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Editorial ............................................................................................ 03

Quem Somos..................................................................................... 04

Apresentação........................................................ ............................05

Um Pouco da Nossa História................................ .............................08

Missão / Visão / Objetivos................................ ..................................09

Perfil do Educando................................................ .............................10

Pressuposto Teóricos................................ .........................................12

Objetivo Educação Infantil ................................... .............................42

Objetivo Ensino Fundamental I................................ ...........................51

Objetivo Ensino Fundamental II................................ ..........................57

Regras e Condutas................................................ .............................84

Calendário Escolar................................................ ..............................87

Cronograma Anual................................................ ..............................88

Projetos 2012....................................................... ..............................94

Considerações árciais........................................... .............................98




                                                   1                                                        2
EDITORIAL

              Depois de mais de uma década dedicada ao ensino, educação e
instrução. Influenciando centenas de alunos e pais com a excelência cultural e
referência cristã. O Colégio Presbiteriano tem cumprido a sua missão nesta cidade:
“Educação integral, visando ao desenvolvimento completo da pessoa”.
                  Somos uma escola confessional. Isto é, adotamos uma confissão
religiosa. Em nosso caso, somos regidos por princípios da ética e da fé cristã
evangélica reformada; uma vez que temos por mantenedora a Igreja Presbiteriana
do Brasil. Não significa impor aos nossos professores, funcionários e alunos as
nossas convicções religiosas, sendo que a liberdade deve contemplar todo individuo.
Porém, como escola confessional, nos reservamos ao direito de testemunhar o
Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Buscando seguir os parâmetros de nossa
fé, sem perder de vista o ensino de qualidade exemplar.
             Temos por inspiração umas das mais conceituadas universidades do
mundo: Harvard College. Fundada, em 1643, sua declaração da missão e do
propósito da educação foi escrita da seguinte maneira: “Cada estudante deve ser
simplesmente instruído e intensamente impelido a considerar corretamente que o
propósito principal da sua vida e de seus estudos é conhecer a Deus e a Jesus
Cristo, que é a vida eterna, (João 17:3); conseqüentemente, colocar a Cristo na base
é o único alicerce do conhecimento sadio e do aprendizado”.
             Neste espírito desejamos abençoar todos aqueles que direta ou
indiretamente fazem parte deste grande empreendimento de amor, fé e devoção:
Colégio Presbiteriano de Presidente Prudente.
             Seja bem-vindo entre nós.

                        Rev. Ismael Andrade Leandro Jr.
                         Representante da Mantenedor




                                         1                                        3
Quem somos
           O colégio Presbiteriano tem como base norteadora de seu
trabalho, a cosmovisão que se fundamenta nos princípios bíblicos
como fonte única de visão da vida e do mundo que nos cerca.
Somos um grupo formado por pessoas comprometidas com a
excelência na educação, visando a realização integral de seus
alunos como objetivo primordial em nosso trabalho. Temos uma
perspectiva    ministerial   de   nossa   profissão,   priorizando   as
necessidades da criança como um ponto de partida para nossas
metas e desafios diante de suas dúvidas e na formação de
conceitos que favoreçam seu sucesso profissional e realização
pessoal.



Localização:
Estado de São Paulo
Cidade de Presidente Prudente
Rua Joaquim Nabuco , 306 Bairro Bosque
(18) 3222 – 3865
Site: www. escolapresb.com.br




                                  1                                  4
APRESENTAÇÃO
          Nosso colégio tem como objetivo primordial, propiciar aos pais
   e alunos uma parceria capaz de abranger recursos pedagógicos
   eficazes e uma convivência baseada em princípios cristãos.

          Nossa equipe foi cuidadosamente capacitada para cumprir com
   excelência e temor à palavra de Deus, cada uma de suas funções.



          Equipe Administrativa e Pedagógica:




                                 1                                   5
Maternal I : Professora Mariana Gasparine e Cíntia Rodrigues

    Maternal II : Professora Aline Emanoelle Silva

    Jardim: Professora Carla Ludmila C. Pirondi

    Pré:   Professora Monique S. Pontes Dutra

    1º ano: Professora Simônica da Costa Ferreira

    2º ano: Professora Sílvia Regina M. Gouveia

    3º ano: Professora Cristina Marsan Rozas

    4º ano: Professora Mariana Felício ( História,Geografia, Português e
    Redação.)

            Professora Naiara Mendonça ( Ciências, Matemática e Arte.)

            Professora Renata Moura A. de Souza ( Informática e Inglês)

            Professora Daniela Sayuri Inoue Yoshimura ( Ed. Física)




                                     1                                    6
5º ano: Professora Mariana Felício ( História,Geografia, Português e Redação.)

       Professora Naiara Mendonça ( Ciências, Matemática e Arte.)

       Professora Renata Moura A. de Souza ( Informática )

       Professora Daniela Sayuri Inoue Yoshimura ( Ed. Física)

       Professora Andréia A. T. Martinez ( Inglês)

       Professor Estagiário: Wellington Tibúrcio dos Santos



6 º ao 9 º ano: Professora Eloise Fonseca da Silva ( História)

               Professora Simone da Silva Santana (Geografia)

               Professor Rubens Luiz Rodrigues ( Matemática)

               Professora Letícia Locatelli da Silva ( Língua Portuguesa)

               Professora Gisele Soares ( Ciências)

               Professora Fabiana Soares ( Literatura e Redação)

               Professora Amanda Amélia ( Arte)

               Professora Juliana Ramos ( Matemática – 6º ano)

               Professora Daniela Sayuri Inoue Yoshimura ( Ed. Física)




                                       1                                         7
Um pouco da nossa
                    história
           Em 03 de setembro de 2000, era fundada a Associação Escola
Presbiteriana de Presidente Prudente, observando os principio cristãos reformados
e presbiterianos de seus fundadores, convictos dos benefícios da educação na
melhora da qualidade de vida e nas condições sociais do povo, e em 05 de
fevereiro de 2001 a escola deu início as suas atividades pedagógicas na Educação
Infantil    com 21 alunos, já com projetos de implantação em 2002 do Ensino
Fundamental I.

           No dia 21/11/2001. a Diretoria de Ensino da Região de Presidente
Prudente publicava no DOE a aprovação do seu Regimento Escolar autorizava a
instalação e funcionamento do Ensino Fundamental a partir de 2002.

           A vocação da Igreja para o ensino resultou em duas instituições que
marcam a educação no Brasil, o Instituto Presbiteriano Mackenzie, fundado em
1830 e o Instituto Gammon em 1869. Atualmente a Igreja conta com mais de 360
instituições de ensino (da educação infantil ao ensino superior) e mais de 80 mil
alunos.

           O sonho de a Igreja manter uma escola vem de longa data, uma vez que a
educação é tradição da Igreja Presbiteriana do Brasil. “ O projeto ganhou força com
o desafio lançado pelo Reverendo Guilhermino Cunha, então Presidente do
Supremo Concílio da IPB, para que as Igrejas abrissem escolas, pois educação é
um de seus pilares. 




                                      1                                      8
MISSÃO E VISÃO
         Propiciar aos nossos educandos uma formação integral considerando
os aspectos cognitivo, social, físico e emocional, tendo como visão educar o ser
humano à imagem de Deus para o exercício reflexivo da cidadania, preparando-
o para a vida e permitindo sua integração à sociedade, por meio da excelência
do ensino acadêmico,     agregando as atividades o comprometimento com os
princípios cristãos.




                       OBJETIVOS
              Tendo como principio a necessidade do ser humano reconhecer a
soberania do criador “Deus”, Colégio Presbiteriano tem como proposta:

    - Propiciar aos Pais e Alunos uma parceria capaz de abranger recursos
pedagógicos eficazes e uma convivência baseada em princípios cristãos;

- Aplicar os princípios bíblicos sem religiosidade e doutrinas;

   - Estimular o princípio da mordomia, ou seja, proteção e conservação da
natureza criada por Deus;

- Propiciar o desenvolvimento reflexivo e crítico do pensamento;

- Incentivar a autonomia e o desenvolvimento da auto estima, visando formar um
cidadão seguro e determinado.




                                     1                                     9
APRESENTAÇÃO            
                                              
    “Assim será para a tua alma o conhecimento da sabedoria; se a achares
           haverá galardão para ti e não será cortada a tua esperança.”
                              Provérbios 24:14
 

           Com base no desenvolvimento das habilidades integrais do aluno, na
    responsabilidade, na formação de valores e de uma consciência crítica, propõe-
    se despertar no aluno o compromisso de um modo de viver cristão, formando um
    indivíduo capaz de servir a Deus, ao próximo e à sociedade. É válido, portanto,
    como objetivo educacional, transmitir uma visão integrada de toda a realidade, de
    modo a levar o educando a compreender que tudo na criação de Deus possui
    uma função específica, em uma reação ordenada de causa e consequência, o
    que abrange leis naturais em todas as suas expressões.




                    Perfil do Educando
 


           Reconhecemos a criança como a excelência da criação de Deus, feita
    para a sua glória, com capacidades a serem desenvolvidas e limites a serem
    superados.

           O Colégio Presbiteriano propõe uma educação com excelência
    acadêmica, de forma integral, permeada por princípios cristãos eternos, onde a
    sabedoria da vida implica o entendimento dos mais elevados valores mediante a
    aplicação dos ensinos bíblicos à prática de vida.




                                         1                                     10
Trabalhamos para que o aluno desenvolva:

- Na conduta pessoal: autonomia, dignidade, equilíbrio emocional, caráter e
integridade;

- No  relacionamento  interpessoal:  lealdade, respeito mútuo, compreensão,
honestidade e humildade;

- No  exercício  da  atividade  profissional:  ética, competência, criatividade,
dedicação, pensamento critico e reflexivo, disposição e voluntariedade.



                         Perfil do Educador

O educador é um instrumento de Deus, vocacionado para propiciar a formação de
valores para o desenvolvimento integral da criança, em cooperação com a família,
         a igreja e a sociedade. Ensinar sob a revelação de Deus em sua Palavra,
  respondendo às perguntas fundamentais dos homens, e conteúdos científicos e
                                            culturais que a humanidade acumulou.



O educador deve buscar:

- Ser explicitamente cristão no ensino e nos relacionamentos interpessoais;

- Ensinar na dependência da Graça de Deus;

- Ensinar com graça (a ver o mundo pelos olhos de Deus);

- Não é ensinar Bíblia ou colocar versículos bíblicos em tudo, é ensinar refletindo
a - Deus e buscando integrar os conteúdos dentro da cosmovisão cristã;

- Conhecer e aplicar a proposta de ensino do Colégio Presbiteriano;

- Ser empolgado em relação às descobertas científicas;

- Ser investigador constante;

- Ser claro e preciso na maneira de ensinar;

- Manter o equilíbrio emocional e cuidar de sua saúde física e mental.




                                      1                                           11
COLÉGIO PRESBITERIANO: PRESSUPOSTOS 
       TEÓRICOS QUE FUNDAMENTAM O TRABALHO 
                     PEDAGÓGICO 
 
 


               A proposta pedagógica apresentada não tem a intenção de ser acabada,
    fechada, mas dinâmica e flexível, acompanhando as inúmeras transformações
    sociais,    culturais,   políticas,   econômicas,   científicas   e   tecnológicas    que
    perpassam as sociedades contemporâneas, a fim de oferecer aos nossos alunos
    um ensino de qualidade que corresponda às atuais demandas formativas,
    preparando-os para o pleno exercício da cidadania.


               “É a reflexão que nos fará ver a consistência até de nossa própria
    conceituação, e que, articulada a nossa ação, estará permanentemente
    transformando o processo social , o processo educativo, em busca de uma
    significação mais profunda para a vida e para o trabalho.”(Terezinha Azeredo
    Rios, 1977, p. 67)


               A construção de uma nova prática pedagógica está diretamente
    relacionada às concepções de mundo, de sociedade, de homem e de
    conhecimento que fundamentam as relações cotidianas, tanto dentro quanto fora
    das escolas e salas de aula. Repensar essa prática, tendo como referência a
    realidade, implica, portanto, a criação de um movimento constante de
    construção, desconstrução e reconstrução de significados




                                              1                                          12
.            Isso porque mudança alguma ocorre por decreto. Toda e qualquer mudança,
    no âmbito da educação, passa pelos sujeitos – gestores, professores, alunos, pais e
    funcionários – e pelas relações que estes estabelecem entre si, cotidianamente, no
    interior das instituições escolares.

             Por essa razão, é fundamental a participação de todos no processo de pensar
    e repensar o projeto pedagógico da unidade escolar à qual estão vinculados, na
    condição de sujeitos e não, de objetos. A forma como compreendemos a realidade
    determina a maneira pela qual se dará a prática pedagógica. Se não houver uma
    fundamentação teórica sólida, nossa prática não terá uma direção segura.

             É nesse sentido que, em concordância com Ghedin (2002), entendemos teoria
    e prática como duas dimensões indissociáveis: o conhecimento é sempre uma relação
    que se estabelece entre a prática e as nossas interpretações da mesma - a que
    chamamos teoria, isto é, um modo de ver e de interpretar a nossa maneira de agir no
    mundo.

             Partindo dessas premissas, enfatizamos a necessidade de explicitarmos, a
    princípio, a concepção que temos acerca da função social da escola, tendo em vista o
    projeto de sociedade com o qual estamos comprometidos e o tipo de sujeitos que
    queremos formar.

             Nessa    perspectiva,   entendemos    que   a   escola   possui   uma   função
    transformadora, emancipadora, passível de ser exercida, de forma indireta, mediante a
    socialização dos saberes produzidos pela humanidade ao longo de sua história, a fim
    de assegurar a todos o acesso aos conhecimentos e habilidades teóricos e práticos
    necessários a uma compreensão científica, rigorosa e crítica da realidade em que
    vivem. Acreditamos que, por meio da apropriação crítica desses conhecimentos, a
    escola tem, sim, condições de instrumentalizar os alunos para a luta pela
    transformação da realidade naquilo em que esta se apresenta de maneira injusta,
    desigual e antidemocrática (SILVEIRA, 1995).




                                            1                                         13
Para tanto, é preciso, porém, que a escola se constitua em

   “[...] um centro de debates, de discussões que propiciem infinitos momentos de
reflexão, um espaço propício para formar pessoas críticas e reflexivas, através dos
quais os professores e os alunos assumam seu lugar na sociedade como sujeitos
históricos, compreendam a contemporaneidade histórica da escola, ampliem os valores
próprios da cultura, da própria civilização e do grupo social a que pertençam,
compreendendo o mundo e, principalmente, escolhendo o modo de atuar sobre ele,
respeitando os limites das suas possibilidades.” (LIMA, 2007, p. 39, grifo nosso).


        Tais pressupostos trazem importantes implicações para a prática
pedagógica. Fundamentados em Silveira (1995), ressaltamos as seguintes: o
conhecimento aprofundado do espaço escolar; o compromisso com a luta pela
democratização efetiva do ensino, o que envolve garantia de acesso,
permanência e aprendizagem de qualidade para todos; a busca de métodos que
permitam aos alunos a apropriação crítica dos conteúdos, o desenvolvimento de
sua criatividade e a participação ativa no processo de ensino-aprendizagem; o
engajamento sindical e/ou partidário a fim de lutar pelas mudanças necessárias à
melhoria das condições de ensino e de trabalho, visto que os problemas
educacionais não se resolvem, definitivamente, apenas no âmbito da própria
escola; e, por último, a coerência, na vida cotidiana, com os princípios e valores
proclamados em sala de aula.

        A respeito desse último aspecto, é necessário enfatizar que somos uma
instituição cristã evangélica que se pauta pela compreensão de que o
desenvolvimento de atitudes e de valores, bem como uma reflexão profunda
sobre os propósitos de Deus, é tão essencial quanto o aprendizado de conceitos
e de procedimentos.




                                        1                                            14
                        Conforme explicitado nas orientações dirigidas aos professores no
material de ensino adotado pela escola - o Sistema Mackenzie de Ensino (SME)
-, entendemos que as crianças, ao atingirem a idade escolar, já possuem um
conjunto de conhecimentos prévios acerca da realidade, do sentido da
existência, da fonte da moral, do lugar da religião e da fé, de seus papéis na
família e na sociedade, de suas responsabilidades em relação aos outros e
tantas outras questões críticas e importantes que permeiam as nossas vidas.
Sabemos, porém, que a maioria dessas informações é proveniente dos livros
infantis e escolares, das revistas, dos jornais etc. e das novas tecnologias da
informação e comunicação (TICs), tais como a televisão, o cinema, a internet e
o rádio, os quais, comumente, se baseiam em pressupostos seculares e
materialistas e não, em uma cosmovisão cristã.
        Muitos pensadores seculares concordam quanto à existência de
crenças e valores que dão significado à vida, mas insistem em afirmar que os
mesmos devem permanecer apenas no campo da subjetividade do indivíduo.
Em contrapartida, a cosmovisão bíblica nos ensina que Deus nos fornece
informações sobre todas as áreas da vida.
        Comenius, um protestante precursor da introdução à valorização da
educação, que tinha como foco principal promover uma “educação igual para
todos”, apresenta, em sua Didática Magna, uma proposta de ensino que, além
da instrução, visa à transformação do indivíduo por meio do ensino de valores
éticos e morais, conduzindo-o ao saber cristão.


 “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se
                           desviará dele” (Provérbios 22:6)




                                        1                                           15
Uma das concepções básicas que fundamenta a elaboração pedagógica de
Comenius é a compreensão de sua fé na existência de Deus e de seu governo: para
ele, Deus é o autor de todas as coisas e tem o controle sobre toda a criação. Nesse
sentido, argumenta que todos os homens, vistos como a mais esplêndida criatura já
criada, deveriam ter acesso à educação, uma vez que, sem a graça do Espírito e sem a
instrução, não se atingiria a humanidade plena. Para ele, o homem pleno só surge a
partir da educação. Por essas razões, Comenius ressalta a importância do ensino na
primeira infância, dada a relevância desse período no desenvolvimento humano: “tudo o
que a criança aprender, levará por toda a vida”.

            Nessa perspectiva, destaca-se, então, o ensino de conhecimentos como uma
realidade natural e o papel central atribuído ao professor, enquanto formador. Sendo o
homem dotado de cognição, é passível de ser ensinado e com capacidade para
aprender.

        Assim, fundamentos nesses pressupostos, como educadores cristãos, que
trabalham em uma escola cristã, buscamos enfatizar, em nosso trabalho pedagógico, a
relevância da fé cristã para todas as áreas da vida, ajudando o aluno a enxergá-las sob
uma perspectiva bíblica.

        É preciso explicitar, porém, que, em nossa instituição, não fazemos
proselitismo, nem aceitamos o fanatismo das seitas ou a intolerância religiosa. Mesmo
o ensino religioso realizado em nossa escola não é doutrinário ou catequético, mas se
fundamenta unicamente na Bíblia Sagrada, nosso manual de fé e prática. Nosso intuito,
portanto, é fazer do espaço escolar um lugar de liberdade, prazer, comunhão, alegria e
fraternidade, onde ensinamos o amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como
a si mesmo.

