Um Estudo resumido sobre a História da Igreja Presbiteriana no Brasil

1. A História
da Igreja
Presbiteriana

2. Introdução:
 O termo “presbiteriano” decorre do
fato de que nas igrejas desse nome o
governo é exercido por “presbíteros.”
 A palavra grega presbyteros encontra-
se no Novo Testamento e significava
originalmente “ancião,” “homem
idoso.”
 Atos 11.30; 14.23; 15.2; 20.17; 1Tm
5.17; Tt 1.5; Tg 5.14; e 1 Pe 5.1.
“presbitério” ou concílio de presbíteros
em 1 Timóteo 4.14.

3. Introdução:
 As origens históricas do
presbiterianismo remontam aos
primórdios da Reforma Protestante do
século XVI.
 A Reforma teve início com o
questionamento do catolicismo
medieval feito pelo monge alemão
Martinho Lutero (1483-1546) a
partir de 1517.

4. Martinho Lutero
 No dia 31 de
Outubro de 1517,
na porta da Igreja
do Castelo de
Wittenberg, na
Alemanha, Lutero
afixou as suas 95
teses que deu início
a Reforma do Século
XVI.

5. Martinho Lutero
 Em pouco tempo,
os seguidores
desse movimento
passaram a ser
conhecidos como
“luteranos” e a
igreja que
resultou do
mesmo foi
denominada
Igreja Luterana.

6. Martinho Lutero
 Martinho Lutero (1483-1546). Produziu
cerca de 2300 sermões. Lutero
considerava a pregação uma luta
escatológica na qual “Cristo deve ser
sempre pregado”.
 Lutero produziu comentários sobre
Gênesis, Salmos, Romanos, Gálatas,
Hebreus e 2Pedro e Judas.
 A sua famosa resposta perante a Dieta
de Worms, ele disse: “Minha
consciência está cativa à Palavra de
Deus”.

7. As Doutrinas da Reforma
A Reforma restituiu à Igreja a crença em
doutrinas chaves, conhecidas por sua
designação latina:
 Sola Scriptura
 Sola Christus
 Sola Gratia
 Sola Fide
 Soli Deo Gloria

8. A Segunda Reforma
 Poucos anos após o início da
separação luterana na
Alemanha, surgiu na cidade de
Zurique (Suíça), um segundo
movimento de reforma
protestante, freqüentemente
denominado “Segunda
Reforma.”

9. Ulrico Zuínglio
 A segunda Reforma
teve como líder
Ulrico Zuínglio
(1484-1531) que,
pretendia reformar
a igreja de maneira
mais profunda que
o movimento de
Lutero.

10. João Calvino
 Após a morte de
Zuínglio em 1531, o
movimento
reformado passou a
ter um novo líder:
João Calvino.
 Calvino era
Francês, ele nasceu
em 1509 e morreu
no ano de 1564.
Viveu, portanto,
somente 55 anos.

11. João Calvino
 Calvino é reconhecido como um dos
grandes exegetas da Reforma. Calvino foi
de fato, um exegeta por excelência. Ele
sustentava que a Escritura é a melhor
intérprete de si mesma.
 “A Igreja de Deus será educada pela
pregação autêntica de sua Palavra e não
pelas invenções dos homens [as quais soa
madeira, feno e palha] (CALVINO, João. 1 Coríntios. São
Bernardo do Campo, SP: Edições Paracletos, 2003).

12. João Calvino
 Um dos mais conhecidos opositores das
doutrinas de Calvino, Jacobs Arminius,
reconheceu a excelência dos seus comentários
e chegou a recomendá-los:
 “Depois da leitura das Escrituras eu recomendo
a leitura dos Comentários de Calvino... Pois
afirmo que na interpretação das Escrituras,
Calvino é incomparável, e que seus Comentários
são mais valiosos do que qualquer coisa que
nos tenha sido legado nos escritos dos pais.”
(Carta escrita a Sebastian Egbertsz, publicada em 1704. Vd. F.F. BRUCE, The
History of New Testament Study).

