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Com base no conto “O Homem que não se irritava”, do livro Contos e
Apólogos, pelo Espírito Irmão X. (Momentos de Paz Maria da Luz)
Conta-nos assim o autor:
Existiu um rei, amigo da sabedoria, que, depois de grande trabalho para
subjugar a natureza inferior, convidou um filósofo para socorrê-lo no
aperfeiçoamento da palavra. Conseguira indiscutível progresso na arte de
sublimar-se. Fizera-se portador de primorosa cultura e, tanto no ministério
público, quanto na vida privada, caracterizava-se por largos gestos de
bondade e inteligência.
Fazia quanto lhe era possível para exercer a justiça, segundo os padrões da
reta consciência, e demonstrava inexcedível carinho na defesa e proteção
do povo, através de reiteradas distribuições de lã e trigo, a fim de que as
pessoas menos favorecidas pela fortuna não sofressem frio ou fome. Não
sabia acumular tesouros exclusivamente para si e, em razão disso,
obedecendo às virtudes sociais de que se fizera o exemplo vivo, instituíra
escolas e abrigos e incentivava a indústria e a lavoura, desejando que
todos os súditos, ainda os mais humildes, encontrassem acesso à educação
e à prosperidade.
No círculo das manifestações pessoais, contudo, o valoroso monarca se
sentia atrasado e hesitante. Não sabia disfarçar a cólera, não continha a
franqueza rude e nem sopitava o mau humor. Admirado e querido pelas
qualidades sublimes que pudera fixar na personalidade, sofria, no entanto,
a mágoa e a desconfiança de muitos que passaram a temer-lhe a frase
contundente. Interessado, porém, na própria melhoria, solicitou ao filósofo
que lhe acompanhasse a lide cotidiana. Quando se descontrolava, caindo
nas amargas consequências do verbo impensado, o orientador observava,
com humildade:
Poderoso senhor, tenha paciência e continue trabalhando no
aprimoramento das próprias manifestações. A expressão serena e sábia
revela grandeza interior que reclama tempo para ser devidamente
consolidada. Quem alcança a ciência de falar, pode conviver com os anjos,
porque a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos. O monarca
não se conformava e, em desespero passivo, confiava-se a rigoroso
silêncio, que prejudicava consideravelmente os negócios do reino. De
semelhante posição vinha roubá-lo o filósofo, advertindo, respeitoso: -
Amado soberano, a extrema quietude pode traduzir traição aos nossos
deveres.
A pretexto de nos reformarmos espiritualmente, não será lícito desprezar
os nossos compromissos com o progresso comum. Fale sempre e não
desdenhe agir! O verbo é a projeção do pensamento criador. (...) Os
mensageiros iniciaram as investigações, mas impacientavam-se
desiludidos. O homem que observavam ponderado na via pública era
colérico no lar. Que se revelava gentil na casa, costumava irar-se na rua.
Alguns se mostravam distintos e agradável junto da família consanguínea,
todavia, eram azedos no trato social. Diversos exibiam formosa máscara
de serenidade com os estranhos, no entanto, dirigiam-se aos domésticos
com deplorável aspereza.
Depois de trinta dias de porfiada pesquisa, descobriram, jubilosos, o
homem que nunca se exasperava. Seguiram-no, cuidadosamente, em toda
parte. Nunca falava alto e mantinha silêncio comovedor, no domicílio que
lhe era próprio e fora dele. Durante quatro semanas foi examinado sob
atenção vigilante, não perdendo um til na conduta irrepreensível.
Trabalhava, movimentava-se, alimentava-se e atendia aos menores
deveres, imperturbavelmente. Apressaram-se os mensageiros em levar a
boa-nova ao monarca, e o rei, satisfeito, convocou assessores e áulicos de
sua casa para receber a personagem admirável, com a dignidade que lhe
era devida.
