O documento apresenta informações sobre primeiros socorros em esportes de combate, incluindo a equipe responsável, objetivos dos primeiros socorros, curiosidades, fatores de risco de acidentes, materiais necessários e tipos comuns de agravos e procedimentos básicos.
2. Equipe
• Elias da Costa Becker
• Everaldo Kobaça
• Guilherme A. de Albuquerque X. Groque
• Guilherme Calixto de Oliveira
3. Objetivos dos Primeiros Socorros
• Manter as funções vitais básicas
• Não deixar que ações subseqüentes
prejudiquem o estado momentâneo do
individuo
• Estabilização da vítima
4. Curiosidades
• Treinadores incapacitados para a realização
dos PS
• Entre médicos os percentuais de falha variam
de 32% a 64% quando fala-se em etapas da
corrente sobrevivência, reanimação
cardiorrespiratória e imobilização cervical
• Falta de atualização
5. • Pouca discussão sobre o tema
• Informações restritas a apenas alguns cursos.
6. Fatores que colaboram com os
acidentes nos esportes de combate
Fatores de Risco:
- Falta de uso de equipamentos de proteção
- Atividades não supervisionadas
- Agressões inapropriadas
- Falta de conhecimento sobre os PS
7. Fatores que colaboram com os
acidentes nos esportes de combate
-Imperícia: Falta de Habilidade dos praticantes
-Imprudência: Exposição desnecessária ao risco
-Negligência:Ignorando fatos importantes
9. Quanto aos equipamentos de grande
porte, academias e ginásios que contam com
elevada quantidade de pessoas devem dispor
de:
1 desfibrilador – para locais com até 3 mil pessoas
2 macas de remoção e transporte, com faixas
fixadoras
10. 2 a 3 colares cervicais para colocação imediata
3 a 4 talas maleáveis pequenas, médias e grandes, além das que
são usadas nos dedos
11. São elementos constituintes da caixa
de primeiros socorros
Colar cervical, para estabilização vertebral em suspeitas de
agravo nesta região.
Talas maleáveis, uma de cada (para dedos, além das pequenas,
médias e grandes), para imobilizações segmentares temporárias
Algodão hidrófilo, eventualmente utilizado para limpar ou
molhar algo. De menor importância, não deve ser utilizado
em ferimentos dérmicos e sangramento, pois o composto de
tufo de filamentos que facilitam a perda de sangue quando já
secos é grudado no ferimento
12. Tesoura sem ponta e com bom corte
Soro fisiológico para higienização, lacrado e dentro
da data de validade
Ataduras de gaze, em diversos tamanhos, para
sustentação segmentar e imobilização de curativos
Válvula para RCR (reanimação cardiorrespiratória), que deverá
ser realizada por pessoas previamente treinadas
13. Gelo em spray ou cubos, para alívio momentâneo da dor e propiciar
analgesia.
Água oxigenada, exclusivamente utilizada para limpar sangue já coagulado e
seco (lembrar-se de não aplicá-la sobre ferimentos, pois prejudica o controle
do sangramento e a cicatrização)
Bandagem elástica, para aplicação de gelo, sustentação e
imobilização de membros
Luvas de procedimento ( 3 a 4 pares fechados)
14. Líquido anti-séptico
Gaze esterilizada, em boa quantidade, para limpeza de ferimentos e
execução de curativos
Pinça Hemostática
Barra de sabão neutro, para lavagem de ferimentos
15. Lenço triangular, com lados de 90 cm, para realização de
bandagens e enfaixa mentos
Papel e caneta
Panos limpos, bem lavados e ensacados
Cotonetes
16. Esparadrapos em tubos grandes
Curativos do tipo band-aid ®, para confecção de pontos
falsos
Éter para retirada das bandagens feitas com esparadrapo
18. Sangramentos epidérmicos e nasais
• São muito comuns na pratica do Judô, os
sangramentos mais comuns são:
- No dorso das inter-falanges distais
- Supercílios
- Região nasal
19. Procedimentos a serem adotados
• Fazer a inspeção do ferimento
• Compor barreira entre o socorrista e o agravo
• Controlar o sangramento por pressão direta
• Higienização da área
• Pontos falsos na região dos superscílios
• Para as narinas deve-se realizar a flexão do
pescoço, compressão, aplicação de água fria
na testa e na nuca da vítima
20. Bolhas e Calos
• Decorre-se de movimentos repetitivos de
fricção
• Não recomenda-se abrir o ferimento para o
extravasamento do líquido
• Recomenda-se aplicar curativo e repousar
• Porém bolhas grandes maiores que 1cm
devem ser drenadas.
21. Lesões nos Dentes
• Deve-se manipular o dente pela coroa
• Limpar o sangramento
• Controlar o sangramento
• Enxágüe o dente sem esfregar
• colocá-lo em um pote com leite ou soro
fisiológico e leve ao dentista o mais rápido o
possível
22. Lesões Musculares
• CAUSAS MAIS FREQUENTES:
-Fadiga Muscular
-Alterações do equilíbrio muscular
-Troca de sistemas de trabalho
-Modificações na superfície de treinamento
-Fatores metereológicos
-Dentre outros...
24. Agravos ósseos e Articulares
• Quando exposto = Limpar e cobrir o ferimento
• Avaliação do Fluxo sanguíneo
• Ajustar a deformidade se for muito acentuado
• Imobilizar
• Crio terapia
• Não colocar de volta no lugar
26. 3 teorias sobre a colocação do gelo
• Teoria circulatória
• Teoria da analgesia
• Teoria da isquemia secundaria
27. Imobilização
• Miniminiza danos as partes moles
• Evita abertura da fratura fechada
• Evita maiores danos aos nervos e vazos
• Miniminiza sangramento e inchaço
• Diminui a dor
• Evita restrição de fluxo sanguíneo
28. No entanto, para a aplicação da
imobilização vem alguns indicativos
• Não imobilizar em caso de aumento da dor
• Avaliar sinais vitais antes e depois da fixação
• Imobilizar segmentos ósseos acima e abaixo da
articulação
• Imobilizar articulações acima e abaixo da fratura óssea
• Ajustar a posição da imobilização quando possível
• Remover ou cortar roupas em caso de fratura exposta
• Cobrir todos os ferimentos antes de aplicar a tala
• Em caso de deformidade profunda, ausência de pulso
alinhar o membro lesionado