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O RESSUSCITADO: VIDA DA COMUNIDADE CRISTÃ
BORTOLINE, José - Roteiros Homiléticos Anos A, B, C Festas e Solenidades - Paulos, 2007
* LIÇÃO DA SÉRIE: LECIONÁRIO DOMINICAL *
ANO: C – TEMPO LITÚRGICO: 2° DOMINGO DA PÁSCOA – COR: BRANCO
INTRODUÇÃO GERAL
1. Jesus ressuscitado está presente na comunidade, dando início
à nova criação. Os cristãos sentem sua presença na ação do Espí-
rito que os move à implantação do projeto de Deus na história. A
comunidade precisa ter fé madura, que não exige sinais extraor-
dinários para perceber Jesus presente nela (cf. Evangelho Jo
20,19-31).
2. O caminho da comunidade – na união, sintonia de ideais e
solidariedade com os marginalizados – segue os passos de Jesus,
com todas as implicações que esse compromisso encerra: prisões,
ultrajes, julgamento e morte (cf. 1ª leitura At 5,12-16).
3. Diante das dificuldades, o risco de abandonar a fé é grande.
Mas a comunidade, celebrando o memorial de Cristo, sente-o
presente, no meio dela, como aquele que é o Senhor da história e
juiz universal. Por isso não teme ao dar testemunho, mesmo que
tenha de atravessar as mais duras perseguições e enfrentar o exí-
lio e a morte (cf. 2ª leitura Ap 1,9-11.12-13.17-19).
COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS
Evangelho (Jo 20,19-31): A nova criação
4. O texto de Jo 20,19-31 pode ser dividido em duas cenas
distintas: vv. 19-23 e vv. 24-29. Segue-se um epílogo (vv. 30-31)
que, originariamente, era a conclusão do 4º Evangelho. Na pri-
meira cena enfatiza-se a criação da comunidade messiânica que, a
mandato de Cristo ressuscitado, dá seqüência ao projeto de Deus.
A segunda cena reflete, por contraste com a atitude de Tomé, o
amadurecimento na fé dos que, apesar de não terem visto Jesus,
aderiram a ele plenamente. O epílogo sintetiza a finalidade pela
qual o 4º Evangelho foi escrito.
a. A criação da comunidade messiânica (vv. 19-23)
5. O texto inicia situando a cena no tempo. É a tarde do domin-
go da Páscoa. Para os judeus, já havia iniciado um novo dia. Para
João, contudo, é ainda o dia da ressurreição, a nova era inaugura-
da pela vitória de Jesus sobre a morte. A referência à tarde do
domingo reflete a práxis cristã de celebrar a Eucaristia no Dia do
Senhor, à tardinha. Estamos, portanto, num contexto eucarístico.
As portas fechadas denotam um aspecto negativo (o medo dos
discípulos) e um aspecto positivo (o novo estado de Jesus ressus-
citado, para o qual não há barreiras).
6. Jesus apresenta-se no meio da comunidade (mais uma refe-
rência ao contexto eucarístico) e saúda os discípulos com a sau-
dação da plenitude dos bens messiânicos: “A paz (shalom) esteja
com vocês”. É a mesma saudação da despedida (cf. 14,27). Por
sua morte e ressurreição ele se tornou aquele que venceu o “mun-
do” e a morte. É a saudação do Cordeiro vencedor que ainda traz
em si os sinais de vitória, as marcas nas mãos e no lado (v. 20a).
Dele a comunidade se alimentará.
7. A reação da comunidade é a alegria (cf. 16,20) que ninguém,
de agora em diante, poderá suprimir (cf. 16,22).
8. Assim fortalecida, a comunidade está pronta para a missão
que o próprio Jesus recebeu: “Como o Pai me enviou, assim
também eu envio vocês” (v. 21b). Quem garante a missão da
comunidade será o Espírito Santo. Para João, o Pentecostes acon-
tece aqui, na tarde do dia da ressurreição. De agora em diante,
batizados no Espírito Santo (cf. 1,33), os cristãos têm o encargo
de continuar o projeto de Deus. Esse projeto é sintetizado assim:
“Os pecados daqueles que vocês perdoarem, serão perdoados; os
pecados daqueles que vocês não perdoarem, não serão perdoa-
dos” (vv. 22b-23). O que é pecado para João? Consiste essenci-
almente em aderir à ordem injusta que levou Jesus à morte. Os
pecados são atos concretos decorrentes dessa opção. Fundamen-
talmente, a tarefa da comunidade é mostrar, em palavras e ações,
que quem se fechou ao projeto de Deus permanece em seus peca-
dos (cf. 9,41: “O pecado de vocês permanece”).