        Tendo em vista tal intencionalidade, apresentamos, a seguir, cinco pilares que
sustentam a nossa prática escolar cristã:




                                         1                                        16
 

 




    1   17
1   18
1   19
Feitos   esses   apontamentos,     prosseguiremos    ao   delineamento   dos
    pressupostos teóricos que fundamentam o trabalho pedagógico de nossa instituição.



    Desenvolvimento  e  aprendizagem  no  contexto  escolar:  uma 
    abordagem sócio interacionista 


            A concepção de desenvolvimento e aprendizagem que orienta o trabalho
    pedagógico de nossa instituição se aproxima dos pressupostos teóricos que
    fundamentam a abordagem sócio interacionista, cujo principal expoente é Vygotsky.
    Para este teórico, o homem é um sujeito interativo, pois constrói conhecimentos a
    partir das interações que estabelece com o meio e com os outros indivíduos: os seres
    humanos nascem “mergulhados em cultura” e crescem num ambiente que é social;
    sendo assim, a interação social adquire papel central em seu desenvolvimento, sendo
    a principal promotora da aprendizagem.

            De acordo com essa abordagem, o desenvolvimento, portanto, depende da
    aprendizagem na medida em que se dá por processos de internalizarão de conceitos
    que são promovidos pela aprendizagem social. Em outras palavras, é o aprendizado
    que possibilita o despertar de processos internos de desenvolvimento que, não fosse
    o contato do indivíduo com certo ambiente cultural, não ocorreriam.

            Ou seja, para Vygotsky, não é suficiente ter todo o aparelho biológico da
    espécie para realizar uma tarefa se o indivíduo não participa de ambientes e práticas
    específicas que propiciem esta aprendizagem. Não podemos pensar que a criança vai
    se desenvolver com o tempo, pois esta não tem, por si só, instrumentos para percorrer
    sozinha o caminho do desenvolvimento, que dependerá das suas aprendizagens
    mediante as experiências a que foi exposta. (RABELLO; PASSOS, s/d, p. 5).
 




                                           1                                         20
Nessa perspectiva, o desenvolvimento e a aprendizagem configuram, pois,
    um processo ativo, constituído de ações propositais, mediadas por várias ferramentas,
    dentre as quais se destaca a linguagem. Sob tais pressupostos, compreendemos a
    aprendizagem como um processo intencional e sistemático pelo qual o indivíduo
    adquire informações, habilidades, atitudes e valores, a partir da interação com a
    realidade, com o meio cultural e com as outras pessoas. Inclui, portanto, a
    interdependência dos indivíduos envolvidos no processo – aquele que aprende,
    aquele que ensina e a relação entre estes sujeitos (CARRARA, 2004).
•                     Para melhor compreender as imbricações entre os processos de
    desenvolvimento e aprendizagem, nesta abordagem, é importante nos remetemos ao
    conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP).


    “O único bom ensino é aquele que se adiante ao desenvolvimento” (VYGOTSKY,
                                         1987, p. 31)


               De acordo com Vygostsky, a ZDP é definida pela distância entre o Nível de
    Desenvolvimento Real (NDR), determinado pela capacidade que o indivíduo tem de
    resolver tarefas de forma independente, e o Nível de Desenvolvimento Potencial
    (NDP), apontado pela capacidade de realizar tarefas ou solucionar problemas sob a
    orientação e/ou com o auxílio de adultos ou colegas mais experientes.
               Essa Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) é considerada por Vygotsky
    como o ponto central do processo de aprendizagem, visto que nela se encontram as
    funções em processo de maturação. É na ZDP, portanto, que, de acordo com a
    abordagem sócio interacionista, a interferência de outros indivíduos é a mais
    transformadora, residindo aí, por conseguinte, o grande desafio daqueles que se
    ensinam.




                                           1                                        21
Se o aprendizado é que impulsiona o desenvolvimento, cabe à
escola, então, um papel essencial na construção do ser psicológico adulto
dos sujeitos que vivem em sociedades escolarizadas. Conforme Vygotsky,
tomando como ponto de partida o nível de desenvolvimento real da criança,
ou seja, o desenvolvimento já consolidado, a escola tem o importante papel
de fazer o aluno avançar em sua compreensão de mundo, tendo como meta
atingir etapas posteriores, ainda não alcançadas (CARRARA, 2004).

       Por conseguinte, entendemos que cabe ao professor o papel
explícito de intervir na ZDP dos alunos, provocando avanços que não
ocorreriam espontaneamente.       Sua função, portanto, é favorecer a
aprendizagem, servindo como mediador entre a criança e o mundo.

       Diante do exposto, concebemos o ensino como uma prática social
específica, intencional e organizada, que se dá no interior de um processo
de educação, mediada pelo educador e voltada à promoção da
aprendizagem significativa do aluno. Segundo Ausubel, a aprendizagem é
muito mais significativa na medida em que o novo conteúdo é incorporado ás
estruturas de conhecimento de um aluno e adquire significado para ele a
partir da relação com seu conhecimento prévio. Em contrapartida, a
aprendizagem se torna mecânica ou repetitiva uma vez que se produziu
menos essa incorporação e atribuição de significado, e o novo conteúdo é
armazenado de forma isolada ou por meio de associações arbitrárias na
estrutura cognitiva (PELIZZARI et al., 2002).

       Decorre dos pressupostos teóricos apresentados a nossa convicção
de que o professor tem, sim, a função de ensinar. Com isto, porém, não
temos a intenção de fazer apologia a uma pedagogia autoritária.




                                    1                                  22
Muito pelo contrário, quando falamos em ensinar, embasamo-nos nas
contribuições de Roldão (2007) que, seguindo uma linha de interpretação mais
pedagógica, concebe a ação de ensinar como “fazer outros se apropriarem de um
saber” ou “fazer aprender alguma coisa a alguém”, numa ampla dimensão que agrega
um campo vasto de saberes, para além dos disciplinares. Perspectiva esta na qual
adquire centralidade a caracterização da ação de ensinar a partir da figura da dupla
transitividade e da mediação:
                      Ensinar configura-se, assim, nesta leitura, essencialmente
                      como a especialidade de fazer aprender alguma coisa (a que
                      chamamos currículo, seja de que natureza for aquilo que se
                      quer ver aprendido) a alguém (o acto de ensinar só se
                      actualiza nesta segunda transitividade corporizada no
                      destinatário da acção, sob pena de ser inexistente ou gratuita
                      a alegada acção de ensinar). (ROLDÃO, 2007, p. 95, grifo do
                      autor).


              Nessa linha de interpretação, o papel do outro no processo de ensino-
aprendizagem é, portanto, fundamental, uma vez que a concretização do ato de
ensinar só se torna possível de ser realizada nesta segunda transitividade, a qual se
corporifica no destinatário da ação - no caso da ação docente, o aluno. Nesse sentido,
compreendemos a docência como um trabalho interativo, pois são as interações
cotidianas estabelecidas entre professores, gestores, alunos, pais e funcionários que
dão vida às nossas escolas; sendo, também, essas mesmas interações as que
contribuem para tornar o trabalho docente uma atividade complexa. Ao realizarem o
seu trabalho, os educadores, inevitavelmente, acabam por engajar a sua personalidade
no contato com o outro; e este outro os julga e acolhe em função do caráter dessa
interação.




                                       1                                          23
“[...] ensinar é trabalhar com seres humanos, sobre seres humanos, para seres
                   humanos.” (TARDIF; LESSARD, 2005, p. 31).

        Essa compreensão da docência como trabalho interativo traz, a nosso ver,
uma dimensão ética e política fundamental a ser considerada, visto estarem as
suas bases assentadas sobre o reconhecimento do outro como “humano”,
portador de emoções, sentimentos, desejos, sonhos e aspirações, capacidades e,
também, limitações. É esse reconhecimento da humanidade que há em nós,
educadores, e nos outros com os quais nos relacionamos que nos permite aceitar
o aluno que hoje se encontra em nossas escolas, em toda a sua diversidade, e,
mais do que isso, trabalhar em favor da aprendizagem deste aluno, assumindo os
problemas e as dificuldades existentes e buscando as formas adequadas de
superá-los.

       Por outro lado, entendemos que a perda dessa dimensão interativa do
trabalho docente conduz à desumanização, à indiferença quanto às necessidades
e às expectativas dos alunos porque deixamos de vê-los como “humanos”. O outro
se torna apenas matéria-prima, inerte, a ser trabalhada; e, com isso, a negação do
saber, pelo professor, seja “[...] deixando de ensiná-lo ou ensinando-o de forma
distorcida, falseada” (SILVEIRA, R., 1995, p. 27) não é questionada. O direito de
aprender - e de aprender com qualidade - é, assim, negligenciado. Abrem-se,
então, as portas para toda a forma de abuso do poder, de autoritarismo, de
injustiça, de desigualdade, de manipulação...

       Tal compreensão nos impele a estarmos cada vez mais atentos, enquanto
indivíduos e instituição educativa cristã, à dimensão do compromisso político e
ético inerente ao nosso papel de educadores, inclusive no tange aos seus
desdobramentos em termos de avaliação.




                                      1                                     24
      A avaliação no processo de ensino-aprendizagem

       Definir avaliação é algo complexo, pois se trata de um conceito
polissêmico, o qual pode assumir significados diferentes - e, até mesmo,
conflitantes -, de acordo com as várias funções que desempenha e as diversas
concepções existentes sobre o que é avaliação.

       Sendo assim, ainda que, na prática cotidiana, a avaliação pareça ser
algo simples, que ocorre de forma quase natural e automática - portanto,
independente de reflexão - na verdade, não o é. Avaliar é um processo por meio
do qual um indivíduo, grupo, objeto ou situação recebe a atenção de quem
avalia, tendo suas características e condições analisadas e valorizadas em
função de determinados critérios ou pontos de referência (parâmetros), a fim de
se emitir um julgamento que se considera relevante para a educação. Em
síntese, a avaliação pode ser definida como um julgamento sistemático do valor
ou mérito de algo.

       E é exatamente por estar relacionada à valorização que avaliar se torna
uma prática tão complexa. Visto que os valores são construções sociais e
históricas, elaboradas em determinado tempo e espaço, a partir das relações
que os indivíduos estabelecem entre si - relações estas que nem sempre são
harmônicas, mas permeadas por diferentes interesses e conflitos -, é ilusório
acreditar que possa haver objetividade e neutralidade na avaliação.

       A prática de avaliar envolve, inexoravelmente, as opções, as crenças e
os valores de quem avalia, os quais perpassam os diversos momentos do
processo avaliativo: desde a seleção dos conteúdos e habilidades a serem
avaliados até a elaboração, a aplicação, a correção e a atribuição de notas e/ou
conceitos aos alunos.




                                    1                                      25
A avaliação possui, ainda, um caráter multifuncional, uma vez que
desempenha diversas funções que, nem sempre explicitadas, podem permear, de
maneira implícita, as práticas avaliativas realizadas em nossas instituições
escolares (SACRISTÁN, 2000). Essas várias funções desempenhadas pela
avaliação também podem levar a conflitos e contradições (nem sempre evidentes),
como, por exemplo, quando se consideram as divergências existentes entre as
exigências pedagógicas e as demandas sociais em relação à avaliação. E esta
não é uma contradição que se restringe à avaliação, mas está presente no
processo educativo como um todo: paralelamente à defesa de uma educação que
valorize as relações interpessoais, o trabalho coletivo em equipe e a solidariedade,
tem-se tão presente ainda nas escolas o incentivo à competitividade, à
individualidade e à busca por melhores classificações, características estas
intrínsecas ao modelo capitalista de sociedade em que vivemos.

        Nesse sentido, visto que a avaliação, muitas vezes, tem desempenhado
funções não relacionadas a necessidades pedagógicas, mas produzidas por
deturpações nas formas como é concebida e realizada, em função de satisfazer
exigências estritamente sociais de controle, seleção e hierarquização,
reproduzindo as relações sociais que caracterizam o modo de produção
capitalista, enfatizamos a importância de que nós educadores tenhamos clareza
de questões como: o que avaliar, para que avaliar, quando avaliar e como avaliar.

        Fundamentados nesses pressupostos, concebemos a avaliação, portanto,
como uma prática que visa localizar necessidades e se comprometer com a sua
superação. Isto é, em sentido escolar, a avaliação só deve ocorrer com a
finalidade de que haja intervenção no processo de ensino e aprendizagem. Nessa
direção, a avaliação assume um caráter diagnóstico, podendo ser utilizada como
recurso essencial para conhecer o progresso dos alunos, bem como o
funcionamento dos processos de aprendizagem, com vistas à intervenção para a
sua melhoria (SACRISTÁN, 2000).




                                       1                                         26
Trata-se de pensar, portanto, a intencionalidade que perpassa a
nossa prática de avaliar, haja vista que, em concordância com Vasconcelos
(2003), entendemos que mudanças nos aspectos sem mudar a intenção com
que se avalia não levam a nada. Nas palavras de Vasconcelos (s/d, p.2, grifo
nosso):

                      A nova intencionalidade pode se traduzir na
                      prática de metodologia participativa em sala de aula,
                      onde se faz a recuperação da aprendizagem no próprio
                      ato de ensino. Eu não fico esperando ensinar para
                      depois avaliar. Se o aluno participa, dialoga, já é
                      possível perceber ali mesmo se ele não está
                      entendendo. O trabalho de recuperação do aprendizado
                      pode então se dar concomitante ao ensino.




                                      1                                       27
1   28
(AVAS), que visa à avaliação integral do aluno, em suas múltiplas linguagens e
habilidades. Para atingir tais objetivos, o Projeto AVAS, realizado bimestralmente,
tem como ferramenta essencial a utilização de vários e diversos instrumentos,
através dos quais determinados conteúdos e habilidades possam ser avaliados. O
registro do processo avaliativo é feito pelo professor responsável, mediante o uso
de relatórios e/ou portfólios, no qual se explicita o quanto o aluno está se
aproximando (ou não) dos objetivos propostos. Nosso intuito é alcançarmos,
inclusive, o ponto em que o próprio aluno desenvolva a competência de se auto
avaliar e de avaliar o trabalho do professor.

        Cabe acrescentar que, no caso do Ensino Fundamental I e II, ao término
do processo avaliativo, também são atribuídas notas aos alunos. A respeito do uso
de notas, porém, é importante explicitar que buscamos empregá-las tendo em
perspectiva o seu caráter democrático, isto é, como um indicador da situação do
aluno naquele dado momento, como pontua Celso Vasconcelos. Sendo assim,
quando falamos em recuperação, entendemos que a recuperação é do
aprendizado e não, da nota.

        É importante ressaltar, ainda, que o Projeto AVAS é uma proposta que se
está iniciando em nossa unidade escolar, mas que acreditamos profícua e
inovadora porque nos permite uma maior aproximação entre os pressupostos
teóricos que orientam o nosso olhar e a prática de avaliar que concretizamos,
diariamente, nas salas de aula de nossa escola. Trata-se de buscar, portanto,
aquilo que tanto almejamos: a efetiva articulação entre teoria e prática.




                                        1                                         29
A abordagem pedagógica do material de ensino




            Em nossa unidade escolar, a organização dos conteúdos, bem como as
    formas de apresentação e de trabalho com os mesmos, segue a proposta dos
    Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), sendo apresentados em função de sua
    importância social, de seu significado para os alunos e de sua relevância científico-
    tecnológica, sempre enfatizando a cosmovisão cristã. Os temas transversais, por
    sua vez, não são abordados de maneira estanque, mas permeiam todo o trabalho,
    a fim de promover uma ampla inter e transdisciplinaridade.

            Para tanto, contamos com a pareceria do Sistema Mackenzie,
    direcionados aos alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental 1. Aos alunos
    do Ensino Fundamental 2, utilizamos o Sistema Ser editado pela Abril Educação.

 

      Pressupostos teórico-metodológicos que fundamentam a alfabetização



            Sabemos que uma das funções essenciais da escola é a de criar espaços/
    condições para promover a leitura e a escrita. Nesse sentido, entendemos que a
    discussão sobre a alfabetização, tanto no que diz respeito aos pressupostos
    teóricos que a fundamentam quanto à sua abordagem metodológica, é aspecto
    crucial a ser contemplado na proposta pedagógica de uma instituição escolar.

            Em nossa escola, o processo de alfabetização tem seus pressupostos
    teórico-metodológicos em dois métodos: o método fônico, presente no material de
    ensino adotado pela escola, e o método sociolinguístico, que começou a ser
    utilizado em 2011.




                                           1                                          30
O método fônico consiste no aprendizado mediante a associação entre
fonemas e grafemas, ou seja, entre sons e letras, e nasceu como uma crítica ao
método da soletração ou alfabético usado no Brasil até a década de 1980. Este
método permite descobrir o princípio alfabético e, progressivamente, dominar o
conhecimento ortográfico próprio da língua.

        Em nossa escola, o método fônico é baseado no ensino do código
alfabético de forma dinâmica, pois buscamos estabelecer as relações entre os
sons e as letras através do planejamento de atividades lúdicas, que propiciem às
crianças aprender a codificar a fala em escrita e a decodificar a escrita no fluxo da
fala e do pensamento.

        Para tanto, primeiro são ensinadas as formas e os sons das vogais e,
depois, as consoantes, sendo, aos poucos, estabelecidas relações mais
complexas. Um exemplo prática da aplicação deste método é quando o professor
escreve uma letra no quadro e apresenta imagens de objetos que comecem com
esta letra. Em seguida, escreve várias palavras no quadro e pede para os alunos
apontarem a letra inicialmente apresentada. A partir do conhecimento já adquirido,
o aluno pode, então, apresentar outras palavras com esta letra

        Em 2011, a Escola Presbiteriana começou a adotar, paralelamente ao
método fônico, presente no material de ensino adotado pela escola – Sistema
Mackenzie de Ensino -, o método sociolinguístico, em razão de sua eficácia,
comprovada por diversas experiências, que mostram ser possível não só
alfabetizar os alunos em um ano, mas ainda levá-los, através do diálogo, a
avançar no domínio dos usos sociais da leitura e da escrita e no desenvolvimento
de sua consciência crítica e social.

        O método sociolinguístico, elaborado por Onaide Schwartz Mendonça, em
2007, a partir de pesquisas e de sua prática alfabetizadora, propõe, em síntese,
uma sistematização do.




                                       1                                           31
trabalho docente, parte da realidade do aluno através de uma palavra ou tema
    gerador, traz a leitura de diferentes suportes de texto para a sala de aula,
    desenvolve o diálogo e atividades linguísticas de análise e síntese, seguidas de
    atividades dos níveis silábico e alfabético.

            A denominação método sociolinguístico é assim justificada por sua
    idealizadora: “método” porque há sistematização, organização do trabalho
    docente; “sócio” porque desenvolve, efetivamente, o diálogo no contexto social de
    sala de aula, e “linguístico” por trabalhar o que é específico da língua: a
    codificação e a decodificação de letras, sílabas, palavras, texto, contexto, e
    desenvolver as habilidades para ler e escrever como: a direção da leitura, o uso
    dos instrumentos de escrita, organização espacial do texto, suportes de texto etc.

