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A SANTÍSSIMA TRINDADE É A MELHOR COMUNIDADE
BORTOLINE, José - Roteiros Homiléticos Anos A, B, C Festas e Solenidades - Paulos, 2007
* LIÇÃO DA SÉRIE: LECIONÁRIO DOMINICAL *
ANO: C – TEMPO LITÚRGICO: SSMA. TRINDADE – COR: BRANCO
I. INTRODUÇÃO GERAL
1. As comunidades cristãs se reúnem para celebrar a fé e o
amor de Deus. A Santíssima Trindade é a melhor comunidade,
pois o clima que aí reina é de união, comunhão e partilha. Seu
projeto é a liberdade e a vida para todas as suas criaturas. Os
cristãos se reúnem para escutar e pôr-se à disposição desse
projeto.
2. Celebrar a Eucaristia é caminhar para a “verdade comple-
ta” do ser de Deus revelado em Jesus Cristo e continuamente
atualizado pelo “Espírito da verdade”. Na celebração apren-
demos, pela fé, a ficar firmes mesmo diante dos sofrimentos,
“sabendo que o sofrimento produz resistência, e a resistência
traz a aprovação de Deus”. A celebração eucarística, que ini-
cia e se conclui em nome da Trindade, é a melhor escola onde
aprendemos o que significa ser cristão nos tempos atuais.
II.COMENTÁRIODOSTEXTOSBÍBLICOS
1ª leitura (Pr 8,22-31): A Sabedoria de Deus é seu projeto
de vida
3. Os nove primeiros capítulos de Provérbios servem de
introdução a esse livro que reúne, nos caps. 10 a 29, a secular
experiência de vida do povo de Deus. Os capítulos 1-9 foram
escritos, na época pós-exílica, pela própria pessoa que ajuntou
as diversas coleções de sentenças que formam o corpo do livro
(caps. 10-29). Portanto, o texto que serve à liturgia de hoje é
mais recente que o resto das sentenças contidas no livro dos
Provérbios.
4. A escola sapiencial remonta aos tempos de Salomão. Mas
é na época pós-exílica que mostrará todo seu vigor, coletando
e compilando experiências de vida dos antepassados, a fim de
servirem de orientação para a geração presente.
5. Na época pós-exílica o povo de Deus viu-se privado de
algumas das mais importantes mediações político-religiosas:
não há mais rei, nem profeta. Como o povo irá orientar-se
daqui para a frente? As cabeçadas e acertos dos que vieram
antes se tornam pontos de referência para que as pessoas, hoje,
tenham bom senso e discernimento, a fim de construir uma
sociedade nova. O bom senso está acima das instituições polí-
tico-religiosas e acima das estruturas sociais. Ele sozinho é
capaz de orientar a vida no rumo certo, em sintonia com o
projeto de Deus.
6. Para Israel, a verdadeira Sabedoria é a sensatez que nasce
da experiência de vida. Com o passar do tempo, o povo de
Deus do Antigo Testamento chegou a personificar essa expe-
riência vital: ela é a criatura primogênita de Deus; é uma dama
que as pessoas precisam cortejar, amar e conquistar, a fim de
possuir a vida.
7. A Sabedoria é, portanto, o próprio projeto de Deus que
cria um mundo justo. Refletindo sobre as tragédias humanas e
sobre a presença de Deus ao lado do seu povo, Israel chegou à
seguinte conclusão: sábio é quem constata que Javé é o Deus
da vida e que o verdadeiro culto a ele prestado é o serviço
incondicional à vida e liberdade das pessoas.
8. O texto deste domingo afirma que a Sabedoria é a criatura
primogênita de Deus (8, 22-26). Ela recebeu a vida no princí-
pio dos planos divinos sobre a criação. Isso significa que a
criação é resultado da vontade soberana de Deus em comuni-
car vida. Os vv. 22-26 comprovam essa afirmação: não existi-
am os abismos (águas subterrâneas, mares e rios), nem fontes
abundantes; não existiam montes nem colinas; não havia terra
nem campos, e Deus já planejara um mundo de liberdade e
vida para todas as suas criaturas.
