1. Projecto Curricular de Grupo – Sala Amarela
“A Cidadania às Cores”
EB Dr. Sanches de Brito
Agrupamento de Escolas de Mafra
EB Dr. Sanches de Brito
Sala Amarela
Projecto Curricular de Grupo
“A Cidadania às Cores”
Educadora de Infância: Ermelinda Mestre
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2. Projecto Curricular de Grupo – Sala Amarela
“A Cidadania às Cores”
EB Dr. Sanches de Brito
ÍNDICE
A – Introdução
B – Diagnóstico
1 – Caracterização do Estabelecimento de Educação/Ensino
2 – Caracterização do grupo
3 – Necessidades e potencialidades/interesses reais do grupo
3.1 – Aspectos gerais
4 – Levantamento de recursos
4.1 – Humanos
4.2- Materias
C – Opções Educativas
D – Organização do Ambiente Educativo
1 – Organização do grupo
2 – Organização do espaço
3 – Organização do tempo
E – Intenções de Acção para o Ano Lectivo
1 - Prioridades curriculares, objectivos e estratégias
2 – Acção a desenvolver com os E.E e outros parceiros educativos
3 – Acção a desenvolver com outros docentes e não docentes
4 – Acção a desenvolver no sentido da continuidade educativa
5 – Actividades e iniciativas de enriquecimento curricular
F – Procedimentos de Avaliação
1- Mecanismos de avaliação dos processos, dos resultados de aprendizagem e das
nossas práticas
2 – Avaliação do projecto curricular
G - Anexos
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A – Introdução
Introdução
Os Projectos Curriculares têm como finalidade a organização de toda a acção educativa
do educador de infância para o ano lectivo a que se refere, de forma a concretizar um
currículo adequado ao contexto do grupo de crianças e que se articule com o Projecto
Curricular de Agrupamento.
A estrutura do presente Projecto Curricular de Grupo decorre de uma reflexão
individual que pretende entrecruzar outras perspectivas de organização:
- A circular 17/DSDC/DEPEB/2007;
- As Metas de Aprendizagem para a Educação Pré-escolar;
- O Projecto Curricular do Agrupamento;
- O Projecto Educativo do Departamento de Educação Pré-escolar.
Farei uma breve fundamentação teórica, explicitando as opções pedagógicas inerentes
ao meu percurso profissional tendo em conta, também, as orientações curriculares para
a Educação Pré-escolar e as Metas de Aprendizagem para a Educação Pré-escolar.
Tentarei fazer uma contextualização para o desenvolvimento deste projecto curricular;
trata-se da clarificação da situação em que todo o processo se vai desenvolver.
Farei a caracterização das crianças, da equipa educativa, dos materiais e dos recursos
disponíveis. Na caracterização do grupo de crianças farei apenas referência aos
interesses e necessidades, tentando clarificar o que está dominado e o que terá ainda
que ser desenvolvido.
Num outro ponto tentarei explicar o que pretendo com o meu trabalho ao longo deste
ano lectivo; até onde espero conseguir chegar cooperando com o grupo e ajudando o seu
desenvolvimento. De uma forma esquemática mostrarei quais as minhas principais
intenções educativas de acordo com as áreas das Orientações Curriculares.
Irei clarificar as metodologias seguidas ao descrever como vou organizar o trabalho
curricular. Referirei como organizei o espaço, os materiais e os tempos de rotina diária
e semanal.
Ao longo do ano estão previstas diversas actividades: eventos culturais, propostas
vindas dos planos de actividades de departamento ou de estabelecimento e/ou outras
solicitações.
A forma como pretendo cooperar com as famílias e com a comunidade próxima será
descrita neste documento, onde tentarei fazer um levantamento de possíveis ajudas que
abrangem famílias e comunidade educativa.
Falarei ainda da forma como será feita a avaliação das crianças; pretendo aqui
explicitar como a avaliação deve ser vista numa perspectiva formadora, ao alcance das
crianças, servindo de motor para o seu próprio desenvolvimento. Ainda neste ponto irei
referir como será a comunicação dos resultados e a divulgação da informação recolhida.
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B – Diagnóstico
1 – Caracterização do Estabelecimento de Educação/ Ensino EB Dr.
Sanches de Brito
O Estabelecimento de Educação/ Ensino Dr. Sanches de Brito fica situado na
Estrada nacional 116, nº38 A-da-Perra no concelho de Mafra e está integrado no
AEM.
O Estabelecimento é constituído pelo Pré - Escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico. O
recinto escolar deste Estabelecimento de Educação/Ensino é um projecto de raiz. O
espaço exterior é amplo, não havendo delimitação física de recreio entre níveis de
educação/ensino. O espaço exterior possui:
- Uma zona de acesso ao Estabelecimento de Educação/Ensino devidamente
delimitada das zonas de recreio;
- Um recreio que circunda o estabelecimento, possuindo três zonas de escorregas,
uma caixa de areia e uma zona para jogar à bola;
O espaço exterior que confina com a Estrada Nacional 116 é utilizado apenas para
circulação de crianças utilizadoras do transporte escolar autárquico.
TIPO DE E D I F Í C I O : Construção Moderna – 2009
(Inauguração – 18 de Julho de 2009)
Nº.
Pisos Corredor Salas de Gabinetes Outros Espaços
Aula
- Secretaria - WC
- Gabinete Médico
- Gabinete Municipal - Arrumos
--- - Polivalente
- Central Técnica
- Elevador
Piso 0 Átrio Entrada - WC dos professores
- Sala de Professores - Arrumos dos Professores
Corredor do --- - Arrumos/Armários (Centro de Recursos)
Átrio - Quadro Eléctrico
- 2 WC s alunos
- 1 WC deficientes
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- Sala de Unidade
8 Especializada - 3 WCs alunos
Corredor do - Sala das Assistentes - Arrumos (Produtos e Equipamento de
Jardim de Operacionais Limpeza)
Infância - 6 Salas de JI
-1 Sala de 1º ciclo
- Refeitório
---- ------------ - Cozinha, Copa, Sala de Sujos, Despensa,
Corredor do Sala das A.O. da cozinha, Balneários para as
Refeitório A.O. da cozinha
Piso 0 - Arrumos do leite
- 2 Balneários alunos
----- ------------ - 2 Balneários de Professores
Corredor do - Sala de arrumos (Arquivos)
Ginásio - Pavilhão Desportivo
- Arrumos do equipamento desportivo
----- --------------- - Biblioteca
Corredor da - Sala de Informática
Biblioteca
14 6 Salas de Expressão
Corredor Plástica - 4 WCs alunos
Único
Piso 1
- 1 WC adultos
- 1 Sala de arrumos (Material e Equipamento
de Limpeza)
- 2 Salas de Arrumos (Mobiliário Escolar)
Este Jardim-de-Infância possui 6 salas de actividades com capacidade para 150
Crianças.
Neste Jardim-de-Infância funciona, para além da Componente Lectiva, a
Componente de Apoio à Família da responsabilidade da Câmara Municipal de Mafra. Este
serviço integra todos os períodos que estejam para além das 25 horas lectivas e
engloba o prolongamento da manhã e da tarde e serviço de refeições: almoço e lanche.