            Esta proposta está fundamentada no Método Paulo Freire de
    alfabetização que, após passar por uma adaptação, foi transformado em Método
    Sociolinguístico, revelando-se muito produtivo, conforme avaliações recentes.

            Segundo Mendonça e Mendonça (2007), a alfabetização sociolinguística
    demonstra que o Método Paulo Freire está fundamentado na sociolinguística, com
    suas técnicas de desenvolvimento da competência fonológica para o
    conhecimento das correspondências grafo-fonêmicas, para o domínio da leitura e
    da escrita e de seus usos sociais, e para subsidiar a transformação da consciência
    ingênua do alfabetizando em consciência crítica.

                           PALAVRA GERADORA Designação sinônima de Paulo Freire, é 
                           extraída, pelo professor, do universo vocabular dos aprendizes, 
                           conforme critérios de produtividade temática, fonêmica e de seu 
                           teor de motivação e conscientização.
 




                                             1                                                32
O método sociolinguístico é composto por quatro passos:
•            Codificação: conceito próprio de Paulo Freire, consiste na representação
    de um aspecto da realidade, expresso pela palavra geradora, por meio da
    oralidade, de desenhos, dramatização, mímica, música e outros códigos que o
    alfabetizando já domina.
•   Descodificação: conceito próprio de Paulo Freire, implica a releitura da realidade
    expressa na palavra geradora, no intuito de superar as formas ingênuas de
    compreender o mundo, mediante a discussão crítica e o subsídio do conhecimento
    universal acumulado (ciência, arte, cultura).
•   Análise e síntese: por meio da divisão da palavra geradora em sílabas e
    apresentação de suas famílias silábicas na ficha de descoberta e, a seguir, junção
    das sílabas para formar novas palavras, visa levar o aprendiz à descoberta de que
    a palavra escrita. representa a palavra falada e a entender o processo de
    composição e os significados das palavras, através da leitura e da escrita.
•   Fixação da leitura e escrita: este passo faz a revisão da análise das sílabas da
    palavra e a apresentação de suas famílias silábicas para, através da ficha de
    descoberta, formar novas palavras com significado e compor frases e textos, com
    leitura e escrita significativas.

             Sobre os passos apresentados, um aspecto importante que gostaríamos
    de ressaltar refere-se à centralidade que a “codificação” e a “descodificação”
    assumem no método sociolinguístico. Segundo Mendonça e Mendonça (2007), se
    o processo de alfabetização, qualquer que a metodologia ou proposta, exclui os
    passos da “codificação” e da “descodificação”, iniciando-se logo pela letra, sílaba,
    palavra, frase ou, ainda, pelo texto, tornar-se mecânico, porque tal método ou
    didática excluem a reflexão sobre a sociedade e o momento histórico em que
    estão inseridos.




                                         1                                           33
Diante disso, é que buscamos inserir, em nossa prática alfabetizadora,
tais passos, conscientes da relevância que assumem na formação de leitores
críticos.

            Além dos aspectos linguísticos do Método Paulo Freire, a Psicogênese da
Língua Escrita, de Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1986), oferece subsídios
psicolinguísticos que foram adequados e associados ao Método Paulo Freire,
transformando-o em Método Sociolinguístico. Conforme Mendonça e Mendonça
(2007), estudos sobre a aquisição da língua escrita, que investigaram como o
aprendiz se apropria dos conceitos e das habilidades de ler e escrever, mostram
que a construção desses atos segue um percurso semelhante ao percorrido pela
humanidade até chegar ao sistema alfabético.

            Este processo de reinvenção da escrita mostra que o aluno tentará
responder a duas inquietações: o que a escrita representa e o modo de construção
desta representação. Para tanto, o alfabetizando irá percorrer um caminho que
passará pelos níveis pré-silábico, silábico e alfabético. Tal compreensão
possibilitou a associação de atividades didáticas dos níveis de escrita, de Emílio
Ferreiro, com os passos do Método Paulo Freire, mostrando que é possível
compatibilizar a teoria construtivista com método (MENDONÇA; MENDONÇA,
2007).

            Desse modo, assim como Paulo Freire, Mendonça e Mendonça (2007)
não recomenda a leitura em coro de famílias silábicas, geralmente dispostas na
sequência tradicional (a, e, i, o, u), pois acredita que os alunos decoram a ordem
das sílabas sem discriminar a correspondência grafema/fonema.




                                         1                                           34
Todavia, segundo a autora, a prática tem demonstrado que, se for
     alternada essa sequência, a memorização mecânica será evitada e o aluno
     passará a compreender que para ler terá que decifrar sinais gráficos
     relacionando-os com o seu valor sonoro.
                 Assim, defende – e concordamos com a autora – de que a
     apresentação das famílias silábicas é procedimento esclarecedor, tanto para
     a separação de sílabas e composição de novas palavras, como na
     delimitação e decifração das sílabas mais complexas.
                 Baseados nesses pressupostos teóricos e metodológicos, temos
     buscado, portanto, construir novos caminhos para o processo de
     alfabetização dos alunos em nossa escola, visando à consolidação de uma
     aprendizagem de qualidade, crítica e emancipadora.




   Referências
 
     CARRARA, J. A. Psicologia e desenvolvimento: uma abordagem sócio-
     interacionista no contexto escolar. 2004. Disponível em: <
     www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=549>. Acesso em: 20 de
     Fev. 2012.

     COMENIUS, J. A. A Didática Magna. Tradução Ivone Castilho Benedetti. 3 ed. São
     Paulo: Martins Fontes, 2006. (Paidéia).

     MENDONÇA, O. S.; MENDONÇA, O. C. Alfabetização – método sociolinguístico:
     consciência social, silábica e alfabética em Paulo Freire. São Paulo: Cortez, 2007.
     150 p.

     PELIZZARI, A. Teoria da Aprendizagem Significativa segundo Ausubel. Revista
     PEC, Curitiba, v. 2, n. 1, p. 37-42, jul. 2001-jul. 2002.

     RABELLO, E; PASSOS, J. S. Vygotsky e o desenvolvimento humano. Disponível
     em: <http://www.josesilveira.com>. Acesso em: 20 de Fev. 2012.




                                            1                                         35
RIOS, T. A. Ética e competência. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1997. 86 p. (Coleção
Questões da Nossa Época).

ROLDÃO, M. C. Função docente: natureza e construção do conhecimento
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SACRISTÁN, J. G. Compreender e transformar o ensino. 4. ed. Porto Alegre:
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SILVEIRA, R. J. T. O Professor e a transformação da realidade. Nuances,
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TARDIF, M.; LESSARD, C. O trabalho docente: elementos para uma teoria da
docência como profissão de interações humanas. Tradução de João Batista
Kreuch. Petrópolis: Vozes, 2005. 320 p.

 VASCONCELLOS, C. S. Avaliação da Aprendizagem - Práticas de
Mudança: por uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 2003.

______. Intencionalidade: palavra-chave da avaliação. Entrevista concedida
à revista Nova Escola. Disponível em: <
www.celsovasconcellos.com.br/Download/nova%20escola.doc>. Acesso em:
20 de Fev. 2012.




                                       1                                          36
OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
      São objetivos da Educação Infantil:
 
IV.   Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de uma forma cada vez mais
      independente, expressando suas ideias , sentimentos, necessidades e desejos e
      enriquecendo cada vez mais na sua capacidade expressiva;

V.    Descobrir progressivamente seu corpo, suas potencialidades e seus limites,
      desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-
      estar;

VI.   Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua
      auto-estima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e
      interação social;

VII. Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos
      a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a
      diversidade desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração;

VIII. Explorar ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-os cada vez mais
      como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente,
      valorizador de atitudes que contribuam para sua conservação;

IX.   Brincar expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e
      necessidades;

X.    Utilizar diferentes linguagens ( corporal, musical, plástica, oral e e escrita)
      ajustadas ás diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a
      compreender ser compreendido;

XI.   Conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse,
      respeito e participação frente a elas e valorizando a diversidade.
•      




                                             1                                          37
OBJETIVOS DO MATERNAL
 
São objetivos do Maternal:
 

4.   Transmitir ambiente acolhedor e seguro;

5.   Trabalhar capacidades expressivas;

6.   Desenvolver formas alternativas de consciência corporal;

7.   Relação de independência com o ambiente vivido;

8.   Explorar e utilizar movimentos de preensão, encaixe, lançamento, etc.;

9.   Expressar sensações e ritmos corporais através do gestual e linguagem oral;

10. Desenvolver a audição, percepção e descriminação das diversas manifestações
     sonoras;

11. Promover o desenvolvimento da coordenação motora grossa da criança;

12. Dar ênfase à musicas, parlendas, contos, historietas, rimas, conversas
     para o desenvolvimento da linguagem oral, etc.;

13. Brincar;

14. Expressar desejos, sentimentos, necessidades, sentimentos, etc.;

15. Relacionar-se progressivamente com seus pares e os demais;

16. Conhecer gradualmente seu próprio corpo, seus limites, sensações, etc.;

17. Cuidados básicos de higiene e saúde como o incentivo ao uso do banheiro/ pinico
     (controle de esfíncteres);

18. Iniciativa gradual de desconforto perante a presença de urina e fezes;

19. Incentivo ao uso de escova de dentes;

20. Estimulação verbal, através de conversas, audição de músicas, sons de
     brinquedos, contos de histórias curtas, etc.;




                                          1                                        38
18.              Incentivo a garatujas através de trabalhos manuais como pintura com
      lápis      de cor, giz de cera e tinta guache;

19.              Estímulo a traçados simples para coordenação motora;

20.              Estimulação e reconhecimento do próprio corpo com conversas, cantos,
                 nomear partes do corpo, etc.;

21.              Estimulação tátil com trabalhos manuais com massinhas e argila;

22.              Reconhecimento visual e tátil através de objetos coloridos, vídeos e livros
                 de histórias com sons e coloridos;

23.              Incentivo e reconhecimento de brincadeiras com brinquedos do tipo
                 encaixe e monta-desmonta;

24.              Incentivo a pedir auxílio em situações cotidianas sempre que necessário;

25.              Apresentação de cores;

26.              Interesse e incentivo em novos alimentos e comer sem ajuda (segurar a
                 colher ou copinho com as mãos);

27.              Músicas com gestuais e cantigas de roda;

28.              Brincadeiras de imitação;

29.              Incentivo à oralidade procurando ampliar o vocabulário com músicas,
                 histórias, conversas, etc.;

30.              Realizações de pequenas ações cotidianas para que obtenha autonomia
                 gradualmente;

31.              Brincadeiras livres na sala, no parquinho, para que possa escolher
      objetos,                 espaços agradáveis, etc.;

32.              Estimular a autonomia e identidade através do reconhecimento da
      imagem                   (atividade com espelho);




                                               1                                        39
33.           Interagir socialmente por intermédio de brincadeiras e jogos que
      estimulam             a criança trocar objetos;
34.           Respeito a regras, limites e boas maneiras, etc.;
35.           Identificação de situações de risco e seu ambiente mais próximo;
36.           Participação e interesse em situações que envolva a interação social   .




                          OBJETIVOS DO JARDIM
São objetivos do Jardim:
 
 

11. Comunicar e expressar seus desejos, idéias, necessidades e opiniões (utilizando
      diferentes tipos de linguagens corporal, musical, plástica e oral);

12. Relatar experiências;

13. Socializar e interagir com os adultos e crianças, estabelecendo relações sociais
      amigáveis;

14. Respeitar opiniões e atitudes alheias;

15. Desenvolver memória musical a partir do repertório de músicas cantadas durante
      as aulas;

16. Colaborar com a organização da sala e pessoal;

17. Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e
      necessidades;

18. Descobrir seu corpo, desenvolvendo e valorizando hábitos de higiene;

19. Conhecer a escrita do seu próprio nome e a letra inicial;

20. Reconhecer, nomear, traçar e ordenar as letras do alfabeto;

21. Realizar leitura de imagem;

22. Interpretar diversidades textuais (músicas, poesia, trava-língua);

23. Interpretar e reproduzir oralmente fatos de uma história;

24. Narrar fatos em sequências;

       




                                            1                                            40
15.          Reconhecer formas geométricas básicas;

16. Identificar tamanhos;

17. Reconhecer o conceito de mais e menos/ maior e menor

18. Reconhecer, nomear, traçar e ordenar os números (1 ao 10);

19. Realizar contagem oral termo a termo (1 ao 10);

20. Corresponder quantidade de elementos ao número;

21. Noções básicas de higiene;

22. Ser responsável e organizado com seus materiais;

23. Desenhar com significado;

24. Diferenciar letras de números.




 




                                       1                         41
OBJETIVOS POR ÁREA DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Movimento
 
 

              No plano da consciência corporal, nessa idade a criança começa
     a reconhecer a imagem de seu corpo, o que ocorre principalmente por
     meio das interações sociais que estabelece diante do espelho.

              Nessas situações, ela aprende a reconhecer as características
     físicas que integram a sua pessoa, o que é fundamental para a
     construção de sua identidade (RECNEI,1998, p. 23).



7.   Explorar o movimento do próprio corpo em brincadeiras que envolva o canto,
     gestos, movimentos simultâneo, etc.;

8.   Exploração do próprio corpo nas atividades de higiene como o banho, escovação
     de dentes e lavagem das mãos;

9.   Atividades que permita a descoberta da própria imagem e do outro refletida no
     espelho;

10. Mímicas faciais e gestuais, caretas, imitação de bichos, onomatopeias etc.;

11. Participação em brincadeiras de roda ou de danças circulares;

12. Cuidado com postura e expressão corporal;

13. Brincadeiras de esconder com cabaninhas, lençóis, labirintos (riscos no chão com
     barbante, giz etc.), texturas, areia etc.;

14. Brincadeiras com materiais que propiciem a descoberta e exploração do
     movimento;

15. “Leitura” de histórias com tapetes, almofadas, e brinquedos que convide a
     concentração;




                                            1                                        42
   Música

 
              Aprender música significa integrar experiências que envolvam a vivência,
     percepção e a reflexão, encaminhando-as para níveis cada vez mais laborados.
     (RECNEI, 1998, p. 48).



5.   Exploração e produção de materiais e a escuta de obras musicais;

6.   Imitação de sons vocais, corporais ou produzidos por instrumentos musicais;

7.   Participação em brincadeiras que tenha músicas e jogos cantados sem esforço
     vocal;

8.   Interagir com brinquedos e objetos sonoros de percussão como guizos, chocalhos,
     blocos, sinos, tambores, etc.;

9.   Explorar sons corporais como palmas, batidas nas pernas, pés, etc.;

10. Explorar a presença do silêncio como valorização do som;

11. Escuta de emissoras de rádio para trabalhar a relação som e silêncio;

12. Participação em jogos cantados como parlendas, acalantos, advinhas etc.;

13. Utilização de diversos instrumentos de percussão como xilofones, tambores,
     chocalhos, etc.;




                                         1                                         43
Artes visuais
 

 

                   As Artes Visuais estão presentes no cotidiano da vida infantil. Ao rabiscar
      e desenhar no chão, na areia e nos muros, ao utilizar materiais encontrados ao
      acaso (gravetos, pedras, carvão), ao pintar os objetos e até mesmo seu próprio
      corpo, a criança pode utilizar-se das Artes Visuais para expressar experiências
      sensíveis (RECNEI, 1998, p. 85).



6.    Ampliação do conhecimento de mundo manipulando e explorando diferentes
      objetos e materiais como texturas, tecidos, massinha de farinha de trigo, tinta a
      base de anilina e trigo, etc.;

7.    Observação e identificação de imagens diversas;

8.    Utilização de instrumentos e materiais diversos como papéis, tintas, pincéis, lápis,
      cola etc.;

9.    Oferecimento, de sucatas que possam ser empilhadas, encaixadas, justapostas
      etc., em atividades de jogos de construção;

10. Atividades com desenho e pinturas realizadas com marcas gráficas em diferentes
      superfícies permitindo variadas possibilidades de impressão, inclusive no próprio
      corpo;

11. Representação da própria imagem, sentimentos e experiências corporais;

12. Utilizar diferentes tipos de objetos para imprimir imagens como pincéis, escovas de
      dente, dedos, esponjas, canudos, carimbos, penas, giz de cera, gravetos, palitos,
      conta-gotas, cotonetes, pentes, barbantes,
      etc.;




                                               1                                          44
8.    Identificar os cuidados necessários como o contato com o próprio corpo e
      com o corpo dos outros nas atividades trabalhadas nesse conteúdo,
      principalmente boca, olhos, nariz, pele, quando do manuseio desses
      materiais, instrumentos e objetos para que não provoque nenhum dano à
      saúde da criança;

9.    Cuidados com materiais de uso individual e coletivo;

10.   Representações em desenho livre ou de foi observado;

11.   Estabelecer relações⁄comentários por meio de apreciações com seu
      universo com pessoas, animais, cenas familiares, formas, linhas, etc.;

12.   Observação de corpos em movimento pesquisados em revistas, fotos,
      vídeos, etc.;




                                  1                                            45
  Natureza e sociedade

              No trabalho com esse eixo, as crianças tomam gradativamente a

     consciência do mundo que a cerca. Reconhece os fenômenos sociais e naturais
     identificadas no contexto nos quais ocorrem. (RECNEI, 1998, p. 169).



4.   Brincadeiras vinculadas a cultura;

5.   Exploração e manipulação do ambiente natural (contato com plantas, animais
     areia, etc.);

6.   Interação social para a construção de uma visão de mundo natural
     significativa;

7.   Possibilidade de ampliação do repertório de conhecimentos a respeito do mundo
     social e natural;

8.   Interação com adultos e crianças de idades diferenciadas em brincadeiras,
     exploração de espaços, contato com a natureza, etc.;

9.   Noções básicas necessárias com o trato com animais, identificação de perigos que
     oferecem, higiene ao tocá-los, etc.;

10. Atividades que constituam experiências com as plantas, seu cultivo, cuidados,
     preservação, etc.;

11. Refletir sobre o seu meio social e a sua ação na sociedade e na natureza;

12. Observação e percepção dos componentes da paisagem local e se possível das
     mudanças ocorridas nelas;




                                            1                                       46
   Linguagem oral e escrita
 

 

              Aprender uma língua não é somente aprender as palavras, mas também
     os seus significados culturais, e, com eles, os modos pelos quais as pessoas do
     seu meio sociocultural entendem, interpretam e representam a realidade.
     (RECNEI, ANO, p. 117)



6.   Uso da linguagem oral em conversas e comunicação na manifestação de desejos,
     vontades, necessidades, sentimentos e diversas interações sociais presentes no
     dia-a-dia;

7.   Observação e manuseio de materiais impressos como livros, jornais, revistas, etc.;

8.   Participação em situações de leitura e escrita de diferentes gêneros como histórias
     infantis, lendas, parlendas, etc.;

9.   Ampliação das capacidades linguísticas na produção de palavras novas e frases
     com fluência;

10. Desenvolvimento da linguagem escrita diante de ambiente de Letramento com
     jornais, livros, gibis, rótulos, etc.;

11. “Ler” jornais, revistas, gibis, encartes de jornais, histórias
     infantis, etc.;

12. Produção de textos tendo como “escriba” o(a) professor(a);

13. Atividades de oralidades e escuta com músicas, parlendas, contos, versos,
     poemas, etc.;

 
 




                                              1                                     47
9.    Utilização de textos impressos como recurso para o Letramento como
      embalagens, cartazes, cartas, cartões postais, slogans, etc, tendo a
      preocupação de lê-los para as crianças e registrar em papel a vista
      quando houver necessidade;

10.   Utilização de variados jogos de escrita, de acordo com a faixa etária, ou
      letras móveis, etc.;

11.   Utilização do gravador de voz como recurso didático para posterior
      audição da fala, em entrevistas, leituras de poesias, músicas, conversas,
      perguntas e respostas, etc.;

12.   Uso do computador para que as crianças tenham acesso a máquina, ao
      teclado, edições de textos com letras, nomes, etc., sempre com o
      auxílio do professor(a);




                                     1                                       48
   Matemática
 

             As noções matemáticas (contagem, relações quantitativas e espaciais,
     etc) são construídas pelas crianças a partir das experiências proporcionadas pelas
     interações com o meio, pelo intercâmbio com outras pessoas que possuem
     interesses, conhecimentos e necessidades que podem ser compartilhados. As
     crianças têm e podem ter várias experiências com o universo matemático e outros
     que lhes permitem fazer descobertas, tecer relações, organizar o pensamento, o
     raciocínio lógico, situar-se e localizar-se espacialmente. (RECNEI, 1998, p. 213).



