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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

  DEPARTAMENTO DE FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO




                    Disciplina:



             DIDÁTICA
Professora:
          RACHEL COLACIQUE




                Alunos:

 Renan Ribeiro Moutinho – 20072423023

Marcos Luiz Mendes Feitosa – 20081434002
Mas afinal: o que é música? O que é ruído?

     Diferenças entre música e ruído.
As Quatro Estações              Sinfonia nº 9          Tubarão
     (Antonio Vivaldi)         (Ludwig van Beethoven)   (John Williams)




Elektronische Musik Studie I         Ionisation             4’33’’
   (Karlheinz Stockhausen)         (Edgar Varèse)        (John Cage)
Um tambor produz música ou produz barulho?

  Improvisos de bateria, por Douglas Tognoni.
- Em filmes de suspense, como Psicose de Alfred Hitchcock (1960) ou
Tubarão (1975), como é a trilha quando aparece uma situação de perigo
iminente? É satisfatório, para a música, utilizar apenas de notas
musicais para aclimatar determinadas situações?
Breve História da Música e Conceitos Importantes


         A História da Música não pode ser restrita unicamente a
música praticada no Ocidente. Desta forma, ao estudarmos a
evolução da Música pelos séculos, verificamos um início
teoricamente desordenado através da música essencialmente
religiosa das mais diferentes vertentes; com o passar dos tempos, a
isso seguiu-se uma progressiva necessidade de maior ordenamento
melódico e harmônico, culminando no que hoje chamamos de
Sistema temperado.
A música temperada é uma tentativa de ordenar os sons,
considerando-os   notas   musicais   e   definindo-lhes   as   alturas
(frequências) previamente de forma a possibilitar uma divisão de 12
sons (semitons) em uma escala, conhecida como oitava e que viria ser a
base da Música Tonal, tipicamente praticada no Ocidente. O problema
desse sistema é que quando um corpo vibra ele emite, de forma
bastante simples, outros sons subsequentes, conhecidos como
harmônicos. Estas ondas subsequentes não são facilmente identificadas
e definidas.
Além disso, um tom (intervalo entre duas notas de alturas
definidas) pode ser divido entre nove comas, que não é nada além de
um intervalo musical. Nos instrumentos temperados, em que
existem trastes que delimitam matematicamente o espaço de um
semitom, a coma vale 4,5. Já nos instrumentos que não são
temperados, pode ser obter harmonicamente o intervalo de 4 ou 5
comas (compondo um tom), de forma a possibilitar uma verdadeira
harmonia entre as notas musicais.
Instrumentos Temperados
                    Piano




                                        Saxofone
         Guitarra




Trompa

                            Clarinete
                                                   Trompete
Instrumentos Não Temperados

Violino




                             Voz Humana




          Flauta de Êmbolo


                                 Trombone
No final do século XIV e início do século XX, com o advento da
música dodecafônica e com o compromisso dos compositores em repensar
questões de tonalidade, combinações harmônicas, timbres e o Sistema
Tonal, a diferenciação entre som e ruído começa a ficar em evidência. Em
1913, no contexto do Modernismo e de uma série de outros movimentos
que buscavam os “elementos típicos do futuro” – como o futurismo, o
músico italiano Luigi Russolo escreve “L’arte dei rumori” (A arte do
ruído) e sublinha a natureza sonora do ruído. O ruído passa a ser
considerado um componente, enquanto ordenado na proposta de uma obra
musical, sob as perspectivas e motivações de um artista.
Na década de 50, inicia-se o Movimento de Musique Concrète,
através de Pierre Schäeffer e seus seguidores. Valendo-se do que hoje
chamamos de música eletroacústica e paisagem sonora, este movimento
propunha a manipulação de sons através de meios eletrônicos e a
utilização destes na composição musical. Músicos eruditos como
Stockenhausen, Pierre Boulez e Iannis Xenakis utilizam-se destes novos
conceitos e os transferem para suas novas propostas composicionais.
A música utilizada no Cinema, em Teatros e em outras
manifestações artísticas enriquece artisticamente em sua gama de sons
ao passar a utilizar ruídos e barulhos, de frequência não-determinada,
para a caracterização de situações, ambientes e quaisquer propostas a
que se destine.
Atividades