9. Jesus sopra sobre os discípulos e lhes comunica sua própria
missão. O sopro recorda Gn 2,7, o sopro vital do Deus que comu-
nica a vida. Recordando o Gênesis, João quer dizer que aqui, no
dia da ressurreição, nasce a comunidade dos seguidores de Jesus,
aos quais ele confia sua própria missão.
10. “Os discípulos continuam a ação de Jesus, pois ele lhes
confere a sua missão (20,21). Pelo Espírito que recebem dele, são
suas testemunhas perante o mundo (15,26s). Sua atividade, como
a de Jesus, é a manifestação por atos e obras do amor gratuito e
generoso do Pai (9,4). Diante deste testemunho, sucederá o mes-
mo que sucedeu a Jesus: haverá os que o aceitarão e darão sua
adesão a Jesus e os que se endurecerão em sua atitude hostil ao
homem, rejeitarão o amor e se voltarão contra ele, chegando
inclusive a dar a morte aos discípulos em nome de Deus (15,18-
21; 16,1-4). Não é missão da comunidade, como também não o
era a de Jesus, julgar os homens (3,17; 12,47). O seu julgamento,
como o de Jesus, não faz senão constatar e confirmar o julgamen-
to que o homem dá sobre si mesmo” diante do projeto de Deus (J.
Mateos-J. Barreto, O Evangelho de São João, Paulus, São Paulo,
p. 836s).
b. A fé amadurecida (vv. 24-19)
11. Muito provavelmente o episódio de Tomé foi lembrado pelo
autor do 4º Evangelho para eliminar mal-entendidos na comuni-
dade, segundo os quais as testemunhas oculares estariam num
plano superior em relação aos que não viram pessoalmente o
Senhor ressuscitado. Esse era um conflito presente nas comuni-
dades do fim do 1º século.
12. Tomé era um dos Doze (v. 24) que estivera com Jesus antes
da Paixão. O evangelista quer salientar que o importante não é ter
estado com Jesus antes de sua morte, e sim viver a vida que nasce
da ressurreição, assumindo o projeto de Deus como opção pesso-
al. De fato, não obstante a boa vontade de Tomé (cf. 11,16: “Va-
mos também nós, para morrermos com ele”), ele não fizera a
experiência do Cristo vivo, nem recebera o Espírito (cf. v. 24).
Contrariamente a quanto faziam os convertidos, ele não aceita o
testemunho dos discípulos. Sua fé ainda é fraca: não nasce da
experiência de amor da comunidade, mas depende de sinais ex-
traordinários.
13. A referência ao oitavo dia denota mais uma vez o contexto
eucarístico do texto. É o dia da nova criação, da plenitude, “oita-
vo dia por sua plenitude e primeiro por sua novidade”. Para o 4º
Evangelho, a ressurreição de Jesus se prolonga por todos os dias
da história.
14. Digna de nota é a resposta de Tomé: “Meu Senhor e meu
Deus”. É a maior profissão de fé do 4º Evangelho. Ele reconhece
em Jesus o servo glorificado (Senhor), em pé de igualdade com o
Pai (Deus). Descobre em Jesus o projeto acabado de Deus e o
toma como modelo para si (meu Senhor e meu Deus). É a primei-
ra vez, fora o prólogo, em que Jesus é chamado de Deus. Note-se
que, para os judeus, a prova cabal de que Jesus devia morrer foi o
fato de se ter proclamado igual a Deus (5,18), ou de fazer-se Deus
(10,33).
