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EM NOME DA MULHER


ANOS 60
Inconformismo
Rebeldia
Mudança
NOVA ESTRUTURA SOCIAL
                PÓS- 2ª GUERRA
             MUNDIAL
• “Boom económico”;
• “Boom demográfico”;
• Aumento da importância da classe média
  (cada vez mais escolarizada e mais bem paga);
• Aumento nos padrões de consumo;
• Alterações dos comportamentos sociais
  (moda, habitação, mobiliário,
  electrodomésticos, música, cinema);
PROCURA DE NOVOS
REFERENTES IDEOLÓGICOS POR
PARTE DOS JOVENS.

PROCURA DE UM NOVO SENTIDO
ÀS COISAS, À VIDA, AO EXISTIR.
“MAKE LOVE NOT WAR”


• Desprendimento dos bens
  materiais;
• Pacifismo (“Peace and love”);
• Igualdade entre os sexos;
• Ecologia;
JOVENS NASCIDOS DEPOIS DA 2ª
GUERRA MUNDIAL (1)
• Não se reconhecem na sociedade em que viviam,
  herdeira da dos seus pais - a “sociedade do conforto
  material”, criticando o descalabro a que estava a
  conduzir o consumismo e que acentuava cada vez
  mais a as consequências do capitalismo
  liberal/“selvagem” e as desigualdades sociais que
  causava;
• Inconformados com o Bipolarismo, com a
  provocação política e ideológica e o equilíbrio pelo
  terror provocado pelo mesmo, insurgem-se
  publicamente contra a retórica apocalíptica das
  duas potências;
JOVENS NASCIDOS DEPOIS DA 2ª
       GUERRA MUNDIAL (2)
• Vêm para a rua aquando da invasão da Hungria
  (1956), da “Primavera de Praga” ( 1968), do
  Bloqueio de Berlim (1958-1961), da construção do
  Muro de Berlim (1961), da Guerra no Vietname
  (sobretudo em 1961) e da Crise dos Mísseis de Cuba
  (1962);
• Criticam a hipocrisia política nas relações
  diplomáticas, apesar de , desde os finais dos anos 50,
  se assistir à política de “apaziguamento”.
JOVENS NASCIDOS DEPOIS DA 2ª
       GUERRA MUNDIAL (3)
• Indignam-se perante o conformismo “dos mais
  velhos”, “dos instalados”, servis ao dinheiro, ao
  capital, às multinacionais;
• Indignam-se perante os contrastes cada vez mais
  acentuados entre Norte-Sul, sobretudo, pela pobreza
  e fome no Terceiro Mundo;
• Indignam-se contra a segregação racial e a
  intolerância, particularmente nos E.U.A., a favor da
  luta dos negros pelos direitos cívicos;
JOVENS NASCIDOS DEPOIS DA 2ª
        GUERRA MUNDIAL (4)
• Defendem a paz e o desarmamento, especialmente
  o nuclear (apesar do Tratado de Não Proliferação
  dessas armas em 1968);
• Lutam contra a permanência de políticas
  conservadoras, repressivas, totalitárias;
• Rejeitam o autoritarismo e a autoridade em geral,
  (pais, professores, governantes, polícia, instituições),
  bem como, o uso da violência;
MULHERES - FEMINISMO
Os anos 60 acentuaram a importância do debate da
  condição feminina:
• O modelo familiar tinha-se alterado com a
  terciarização da sociedade, levando a que mais
  mulheres se recrutassem como mão-de-obra;
• A mulher-trabalhadora entra no mundo do trabalho,
  e fica; Ganha um salário mas, sobretudo, ganha
  autonomia, tomada de consciência e meios para
  lutar pela igualdade em todos os planos.
MULHERES - UNIVERSIDADE


• Nas Universidades, muitas mais raparigas
  estudavam e muitas mais reivindicavam um
  diferente relacionamento entre os sexos e o
  uso de novos contraceptivos, defendendo,
  também, o direito sobre o seu corpo.
MAIO DE 68 (Paris)
Um exemplo de rebeldia e contestação na
     CRISE ACADÉMICA DE 1962 - Portugal
•    I
     As moças e os rapazes espancados
     Que da Universidade Lusitana
     Por transes nunca dantes passados
     Quase que perderam a transmontana
     Por ministros e polícias escorraçados
     Mais do que permitia a estupidez humana
     Cantando espalharei esta toada
     Enquanto não vier a coronhada
•    II
     Calem-se de Wengoróvias e de Eurico
     A fama dos discursos que botaram
     Não se fala mais do ilustre génio
     Que capitão da polícia nomearam
     Que eu canto o espólio vasto e rico
     De castanha que as gentes apanharam
     E tudo o que a musa antiga trama
     Que muita malta ainda está de cama
CONTRACULTURA
Um movimento que atinge o seu auge na década de 1960, quando se
assiste à mobilização e contestação social dos jovens através dos novos
meios de comunicação em massa.
Voltando-se para o anti-social, aos olhos das famílias mais conservadoras,
estes jovens, com um espírito libertário, resumido como uma cultura
underground, cultura alternativa ou cultura marginal, procuram, através
da(s) transformação (ões) da consciência que defendem, valores e
atitudes que busquem uma mudança de paradigma para o Homem e a
Sociedade. Para o Mundo.
O movimento Hippie representa esse auge e intervém sobretudo, através
do protesto político, fazendo-o activa e criticamente pela música, entre
outras formas de actuação no quotidiano.
Obrigada pela vossa
     atenção!