9. O mundo de liberdade e vida começou a existir (vv. 27-
29): Deus colocou os céus, traçou o horizonte sobre as águas
do oceano, condensou as nuvens lá no alto, controlou as fontes
dos oceanos, assinalou limites ao mar e colocou os fundamen-
tos da terra. Lá, ao seu lado, estava a Sabedoria, ou seja, seu
projeto de liberdade e vida para toda a criação. O texto perso-
nifica esse projeto: é como um mestre-de-obras (v. 30), junto
ao qual Deus se inspira, a fim de que a vida seja bem sucedida
em todas as suas manifestações.
10. A criação transpira vida em todos os sentidos. Mas o
projeto de liberdade e vida só se realiza plenamente quando as
pessoas o assumem como próprio: “…brincava na extensão de
sua terra, encontrando minhas delícias em ficar em meio aos
homens” (v. 31).
11. O Novo Testamento leu esse texto à luz da encarnação.
Jesus é a Sabedoria de Deus “que encontrou suas delícias em
ficar no meio de nós” (cf. Jo 1,1-18; 1Cor 1,16-17.24-30).
Evangelho (Jo 16,12-15): “A Santíssima Trindade é a me-
lhor comunidade”
12. Os quatro versículos que a liturgia escolheu para este
domingo pertencem ao discurso de despedida de Jesus. Vários
são os temas abordados nesse discurso. Um deles é o da fun-
ção do Espírito Santo. É disso que se ocupam os versículos
deste domingo.
a. Função do Espírito: guiar à verdade completa (vv. 12-14)
13. Antes de entregar a vida por amor, Jesus fez os discípulos
estarem a par de tudo o que o Pai estava realizando por meio
dele (cf. 15,15: “Eu chamo vocês de amigos, porque eu comu-
niquei a vocês tudo o que ouvi de meu Pai”). No trecho de
hoje, todavia, Jesus afirma: “Tenho ainda muitas coisas para
lhes dizer, mas agora vocês não podem compreender” (v. 12).
Não há contradição entre as duas passagens de João. Realmen-
te, Jesus deu a conhecer tudo o que ouviu de seu Pai, mas as
conseqüências desse conhecimento e a repercussão dos gestos
de Jesus não são claras para os discípulos, aos quais Jesus
confia a continuidade de sua missão (cf. 20,21).
14. De fato, o evangelho de João registra pelo menos duas
passagens onde se afirma que só depois da ressurreição de
Jesus é que os discípulos puderam compreender o alcance de
suas palavras (cf. 2,22; 12,16).
15. Surge, assim, a função do Espírito: é aquele que conduz a
comunidade cristã à verdade completa (v. 13a). Em 14,6 Jesus
se autodefiniu a Verdade, ou seja, ele é a expressão máxima
da fidelidade do Deus que caminha com o seu povo. É nesse
sentido que Jesus é a Verdade, pois ele disse e fez tudo o que
o Pai quis dizer e realizar para o bem da humanidade. O termo
verdade, no evangelho de João, está associado à aliança e à
revelação. Vivendo no meio de nós, Jesus dá a conhecer o
Deus que é nosso parceiro e aliado fiel na caminhada.
16. Ora, o “Espírito da verdade” tem como função conduzir
os cristãos à “verdade completa”. Em outras palavras, ele nos
guia na compreensão de que Deus se manifestou definitiva-
mente em seu Filho, morto e ressuscitado; por meio dele des-
cobrimos que Jesus realizou plenamente o projeto do Pai.
Jesus é, para os cristãos, contínuo lugar de encontro com os
planos de Deus para a humanidade inteira.
17. Mas não é só essa a função do Espírito. Ao longo do
evangelho de João descobre-se que a verdade não é objeto de
pura contemplação. Já em 3,21 Jesus afirmava que ser cristão
é “fazer a verdade”; mais adiante, em 14,12, ele diz: “Quem
acredita em mim fará as obras que eu faço, e fará maiores do
que estas, porque eu vou para o Pai”. O que significa “fazer a
verdade” e “fazer obras maiores”? Em poucas palavras, é dar
continuidade, em tempos e circunstâncias diferentes, às ações
libertadoras de Jesus, manifestando assim que Deus é o parcei-
ro fiel que caminha com seu povo. Em termos joaninos, é lutar
contra “o espírito do mundo” e contra “as trevas” que levaram
Jesus à morte, e continuam oprimindo e matando em nossos
dias.