15. A cena se conclui com a única bem-aventurança explícita no
Evangelho de João (cf. 13,17). Ela privilegia os que irão crer sem
ter visto. O evangelho é desafio e abertura para o futuro: aceitá-lo
ou não, aí se joga a sorte do ser humano e do ser cristão.
c. Epílogo (vv. 30-31)
16. A maioria dos estudiosos admite que aqui se encerrava o
Evangelho de João. O cap. 21, que se segue, foi acrescentado
mais tarde. O epílogo sintetiza a atividade de Jesus, marcada por
sinais, cuja função é o próprio objetivo do evangelho: suscitar a
fé e adesão ao projeto de Jesus, o Cristo, levado a cabo em sua
morte e ressurreição. Esse projeto é o mesmo do Pai, do qual o
Filho é a expressão fiel. Aderindo a ele, as pessoas têm a vida.
1ª leitura (At 5,12-16): O projeto de Deus se prolonga na co-
munidade
17. Lucas insere, no texto dos Atos, alguns sumários que sinteti-
zam a vida da comunidade primitiva. O texto em questão é o
terceiro sumário (cf. 2,43; 4,33). Com isso o autor quer deixar
bem claro que a ação de Jesus encontra seu prolongamento no
modo de ser e agir dos cristãos.
18. At 5,12-16 não pode ser compreendido isoladamente, mas
deve ser lido à luz do que antecede (vv. 1-11) e do que vem de-
pois (vv. 17-33). Antes desse sumário, Lucas nos apresenta o
episódio de Ananias e Safira. Estes, imbuídos de mentira e ambi-
ção, tentam corromper a comunidade com sua vida ambígua,
evitando a partilha e a comunhão. Para Pedro, isso significa men-
tir a Deus e tentar o Espírito. O que vem após o sumário relata a
Paixão de Cristo revivida na prisão e julgamento dos discípulos.
19. O sumário inicia com uma alusão ao que os discípulos fa-
zem: sinais e prodígios no meio do povo. É o eco da prática de
Jesus. Esse é o aspecto externo, o ser para os outros. O aspecto
interno, o ser comunidade cristã, é caracterizado pela união (estar
juntos) e pela comunhão de ideais. Eles se reúnem em pleno
Templo (Pórtico de Salomão) e se tornam modelo de comunidade
alternativa que, com palavras e ações, contesta e desmascara a
comunidade hipócrita, opressora e assassina que se reúne no
Templo. Essa comunidade alternativa dá um testemunho público,
e seu testemunho irá desencadear reações diferentes por parte das
pessoas. A reação do povo é a de contágio diante da novidade. A
nova experiência religiosa o leva a abraçar a fé, aderindo ao Se-
nhor. A reação dos chefes judeus, só esboçada em 13a, torna-se
evidente no texto que se segue: armam-se de ódio, prendem e
julgam os discípulos.
20. O sumário continua nos vv. 15-16 e mostra Pedro fazendo as
mesmas coisas que Jesus fazia: curar toda sorte de doentes e
atormentados por espíritos impuros. Na comunidade cristã prati-
ca-se o mandato de Jesus (cf. Mc 6,56; Lc 6,17-19). Lucas salien-
ta que bastava o contato com a sombra de Pedro para ser curado
(v. 15). É uma referência ao poder salvífico de Deus, manifestado
já no êxodo e no deserto, onde Deus, com sua sombra, cobria o
povo e o protegia. A comunidade cristã é, pois, segundo esse
sumário, o lugar onde se experimenta a novidade salvadora de
Deus, concretizada na comunhão, partilha e união de sentimentos.
Essa comunidade é capaz de atrair a si os necessitados e margina-
lizados da vida, libertando-os da alienação causada pelo sistema
opressor.
2ª leitura (Ap 1,9-11.12-13.17-19): Jesus anima e sustenta a
comunidade
21. O Apocalipse é o livro da esperança para as comunidades
tentadas de desânimo diante das pressões, sofrimentos e mortes,
conseqüências com as quais se tem que arcar ao assumir o projeto
de Deus. De fato, ele foi escrito sob a perseguição de Domiciano,
no final do 1º século. Era um tempo de crise para as comunidades
cristãs: ameaçadas de desaparecimento, são convidadas pelo autor
do Apocalipse a levantar a cabeça e ler a história a partir de Cris-
to para perceber que, embora tudo pareça confirmar o contrário,
Deus é o Senhor da história.
22. O nosso texto pertence à primeira parte do livro (1,4-3,22) e
pode trazer como título a experiência do Cristo ressuscitado.
