Apresentação adaptada da que foi utilizada na primeira aula do Curso Preparatório Santa Biblioteconomia - Foco UFF e Aeronáutica. É recomendado que se utilize a apresentação para estudo em conjunto com a apostila do curso, ela pode ser comprada nesse link: http://santabiblioteconomia.com/loja/
2. O curso
Baseado nos editais da UFF e Aeronáutica lançados em 2015, este curso tem por
objetivo facilitar a vida dos candidatos, abordar a bibliografia sugerida assim
como revisar questões anteriores. Todo o conteúdo dessa apresentação deve ser
estudado em conjunto com a apostila utilizada no curso. Se você tiver interesse
em comprar a apostila basta acessar: http://santabiblioteconomia.com/loja/
Thalita Gama
Autora do blog santabibliotecomia.com, bibliotecária formada pela UFRJ,
especialista em Gestão de Documentos e servidora federal aprovada em
diversos concursos.
3.
4.
5. MÓDULO 1
• Fundamentos de Ciência da Informação e
Biblioteconomia
• Biblioteca Universitária
• Atuação do bibliotecário, ação cultural e mediação
MÓDULO 1
6. FUNDAMENTOS DE BIBLIOTECONOMIA E
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
“Nós bibliotecários, temos de evitar o que chamo de erro
bibliotecomizante: o de pensar que a biblioteca existe para o
bibliotecário. A biblioteca existe para servir aos que procuram
formação, informação e recreação. E os bibliotecários devem estar
a serviço dessa assembleia de usuários da informação (...)”
- Edson Nery da Fonseca
7. FUNDAMENTOS DE BIBLIOTECONOMIA E
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
Marlene de Oliveira enfatiza que a ciência da
informação não é uma evolução da biblioteconomia.
As teorias da C.I aliadas às novas tecnologias de
informação vêm contribuindo com novas práticas e
serviços bibliotecários.
O paradigma da C.I evidencia particularmente
o fluxo de informação que ocorre em um
sistema no qual objetos de representação do
conhecimento (documentos) são buscados e
recuperados em resposta à pergunta iniciada
pelo usuário.
8. FUNDAMENTOS DE BIBLIOTECONOMIA E
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
Para Le Coadic, a ciência da informação
tem por objeto o estudo das
propriedades gerais da informação
(natureza, gêneses, efeitos) e a análise
de seus processos de construção,
comunicação e uso.
10. Fonseca defende a visão de relacionamento entre a
biblioteconomia, documentação e ciência da informação.
Salientando as diferenças dos objetivos de cada área:
Biblioteconomia – Democratização da cultura através das bibliotecas públicas,
preservação e difusão do patrimônio bibliográfico de cada nação através das
bibliotecas nacionais, e apoio documental ao ensino e através das bibliotecas
universitárias.
Documentação – Compete fornecer resumos de pesquisas, em processo ou já
concluídas, tanto quando de artigos, comunicações a congressos, relatórios,
teses, patentes etc, e eventualmente, traduções e reproduções desses
documentos, muitos dos quais não-impressos.
Ciência da Informação – Não veio substituir a documentação ou a
biblioteconomia, visto que seu objetivo é estudar a gênese,
transformação e utilização da informação.
11. FAÇAM AGORA AS QUESTÕES SOBRE
FUNDAMENTOS DE BIBLIOTECONOMIA E
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO DA APOSTILA
14. FAÇAM AGORA AS QUESTÕES SOBRE AS
LEIS DE RANGANATHAN DA APOSTILA
15. ~ Produtos e Serviços do IBICT
É muito importante saber sobre as ações do IBICT. Vejo de
forma recorrente os concursos cobrando esse tema. Todas as
informações podem ser recuperadas no site www.ibict.br, na
apostila destaco detalhadamente os mais relevantes e
cobrados pelas bancas. Indico assistirem os vídeos disponíveis
no canal do Ibict no youtube:
https://www.youtube.com/user/IBICTbr
16. FAÇAM AGORA AS QUESTÕES SOBRE
PRODUTOS E SERVIÇOS DO IBICT DA APOSTILA
17. BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA
"A biblioteca universitária não é independente da missão de sua
instituição de origem. Não é inteiramente livre para definir e alterar
metas e objetivos. É um centro de custo dentro da academia, não é
uma entidade geradora de sua própria receita. Muitas vezes, é o
destinatário de instruções específicas e limitações ditadas pela
universidade que oferece os seus serviços. Devido a essas diferenças, a
gama de respostas que os gestores da biblioteca de pesquisa podem
reunir para enfrentar os desafios e riscos reconhecidos são bastante
limitadas em relação as suas contrapartes da indústria privada"
(Michalko; Malpas; Arcolio. 2010, p. 5 APUD CUNHA, 2010).