18. Nesse esforço, a comunidade cristã é iluminada e guiada
pelo Espírito da verdade que a conduz à verdade completa. Ele
nos fala do projeto de Deus realizado em Jesus e aponta para
nós o que significa aderir, hoje, a essa pessoa e a seu projeto.
É nesse sentido que entendemos a expressão: “O Espírito
anunciará a vocês o que deverá acontecer” (v. 13b). O Espírito
não é futurólogo, e sim a memória do passado de Jesus para o
hoje da caminhada dos que crêem. É assim que ele manifesta a
glória de Jesus (cf. v. 14a).
b. “A Santíssima Trindade é a melhor comunidade” (v. 15)
19. Jesus afirma: “Tudo o que pertence ao Pai é meu tam-
bém” (v. 15a). Ele e o Pai têm em comum a glória, o amor e o
Espírito (1,14: “E nós contemplamos a sua glória: glória do
Filho único do Pai, cheio de amor e fidelidade”; cf. 1,32).
Entre Jesus e o Pai há perfeita união, comunhão e partilha do
ser e do agir, a ponto de Jesus afirmar: “O Pai e eu somos um”
(10,30).
20. O Espírito, por sua vez, não age independentemente ou
contra o clima de união, comunhão e partilha existentes entre
o Pai e Jesus. “O Espírito não falará por si mesmo, mas falará
tudo o que ouvir… ele vai receber daquilo que é meu e anun-
ciará a vocês” (vv. 13b.14b.15b). O Espírito é essencialmente
escuta e disponibilidade. Essas duas características são como
que a carteira de identidade de quem assume o projeto de
Deus para o hoje de nossa história.
21. Na Trindade reina um clima de união, comunhão, partilha
e fidelidade, sem perda da própria identidade. Jesus, que é um
com o Pai, partilha o que é seu com o Espírito. Este, por seu
turno, comunica e atualiza à comunidade cristã o que ouviu e
recebeu. Por isso é que podemos afirmar: “A Santíssima Trin-
dade é a melhor comunidade”.
2ª leitura (Rm 5,1-5): Fé, esperança e amor: nelas cele-
bramos a vida da Trindade
22. Na carta aos Romanos, Paulo “expõe, de maneira serena,
ordenada e profunda, a doutrina que já havia exposto de modo
polêmico na Carta aos gálatas: a gratuidade da salvação pela
fé. Ele mostra que só Deus pode salvar e que ele salva não
apenas os judeus, mas toda a humanidade destruída pelo peca-
do. E Deus salva através de Jesus Cristo. Ora, para que a hu-
manidadesejasalva,Deuslhedáumaanistiageralsobumacondição:queo
homem acredite em Jesus Cristo, manifestação suprema do amor de Deus
aos homens, e se torne discípulo dele. A seguir, o Espírito age dentro do
homem, assimanistiado,econstróineleumavidanova,quedestróio peca-
do. Solidarizando-se com Jesus Cristo, princípio da nova humani-
dade (novo Adão), a humanidade pode recomeçar seu cami-
nho e salvar-se” (Bíblia Sagrada — Edição Pastoral, Paulus,
p. 1440).
23. Os versículos da leitura de hoje fazem parte de uma seção
maior (caps. 5-11), cujo tema central é este: pela fé em Jesus
Cristo morto e ressuscitado, o cristão encontra, no amor de
Deus e no dom do Espírito, a garantia da salvação. Frutos
dessa fé são a paz com Deus (5,1), a situação de graça e a
esperança (v. 2), o amor e o dom do Espírito (v. 5). Em outras
palavras, podemos afirmar que a fé nos faz viver e celebrar a
vida da Trindade.
24. Tendo acreditado no Cristo (fé) e feito a experiência do
amor de Deus pelo Espírito (amor), resta às comunidades
cristãs traduzir a fé na vida (esperança). E isso não é tarefa
fácil. Na perspectiva de Paulo, conseqüência imediata disso
são as tribulações, ou seja, os sofrimentos internos e externos
provocados pela prática da fé numa sociedade hostil e opres-
sora (v. 3a). Paulo se orgulha desses sofrimentos, pois já os
leu à luz do projeto de Deus: “Para você basta a minha graça,
pois é na fraqueza que a força manifesta todo o seu poder”
(2Cor 12,9).
