir da década de 1960 por várias regiões do mundo e até hoje é aplicado em muitas empresas. Principais características do Toyotismo: - Mão-de-obra multifuncional e bem qualificada. Os trabalhadores são educados, treinados e qualificados para conhecer todos os processos de produção, podendo atuar em várias áreas do sistema produtivo da empresa. - Sistema flexível de mecanização, voltado para a produção somente do necessário, evitando ao máximo o excedente. A produção deve ser ajustada a demanda do mercado.
  • 7. - Uso de controle visual em todas as etapas de produção como forma de acompanhar e controlar o processo produtivo. - Implantação do sistema de qualidade total em todas as etapas de produção. Além da alta qualidade dos produtos, busca-se evitar ao máximo o desperdício de matérias-primas e tempo. - Aplicação do sistema Just in Time, ou seja, produzir somente o necessário, no tempo necessário e na quantidade necessária. - Uso de pesquisas de mercado para adaptar os produtos às exigências dos clientes. - no toyotismo só se produzia o necessário, reduzindo ao máximo os estoques. Essa flexibilização tinha como objetivo a produção de um bem exatamente no momento em que ele fosse demandado, no chamado Just in Time. Dessa forma, ao trabalhar com pequenos lotes, pretende-se que a qualidade dos produtos seja a máxima possível. Essa é outra característica do modelo japonês: a Qualidade Total. A crise do petróleo fez com que as organizações que aderiram ao toyotismo tivessem vantagem significativa, pois esse modelo consumia menos energia e matéria-prima, ao contrário do modelo fordista. Assim, através desse modelo de produção, as empresas toyotistas conquistaram grande espaço no cenário mundial. Espero ter ajudado, boa sorte! Fonte(s): http://www.suapesquisa.com/economia/toyo… http://mundoeducacao.uol.com.br/geografi… http://www.infoescola.com/industria/toyo… http://www.coladaweb.com/administracao/t… 9 Toyotismo Wikipedia Toyotismo é um modo de organização da produção capitalista originário do Japão, resultante da conjuntura desfavorável do país. O toyotismo foi criado na fábrica da Toyota no Japão (dando origem ao nome) após a Segunda Guerra Mundial, este modo de organização produtiva, elaborado pelo japonês Taiichi Ohno e que foi caracterizado como filosofia orgânica da produção industrial (modelo japonês), adquirindo uma projeção global. História[editar | editar código-fonte] O Japão foi o lugar da automação flexível pois apresentava um ambiente diferente dos EUA: um pequeno mercado consumidor, capital e matéria-prima escassos, e grande disponibilidade de mão-de-obra não-especializada, impossibilitavam a solução taylorista-fordista de produção em massa. A resposta foi o aumento na produtividade na fabricação de pequenas quantidades de numerosos modelos de produtos, voltados para o mercado externo, de modo a gerar divisas tanto para a obtenção de matérias-primas e alimentos, quanto para importar os equipamentos e bens de capital necessários para a sua reconstrução pós-guerra e para o desenvolvimento da própria industrialização.
  • 8. No contexto de reconstrução após a Segunda Guerra Mundial, a Guerra da Coréia1 (ocorrida entre 25 de junho de 1950 e 27 de julho de 1953) também foi de grande valia para o Japão, a Guerra provocou inúmeras baixas de ambos os lados e não deu solução à situação territorial até os dias de hoje. Ao decorrer da guerra, os dois lados fizeram grandes encomendas ao Japão, que ficou encarregado de fabricar roupas, suprimentos para as tropas na frente de batalha, além de caminhões Toyota, o que livrou a empresa da falência. Essa medida foi conveniente aos Estados Unidos, já que a localização geográfica do Japão favoreceu o fluxo da produção à Coréia e o aliado capitalista seria importante em meio ao bloco socialista daquela região. A demanda Norte-Americana incentivou a rotatividade da produção industrial e iniciou a reconstrução da economia japonesa. O Toyotismo é um modo de organização da produção capitalista originário do Japão, caracterizado pelo just in time, criado por Taiichi Ohno e surgiu nas fábricas da montadora de automóvel Toyota, após a Segunda Guerra Mundial, tinha como elemento principal a flexibilização da produção. Ao contrário do modelo fordista, que produzia muito e estocava essa produção, no toyotismo só se produzia o necessário, reduzindo ao máximo os estoques. Essa flexibilização tinha como objetivo