19. FAÇAM AGORA AS QUESTÕES SOBRE
BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA DA APOSTILA
20. ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL, AÇÃO CULTURAL E
MEDIAÇÃO
“Na atual sociedade o perfil do profissional da informação esta se
transformando, onde sua participação nas políticas sociais, educacionais,
cientifica e tecnológicas tomam um caráter mais ativo, com interesse de
mudanças construtivas voltados para área biblioteconômica. Há uma
relação direta entre a atuação a sobrevivência do profissional da
informação e as mudanças no mundo contemporâneo.”
MONTEIRO, Jorge. Novos espaços de atuação do
profissional da informação. Disponível
em:http://goo.gl/ZWtnmW. Acesso: 23. maio. 2015
21. FAÇAM AGORA AS QUESTÕES ATUAÇÃO DO
BIBLIOTECÁRIO, AÇÃO CULTURAL E MEDIAÇÃO
DA APOSTILA
22. MÓDULO 2
• PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO DE BIBLIOTECAS
• TABELA PHL E TABELA DE CUTTER
• QUALIDADE EM SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO
• MARKETING
• FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES
• BIBLIOTECA DIGITAL
23. PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO DE
BIBLIOTECAS
“O Planejamento precede todas as demais funções, é o
que estabelece os objetivos para o esforço do grupo. Faz
o tempo trabalhar a nosso favor, pois otimiza e permite
que vários planos sejam gerenciados simultaneamente, à
medida que possibilita o monitoramento do desempenho
e a avaliação de resultados parciais e finais.”
- ALMEIDA (2005)
27. TIPOS DE PLANEJAMENTO
Planejamento estratégico: É o da alta administração, que consiste
no processo de decisão relativo aos objetivos da organização.
Planejamento intermediário: É o desdobramento do planejamento
estratégico em planejamentos táticos que permitem que as
decisões estratégicas se traduzam em planos concretos a serem
posteriormente detalhados em planos operacionais. Relaciona-se a
atividades presentes e de futuro próximo.
Planejamento operacional: Decide ‘O que fazer’ e
‘Como fazer’. É imediatista, caracterizando-se
por ser de curto prazo e de abrangência local.
28. RELATÓRIO
O relatório é o resultado de um processo que transforma dados
em informação, isto é, que os analisa atribuindo-lhes
significação no contexto da biblioteca. Possibilita um momento
de reflexão tendo como referência o plano de trabalho para o
período, analisa a situação existente e avalia os resultados
alcançados e os problemas encontrados.
O relatório é um instrumento de marketing da biblioteca.
É com base neles que a coordenação poderá definir metas
para o sistema, elaborar e implementar projetos que
integrados que correspondam às suas necessidades reais,
captar recursos de entidades financiadoras ou
patrocinadores, enfim gerir o sistema.
29. FAÇAM AGORA AS QUESTÕES
SOBRE PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
DA APOSTILA
31. Tabela Cutter-Sanborn Tabela PHA
•Desenvolvido por Charles Ammi
Cutter.(1880)
• Autoria de Heloísa Almeida Prado
(1976)
•A tabela de três dígitos de Cutter-
Sanborn é conhecida no Brasil como
a tabela de Cutter. Mas não deve ser
confundida com a tabela de três
dígitos de Cutter nem com a
Classificação de Cutter elaborado
como sistema de classificação.
