2. EQUIPE TÉCNICA SEMED
Equipe Pedagógica:
• Esp. Andrea Cristina Mendes
• Esp. Dália Maria Gondim
• Esp. Edilene da Silva Neris
• Me. Jany Éric Ferreira Queirós
• Esp. Joana Darques R. Soares
• Esp.Josilene Maria Farias Borges
Secretária de Educação: Maria Roseane Oliveira de
Sousa
7. Toda e qualquer unidade de informação no
contexto da interação.
Ação entre
sujeitos,
interlocutor
es.
8. Verbal Não-
verbal
Misto• Conto.
• Bilhete.
• Piada.
• Resumo.
• Regra de
jogo...
• Outdor.
• Música.
• Documentário.
• Mapa.
• Gráfico.
• Tabela.
• Conta de luz.
• Placas de
• Sinais de
trânsito.
• Placas de
trânsito.
• Quadro de arte.
• Escultura de
arte.
• Grafite.
• Fotografia...
9. • Um texto, portanto, só tem sentido na interação entre
pessoas.
• Assim, é importante observar que, na produção textual,
devem está relacionados:
a situação discursiva em que o texto foi produzido
[quem, para quem, quando, onde, por que...]
que papel e função desempenha no processo de interação
social [ finalidade de um texto em função de seu formato...]
com que propósito foi elaborado [ para que, com que
intenção...]
10. Todos os textos produzidos, orais ou
escritos, verbais, não verbais ou mistos,
apresentam um conjunto de
características relativamente estáveis.
Essas características configuram os
gêneros textuais ou discursivos, que
podem ser caracterizados por três aspectos:
o tema, o estilo e o modo composicional
(estrutura).
11. Gênero textual - tirinha
Conteúdo temático/tema - humor - assunto
Estilo - é a utilização da linguagem verbal e não-verbal, sendo
assim, estabelece uma relação com o leitor.
Modo Composicional - a tirinha é construída em quadrinhos,
sua sequência é na horizontal combinando textos verbais e
não-verbais.
12. A relação entre os elementos
que discutimos é que possibilita
ao interlocutor
Não confundir uma bula com uma carta,
uma notícia de jornal com uma oração, um
poema com uma entrevista.
reconhecemos as características dessas
“espécies” de texto, aprendidas na
convivência social ou na escola. Sabemos
também como cada uma delas funciona
socialmente em uma situação específica.
Isso ocorre porque
13. Cereja (2003) diz que quando estamos numa
situação de interação, a escolha do gênero não é
completamente espontânea, pois leva em conta um
conjunto de coerções dadas pela própria situação
comunicativa.
São as estruturas com que se compõe os textos, sejam eles
orais ou escritos, verbais ou não verbais. Essas estruturas são
socialmente reconhecidas, pois se mantêm sempre muito
parecidas, com características comuns, procuram atingir
intenções comunicativas semelhantes e ocorrem em
situações.
14. SUPORTE TEXTUAL: em tese, é o
meio pelo qual os gêneros textuais
circulam.
Textos
Gêneros
textuais
Suportes
15. 'Paulo, te amo, me ligue o mais rápido que puder. Te
espero no fone 55 44 33 22. Verônica’
Se isto estiver escrito num papel colocado sobre a
mesa da pessoa indicada (Paulo), pode ser um
bilhete; se for passado pela secretária eletrônica é
um recado; remetido pelos correios num formulário
próprio, pode ser um telegrama; exposto num
outdoor pode ser uma declaração de amor. O certo
é que o conteúdo não muda, mas o gênero é
sempre identificado na relação com o suporte.
17. Textos
Gêneros
textuais
Suportes
Tipos
textuais
Os tipos textuais constituem modos discursivos organizados no formato de
sequências estruturais sistemáticas que entram na composição de um gênero
textual:
• Narrativo: conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e
lugar.
Ex.:Romance, Novela, Crônica, Contos de Fada, Fábula, Lendas.
• Descritivo: faz um retrato escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um
objeto.
Ex.: Diário, Relatos,, Biografia e autobiografia, Currículo, Lista de compras,
Cardápio.
• Dissertativo: analisa, interpreta, explica e avalia dados da realidade.
Ex.: Editorial Jornalístico, Carta de opinião, Resenha, Artigo, Ensaio
• Injuntivo: Indica como realizar uma ação.
19. Gênero
textual
Tipo textual Suporte
textual
1 Piada
2. Álbum
3. Embalagem
4. Narração
5. Sequência tipológica de um texto
6. Configuração que os textos assumem em
determinada situação discursiva.
