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O software em tempos de
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Gilvan Vilarim
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 A computação em nuvem afasta o
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seu computador
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O software em tempos de capitalismo cognitivo

  • 1. O software em tempos de capitalismo cognitivo Gilvan Vilarim Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro IFTM - Uberlândia, setembro/2016
  • 2. Pensar sobre: O CAPITALISMO DE HOJE >>> A QUESTÃO DO SOFTWARE
  • 3. Capitalismo de antes  A indústria é hegemônica  Modelo fabril  Taylorismo e Fordismo  Máquinas heterogêneas, trabalho homogêneo  Um PARADIGMA industrial que nos afeta
  • 4.
  • 6.
  • 7. O capitalismo cognitivo  Virtualização da economia, maior papel do imaterial e dos serviços  O imaterial apoiado pelas Novas Tecnologias de Informação e de Comunicação (NTICs)  Mudança na sequência Concepção – Produção – Comercialização  As redes viram modelo de cooperação social  Trabalho “vivo” mais importante que trabalho “morto”  Bens informacionais ou de conhecimento  O capitalismo deixa uma hegemonia industrial clássica e um trabalho material operário  Máquinas homogêneas, trabalho heterogêneo
  • 9. O que interessa ao capitalismo de agora?  Mais processos, menos produtos – ou a mistura dos dois  Captação da atenção do consumidor  Uma lógica mais para o Serviço do que para a Indústria  Um trabalho mais
  • 10. Trabalho imaterial  Um trabalho vivo que não se restringe àquele relacionado às máquinas  Difícil de mensurar ou quantificar  Valorização das ideias e da inovação  A indústria se “serviliza”
  • 11. Um exemplo para pensar
  • 12. E o SOFTWARE???? Ok, vamos falar sobre software
  • 13.
  • 14.
  • 15. Do hardware para o software  Há 4 pontos relevantes sobre a produção e difusão do software no mundo: 1. Os softwares se espalharam na esfera do mundo da vida 2. É o software que compreende e manipula as informações digitalizadas 3. A produção de software é típica de um trabalho cada vez mais imaterial no capitalismo atual 4. Há muita gente atualmente envolvida com a produção, tanto desenvolvedores como usuários
  • 16. No princípio era o hardware... “Não tô a fim de ficar fazendo conta” “Pois é indigno destes doutos homens perder horas como escravos, em trabalhos de cálculos que poderiam, com segurança, ficar a encargo de qualquer pessoa, caso se utilizassem máquinas” - Não podemos escrever isso, Leibniz! - Tá bom, então põe assim:
  • 17. No princípio era o hardware...  O Homem não gosta do que é tedioso  Em sua etapa inicial, a arquitetura mecânica das máquinas definia a sua aplicação: máquinas dedicadas  Durante muito tempo, diversos dispositivos de cálculo foram construídos
  • 18. As máquinas programáveis  Charles Babbage, com Ada Lovelace, no século XIX, concebeu uma máquina diferente: podia ser “ensinada” a fazer certos cálculos  A “Máquina Analítica” nunca ficou pronta, mas seus conceitos se mostraram corretos  Século XX: o contexto histórico é de separação entre o que é representado e o seu suporte
  • 19.
  • 20. A eletrônica do século XX  Dados puderam ser “numerizados”; números são manipuláveis pelas máquinas, agora digitais  As máquinas deixam de ter uma atividade dedicada e se tornam mais flexíveis: heterogenia e homogenia  John von Neumann traz o conceito de programa armazenado (eletronicamente)  Alan Turing formalizou as bases da Computação
  • 21.
  • 22. O software se descola do hardware...  O conceito de programa armazenado “descolou” o software do hardware  Não precisamos mais mexer no hardware para modificar o comportamento da máquina (o computador)  O software potencializa a conversão do mundo real em bits e integra diversas tecnologias: telefone, TV, etc ◦ O digital como metalinguagem
  • 23. ... E se descola de você  A computação em nuvem afasta o software do hardware local  O software, como visto adiante, não necessita nem mais estar instalado no seu computador  Executado em redes, o software “flui” pelas conexões e se torna onipresente
  • 24. Contracultura e liberdade: anos 1960  Os movimentos sociais de contracultura, disseminados a partir dos anos 1960, também afetaram a Computação  Um movimento de jovens queria “computadores para as pessoas”  Empreendedores dessa época eram inspirados em ideais antiautoritários, anárquicos e autônomos, mas havia convergência com desenvolvimento do capital  Para os usuários, a liberdade de escolha era muito maior
  • 25.
  • 26.
  • 27. As Tecnologias Abertas  Quanto mais aberta é uma tecnologia, maior o potencial de liberdade para técnicos e usuários  Tecnologias abertas CONFUNDEM quem é usuário e quem é produtor  A liberdade dessas tecnologias minimiza hierarquias de saberes e maximiza atividades colaborativas em rede  No software, tecnologias abertas fomentam um trabalho imaterial: capitalismo COGNITIVO  Liberdade de uso e de criação de novas
  • 28.