23. O autor sente-se profundamente solidário com os cristãos aos
quais se dirige. Identifica-se como irmão deles – isto é, participa
da mesma fé – e companheiro na tribulação, no reino e na perse-
verança em Jesus (v. 9a). Tribulação é o sofrimento que o teste-
munho provoca (perseguição, exílio, morte). Reino é a pertença a
Jesus. Perseverança é a capacidade de suportar ativamente os
momentos dramáticos da vida, por causa do testemunho.
24. O testemunho do autor do Apocalipse o leva ao exílio em
Patmos (v. 9). Ele passa, a seguir, a relatar a experiência que fez,
por meio do Espírito, de Cristo ressuscitado. Essa experiência se
dá no dia do Senhor, exatamente no dia em que as comunidades
se reúnem. Há aí um pedido velado para que as próprias comuni-
dades, que ouvem a leitura do livro (o Apocalipse é um texto para
ser lido comunitariamente, em clima de oração e discernimento),
façam a mesma experiência. Ou, em outras palavras, as comuni-
dades precisam tomar consciência do que celebram no dia do
Senhor.
25. A primeira etapa da experiência consiste em ouvir, pelas
costas, “uma voz forte, como de trombeta” que ordena escrever o
que vê e enviá-lo às sete Igrejas. A trombeta evoca um anúncio
divino. A segunda etapa consiste em voltar-se para ver, ou seja, é
sinal de disponibilidade e adesão plena ao que fala e à ordem
emitida. Ao voltar-se, vê sete candelabros de ouro: são os Anjos
das sete igrejas: comunidades que celebram a ressurreição de
Jesus (o candelabro recorda liturgia, celebração). O autor salienta
que as comunidades-candelabros são de ouro, o metal que perten-
ce à divindade (as comunidades são “preciosas” para Deus). No
meio dos candelabros está alguém semelhante a um Filho de
Homem (cf. Dn 7,13): É Cristo ressuscitado, centro comum de
todas as comunidades cristãs, juiz e messias. Segue-se a descrição
dos detalhes da personagem: veste-se com uma túnica longa (=
Cristo é sacerdote), cingido à altura do peito com um cinto de
ouro (é o único Rei e juiz universal).
26. A reação de João, que cai no chão como morto (v. 17a), é
própria das teofanias do Antigo Testamento. Mas Jesus, investido
do poder de Deus (a mão direita), o conforta. A expressão “não
tenha medo” (v. 17b) sintetiza todas as etapas da história em que
as pessoas se sentiram fracas e ameaçadas de morte: em todas
essas etapas Deus esteve presente, confortando e fortalecendo.
Essa mensagem de confiança é dirigida a João e, por extensão, a
todas as comunidades que vivem situações semelhantes. O moti-
vo de confiança é expresso na autoapresentação de Jesus: ele é o
Senhor da história (O Primeiro e o Último), aquele que, por sua
ressurreição, possui a plenitude da vida (o que está vivo para todo
o sempre). A morte não tem mais poder sobre ele (ele tem a cha-
ve da morte), podendo, da morte, tirar a vida.
27. Após essa descrição minuciosa do Cristo, verdadeira síntese
da cristologia do Apocalipse, a ordem dirigida a João se torna
mais explícita: ele deve escrever aquilo que está acontecendo
(caps. 2-3) e aquilo que vai acontecer depois disto (caps. 4-22),
para que as comunidades possam se sentir fortalecidas, animadas
e capazes de resistir profeticamente, transformando a sociedade
corrupta em Nova Jerusalém, esposa do Cordeiro.
III. PISTAS PARA REFLEXÃO
28. A comunidade cristã se reúne no dia do Senhor para celebrar a Eucaristia. Quais os projetos de vida que nascem dela? É, de fato,
uma comunidade que se compromete com o projeto de Deus? (Evangelho Jo 20,19-31).
29. As características da comunidade dos Atos (1ª leitura At 5,12-16) são a união de sentimentos e a solidariedade com os margina-
lizados. Assim ela prolonga a ação de Jesus. Somos assim? Somos uma comunidade alternativa para um mundo justo e fraterno?
30. Como reagem as pessoas diante das perseguições por causa do Evangelho? Agimos em sintonia com Jesus, o Senhor da história?