7. Descrição
8. Livros
9. História em quadrinho
10. Dissertação
11. Meio em que os gêneros são veiculados
12. Televisão
13. Novela
14. Propaganda
15. Site
22. Narração Dissertação Injunção Descrição
1. Crônica
2. Receita
3. Resenha crítica
4. Anedota
5. Carta ao leitor
6. Comentário de obra de arte
7. Regulamento
8. Biografia
9. Fábula
10. Debate regrado
11. Boletim escolar
12. Ocorrência escolar
13. Aviso
14. Reportagem
15. Testemunho
23. A partir de agora, vamos nos concentrar no uso dos gêneros
textuais como ferramenta de aprendizado.
Sheneuwly (apud CEREJA, 2003,P.7) O GÊNERO É UMA
FERRAMENTA, COMO FERRAMENTA RESULTA EM DOIS
EFEITOS DIFERENTES DE APRENDIZAGEM:
Amplia as capacidades individuais do usuário;
Amplia seu conhecimento a respeito do objeto sobre o qual
a ferramenta é utilizada.
24. Ao utilizarmos um machado, nós não apenas aprendemos como usá-lo
cada vez melhor, mas também passamos a saber mais sobre a dureza da
madeira e dos troncos.
No plano da linguagem, o ensino dos gêneros textuais além de ampliar a
competência linguística e discursiva dos alunos, aponta-lhes inúmeras
formas de participação social que eles, como cidadãos podem ter fazendo
uso da linguagem.
25. 4 passos do trabalho com Gêneros textuais
Estudo do
texto
Produção
do texto
Avaliação
do texto
Publicação
do texto
26. ESTUDO DO TEXTO
Definir o gênero.
Apresentar modelos para os alunos.
Ler e interpretar esses gêneros.
Conhecer sua estrutura (formato, linguagem,
condições de produção, finalidade, etc.)
Conhecer a situação discursiva (autor, data,
finalidade, público-alvo, intencionalidade, etc.).
Ninguém é capaz de produzir o que não sabe. Se o
aluno tiver toda orientação, certamente saberá
como fazer.
27. PRODUÇÃO DO TEXTO
Orientar a produção a partir de uma situação real.
Por exemplo, um resumo de um assunto
abordado; um relatório de uma pesquisa de campo
nas aulas de Ciências; um mapa do município em
Estudos Amazônicos; um poema sobre a temática
do ‘valor da escola’, enfim.
É importante que o professor tenha consciência que o gênero
solicitado, já tenha sido estudado pelo aluno para que este
tenha êxito.
28. AVALIAÇÃO DO TEXTO
A primeira versão do texto é avaliada com as
devidas observações. (em grupo, por amostra,
individualmente...)
Após a primeira avaliação, o aluno irá refazer o
texto melhorando o que foi observado na primeira
versão.
A segunda versão é aquela para qual se atribuirá uma nota. O
professor utilizará a tabela.
29. PUBLICAÇÃO DOS
TEXTOS
Numa perspectiva de gêneros textuais, que leva em conta
a linguagem como interação social, a produção de textos
não se restringe ao ambiente de sala de aula, nem à
simples correção feita pelo professor. O texto não é visto
como produto, mas como processo. Nesse sentido,
entende-se a leitura e produção de textos como uma
atividade de interação, que envolve alguns elementos
básicos da situação discursiva: interlocutores, finalidade,
os papéis sociais, as condições de produção, quando,
onde, pra quem, de quem, etc
O aluno deve ter em conta que o destino final de
seu texto é a própria escola.
35. COMPETÊNCIAS
I
INSUFICIENTE
II
RAZOÁVEL
III
BOM
IV
MUITO BOM
Compreender
e desenvolver
o tema
proposto de
acordo com o
contexto de
produção
solicitado.
não
compreende
o tema
solicitado ou
desenvolve
uma
que apenas
tangencia o
tema.
- compreende e
desenvolve
razoavelmente
o tema, ainda
que a partir de
clichês ou
paráfrases.
- compreende e
desenvolve
bem o tema,
apresentando
indícios de um
projeto próprio
para o recorte
temático.
- compreende
e desenvolve
muito bem o
tema com
em um projeto
pessoal para o
tema
proposto.
36. Competência
1
Insuficiente
2
Razoável
3
Bom
4
Muito bom
Elaborar
um texto
de acordo
com o
gênero
proposto.
- elabora um
texto com
estrutura
embrionária
e/ou mistura
tipos de texto
sem uma
justificativa
pautada no
contexto de
produção.
- elabora
razoavelment
e o gênero
solicitado,
mesmo
apresentando
pouca
condução na
organização
dos seus
elementos.
-elabora bem o
gênero
solicitado,
mesmo
apresentando
desvios na
organização dos
seus elementos.