O vassalo venturoso foi trazido à real presença, entretanto, quando o
soberano lhe dirigiu a palavra, esperando encontrar um anjo num corpo de
carne, verificou, sob indefinível assombro, que o homem incapaz de
irritar-se era mudo. Sob o respeito manifesto de todos, o rei sorriu,
desapontado, e mandou buscar novamente o filósofo, resignando-se a ter
paciência consigo mesmo, a fim de aprender a conquistar-se pouco a
pouco.
REFLEXÃO:
Apesar de termos sido criados simples e ignorantes e de sermos todos
filhos do mesmo Pai, somos bem diferentes, uns dos outros.
As diferenças individuais refletem-se de vários modos: diferença de raça;
diferença de cultura; diferença de conhecimento; diferença de inteligência;
diferença de sexo; diferença de idade; diferença de capacidade de
aprender; diferença de capacidade de raciocinar e, até, capacidade de
trabalhar. Cada um trás em si suas próprias características e, pode-se
afirmar que, dificilmente ou nunca, duas pessoas pensam ou agem da
mesma maneira, diante de um problema comum. Pode haver um acordo
sobre as ações a serem tomadas. Pode-se dizer, que nesse fato é que reside
o maior tesouro das relações humanas, pois, pensando diferente,
percebendo diferente e agindo diferente, podemos aprender uns com os
outros, evoluindo a cada experiência.
São as diferenças individuais que geram os movimentos que trazem a
evolução e o progresso para o mundo. Imaginemos como seria estático,
enfadonho, um mundo em que todos pensassem, sentissem e agissem de
uma só forma, segundo um único padrão de comportamento; seria a
inércia total. Portanto, as diferenças individuais, as divergências de
interesses e percepções que movem o homem e proporcionam trabalho e a
evolução. Mas, apesar disso, a vida de relação nos pede uma ação bem
simples: compartilhar os instantes, as cenas do dia a dia, em diversos
palcos da vida, tirando deles o máximo de experiência possível.
Nosso destino, portanto, é compartilhar com nosso semelhante todos os
nossos instantes. Partindo dessa premissa, podemos aceitar o fato de que
os conflitos são uma constante em nossa vida de relação e, como tal, deve
ser encarado de forma natural. O homem deve estar sempre preparado
para o conflito em todos os cenários em que vive: no trabalho, na
sociedade, na família. Este o grande desafio do homem, quando ele se
depara com a necessidade de cumprir a lei de Deus, que exige humildade e
caridade, em todos os instantes da vida. O homem comum, diariamente,
pensa as situações de conflitos, que lhes são próprios, e reage a elas de
maneira diferente.
Como lidar com as diferenças de opinião? Como lidar com as diferenças
de percepção? Temos que aprender a ser negociadores, fazendo um
balanço constante de concessões e aquisições, conforme nossos próprios
princípios, quando nos defrontamos com os princípios e interesses alheios.
O desequilíbrio nessas circunstâncias é muito comum e bastante natural. O
que não poder ser considerado natural é a reação desequilibrada frente à
lei de Deus, que gera em todas as ocasiões consequências danosas para a
evolução do ser, e para o resultado das relações humanas. Existem aqueles
que reagem agressivamente, com impaciência, não tolerando nenhum
outro caminho que não seja o seu.
São os estados de prepotência, quase sempre, caracterizados pelo orgulho
exacerbado e pela autoestima exagerada. É um estado comum em nossas
vidas, quando nos deixamos levar pela exaltação, pela ira. No extremo
oposto, existem estados de total impotência, onde, ao negociarmos os
conflitos, nos colocamos em postura passiva, aceitando todas as perdas.
Postura passiva não é postura pacífica, pois não reflete no espírito a
aceitação verdadeira do resultado do conflito. A exaltação é, portanto, uma
visitadora que sempre encontra guarida nos espíritos que se manifestam.
Identificam uma fraqueza bastante comum na vida de relação.
Todos que aqui vivemos, estamos sujeitos à sua presença. E o que nos
cabe? O que nos cabe, é não desanimarmos no esforço do
autoburilamento, vigiando sempre, perdoando sempre, e pedindo força a
Deus para termos condições de encarar a nossa própria realidade.
Muita Paz!
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Evangelho Segundo o Espiritismo. Nova página: Espiritismo com humos.