Os recursos humanos desta instituição são da responsabilidade do Ministério da
Educação e da Autarquia. No que diz respeito à Componente Lectiva, o corpo docente
deste Jardim-de-Infância é constituído por 6 Educadoras de Infância no trabalho
directo com as crianças e 1 Docente dos Serviços Especializados, que apoia duas
crianças com N.E.E.
O Jardim-de-Infância dispõe de 6 Assistentes Operacionais, sendo as mesmas da
responsabilidade da Autarquia.
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6. Projecto Curricular de Grupo – Sala Amarela
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2 – Caracterização do Grupo
2.1- Perfil do grupo de crianças
O grupo da Sala Amarela, a que se refere este projecto é um dos seis grupos
heterogéneos do ensino Pré-escolar que constituem a população deste Jardim-de-
Infância.
O grupo é constituído por 25 crianças, sendo que 10 são do sexo feminino e 15 do
sexo masculino. As idades situam-se entre os 3 e os 5 anos (idade referente a 31 de
Dezembro de 2010).
Constituição do grupo:
Idade Nº de alunos
Sexo feminino Sexo masculino
3 3 1
4 8 5
5 4 4
Total 15 10
As crianças são na sua maioria portuguesas (2 crianças são brasileiras), alguns pais
tem outras nacionalidades (7 são oriundos do Brasil).
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A distribuição por idades e anos de frequência neste jardim-de-infância faz-se do
seguinte modo:
Nome 1ª Vez 2ª Vez 3ª Vez
5 Anos
Catarina X
Dinis C X
Ema X
Duarte F X
Joana F X
Rafael X
Vasco X
Vitoria X
4 Anos
Beatriz X
Carolina R. X
Diogo X
Dinis P. X
Francisco X
Inês A. X
Inês T. X
Lara X
Laura X
Leonor X
Matilde X
Miguel X
Rodrigo X
3 Anos
Bianca X
Fabrício X
Rita X
Sofia X
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Todas as crianças residem no concelho de Mafra. A maioria das crianças reside nas
imediações do Jardim de Infância. De manhã, a deslocação para o Jardim de Infância
faz-se, na maioria dos casos, em transporte próprio ou a pé (uma criança utiliza o
transporte da Câmara). Alguns familiares directos, vêm buscar as crianças no final do
período lectivo.
Componente de Apoio à Família - Prolongamento: Manhã: 8h00 às 9H00, Tarde:
15H30 às 19H00; Almoço: 12H00 às 13H30
No que concerne à Componente de Apoio à família, apesar da responsabilidade
formal ser da Câmara Municipal de Mafra, existe um trabalho de parceria entre os
educadores de infância e as técnicas de animação social e pedagógica/animadoras.
Das 25 crianças que frequentam o Jardim-de-infância, 21 estão inscritas na
Componente Social de Apoio à Família da Câmara Municipal de Mafra. Este apoio, que
se inicia pelas 8.00h, corresponde às necessidades dos Encarregados de Educação,
sendo que 17 crianças chegam entre as 9.00h/9.15h.
A totalidade dos inscritos usufrui do serviço constituído por Refeição (almoço) e 21
das actividades de prolongamento, a partir das 15.30h e até às 19.00h.
2.2 - Caracterização do agregado familiar
A maioria dos Pais trabalha por conta de outrem, em actividades profissionais
ligadas aos serviços públicos e privados. Em quase todos os casos, ambos os Pais
exercem actividades profissionais.
Habilitações literárias dos Pais:
Habilitações Mãe Pai
1º Ciclo 0 0
2º Ciclo 2 4
3º Ciclo 3 2
12º 9 9
Bacharelato 1 0
Licenciatura 7 5
Pós-graduação 1 0
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Idades dos Pais:
Idades Mãe Pai
<30 4 1
30 - 39 18 16
40 - 49 2 3
> 50 0 0
O quadro seguinte apresenta o número de irmãos por criança :
N.º de
Nenhum 1 2 3
irmãos
N.º de 11 10 3 1
crianças
A maioria das crianças vive com ambos os Pais e, quando existem, com os
irmãos:
Pessoas com quem as N.º de alunos
crianças moram
Pai e Mãe 11
Pai e Mãe/ irmãos 13
Mãe 1
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A maioria dos encarregados de educação é:
Encarregados de N.º de alunos
educação
Mãe 19
Pai 6
3 – Necessidades e potencialidades/interesses reais do grupo
O diagnóstico que a seguir se apresenta resultou da observação do grupo de
crianças e de cada uma em particular. Não utilizei instrumentos específicos de avaliação
diagnóstica. Privilegiei as situações em interacção e em contexto e a observação atenta
do comportamento das crianças e os seus desempenhos nas actividades ou tarefas
propostas. As produções, as narrativas das crianças sobre e/ou durante as mesmas e os
registos de observação que fui recolhendo constituem um dos dados. Por outro lado,
estabeleci conversas formais e informais com alguns Pais, particularmente nas situações
que entendi necessitar de mais informação ou de uma melhor articulação em termos de
intervenção. São estes elementos que me ajudam a identificar os interesses e
necessidades e a estabelecer as minhas opções educativas e intenções de trabalho para
este ano lectivo.
3.1 - Aspectos gerais
O tempo de integração e de adaptação ao Jardim de Infância decorreu sem grandes
dificuldades, particularmente por parte das crianças que frequentam pela primeira vez.
Na generalidade, as crianças já começam a dominar as regras base de
funcionamento do Jardim de Infância, nomeadamente no que concerne à organização dos
espaços de trabalho e à distribuição dos tempos (rotinas). Durante todo este processo,
que sempre que se justifique será reajustado ao longo do ano lectivo, tive necessidade
de apelar à compreensão das crianças mais velhas, no sentido de uma maior tolerância
para com os «incumprimentos» por parte dos colegas mais novos ou que frequentam pela
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primeira vez e à colaboração com os adultos no apoio aos seus pares. Esta estratégia
teve bons resultados e criou mecanismos de cooperação inter pares que ainda persistem
e que são frequentemente mobilizados pela educadora. Alguns instrumentos de
monitorização e de regulação implementados (ex., quadro de regras, quadro de tarefas
ou quadro de presenças), também se revelaram de uma grande importância.
O perfil do grupo é heterogéneo. Existe um grupo de crianças muito comunicativas e
expansivas, que cooperam/sugerem e aderem com prazer às experiências de
aprendizagem, mas que também necessitam desenvolver competências ao nível da
atenção e concentração e do respeito pelo outro. Esta questão ganha mais visibilidade,
nos tempos de reunião/planeamento/avaliação ou no modo pouco organizado com que se
produzem as brincadeiras de «faz de conta» e «jogos de construção». Há ainda outro
grupo de crianças muito dependentes dos adultos, que ainda revelam pouca iniciativa e
autonomia e que recorrem frequentemente ao apoio destes para a tomada de decisões
ou para a resolução de conflitos.
Em termos de interesses e preferências, a grande maioria das crianças gosta de
jogos e construções, actividades de carácter motor e da área de «faz de conta».
Verifica-se ainda um grande interesse pelas actividades relacionadas com a biblioteca e
os jogos de mesa.