5.   Utilização de contagem oral de números em músicas, jogos cantados,
     brincadeiras, etc. para que reconheçam que estas estão presentes no cotidiano;

6.   Comunicação, manipulação e exploração de quantidades numéricas utilizando a
     linguagem oral;

7.   Observação de escritas numéricas nos diferentes contextos em que se encontram;

8.   Utilização de circuitos numéricos para andar, pular, correr; Refletir e identificar
     sobre as possibilidades de estabelecer variadas relações de comparação,
     quantidades, representações mentais, etc.;

9.   Noção da relação dos conceitos matemáticos entre objeto e quantidade;

10. Atividades como construções de torres, pistas de carrinhos e cidades com blocos
     de madeira ou encaixe para representar o espaço numa outra dimensão;




                                           1                                               49
7.     Organizar espaços com brinquedos e objetos que contenham números

       como telefones, relógios, máquina de calcular, etc.;

8.     Utilização do recurso do tempo com calendários, números de alunos

       presentes e ausentes na chamadinha, contagem de quantos dias

       faltam para o aniversário ou qualquer outro evento etc.;

9.     Comparação do tamanho dos pés, altura, peso em gráficos;

10.    Utilização de jogos com números;

11.    Contagem oral e visual de sequência numérica.



Introdução à Língua Inglesa




•      Greetings: Hello, Hi, My name is..., Bye…;
•      Colours: Blue, Yellow …;
•      Numbers: One, Two…;
•      My body: hands, foot…;
•      My Family: Mum, Dad…;
•      Places: Church, Home, School…;
•      My Classrrom: book, pencil, big…;
•      Garden: Flowe, tree…;

•      Pets: cat, dog…




                                     1                                 50
OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL I
São objetivos do Ensino Fundamental I:



IV.   Proporcionar condições para o desenvolvimento das habilidades individuais e
      potencialidades criativas, respeitando cada faixa etária, de modo a proporcionar ao
      aluno o conhecimento de si mesmo, de suas capacidades e limitações.

V.    Desenvolver no aluno a capacidade de trabalhar em grupo, fazendo-o exercitar
      atitudes sociais, visando à cooperação e à responsabilidade, valorizando assim,
      seu trabalho, o dos colegas e a vivência social.

VI.   Criar condições para descoberta e a elaboração de novas experiências,
      desenvolvendo a capacidade de análise, síntese e aplicação de conhecimentos
      adquiridos.

VII. Proporcionar ao aluno a aquisição de conceitos fundamentais que o orientem para
      uma atitude crítico-analítico sobre a realidade do mundo e seus valores.

VIII. Orientar o aluno quanto ao estabelecimento de critérios de organização ambiental
      e do uso conveniente do material escolar, promovendo o desenvolvimento de
      hábitos de estudo, pesquisa em grupo.

IX.   Proporcionar condições de compreensão do ambiente natural e social, do sistema
      político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamentam a
      sociedade.

X.    Criar condições de aquisição de conhecimentos conceituais e habilidades na
      aplicação e re-significação desses conhecimentos e na formação de valores.

XI.   Fortalecer os laços familiares, a solidariedade, a tolerância, visando à adequação
      à sociedade como um todo.

 
 
 
 
 
 
 




                                           1                                         51
OBJETIVOS POR ÁREA DO ENSINO 
                  FUNDAMENTAL I
 
Língua Portuguesa
 
 

             No ensino de Língua Portuguesa espera-se que nos diferentes anos do
     ensino fundamental o estudante amplie o domínio ativo do discurso nas diversas
     situações comunicativas, sobretudo nas instâncias públicas de uso da linguagem,
     de modo a possibilitar sua inserção efetiva no mundo da escrita, ampliando as
     possibilidades de participação social no exercício da cidadania.

     Espera-se que o aluno seja capaz de:


8.   Formar-se como leitor capaz de fazer inferências a partir de dados do texto.

9.   Trazer seu conhecimento de mundo e de outros textos como dados de completude
     para interpretação.

10. Utilizar a língua materna, tendo em vista a formação de cidadãos críticos.

11. Perceber que existem diferentes tipos de texto.

12. Produzir textos escritos coesos e coerentes, considerando o leitor e o objetivo da
     mensagem, começando a identificar o gênero e o suporte que melhor atendem à
     intenção comunicativa.

13. Desenvolver a sensibilidade poética das crianças, trabalhando os recursos
     sonoros e a construção de imagens no poema.

14. Desenvolver atitudes de respeito às opiniões dos outros, de participação e de
     envolvimento nas atividades propostas.




                                         1                                           52
  Matemática

             A proposta de trabalho na área envolve atividades que aproximam o aluno
     dos cinco eixos fundamentais: operações, números, medidas, formas e espaço e
     tratamento das informações, pelo estabelecimento de vínculos com os
     conhecimentos com que o aluno chega à escola.

     Espera-se que o aluno seja capaz de:


5.   Despertar o interesse pela matemática através de jogos, cálculos mentais e
     contagens, a fim de que ele perceba sua utilidade prática para a vida.
6.   Propiciar ao aluno situações do cotidiano, desenvolvendo procedimentos de
     cálculos mentais e escritos.
7.   Desenvolver procedimentos de cálculo mental, escrito, exato e aproximado – pela
     observação de regularidade e de propriedades das operações.
8.   Propiciar condições para que o aluno possa interpretar e construir situações-
     problema, fazendo uso da linguagem oral e da linguagem matemática escrita.
9.   Estimular o aluno para a resolução de situações-problema, propiciando condições
     para que ele reconheça que uma mesma operação está relacionada a problemas
     diferentes e que o mesmo problema pode ser resolvido pelo uso de diferentes
     operações.
10. Despertar no aluno a percepção de tempo e espaço, fazendo com que ele
     identifique formas bidimensionais e tridimensionais, reconhecendo as grandezas
     mensuráveis e utilizando instrumentos de medida.
11. Desenvolver no aluno a habilidade para o uso de tabelas e gráficos, bem como a
     leitura e interpretação das informações neles contidas.
12. Despertar no aluno a curiosidade sobre o uso do dinheiro, fazendo uso do dinheiro
     fictício para concretizar cálculos, relacionando a matemática e realidade, ajudando
     a mostrar as características do sistema de numeração decimal.




                                         1                                           53
9.            Sentir-se seguro da capacidade de construir conhecimentos matemáticos,
         desenvolvendo a autoestima e perseverança na busca de soluções.


    Geografia e História
 

                 A proposta de ensino de Geografia e História tem por princípio considerar
         o aluno como sujeito que tem consciência de estar, ao seu modo, fazendo história
         por meio das relações que estabelece com a sociedade, com a natureza em que
         vive e está inserido, sentindo-se participante, responsável e comprometido.

         Espera-se que o aluno seja capaz de:



10.      Trabalhar conceitos históricos e geográficos importantes: tempo/espaço,
         história/sujeito histórico, natureza e sociedade, poder/trabalho e relações sociais.

11. Estimular o aluno a perceber-se como sujeito histórico que integra o ambiente, que
         depende dele e que é agente transformador do ambiente e da sociedade em que
         vive.

12. Trabalhar noções básicas que sustentam os conceitos históricos como: período,
         sequência, transformação, simultaneidade e duração.

13. Encorajar o aluno a conhecer, analisar e comparar as diferentes histórias
         pertencentes ao local em que convive, dimensionando-se em diferentes tempos.

14. Estimular o aluno a reconhecer a presença e o papel da natureza e as relações
         que os indivíduos e os grupos sociais estabelecem para a construção do espaço
         geográfico.

15. Encorajar o aluno a conhecer, analisar e comparar as diferentes relações entre a
         cidade e o campo em suas dimensões sociais, culturais, políticas e ambientais,
         considerando o papel da tecnologia, da informação e da comunicação.
 




                                              1                                           54
7.    Utilizar diferentes fontes históricas, métodos de pesquisa e produção de textos
      de conteúdo histórico de maneira que aprenda a importância dos diferentes
      registros escritos, iconográficos e sonoros.

8.     Estimular o aluno a conhecer a utilizar a linguagem cartográfica para obter
      informações e representar a espacialidade dos fenômenos geográficos.

9.    Estimular o aluno a conhecer as diferentes histórias que compõem as relações
      estabelecidas entre a coletividade local e outras coletividades de outros tempos
      e espaços, relacionando presente e passado.


      Ciências
 

 

            A proposta de Ciências é apresentada em função de sua importância
      social, de seu significado para os alunos e de sua relevância científico-
      tecnológica. Incorporam os quatro grandes temas: Terra e Universo, Vida e
      Ambiente, Corpo Humano e Saúde e Tecnologia e Sociedade. Assim sendo, o
      aluno é convidado a vivenciar e experimentar os conteúdos no processo de
      aprendizagem, desenvolvendo uma atitude investigativa, onde o conceito de
      mordomia (cuidar e zelar pela criação) e cidadania é trabalhado como uma
      necessidade de cuidar do ambiente natural e social.

      Espera-se que o aluno seja capaz de:



13.   Favorecer uma visão de interdependência entre os elementos da criação e entre
      a tecnologia, possibilitando a percepção das transformações no mundo e
      explicações científicas.

14.   Ser relevante, social, cultural e cientificamente, permitindo a compreensão do
      cotidiano.




                                         1                                        55
3.      Constituir-se de fatos, conceitos, procedimentos, atitudes e valores, favorecendo

       o desenvolvimento do aluno em todas as suas dimensões.

4.     Reconhecer o amor de Deus nos detalhes da sua criação.

5.     Reconhecer a importância de proteger o ambiente, e repudiar o mal que o
       homem pode causar à natureza, na poluição do ar, água e solo, no
       desmatamento e nas queimadas.

6.     Fazer experimentos simples, desenvolvendo habilidades de observação, de
       registro de dados e de conclusões.

7.     Formular perguntas e suposições do assunto tratado.
 

    Arte 
 
             Como proposta de ensino da Arte, a criança começa a explorar e se
       comunicar com o mundo de forma corporal. A interação da criança com o campo
       da arte e seu contato direto com ela amplia sua sensibilidade, provoca a
       percepção, a reflexão e cria situações de aprendizagens significativas.

       Espera-se que o aluno seja capaz de:



13.    Reconhecer que Deus criou o homem com capacidade de produzir e apreciar
       coisas belas, concedendo a ele diversos talentos.

14.    Despertar a sensibilidade e aguçar a percepção tátil, visual e auditiva.

15.    Apresentar diversos materiais, instrumentos e procedimentos artísticos,
       possibilitando a exploração e a descoberta.

16.    Favorecer o exercício da observação.

17.    Propiciar a produção de composições artísticas a partir de reflexões e
       conhecimento de grandes artistas.




                                           1                                         56
 




6.       Desenvolver habilidades motoras como: desenhar, pintar, modelar, tecer, montar e
         recortar.

7.       Identificar a arte como fato histórico e contextualizando nas diversas culturas,
         respeitar diferenças e valorizar como patrimônio histórico;

4.       Estimular a criatividade.




OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL II
 


         São objetivos do Ensino Fundamental II (PCN,1997):



12. Compreender a cidadania como participação social e política, assim como
         exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia,
         atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro
         e exigindo para si o mesmo respeito;

2.        Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes
         situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar
         decisões coletivas;

    3.               Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais,
                     materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção
                     de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao País;

4.                   Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro,
                     bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações,
         posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças
         culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras
         características individuais e sociais;




 




                                                  1                                         57
5.    Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,
     identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente
     para a melhoria do meio ambiente;

6.   Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança
     em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação
     pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de
     conhecimento e no exercício da cidadania;

7.   Compreender a cidadania como participação social e política, assim como
     exercícios de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia,
     atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro
     e exigindo para si o mesmo respeito;

8.   Conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos

     saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com
     responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva;

9.   Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir
     e construir conhecimentos;

10. Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los,
     utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade
     de análise crítica, selecionando procedimento e verificando sua adequação.




                                         1                                          58
OBJETIVOS POR ÁREA DO ENSINO 
             FUNDAMENTAL II
Língua Portuguesa 


              No ensino de Língua Portuguesa espera-se que nos diferentes anos do
   Ensino Fundamental o estudante desenvolva a inteligência emocional, ampliando
   a motivação e o relacionamento interpessoal. Também estimular a cooperação
   intelectual como exercício de cidadania, desenvolver o espírito cristão, levar o
   educando a observar, perceber e descobrir o mundo que o cerca, refletindo sobre
   ele. Interagir com seus semelhantes por meio de diversas funções da linguagem e
   possibilitando o acesso à produção cultural da humanidade, bem como o uso da
   linguagem padrão.

              Tudo de acordo com os quatro princípios propostos para uma educação
   para o século XXI – aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e
   aprender a ser. Trabalhando no processo de ensino-aprendizagem na escola
   cristã, não somente conteúdos, mas orientando os discentes ao ensino das
   verdades bíblicas e a aplicação consistente destas verdades a todas as áreas do
   viver.

   Espera-se que o aluno seja capaz de:
    –       Dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso adequado da linguagem
            oral e verbal de acordo com os diferentes campos de atividade.
    –       Ler, analisar, discutir sobre conto e crônica, relatos, poemas, notícias e outros tipos
            de textos. Selecionar ideias e organizá-las para a produção oral e escrita.
    –       Desenvolver o hábito da leitura, criar hipótese de sentido a partir de informações
            dadas pelos textos (verbais e não-verbais).
    –       Ampliar o repertório sobre a leitura de jornais, revistas, gibis, caça-palavras.




                                                1                                              59
–   Distinguir os gêneros textuais.
     –   Desenvolver a capacidade de escutar, pensar, opinar, argumentar e ceder.
     –   Ampliar a capacidade de usar a fala, escolhendo as palavras adequadas
         para cada tipo de discurso, reconhecendo o papel da palavra como
         instrumento de sedução, poder e persuasão.


   Língua Inglesa


           De acordo com o Parâmetro Curricular Nacional - PCN, a aprendizagem

   da Língua Estrangeira Moderna – Inglês – tem como objetivo principal
   potencializar a autopercepção do aluno como cidadão crítico. Para isso, é
   fundamental que o ensino da Língua Estrangeira seja balizado considerando a
   função social dos conhecimentos culturais na sociedade brasileira. As abordagens
   teóricas que permeiam os PCNs são são a visão sociointeracional da linguagem e
   da aprendizagem. O professor deve aprender a compartilhar seu poder e dar voz
   ao aluno de modo que este se constitua como sujeito do discurso e da
   aprendizagem. Os PCNs preconizam que os conteúdos propostos sejam
   embasados nas habilidades comunicativas. Os conteúdos propostos têm por base
   que o uso da linguagem na comunicação envolve o conhecimento sistêmico e a
   capacidade de usar esse conhecimento para a construção dos significados na
   compreensão e produção escrita e oral.

           Dessa forma, a proposta de ensino de língua inglesa, além de
   desenvolver a autopercepção do aluno como cidadão critico, também objetiva a
   formação integral do educando, prezando pelos valores e atitudes. Dessa forma,
   os conteúdos são abordados sob o viés Bíblico.




                                           1                                        60
   Matemática
             A proposta de currículo, em todas as épocas e culturas tem na
     Matemática um eixo fundamentam que todos lidam com números, medidas,
     formas, operações; lêem e interpretam textos e gráficos, vivenciam relações de
     ordem e equivalência, ou seja, a ninguém é permitido dispensar o conhecimento
     da Matemática.

                  Desta forma, a Matemática é considerada um meio para o
     desenvolvimento de competências tais como a capacidade de expressão pessoal,
     de compreensão de fenômenos, de argumentação consciente, de tomada de
     decisões refletidas nos conteúdos estudados.

             A proposta de trabalho na área envolve atividades que aproximam o aluno
     dos cinco eixos fundamentais: operações, números, medidas, formas e espaço 
     e  tratamento  das  informações, pelo estabelecimento de vínculos com os
     conhecimentos com que o aluno chega à escola.
     Espera-se que ao final do Ensino Fundamental II os alunos sejam capazes de

6.           Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender
     e transformar o mundo á sua volta e perceber o caráter do jogo matemático, como
     aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o
     desenvolvimento da capacidade para resolver problemas;

2.           Resolver situações-problema, sabendo avaliar estratégias e resultados,
     desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como dedução, estimativa, e
     utilizando conceitos e procedimentos;

3.           Comunicar-se    matematicamente,       ou   seja,   descrever,   representar
     resultados com precisão e argumentar fazendo uso da linguagem oral e
     estabelecendo relações entre ela e diferentes representações matemáticas;

4.           Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e
     entre esses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares;




                                        1                                           61
5.   Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na
     busca de soluções para problemas propostos, identificando aspectos consensuais
     ou não na discussão de um assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas e
     aprendendo com eles.

2.   Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos do ponto
     de vista do conhecimento e estabelecer o maior número possível de relações entre
     eles, utilizando para isso o conhecimento matemático (aritmético, geométrico,
     algébrico, estatístico, combinatório, probabilístico); selecionar, organizar e produzir
     informações relevantes para interpretá-las e avaliá-las criticamente


   Geografia 
 

             A Geografia é uma área de conhecimento comprometida em tornar o
     mundo compreensível para os alunos, explicável e passível de transformações.
     Visa à ampliação das capacidades dos alunos do ensino fundamental de observar,
     conhecer, explicar, comparar e representar as características do lugar em que
     vivem e de diferentes paisagens e espaços geográficos.

     Espera-se que o aluno, ao final deste ciclo, seja capaz de:



1.   Desenvolver domínios de espacialidade e deslocar-se com autonomia.

2.   Reconhecer princípios e leis que regem os tempos da natureza e o tempo social
     do espaço geográfico.

3.   Diferenciar e estabelecer relações dos eventos geográficos em diferentes escalas.

4.   Elaborar, ler e interpretar mapas e cartas.

5.   Distinguir os diferentes aspectos que caracterizam a paisagem.

6.   Estabelecer múltiplas interações entre os conceitos de paisagem, lugar e território.




                                           1                                           62
7.   Reconhecer-se, de forma crítica, como elemento pertencente ao e transformador
     do espaço geográfico.

