Este documento discute o absolutismo como forma de governo entre os séculos XV e XVIII na Europa. Apresenta os principais teóricos do absolutismo como Jean Bodin, Jacques Bossuet e Hugo Grotius, e como monarcas como Luís XIV da França centralizaram o poder. Também aborda a decadência do absolutismo francês sob Luís XV e Luís XVI e as características do absolutismo inglês sob a dinastia Tudor.
2. • Por que estudar o absolutismo?
O absolutismo foi a centralização despótica do
poder nas mãos de um soberano. Os meios usados por
estes monarcas para conseguir e justificar a centralização
total do poder nos ajudam a evitar que isso ocorra nos
nossos dias
3. CONTEXTO:
– Transição entre o feudalismo e o capitalismo.
– Nova adequação do poder, conciliando parcialmente
os interesses da tradicional nobreza e da nascente
burguesia.
NOBREZA: burocracia administrativa (cargos) e
privilégios (pensões e isenção de impostos).
4. BURGUESIA: dinamização das atividades
comerciais (unificação de moedas, leis, sistemas de
pesos e medidas, conquista de mercados e
eliminação de barreiras internas prejudiciais ao
comércio).
5. • QUANDO: aproximadamente entre os séculos XV e XVIII.
• ONDE: sobretudo na França, Inglaterra, Portugal e Espanha.
• TEÓRICOS ABSOLUTISTAS:
• JEAN BODIN (A República).
• JACQUES BOSSUET
(Política Segundo a Sagrada Escritura)
TEORIA DO
DIREITO
DIVINO
8. • TEÓRICOS ABSOLUTISTAS( 1530-1596):
JEAN BODIN ( 1530-1596) -A República.
Defende a idéia de “soberania não partilhada” , ou
seja, a soberania real não poderia sofrer restrições
pois emana das leis de Deus
9. Jacques Bossuet (1627-1704) – A política segundo a
Sagrada Escritura
Sua teoria influenciou os reis franceses da dinastia
Bourbon, Luís XIV, XV e XVI. “ aquele que deu reis
aos homens quis que eles fossem respeitados como
Seus representantes”, afirmava Luís XVI
10. Hugo Grotius ( 1583-1645) – Do direito de Paz e de
Guerra.
Defende o governo despótico e o poder ilimitado do
Estado, sem os quais se estabeleceria o caos e a
turbulência.
CUIDADO: Freqüentemente governantes usam a
desculpa da violência e da turbulência para centralizar
o poder!
12. MAQUIAVEL
HOBBES
– NICOLAU MAQUIAVEL (O Príncipe).
Ética = política.
“razão de Estado” acima de tudo.
“os fins justificam os meios”.
– THOMAS HOBBES (Leviatã).
Poder do Estado acima de tudo.
Estado serve para livrar a humanidade do caos e da
anarquia.
“o homem é o lobo do homem”.
13. Luís XIV (1651-1715) , França : “O ESTADO SOU EU”
“É exclusivamente na minha pessoa que
reside o poder soberano... É só de mim que
os meus tribunais recebem a sua existência e a sua
autoridade;
(...) a ordem pública inteira emana de mim, e os direitos e
interesses da Nação (...) estão necessariamente unidos
com os meus e repousam unicamente nas minhas mãos.”
15. • Luís XV (1715 – 1774):
– Derrota na Guerra dos Sete
Anos (1756 – 63).
– Perda do Canadá e Índia.
• Luís XVI (1774 – 1792):
– Guerra de Independência
dos EUA (1776 – 1783).
– Aumento de gastos.
LUÍS XV
DECADÊNCIA DO
ABSOLUTISMO
FRANCÊS
LUÍS XVI
16. •
•
•
•
•
O ABSOLUTISMO INGLÊS:
Após a Guerra dos Cem Anos (1337 – 1453)
e a Guerra das Duas Rosas (1455 – 1485).
Dinastia TUDOR (1485 – 1603)
Henrique VII (1485 – 1509) – Pacificação
interna.
Henrique VIII (1509 – 1547):
– Reforma protestante.
– 1534: Ato de Supremacia – criação da
Igreja Anglicana.
Eduardo VI (1547 – 1553) – prosseguimento
da política de seu pai.
Lancaster
York
Tudor
17. • Elizabeth I (1558 – 1603) - auge:
– Retomada do anglicanismo.
– Colonização da América (Virgínia).
– Atividade corsária contra Espanha e Portugal (Francis Drake).
– Vitória sobre a “Invencível Armada” (Espanha).
– Dinamização do comércio.
– Intensa atividade burguesa.
– Início da supremacia naval inglesa.