4 – Levantamento de recursos
4.1– Humanos
Crianças/Alunos;
Docentes (Pré-Escolar, 1º ciclo, Coordenadora do Estabelecimento,
Coordenadora de Departamento e Professor Bibliotecário);
Docentes dos Serviços Especializados da Educação Especial, (existe uma Unidade
de Apoio a Autistas neste centro escolar);
Assistentes Operacionais;
Pais/ Encarregados de Educação/ Famílias;
Comunidade.
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4.2 – Materiais
As salas do Jardim-de-infância são espaços agradáveis, que dispõem de iluminação
natural, em virtude da existência de amplas janelas/porta de acesso ao espaço
exterior, numa das paredes.
Dispõem de vários espaços de arrumação, água corrente (com lavatório) e acesso
directo a casa de banho colectiva (comum a duas salas da mesma ala).
O mobiliário é adaptado e modelado de forma a tornar-se adequado às idades e
estaturas das crianças, embora já tenham sido adquiridos novos materiais continua a
existir algumas falhas a colmatar, no que concerne a material lúdico e didáctico-
pedagógico (área da casinha, área dos jogos de mesa, móvel para biblioteca, e área da
escrita/computador).
Também ao nível dos brinquedos de exterior, terão de ser feitas algumas aquisições,
de modo a aumentar diversidade de jogos e opções em espaço de recreio livre.
C – Opções educativas
Compete ao Educador de infância como construtor e gestor do currículo e no âmbito
de um Projecto Educativo de Agrupamento, articular o enunciado na documentação de
referência com as necessidades do seu grupo e de cada uma das crianças, em
colaboração alargada com os diversos parceiros educativos (pais, famílias, comunidade
e outros níveis de ensino), num processo reflexivo de observação, planeamento, acção
e avaliação. Uma concepção de escola democrática, ancorada em atitudes e valores
como a autonomia e a responsabilidade individuais, a justiça e a solidariedade e ainda
o respeito pela diversidade, servirá de base ao trabalho a desenvolver, num contexto
participativo e alicerçado em parcerias e sustentado pela prática quotidiana do trabalho
cooperativo.
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Parti do tema proposto pelo Agrupamento de Escolas de Mafra para este ano lectivo,
«2010/2011», para a tomada de decisão quanto ao que privilegiar na minha intervenção
educativa com/para este grupo de crianças.
Defendo uma pedagogia organizada e estruturada em torno de pequenos projectos,
que têm como suporte a actividade lúdica característica destas faixas etárias, que se
articulam entre si e que permitem múltiplas possibilidades de apoio à aprendizagem e de
resposta às necessidades individuais. Podem ser projectos de curta duração e que
terminam num espaço de tempo ou projectos que persistem após as reformulações
necessárias. Podem partir da iniciativa das crianças ou surgir sob a minha proposta.
Pretendo ainda ir ao encontro do grande interesse da maior parte das crianças pelas
TIC, através da exploração das potencialidades do computador.
As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) têm provocado mudanças na
Educação, por isso a integração de novas realidades como o computador e a Internet
contribuem, também no Jardim de Infância, para criação de estratégias inovadoras de
ensino-aprendizagem. A informática na educação de infância assume um papel de aliada
de todas as actividades desenvolvidas, permitindo a utilização de recursos
diversificados para pesquisa de informações, jogos/actividades didácticas, dinamização
da escrita e não só… daí a importância da área da informática na sala.
Pretendo, por último, uma pedagogia diferenciada, centrada na cooperação, que
inclua todas as crianças, aceite as diferenças, apoie a aprendizagem e responda às
necessidades individuais.
Estas opções foram (e vão sendo) partilhadas com os Pais, desde a primeira
reunião, por entender serem nossos parceiros. Em relação aos pais e comunidade
defendo o seu envolvimento na vida quotidiana do contexto do Jardim-de-infância e um
trabalho cooperativo.
Por fim, ainda no quadro das minhas opções educativas, com outros profissionais
de educação, nomeadamente, as professoras do 1º ciclo e professor bibliotecário
proponho-me a desenvolver um trabalho em parceria/articulação.
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Em termos metodológicos não me fundamento numa única teoria metodológica.
Partindo da construção deste projecto como documento orientador das práticas,
abrangente, contextualizado e aberto, algumas metodologias como o Modelo Curricular
High Scope, o Movimento Escola Moderna e a Metodologia de Trabalho de Projecto,
surgem “entrelaçadas” na estruturação do meu trabalho. Procuro adoptar uma linha
pedagógica baseada no Construtivismo, numa perspectiva de Educação para a
Diversidade.
Potencio um ambiente organizado com recursos a instrumentos de regulação e de
monitorização, em que as crianças terão um papel activo na organização e tomada de
decisão sobre as suas escolhas e tarefas e uma responsabilidade social sobre as suas
acções; darei visibilidade a alguns temas/festividades/ocasiões especiais; a auto-
avaliação do alcance da aprendizagem será incentivada; será estimulada a pesquisa e a
resolução de problemas; a perspectiva de que as crianças aprendem activamente; a
articulação contínua com as Famílias.
D – Organização do ambiente educativo
1 – Organização do grupo
São 25 crianças, 10 das quais do sexo masculino e 15 do sexo feminino, com
idades compreendidas entre os 3 e os 5 anos (dados referentes a 31 de Dezembro de
2010).
Trata-se de crianças muito vivas e alegres, mas também muito irrequietas. O facto
de o grupo ser heterogéneo em termos etários, com maior prevalência de crianças com
4 anos, pressupõe muita atenção do adulto. Tendo em conta a organização e gestão do
pessoal auxiliar, que neste momento atribuí uma auxiliar por sala, para este ano lectivo,
será possível uma oferta mais personalizada, que permita um desenvolvimento mais
completo das propostas educativas adequadas a estas crianças.
Procuro facilitar a organização e a tomada de consciência de pertença a um grupo,
bem como a atenção e o respeito pelo outro, através da nossa atitude, de histórias, da
participação das crianças e de alguns instrumentos de monitorização e de organização.
Existem ainda tempos de reunião (para dar os bons dias, conversar, planear, avaliar),
que fazem parte da rotina diária. Porém, sempre que se entende ser necessário,
fazemos pausas para resolver problemas, conflitos ou para negociar.
Por defender que a interacção entre crianças em momentos diferentes de
desenvolvimento e com saberes diversos pode ser facilitadora do desenvolvimento e da
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aprendizagem, na organização do grupo irei criar situações que facilitem o trabalho
entre pares e em pequenos grupos. É uma prática que já comecei a usar (no
computador, em trabalhos de grupo ou na resolução de tarefas…) e que verifiquei ser
bem aceite, quer pelas crianças que prestam apoio/tutoria (sentem-se grandes,
colaborantes e competentes) quer pelas crianças que são auxiliadas (aprendem a
resolver problemas).
Deste modo, as crianças desenvolvem-se e aprendem, contribuindo para o
desenvolvimento e aprendizagem das outras.
2 - Organização do espaço
A organização do espaço e materiais da sala de actividades é flexível e faz-se de
acordo com as necessidades e evolução do grupo, pelo que pode sofrer modificações ao
longo do ano lectivo. As razões para estas opções assentam nas dinâmicas do grupo, nas
minhas intenções educativas e nas finalidades educativas dos materiais.