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O Homem que não se irritava

  • 1.
  • 2. Com base no conto “O Homem que não se irritava”, do livro Contos e Apólogos, pelo Espírito Irmão X. (Momentos de Paz Maria da Luz) Conta-nos assim o autor: Existiu um rei, amigo da sabedoria, que, depois de grande trabalho para subjugar a natureza inferior, convidou um filósofo para socorrê-lo no aperfeiçoamento da palavra. Conseguira indiscutível progresso na arte de sublimar-se. Fizera-se portador de primorosa cultura e, tanto no ministério público, quanto na vida privada, caracterizava-se por largos gestos de bondade e inteligência.
  • 3. Fazia quanto lhe era possível para exercer a justiça, segundo os padrões da reta consciência, e demonstrava inexcedível carinho na defesa e proteção do povo, através de reiteradas distribuições de lã e trigo, a fim de que as pessoas menos favorecidas pela fortuna não sofressem frio ou fome. Não sabia acumular tesouros exclusivamente para si e, em razão disso, obedecendo às virtudes sociais de que se fizera o exemplo vivo, instituíra escolas e abrigos e incentivava a indústria e a lavoura, desejando que todos os súditos, ainda os mais humildes, encontrassem acesso à educação e à prosperidade.
  • 4. No círculo das manifestações pessoais, contudo, o valoroso monarca se sentia atrasado e hesitante. Não sabia disfarçar a cólera, não continha a franqueza rude e nem sopitava o mau humor. Admirado e querido pelas qualidades sublimes que pudera fixar na personalidade, sofria, no entanto, a mágoa e a desconfiança de muitos que passaram a temer-lhe a frase contundente. Interessado, porém, na própria melhoria, solicitou ao filósofo que lhe acompanhasse a lide cotidiana. Quando se descontrolava, caindo nas amargas consequências do verbo impensado, o orientador observava, com humildade:
  • 5. Poderoso senhor, tenha paciência e continue trabalhando no aprimoramento das próprias manifestações. A expressão serena e sábia revela grandeza interior que reclama tempo para ser devidamente consolidada. Quem alcança a ciência de falar, pode conviver com os anjos, porque a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos. O monarca não se conformava e, em desespero passivo, confiava-se a rigoroso silêncio, que prejudicava consideravelmente os negócios do reino. De semelhante posição vinha roubá-lo o filósofo, advertindo, respeitoso: - Amado soberano, a extrema quietude pode traduzir traição aos nossos deveres.
  • 6. A pretexto de nos reformarmos espiritualmente, não será lícito desprezar os nossos compromissos com o progresso comum. Fale sempre e não desdenhe agir! O verbo é a projeção do pensamento criador. (...) Os mensageiros iniciaram as investigações, mas impacientavam-se desiludidos. O homem que observavam ponderado na via pública era colérico no lar. Que se revelava gentil na casa, costumava irar-se na rua. Alguns se mostravam distintos e agradável junto da família consanguínea, todavia, eram azedos no trato social. Diversos exibiam formosa máscara de serenidade com os estranhos, no entanto, dirigiam-se aos domésticos com deplorável aspereza.
  • 7. Depois de trinta dias de porfiada pesquisa, descobriram, jubilosos, o homem que nunca se exasperava. Seguiram-no, cuidadosamente, em toda parte. Nunca falava alto e mantinha silêncio comovedor, no domicílio que lhe era próprio e fora dele. Durante quatro semanas foi examinado sob atenção vigilante, não perdendo um til na conduta irrepreensível. Trabalhava, movimentava-se, alimentava-se e atendia aos menores deveres, imperturbavelmente. Apressaram-se os mensageiros em levar a boa-nova ao monarca, e o rei, satisfeito, convocou assessores e áulicos de sua casa para receber a personagem admirável, com a dignidade que lhe era devida.