Somos irmãos na tribulação, no reino e na perseverança? Qual experiência de Jesus fazemos a cada domingo? (2ª leitura Ap 1,9-
11.12-13.17-19).

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A VIDA DA COMUNIDADE CRISTÃ

  • 1. O RESSUSCITADO: VIDA DA COMUNIDADE CRISTÃ BORTOLINE, José - Roteiros Homiléticos Anos A, B, C Festas e Solenidades - Paulos, 2007 * LIÇÃO DA SÉRIE: LECIONÁRIO DOMINICAL * ANO: C – TEMPO LITÚRGICO: 2° DOMINGO DA PÁSCOA – COR: BRANCO INTRODUÇÃO GERAL 1. Jesus ressuscitado está presente na comunidade, dando início à nova criação. Os cristãos sentem sua presença na ação do Espí- rito que os move à implantação do projeto de Deus na história. A comunidade precisa ter fé madura, que não exige sinais extraor- dinários para perceber Jesus presente nela (cf. Evangelho Jo 20,19-31). 2. O caminho da comunidade – na união, sintonia de ideais e solidariedade com os marginalizados – segue os passos de Jesus, com todas as implicações que esse compromisso encerra: prisões, ultrajes, julgamento e morte (cf. 1ª leitura At 5,12-16). 3. Diante das dificuldades, o risco de abandonar a fé é grande. Mas a comunidade, celebrando o memorial de Cristo, sente-o presente, no meio dela, como aquele que é o Senhor da história e juiz universal. Por isso não teme ao dar testemunho, mesmo que tenha de atravessar as mais duras perseguições e enfrentar o exí- lio e a morte (cf. 2ª leitura Ap 1,9-11.12-13.17-19). COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS Evangelho (Jo 20,19-31): A nova criação 4. O texto de Jo 20,19-31 pode ser dividido em duas cenas distintas: vv. 19-23 e vv. 24-29. Segue-se um epílogo (vv. 30-31) que, originariamente, era a conclusão do 4º Evangelho. Na pri- meira cena enfatiza-se a criação da comunidade messiânica que, a mandato de Cristo ressuscitado, dá seqüência ao projeto de Deus. A segunda cena reflete, por contraste com a atitude de Tomé, o amadurecimento na fé dos que, apesar de não terem visto Jesus, aderiram a ele plenamente. O epílogo sintetiza a finalidade pela qual o 4º Evangelho foi escrito. a. A criação da comunidade messiânica (vv. 19-23) 5. O texto inicia situando a cena no tempo. É a tarde do domin- go da Páscoa. Para os judeus, já havia iniciado um novo dia. Para João, contudo, é ainda o dia da ressurreição, a nova era inaugura- da pela vitória de Jesus sobre a morte. A referência à tarde do domingo reflete a práxis cristã de celebrar a Eucaristia no Dia do Senhor, à tardinha. Estamos, portanto, num contexto eucarístico. As portas fechadas denotam um aspecto negativo (o medo dos discípulos) e um aspecto positivo (o novo estado de Jesus ressus- citado, para o qual não há barreiras). 6. Jesus apresenta-se no meio da comunidade (mais uma refe- rência ao contexto eucarístico) e saúda os discípulos com a sau- dação da plenitude dos bens messiânicos: “A paz (shalom) esteja com vocês”. É a mesma saudação da despedida (cf. 14,27). Por sua morte e ressurreição ele se tornou aquele que venceu o “mun- do” e a morte. É a saudação do Cordeiro vencedor que ainda traz em si os sinais de vitória, as marcas nas mãos e no lado (v. 20a). Dele a comunidade se alimentará. 7. A reação da comunidade é a alegria (cf. 16,20) que ninguém, de agora em diante, poderá suprimir (cf. 16,22). 8. Assim fortalecida, a comunidade está pronta para a missão que o próprio Jesus recebeu: “Como o Pai me enviou, assim também eu envio vocês” (v. 21b). Quem garante a missão da comunidade será o Espírito Santo. Para João, o Pentecostes acon- tece aqui, na tarde do dia da ressurreição. De agora em diante, batizados no Espírito Santo (cf. 1,33), os cristãos têm o encargo de continuar o projeto de Deus. Esse projeto é sintetizado assim: “Os pecados daqueles que vocês perdoarem, serão perdoados; os pecados daqueles que vocês não perdoarem, não serão perdoa- dos” (vv. 22b-23). O que é pecado para João? Consiste essenci- almente em aderir à ordem injusta que levou Jesus à morte. Os pecados são atos concretos decorrentes dessa opção. Fundamen- talmente, a tarefa da comunidade é mostrar, em palavras e ações, que quem se fechou ao projeto de Deus permanece em seus peca- dos (cf. 9,41: “O pecado de vocês permanece”). 