A sala de actividades divide-se em várias áreas. Considero alguns espaços
permanentes, porque entendo que são desafiadores e adequados às crianças em idade
pré-escolar. É o caso da área de jogo simbólico (casinha das bonecas), da área da
expressão plástica (desenho, recorte e colagem, modelagem, pintura), da área da
biblioteca, da área da experimentação e da matemática (jogos de mesa), da área das
construções e garagem/animais, da área da escrita e da área da reunião, comunicação,
planeamento, avaliação, discussão (mesa grande). Cada área encontra-se identificada,
através de um registo escrito.
Existem 3 espaços de exposição dentro da sala. Nestes espaços encontram-se
vários instrumentos de pilotagem, regulação e organização do grupo (quadro de
presenças, calendário mensal, quadro dos aniversários, quadro do tempo, quadro de
tarefas, mapa de actividades ou outros que forem surgindo).
O espaço exterior, recreio, apresenta uma zona com baloiços e alguns jogos
pintados no chão. Dispomos ainda de uma sala de informática, um ginásio e uma
biblioteca. O espaço não se circunscreve apenas ao recinto escolar. Entendo que a deve
transcender, tornando-se todo o espaço escolar e extra-escolar (localidade, povoação)
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como espaço educativo. A sala de actividades transforma-se no local onde se organiza e
regista o saber, pelo que deverá ser um sistema flexível, vivo e em mudança.
3 – Organização do tempo
O tempo lectivo distribui-se do seguinte modo: 09.00h-12.00h e das 13.30h-15.30h.
A distribuição do tempo educativo faz-se de modo flexível, mas corresponde a
momentos que se repetem com uma certa periodicidade, dando origem à seguinte rotina
educativa, sempre para que as crianças se sintam seguras e partes integrantes.
2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira
Acolhimento/Planifi-
Acolhimento/Reunião Acolhimento/Reunião Acolhimento/Reunião Acolhimento/Reunião
cação semanal
Actividade de livre Actividade de livre Actividade de livre Actividade de livre
Movimento no Ginásio
escolha escolha escolha escolha
Expressão
Actividade orientada Actividade orientada Actividade orientada Actividade orientada musical/histórias com
a educadora Gabriela
Higiene/Lanche/Recr Higiene/Lanche/Recr Higiene/Lanche/Recr Higiene/Lanche/Recr Higiene/Lanche/Recr
eio eio eio eio eio
Trabalho em grupo/ Trabalho em grupo/ Trabalho em grupo/ Trabalho em grupo/ Trabalho em grupo/
Actividade orientada Actividade orientada Actividade orientada Actividade orientada Actividade orientada
Higiene /Almoço Higiene /Almoço Higiene /Almoço Higiene /Almoço Higiene /Almoço
Hora do conto Hora do conto Hora do conto Hora do conto Hora do conto
Trabalho em grupo/
Trabalho em grupo/ Trabalho em grupo/ Trabalho em grupo/ Trabalho em grupo/
Actividade orientada
Actividade orientada Actividade orientada Actividade orientada Actividade orientada
Actividade de escolha Actividade de escolha Actividade de escolha Actividade de escolha
Actividade de escolha
livre livre livre livre
livre
Revisão do dia Revisão do dia Revisão do dia Revisão do dia Revisão da semana
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ORGANIGRAMA DO AMBIENTE EDUCATIVO DA SALA DE ACTIVIDADES
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ACÇÃO PEDAGÓGICA
Linha Pedagógica Movimento da Metodologia do Modelo Pedagógico Currículo High
Construtivista Escola Moderna Trabalho de Projecto Reggio Emilia Scope
Organização do Organização do Organização do
Grupo Espaço Tempo
Planeamento Avaliação Instrumentos de Áreas de Rotinas
Gestão e Partilha Actividade
Da Educadora Da Educadora - Quadro de Construções/Ga -Acolhimento:
regras; ragem; -Reunião em grande
-Planificação -Periódica - Quadro mensal grupo;
- Casinha das
semanal das -Formativa de presenças;
-Planeamento;
bonecas;
propostas de -Tempo de trabalho em
- Quadro diário -Fantoches;
actividades a Das Crianças pequenos
de tarefas; -Escrita: grupos/pares/individual:
apresentar; -Semanal - Quadro mensal -Biblioteca; em actividades livres
-Auto-avaliação do Tempo;
-Registo diário -Jogos de e/ou projectos;
- Portefólio
- Calendário; mesa; -Lanche;
das actividades - Avaliação das - Quadro de -Artes -Recreio;
realizadas.
crianças pelos - Tempo de trabalho em
actividades; (desenho,
seus pares. - Quadro anual pequenos
Das crianças plasticina,
grupos/pares/individual:
de aniversários; recorte…
em actividades livres
-Diária - Quadro de -Pintura; e/ou projectos;
-Individual
projectos. -Informática Tempo de arrumar;
. No QDA
. Em tabela -Almoço;
de planeamento. - Reunião em grande
grupo;
- Tempo de trabalho em
pequenos
grupos/pares/individual:
em actividades livres
e/ou projectos;
-Tempo de arrumar.
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As actividades lectivas da manhã decorrem após um momento prévio de conversa em grande
grupo, onde se verifica o preenchimento dos quadros, contam-se novidades e combinam-se as
actividades do dia. O período da manhã é também reservado para actividades de escolha livre ao
que se seguem actividades mais orientadas pela educadora, em grande grupo ou em pequenos
grupos. À 5ª feira desenvolvemos expressão físico-motora. Sempre que seja necessário e possível
iremos à sala de informática e à biblioteca. A parte da tarde, inicia-se sempre com um curto
momento de leitura/conto/poesia, ao que se seguem actividades mais orientadas, de acordo com o
planeado e com os trabalhos de projecto em curso. Haverá durante o dia ainda tempo de avaliação
e reformulação do trabalho desenvolvido.
Esta organização temporal procura ainda integrar as actividades preconizadas no
projecto curricular e as inerentes à natural sequência do ano (sazonais e/ou festas),
assim como as provenientes dos interesses espontâneos e/ou manifestos pelas crianças.
O tempo na Componente Sócio-Educativa, valência de almoço, é preenchido com a
refeição e actividades de ar livre/informais e de natureza lúdica (recreio)
E – Intenções de acção para o ano lectivo
1 - Prioridades curriculares, objectivos e estratégias
Com base no diagnóstico do grupo, nos recursos existentes e nos projectos em acção
ou emergentes proponho-me criar oportunidades de aprendizagem assentes nos saberes
essenciais previstos para estas idades e expressos nas Orientações Curriculares para a
Educação Pré-Escolar. Para o desenvolvimento do projecto curricular parti ainda do
tema geral proposto para todos os Jardins de Infância do Agrupamento de Escolas de
Mafra, «Cidadania às Cores».
Será meu papel mobilizar o conhecimento e as competências necessárias ao
desenvolvimento de um currículo integrado, no âmbito da Expressão e da Comunicação e
do Conhecimento do Mundo. A Formação Pessoal e Social é uma área transversal, dado
que todas as componentes curriculares deverão contribuir para promover nas crianças
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19. Projecto Curricular de Grupo – Sala Amarela
“A Cidadania às Cores”
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atitudes e valores que lhes permitam tornarem-se cidadãs conscientes e solidárias,
capacitando-as para a resolução dos problemas da vida.
