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A R G U M R N T A Ç Ã O Filosofia  E
A persuasão  É o bom uso da retórica. Tenta levar-se um auditório a aderir a uma tese ou a uma acção. Não se impõe nada, dá-se liberdade aos ouvintes para reflectirem e decidirem individualmente. O orador procura ajudar a ultrapassar as limitações da racionalidade do auditório. Há uma relação de igualdade entre orador e ouvintes, estes são respeitados por aquele. Os objectivos da argumentação estão definidos e são claros, há transparência. Há autores que chamam à persuasão "retórica branca" ou persuasão racional. Fomenta-se o espírito crítico e a autonomia de cada um. O orador vê os ouvintes como seres iguais a si e aceita a decisão deles. A persuasão é moralmente aceitável porque há um uso racional da palavra e "o outro" é visto como um outro "eu".
A persuasão sempre foi um mecanismo psicológico para convencer as pessoas de algo. Persuadir e reclamar a sua participação no processo argumentativo. Na persuasão intervêm três elementos, os de ordem racional e efectiva. O público deve obedecer a três requisitos de cariz intelectual Conhecer o assunto ou objecto de argumentação Conhecer as soluções disponíveis, acerca das quais se reclama a sua opção. Conhecer as consequências decorrentes de cada uma das escolhas. Ao respeitarmos estas três condições o auditório está pronto aderir criticamente.   Processos racionais facilitadores da persuasão   Exposição a mensagem – a pessoa tem que estar em contacto com a mensagem Atenção a mensagem - a atenção a selectiva pois ninguém consegue estar com a atenção máxima durante um discurso inteiro. Compreensão da mensagem – a pessoa constrói o seu significado próprio  Aceitação ou rejeição – a pessoa forma uma opinião acerca dessa mensagem provocando por vezes uma nova atitude Persistência da mudança – se houver uma nova atitude, esta permanecerá para que se posso reparar se houve ou não persuasão Acção – a nova atitude verifica-se através de novos comportamentos
Princípios Éticos: ,[object Object]
Principio da quantidade
Principio da qualidade
Principio da cooperação
Principio da coerência
Principio da livre expressão
Principio da prova
Principio do modo,[object Object]
O manipulador tenta evitar o espírito crítico e procura desviar as atenções do próprio tema que se devia debater, anulando ao máximo a autonomia dos ouvintes e a sua capacidade de avaliação da situação. Na manipulação há um desprezo claro pela individualidade e liberdade de decisão dos ouvintes. O manipulador vê os ouvintes como seres inferiores, que ele usa em proveito próprio. A manipulação é moralmente inaceitável porque há má fé e desrespeito pelos outros, os quais são considerados como meios ao serviço de alguém com objectivos ocultos.
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Grupo 1

  • 1. A R G U M R N T A Ç Ã O Filosofia E
  • 2. A persuasão É o bom uso da retórica. Tenta levar-se um auditório a aderir a uma tese ou a uma acção. Não se impõe nada, dá-se liberdade aos ouvintes para reflectirem e decidirem individualmente. O orador procura ajudar a ultrapassar as limitações da racionalidade do auditório. Há uma relação de igualdade entre orador e ouvintes, estes são respeitados por aquele. Os objectivos da argumentação estão definidos e são claros, há transparência. Há autores que chamam à persuasão "retórica branca" ou persuasão racional. Fomenta-se o espírito crítico e a autonomia de cada um. O orador vê os ouvintes como seres iguais a si e aceita a decisão deles. A persuasão é moralmente aceitável porque há um uso racional da palavra e "o outro" é visto como um outro "eu".
  • 3. A persuasão sempre foi um mecanismo psicológico para convencer as pessoas de algo. Persuadir e reclamar a sua participação no processo argumentativo. Na persuasão intervêm três elementos, os de ordem racional e efectiva. O público deve obedecer a três requisitos de cariz intelectual Conhecer o assunto ou objecto de argumentação Conhecer as soluções disponíveis, acerca das quais se reclama a sua opção. Conhecer as consequências decorrentes de cada uma das escolhas. Ao respeitarmos estas três condições o auditório está pronto aderir criticamente.   Processos racionais facilitadores da persuasão Exposição a mensagem – a pessoa tem que estar em contacto com a mensagem Atenção a mensagem - a atenção a selectiva pois ninguém consegue estar com a atenção máxima durante um discurso inteiro. Compreensão da mensagem – a pessoa constrói o seu significado próprio Aceitação ou rejeição – a pessoa forma uma opinião acerca dessa mensagem provocando por vezes uma nova atitude Persistência da mudança – se houver uma nova atitude, esta permanecerá para que se posso reparar se houve ou não persuasão Acção – a nova atitude verifica-se através de novos comportamentos
  • 4.
  • 9. Principio da livre expressão
  • 11.
  • 12. O manipulador tenta evitar o espírito crítico e procura desviar as atenções do próprio tema que se devia debater, anulando ao máximo a autonomia dos ouvintes e a sua capacidade de avaliação da situação. Na manipulação há um desprezo claro pela individualidade e liberdade de decisão dos ouvintes. O manipulador vê os ouvintes como seres inferiores, que ele usa em proveito próprio. A manipulação é moralmente inaceitável porque há má fé e desrespeito pelos outros, os quais são considerados como meios ao serviço de alguém com objectivos ocultos.
  • 14.
  • 16. Características do discurso publicitário É dirigido a um auditório específico; Tenta responder a necessidades, mas também as cria; Propõe de forma condensada um visão do mundo (sistema de valores); É sedutor, pois dirige um apelo específico à sensibilidade/emoção; Faz promessas veladas; Opta por mensagens curtas(imagem/sonoridade), com pouca informação; Actua a um nível implícito e inconsciente; sugere associações.
  • 18. O discurso político Dirige-se a vários auditórios particulares É sedutor É muitas vezes manipulador e demagógico Utiliza como técnicas discursivas as interrogações retóricas, as expressões ambíguas e as repetições Reforça opiniões prévias Forma e é formada pela opinião pública
  • 19. Conclusão Com a elaboração trabalho podemos concluir que a argumentação éum grande instrumento de estudo para a filosofia pois é dirigida para um auditório e vem de encontro com tudo aquilo que se abordou nas ultimas aulas. Cabe-nos a nos ver o que é bom uso da retórica avaliando assim a intersubjectidade do carácter humano. A argumentação orienta o nosso pensamento em direcção ao que diz ser mais verdadeiro. Este trabalho serviu para aumentarmos os nossos conhecimentos acerca da matéria dada nas aulas anteriores.
  • 20. Trabalho elaborado por:Ana Teresa nº5Bárbara Afonso nº6João Teixeira nº11Tiago Paredes nº14