8.   Utilizar os conhecimentos geográficos para agir de forma ética e solidária,
     promovendo a consciência ambiental e o respeito à igualdade e diversidade entre
     todos os povos, todas as culturas e todos os indivíduos.

9.   Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia para
     compreender a paisagem, o território e o lugar, seus processos de construção,
     identificando suas relações, problemas e contradições;
   História


              Com o auxílio da disciplina busca-se que ao longo do ensino fundamental
     os alunos possam gradativamente compreender a sua realidade de forma a
     confrontá-la e relacioná-la com outras situações históricas, aprendendo a fazer
     escolhas e elaborar ações com autonomia afim de solucionar conflitos que
     permeiam o seu cotidiano. O passado funciona então como fonte de aprendizado,
     como exemplo a ser imitado ou ainda descartado, como situação que nos leva ao
     princípio, ou seja, a causa do problema fornecendo bases para a sua elucidação.

     Espera-se, portanto ao longo dos ciclos que compõem o fundamental que o aluno:

1.   Observe as relações sociais começando pela localidade em que vive, ampliando
     essa identificação a nível regional, nacional, bem como outras manifestações
     estabelecidas em outros tempos e espaços;

2.   Localize e identifique acontecimentos históricos em uma multiplicidade de tempos;

3.   Perceba que o conhecimento histórico faz parte de uma esfera que envolve outras
     áreas do conhecimento e que estas se interligam num fenômeno que podemos
     determinar como interdisciplinaridade;

4.   Reconheça que as histórias coletivas acontecem a partir dos acontecimentos
     individuais;

      




                                         1                                           63
5.    Conheça e respeite o modo de vida de diferentes grupos, em diversos tempos e
      espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais,
      compare e relacione semelhanças e diferenças entre eles, continuidades e
      descontinuidades, conflitos e contradições sociais;

6.    Reflita sobre sua realidade, identificando problemas e possíveis soluções,
      buscando formas político-institucionais e organizações da sociedade civil que
      possibilitem modos de atuação;

7.    Domine procedimentos de pesquisa escolar e de produção de texto, aprendendo a
      observar e colher informações de diferentes paisagens e registros escritos,
      iconográficos, sonoros e materiais;

8.    Valorize o patrimônio sociocultural e respeite a diversidade social, considerando
      critérios éticos;

9.    Reconheça o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos como
      condição de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo-se o respeito às
      diferenças e a luta contra as desigualdades.

     Ciências
               A proposta de Ciências é apresentada em função de sua importância
      social, de seu significado para os alunos e de sua relevância científico-tecnológica.
      Incorporam os quatro grandes temas: Terra e Universo, Vida e Ambiente, Corpo
      Humano e Saúde e Tecnologia e Sociedade. Assim sendo, o aluno é convidado a
      vivenciar   e   experimentar   os   conteúdos   no    processo   de   aprendizagem,
      desenvolvendo uma atitude investigativa, onde o conceito de mordomia (cuidar e
      zelar pela criação) e cidadania é trabalhado como uma necessidade de cuidar do
      ambiente natural e social.




                                            1                                         64
Espera-se que o aluno seja capaz de:

1.   Favorecer uma visão de interdependência entre os elementos da criação e entre a
     tecnologia, possibilitando a percepção das transformações no mundo e
     explicações científicas.

2.   Ser relevante, social, cultural e cientificamente, permitindo a compreensão do
     cotidiano.

3.   Constituir-se de fatos, conceitos, procedimentos, atitudes e valores, favorecendo o
     desenvolvimento do aluno em todas as suas dimensões.

4.   Reconhecer o amor de Deus nos detalhes da sua criação.

5.   Reconhecer a importância de proteger o ambiente, e repudiar o mal que o homem
     pode causar à natureza, na poluição do ar, água e solo, no desmatamento e nas
     queimadas.

6.   Fazer experimentos simples, desenvolvendo habilidades de observação, de
     registro de dados e de conclusões.

7.   Formular perguntas e suposições do assunto tratado.

    Arte 
              A criança envolvida desde cedo com a arte-educação terá a sua
     percepção e seu senso estético mais desenvolvidos, tornando-se um ser humano
     mais crítico e criativo.

              A arte tem como objetivo desenvolver a expressão individual de cada
     criança, proporcionando-lhe condições de aprimorar sua capacidade de criação
     através das linguagens da arte, baseando-se na exploração do conhecimento de
     cada um. A Arte para criança conjuga o pensamento, o sentimento e a percepção
     e, através das manifestações artísticas , a criança nos mostra como pensa , sente
     e vê o mundo.




                                          1                                        65
Desenvolver a expressão individual de cada criança, proporcionando-lhe condições
       de :

1.     Aprimorar sua capacidade de criação através das diversas linguagens da arte.

2.     Contribuir para o fortalecimento do conceito de trabalho cooperativo.


3.     Interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados em arte
       explorando-os.

4.     Desenvolver as habilidades de observação e improvisação.

5.     Construir uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e
       conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas, sabendo
       receber e elaborar críticas.

6.     A fonte da criação artística é Deus e nos é dada para que possamos descobrir
       nossa identidade, nosso valor e nosso potencial criativo.

7.     Amamos a Deus e o reconhecemos como aquele que realiza e eleva nossa
       sensibilidade artística.




   Educação Física
                Ser criado à imagem de Deus significa ser dotado de raciocínio, de
       expressar emoções, agir voluntariamente, ser criativo... Inspirada nisso, a
       Educação Física, no Colégio Presbiteriano, visa desenvolver todas essas
       faculdades em seus alunos através de aulas dinâmicas, voltadas para o
       conhecimento do corpo, atividades rítmicas e expressivas, além de esportes, lutas
       e ginásticas que contemplam não somente o cuidado do corpo com a saúde, mas
       busca desenvolver todo o seu potencial do ponto de vista cognitivo, sócio-afetivo e
       motor. Além disso, baseados em princípios cristãos, procuramos preparar o aluno
       para as fases futuras da vida, respeitando a si mesmo e ao próximo.




                                           1                                          66
Colégio Presbiteriano: Missão, História e Objetivos
Colégio Presbiteriano: Missão, História e Objetivos
Colégio Presbiteriano: Missão, História e Objetivos
Colégio Presbiteriano: Missão, História e Objetivos
Colégio Presbiteriano: Missão, História e Objetivos
Colégio Presbiteriano: Missão, História e Objetivos
Colégio Presbiteriano: Missão, História e Objetivos
Colégio Presbiteriano: Missão, História e Objetivos
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Colégio Presbiteriano: Missão, História e Objetivos
Colégio Presbiteriano: Missão, História e Objetivos
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Colégio Presbiteriano: Missão, História e Objetivos