Assim, no âmbito da Expressão e da Comunicação, é meu objectivo:
- Organizar um ambiente de estimulação comunicativa, proporcionando a cada
criança oportunidades específicas de interacção com os adultos e com as outras
crianças;
- Promover o desenvolvimento da linguagem oral de todas as crianças, atendendo,
de modo particular, às que manifestam dificuldades específicas;
- Favorecer o aparecimento de comportamentos emergentes de leitura e escrita,
através de actividades de exploração de materiais escritos;
- Favorecer o aparecimento de comportamentos emergentes do pensamento lógico-
matemático, através de actividades de exploração e a partir das situações do
quotidiano, intencionalizando momentos de consolidação e sistematização de noções
matemáticas;
- Promover, de forma integrada, diferentes tipos de expressão (plástica, musical,
dramática e motora) inserindo-os nas várias experiências de aprendizagem curricular;
- Organizar actividades e projectos que, nos domínios do jogo simbólico e do jogo
dramático, permitam a expressão e o desenvolvimento motor, de forma a desenvolver a
capacidade narrativa e a comunicação verbal e não verbal.
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“A Cidadania às Cores”
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Face aos objectivos a que me proponho, e sem prejuízo de outras opções, são minhas
prioridades curriculares e respectivas situações de aprendizagem:
Prioridades
Domínio Situações de aprendizagem
curriculares
Prestar atenção ao que o interlocutor diz:
- Conversas/diálogos em grande grupo – contar acontecimentos e situações
vividas; descrição e explicação de situações quotidianas e significativas;
Comunicação comunicação de saberes, experiências; recados; jogos de atenção; planeamento
Linguagem e de situações; avaliação de actividades; rotina que inclui diariamente ouvir ler ou
e
narrar histórias; convites a pessoas da comunidade;
Comunicação compreensão
Comunicar eficaz e adequadamente ao contexto:
verbal - Conversas/diálogos em grande grupo – contar acontecimentos e situações
vividas; descrição e explicação de situações quotidianas e significativas;
narração de histórias; recados; planeamento de situações; avaliação de
actividades; situações na área «faz-de-conta; Contar, recontar e inventar
histórias, individualmente ou em grupo;
Consciência
- Jogos de palavras: Criar/Brincar com rimas; decomposição de sílabas com
fonológica palmas; lengalengas; palavras começadas e acabadas com o mesmo som;
- Integrar a escrita nas rotinas e no quotidiano: recados; avisos; etiquetagem;
escrita de histórias; cartas; oralidade das crianças, na sua presença;
mensagens; textos livres; elementos de desenhos; notas/apontamentos; listas de
compras, receitas...
- Leitura e escrita de correspondência significativa para o grupo –
Familiarização correspondência; notícias relevantes em jornais recebidos; informações; avisos
para os pais e encarregados de educação…
com o código
- Criar, nas áreas da sala, oportunidades para escrever: cadernos; envelopes;
escrito agendas; folhas;
Emergência - Elaborar os livros sobre assuntos abordados no âmbito dos projectos em
da escrita acção: receitas de culinária; plantas aromáticas; herbário; histórias;
- Ilustrar histórias (Ficha do Conto);
-Reprodução de letras, palavras, nomes; data.
- Ilustrar poesias, textos e registos de projectos, de receitas, de visitas de
estudo, de actividades, de experiências e de listas de palavras
Utilização do
- Escrita no computador: documentos; reprodução de letras, palavras, nomes,
código textos
- Utilização do computador na elaboração de diferentes registos (escrito,
informático desenho)
- Construção de ficheiros de imagens, com as respectivas denominações;
- Colecção de logótipos de marcas de produtos conhecidos das crianças;
- Etiquetagem dos cabides, materiais pessoais, instrumentos de regulação do
grupo... com os nomes;
- Identificação das áreas de materiais com as respectivas denominações;
- Leitura de poesias, pictogramas, lengalengas, trava-línguas, provérbios,
Emergência Envolvimento
adivinhas
da leitura com a leitura - Utilização da biblioteca: - organização dos livros; pesquisas
- Consulta de dicionários, enciclopédias, revistas, jornais…
- Exploração de imagens, gravuras, fotografias
- Hora do Conto: momento diário em torno do livro
- Leitura efectuada por Pais ou outros elementos da comunidade (mensal)
“Adivinha quem vem contar uma história”
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Jogo - Dramatização de histórias, poesias, canções, situações, actividades, …
simbólico e - Produção de acessórios com recursos a técnicas de expressão plástica;
Expressão - Jogo simbólico (casa das bonecas; fantoches; médico; …)
jogo - Jogos de imitação (profissões, objectos, expressões, sentimentos...)
dramático - Mimar situações
- Exploração de vários materiais: sombras chinesas, fantoches, máscaras…
Prioridades
Domínio Situações de aprendizagem
curriculares
Organização e - Recolher dados em situações do quotidiano, inquéritos ou questionários
às crianças/pais/comunidade...
tratamento de - Construção de gráficos...
dados - Análise de resultados
- Resoluções de problemas do quotidiano – contagens (leitura das crianças
presentes e ausentes; leitura do calendário mensal; leitura do calendário
Sentido de do tempo)
- Contagem oral: a partir de histórias; rimas; lengalengas; de objectos
número - Representações: pictográficas, iconográficas ou simbólicas em receitas,
registos, etiquetagens...
- Construção de relações numéricas, através de jogos, cartões, dominós,
enfiamentos,
- Construções tridimensionais;
- Dobragens em papel;
Geometria - Construções com jogos: blocos lógicos, tangram; formas geométricas;
blocos de construções...
Matemática - Explorar particularmente as situações da «Cozinha Pedagógica» : pesar;
comparar pesos; medir; comparar medidas; comparar capacidades;
inventar e utilizar unidades de medida (chávena; copo; litro; Kg...)
Medida/Peso - Exploração de objectos mediante a unidade de referência: medida,
peso, volume…
-Situações do quotidiano: comparação entre alturas; organização do
espaço da sala; jogo simbólico, nomeadamente na casinha
- Explorar situações em expressão físico-motora para abordar noções de
tempo (antes/depois; lento/rápido; depressa/devagar…); espaço (à
frente/atrás; em cima/em baixo; dentro/fora; esquerda/direita;
Tempo longe/perto; interior/exterior…); de grandeza (maior/menor;
igual/diferente; alto/baixo; grande/pequeno/médio; comprido/curto;
largo/estreito); de quantidade (cheio/vazio; muito/pouco) …
- Situações do quotidiano
- Resoluções de problemas do quotidiano (ex: sequência dos dias da
Padrões semana)
- Explorar padrões: jogos; blocos lógicos; legos...
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No âmbito do Conhecimento do Mundo, é meu objectivo:
- Proporcionar ocasiões de observação de fenómenos da natureza e de
acontecimentos sociais que favoreçam o confronto de interpretações, a inserção da
criança no seu contexto, o desenvolvimento de atitudes de rigor e de comportamentos
de respeito pelo ambiente e pelas identidades culturais.