25. Para quem acredita na vitória de Jesus sobre a injustiça e
a morte, as tribulações, longe de desanimar, produzem perse-
verança e firmeza, levando as pessoas à resistência, virtude
característica dos mártires que não se dobram diante de amea-
ças de morte, pressões, boicotes e difamação dos que rejeitam
o projeto de Deus (v. 3b).
26. E Deus, onde se situa dentro dos conflitos? Ele é o aliado
fiel que aprova a prática da resistência cristã (v. 4a). Deus
garante que a resistência cristã a tudo o que vai contra a vida é
autêntica práxis evangélica, à semelhança daquilo que Jesus
fez (v. 4b). Paulo já afirmara isso em outras ocasiões, para
comunidades que ele fundou (cf. At 14,22; 1Ts 1,6; 2Ts 1,5-
7); agora ele o recorda a uma comunidade que não conhece.
Com isso incentiva todos os cristãos de todos os tempos a uma
prática de resistência diante de tudo o que não é objeto de
esperança da glória de Deus.
III. PISTAS PARA REFLEXÃO
27. A festa de hoje mostra quem é a Trindade: união, comunhão e partilha. Deus se revelou na
criação, pondo em ação seu projeto de liberdade e vida para todos (1ª leitura, Pr 8,22-31). Reve-
lou-se na caminhada do seu povo, falando e agindo pessoalmente em Jesus Cristo. Continua agin-
do no Espírito da verdade que guia os cristãos à verdade plena do Filho de Deus (evangelho, Jo
16,12-15). Revela-se no hoje de nossa caminhada mediante a prática das comunidades que resis-
tem para implantar o projeto de Deus (2ª leitura, Rm 5,1-5).
28. Festa da Trindade, festa da comunidade cristã. A Santíssima Trindade é a melhor comunida-
de. O que significa para as comunidades cristãs “deixar-se conduzir à verdade completa”? O que
fazer diante de projetos políticos e econômicos que não traduzem o projeto de vida para todos? Por
que os cristãos têm de resistir para serem aprovados por Deus?

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Comentário: Domingo da Trindade - Ano C

  • 1. A SANTÍSSIMA TRINDADE É A MELHOR COMUNIDADE BORTOLINE, José - Roteiros Homiléticos Anos A, B, C Festas e Solenidades - Paulos, 2007 * LIÇÃO DA SÉRIE: LECIONÁRIO DOMINICAL * ANO: C – TEMPO LITÚRGICO: SSMA. TRINDADE – COR: BRANCO I. INTRODUÇÃO GERAL 1. As comunidades cristãs se reúnem para celebrar a fé e o amor de Deus. A Santíssima Trindade é a melhor comunidade, pois o clima que aí reina é de união, comunhão e partilha. Seu projeto é a liberdade e a vida para todas as suas criaturas. Os cristãos se reúnem para escutar e pôr-se à disposição desse projeto. 2. Celebrar a Eucaristia é caminhar para a “verdade comple- ta” do ser de Deus revelado em Jesus Cristo e continuamente atualizado pelo “Espírito da verdade”. Na celebração apren- demos, pela fé, a ficar firmes mesmo diante dos sofrimentos, “sabendo que o sofrimento produz resistência, e a resistência traz a aprovação de Deus”. A celebração eucarística, que ini- cia e se conclui em nome da Trindade, é a melhor escola onde aprendemos o que significa ser cristão nos tempos atuais. II.COMENTÁRIODOSTEXTOSBÍBLICOS 1ª leitura (Pr 8,22-31): A Sabedoria de Deus é seu projeto de vida 3. Os nove primeiros capítulos de Provérbios servem de introdução a esse livro que reúne, nos caps. 10 a 29, a secular experiência de vida do povo de Deus. Os capítulos 1-9 foram escritos, na época pós-exílica, pela própria pessoa que ajuntou as diversas coleções de sentenças que formam o corpo do livro (caps. 10-29). Portanto, o texto que serve à liturgia de hoje é mais recente que o resto das sentenças contidas no livro dos Provérbios. 4. A escola sapiencial remonta aos tempos de Salomão. Mas é na época pós-exílica que mostrará todo seu vigor, coletando e compilando experiências de vida dos antepassados, a fim de servirem de orientação para a geração presente. 