1) Ditado de sons e ruídos: a partir da exposição a diferentes
frequências de alturas definidas (sons) e de alturas indefinidas
(ruídos), esta atividade se propõe a incitar os alunos a diferenciá-los e
instigá-los a pensar em quais situações tais sons poderiam ser
utilizados;
2) Composição livre: cada aluno ou grupos de três a quatro alunos são
convidados a elaborar uma música de caráter instrumental ou vocal, com a
finalidade de ilustrar determinado tipo de situação. A música pode ter curta
duração mas deve mesclar sons e ruídos;


3) Paisagem sonora (ao ar livre): esta atividade propõe a conscientização dos
sons a que estamos submetidos e que, muitas vezes, passam despercebidos.
Desta forma, o professor propõe uma observação sonora livre (de olhos
vendados) de dois a três minutos e convida os alunos a anotar, de forma
cronológica, todos os eventos sonoros que ocorrem. Ao final do trabalho, o
professor analisa e compara os resultados com os alunos.
Referências Bibliográficas


CAGE, John. Silence. Hanover: Wesleyan University Press, 1973
GRIFFITHS, Paul. Enciclopédia da Música do Século XX. Trad. Marcos
Santarrita e Alda Porto. São Paulo: Martins Fontes, 1995
KIRBY, Michael e Victoria Nes Kirby. Performance Futurist. Nova York: Paj
Publications, 1986
SCHAEFFER, Pierre. Traité des objets musicaux. Paris: Seuil, 1966.
SCHAFER, R. Murray. A afinação do mundo. São Paulo: Editora UNESP, 2001.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido. Uma outra história das músicas. São
Paulo, Companhia das Letras, 1999, 285 pp.

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A música e o ruído (aula interativa)