  • 1. 1
  • 2. Editorial ............................................................................................ 03 Quem Somos..................................................................................... 04 Apresentação........................................................ ............................05 Um Pouco da Nossa História................................ .............................08 Missão / Visão / Objetivos................................ ..................................09 Perfil do Educando................................................ .............................10 Pressuposto Teóricos................................ .........................................12 Objetivo Educação Infantil ................................... .............................42 Objetivo Ensino Fundamental I................................ ...........................51 Objetivo Ensino Fundamental II................................ ..........................57 Regras e Condutas................................................ .............................84 Calendário Escolar................................................ ..............................87 Cronograma Anual................................................ ..............................88 Projetos 2012....................................................... ..............................94 Considerações árciais........................................... .............................98 1 2
  • 3. EDITORIAL  Depois de mais de uma década dedicada ao ensino, educação e instrução. Influenciando centenas de alunos e pais com a excelência cultural e referência cristã. O Colégio Presbiteriano tem cumprido a sua missão nesta cidade: “Educação integral, visando ao desenvolvimento completo da pessoa”. Somos uma escola confessional. Isto é, adotamos uma confissão religiosa. Em nosso caso, somos regidos por princípios da ética e da fé cristã evangélica reformada; uma vez que temos por mantenedora a Igreja Presbiteriana do Brasil. Não significa impor aos nossos professores, funcionários e alunos as nossas convicções religiosas, sendo que a liberdade deve contemplar todo individuo. Porém, como escola confessional, nos reservamos ao direito de testemunhar o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Buscando seguir os parâmetros de nossa fé, sem perder de vista o ensino de qualidade exemplar. Temos por inspiração umas das mais conceituadas universidades do mundo: Harvard College. Fundada, em 1643, sua declaração da missão e do propósito da educação foi escrita da seguinte maneira: “Cada estudante deve ser simplesmente instruído e intensamente impelido a considerar corretamente que o propósito principal da sua vida e de seus estudos é conhecer a Deus e a Jesus Cristo, que é a vida eterna, (João 17:3); conseqüentemente, colocar a Cristo na base é o único alicerce do conhecimento sadio e do aprendizado”. Neste espírito desejamos abençoar todos aqueles que direta ou indiretamente fazem parte deste grande empreendimento de amor, fé e devoção: Colégio Presbiteriano de Presidente Prudente. Seja bem-vindo entre nós. Rev. Ismael Andrade Leandro Jr. Representante da Mantenedor 1 3
  • 4. Quem somos O colégio Presbiteriano tem como base norteadora de seu trabalho, a cosmovisão que se fundamenta nos princípios bíblicos como fonte única de visão da vida e do mundo que nos cerca. Somos um grupo formado por pessoas comprometidas com a excelência na educação, visando a realização integral de seus alunos como objetivo primordial em nosso trabalho. Temos uma perspectiva ministerial de nossa profissão, priorizando as necessidades da criança como um ponto de partida para nossas metas e desafios diante de suas dúvidas e na formação de conceitos que favoreçam seu sucesso profissional e realização pessoal. Localização: Estado de São Paulo Cidade de Presidente Prudente Rua Joaquim Nabuco , 306 Bairro Bosque (18) 3222 – 3865 Site: www. escolapresb.com.br 1 4
  • 5. APRESENTAÇÃO Nosso colégio tem como objetivo primordial, propiciar aos pais e alunos uma parceria capaz de abranger recursos pedagógicos eficazes e uma convivência baseada em princípios cristãos. Nossa equipe foi cuidadosamente capacitada para cumprir com excelência e temor à palavra de Deus, cada uma de suas funções.           Equipe Administrativa e Pedagógica: 1 5
  • 6. Maternal I : Professora Mariana Gasparine e Cíntia Rodrigues Maternal II : Professora Aline Emanoelle Silva Jardim: Professora Carla Ludmila C. Pirondi Pré: Professora Monique S. Pontes Dutra 1º ano: Professora Simônica da Costa Ferreira 2º ano: Professora Sílvia Regina M. Gouveia 3º ano: Professora Cristina Marsan Rozas 4º ano: Professora Mariana Felício ( História,Geografia, Português e Redação.) Professora Naiara Mendonça ( Ciências, Matemática e Arte.) Professora Renata Moura A. de Souza ( Informática e Inglês) Professora Daniela Sayuri Inoue Yoshimura ( Ed. Física) 1 6
  • 7. 5º ano: Professora Mariana Felício ( História,Geografia, Português e Redação.) Professora Naiara Mendonça ( Ciências, Matemática e Arte.) Professora Renata Moura A. de Souza ( Informática ) Professora Daniela Sayuri Inoue Yoshimura ( Ed. Física) Professora Andréia A. T. Martinez ( Inglês) Professor Estagiário: Wellington Tibúrcio dos Santos 6 º ao 9 º ano: Professora Eloise Fonseca da Silva ( História) Professora Simone da Silva Santana (Geografia) Professor Rubens Luiz Rodrigues ( Matemática) Professora Letícia Locatelli da Silva ( Língua Portuguesa) Professora Gisele Soares ( Ciências) Professora Fabiana Soares ( Literatura e Redação) Professora Amanda Amélia ( Arte) Professora Juliana Ramos ( Matemática – 6º ano) Professora Daniela Sayuri Inoue Yoshimura ( Ed. Física) 1 7
  • 8. Um pouco da nossa história Em 03 de setembro de 2000, era fundada a Associação Escola Presbiteriana de Presidente Prudente, observando os principio cristãos reformados e presbiterianos de seus fundadores, convictos dos benefícios da educação na melhora da qualidade de vida e nas condições sociais do povo, e em 05 de fevereiro de 2001 a escola deu início as suas atividades pedagógicas na Educação Infantil com 21 alunos, já com projetos de implantação em 2002 do Ensino Fundamental I. No dia 21/11/2001. a Diretoria de Ensino da Região de Presidente Prudente publicava no DOE a aprovação do seu Regimento Escolar autorizava a instalação e funcionamento do Ensino Fundamental a partir de 2002. A vocação da Igreja para o ensino resultou em duas instituições que marcam a educação no Brasil, o Instituto Presbiteriano Mackenzie, fundado em 1830 e o Instituto Gammon em 1869. Atualmente a Igreja conta com mais de 360 instituições de ensino (da educação infantil ao ensino superior) e mais de 80 mil alunos. O sonho de a Igreja manter uma escola vem de longa data, uma vez que a educação é tradição da Igreja Presbiteriana do Brasil. “ O projeto ganhou força com o desafio lançado pelo Reverendo Guilhermino Cunha, então Presidente do Supremo Concílio da IPB, para que as Igrejas abrissem escolas, pois educação é um de seus pilares.  1 8
  • 9. MISSÃO E VISÃO  Propiciar aos nossos educandos uma formação integral considerando os aspectos cognitivo, social, físico e emocional, tendo como visão educar o ser humano à imagem de Deus para o exercício reflexivo da cidadania, preparando- o para a vida e permitindo sua integração à sociedade, por meio da excelência do ensino acadêmico, agregando as atividades o comprometimento com os princípios cristãos. OBJETIVOS Tendo como principio a necessidade do ser humano reconhecer a soberania do criador “Deus”, Colégio Presbiteriano tem como proposta: - Propiciar aos Pais e Alunos uma parceria capaz de abranger recursos pedagógicos eficazes e uma convivência baseada em princípios cristãos; - Aplicar os princípios bíblicos sem religiosidade e doutrinas; - Estimular o princípio da mordomia, ou seja, proteção e conservação da natureza criada por Deus; - Propiciar o desenvolvimento reflexivo e crítico do pensamento; - Incentivar a autonomia e o desenvolvimento da auto estima, visando formar um cidadão seguro e determinado. 1 9
  • 10. APRESENTAÇÃO     “Assim será para a tua alma o conhecimento da sabedoria; se a achares haverá galardão para ti e não será cortada a tua esperança.” Provérbios 24:14   Com base no desenvolvimento das habilidades integrais do aluno, na responsabilidade, na formação de valores e de uma consciência crítica, propõe- se despertar no aluno o compromisso de um modo de viver cristão, formando um indivíduo capaz de servir a Deus, ao próximo e à sociedade. É válido, portanto, como objetivo educacional, transmitir uma visão integrada de toda a realidade, de modo a levar o educando a compreender que tudo na criação de Deus possui uma função específica, em uma reação ordenada de causa e consequência, o que abrange leis naturais em todas as suas expressões. Perfil do Educando   Reconhecemos a criança como a excelência da criação de Deus, feita para a sua glória, com capacidades a serem desenvolvidas e limites a serem superados. O Colégio Presbiteriano propõe uma educação com excelência acadêmica, de forma integral, permeada por princípios cristãos eternos, onde a sabedoria da vida implica o entendimento dos mais elevados valores mediante a aplicação dos ensinos bíblicos à prática de vida. 1 10
  • 11. Trabalhamos para que o aluno desenvolva: - Na conduta pessoal: autonomia, dignidade, equilíbrio emocional, caráter e integridade; - No  relacionamento  interpessoal:  lealdade, respeito mútuo, compreensão, honestidade e humildade; - No  exercício  da  atividade  profissional:  ética, competência, criatividade, dedicação, pensamento critico e reflexivo, disposição e voluntariedade. Perfil do Educador O educador é um instrumento de Deus, vocacionado para propiciar a formação de valores para o desenvolvimento integral da criança, em cooperação com a família, a igreja e a sociedade. Ensinar sob a revelação de Deus em sua Palavra, respondendo às perguntas fundamentais dos homens, e conteúdos científicos e culturais que a humanidade acumulou. O educador deve buscar: - Ser explicitamente cristão no ensino e nos relacionamentos interpessoais; - Ensinar na dependência da Graça de Deus; - Ensinar com graça (a ver o mundo pelos olhos de Deus); - Não é ensinar Bíblia ou colocar versículos bíblicos em tudo, é ensinar refletindo a - Deus e buscando integrar os conteúdos dentro da cosmovisão cristã; - Conhecer e aplicar a proposta de ensino do Colégio Presbiteriano; - Ser empolgado em relação às descobertas científicas; - Ser investigador constante; - Ser claro e preciso na maneira de ensinar; - Manter o equilíbrio emocional e cuidar de sua saúde física e mental. 1 11
  • 12. COLÉGIO PRESBITERIANO: PRESSUPOSTOS  TEÓRICOS QUE FUNDAMENTAM O TRABALHO  PEDAGÓGICO      A proposta pedagógica apresentada não tem a intenção de ser acabada, fechada, mas dinâmica e flexível, acompanhando as inúmeras transformações sociais, culturais, políticas, econômicas, científicas e tecnológicas que perpassam as sociedades contemporâneas, a fim de oferecer aos nossos alunos um ensino de qualidade que corresponda às atuais demandas formativas, preparando-os para o pleno exercício da cidadania. “É a reflexão que nos fará ver a consistência até de nossa própria conceituação, e que, articulada a nossa ação, estará permanentemente transformando o processo social , o processo educativo, em busca de uma significação mais profunda para a vida e para o trabalho.”(Terezinha Azeredo Rios, 1977, p. 67) A construção de uma nova prática pedagógica está diretamente relacionada às concepções de mundo, de sociedade, de homem e de conhecimento que fundamentam as relações cotidianas, tanto dentro quanto fora das escolas e salas de aula. Repensar essa prática, tendo como referência a realidade, implica, portanto, a criação de um movimento constante de construção, desconstrução e reconstrução de significados 1 12
  • 13. . Isso porque mudança alguma ocorre por decreto. Toda e qualquer mudança, no âmbito da educação, passa pelos sujeitos – gestores, professores, alunos, pais e funcionários – e pelas relações que estes estabelecem entre si, cotidianamente, no interior das instituições escolares. Por essa razão, é fundamental a participação de todos no processo de pensar e repensar o projeto pedagógico da unidade escolar à qual estão vinculados, na condição de sujeitos e não, de objetos. A forma como compreendemos a realidade determina a maneira pela qual se dará a prática pedagógica. Se não houver uma fundamentação teórica sólida, nossa prática não terá uma direção segura. É nesse sentido que, em concordância com Ghedin (2002), entendemos teoria e prática como duas dimensões indissociáveis: o conhecimento é sempre uma relação que se estabelece entre a prática e as nossas interpretações da mesma - a que chamamos teoria, isto é, um modo de ver e de interpretar a nossa maneira de agir no mundo. Partindo dessas premissas, enfatizamos a necessidade de explicitarmos, a princípio, a concepção que temos acerca da função social da escola, tendo em vista o projeto de sociedade com o qual estamos comprometidos e o tipo de sujeitos que queremos formar. Nessa perspectiva, entendemos que a escola possui uma função transformadora, emancipadora, passível de ser exercida, de forma indireta, mediante a socialização dos saberes produzidos pela humanidade ao longo de sua história, a fim de assegurar a todos o acesso aos conhecimentos e habilidades teóricos e práticos necessários a uma compreensão científica, rigorosa e crítica da realidade em que vivem. Acreditamos que, por meio da apropriação crítica desses conhecimentos, a escola tem, sim, condições de instrumentalizar os alunos para a luta pela transformação da realidade naquilo em que esta se apresenta de maneira injusta, desigual e antidemocrática (SILVEIRA, 1995). 1 13
  • 14. Para tanto, é preciso, porém, que a escola se constitua em “[...] um centro de debates, de discussões que propiciem infinitos momentos de reflexão, um espaço propício para formar pessoas críticas e reflexivas, através dos quais os professores e os alunos assumam seu lugar na sociedade como sujeitos históricos, compreendam a contemporaneidade histórica da escola, ampliem os valores próprios da cultura, da própria civilização e do grupo social a que pertençam, compreendendo o mundo e, principalmente, escolhendo o modo de atuar sobre ele, respeitando os limites das suas possibilidades.” (LIMA, 2007, p. 39, grifo nosso). Tais pressupostos trazem importantes implicações para a prática pedagógica. Fundamentados em Silveira (1995), ressaltamos as seguintes: o conhecimento aprofundado do espaço escolar; o compromisso com a luta pela democratização efetiva do ensino, o que envolve garantia de acesso, permanência e aprendizagem de qualidade para todos; a busca de métodos que permitam aos alunos a apropriação crítica dos conteúdos, o desenvolvimento de sua criatividade e a participação ativa no processo de ensino-aprendizagem; o engajamento sindical e/ou partidário a fim de lutar pelas mudanças necessárias à melhoria das condições de ensino e de trabalho, visto que os problemas educacionais não se resolvem, definitivamente, apenas no âmbito da própria escola; e, por último, a coerência, na vida cotidiana, com os princípios e valores proclamados em sala de aula. A respeito desse último aspecto, é necessário enfatizar que somos uma instituição cristã evangélica que se pauta pela compreensão de que o desenvolvimento de atitudes e de valores, bem como uma reflexão profunda sobre os propósitos de Deus, é tão essencial quanto o aprendizado de conceitos e de procedimentos. 1 14
  • 15.                         Conforme explicitado nas orientações dirigidas aos professores no material de ensino adotado pela escola - o Sistema Mackenzie de Ensino (SME) -, entendemos que as crianças, ao atingirem a idade escolar, já possuem um conjunto de conhecimentos prévios acerca da realidade, do sentido da existência, da fonte da moral, do lugar da religião e da fé, de seus papéis na família e na sociedade, de suas responsabilidades em relação aos outros e tantas outras questões críticas e importantes que permeiam as nossas vidas. Sabemos, porém, que a maioria dessas informações é proveniente dos livros infantis e escolares, das revistas, dos jornais etc. e das novas tecnologias da informação e comunicação (TICs), tais como a televisão, o cinema, a internet e o rádio, os quais, comumente, se baseiam em pressupostos seculares e materialistas e não, em uma cosmovisão cristã. Muitos pensadores seculares concordam quanto à existência de crenças e valores que dão significado à vida, mas insistem em afirmar que os mesmos devem permanecer apenas no campo da subjetividade do indivíduo. Em contrapartida, a cosmovisão bíblica nos ensina que Deus nos fornece informações sobre todas as áreas da vida. Comenius, um protestante precursor da introdução à valorização da educação, que tinha como foco principal promover uma “educação igual para todos”, apresenta, em sua Didática Magna, uma proposta de ensino que, além da instrução, visa à transformação do indivíduo por meio do ensino de valores éticos e morais, conduzindo-o ao saber cristão. “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (Provérbios 22:6) 1 15
  • 16. Uma das concepções básicas que fundamenta a elaboração pedagógica de Comenius é a compreensão de sua fé na existência de Deus e de seu governo: para ele, Deus é o autor de todas as coisas e tem o controle sobre toda a criação. Nesse sentido, argumenta que todos os homens, vistos como a mais esplêndida criatura já criada, deveriam ter acesso à educação, uma vez que, sem a graça do Espírito e sem a instrução, não se atingiria a humanidade plena. Para ele, o homem pleno só surge a partir da educação. Por essas razões, Comenius ressalta a importância do ensino na primeira infância, dada a relevância desse período no desenvolvimento humano: “tudo o que a criança aprender, levará por toda a vida”. Nessa perspectiva, destaca-se, então, o ensino de conhecimentos como uma realidade natural e o papel central atribuído ao professor, enquanto formador. Sendo o homem dotado de cognição, é passível de ser ensinado e com capacidade para aprender. Assim, fundamentos nesses pressupostos, como educadores cristãos, que trabalham em uma escola cristã, buscamos enfatizar, em nosso trabalho pedagógico, a relevância da fé cristã para todas as áreas da vida, ajudando o aluno a enxergá-las sob uma perspectiva bíblica. É preciso explicitar, porém, que, em nossa instituição, não fazemos proselitismo, nem aceitamos o fanatismo das seitas ou a intolerância religiosa. Mesmo o ensino religioso realizado em nossa escola não é doutrinário ou catequético, mas se fundamenta unicamente na Bíblia Sagrada, nosso manual de fé e prática. Nosso intuito, portanto, é fazer do espaço escolar um lugar de liberdade, prazer, comunhão, alegria e fraternidade, onde ensinamos o amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Tendo em vista tal intencionalidade, apresentamos, a seguir, cinco pilares que sustentam a nossa prática escolar cristã: 1 16
  • 17.     1 17
  • 18. 1 18
  • 19. 1 19
  • 20. Feitos esses apontamentos, prosseguiremos ao delineamento dos pressupostos teóricos que fundamentam o trabalho pedagógico de nossa instituição. Desenvolvimento  e  aprendizagem  no  contexto  escolar:  uma  abordagem sócio interacionista  A concepção de desenvolvimento e aprendizagem que orienta o trabalho pedagógico de nossa instituição se aproxima dos pressupostos teóricos que fundamentam a abordagem sócio interacionista, cujo principal expoente é Vygotsky. Para este teórico, o homem é um sujeito interativo, pois constrói conhecimentos a partir das interações que estabelece com o meio e com os outros indivíduos: os seres humanos nascem “mergulhados em cultura” e crescem num ambiente que é social; sendo assim, a interação social adquire papel central em seu desenvolvimento, sendo a principal promotora da aprendizagem. De acordo com essa abordagem, o desenvolvimento, portanto, depende da aprendizagem na medida em que se dá por processos de internalizarão de conceitos que são promovidos pela aprendizagem social. Em outras palavras, é o aprendizado que possibilita o despertar de processos internos de desenvolvimento que, não fosse o contato do indivíduo com certo ambiente cultural, não ocorreriam. Ou seja, para Vygotsky, não é suficiente ter todo o aparelho biológico da espécie para realizar uma tarefa se o indivíduo não participa de ambientes e práticas específicas que propiciem esta aprendizagem. Não podemos pensar que a criança vai se desenvolver com o tempo, pois esta não tem, por si só, instrumentos para percorrer sozinha o caminho do desenvolvimento, que dependerá das suas aprendizagens mediante as experiências a que foi exposta. (RABELLO; PASSOS, s/d, p. 5).   1 20
  • 21. Nessa perspectiva, o desenvolvimento e a aprendizagem configuram, pois, um processo ativo, constituído de ações propositais, mediadas por várias ferramentas, dentre as quais se destaca a linguagem. Sob tais pressupostos, compreendemos a aprendizagem como um processo intencional e sistemático pelo qual o indivíduo adquire informações, habilidades, atitudes e valores, a partir da interação com a realidade, com o meio cultural e com as outras pessoas. Inclui, portanto, a interdependência dos indivíduos envolvidos no processo – aquele que aprende, aquele que ensina e a relação entre estes sujeitos (CARRARA, 2004). • Para melhor compreender as imbricações entre os processos de desenvolvimento e aprendizagem, nesta abordagem, é importante nos remetemos ao conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP). “O único bom ensino é aquele que se adiante ao desenvolvimento” (VYGOTSKY, 1987, p. 31) De acordo com Vygostsky, a ZDP é definida pela distância entre o Nível de Desenvolvimento Real (NDR), determinado pela capacidade que o indivíduo tem de resolver tarefas de forma independente, e o Nível de Desenvolvimento Potencial (NDP), apontado pela capacidade de realizar tarefas ou solucionar problemas sob a orientação e/ou com o auxílio de adultos ou colegas mais experientes. Essa Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) é considerada por Vygotsky como o ponto central do processo de aprendizagem, visto que nela se encontram as funções em processo de maturação. É na ZDP, portanto, que, de acordo com a abordagem sócio interacionista, a interferência de outros indivíduos é a mais transformadora, residindo aí, por conseguinte, o grande desafio daqueles que se ensinam. 1 21
  • 22. Se o aprendizado é que impulsiona o desenvolvimento, cabe à escola, então, um papel essencial na construção do ser psicológico adulto dos sujeitos que vivem em sociedades escolarizadas. Conforme Vygotsky, tomando como ponto de partida o nível de desenvolvimento real da criança, ou seja, o desenvolvimento já consolidado, a escola tem o importante papel de fazer o aluno avançar em sua compreensão de mundo, tendo como meta atingir etapas posteriores, ainda não alcançadas (CARRARA, 2004). Por conseguinte, entendemos que cabe ao professor o papel explícito de intervir na ZDP dos alunos, provocando avanços que não ocorreriam espontaneamente. Sua função, portanto, é favorecer a aprendizagem, servindo como mediador entre a criança e o mundo. Diante do exposto, concebemos o ensino como uma prática social específica, intencional e organizada, que se dá no interior de um processo de educação, mediada pelo educador e voltada à promoção da aprendizagem significativa do aluno. Segundo Ausubel, a aprendizagem é muito mais significativa na medida em que o novo conteúdo é incorporado ás estruturas de conhecimento de um aluno e adquire significado para ele a partir da relação com seu conhecimento prévio. Em contrapartida, a aprendizagem se torna mecânica ou repetitiva uma vez que se produziu menos essa incorporação e atribuição de significado, e o novo conteúdo é armazenado de forma isolada ou por meio de associações arbitrárias na estrutura cognitiva (PELIZZARI et al., 2002). Decorre dos pressupostos teóricos apresentados a nossa convicção de que o professor tem, sim, a função de ensinar. Com isto, porém, não temos a intenção de fazer apologia a uma pedagogia autoritária. 1 22