5. Na época pós-exílica o povo de Deus viu-se privado de algumas das mais importantes mediações político-religiosas: não há mais rei, nem profeta. Como o povo irá orientar-se daqui para a frente? As cabeçadas e acertos dos que vieram antes se tornam pontos de referência para que as pessoas, hoje, tenham bom senso e discernimento, a fim de construir uma sociedade nova. O bom senso está acima das instituições polí- tico-religiosas e acima das estruturas sociais. Ele sozinho é capaz de orientar a vida no rumo certo, em sintonia com o projeto de Deus. 6. Para Israel, a verdadeira Sabedoria é a sensatez que nasce da experiência de vida. Com o passar do tempo, o povo de Deus do Antigo Testamento chegou a personificar essa expe- riência vital: ela é a criatura primogênita de Deus; é uma dama que as pessoas precisam cortejar, amar e conquistar, a fim de possuir a vida. 7. A Sabedoria é, portanto, o próprio projeto de Deus que cria um mundo justo. Refletindo sobre as tragédias humanas e sobre a presença de Deus ao lado do seu povo, Israel chegou à seguinte conclusão: sábio é quem constata que Javé é o Deus da vida e que o verdadeiro culto a ele prestado é o serviço incondicional à vida e liberdade das pessoas. 8. O texto deste domingo afirma que a Sabedoria é a criatura primogênita de Deus (8, 22-26). Ela recebeu a vida no princí- pio dos planos divinos sobre a criação. Isso significa que a criação é resultado da vontade soberana de Deus em comuni- car vida. Os vv. 22-26 comprovam essa afirmação: não existi- am os abismos (águas subterrâneas, mares e rios), nem fontes abundantes; não existiam montes nem colinas; não havia terra nem campos, e Deus já planejara um mundo de liberdade e vida para todas as suas criaturas. 9. O mundo de liberdade e vida começou a existir (vv. 27- 29): Deus colocou os céus, traçou o horizonte sobre as águas do oceano, condensou as nuvens lá no alto, controlou as fontes dos oceanos, assinalou limites ao mar e colocou os fundamen- tos da terra. Lá, ao seu lado, estava a Sabedoria, ou seja, seu projeto de liberdade e vida para toda a criação. O texto perso- nifica esse projeto: é como um mestre-de-obras (v. 30), junto ao qual Deus se inspira, a fim de que a vida seja bem sucedida em todas as suas manifestações. 10. A criação transpira vida em todos os sentidos. Mas o projeto de liberdade e vida só se realiza plenamente quando as pessoas o assumem como próprio: “…brincava na extensão de sua terra, encontrando minhas delícias em ficar em meio aos homens” (v. 31). 11. O Novo Testamento leu esse texto à luz da encarnação. Jesus é a Sabedoria de Deus “que encontrou suas delícias em ficar no meio de nós” (cf. Jo 1,1-18; 1Cor 1,16-17.24-30). Evangelho (Jo 16,12-15): “A Santíssima Trindade é a me- lhor comunidade” 12. Os quatro versículos que a liturgia escolheu para este domingo pertencem ao discurso de despedida de Jesus. Vários são os temas abordados nesse discurso. Um deles é o da fun- ção do Espírito Santo. É disso que se ocupam os versículos deste domingo. a. Função do Espírito: guiar à verdade completa (vv. 12-14) 13. Antes de entregar a vida por amor, Jesus fez os discípulos estarem a par de tudo o que o Pai estava realizando por meio dele (cf. 15,15: “Eu chamo vocês de amigos, porque eu comu- niquei a vocês tudo o que ouvi de meu Pai”). No trecho de hoje, todavia, Jesus afirma: “Tenho ainda muitas coisas para lhes dizer, mas agora vocês não podem compreender” (v. 12). Não há contradição entre as duas passagens de João. Realmen- te, Jesus deu a conhecer tudo o que ouviu de seu Pai, mas as conseqüências desse conhecimento e a repercussão dos gestos de Jesus não são claras para os discípulos, aos quais Jesus confia a continuidade de sua missão (cf. 20,21). 