- elabora muito
bem o gênero
solicitado, com
organização
dos seus
elementos.
37. Competência
1
Insuficiente
2
Razoável
3
Bom
4
Muito Bom
Organizar o
texto
de forma lógica
e
produtiva
demonstrando
conhecimentos
dos
mecanismos
linguísticos e
textuais
necessários
para a
construção do
texto .
Organiza
precariamente as
partes do texto,
apresentando
grande dificuldade
para desenvolver as
ideias e dar
continuidade ao
sentido do
texto; produz um
grande
número de
justaposição de
palavras e/ou frases
pouco
relacionadas entre
si.
Organiza
razoavelmente as
partes do texto,
demonstrando
alguma dificuldade
para dar
continuidade de
sentido e/ou para
manter a progressão
temática; apresenta
problemas
frequentes de
inadequação na
utilização dos
recursos coesivos.
-Organiza bem
as partes do
texto, podendo
apresentar
problemas
pontuais na
utilização dos
recursos
coesivos,
entretanto,
estabelece uma
continuidade de
sentido e/ou
uma progressão
temática
satisfatória.
Organiza muito
bem as
partes do
texto, utilizando
os
recursos
coesivos de
forma adequada
e variada,
mesmo
apresentando,
eventualmente
problemas
pontuais no uso
dos elementos
coesivos.
38. Competência
1
Insuficiente
2
Razoável
3
Bom
4
Muito Bom
Utilizar os
conhecimento
s
linguísticos da
norma padrão
para
o texto escrito.
-apresenta muitas
inadequações
gramaticais
e/ou transgressões
na escrita
(ortografia,
pontuação,
organização gráfica,
acentuação,
segmentação das
palavras) utiliza
formas
pertencentes à
oralidade
injustificáveis pelo
contexto.
apresenta algumas
inadequações
gramaticais
ou transgressões
na escrita
(ortografia,
pontuação,
organização
gráfica); formas
pertencentes à
oralidade
empregadas sem
justificação
pelo contexto, são
raras. Indício de
domínio básico
dessas normas.
-demonstra bom
conhecimento da
norma-
padrão para o
texto escrito,
utilizando bem a
variante
linguística do
tipo de texto
solicitado e do
contexto de
produção,
apresentando
poucas desvios
recorrentes de
gramaticais ou
transgressões
na escrita.
-demonstra
muito bom
conhecimento da
norma-
padrão, sabendo
utilizar
muito bem a
variante
linguística do
tipo de texto
solicitado e do
contexto de
produção, com
raríssima
inadequação
gramatical e
ortográfica.
40. Leia a proposta de redação para prosseguir à correção dos textos.
Criaturas voadoras
Uma vez, jantando na casa da polaca, que ficava ao lado da casa mal-assombrada, ouvi uns rangidos de porta
velha e o pessoal me disse que era uma assombração que toda noite ia admirar os quadros do Pedro Bruno, que
estavam no barracão.
Será que assombração gosta mesmo de admirar quadros? Por trás do mato e de galhos no chão, vi a
porta entreaberta. Eu olhava fico pra dentro do barracão. Impressionante! Os quadros estavam lá pendurados. Várias
telas balançavam, embora não estivesse ventando. Balançavam uns cá, uns lá, lentamente. Eu fui me aproximando,
devagar.
Coincidência ou não, a porta se abriu mais um pouco, rangendo alto. Outro susto grande, mas nenhum
fantasma apareceu. Cheia de coragem, entrei no barracão pra ver os quadros, mas tinha muita teia de aranha. Além
do mais, estava tudo escuro e eu não podia ver as pinturas. Não sei onde encontrei coragem pra falar, mas gritei: “Ei,
tem fantasma, aqui?”.
Aí, de todos os cantos do barraco, criaturas medonhas, horrendas, com asas enormes, voaram pra cima de
mim!
Rafael Saldanha. Saresp.
Proposta de redação
No texto que você leu, a narradora conta uma história de fantasmas e assombrações vivida por
ela. Todo mundo já viveu uma história de “arrepiar”. Uma história estranha que, quando a gente
conta, as pessoas duvidam que seja verdadeira, mas ela aconteceu mesmo.
Escreva um relato, contando uma história de “arrepiar” vivida por você.
41. Proposta de redação
No texto que você leu, a narradora conta uma história de fantasmas e assombrações
vivida por ela. Todo mundo já viveu uma história de “arrepiar”. Uma história estranha que,
quando a gente conta, as pessoas duvidam que seja verdadeira, mas ela aconteceu
mesmo.
Escreva um relato, contando uma história de “arrepiar” vivida por você.