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO Disciplina: DIDÁTICA
  • 2. Professora: RACHEL COLACIQUE Alunos: Renan Ribeiro Moutinho – 20072423023 Marcos Luiz Mendes Feitosa – 20081434002
  • 3. Mas afinal: o que é música? O que é ruído? Diferenças entre música e ruído.
  • 4. As Quatro Estações Sinfonia nº 9 Tubarão (Antonio Vivaldi) (Ludwig van Beethoven) (John Williams) Elektronische Musik Studie I Ionisation 4’33’’ (Karlheinz Stockhausen) (Edgar Varèse) (John Cage)
  • 5. Um tambor produz música ou produz barulho? Improvisos de bateria, por Douglas Tognoni.
  • 6. - Em filmes de suspense, como Psicose de Alfred Hitchcock (1960) ou Tubarão (1975), como é a trilha quando aparece uma situação de perigo iminente? É satisfatório, para a música, utilizar apenas de notas musicais para aclimatar determinadas situações?
  • 7. Breve História da Música e Conceitos Importantes A História da Música não pode ser restrita unicamente a música praticada no Ocidente. Desta forma, ao estudarmos a evolução da Música pelos séculos, verificamos um início teoricamente desordenado através da música essencialmente religiosa das mais diferentes vertentes; com o passar dos tempos, a isso seguiu-se uma progressiva necessidade de maior ordenamento melódico e harmônico, culminando no que hoje chamamos de Sistema temperado.
  • 8. A música temperada é uma tentativa de ordenar os sons, considerando-os notas musicais e definindo-lhes as alturas (frequências) previamente de forma a possibilitar uma divisão de 12 sons (semitons) em uma escala, conhecida como oitava e que viria ser a base da Música Tonal, tipicamente praticada no Ocidente. O problema desse sistema é que quando um corpo vibra ele emite, de forma bastante simples, outros sons subsequentes, conhecidos como harmônicos. Estas ondas subsequentes não são facilmente identificadas e definidas.
  • 9. Além disso, um tom (intervalo entre duas notas de alturas definidas) pode ser divido entre nove comas, que não é nada além de um intervalo musical. Nos instrumentos temperados, em que existem trastes que delimitam matematicamente o espaço de um semitom, a coma vale 4,5. Já nos instrumentos que não são temperados, pode ser obter harmonicamente o intervalo de 4 ou 5 comas (compondo um tom), de forma a possibilitar uma verdadeira harmonia entre as notas musicais.
  • 10. Instrumentos Temperados Piano Saxofone Guitarra Trompa Clarinete Trompete
  • 11. Instrumentos Não Temperados Violino Voz Humana Flauta de Êmbolo Trombone
  • 12. No final do século XIV e início do século XX, com o advento da música dodecafônica e com o compromisso dos compositores em repensar questões de tonalidade, combinações harmônicas, timbres e o Sistema Tonal, a diferenciação entre som e ruído começa a ficar em evidência. Em 1913, no contexto do Modernismo e de uma série de outros movimentos que buscavam os “elementos típicos do futuro” – como o futurismo, o músico italiano Luigi Russolo escreve “L’arte dei rumori” (A arte do ruído) e sublinha a natureza sonora do ruído. O ruído passa a ser considerado um componente, enquanto ordenado na proposta de uma obra musical, sob as perspectivas e motivações de um artista.
  • 13. Na década de 50, inicia-se o Movimento de Musique Concrète, através de Pierre Schäeffer e seus seguidores. Valendo-se do que hoje chamamos de música eletroacústica e paisagem sonora, este movimento propunha a manipulação de sons através de meios eletrônicos e a utilização destes na composição musical. Músicos eruditos como Stockenhausen, Pierre Boulez e Iannis Xenakis utilizam-se destes novos conceitos e os transferem para suas novas propostas composicionais.
  • 14. A música utilizada no Cinema, em Teatros e em outras manifestações artísticas enriquece artisticamente em sua gama de sons ao passar a utilizar ruídos e barulhos, de frequência não-determinada, para a caracterização de situações, ambientes e quaisquer propostas a que se destine.
  • 15. Atividades 1) Ditado de sons e ruídos: a partir da exposição a diferentes frequências de alturas definidas (sons) e de alturas indefinidas (ruídos), esta atividade se propõe a incitar os alunos a diferenciá-los e instigá-los a pensar em quais situações tais sons poderiam ser utilizados;
  • 16. 2) Composição livre: cada aluno ou grupos de três a quatro alunos são convidados a elaborar uma música de caráter instrumental ou vocal, com a finalidade de ilustrar determinado tipo de situação. A música pode ter curta duração mas deve mesclar sons e ruídos; 3) Paisagem sonora (ao ar livre): esta atividade propõe a conscientização dos sons a que estamos submetidos e que, muitas vezes, passam despercebidos. Desta forma, o professor propõe uma observação sonora livre (de olhos vendados) de dois a três minutos e convida os alunos a anotar, de forma cronológica, todos os eventos sonoros que ocorrem. Ao final do trabalho, o professor analisa e compara os resultados com os alunos.
  • 17. Referências Bibliográficas CAGE, John. Silence. Hanover: Wesleyan University Press, 1973 GRIFFITHS, Paul. Enciclopédia da Música do Século XX. Trad. Marcos Santarrita e Alda Porto. São Paulo: Martins Fontes, 1995 KIRBY, Michael e Victoria Nes Kirby. Performance Futurist. Nova York: Paj Publications, 1986 SCHAEFFER, Pierre. Traité des objets musicaux. Paris: Seuil, 1966. SCHAFER, R. Murray. A afinação do mundo. São Paulo: Editora UNESP, 2001. WISNIK, José Miguel. O som e o sentido. Uma outra história das músicas. São Paulo, Companhia das Letras, 1999, 285 pp.