  • 23. Muito pelo contrário, quando falamos em ensinar, embasamo-nos nas contribuições de Roldão (2007) que, seguindo uma linha de interpretação mais pedagógica, concebe a ação de ensinar como “fazer outros se apropriarem de um saber” ou “fazer aprender alguma coisa a alguém”, numa ampla dimensão que agrega um campo vasto de saberes, para além dos disciplinares. Perspectiva esta na qual adquire centralidade a caracterização da ação de ensinar a partir da figura da dupla transitividade e da mediação: Ensinar configura-se, assim, nesta leitura, essencialmente como a especialidade de fazer aprender alguma coisa (a que chamamos currículo, seja de que natureza for aquilo que se quer ver aprendido) a alguém (o acto de ensinar só se actualiza nesta segunda transitividade corporizada no destinatário da acção, sob pena de ser inexistente ou gratuita a alegada acção de ensinar). (ROLDÃO, 2007, p. 95, grifo do autor). Nessa linha de interpretação, o papel do outro no processo de ensino- aprendizagem é, portanto, fundamental, uma vez que a concretização do ato de ensinar só se torna possível de ser realizada nesta segunda transitividade, a qual se corporifica no destinatário da ação - no caso da ação docente, o aluno. Nesse sentido, compreendemos a docência como um trabalho interativo, pois são as interações cotidianas estabelecidas entre professores, gestores, alunos, pais e funcionários que dão vida às nossas escolas; sendo, também, essas mesmas interações as que contribuem para tornar o trabalho docente uma atividade complexa. Ao realizarem o seu trabalho, os educadores, inevitavelmente, acabam por engajar a sua personalidade no contato com o outro; e este outro os julga e acolhe em função do caráter dessa interação. 1 23
  • 24. “[...] ensinar é trabalhar com seres humanos, sobre seres humanos, para seres humanos.” (TARDIF; LESSARD, 2005, p. 31). Essa compreensão da docência como trabalho interativo traz, a nosso ver, uma dimensão ética e política fundamental a ser considerada, visto estarem as suas bases assentadas sobre o reconhecimento do outro como “humano”, portador de emoções, sentimentos, desejos, sonhos e aspirações, capacidades e, também, limitações. É esse reconhecimento da humanidade que há em nós, educadores, e nos outros com os quais nos relacionamos que nos permite aceitar o aluno que hoje se encontra em nossas escolas, em toda a sua diversidade, e, mais do que isso, trabalhar em favor da aprendizagem deste aluno, assumindo os problemas e as dificuldades existentes e buscando as formas adequadas de superá-los. Por outro lado, entendemos que a perda dessa dimensão interativa do trabalho docente conduz à desumanização, à indiferença quanto às necessidades e às expectativas dos alunos porque deixamos de vê-los como “humanos”. O outro se torna apenas matéria-prima, inerte, a ser trabalhada; e, com isso, a negação do saber, pelo professor, seja “[...] deixando de ensiná-lo ou ensinando-o de forma distorcida, falseada” (SILVEIRA, R., 1995, p. 27) não é questionada. O direito de aprender - e de aprender com qualidade - é, assim, negligenciado. Abrem-se, então, as portas para toda a forma de abuso do poder, de autoritarismo, de injustiça, de desigualdade, de manipulação... Tal compreensão nos impele a estarmos cada vez mais atentos, enquanto indivíduos e instituição educativa cristã, à dimensão do compromisso político e ético inerente ao nosso papel de educadores, inclusive no tange aos seus desdobramentos em termos de avaliação. 1 24
  • 25.       A avaliação no processo de ensino-aprendizagem Definir avaliação é algo complexo, pois se trata de um conceito polissêmico, o qual pode assumir significados diferentes - e, até mesmo, conflitantes -, de acordo com as várias funções que desempenha e as diversas concepções existentes sobre o que é avaliação. Sendo assim, ainda que, na prática cotidiana, a avaliação pareça ser algo simples, que ocorre de forma quase natural e automática - portanto, independente de reflexão - na verdade, não o é. Avaliar é um processo por meio do qual um indivíduo, grupo, objeto ou situação recebe a atenção de quem avalia, tendo suas características e condições analisadas e valorizadas em função de determinados critérios ou pontos de referência (parâmetros), a fim de se emitir um julgamento que se considera relevante para a educação. Em síntese, a avaliação pode ser definida como um julgamento sistemático do valor ou mérito de algo. E é exatamente por estar relacionada à valorização que avaliar se torna uma prática tão complexa. Visto que os valores são construções sociais e históricas, elaboradas em determinado tempo e espaço, a partir das relações que os indivíduos estabelecem entre si - relações estas que nem sempre são harmônicas, mas permeadas por diferentes interesses e conflitos -, é ilusório acreditar que possa haver objetividade e neutralidade na avaliação. A prática de avaliar envolve, inexoravelmente, as opções, as crenças e os valores de quem avalia, os quais perpassam os diversos momentos do processo avaliativo: desde a seleção dos conteúdos e habilidades a serem avaliados até a elaboração, a aplicação, a correção e a atribuição de notas e/ou conceitos aos alunos. 1 25
  • 26. A avaliação possui, ainda, um caráter multifuncional, uma vez que desempenha diversas funções que, nem sempre explicitadas, podem permear, de maneira implícita, as práticas avaliativas realizadas em nossas instituições escolares (SACRISTÁN, 2000). Essas várias funções desempenhadas pela avaliação também podem levar a conflitos e contradições (nem sempre evidentes), como, por exemplo, quando se consideram as divergências existentes entre as exigências pedagógicas e as demandas sociais em relação à avaliação. E esta não é uma contradição que se restringe à avaliação, mas está presente no processo educativo como um todo: paralelamente à defesa de uma educação que valorize as relações interpessoais, o trabalho coletivo em equipe e a solidariedade, tem-se tão presente ainda nas escolas o incentivo à competitividade, à individualidade e à busca por melhores classificações, características estas intrínsecas ao modelo capitalista de sociedade em que vivemos. Nesse sentido, visto que a avaliação, muitas vezes, tem desempenhado funções não relacionadas a necessidades pedagógicas, mas produzidas por deturpações nas formas como é concebida e realizada, em função de satisfazer exigências estritamente sociais de controle, seleção e hierarquização, reproduzindo as relações sociais que caracterizam o modo de produção capitalista, enfatizamos a importância de que nós educadores tenhamos clareza de questões como: o que avaliar, para que avaliar, quando avaliar e como avaliar. Fundamentados nesses pressupostos, concebemos a avaliação, portanto, como uma prática que visa localizar necessidades e se comprometer com a sua superação. Isto é, em sentido escolar, a avaliação só deve ocorrer com a finalidade de que haja intervenção no processo de ensino e aprendizagem. Nessa direção, a avaliação assume um caráter diagnóstico, podendo ser utilizada como recurso essencial para conhecer o progresso dos alunos, bem como o funcionamento dos processos de aprendizagem, com vistas à intervenção para a sua melhoria (SACRISTÁN, 2000). 1 26
  • 27. Trata-se de pensar, portanto, a intencionalidade que perpassa a nossa prática de avaliar, haja vista que, em concordância com Vasconcelos (2003), entendemos que mudanças nos aspectos sem mudar a intenção com que se avalia não levam a nada. Nas palavras de Vasconcelos (s/d, p.2, grifo nosso): A nova intencionalidade pode se traduzir na prática de metodologia participativa em sala de aula, onde se faz a recuperação da aprendizagem no próprio ato de ensino. Eu não fico esperando ensinar para depois avaliar. Se o aluno participa, dialoga, já é possível perceber ali mesmo se ele não está entendendo. O trabalho de recuperação do aprendizado pode então se dar concomitante ao ensino. 1 27
  • 28. 1 28
  • 29. (AVAS), que visa à avaliação integral do aluno, em suas múltiplas linguagens e habilidades. Para atingir tais objetivos, o Projeto AVAS, realizado bimestralmente, tem como ferramenta essencial a utilização de vários e diversos instrumentos, através dos quais determinados conteúdos e habilidades possam ser avaliados. O registro do processo avaliativo é feito pelo professor responsável, mediante o uso de relatórios e/ou portfólios, no qual se explicita o quanto o aluno está se aproximando (ou não) dos objetivos propostos. Nosso intuito é alcançarmos, inclusive, o ponto em que o próprio aluno desenvolva a competência de se auto avaliar e de avaliar o trabalho do professor. Cabe acrescentar que, no caso do Ensino Fundamental I e II, ao término do processo avaliativo, também são atribuídas notas aos alunos. A respeito do uso de notas, porém, é importante explicitar que buscamos empregá-las tendo em perspectiva o seu caráter democrático, isto é, como um indicador da situação do aluno naquele dado momento, como pontua Celso Vasconcelos. Sendo assim, quando falamos em recuperação, entendemos que a recuperação é do aprendizado e não, da nota. É importante ressaltar, ainda, que o Projeto AVAS é uma proposta que se está iniciando em nossa unidade escolar, mas que acreditamos profícua e inovadora porque nos permite uma maior aproximação entre os pressupostos teóricos que orientam o nosso olhar e a prática de avaliar que concretizamos, diariamente, nas salas de aula de nossa escola. Trata-se de buscar, portanto, aquilo que tanto almejamos: a efetiva articulação entre teoria e prática. 1 29
  • 30. A abordagem pedagógica do material de ensino Em nossa unidade escolar, a organização dos conteúdos, bem como as formas de apresentação e de trabalho com os mesmos, segue a proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), sendo apresentados em função de sua importância social, de seu significado para os alunos e de sua relevância científico- tecnológica, sempre enfatizando a cosmovisão cristã. Os temas transversais, por sua vez, não são abordados de maneira estanque, mas permeiam todo o trabalho, a fim de promover uma ampla inter e transdisciplinaridade. Para tanto, contamos com a pareceria do Sistema Mackenzie, direcionados aos alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental 1. Aos alunos do Ensino Fundamental 2, utilizamos o Sistema Ser editado pela Abril Educação.         Pressupostos teórico-metodológicos que fundamentam a alfabetização Sabemos que uma das funções essenciais da escola é a de criar espaços/ condições para promover a leitura e a escrita. Nesse sentido, entendemos que a discussão sobre a alfabetização, tanto no que diz respeito aos pressupostos teóricos que a fundamentam quanto à sua abordagem metodológica, é aspecto crucial a ser contemplado na proposta pedagógica de uma instituição escolar. Em nossa escola, o processo de alfabetização tem seus pressupostos teórico-metodológicos em dois métodos: o método fônico, presente no material de ensino adotado pela escola, e o método sociolinguístico, que começou a ser utilizado em 2011. 1 30
  • 31. O método fônico consiste no aprendizado mediante a associação entre fonemas e grafemas, ou seja, entre sons e letras, e nasceu como uma crítica ao método da soletração ou alfabético usado no Brasil até a década de 1980. Este método permite descobrir o princípio alfabético e, progressivamente, dominar o conhecimento ortográfico próprio da língua. Em nossa escola, o método fônico é baseado no ensino do código alfabético de forma dinâmica, pois buscamos estabelecer as relações entre os sons e as letras através do planejamento de atividades lúdicas, que propiciem às crianças aprender a codificar a fala em escrita e a decodificar a escrita no fluxo da fala e do pensamento. Para tanto, primeiro são ensinadas as formas e os sons das vogais e, depois, as consoantes, sendo, aos poucos, estabelecidas relações mais complexas. Um exemplo prática da aplicação deste método é quando o professor escreve uma letra no quadro e apresenta imagens de objetos que comecem com esta letra. Em seguida, escreve várias palavras no quadro e pede para os alunos apontarem a letra inicialmente apresentada. A partir do conhecimento já adquirido, o aluno pode, então, apresentar outras palavras com esta letra Em 2011, a Escola Presbiteriana começou a adotar, paralelamente ao método fônico, presente no material de ensino adotado pela escola – Sistema Mackenzie de Ensino -, o método sociolinguístico, em razão de sua eficácia, comprovada por diversas experiências, que mostram ser possível não só alfabetizar os alunos em um ano, mas ainda levá-los, através do diálogo, a avançar no domínio dos usos sociais da leitura e da escrita e no desenvolvimento de sua consciência crítica e social. O método sociolinguístico, elaborado por Onaide Schwartz Mendonça, em 2007, a partir de pesquisas e de sua prática alfabetizadora, propõe, em síntese, uma sistematização do. 1 31
  • 32. trabalho docente, parte da realidade do aluno através de uma palavra ou tema gerador, traz a leitura de diferentes suportes de texto para a sala de aula, desenvolve o diálogo e atividades linguísticas de análise e síntese, seguidas de atividades dos níveis silábico e alfabético. A denominação método sociolinguístico é assim justificada por sua idealizadora: “método” porque há sistematização, organização do trabalho docente; “sócio” porque desenvolve, efetivamente, o diálogo no contexto social de sala de aula, e “linguístico” por trabalhar o que é específico da língua: a codificação e a decodificação de letras, sílabas, palavras, texto, contexto, e desenvolver as habilidades para ler e escrever como: a direção da leitura, o uso dos instrumentos de escrita, organização espacial do texto, suportes de texto etc. Esta proposta está fundamentada no Método Paulo Freire de alfabetização que, após passar por uma adaptação, foi transformado em Método Sociolinguístico, revelando-se muito produtivo, conforme avaliações recentes. Segundo Mendonça e Mendonça (2007), a alfabetização sociolinguística demonstra que o Método Paulo Freire está fundamentado na sociolinguística, com suas técnicas de desenvolvimento da competência fonológica para o conhecimento das correspondências grafo-fonêmicas, para o domínio da leitura e da escrita e de seus usos sociais, e para subsidiar a transformação da consciência ingênua do alfabetizando em consciência crítica. PALAVRA GERADORA Designação sinônima de Paulo Freire, é  extraída, pelo professor, do universo vocabular dos aprendizes,  conforme critérios de produtividade temática, fonêmica e de seu  teor de motivação e conscientização.   1 32
  • 33. O método sociolinguístico é composto por quatro passos: • Codificação: conceito próprio de Paulo Freire, consiste na representação de um aspecto da realidade, expresso pela palavra geradora, por meio da oralidade, de desenhos, dramatização, mímica, música e outros códigos que o alfabetizando já domina. • Descodificação: conceito próprio de Paulo Freire, implica a releitura da realidade expressa na palavra geradora, no intuito de superar as formas ingênuas de compreender o mundo, mediante a discussão crítica e o subsídio do conhecimento universal acumulado (ciência, arte, cultura). • Análise e síntese: por meio da divisão da palavra geradora em sílabas e apresentação de suas famílias silábicas na ficha de descoberta e, a seguir, junção das sílabas para formar novas palavras, visa levar o aprendiz à descoberta de que a palavra escrita. representa a palavra falada e a entender o processo de composição e os significados das palavras, através da leitura e da escrita. • Fixação da leitura e escrita: este passo faz a revisão da análise das sílabas da palavra e a apresentação de suas famílias silábicas para, através da ficha de descoberta, formar novas palavras com significado e compor frases e textos, com leitura e escrita significativas. Sobre os passos apresentados, um aspecto importante que gostaríamos de ressaltar refere-se à centralidade que a “codificação” e a “descodificação” assumem no método sociolinguístico. Segundo Mendonça e Mendonça (2007), se o processo de alfabetização, qualquer que a metodologia ou proposta, exclui os passos da “codificação” e da “descodificação”, iniciando-se logo pela letra, sílaba, palavra, frase ou, ainda, pelo texto, tornar-se mecânico, porque tal método ou didática excluem a reflexão sobre a sociedade e o momento histórico em que estão inseridos. 1 33
  • 34. Diante disso, é que buscamos inserir, em nossa prática alfabetizadora, tais passos, conscientes da relevância que assumem na formação de leitores críticos. Além dos aspectos linguísticos do Método Paulo Freire, a Psicogênese da Língua Escrita, de Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1986), oferece subsídios psicolinguísticos que foram adequados e associados ao Método Paulo Freire, transformando-o em Método Sociolinguístico. Conforme Mendonça e Mendonça (2007), estudos sobre a aquisição da língua escrita, que investigaram como o aprendiz se apropria dos conceitos e das habilidades de ler e escrever, mostram que a construção desses atos segue um percurso semelhante ao percorrido pela humanidade até chegar ao sistema alfabético. Este processo de reinvenção da escrita mostra que o aluno tentará responder a duas inquietações: o que a escrita representa e o modo de construção desta representação. Para tanto, o alfabetizando irá percorrer um caminho que passará pelos níveis pré-silábico, silábico e alfabético. Tal compreensão possibilitou a associação de atividades didáticas dos níveis de escrita, de Emílio Ferreiro, com os passos do Método Paulo Freire, mostrando que é possível compatibilizar a teoria construtivista com método (MENDONÇA; MENDONÇA, 2007). Desse modo, assim como Paulo Freire, Mendonça e Mendonça (2007) não recomenda a leitura em coro de famílias silábicas, geralmente dispostas na sequência tradicional (a, e, i, o, u), pois acredita que os alunos decoram a ordem das sílabas sem discriminar a correspondência grafema/fonema. 1 34
  • 35. Todavia, segundo a autora, a prática tem demonstrado que, se for alternada essa sequência, a memorização mecânica será evitada e o aluno passará a compreender que para ler terá que decifrar sinais gráficos relacionando-os com o seu valor sonoro. Assim, defende – e concordamos com a autora – de que a apresentação das famílias silábicas é procedimento esclarecedor, tanto para a separação de sílabas e composição de novas palavras, como na delimitação e decifração das sílabas mais complexas. Baseados nesses pressupostos teóricos e metodológicos, temos buscado, portanto, construir novos caminhos para o processo de alfabetização dos alunos em nossa escola, visando à consolidação de uma aprendizagem de qualidade, crítica e emancipadora.    Referências   CARRARA, J. A. Psicologia e desenvolvimento: uma abordagem sócio- interacionista no contexto escolar. 2004. Disponível em: < www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=549>. Acesso em: 20 de Fev. 2012. COMENIUS, J. A. A Didática Magna. Tradução Ivone Castilho Benedetti. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006. (Paidéia). MENDONÇA, O. S.; MENDONÇA, O. C. Alfabetização – método sociolinguístico: consciência social, silábica e alfabética em Paulo Freire. São Paulo: Cortez, 2007. 150 p. PELIZZARI, A. Teoria da Aprendizagem Significativa segundo Ausubel. Revista PEC, Curitiba, v. 2, n. 1, p. 37-42, jul. 2001-jul. 2002. RABELLO, E; PASSOS, J. S. Vygotsky e o desenvolvimento humano. Disponível em: <http://www.josesilveira.com>. Acesso em: 20 de Fev. 2012. 1 35
  • 36. RIOS, T. A. Ética e competência. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1997. 86 p. (Coleção Questões da Nossa Época). ROLDÃO, M. C. Função docente: natureza e construção do conhecimento profissional. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 12, n. 34, p. 94-103, jan./abr. 2007. SACRISTÁN, J. G. Compreender e transformar o ensino. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 396 p. SILVEIRA, R. J. T. O Professor e a transformação da realidade. Nuances, Presidente Prudente, v.1, n.1, p. 21-30, set. 1995. TARDIF, M.; LESSARD, C. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. Tradução de João Batista Kreuch. Petrópolis: Vozes, 2005. 320 p. VASCONCELLOS, C. S. Avaliação da Aprendizagem - Práticas de Mudança: por uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 2003. ______. Intencionalidade: palavra-chave da avaliação. Entrevista concedida à revista Nova Escola. Disponível em: < www.celsovasconcellos.com.br/Download/nova%20escola.doc>. Acesso em: 20 de Fev. 2012. 1 36
  • 37. OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL São objetivos da Educação Infantil:   IV. Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de uma forma cada vez mais independente, expressando suas ideias , sentimentos, necessidades e desejos e enriquecendo cada vez mais na sua capacidade expressiva; V. Descobrir progressivamente seu corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem- estar; VI. Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua auto-estima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social; VII. Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração; VIII. Explorar ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-os cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente, valorizador de atitudes que contribuam para sua conservação; IX. Brincar expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades; X. Utilizar diferentes linguagens ( corporal, musical, plástica, oral e e escrita) ajustadas ás diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender ser compreendido; XI. Conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse, respeito e participação frente a elas e valorizando a diversidade. •   1 37
  • 38. OBJETIVOS DO MATERNAL   São objetivos do Maternal:   4. Transmitir ambiente acolhedor e seguro; 5. Trabalhar capacidades expressivas; 6. Desenvolver formas alternativas de consciência corporal; 7. Relação de independência com o ambiente vivido; 8. Explorar e utilizar movimentos de preensão, encaixe, lançamento, etc.; 9. Expressar sensações e ritmos corporais através do gestual e linguagem oral; 10. Desenvolver a audição, percepção e descriminação das diversas manifestações sonoras; 11. Promover o desenvolvimento da coordenação motora grossa da criança; 12. Dar ênfase à musicas, parlendas, contos, historietas, rimas, conversas para o desenvolvimento da linguagem oral, etc.; 13. Brincar; 14. Expressar desejos, sentimentos, necessidades, sentimentos, etc.; 15. Relacionar-se progressivamente com seus pares e os demais; 16. Conhecer gradualmente seu próprio corpo, seus limites, sensações, etc.; 17. Cuidados básicos de higiene e saúde como o incentivo ao uso do banheiro/ pinico (controle de esfíncteres); 18. Iniciativa gradual de desconforto perante a presença de urina e fezes; 19. Incentivo ao uso de escova de dentes; 20. Estimulação verbal, através de conversas, audição de músicas, sons de brinquedos, contos de histórias curtas, etc.; 1 38
  • 39. 18. Incentivo a garatujas através de trabalhos manuais como pintura com lápis de cor, giz de cera e tinta guache; 19. Estímulo a traçados simples para coordenação motora; 20. Estimulação e reconhecimento do próprio corpo com conversas, cantos, nomear partes do corpo, etc.; 21. Estimulação tátil com trabalhos manuais com massinhas e argila; 22. Reconhecimento visual e tátil através de objetos coloridos, vídeos e livros de histórias com sons e coloridos; 23. Incentivo e reconhecimento de brincadeiras com brinquedos do tipo encaixe e monta-desmonta; 24. Incentivo a pedir auxílio em situações cotidianas sempre que necessário; 25. Apresentação de cores; 26. Interesse e incentivo em novos alimentos e comer sem ajuda (segurar a colher ou copinho com as mãos); 27. Músicas com gestuais e cantigas de roda; 28. Brincadeiras de imitação; 29. Incentivo à oralidade procurando ampliar o vocabulário com músicas, histórias, conversas, etc.; 30. Realizações de pequenas ações cotidianas para que obtenha autonomia gradualmente; 31. Brincadeiras livres na sala, no parquinho, para que possa escolher objetos, espaços agradáveis, etc.; 32. Estimular a autonomia e identidade através do reconhecimento da imagem (atividade com espelho); 1 39