  • 8. O vassalo venturoso foi trazido à real presença, entretanto, quando o soberano lhe dirigiu a palavra, esperando encontrar um anjo num corpo de carne, verificou, sob indefinível assombro, que o homem incapaz de irritar-se era mudo. Sob o respeito manifesto de todos, o rei sorriu, desapontado, e mandou buscar novamente o filósofo, resignando-se a ter paciência consigo mesmo, a fim de aprender a conquistar-se pouco a pouco. REFLEXÃO: Apesar de termos sido criados simples e ignorantes e de sermos todos filhos do mesmo Pai, somos bem diferentes, uns dos outros.
  • 9. As diferenças individuais refletem-se de vários modos: diferença de raça; diferença de cultura; diferença de conhecimento; diferença de inteligência; diferença de sexo; diferença de idade; diferença de capacidade de aprender; diferença de capacidade de raciocinar e, até, capacidade de trabalhar. Cada um trás em si suas próprias características e, pode-se afirmar que, dificilmente ou nunca, duas pessoas pensam ou agem da mesma maneira, diante de um problema comum. Pode haver um acordo sobre as ações a serem tomadas. Pode-se dizer, que nesse fato é que reside o maior tesouro das relações humanas, pois, pensando diferente, percebendo diferente e agindo diferente, podemos aprender uns com os outros, evoluindo a cada experiência.
  • 10. São as diferenças individuais que geram os movimentos que trazem a evolução e o progresso para o mundo. Imaginemos como seria estático, enfadonho, um mundo em que todos pensassem, sentissem e agissem de uma só forma, segundo um único padrão de comportamento; seria a inércia total. Portanto, as diferenças individuais, as divergências de interesses e percepções que movem o homem e proporcionam trabalho e a evolução. Mas, apesar disso, a vida de relação nos pede uma ação bem simples: compartilhar os instantes, as cenas do dia a dia, em diversos palcos da vida, tirando deles o máximo de experiência possível.
  • 11. Nosso destino, portanto, é compartilhar com nosso semelhante todos os nossos instantes. Partindo dessa premissa, podemos aceitar o fato de que os conflitos são uma constante em nossa vida de relação e, como tal, deve ser encarado de forma natural. O homem deve estar sempre preparado para o conflito em todos os cenários em que vive: no trabalho, na sociedade, na família. Este o grande desafio do homem, quando ele se depara com a necessidade de cumprir a lei de Deus, que exige humildade e caridade, em todos os instantes da vida. O homem comum, diariamente, pensa as situações de conflitos, que lhes são próprios, e reage a elas de maneira diferente.
  • 12. Como lidar com as diferenças de opinião? Como lidar com as diferenças de percepção? Temos que aprender a ser negociadores, fazendo um balanço constante de concessões e aquisições, conforme nossos próprios princípios, quando nos defrontamos com os princípios e interesses alheios. O desequilíbrio nessas circunstâncias é muito comum e bastante natural. O que não poder ser considerado natural é a reação desequilibrada frente à lei de Deus, que gera em todas as ocasiões consequências danosas para a evolução do ser, e para o resultado das relações humanas. Existem aqueles que reagem agressivamente, com impaciência, não tolerando nenhum outro caminho que não seja o seu.
  • 13. São os estados de prepotência, quase sempre, caracterizados pelo orgulho exacerbado e pela autoestima exagerada. É um estado comum em nossas vidas, quando nos deixamos levar pela exaltação, pela ira. No extremo oposto, existem estados de total impotência, onde, ao negociarmos os conflitos, nos colocamos em postura passiva, aceitando todas as perdas. Postura passiva não é postura pacífica, pois não reflete no espírito a aceitação verdadeira do resultado do conflito. A exaltação é, portanto, uma visitadora que sempre encontra guarida nos espíritos que se manifestam. Identificam uma fraqueza bastante comum na vida de relação.
  • 14. Todos que aqui vivemos, estamos sujeitos à sua presença. E o que nos cabe? O que nos cabe, é não desanimarmos no esforço do autoburilamento, vigiando sempre, perdoando sempre, e pedindo força a Deus para termos condições de encarar a nossa própria realidade. Muita Paz! Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br Com estudos comentados semanais de O Livro dos Espíritos e de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Nova página: Espiritismo com humos.