1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
ESCOLA DE AGRONOMIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS
Professor: Tomás de Aquino Portes
Estagiária: Joseanny Pereira
Disciplina: Fisiologia do metabolismo vegetal
Respiração
2. Respiração
A respiração é uma reação de oxidação de compostos
orgânicos, ocorre nas mitocôndrias, e, grosseiramente, pode
ser considerada o reverso da fotossíntese
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O processo respiratório global pode ser resumido na seguinte
equação:
3. Qual é a importância da respiração?
Esqueletos carbônicos, precursores
ou iniciadores de síntese de
substâncias necessárias às plantas
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Liberação de energia
Produção de redutores
4. Energia em transformação
Energia
química
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Respiração
Inicia em um
nível baixo
A energia de uma reação (respiração) é
transferida para acionar uma outra reação
(síntese), como a síntese de aa, ptnas, lipídeos,
bem como processos do desenvolvimento,
absorção ativa, translocação, entre outros.
5. A oxidação da glicose em CO2 e H2O divide-se em
três fases ou etapas principais:
Glicólise
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CTE (fosforilação oxidativa)Ciclo de Krebs
ocorre no
citosol
ocorrem nas mitocôndrias
6. Os grupos fosfatos do ATP
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A quebra da ligação rica em energia do fosfato libera
energia que será transferida para a síntese de substâncias
que, para ocorrer, necessita de energia. É uma reação
endotérmica.
15. Rendimento em ATP
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Produção líquida 30 ATP
2 NADH
1,5 ATP
7,5 ATPCiclo de Krebs
1 FADH2
1 ATP
3 NADH (x2) 20 ATP
Glicólise 2 ATP 5 ATP
2 NADH 3 ATP
Acetil CoA
Piruvato
2,5 ATP1 NADH (x2) 5 ATP
Produção de energia a partir de uma molécula de glicose
16. Por que:
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1 NADH produz 2,5 ATP?
Após doar seus elétrons
para o complexo I, resulta
na liberação de 10 H+.
Cada 4 H+ produz 1 ATP.
10 H+/4 H+ = 2,5
1 FADH produz 1,5 ATP?
Após doar seus elétrons
para o complexo II, resulta
na liberação de 6 H+.
Cada 4 H+ produz 1 ATP.
6 H+/4 H+ = 1,5
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Na ausência de oxigênio: ciclo de Krebs e
fosforilação oxidativa não funcionam!
Gliceraldeído 3-fosfato
2 NAD+
2 NADH
1,3-bifosfoglicerato
5
2 ADP
2 ATP
6
2 NADH
1
Glicose
ATP
ADP
Glicose 6-fosfato
Frutose 6-fosfato
2
ATP
ADP
Frutose 1,6-bifosfato
3
Diidroxiacetona
fosfato
4
3-fosfoglicerato
2-fosfoglicerato
7
Fosfoenolpiruvato
8
2 ADP
2 ATP
2 Piruvatos
9
2 NAD+
+ H+
CO2
2 Acetil CoA
Clico de
Krebs
A glicólise
também é
afetada!
19. A planta tem outra forma de metabolizar o
piruvato!
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CH3 C
O
COOH
CO2 Acetaldeido
CH3 CH2OH
NADH NAD
+
CH3 C H
Etanol
alcool
desidrogenase
CH3 CH COOH
OH
NADH2 NAD
+
desidrogenase do
ácido lático
ácido pirúvico
Ácido Lático
Via anaeróbia: produção de etanol ou ácido lático
20. Ausência de oxigênio
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Etanol: produto final menos tóxico
CH3 C
O
COOH
CO2 Acetaldeido
CH3 CH2OH
NADH NAD
+
CH3 C H
Etanol
alcool
desidrogenase
CH3 CH COOH
OH
NADH2 NAD
+
desidrogenase do
ácido lático
ácido pirúvico
Ácido Lático
Resposta
inicial a
baixa [O2]
Lactato: acumula-se e promove
acidificação no citosol
21. A fermentação é eficiente?
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1 molécula
de sacarose
Etanol 4 moléculas
de ATP
Eficiência
de 4%!
A energia da sacarose vai
para onde, então?
Etanol Lactato
Uma maior taxa de
glicólise é requerida.
22. Via da pentose fosfato
NADPH é gerado nas duas
primeiras reações da VPF
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NADPH: poder redutor,
reações biossintéticas e CTE
Produção da ribose-5-
fosfato, precursor da ribose
e da desoxirribose (síntese
de ácidos nucléicos).
Produção de eritrose 4-
fosfato, que junto com PEP
participa da síntese de aa.
25. Germinação da semente
Processo de germinação: inicia-se após a semente embeber
água.
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Carboidrato predominante: amido, precisa ser quebrado em
unidades menores. Enzimas específicas para isso.
26. Germinação da semente
Sementes oleaginosas: fonte de carbono estocada
encontra-se na forma de gordura e óleos.
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Conversão em açúcares para serem respirados.
27. Germinação da semente
Proteínas: também podem ser armazenadas
nos tecidos de reserva das sementes.
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Durante o processo de germinação, as
proteínas servem como fonte de energia
para a respiração.
28. Respiração em plantas e tecidos intactas
As plantas respiram aproximadamente
metade da produção fotossintética diária
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Somente tecidos verdes fotossintetizam e
todos os tecidos respiram (24 h por dia)
Produção
fotossintética
Respiração
29. Respiração em plantas intactas
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Em regiões tropicais entre 70 e 80% do ganho fotossintético
diário pode ser perdido pela respiração por causa das altas
taxas respiratórias noturnas, associadas com temperaturas
noturnas elevadas.
Árvores jovens: perdem
cerca de 1/3 de seus
fotossintatos diários
pela respiração.
Árvores mais velhas: perda
pode dobrar, à medida que a
razão de tecido
fotossintético para não-
fotossintético diminui.
30. Tecidos e órgãos ≠ respiram com taxas ≠
Quanto mais intensa a atividade metabólica em um dado
tecido mais elevadas são as taxas respiratórias.
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Gemas em
desenvolvimento:
altas taxas
respiratórias
Amadurecimento
do tecido: taxas
reduzem
Tecidos
vegetais
maduros:
mais baixas
taxas
respiratórias
As respirações
foliar e radicular
varia com a espécie
de planta e com as
condições onde a
plana está
crescendo.
31. Tecidos e órgãos ≠ respiram com taxas ≠
Quando tecidos vegetais alcançam a maturidade as suas
taxas respiratórias permanecem mais ou menos constantes,
ou reduzem-se lentamente até a sua senescência.
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32. Respiração na senescência
Caracterizado pela transição de assimilação de nutrientes
para remobilização dos nutrientes.
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Estádio final de
desenvolvimento da
planta
33. Respiração na senescência
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Fotossíntese
paralisa, mas a
respiração continua.
Devido a hidrólise intensa de proteínas, na senescência é
possível que ocorra aumento das taxas respiratórias
embora as informações são insuficientes a respeito.
34. Respiração de crescimento e de manutenção
Respiração de crescimento: pouco carbono é processado
para dar origem a mais fitomassa. É a fonte de moléculas
de ATP e NADH e das cadeias de carbono necessárias aos
processos de crescimento (produção de biomassa) e
armazenamento, estando ligada a taxa de crescimento.
Respiração de manutenção: fornece a energia necessária
para manter os tecidos existentes, já formados, em
condições viáveis.
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