9. Jesus sopra sobre os discípulos e lhes comunica sua própria missão. O sopro recorda Gn 2,7, o sopro vital do Deus que comu- nica a vida. Recordando o Gênesis, João quer dizer que aqui, no dia da ressurreição, nasce a comunidade dos seguidores de Jesus, aos quais ele confia sua própria missão. 10. “Os discípulos continuam a ação de Jesus, pois ele lhes confere a sua missão (20,21). Pelo Espírito que recebem dele, são suas testemunhas perante o mundo (15,26s). Sua atividade, como a de Jesus, é a manifestação por atos e obras do amor gratuito e generoso do Pai (9,4). Diante deste testemunho, sucederá o mes- mo que sucedeu a Jesus: haverá os que o aceitarão e darão sua adesão a Jesus e os que se endurecerão em sua atitude hostil ao homem, rejeitarão o amor e se voltarão contra ele, chegando inclusive a dar a morte aos discípulos em nome de Deus (15,18- 21; 16,1-4). Não é missão da comunidade, como também não o era a de Jesus, julgar os homens (3,17; 12,47). O seu julgamento, como o de Jesus, não faz senão constatar e confirmar o julgamen- to que o homem dá sobre si mesmo” diante do projeto de Deus (J. Mateos-J. Barreto, O Evangelho de São João, Paulus, São Paulo, p. 836s). b. A fé amadurecida (vv. 24-19) 11. Muito provavelmente o episódio de Tomé foi lembrado pelo autor do 4º Evangelho para eliminar mal-entendidos na comuni- dade, segundo os quais as testemunhas oculares estariam num plano superior em relação aos que não viram pessoalmente o Senhor ressuscitado. Esse era um conflito presente nas comuni- dades do fim do 1º século. 12. Tomé era um dos Doze (v. 24) que estivera com Jesus antes da Paixão. O evangelista quer salientar que o importante não é ter estado com Jesus antes de sua morte, e sim viver a vida que nasce da ressurreição, assumindo o projeto de Deus como opção pesso- al. De fato, não obstante a boa vontade de Tomé (cf. 11,16: “Va- mos também nós, para morrermos com ele”), ele não fizera a experiência do Cristo vivo, nem recebera o Espírito (cf. v. 24). Contrariamente a quanto faziam os convertidos, ele não aceita o testemunho dos discípulos. Sua fé ainda é fraca: não nasce da experiência de amor da comunidade, mas depende de sinais ex- traordinários. 13. A referência ao oitavo dia denota mais uma vez o contexto eucarístico do texto. É o dia da nova criação, da plenitude, “oita- vo dia por sua plenitude e primeiro por sua novidade”. Para o 4º Evangelho, a ressurreição de Jesus se prolonga por todos os dias da história. 14. Digna de nota é a resposta de Tomé: “Meu Senhor e meu Deus”. É a maior profissão de fé do 4º Evangelho. Ele reconhece em Jesus o servo glorificado (Senhor), em pé de igualdade com o Pai (Deus). Descobre em Jesus o projeto acabado de Deus e o toma como modelo para si (meu Senhor e meu Deus). É a primei- ra vez, fora o prólogo, em que Jesus é chamado de Deus. Note-se que, para os judeus, a prova cabal de que Jesus devia morrer foi o fato de se ter proclamado igual a Deus (5,18), ou de fazer-se Deus (10,33). 15. A cena se conclui com a única bem-aventurança explícita no Evangelho de João (cf. 13,17). Ela privilegia os que irão crer sem ter visto. O evangelho é desafio e abertura para o futuro: aceitá-lo ou não, aí se joga a sorte do ser humano e do ser cristão. c. Epílogo (vv. 30-31) 16. A maioria dos estudiosos admite que aqui se encerrava o Evangelho de João. O cap. 21, que se segue, foi acrescentado mais tarde. O epílogo sintetiza a atividade de Jesus, marcada por