                                        Profª Nazaré Oliveira
        A equipa da Biblioteca agradece a vossa comparência.

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  • 1. EM NOME DA MULHER ANOS 60 Inconformismo Rebeldia Mudança
  • 2. NOVA ESTRUTURA SOCIAL PÓS- 2ª GUERRA MUNDIAL • “Boom económico”; • “Boom demográfico”; • Aumento da importância da classe média (cada vez mais escolarizada e mais bem paga); • Aumento nos padrões de consumo; • Alterações dos comportamentos sociais (moda, habitação, mobiliário, electrodomésticos, música, cinema);
  • 3. PROCURA DE NOVOS REFERENTES IDEOLÓGICOS POR PARTE DOS JOVENS. PROCURA DE UM NOVO SENTIDO ÀS COISAS, À VIDA, AO EXISTIR.
  • 4. “MAKE LOVE NOT WAR” • Desprendimento dos bens materiais; • Pacifismo (“Peace and love”); • Igualdade entre os sexos; • Ecologia;
  • 5. JOVENS NASCIDOS DEPOIS DA 2ª GUERRA MUNDIAL (1) • Não se reconhecem na sociedade em que viviam, herdeira da dos seus pais - a “sociedade do conforto material”, criticando o descalabro a que estava a conduzir o consumismo e que acentuava cada vez mais a as consequências do capitalismo liberal/“selvagem” e as desigualdades sociais que causava; • Inconformados com o Bipolarismo, com a provocação política e ideológica e o equilíbrio pelo terror provocado pelo mesmo, insurgem-se publicamente contra a retórica apocalíptica das duas potências;
  • 6. JOVENS NASCIDOS DEPOIS DA 2ª GUERRA MUNDIAL (2) • Vêm para a rua aquando da invasão da Hungria (1956), da “Primavera de Praga” ( 1968), do Bloqueio de Berlim (1958-1961), da construção do Muro de Berlim (1961), da Guerra no Vietname (sobretudo em 1961) e da Crise dos Mísseis de Cuba (1962); • Criticam a hipocrisia política nas relações diplomáticas, apesar de , desde os finais dos anos 50, se assistir à política de “apaziguamento”.
  • 7. JOVENS NASCIDOS DEPOIS DA 2ª GUERRA MUNDIAL (3) • Indignam-se perante o conformismo “dos mais velhos”, “dos instalados”, servis ao dinheiro, ao capital, às multinacionais; • Indignam-se perante os contrastes cada vez mais acentuados entre Norte-Sul, sobretudo, pela pobreza e fome no Terceiro Mundo; • Indignam-se contra a segregação racial e a intolerância, particularmente nos E.U.A., a favor da luta dos negros pelos direitos cívicos;
  • 8. JOVENS NASCIDOS DEPOIS DA 2ª GUERRA MUNDIAL (4) • Defendem a paz e o desarmamento, especialmente o nuclear (apesar do Tratado de Não Proliferação dessas armas em 1968); • Lutam contra a permanência de políticas conservadoras, repressivas, totalitárias; • Rejeitam o autoritarismo e a autoridade em geral, (pais, professores, governantes, polícia, instituições), bem como, o uso da violência;
  • 9. MULHERES - FEMINISMO Os anos 60 acentuaram a importância do debate da condição feminina: • O modelo familiar tinha-se alterado com a terciarização da sociedade, levando a que mais mulheres se recrutassem como mão-de-obra; • A mulher-trabalhadora entra no mundo do trabalho, e fica; Ganha um salário mas, sobretudo, ganha autonomia, tomada de consciência e meios para lutar pela igualdade em todos os planos.
  • 10. MULHERES - UNIVERSIDADE • Nas Universidades, muitas mais raparigas estudavam e muitas mais reivindicavam um diferente relacionamento entre os sexos e o uso de novos contraceptivos, defendendo, também, o direito sobre o seu corpo.
  • 11.
  • 12.
  • 13. MAIO DE 68 (Paris)
  • 14.
  • 15. Um exemplo de rebeldia e contestação na CRISE ACADÉMICA DE 1962 - Portugal • I As moças e os rapazes espancados Que da Universidade Lusitana Por transes nunca dantes passados Quase que perderam a transmontana Por ministros e polícias escorraçados Mais do que permitia a estupidez humana Cantando espalharei esta toada Enquanto não vier a coronhada • II Calem-se de Wengoróvias e de Eurico A fama dos discursos que botaram Não se fala mais do ilustre génio Que capitão da polícia nomearam Que eu canto o espólio vasto e rico De castanha que as gentes apanharam E tudo o que a musa antiga trama Que muita malta ainda está de cama
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25. CONTRACULTURA Um movimento que atinge o seu auge na década de 1960, quando se assiste à mobilização e contestação social dos jovens através dos novos meios de comunicação em massa. Voltando-se para o anti-social, aos olhos das famílias mais conservadoras, estes jovens, com um espírito libertário, resumido como uma cultura underground, cultura alternativa ou cultura marginal, procuram, através da(s) transformação (ões) da consciência que defendem, valores e atitudes que busquem uma mudança de paradigma para o Homem e a Sociedade. Para o Mundo. O movimento Hippie representa esse auge e intervém sobretudo, através do protesto político, fazendo-o activa e criticamente pela música, entre outras formas de actuação no quotidiano.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
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  • 32.
  • 33.
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  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44. Obrigada pela vossa atenção! Profª Nazaré Oliveira A equipa da Biblioteca agradece a vossa comparência.