42. Texto 1
Eu e a roda gigante
Certo dia fui no shopping com meu cunhado e minha
irmã nos fomos em varios brinquedos o mais que
deu medo foi a roda gigante ela fez varias curvas e
todos gritaram depois a gente foi no carrinho de
bate-bate meu cunhado só batia no meu carro e eu
só fiquei parada depois fomos comprar roupas ele é
muito engraçado ele comprou roupas bonitas e eu
comprei um tênis da olimpikus e depois fomos
embora pra casa.
Competências
Conceitos
1 2 3 4
1. Atende ao tema/contexto
2. Atende à estrutura do gênero
3. conhece os mecanismo linguísticos (coesão e coerência)
do gênero
4. domina a norma-padrão
43. Texto 2
Título: A loira do banheiro
Um dia eu fui dormir eu
sonhei que minha mãe tinha falado
que era mim i la em casa
boscar o estojinho de esmalte e eu
subi a escada Eu escutei alguém
a pertando as discarga do banheiro quando
eu Cheguei perto eu entrei no banheiro
a loira do banheiro estava la
Eu acordei assustada e minha mãe acordou
E me deu um copo
De água e eu depois
fui dormir
(segue em desenho um série de corações) A conteceu 1 ano atraz
Competências
Conceitos
1 2 3 4
1. Atende ao tema/contexto
2. Atende à estrutura do gênero
3. conhece os mecanismo linguísticos (coesão e coerência)
do gênero
44. Competências
Conceitos
1 2 3 4
1. Atende ao tema/contexto
2. Atende à estrutura do gênero
3. conhece os mecanismo linguísticos (coesão e coerência)
do gênero
Proposta de redação
Ana produziu esse texto atendendo o seguinte comando: "Escreva uma história narrando aventuras vividas em um
sonho, em que você e seus amigos são personagens principais. Não se esqueça de dar um título a sua história".
O pesadelo
Certo dia eu e meus amigos decidimos explorar uma floresta muito sombria, e a cada passo que nós davamos
era um susto. Muita escuridão e muita neblina, todos estavam com muito medo. Quando mais à
frente nos deparamos com um casarão bem antigo com um aspecto muito sinistro, parecia estar
abandonado. Já que estávamos muito longe de casa, já estava noite e muito frio, decidimos passar a noite
lá mesmo. Só que não sabíamos que o pior nos esperava.
Quando entramos, tivemos certeza de que ninguém morava lá há muito tempo, aquela enorme casa
estava muito suja, aos pedaços. Tinha u cheiro muito forte de mofo. Nossas lanternas estavam falhando, aí
fomos ver os outros andares da casa e tentar encontrar algum tipo de lamparina ou vela.
Nos outros andares tinha enormes quartos e amplos banheiros. Dentro de um dos quartos
encontramos uma vela e uma caixa de fósforo. Dentro de uma gaveta vi um pequeno bilhete escrito a
sangue que dizia: "Vocês erraram em entrar nessa casa, agora aguente as consequências." Quando acabei
de ler todos se olharam assustados, e as lanternas se apagaram. Quando acendi a vela, todos se
depararam com a coisa mais horrível que já tínhamos visto, uma mulher sem olhos, com a boca costurada e
toda ensanguentada. Na mesma hora acordei toda assustada, ainda bem que não se passava de um sonho,
quer dizer *pesadelo*.
(Ana, 8a série EF)
45. Quantos textos os alunos
produzirão
1º Bim 2º Bim 3º Bim 4º Bim Total
Pré I 1x2 1x2 1x2 1x2 4x2
Pré II 1x2 1x2 1x2 1x2 4x2
1 º ano 1x2 1x2 1x2 1x2 4x2
2º ano 1x2 1x2 1x2 1x2 4x2
3º ano 1x2 1x2 1x2 1x2 4x2
4º ano 1x2 1x2 1x2 1x2 4x2
5º ano 1x2 1x2 1x2 1x2 4x2
28x2
Em todo o Fundamental – séries iniciais. 56
46. 1º
Bim
2º
Bim
3º Bim 4º Bim Total
6º ano 3x2 3x2 3x2 2x2 11 x 2 22
7º ano 3x2 3x2 3x2 2x2 11 x 2 22
8º ano 3x2 3x2 3x2 2x2 11 x 2 22
9º ano 3x2 3x2 3x2 2x2 11 x 2 22
Em todo o Fundamental – séries
finais
44 x 2 88
Em todo o Fundamental – séries
iniciais
56
144
Quantos textos os alunos
produzirão
Base de 3 disciplinas nos 3 primeiros bimestres e
duas no último bimestre.