14. De fato, o evangelho de João registra pelo menos duas passagens onde se afirma que só depois da ressurreição de Jesus é que os discípulos puderam compreender o alcance de suas palavras (cf. 2,22; 12,16). 15. Surge, assim, a função do Espírito: é aquele que conduz a comunidade cristã à verdade completa (v. 13a). Em 14,6 Jesus se autodefiniu a Verdade, ou seja, ele é a expressão máxima da fidelidade do Deus que caminha com o seu povo. É nesse sentido que Jesus é a Verdade, pois ele disse e fez tudo o que o Pai quis dizer e realizar para o bem da humanidade. O termo verdade, no evangelho de João, está associado à aliança e à revelação. Vivendo no meio de nós, Jesus dá a conhecer o Deus que é nosso parceiro e aliado fiel na caminhada. 16. Ora, o “Espírito da verdade” tem como função conduzir os cristãos à “verdade completa”. Em outras palavras, ele nos guia na compreensão de que Deus se manifestou definitiva- mente em seu Filho, morto e ressuscitado; por meio dele des- cobrimos que Jesus realizou plenamente o projeto do Pai.
  • 2. Jesus é, para os cristãos, contínuo lugar de encontro com os planos de Deus para a humanidade inteira. 17. Mas não é só essa a função do Espírito. Ao longo do evangelho de João descobre-se que a verdade não é objeto de pura contemplação. Já em 3,21 Jesus afirmava que ser cristão é “fazer a verdade”; mais adiante, em 14,12, ele diz: “Quem acredita em mim fará as obras que eu faço, e fará maiores do que estas, porque eu vou para o Pai”. O que significa “fazer a verdade” e “fazer obras maiores”? Em poucas palavras, é dar continuidade, em tempos e circunstâncias diferentes, às ações libertadoras de Jesus, manifestando assim que Deus é o parcei- ro fiel que caminha com seu povo. Em termos joaninos, é lutar contra “o espírito do mundo” e contra “as trevas” que levaram Jesus à morte, e continuam oprimindo e matando em nossos dias. 18. Nesse esforço, a comunidade cristã é iluminada e guiada pelo Espírito da verdade que a conduz à verdade completa. Ele nos fala do projeto de Deus realizado em Jesus e aponta para nós o que significa aderir, hoje, a essa pessoa e a seu projeto. É nesse sentido que entendemos a expressão: “O Espírito anunciará a vocês o que deverá acontecer” (v. 13b). O Espírito não é futurólogo, e sim a memória do passado de Jesus para o hoje da caminhada dos que crêem. É assim que ele manifesta a glória de Jesus (cf. v. 14a). b. “A Santíssima Trindade é a melhor comunidade” (v. 15) 19. Jesus afirma: “Tudo o que pertence ao Pai é meu tam- bém” (v. 15a). Ele e o Pai têm em comum a glória, o amor e o Espírito (1,14: “E nós contemplamos a sua glória: glória do Filho único do Pai, cheio de amor e fidelidade”; cf. 1,32). Entre Jesus e o Pai há perfeita união, comunhão e partilha do ser e do agir, a ponto de Jesus afirmar: “O Pai e eu somos um” (10,30). 20. O Espírito, por sua vez, não age independentemente ou contra o clima de união, comunhão e partilha existentes entre o Pai e Jesus. “O Espírito não falará por si mesmo, mas falará tudo o que ouvir… ele vai receber daquilo que é meu e anun- ciará a vocês” (vv. 13b.14b.15b). O Espírito é essencialmente escuta e disponibilidade. Essas duas características são como que a carteira de identidade de quem assume o projeto de Deus para o hoje de nossa história. 21. Na Trindade reina um clima de união, comunhão, partilha e fidelidade, sem perda da própria identidade. Jesus, que é um com o Pai, partilha o que é seu com o Espírito. Este, por seu turno, comunica e atualiza à comunidade cristã o que ouviu e recebeu. Por isso é que podemos afirmar: “A Santíssima Trin- dade é a melhor comunidade”. 