- Criar oportunidades para a exploração das quantidades, com recurso à
comparação e estimativa e à utilização de sistemas convencionais e de processos não
convencionais de numeração e medida;
- Estimular, nas crianças, a curiosidade e a capacidade de identificar
características das vertentes natural e social da realidade envolvente;
- Promover a capacidade de organização temporal, espacial e lógica de
observações, factos e acontecimentos;
- Despertar o interesse pelas tradições da comunidade, organizando actividades
adequadas para o efeito
Domínio Prioridades curriculares Situações de aprendizagem
- Editar, num livro a auto-descrição do perfil de
Saberes sociais cada criança (nome, idade, preferências, dados
pessoais...). Ir actualizando.
- Construção do jardim aromático
Saberes da biologia - Registo de observações e realização de gráficos
Ciclo de vida das plantas - Pesquisa de informação em diferentes materiais
Características das plantas de consulta: livros, internet, vídeos...
- «O nosso laboratório»: realização de
Conhecimento experiências da física e da química
do Mundo - Provas de alimentos; actividades de descoberta
Saberes da física/química das características que distinguem os alimentos
- «Pequenos Cientistas»: Actividades de
experimentação
- Rotinas de higiene diária
- Realização de ementas saudáveis
Saúde e higiene - Confecção, ao longo do ano lectivo, de pratos
com recurso a alimentos ricos e variados (com a
colaboração dos encarregados de educação)
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No âmbito da Formação Pessoal e Social, e atendendo aos aspectos mais
evidenciados pelo diagnóstico do grupo, é meu objectivo:
- Possibilitar que a criança interaja com diferentes valores e perspectivas,
favorecendo a tomada de consciência de si e do outro
- Organizar um ambiente relacional securizante, contribuindo para o bem-estar
e auto-estima das crianças;
- Estimular a autonomia da criança e do grupo, assente na aquisição do saber-
fazer indispensável à sua independência e necessário a uma maior autonomia;
- Proporcionar ocasiões de vivência de valores democráticos.
Domínio Prioridades curriculares Situações de aprendizagem
- Distribuir tarefas e responsabilizar as crianças
pela sua execução
- Etiquetar cabides, áreas, materiais e
Independência/autonomia
equipamentos que estão à disposição de cada
criança
- Reuniões na mesa grande para discussão, tomada
de decisão, planeamento
Organizar em cooperação partilhada o espaço e os
materiais
- Combinar regras da sala de utilização dos
espaços e materiais, de funcionamento, de relação
- Elaborar quadros: presenças, tempo,
aniversários, tarefas, actividades
Vivência de valores - Discussão em grupo, pesquisa e estudo de temas
de interesse para o grupo
Formação democráticos - Comunicação e expressão de emoções
Pessoal e Social -Relações e interacções entre
adultos/crianças/grupo estabelecidas no quotidiano
do Jardim de Infância
- “À conversa com a família”, descoberta das
várias profissões
- Festejar ocasiões especiais que apontam para a
cidadania, baseada na aquisição de um espírito
crítico e da interiorização de valores: dia da
Alimentação; S. Martinho; Natal; Dia do Amigo;
Educar para a cidadania Dia do Pai; Dia da Mãe; Dia da Mulher; Dia da
Liberdade; Dia da Criança; Dia dos Avós; outros
- Actividades da “Cozinha Pedagógica” (com a
colaboração das famílias)
- Educação do consumidor.
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Em termos de estratégias pedagógicas, perspectivo a minha acção educativa numa
lógica de articulação de saberes entre as diferentes áreas de conteúdo a desenvolver.
Enfatizarei conteúdos transversais e a abordagem globalizante.
Oriento a minha intervenção no sentido de permitir o desenvolvimento de projectos
pedagógicos complexos, que se articulam entre si, que ampliem os saberes das crianças,
impliquem um conjunto diversificado de oportunidades de aprendizagem e integrem a
abordagem de diferentes áreas de conteúdo.
Para a construção progressiva do projecto pedagógico darei prioridade à
participação e partilha do poder e à decisão conjunta na procura de novos saberes.
Tentarei potenciar actividades com recurso às novas tecnologias de informação e
comunicação, por ser um domínio em que as crianças manifestam muito interesse e,
particularmente as mais velhas, competências.
Por fim, darei ainda enfoque a visitas de estudo, saídas pelo exterior, sempre que
se revelem como formas de enriquecimento do nosso projecto pedagógico.
2 - Acção a desenvolver com encarregados de educação e outros
parceiros educativos
As relações que pretendo estabelecer com as famílias assume diferentes formas:
- Reuniões de informação e discussão de problemas educativos;
- Trocas informais;
- Partilha de apetências e saberes dos pais e parceiros sociais, enquanto
contributos para uma participação activa, nas experiências de aprendizagem das
crianças.
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- Colaboração em actividades de «casa» (propostas para realizarem com os
educandos)
- Colaboração nos projectos, “Adivinha quem vem contar uma história” e “À
conversa com a família”.
Entendo que esta relação organizacional, que implica colectivamente os pais, se deve
estabelecer através da sua participação:
- No projecto pedagógico do Jardim-de-infância;
- Em actividades do Plano Anual de Actividades;
- No desenvolvimento dos projectos da sala;
- Continuidade do blogue da sala.
Este apelo à participação dos pais e encarregados de educação foi efectuado na
reunião de arranque do ano lectivo. Solicitei que colaborassem activamente nas
actividades do Jardim-de-infância, quer através das reuniões a realizar durante o ano
lectivo, como nas propostas feitas e a fazer pela educadora ou através da dinamização
de projectos e actividades, que venham a pressupor o envolvimento da comunidade
educativa.
3 – Acção a desenvolver com outros docentes e não docentes
No recinto escolar, para além do Jardim de Infância também existe a EB1 e, a
um nível mais alargado, o Agrupamento de Escolas. Esta inserção num estabelecimento e
num território educativo permite-nos tirar proveito de recursos humanos e materiais e
facilitar a continuidade educativa.
Pretendo também articular algumas actividades comuns que aproximem estes dois
sectores, nomeadamente as que remetem para comemorações. No final do ano lectivo
será comunicada informação escrita relativa à avaliação global das crianças que
transitam para o 1º ciclo, a qual constará do processo individual de cada criança.
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4 – Acção a desenvolver no sentido da continuidade educativa
No sentido de facilitar a continuidade educativa em relação à transição da família
para o jardim-de-infância é minha intenção:
- Disponibilizar meia hora semanal do meu horário de componente não lectiva
para o atendimento formal e individualizado aos pais e encarregados de educação;
- Promover a implicação e participação dos pais na concepção dos projectos e
na sua implementação (abertura a sugestões e propostas e implicação no seu
desenvolvimento);
- Estabelecer redes de ligação entre os pais e encarregados de educação e o
jardim-de-infância (recados/pedidos de colaboração escritos pelas crianças ou
educadora; divulgação, na entrada do jardim de infância, do plano de operacionalização
do projecto curricular; informação/exposição actualizada dos registos das situações de
aprendizagem, blogue da sala…);
No sentido de facilitar a continuidade educativa em relação à transição para o 1º
ciclo é minha intenção:
- Proporcionar momentos de diálogo envolvendo docentes, para troca de
informações sobre como se faz e aprende no Jardim de Infância e na Escola do 1º
CEB;
- Planificar e desenvolver projectos/actividades comuns com os professores e
alunos do 1º ciclo, a realizar ao longo do ano lectivo, em assuntos importantes para a
vida humana e social e temas ou acontecimentos de vida social (PAA). Estas actividades
devem envolver e implicar o Jardim de Infância e a EB1 da EB Dr. Sanches de Brito;
- Organizar os registos de observação e evidências de aprendizagem em dossiês
próprios;
- Organizar visitas guiadas à EB Dr. Sanches de Brito, para conhecimento da
dinâmica e do funcionamento da escola;
- Organizar um dia numa sala de aula do 1º ano (no 3º período).