13. João Calvino
 Um dos mais conhecidos opositores das
doutrinas de Calvino, Jacobs Arminius,
reconheceu a excelência dos seus comentários
e chegou a recomendá-los:
 “Depois da leitura das Escrituras eu recomendo
a leitura dos Comentários de Calvino... Pois
afirmo que na interpretação das Escrituras,
Calvino é incomparável, e que seus Comentários
são mais valiosos do que qualquer coisa que
nos tenha sido legado nos escritos dos pais.”
(Carta escrita a Sebastian Egbertsz, publicada em 1704. Vd. F.F. BRUCE, The
History of New Testament Study).

14. John Knox
 O nome "Igreja
Presbiteriana"
popularizou-se nas
Ilhas Britânicas a
partir da obra do
reformador escocês
João Knox
(1514-1572), que
foi discípulo de
Calvino em
Genebra.

15. Presbiterianismo nos
Estados Unidos
 Os presbiterianos tiveram atuação
destacada na história dos Estados
Unidos.
 O Rev. Francis Mackemie que chegou
aos E.U.A. proveniente da Irlanda em
1683, ajudou a organizar o primeiro
presbitério americano na Filadélfia em
1706.

16. Missões Americanas
 A Igreja Presbiteriana dos Estados
Unidos desenvolveu uma forte
preocupação missionária. Assim, acabou
enviando missionários para vários
países do mundo, dentre os quais o
Brasil.
 Em 12 de agosto de 1859 desembarcou
no Rio de Janeiro o Rev. Ashbel
Green Simonton

17. Rev. Ashbel Green
Simonton
 O surgimento do
presbiterianismo
no Brasil resultou
do trabalho
missionário do
americano
Ashbel Green
Simonton
(1833-1867),

18. Rev. Ashbel Green
Simonton
 Com 26 anos de
idade, e sem
saber falar
português,
Simonton
organizou a
primeira igreja
presbiteriana no
Rio de Janeiro.

19. Catedral Presbiteriana
No Rio de Janeiro

23. Rev. Ashbel Green
Simonton
 Fundou o primeiro jornal evangélico do
país, chamado "A Imprensa Evangélica“.
 Organizou a Primeira Igreja
Presbiteriana de São Paulo através da
atuação de seu cunhado, Rev.
Alexander Latimer Blackford.
 Organizou o primeiro presbitério
brasileiro e com apenas 34 anos de
idade veio a falecer, sendo sepultado na
cidade de São Paulo.

24. Rev. Ashbel Green
Simonton
 Simonton faleceu no dia 9 de dezembro
de 1867, acometido de “febre biliosa“.
 Anos depois, foram sepultados perto
dele os ossos do ex-sacerdote Rev.
José Manoel da Conceição, o
primeiro pastor evangélico brasileiro.
 Simonton e Conceição, um americano e
um brasileiro, foram os personagens
mais notáveis dos primórdios do
presbiterianismo no Brasil.

25. Rev. José Manoel
da Conceição
 José Manoel da
Conceição
(1822-1873) foi um
ex-sacerdote
católico-romano que
ingressou na Igreja
Presbiteriana do
Brasil e tornou-se o
primeiro pastor
evangélico brasileiro;

26. Rev. José Manoel
da Conceição
 A data da sua
ordenação, 17 de
dezembro de 1865, é o
dia do pastor
presbiteriano; suas
viagens evangelísticas
foram a sementeira de
muitas igrejas.
 Ele faleceu no dia 25
de dezembro de 1873.

27. “Não me envergonho do Evangelho
de Cristo.” (Rm 1.16)

28. Conclusão:
 Não idealizamos nossos pais nem os
adoramos;
 Contudo, somos herdeiros da Fé Reformada.
 De certa forma, a “capa” dos Reformadores
caiu sobre cada um dos que constituem o
povo evangélico.
 Cabe a nós hoje, seus legatários, dizer se
somos ou não dignos herdeiros dessa herança
e continuadores dessa obra.
 O que cremos e o que pregamos representa
nossa resposta.