• Foi uma tentativa de se estabelecer
uma tabela denotação de autor
adequada às peculiaridades da língua
portuguesa. Apesar de, teoricamente,
ser mais compatível com as
necessidades brasileiras e de haver
poucos estudos sobre seu uso, pode-
se afirmar que tal tabela não se
popularizou.
• Em um primeiro momento a
notação do autor parece não ter
lógica. Mas tem. A principal função
da notação de autor de Cutter-
Sanborn é ordenar as diversas obras
de um mesmo autor dentro de um
mesmo assunto (número de
classificação).
•Aceita-se o uso das primeiras letras,
geralmente as três primeiras,
(excluídos os artigos). Esse
procedimento pode dinamizar o
trabalho do profissional na medida
em que não se “perde” tempo
consultando à Tabela de Cutter
notação de autor.
32. Como usar a tabela Se as primeiras letras do nome não constarem na
tabela, use as imediatamente anteriores.
Exemplo: Paulhan, Frédéric.
33. Se a notação de autor já tiver sido usada, sugere-se acrescentar um
outro algarismo, sempre em forma decimal
Dá-se preferência para o arranjo relativo do acervo – os livros são
organizados pelos assuntos e, dentro dos mesmos assuntos, é
arranjado pelos autores:
e, quando coincidem os assuntos e os autores, é arranjado pelos
títulos de suas obras.
34. Se houver dois ou mais títulos do mesmo autor sob a mesma classificação e
se seus títulos coincidirem, diferenciá-los acrescentando mais uma letra do
título, ou mesmo um número.
Exemplo:
35. FAÇAM AGORA A QUESTÃO SOBRE CUTTER NA
PÁGINA 35 DA APOSTILA
36. QUALIDADE EM SERVIÇOS DE
INFORMAÇÃO
Vergueiro começa apresentando a ideia de qualidade como um
reflexo de um outro estágio de evolução do capitalismo, no qual
os indivíduos, enquanto consumidores, passam a ser
considerados como um fator de peso na produção de bens e
serviços.
Fica claro na abordagem do autor que a implementação da
qualidade nos serviços de informação adotada como caminho
(foco nos processos ou nos clientes) é diretamente influenciada
pelo engajamento da equipe envolvida no programa de
qualidade. E para que exista maior perspectiva de sucesso, tudo
deve estar orientado pela firme convicção e apoio da gerência às
iniciativas de seus funcionários, visando o avanço das proposições
da qualidade. É uma responsabilidade coletiva.
37. FAÇAM AGORA AS QUESTÕES
QUALIDADE EM SERVIÇOS DE
INFORMAÇÃO DA APOSTILA
38. MARKETING
No livro “Marketing na ciência da informação” são conceituadas
definições importantes sobre marketing:
• Ele não é nem significa vender, tampouco se limita apenas à
divulgação ou à propaganda.
• Suas ações não começam com os produtos e os serviços,
começam com o cliente.
• Marketing é bom senso aplicado ao negócio de provisão de
produtos e serviços aos clientes, a partir da identificação das
necessidades desses clientes e do planejamento das
atividades a serem desenvolvidas, que resultarão nos produtos
e/ou serviços para atendê-los. Daí a relação inseparável de
marketing e planejamento.
40. FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES
Nesse livro Weitzel traz alguns conceitos fundamentais a compreensão do
processo de desenvolvimento de coleções. Afirma que a política de
desenvolvimento de coleções de uma biblioteca universitária deve ser
seu espelho, e todas as suas ações devem espelhar a universidade
O que vem a ser desenvolvimento de coleções?
De acordo com Vergueiro (1989), Maciel e Mendonça (2006) e Evans (2010)
desenvolvimento de coleções é um processo composto por seis etapas
interdependentes:
• Estudo da comunidade
• Políticas de seleção
• Seleção
• Aquisição
• Avaliação
• Debastamento e descarte
41. A política de desenvolvimento de coleções, por sua
vez, é um instrumento necessário para garantir a
consistência e permanência do processo de
desenvolvimento de coleções em uma biblioteca.