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Agrupamento de Escolas de Mafra Ano Lectivo 2010/2011
27. Projecto Curricular de Grupo – Sala Amarela
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5 – Actividades e iniciativas de enriquecimento curricular
Perspectivo algumas actividades e iniciativas de enriquecimento curricular,
segundo o nosso projecto pedagógico a desenvolver e segundo critérios de
exequibilidade:
- Actividades de conhecimento do meio próximo e alargado: saídas ao exterior;
- Idas ao Teatro/museus: (sempre que possível);
- Participação em projectos alargados a todo o agrupamento;
- Participação em concursos, jornadas… alargados a todo o agrupamento;
- Apresentações de pequenas representações teatrais a públicos diversos (eb1
da EB Dr. Sanches de Brito, outras salas do Jardim-de-infância, Jardim-de-infância
da Barreiralva e do Sobral da Abelheira, comunidade educativa...)
- Comunicações dos projectos desenvolvidos na sala, às outras salas do
Jardim-de-infância e 1º ciclo.
F – Procedimentos de avaliação
1 – Mecanismos de avaliação dos processos, dos resultados das
aprendizagens e das nossas práticas
A avaliação no Pré-escolar é um “processo que envolve a observação regular e
periódica da criança, numa grande variedade de circunstâncias que sejam
representativas do seu comportamento ao longo do tempo”. É neste contexto que surge
o “Portefólio” individual das crianças, dossier demonstrativo do seu estado de
desenvolvimento. Será ainda feita uma súmula de avaliação periódica, tendo como
suporte uma ficha elaborada para o efeito. As crianças serão também chamadas a
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registarem a sua auto-avaliação final, para introduzir no seu Portfolio. Semanalmente
proceder-se-á à avaliação das actividades desenvolvidas pelo grande grupo.
Pretendo partir da observação como base do planeamento e da avaliação. A
observação de cada criança e do grupo para conhecer as suas capacidades, interesses e
dificuldades e o conhecimento do contexto familiar e do meio em que as crianças vivem
serão práticas que tenho de empreender para melhor compreender as características
das crianças e adequar (diferenciar) o processo educativo às suas necessidades.
De acordo com o que sei do grupo e de cada criança, com as minhas intenções
educativas planeio o ambiente educativo, as situações e experiências de aprendizagem,
não descurando a participação das crianças neste processo.
Avaliar o processo e os efeitos permite-me tomar consciência da minha acção e
adequar o processo educativo às necessidades de cada criança e do grupo e à sua
evolução. A avaliação com as crianças e a auto-avaliação também me servirão de
referência e suporte ao meu planeamento.
Relativamente à avaliação do desenvolvimento e das aprendizagens de cada
criança e do grupo, vou estabelecer de acordo com o projecto pedagógico/curricular um
processo de avaliação por portefólio, por permitir conhecer a criança sob vários ângulos
de modo a acompanhar a evolução das suas aprendizagens, ao mesmo tempo que me
fornece elementos concretos para a reflexão e adequação da minha acção educativa.
Deste portefólio constarão registos de observação diversos (desenhos, pinturas,
registos escritos…) seleccionados segundo critérios estabelecidos com as crianças.
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Agrupamento de Escolas de Mafra Ano Lectivo 2010/2011
29. Projecto Curricular de Grupo – Sala Amarela
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2 – Avaliação do Projecto Curricular
A minha reflexão/avaliação centrar-se-á no processo e produto (s) /resultado
(s), tentando identificar:
- Principais dificuldades e possibilidades;
- Efeitos/impactos das acções nas crianças, nas nossas práticas pessoais e
profissionais;
- Participação/adesão das crianças;
- Recomendações futuras.
Trimestralmente será elaborado um relatório acompanhado de registos e
produções. No final do ano lectivo será elaborado um relatório que sintetizará as
actividades desenvolvidas, os recursos mobilizados e os efeitos.
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Agrupamento de Escolas de Mafra Ano Lectivo 2010/2011
30. Projecto Curricular de Grupo – Sala Amarela
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G – Anexos
*Competências do Educador de Infância
A intencionalidade do processo educativo que caracteriza a intervenção do Educador de Infância passa por
diferentes etapas interligadas que se vão sucedendo e aprofundando:
Observar cada criança e o grupo para conhecer as suas capacidades, interesses e
dificuldades;
Recolher informação sobre o contexto familiar e cultural
O conhecimento da criança e da sua evolução constitui o fundamento da
Observação diferenciação pedagógica que parte do que ela sabe e é capaz de fazer;
Este conhecimento pressupõe produtos das crianças, diferentes formas de
registo, reconhecimento do meio, da família, etc.
A observação é a base do Planeamento e da Avaliação, constituindo o mais válido
suporte da intencionalidade educativa.
Planear o processo educativo, a partir do que o Educador conhece é condição
para proporcionar um ambiente estimulante de desenvolvimento que promova
aprendizagens significativas e diversificadas;
Implica a reflexão sobre as suas intenções educativas e as formas de as adequar
Planificação ao grupo;
Permite a previsão e a organização de recursos;
Permite a articulação entre as diversas áreas de conteúdo;
Permite um processo de partilha e interacção do grupo facilitador da
aprendizagem e do desenvolvimento.
Concretizar na acção as intenções educativas, envolvendo quer o grupo quer a
Acção comunidade (pais, famílias, técnicos auxiliares, outros docentes, etc.) é uma
forma de alargar as interacções das crianças e enriquecer o processo educativo.
Avaliar o processo é tomar consciência da acção para a adequar e estabelecer a
Avaliação progressão das aprendizagens, bem como para melhorar os aspectos
organizativos e os recursos.
O conhecimento que advém do desenvolvimento global da criança é enriquecido
pela partilha com todos os outros adultos que dividem as responsabilidades;
Comunicação
A troca de opiniões fornece indicações importantes para a educação da criança;
A apresentação do trabalho desenvolvido permite um feedback interactivo.
É fundamental que o Educador assegure e promova a continuidade educativa e a
transição para a escolaridade obrigatória.
Articulação É também função do Educador proporcionar condições para a aprendizagem com
sucesso na fase seguinte, nomeadamente através da colaboração com as famílias
e com os docentes consequentes.