  • 2. sinais, cuja função é o próprio objetivo do evangelho: suscitar a fé e adesão ao projeto de Jesus, o Cristo, levado a cabo em sua morte e ressurreição. Esse projeto é o mesmo do Pai, do qual o Filho é a expressão fiel. Aderindo a ele, as pessoas têm a vida. 1ª leitura (At 5,12-16): O projeto de Deus se prolonga na co- munidade 17. Lucas insere, no texto dos Atos, alguns sumários que sinteti- zam a vida da comunidade primitiva. O texto em questão é o terceiro sumário (cf. 2,43; 4,33). Com isso o autor quer deixar bem claro que a ação de Jesus encontra seu prolongamento no modo de ser e agir dos cristãos. 18. At 5,12-16 não pode ser compreendido isoladamente, mas deve ser lido à luz do que antecede (vv. 1-11) e do que vem de- pois (vv. 17-33). Antes desse sumário, Lucas nos apresenta o episódio de Ananias e Safira. Estes, imbuídos de mentira e ambi- ção, tentam corromper a comunidade com sua vida ambígua, evitando a partilha e a comunhão. Para Pedro, isso significa men- tir a Deus e tentar o Espírito. O que vem após o sumário relata a Paixão de Cristo revivida na prisão e julgamento dos discípulos. 19. O sumário inicia com uma alusão ao que os discípulos fa- zem: sinais e prodígios no meio do povo. É o eco da prática de Jesus. Esse é o aspecto externo, o ser para os outros. O aspecto interno, o ser comunidade cristã, é caracterizado pela união (estar juntos) e pela comunhão de ideais. Eles se reúnem em pleno Templo (Pórtico de Salomão) e se tornam modelo de comunidade alternativa que, com palavras e ações, contesta e desmascara a comunidade hipócrita, opressora e assassina que se reúne no Templo. Essa comunidade alternativa dá um testemunho público, e seu testemunho irá desencadear reações diferentes por parte das pessoas. A reação do povo é a de contágio diante da novidade. A nova experiência religiosa o leva a abraçar a fé, aderindo ao Se- nhor. A reação dos chefes judeus, só esboçada em 13a, torna-se evidente no texto que se segue: armam-se de ódio, prendem e julgam os discípulos. 20. O sumário continua nos vv. 15-16 e mostra Pedro fazendo as mesmas coisas que Jesus fazia: curar toda sorte de doentes e atormentados por espíritos impuros. Na comunidade cristã prati- ca-se o mandato de Jesus (cf. Mc 6,56; Lc 6,17-19). Lucas salien- ta que bastava o contato com a sombra de Pedro para ser curado (v. 15). É uma referência ao poder salvífico de Deus, manifestado já no êxodo e no deserto, onde Deus, com sua sombra, cobria o povo e o protegia. A comunidade cristã é, pois, segundo esse sumário, o lugar onde se experimenta a novidade salvadora de Deus, concretizada na comunhão, partilha e união de sentimentos. Essa comunidade é capaz de atrair a si os necessitados e margina- lizados da vida, libertando-os da alienação causada pelo sistema opressor. 2ª leitura (Ap 1,9-11.12-13.17-19): Jesus anima e sustenta a comunidade 21. O Apocalipse é o livro da esperança para as comunidades tentadas de desânimo diante das pressões, sofrimentos e mortes, conseqüências com as quais se tem que arcar ao assumir o projeto de Deus. De fato, ele foi escrito sob a perseguição de Domiciano, no final do 1º século. Era um tempo de crise para as comunidades cristãs: ameaçadas de desaparecimento, são convidadas pelo autor do Apocalipse a levantar a cabeça e ler a história a partir de Cris- to para perceber que, embora tudo pareça confirmar o contrário, Deus é o Senhor da história. 22. O nosso texto pertence à primeira parte do livro (1,4-3,22) e pode trazer como título a experiência do Cristo ressuscitado. 