a produção de um bem exatamente no momento em que ele fosse demandado, no chamado Just in Time. Dessa forma, ao trabalhar com pequenos lotes, pretende-se que a qualidade dos produtos seja a máxima possível. Essa é outra característica do modelo japonês: a Qualidade Total. Características do sistema[editar | editar código-fonte] O sistema pode ser teoricamente caracterizado por seis aspectos: 1. Mecanização flexível, uma dinâmica oposta à rígida automação fordista decorrente da inexistência de escalas que viabilizassem a rigidez. A mecanização flexível consiste em produzir somente o necessário, contrariando o fordismo, que produzia o máximo possível e estocava o excedente. A produção toyotista é flexível à demanda do mercado. 2. Processo de multifuncionalização de sua mão-de-obra, uma vez que por se basear na mecanização flexível e na produção para mercados muito segmentados, a mão-de-obra não podia ser especializada em funções únicas e restritas como a fordista. Para atingir esse objetivo os japoneses investiram na educação e qualificação de seu povo e o toyotismo, em lugar de avançar na tradicional divisão do trabalho, seguiu também um caminho inverso, incentivando uma atuação voltada para o enriquecimento do trabalho. 3. Implantação de sistemas de controle de qualidade total, onde através da promoção de palestras de grandes especialistas norte-americanos, difundiu-se um aprimoramento do modelo norte-americano, onde, ao se trabalhar com pequenos lotes e com matériasprimas muito caras, os japoneses de fato buscaram a qualidade total. Se, no sistema fordista de produção em massa, a qualidade era assegurada através de controles amostrais em apenas pontos do processo produtivo, no toyotismo, o controle de qualidade se desenvolve por meio de todos os trabalhadores em todos os pontos do processo produtivo. 4. Sistema just in time: Esta técnica de produção foi originalmente elaborada nos EUA, no início do século XX, por iniciativa de Henry Ford mas não foi posta em prática. Só no Japão, destruído pela II Guerra Mundial, é que ela encontrou condições favoráveis para ser aplicada pela primeira vez. Em visita às indústrias automobilísticas americanas, na década de 1950, o engenheiro japonês Eiji Toyoda passou alguns meses em Detroit para conhecê-las e analisar o sistema dirigido pela linha fordista atual. Seu especialista em produção Taiichi Ohno, iniciou um processo de pesquisa no desenvolvimento de mudanças na produção através de controles estatísticos de processo. Sendo assim, foi feita uma certa sistematização das antigas idéias de Henry Ford e por sua viabilização nessa fábrica de veículos. Surge daí o sistema just in time, que visa envolver a produção
  • 9. como um todo. Seu objetivo é "produzir o necessário, na quantidade necessária e no momento necessário", o que foi vital numa fase de crise econômica onde a disputa pelo mercado exigiu uma produção ágil e diversificada. 5. Personalização dos produtos: Fabricar o produto de acordo com o gosto do cliente. 6. Controle visual: Havia alguém responsável por supervisionar as etapas produtivas. . Era Atual[editar | editar código-fonte] O Japão desenvolveu um elevado padrão de qualidade que permitiu a sua inserção nos lucrativos mercados dos países centrais e ao buscar a produtividade com a manutenção da flexibilidade, o toyotismo se complementava naturalmente com a automação flexível. Outro caso que vem a fazer a diferença é a crise do petróleo que fez com que as organizações que aderiram ao toyotismo tivessem vantagem significativa, pois esse modelo consumia menos energia e matéria-prima, ao contrário do modelo fordista. Assim, através desse modelo de produção, as empresas toyotistas conquistaram grande espaço no cenário mundial. A partir de meados da década de 1970, as empresas toyotistas assumiriam a supremacia produtiva e econômica, principalmente pela sua sistemática produtiva que consistia em produzir bens pequenos, que consumissem pouca energia e matéria-prima, ao contrário do padrão norteamericano. Com o choque do petróleo e a conseqüente queda no padrão de consumo, os países passaram a demandar uma série de produtos que não tinham capacidade, e, a princípio, nem interesse em produzir, o que favoreceu o cenário para as empresas japonesas toyotistas. A razão para esse fato é que devido à crise, o aumento da produtividade, embora continuasse importante, perdeu espaço para fatores tais como a