  • 29. O software livre  Acesso ao código-fonte e documentações  As licenças são “pelo avesso”  Um usuário, ao contribuir, também pode ser considerado produtor: quem é o produtor, então?  Há uma ética de cooperação voluntária; está inserido numa “economia da dádiva” ◦ “Campanha do agasalho”  Quem atua no movimento, também está sujeito à exploração capitalista
  • 30.
  • 32.
  • 33. O movimento hacker  Hackers são parte de um movimento de resistência ao “status quo” do mundo digital  Hacker deve ser um termo mais abrangente do que o de um “invasor”  Atualmente, um “hack” também pode ser visto como uma modificação criativa, um ajuste que é fora do padrão  No Brasil, um hack seria um tipo de “gambiarra”, no sentido criativo
  • 34. Os hacks como boas gambiarras
  • 35.
  • 37. Um “causo” de possibilidade  Imposto de Renda + Lei de Murphy + multa + software livre + problema + XML + software fechado + usuário brasileiro + final feliz
  • 38. Tecnologias abertas e Internet  Apesar do aparato tecno-militar, as bases da Internet também nasceram no calor da revolução contracultural  Cientistas já estavam acostumados à troca fluida de conhecimentos e experiências: a ciência caminha assim  A Internet, como então já se sabe, nasceu descentralizada, sem donos aparentes
  • 39. Internet não é só tecnologia  Na Internet, o “roteamento” dos dados segue uma importante decisão POLÍTICA: ◦ É possível haver redes menores independentes ◦ Dados são divididos em pacotes que “viajam” por diferentes caminhos ◦ As redes menores ficam conectadas entre si ◦ Não há um controle central  Resultado atual: uma imensa rede global de intercâmbio de dados, onde
  • 40. A Web  A Web: a face mais bela da Internet...  Nos seus primórdios, pioneiros estabeleceram padrões abertos que facilitam a disseminação do conhecimento  Dois casos: HTML e HTTP  No início, Tim Berners-Lee e outros pioneiros atuaram coletivamente para estabelecer HTTP e HTML como padrões  Hacker talentosos criaram os primeiros servidores e navegadores Web
  • 41.
  • 42. Estágios da Web  Web estática: conteúdos fixos misturados com formatos e muitos tecnicismos ◦ Antes: mistura de conteúdo e formato ◦ Depois: separação entre conteúdo e formato  Web 2.0: um coquetel de novas tecnologias que tornou a Web dinâmica: blogs, wikis, layouts personalizados, etc.
  • 43. A computação em nuvem  Etapa mais recente da criação e uso de software nos computadores  Possibilidade de acesso remoto a dados e programas, que já era possível, mas de modo muito mais intenso  Do armazenamento local para o remoto: fronteira nebulosa  O navegador é estratégico; o resto é executado à distância  O software se “descola” em definitivo do hardware
  • 44. Possibilidades da nuvem  Acesso a dados e programas de qualquer lugar  Compartilhamento de informações e cooperação em rede intensificados  Aplicações on-line começam a se tornar comuns
  • 45. Situação presente: A questão das redes sociais  Compartilhamento de interesses, conhecimentos, amizades  Enfoque mais global (ex: Facebook) ou em nichos (ex: LinkedIn)  Nos últimos anos, aumento no nível de sofisticação: chat on-line, formação de grupos, execução de pequenos aplicativos
  • 46. Situação presente: dispositivos móveis  Dispositivos com alta mobilidade  Sistemas operacionais diferentes concorrendo entre si  Plataforma para inúmeros aplicativos instalados
  • 47. Possíveis riscos  Deslocamento territorial de softwares e dados: o controle sai das mãos do usuário  Corporações querem trazer usuários para si: o software como um serviço (gratuito, mas sempre será?)  O login é o usuário: tecnologias como dispositivos de controle
  • 48.
  • 49. Possíveis riscos  O Facebook como caso emblemático: rede social ou portal?  O FB tem agora uma “camada” de software entre ele próprio e a web: API’s  As informações circulam “dentro” da rede social, mas não necessariamente na web como um todo  Para muitos, agora, a rede social se torna a Web  Tomar a parte pelo todo? Onde navegar atualmente?
  • 50.
  • 51.
  • 52. Para fechar...  Discussões sobre a computação em nuvem têm apresentado um desbalanceamento de poder entre grupos provedores e usuários  As redes sociais, sem crítica, podem se tornar “tecno-feudos” na web  O cerceamento do fluxo de conhecimentos nas redes podem colocá- la somente sob a lógica do capital  Pensar em novas formas libertadoras capazes de fortalecer o papel produtivo dos usuários – uma cultura digital livre
  • 53. Fim!!  Contatos: gilvan.vilarim@ifrj.edu.br  www.facebook.com/gilvanvilarim  Dúvidas, opiniões, referências...