2ª leitura (Rm 5,1-5): Fé, esperança e amor: nelas cele- bramos a vida da Trindade 22. Na carta aos Romanos, Paulo “expõe, de maneira serena, ordenada e profunda, a doutrina que já havia exposto de modo polêmico na Carta aos gálatas: a gratuidade da salvação pela fé. Ele mostra que só Deus pode salvar e que ele salva não apenas os judeus, mas toda a humanidade destruída pelo peca- do. E Deus salva através de Jesus Cristo. Ora, para que a hu- manidadesejasalva,Deuslhedáumaanistiageralsobumacondição:queo homem acredite em Jesus Cristo, manifestação suprema do amor de Deus aos homens, e se torne discípulo dele. A seguir, o Espírito age dentro do homem, assimanistiado,econstróineleumavidanova,quedestróio peca- do. Solidarizando-se com Jesus Cristo, princípio da nova humani- dade (novo Adão), a humanidade pode recomeçar seu cami- nho e salvar-se” (Bíblia Sagrada — Edição Pastoral, Paulus, p. 1440). 23. Os versículos da leitura de hoje fazem parte de uma seção maior (caps. 5-11), cujo tema central é este: pela fé em Jesus Cristo morto e ressuscitado, o cristão encontra, no amor de Deus e no dom do Espírito, a garantia da salvação. Frutos dessa fé são a paz com Deus (5,1), a situação de graça e a esperança (v. 2), o amor e o dom do Espírito (v. 5). Em outras palavras, podemos afirmar que a fé nos faz viver e celebrar a vida da Trindade. 24. Tendo acreditado no Cristo (fé) e feito a experiência do amor de Deus pelo Espírito (amor), resta às comunidades cristãs traduzir a fé na vida (esperança). E isso não é tarefa fácil. Na perspectiva de Paulo, conseqüência imediata disso são as tribulações, ou seja, os sofrimentos internos e externos provocados pela prática da fé numa sociedade hostil e opres- sora (v. 3a). Paulo se orgulha desses sofrimentos, pois já os leu à luz do projeto de Deus: “Para você basta a minha graça, pois é na fraqueza que a força manifesta todo o seu poder” (2Cor 12,9). 25. Para quem acredita na vitória de Jesus sobre a injustiça e a morte, as tribulações, longe de desanimar, produzem perse- verança e firmeza, levando as pessoas à resistência, virtude característica dos mártires que não se dobram diante de amea- ças de morte, pressões, boicotes e difamação dos que rejeitam o projeto de Deus (v. 3b). 26. E Deus, onde se situa dentro dos conflitos? Ele é o aliado fiel que aprova a prática da resistência cristã (v. 4a). Deus garante que a resistência cristã a tudo o que vai contra a vida é autêntica práxis evangélica, à semelhança daquilo que Jesus fez (v. 4b). Paulo já afirmara isso em outras ocasiões, para comunidades que ele fundou (cf. At 14,22; 1Ts 1,6; 2Ts 1,5- 7); agora ele o recorda a uma comunidade que não conhece. Com isso incentiva todos os cristãos de todos os tempos a uma prática de resistência diante de tudo o que não é objeto de esperança da glória de Deus. III. PISTAS PARA REFLEXÃO 27. A festa de hoje mostra quem é a Trindade: união, comunhão e partilha. Deus se revelou na criação, pondo em ação seu projeto de liberdade e vida para todos (1ª leitura, Pr 8,22-31). Reve- lou-se na caminhada do seu povo, falando e agindo pessoalmente em Jesus Cristo. Continua agin- do no Espírito da verdade que guia os cristãos à verdade plena do Filho de Deus (evangelho, Jo 16,12-15). Revela-se no hoje de nossa caminhada mediante a prática das comunidades que resis- tem para implantar o projeto de Deus (2ª leitura, Rm 5,1-5). 28. Festa da Trindade, festa da comunidade cristã. A Santíssima Trindade é a melhor comunida- de. O que significa para as comunidades cristãs “deixar-se conduzir à verdade completa”? O que fazer diante de projetos políticos e econômicos que não traduzem o projeto de vida para todos? Por que os cristãos têm de resistir para serem aprovados por Deus?