qualidade e a diversidade de produtos para melhor atendimento dos consumidores. Contudo, o reflexo do toyotismo no mundo e com ênfase nos países subdesenvolvidos gerou algumas das fragilidades nas relações trabalhistas, onde os direitos trabalhistas e os vínculos entre proletariado e patrão tem se tornado frágeis, já que a flexibilidade exige uma qualificação muito alta e sempre focando a redução dos custos, assim o desemprego tem se tornado algo comum, como uma estratégia para evitar as reivindicações e direitos que cada trabalhador necessita, portanto, apesar das maravilhas e novidades que o toyotismo trouxe através da tecnologia nos modos de produção atual, esse mesmo modo desencadeou um elevado aumento das disparidades socioeconômicas e uma necessidade desenfreada de aperfeiçoamento constante para simplesmente se manter no mercado. Fundado em 1998 como segundo instituto a ser criado no mundo com o intuito de disseminar o Sistema Lean, o Lean Institute Brasil (LIB) atua no Brasil seguindo o exemplo do instituto norte-americano, o Lean Enterprise Institute (LEI), fundado em 1997 por James Womack. Referências 1. Ir para cima ↑ Sugere-se ler Guerra da coréia para um maior compreendimento desta seção LIKER, Jefrey k. O modelo Toyota: 14 princípios de gestão do maior fabricante do mundo. Porto Alegre: Bookman, 2005. ISBN 85-363-0495-2. PINTO, Geraldo Augusto. A organização do trabalho no século 20: taylorismo, fordismo e toyotismo. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2010. ISBN 978-85-7743-028-4.
  • 10. 10 O Sistema Toyota de Produção surgiu no Japão, na fábrica de automóveis Toyota, logo após a Segunda Guerra Mundial. Naquela época a indústria japonesa tinha uma produtividade muito baixa e uma enorme falta de recursos, o que a impedia de adotar o modelo da produção em massa. O Sistema Toyota de Produção também é chamado de Produção enxuta ou Lean Manufacturing. [carece de fontes?] A criação do Sistema Toyota de Produção se deve, principalmente, a quatro pessoas: o fundador da Toyota e mestre de invenções, Sakichi Toyoda, seu filho Kiichiro Toyoda, primo de Eiji Toyoda que participou como o executivo impulsionador do nascimento do STP (Sistema Toyota de Produção) e o engenheiro chefe da Toyota Motors Company, o chinês Taiichi Ohno. O sistema objetiva aumentar a eficiência da produção pela eliminação contínua de desperdícios. O sistema de produção em massa desenvolvido por Frederick Taylor e Henry Ford no início do século XX predominou no mundo até a década de 90. Procurava reduzir os custos unitários dos produtos através da produção em larga escala, especialização e divisão do trabalho. Entretanto este sistema tinha que operar com estoques e lotes de produção elevados. No início não havia grande preocupação com a qualidade do produto. Já no Sistema Toyota de Produção, os lotes de produção são pequenos, permitindo uma maior variedade de produtos. Exemplo: em vez de produzir um lote de 50 sedans brancos, produz-se 10 lotes com 5 veículos cada, com cores e modelos variados. Os trabalhadores são multifuncionais, ou seja, conhecem outras tarefas além de sua própria e sabem operar mais que uma única máquina. No Sistema Toyota de Produção a preocupação com a qualidade do produto é extrema. Foram desenvolvidas diversas técnicas simples mas extremamente eficientes para proporcionar os resultados esperados, como o Kanban e o Poka-Yoke. De acordo com Taiichi Ohno (1988): Os valores sociais mudaram. Agora, não podemos vender nossos produtos a não ser que nos coloquemos dentro dos corações de nossos consumidores, cada um dos quais tem conceitos e gostos diferentes. Hoje, o mundo industrial foi forçado a dominar de verdade o sistema de produção múltiplo, em pequenas quantidades. A base de sustentação do Sistema Toyota de Produção é a absoluta eliminação do desperdício e os dois pilares necessários à sustentação é o just-in-time e a autonomação. Os 7 desperdícios que o sistema visa a eliminar: Superprodução, a maior fonte de desperdício. Tempo de espera, refere-se a materiais que aguardam em filas para serem processados. Transporte, nunca geram valor agregado no produto. Processamento, algumas operações de um processo poderiam nem existir. Estoque, sua redução ocorrerá através de sua causa raiz. Movimentação Defeitos, produzir produtos defeituosos significa desperdiçar materiais, mão-de-obra, movimentação de materiais defeituosos e outros.