Constitui-se num documento formal elaborado pela
equipe responsável pelas atividades que apoiam o
processo de desenvolvimento de coleções
como um todo.
42. FAÇAM AGORA AS QUESTÕES
SOBRE FORMAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO DE
COLEÇÕES DA APOSTILA
43. BIBLIOTECAS DIGITAIS
No livro “A biblioteca eletrônica” Rowley aborda o
caminho para se chegar à biblioteca eletrônica.
Segundo a autora o verdadeiro desafio não diferirá
grandemente daquele em que as bibliotecas hoje
enfrentam: administrar um acervo multimídia para
sua comunidade ou clientes. Por outro lado, as
opções e ferramentas disponíveis para apoiar esse
processo terão que inegavelmente vir a passar
por novas e grandes mudanças.
44. BIBLIOTECAS DIGITAIS
No livro “A biblioteca eletrônica” Rowley aborda o
caminho para se chegar à biblioteca eletrônica.
Segundo a autora o verdadeiro desafio não diferirá
grandemente daquele em que as bibliotecas hoje
enfrentam: administrar um acervo multimídia para
sua comunidade ou clientes. Por outro lado, as
opções e ferramentas disponíveis para apoiar esse
processo terão que inegavelmente vir a passar
por novas e grandes mudanças.
45. BIBLIOTECAS DIGITAIS
No artigo “Afinal, o que é biblioteca digital? ” Sayão traz a tona que a idéia de
biblioteca digital como um “ambiente distribuído que integra coleções,
serviços e pessoas na sustentação do ciclo de vida completo de
criação, disseminação, uso e preservação de dados, informação e
conhecimento” (Duguid, 1997) – conforme preconizado pelo relatório final do
Santa Fé Planning Workshop on Distributed Knowledge Work Environments –,
talvez esteja mais próxima do que se almeja para bibliotecas digitais agora e num
futuro possível.
Enfatiza que biblioteca digital é uma ideia em movimento,
ainda se desenvolvendo e tomando forma.
47. FAÇAM AGORA AS QUESTÕES SOBRE
BIBLIOTECA DIGITAL DA APOSTILA
48. REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Maria Christina Barbosa de. Planejamento de Bibliotecas e Serviços de
Informação. 2 ed. rev. E ampl. Brasília, DF: Briquet de Lemos Livros, 2005
AMARAL, S. A. Marketing na Ciência da Informação. Brasília: EdUNB, 2007
CUNHA, M. B. A biblioteca universitária na encruzilhada. DataGramaZero, Rev. Ci.
Inf., v.11, n. 6, dez. 2010
CUTTER, Richard A. Cutter-Sanborn. Three-figure author table: Swanson-Swift
revision, 1969. 3. ed. Colorado: Libraries Unlimited, 1976.
LE COADIC, Yves-François. A Ciência da Informação. Tradução de Maria Yêda F.S.
de Filgueiras Gomes. 2 ed. rev. e atual. Brasília: Briquet Lemos, 2004
49. REFERÊNCIAS
MACIEL, Alba Costa.; MENDONÇA, Marília Alvarenga Rocha. Bibliotecas como
Organizações. Rio de Janeiro: Interciência, 2006
OLIVEIRA, Marlene de (Org.). Ciência da Informação e Biblioteconomia: novos conteúdos
e espaços de atuação. Belo Horizonte: UFMG, 2005. Coleção Didática. 143p.
PRADO, Heloisa de Almeida. Organização e Administração de Bibliotecas. 2. ed. rev. São
Paulo: T. A. Queiroz, 2003.
ROWLEY, J. A biblioteca eletrônica. 2.ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2002.
SAYÃO, L. F. Afinal, o que é biblioteca digital? Rev. USP, São Paulo, n. 80, p. 6-17, dez./fev.
2008- 2009.
VERGUEIRO, W. Qualidade em Serviços de Informação. São Paulo: Arte & Ciência, 2002.
WEITZEL, S. R. Elaboração de uma política de coleções em bibliotecas universitárias.
2.ed. Rio de Janeiro: Interciência; Niterói: Contexto, 2013