2. Idade Média (séc. IV – séc. XIV)
Monodia Polifonia
séc. IV – séc. XIII séc.XI – séc. XIV
Cantochão Ars Antiqua;
Monodia não Organum;
litúrgica e secular: Conductus;
a) Goliardos; Moteto;
b) Menestréis; Leonin;
c) Trobadours e Pérotin;
Trouvéres; Ars Nova;
d) Minnesinger e
Meistersinger. Machaut.
3. Séc XI – contexto histórico
Crescimento econômico europeu;
Crescimento da população;
Desenvolvimento das cidades;
Cultura:
a) Desenvolvimento da literatura em língua vernáculo;
b) Desenvolvimento da arquitetura românica;
c) Surgimento das primeiras universidades (1088 –
Universidade de Bolonha;1090 – Universidade de
Paris; 1096 – Universidade de Oxford).
4. Séc. XI - Música
A substituição da improvisação pela
composição;
Desenvolvimento da notação;
Sistematização dos elementos musicais
(tratados);
Polifonia;
França: centro do conhecimento musical.
5. Ars Antiqua
Séc. XII – XIII: Escola de Notre Dame (primeira
“escola” de composição conhecida – Paris,
França);
Uso dos Modos Rítmicos: elementos rítmicos
baseados na poesia francesa e latina (pés
métricos).
A polifonia se baseava nas melodias do
cantochão.
Desenvolvimento de três gêneros polifônicos:
organum, o conductus e o moteto.
6. Organum
Final do séc. IX: Musica Enchiriadis (primeira
sistematização da polifonia).
Organum: Técnica de colocar uma segunda
melodia (segunda voz) acima ou abaixo do
cantochão (primeira voz). A melodia gregoriana
(cantochão) passou a se chamar vox principalis e
a voz acrescentada vox organalis.
Organum Paralelo: vox organalis se movimenta em
paralelo em intervalos de quartas, quintas e
oitavas.
8. Organum livre
- Ao longo do desenvolvimento do Organum , outros
movimentos (oblíquo e contrário) foram introduzidos
dando origem ao Organum livre. Neste Organum, as
dissonâncias aparecem como intervalos de passagem
entre os intervalos de 4ª e uníssono. A partir daí as
linhas melódicas ficam mais independentes.
- No repertório, o Organum Paralelo estava presente nas
seções corais da liturgia (missa) e o Organum Livre era
empregado somente nas partes solos dos cantos
(Alleluias). (Cf. Carvalho, 2006, p.17)
9. Organum Melismático
- No séc. XII a vox organalis fica mais
independente, as dissonâncias aparecem
com mais freqüência. Neste período surge
outra modalidade de polifonia : Organum
Melismático ou Florido.
- Neste Organum é formado por melismas na
voz superior (vox organalis) sustentadas
por notas longas na voz principal. A vox
principalis recebe o nome de Tenor (do
latim “tenere”, sustentar). Assim o tenor
perde o seu caráter melódico. (Cf. Carvalho,
2006, p. 18)
10. No final do séc. XII surge o estilo discanto, que se difere do
Organum Melismático pelo ritmo mais movido na voz inferior,
dando-o um caráter mais melódico.
11. Escola de Notre Dame
Leonin (c.a.1159 – c.a. 1201): o primeiro
compositor conhecido da Escola de
Notre Dame. Foi mestre de capela da
catedral de Notre Dame.
Composições: uso dos modos rítmicos,
e a alternância entre o organum
melismático e o discante (cláusula).
Composições: Magnus liber a duas
vozes (ciclos de graduais, aleluias e
responsórios para o ano litúrgico)
12. Escola de Notre Dame
Perotin (c.a. 1170 – 1236): compositor
mais conhecido da Escola de Notre
Dame.
A expansão do organum de duas vozes
(duplum) para três (triplum) e quatro
(quadruplum) vozes.
Influência: a música de Perótin
influenciou a obra minimalista de Steve
Reich (Proverb). (exemplo musical)
13. Ars Antiqua
Conductus ( se desenvolveu até aproximadamente
1250)
- Não se baseava em melodias do cantochão (todas as
vozes eram compostas).
- Escrito a duas, três e quatro vozes;
- Ritmo e texto homogêneo entre as vozes;
- Predominância do ritmo silábico;
- Considerada o primeiro gênero de composição
inteiramente original da História da Música ocidental.
14. Ars Antiqua
Moteto: surgiu por volta de 1200 em
Paris.
Do francês “mot” = palavra.
Surgiu a partir da cláusula;
Pluritextualidade (um texto diferente
para cada voz);
Séc. XIII: textos em latim (cantochão) e
em francês (canções de amor –profano).
Independência entre as vozes.
15. Notação
Franco de Cologne: teórico alemão, o primeiro a
tentar fixar o valor rítmico das notas (ligaduras e
pausas);
Notas isoladas: máxima, longa, breve e a
semibreve.
Ars cantus mesurabiblis (A arte da música
mensurável) : c.a. 1250 – séc XIV.
Emprego da barra de compasso: séc XV;
Emprego das notas brancas e pretas (séc. XV) e
a notação atual (séc. XVI).
16. Hoqueto: técnica no qual a melodia é
interrompida por pausa e reiniciada por outra
voz (assim a melodia é repartida em várias
vozes). Efeito de soluço (ochetus em latim)