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*As Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar
O princípio geral e os objectivos pedagógicos atrás enunciado enquadram os fundamentos e a organização das
Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. De seguida apresenta-se por tópicos, e com base no
texto da Lei-Quadro, as principais afirmações e conceitos, que sustentam os seus objectivos, fundamentos e
organização:
Objectivos, fundamentos e organização Principais conceitos
Educação ao Longo da Vida
“A Educação Pré-Escolar é a primeira etapa da Educação Básica no
Processo de educação ao Longo da Vida”
Aprender a aprender
Igualdade de Oportunidades
Sucesso escolar
“Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e
Pedagogia Estruturada
para o sucesso das aprendizagens”
Carácter Lúdico
Sucesso da Aprendizagem
“Favorecer a Formação e o desenvolvimento equilibrado da Criança” Formação e Desenvolvimento
Interligação desenvolvimento/aprendizagem
Criança como sujeito do processo educativo
Partir do que a criança sabe
Educação para todos
“Estimular o desenvolvimento Global da criança, no respeito pelas
suas características individuais, desenvolvimento que implica
Escola Inclusiva
favorecer aprendizagens significativas e diferenciadas”
Planeamento para o grupo
Funcionamento do Estabelecimento
Educativo
“Tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser Desenvolvimento Pessoal e Social
autónomo, livre e solidário”
Organização do ambiente educativo
“Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em
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32. Projecto Curricular de Grupo – Sala Amarela
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experiências de vida democrática numa perspectiva de educação para Formação Pessoal e Social
a cidadania”
Bem-estar e segurança
“Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no
respeito pela pluralidade das cultura, favorecendo uma progressiva
consciência como membro da sociedade”
Proporcionar ocasiões de bem-estar e de segurança, nomeadamente
no âmbito da saúde individual e colectiva”
Expressão e Comunicação
“Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens
múltiplas como meios de relação, de informação, de sensibilização Conhecimento do Mundo
estética e de compreensão do mundo”
Articulação de Conteúdos
“despertar a curiosidade e o espírito crítico”
Curiosidade e espírito crítico
Participação da Família
“Incentivar a participação das famílias no processo educativo e
Participação da Comunidade
estabelecer relações de efectiva colaboração com a comunidade”
Projecto Educativo de estabelecimento
* Outros Projectos
-“Adivinha quem vem contar uma história” – projecto a desenvolver com os encarregados de educação/famílias
-“À conversa com a Família ” – projecto a desenvolver com os encarregados de educação/famílias
-“Cozinha pedagógica” – projecto a desenvolver com os encarregados de educação/famílias
- Plano Nacional de leitura (projecto vaivém)
- “Dar as Mãos, Dialogar e Respeitar”
- “Vamos Limpar Portugal”
- “Vamos conhecer os Correios”
. Projecto Luta Contra a Pobreza e a Exclusão social
- “Segurança e Cidadania”
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33. Projecto Curricular de Grupo – Sala Amarela
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*Metas de Aprendizagem para a Educação Pré-escolar
"A definição de metas finais para a educação pré-escolar, contribui para esclarecer e explicitar
as “condições favoráveis para o sucesso escolar” indicadas nas Orientações Curriculares para a
Educação Pré-Escolar, facultando um referencial comum que será útil aos educadores de infância,
para planearem processos, estratégias e modos de progressão de forma a que todas as crianças
possam ter realizado essas aprendizagens antes de entrarem para o 1.º ciclo. "
Organização e Estrutura das Metas:
Formação Pessoal e Social – esta área é apenas contemplada na educação pré-escolar dada a sua
importância neste nível educativo, em que as crianças têm oportunidade de participar num grupo e
de iniciar a aprendizagem de atitudes e valores que lhes permitam tornar-se cidadãos solidários e
críticos. Nesta área, que tem continuidade nos outros ciclos enquanto educação para a cidadania,
identificaram-se algumas aprendizagens globais que lhe são próprias. No entanto, tratando-se de
uma área integradora, essas aprendizagens surgem muitas vezes também referidas, de modo mais
específico em outras áreas, relacionadas com os seus conteúdos.
Expressão e Comunicação – nesta área surgem separadamente os seus diferentes domínios. No
domínio das Expressões são diferenciadas as suas diferentes vertentes: Motora, Plástica,
Musical, Dramática, neste caso designada por Expressão Dramática/Teatro, tendo-se
acrescentado a Dança que tem relações próximas com a Expressão Motora e Musical. As metas
propostas para estas várias vertentes estão organizadas de acordo com domínios de aprendizagem
que são comuns a todo o ensino artístico ao longo da escolaridade básica. Por seu turno, a
estrutura da Expressão Motora corresponde à que é adoptada para a Educação Física Motora do
1º ciclo. Estas opções decorrem da intenção de progressão, articulação e continuidade que
presidiu à elaboração destas metas.
Linguagem Oral e Abordagem da Escrita – esta área corresponde à Língua Portuguesa nos outros
ciclos e inclui não só as aprendizagens relativas à linguagem oral, mas também as relacionadas
com compreensão do texto escrito lido pelo adulto, e ainda as que são indispensáveis para iniciar
a aprendizagem formal da leitura e da escrita.
Matemática – esta área contempla as aprendizagens fundamentais neste campo do conhecimento,
distribuídas também pelos grandes domínios de aprendizagem que estruturam a aprendizagem da
Matemática nos diferentes ciclos.
Conhecimento do Mundo – esta área abarca o início das aprendizagens nas várias ciências naturais
e humanas, tem continuidade no Estudo do Meio no 1º ciclo e inclui, tal como este, de forma
integrada, o contributo de diferentes áreas científicas (Ciências Naturais, Geografia e História).
Tecnologias de Informação e Comunicação – uma área transversal a toda a educação básica e
que, dada a sua importância actual, será, com vantagem, iniciada precocemente.
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Agrupamento de Escolas de Mafra Ano Lectivo 2010/2011
34. Projecto Curricular de Grupo – Sala Amarela
“A Cidadania às Cores”
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* Plano Anual de Actividades
PERÍODO PRÉ-ESCOLAR ESTABELECIMENTO AGRUPAMENTO AUTARQUIA
Participaremos em
Aprender Transforma
Semana da todas as
Alimentação actividades
(13-09-2010)
propostas
(De 18 a 22/10)
Os pequenos
pasteleiros
(28/10/10)
Vamos à
1º Magusto Tradicional
descoberta
(11-11-2010)
(05/11/10)
Cabaz do Outono
(12 /11/10)
Festa de Natal
(16/12/2010)
Cantar dos Reis Actividades de Natal
(06-01-11)
“As Estrelas dos
Salgados”
(22-02-11)
2º “Jogos com os O Nosso Carnaval
Pais”
(05-03-2011)
(14 a 18-03 -11)
“Vamos ao Cinema "Feira da Primavera"
(01-04-11) 08-04-2011
34
Agrupamento de Escolas de Mafra Ano Lectivo 2010/2011
35. Projecto Curricular de Grupo – Sala Amarela
“A Cidadania às Cores”
EB Dr. Sanches de Brito
Jogos com as "O Bolota vem à
Mães Escola"
(de 2 a 6-5-11) 29-04-2011
Dia da Espiga
(12-05-11)
3º Visita ao estúdio
de televisão
Criança - Um Ser
(15-05-11) Inteiro
01-06-2011
Festa Passear e Partilhar
Final do Ano
Lectivo 22-06-2011
(18-06-11)
Ao longo “Vamos descobrir Segurança e Cidadania
os correios”
do Ano Lectivo
35
Agrupamento de Escolas de Mafra Ano Lectivo 2010/2011