23. O autor sente-se profundamente solidário com os cristãos aos quais se dirige. Identifica-se como irmão deles – isto é, participa da mesma fé – e companheiro na tribulação, no reino e na perse- verança em Jesus (v. 9a). Tribulação é o sofrimento que o teste- munho provoca (perseguição, exílio, morte). Reino é a pertença a Jesus. Perseverança é a capacidade de suportar ativamente os momentos dramáticos da vida, por causa do testemunho. 24. O testemunho do autor do Apocalipse o leva ao exílio em Patmos (v. 9). Ele passa, a seguir, a relatar a experiência que fez, por meio do Espírito, de Cristo ressuscitado. Essa experiência se dá no dia do Senhor, exatamente no dia em que as comunidades se reúnem. Há aí um pedido velado para que as próprias comuni- dades, que ouvem a leitura do livro (o Apocalipse é um texto para ser lido comunitariamente, em clima de oração e discernimento), façam a mesma experiência. Ou, em outras palavras, as comuni- dades precisam tomar consciência do que celebram no dia do Senhor. 25. A primeira etapa da experiência consiste em ouvir, pelas costas, “uma voz forte, como de trombeta” que ordena escrever o que vê e enviá-lo às sete Igrejas. A trombeta evoca um anúncio divino. A segunda etapa consiste em voltar-se para ver, ou seja, é sinal de disponibilidade e adesão plena ao que fala e à ordem emitida. Ao voltar-se, vê sete candelabros de ouro: são os Anjos das sete igrejas: comunidades que celebram a ressurreição de Jesus (o candelabro recorda liturgia, celebração). O autor salienta que as comunidades-candelabros são de ouro, o metal que perten- ce à divindade (as comunidades são “preciosas” para Deus). No meio dos candelabros está alguém semelhante a um Filho de Homem (cf. Dn 7,13): É Cristo ressuscitado, centro comum de todas as comunidades cristãs, juiz e messias. Segue-se a descrição dos detalhes da personagem: veste-se com uma túnica longa (= Cristo é sacerdote), cingido à altura do peito com um cinto de ouro (é o único Rei e juiz universal). 26. A reação de João, que cai no chão como morto (v. 17a), é própria das teofanias do Antigo Testamento. Mas Jesus, investido do poder de Deus (a mão direita), o conforta. A expressão “não tenha medo” (v. 17b) sintetiza todas as etapas da história em que as pessoas se sentiram fracas e ameaçadas de morte: em todas essas etapas Deus esteve presente, confortando e fortalecendo. Essa mensagem de confiança é dirigida a João e, por extensão, a todas as comunidades que vivem situações semelhantes. O moti- vo de confiança é expresso na autoapresentação de Jesus: ele é o Senhor da história (O Primeiro e o Último), aquele que, por sua ressurreição, possui a plenitude da vida (o que está vivo para todo o sempre). A morte não tem mais poder sobre ele (ele tem a cha- ve da morte), podendo, da morte, tirar a vida. 27. Após essa descrição minuciosa do Cristo, verdadeira síntese da cristologia do Apocalipse, a ordem dirigida a João se torna mais explícita: ele deve escrever aquilo que está acontecendo (caps. 2-3) e aquilo que vai acontecer depois disto (caps. 4-22), para que as comunidades possam se sentir fortalecidas, animadas e capazes de resistir profeticamente, transformando a sociedade corrupta em Nova Jerusalém, esposa do Cordeiro. III. PISTAS PARA REFLEXÃO 28. A comunidade cristã se reúne no dia do Senhor para celebrar a Eucaristia. Quais os projetos de vida que nascem dela? É, de fato, uma comunidade que se compromete com o projeto de Deus? (Evangelho Jo 20,19-31). 29. As características da comunidade dos Atos (1ª leitura At 5,12-16) são a união de sentimentos e a solidariedade com os margina- lizados. Assim ela prolonga a ação de Jesus. Somos assim? Somos uma comunidade alternativa para um mundo justo e fraterno? 30. Como reagem as pessoas diante das perseguições por causa do Evangelho? Agimos em sintonia com Jesus, o Senhor da história? Somos irmãos na tribulação, no reino e na perseverança? Qual experiência de Jesus fazemos a cada domingo? (2ª leitura Ap 1,9- 11.12-13.17-19).