  • 40. 33. Interagir socialmente por intermédio de brincadeiras e jogos que estimulam a criança trocar objetos; 34. Respeito a regras, limites e boas maneiras, etc.; 35. Identificação de situações de risco e seu ambiente mais próximo; 36. Participação e interesse em situações que envolva a interação social . OBJETIVOS DO JARDIM São objetivos do Jardim:     11. Comunicar e expressar seus desejos, idéias, necessidades e opiniões (utilizando diferentes tipos de linguagens corporal, musical, plástica e oral); 12. Relatar experiências; 13. Socializar e interagir com os adultos e crianças, estabelecendo relações sociais amigáveis; 14. Respeitar opiniões e atitudes alheias; 15. Desenvolver memória musical a partir do repertório de músicas cantadas durante as aulas; 16. Colaborar com a organização da sala e pessoal; 17. Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades; 18. Descobrir seu corpo, desenvolvendo e valorizando hábitos de higiene; 19. Conhecer a escrita do seu próprio nome e a letra inicial; 20. Reconhecer, nomear, traçar e ordenar as letras do alfabeto; 21. Realizar leitura de imagem; 22. Interpretar diversidades textuais (músicas, poesia, trava-língua); 23. Interpretar e reproduzir oralmente fatos de uma história; 24. Narrar fatos em sequências;   1 40
  • 41. 15. Reconhecer formas geométricas básicas; 16. Identificar tamanhos; 17. Reconhecer o conceito de mais e menos/ maior e menor 18. Reconhecer, nomear, traçar e ordenar os números (1 ao 10); 19. Realizar contagem oral termo a termo (1 ao 10); 20. Corresponder quantidade de elementos ao número; 21. Noções básicas de higiene; 22. Ser responsável e organizado com seus materiais; 23. Desenhar com significado; 24. Diferenciar letras de números.   1 41
  • 42. OBJETIVOS POR ÁREA DA EDUCAÇÃO INFANTIL Movimento     No plano da consciência corporal, nessa idade a criança começa a reconhecer a imagem de seu corpo, o que ocorre principalmente por meio das interações sociais que estabelece diante do espelho. Nessas situações, ela aprende a reconhecer as características físicas que integram a sua pessoa, o que é fundamental para a construção de sua identidade (RECNEI,1998, p. 23). 7. Explorar o movimento do próprio corpo em brincadeiras que envolva o canto, gestos, movimentos simultâneo, etc.; 8. Exploração do próprio corpo nas atividades de higiene como o banho, escovação de dentes e lavagem das mãos; 9. Atividades que permita a descoberta da própria imagem e do outro refletida no espelho; 10. Mímicas faciais e gestuais, caretas, imitação de bichos, onomatopeias etc.; 11. Participação em brincadeiras de roda ou de danças circulares; 12. Cuidado com postura e expressão corporal; 13. Brincadeiras de esconder com cabaninhas, lençóis, labirintos (riscos no chão com barbante, giz etc.), texturas, areia etc.; 14. Brincadeiras com materiais que propiciem a descoberta e exploração do movimento; 15. “Leitura” de histórias com tapetes, almofadas, e brinquedos que convide a concentração; 1 42
  • 43.    Música   Aprender música significa integrar experiências que envolvam a vivência, percepção e a reflexão, encaminhando-as para níveis cada vez mais laborados. (RECNEI, 1998, p. 48). 5. Exploração e produção de materiais e a escuta de obras musicais; 6. Imitação de sons vocais, corporais ou produzidos por instrumentos musicais; 7. Participação em brincadeiras que tenha músicas e jogos cantados sem esforço vocal; 8. Interagir com brinquedos e objetos sonoros de percussão como guizos, chocalhos, blocos, sinos, tambores, etc.; 9. Explorar sons corporais como palmas, batidas nas pernas, pés, etc.; 10. Explorar a presença do silêncio como valorização do som; 11. Escuta de emissoras de rádio para trabalhar a relação som e silêncio; 12. Participação em jogos cantados como parlendas, acalantos, advinhas etc.; 13. Utilização de diversos instrumentos de percussão como xilofones, tambores, chocalhos, etc.; 1 43
  • 44. Artes visuais     As Artes Visuais estão presentes no cotidiano da vida infantil. Ao rabiscar e desenhar no chão, na areia e nos muros, ao utilizar materiais encontrados ao acaso (gravetos, pedras, carvão), ao pintar os objetos e até mesmo seu próprio corpo, a criança pode utilizar-se das Artes Visuais para expressar experiências sensíveis (RECNEI, 1998, p. 85). 6. Ampliação do conhecimento de mundo manipulando e explorando diferentes objetos e materiais como texturas, tecidos, massinha de farinha de trigo, tinta a base de anilina e trigo, etc.; 7. Observação e identificação de imagens diversas; 8. Utilização de instrumentos e materiais diversos como papéis, tintas, pincéis, lápis, cola etc.; 9. Oferecimento, de sucatas que possam ser empilhadas, encaixadas, justapostas etc., em atividades de jogos de construção; 10. Atividades com desenho e pinturas realizadas com marcas gráficas em diferentes superfícies permitindo variadas possibilidades de impressão, inclusive no próprio corpo; 11. Representação da própria imagem, sentimentos e experiências corporais; 12. Utilizar diferentes tipos de objetos para imprimir imagens como pincéis, escovas de dente, dedos, esponjas, canudos, carimbos, penas, giz de cera, gravetos, palitos, conta-gotas, cotonetes, pentes, barbantes, etc.; 1 44
  • 45. 8. Identificar os cuidados necessários como o contato com o próprio corpo e com o corpo dos outros nas atividades trabalhadas nesse conteúdo, principalmente boca, olhos, nariz, pele, quando do manuseio desses materiais, instrumentos e objetos para que não provoque nenhum dano à saúde da criança; 9. Cuidados com materiais de uso individual e coletivo; 10. Representações em desenho livre ou de foi observado; 11. Estabelecer relações⁄comentários por meio de apreciações com seu universo com pessoas, animais, cenas familiares, formas, linhas, etc.; 12. Observação de corpos em movimento pesquisados em revistas, fotos, vídeos, etc.; 1 45
  • 46.   Natureza e sociedade   No trabalho com esse eixo, as crianças tomam gradativamente a consciência do mundo que a cerca. Reconhece os fenômenos sociais e naturais identificadas no contexto nos quais ocorrem. (RECNEI, 1998, p. 169). 4. Brincadeiras vinculadas a cultura; 5. Exploração e manipulação do ambiente natural (contato com plantas, animais areia, etc.); 6. Interação social para a construção de uma visão de mundo natural significativa; 7. Possibilidade de ampliação do repertório de conhecimentos a respeito do mundo social e natural; 8. Interação com adultos e crianças de idades diferenciadas em brincadeiras, exploração de espaços, contato com a natureza, etc.; 9. Noções básicas necessárias com o trato com animais, identificação de perigos que oferecem, higiene ao tocá-los, etc.; 10. Atividades que constituam experiências com as plantas, seu cultivo, cuidados, preservação, etc.; 11. Refletir sobre o seu meio social e a sua ação na sociedade e na natureza; 12. Observação e percepção dos componentes da paisagem local e se possível das mudanças ocorridas nelas; 1 46
  • 47.    Linguagem oral e escrita     Aprender uma língua não é somente aprender as palavras, mas também os seus significados culturais, e, com eles, os modos pelos quais as pessoas do seu meio sociocultural entendem, interpretam e representam a realidade. (RECNEI, ANO, p. 117) 6. Uso da linguagem oral em conversas e comunicação na manifestação de desejos, vontades, necessidades, sentimentos e diversas interações sociais presentes no dia-a-dia; 7. Observação e manuseio de materiais impressos como livros, jornais, revistas, etc.; 8. Participação em situações de leitura e escrita de diferentes gêneros como histórias infantis, lendas, parlendas, etc.; 9. Ampliação das capacidades linguísticas na produção de palavras novas e frases com fluência; 10. Desenvolvimento da linguagem escrita diante de ambiente de Letramento com jornais, livros, gibis, rótulos, etc.; 11. “Ler” jornais, revistas, gibis, encartes de jornais, histórias infantis, etc.; 12. Produção de textos tendo como “escriba” o(a) professor(a); 13. Atividades de oralidades e escuta com músicas, parlendas, contos, versos, poemas, etc.;     1 47
  • 48. 9. Utilização de textos impressos como recurso para o Letramento como embalagens, cartazes, cartas, cartões postais, slogans, etc, tendo a preocupação de lê-los para as crianças e registrar em papel a vista quando houver necessidade; 10. Utilização de variados jogos de escrita, de acordo com a faixa etária, ou letras móveis, etc.; 11. Utilização do gravador de voz como recurso didático para posterior audição da fala, em entrevistas, leituras de poesias, músicas, conversas, perguntas e respostas, etc.; 12. Uso do computador para que as crianças tenham acesso a máquina, ao teclado, edições de textos com letras, nomes, etc., sempre com o auxílio do professor(a); 1 48
  • 49.    Matemática   As noções matemáticas (contagem, relações quantitativas e espaciais, etc) são construídas pelas crianças a partir das experiências proporcionadas pelas interações com o meio, pelo intercâmbio com outras pessoas que possuem interesses, conhecimentos e necessidades que podem ser compartilhados. As crianças têm e podem ter várias experiências com o universo matemático e outros que lhes permitem fazer descobertas, tecer relações, organizar o pensamento, o raciocínio lógico, situar-se e localizar-se espacialmente. (RECNEI, 1998, p. 213). 5. Utilização de contagem oral de números em músicas, jogos cantados, brincadeiras, etc. para que reconheçam que estas estão presentes no cotidiano; 6. Comunicação, manipulação e exploração de quantidades numéricas utilizando a linguagem oral; 7. Observação de escritas numéricas nos diferentes contextos em que se encontram; 8. Utilização de circuitos numéricos para andar, pular, correr; Refletir e identificar sobre as possibilidades de estabelecer variadas relações de comparação, quantidades, representações mentais, etc.; 9. Noção da relação dos conceitos matemáticos entre objeto e quantidade; 10. Atividades como construções de torres, pistas de carrinhos e cidades com blocos de madeira ou encaixe para representar o espaço numa outra dimensão; 1 49
  • 50. 7. Organizar espaços com brinquedos e objetos que contenham números como telefones, relógios, máquina de calcular, etc.; 8. Utilização do recurso do tempo com calendários, números de alunos presentes e ausentes na chamadinha, contagem de quantos dias faltam para o aniversário ou qualquer outro evento etc.; 9. Comparação do tamanho dos pés, altura, peso em gráficos; 10. Utilização de jogos com números; 11. Contagem oral e visual de sequência numérica. Introdução à Língua Inglesa • Greetings: Hello, Hi, My name is..., Bye…; • Colours: Blue, Yellow …; • Numbers: One, Two…; • My body: hands, foot…; • My Family: Mum, Dad…; • Places: Church, Home, School…; • My Classrrom: book, pencil, big…; • Garden: Flowe, tree…; • Pets: cat, dog… 1 50
  • 51. OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL I São objetivos do Ensino Fundamental I: IV. Proporcionar condições para o desenvolvimento das habilidades individuais e potencialidades criativas, respeitando cada faixa etária, de modo a proporcionar ao aluno o conhecimento de si mesmo, de suas capacidades e limitações. V. Desenvolver no aluno a capacidade de trabalhar em grupo, fazendo-o exercitar atitudes sociais, visando à cooperação e à responsabilidade, valorizando assim, seu trabalho, o dos colegas e a vivência social. VI. Criar condições para descoberta e a elaboração de novas experiências, desenvolvendo a capacidade de análise, síntese e aplicação de conhecimentos adquiridos. VII. Proporcionar ao aluno a aquisição de conceitos fundamentais que o orientem para uma atitude crítico-analítico sobre a realidade do mundo e seus valores. VIII. Orientar o aluno quanto ao estabelecimento de critérios de organização ambiental e do uso conveniente do material escolar, promovendo o desenvolvimento de hábitos de estudo, pesquisa em grupo. IX. Proporcionar condições de compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamentam a sociedade. X. Criar condições de aquisição de conhecimentos conceituais e habilidades na aplicação e re-significação desses conhecimentos e na formação de valores. XI. Fortalecer os laços familiares, a solidariedade, a tolerância, visando à adequação à sociedade como um todo.               1 51
  • 52. OBJETIVOS POR ÁREA DO ENSINO  FUNDAMENTAL I   Língua Portuguesa     No ensino de Língua Portuguesa espera-se que nos diferentes anos do ensino fundamental o estudante amplie o domínio ativo do discurso nas diversas situações comunicativas, sobretudo nas instâncias públicas de uso da linguagem, de modo a possibilitar sua inserção efetiva no mundo da escrita, ampliando as possibilidades de participação social no exercício da cidadania. Espera-se que o aluno seja capaz de: 8. Formar-se como leitor capaz de fazer inferências a partir de dados do texto. 9. Trazer seu conhecimento de mundo e de outros textos como dados de completude para interpretação. 10. Utilizar a língua materna, tendo em vista a formação de cidadãos críticos. 11. Perceber que existem diferentes tipos de texto. 12. Produzir textos escritos coesos e coerentes, considerando o leitor e o objetivo da mensagem, começando a identificar o gênero e o suporte que melhor atendem à intenção comunicativa. 13. Desenvolver a sensibilidade poética das crianças, trabalhando os recursos sonoros e a construção de imagens no poema. 14. Desenvolver atitudes de respeito às opiniões dos outros, de participação e de envolvimento nas atividades propostas. 1 52
  • 53.   Matemática   A proposta de trabalho na área envolve atividades que aproximam o aluno dos cinco eixos fundamentais: operações, números, medidas, formas e espaço e tratamento das informações, pelo estabelecimento de vínculos com os conhecimentos com que o aluno chega à escola. Espera-se que o aluno seja capaz de: 5. Despertar o interesse pela matemática através de jogos, cálculos mentais e contagens, a fim de que ele perceba sua utilidade prática para a vida. 6. Propiciar ao aluno situações do cotidiano, desenvolvendo procedimentos de cálculos mentais e escritos. 7. Desenvolver procedimentos de cálculo mental, escrito, exato e aproximado – pela observação de regularidade e de propriedades das operações. 8. Propiciar condições para que o aluno possa interpretar e construir situações- problema, fazendo uso da linguagem oral e da linguagem matemática escrita. 9. Estimular o aluno para a resolução de situações-problema, propiciando condições para que ele reconheça que uma mesma operação está relacionada a problemas diferentes e que o mesmo problema pode ser resolvido pelo uso de diferentes operações. 10. Despertar no aluno a percepção de tempo e espaço, fazendo com que ele identifique formas bidimensionais e tridimensionais, reconhecendo as grandezas mensuráveis e utilizando instrumentos de medida. 11. Desenvolver no aluno a habilidade para o uso de tabelas e gráficos, bem como a leitura e interpretação das informações neles contidas. 12. Despertar no aluno a curiosidade sobre o uso do dinheiro, fazendo uso do dinheiro fictício para concretizar cálculos, relacionando a matemática e realidade, ajudando a mostrar as características do sistema de numeração decimal. 1 53
  • 54. 9.  Sentir-se seguro da capacidade de construir conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e perseverança na busca de soluções.     Geografia e História   A proposta de ensino de Geografia e História tem por princípio considerar o aluno como sujeito que tem consciência de estar, ao seu modo, fazendo história por meio das relações que estabelece com a sociedade, com a natureza em que vive e está inserido, sentindo-se participante, responsável e comprometido. Espera-se que o aluno seja capaz de: 10. Trabalhar conceitos históricos e geográficos importantes: tempo/espaço, história/sujeito histórico, natureza e sociedade, poder/trabalho e relações sociais. 11. Estimular o aluno a perceber-se como sujeito histórico que integra o ambiente, que depende dele e que é agente transformador do ambiente e da sociedade em que vive. 12. Trabalhar noções básicas que sustentam os conceitos históricos como: período, sequência, transformação, simultaneidade e duração. 13. Encorajar o aluno a conhecer, analisar e comparar as diferentes histórias pertencentes ao local em que convive, dimensionando-se em diferentes tempos. 14. Estimular o aluno a reconhecer a presença e o papel da natureza e as relações que os indivíduos e os grupos sociais estabelecem para a construção do espaço geográfico. 15. Encorajar o aluno a conhecer, analisar e comparar as diferentes relações entre a cidade e o campo em suas dimensões sociais, culturais, políticas e ambientais, considerando o papel da tecnologia, da informação e da comunicação.   1 54
  • 55. 7. Utilizar diferentes fontes históricas, métodos de pesquisa e produção de textos de conteúdo histórico de maneira que aprenda a importância dos diferentes registros escritos, iconográficos e sonoros. 8.  Estimular o aluno a conhecer a utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e representar a espacialidade dos fenômenos geográficos. 9. Estimular o aluno a conhecer as diferentes histórias que compõem as relações estabelecidas entre a coletividade local e outras coletividades de outros tempos e espaços, relacionando presente e passado. Ciências     A proposta de Ciências é apresentada em função de sua importância social, de seu significado para os alunos e de sua relevância científico- tecnológica. Incorporam os quatro grandes temas: Terra e Universo, Vida e Ambiente, Corpo Humano e Saúde e Tecnologia e Sociedade. Assim sendo, o aluno é convidado a vivenciar e experimentar os conteúdos no processo de aprendizagem, desenvolvendo uma atitude investigativa, onde o conceito de mordomia (cuidar e zelar pela criação) e cidadania é trabalhado como uma necessidade de cuidar do ambiente natural e social. Espera-se que o aluno seja capaz de: 13. Favorecer uma visão de interdependência entre os elementos da criação e entre a tecnologia, possibilitando a percepção das transformações no mundo e explicações científicas. 14. Ser relevante, social, cultural e cientificamente, permitindo a compreensão do cotidiano. 1 55
  • 56. 3.  Constituir-se de fatos, conceitos, procedimentos, atitudes e valores, favorecendo o desenvolvimento do aluno em todas as suas dimensões. 4. Reconhecer o amor de Deus nos detalhes da sua criação. 5. Reconhecer a importância de proteger o ambiente, e repudiar o mal que o homem pode causar à natureza, na poluição do ar, água e solo, no desmatamento e nas queimadas. 6. Fazer experimentos simples, desenvolvendo habilidades de observação, de registro de dados e de conclusões. 7. Formular perguntas e suposições do assunto tratado.       Arte    Como proposta de ensino da Arte, a criança começa a explorar e se comunicar com o mundo de forma corporal. A interação da criança com o campo da arte e seu contato direto com ela amplia sua sensibilidade, provoca a percepção, a reflexão e cria situações de aprendizagens significativas. Espera-se que o aluno seja capaz de: 13. Reconhecer que Deus criou o homem com capacidade de produzir e apreciar coisas belas, concedendo a ele diversos talentos. 14. Despertar a sensibilidade e aguçar a percepção tátil, visual e auditiva. 15. Apresentar diversos materiais, instrumentos e procedimentos artísticos, possibilitando a exploração e a descoberta. 16. Favorecer o exercício da observação. 17. Propiciar a produção de composições artísticas a partir de reflexões e conhecimento de grandes artistas. 1 56
  • 57.   6. Desenvolver habilidades motoras como: desenhar, pintar, modelar, tecer, montar e recortar. 7. Identificar a arte como fato histórico e contextualizando nas diversas culturas, respeitar diferenças e valorizar como patrimônio histórico; 4. Estimular a criatividade. OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL II   São objetivos do Ensino Fundamental II (PCN,1997): 12. Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito; 2. Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas; 3. Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao País; 4. Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;   1 57
  • 58. 5. Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente; 6. Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania; 7. Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercícios de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito; 8. Conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva; 9. Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos; 10. Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimento e verificando sua adequação. 1 58
  • 59. OBJETIVOS POR ÁREA DO ENSINO  FUNDAMENTAL II Língua Portuguesa  No ensino de Língua Portuguesa espera-se que nos diferentes anos do Ensino Fundamental o estudante desenvolva a inteligência emocional, ampliando a motivação e o relacionamento interpessoal. Também estimular a cooperação intelectual como exercício de cidadania, desenvolver o espírito cristão, levar o educando a observar, perceber e descobrir o mundo que o cerca, refletindo sobre ele. Interagir com seus semelhantes por meio de diversas funções da linguagem e possibilitando o acesso à produção cultural da humanidade, bem como o uso da linguagem padrão. Tudo de acordo com os quatro princípios propostos para uma educação para o século XXI – aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Trabalhando no processo de ensino-aprendizagem na escola cristã, não somente conteúdos, mas orientando os discentes ao ensino das verdades bíblicas e a aplicação consistente destas verdades a todas as áreas do viver. Espera-se que o aluno seja capaz de: – Dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso adequado da linguagem oral e verbal de acordo com os diferentes campos de atividade. – Ler, analisar, discutir sobre conto e crônica, relatos, poemas, notícias e outros tipos de textos. Selecionar ideias e organizá-las para a produção oral e escrita. – Desenvolver o hábito da leitura, criar hipótese de sentido a partir de informações dadas pelos textos (verbais e não-verbais). – Ampliar o repertório sobre a leitura de jornais, revistas, gibis, caça-palavras. 1 59
  • 60. Distinguir os gêneros textuais. – Desenvolver a capacidade de escutar, pensar, opinar, argumentar e ceder. – Ampliar a capacidade de usar a fala, escolhendo as palavras adequadas para cada tipo de discurso, reconhecendo o papel da palavra como instrumento de sedução, poder e persuasão.    Língua Inglesa De acordo com o Parâmetro Curricular Nacional - PCN, a aprendizagem da Língua Estrangeira Moderna – Inglês – tem como objetivo principal potencializar a autopercepção do aluno como cidadão crítico. Para isso, é fundamental que o ensino da Língua Estrangeira seja balizado considerando a função social dos conhecimentos culturais na sociedade brasileira. As abordagens teóricas que permeiam os PCNs são são a visão sociointeracional da linguagem e da aprendizagem. O professor deve aprender a compartilhar seu poder e dar voz ao aluno de modo que este se constitua como sujeito do discurso e da aprendizagem. Os PCNs preconizam que os conteúdos propostos sejam embasados nas habilidades comunicativas. Os conteúdos propostos têm por base que o uso da linguagem na comunicação envolve o conhecimento sistêmico e a capacidade de usar esse conhecimento para a construção dos significados na compreensão e produção escrita e oral. Dessa forma, a proposta de ensino de língua inglesa, além de desenvolver a autopercepção do aluno como cidadão critico, também objetiva a formação integral do educando, prezando pelos valores e atitudes. Dessa forma, os conteúdos são abordados sob o viés Bíblico. 1 60
  • 61.    Matemática   A proposta de currículo, em todas as épocas e culturas tem na Matemática um eixo fundamentam que todos lidam com números, medidas, formas, operações; lêem e interpretam textos e gráficos, vivenciam relações de ordem e equivalência, ou seja, a ninguém é permitido dispensar o conhecimento da Matemática. Desta forma, a Matemática é considerada um meio para o desenvolvimento de competências tais como a capacidade de expressão pessoal, de compreensão de fenômenos, de argumentação consciente, de tomada de decisões refletidas nos conteúdos estudados. A proposta de trabalho na área envolve atividades que aproximam o aluno dos cinco eixos fundamentais: operações, números, medidas, formas e espaço  e  tratamento  das  informações, pelo estabelecimento de vínculos com os conhecimentos com que o aluno chega à escola. Espera-se que ao final do Ensino Fundamental II os alunos sejam capazes de 6. Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo á sua volta e perceber o caráter do jogo matemático, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas; 2. Resolver situações-problema, sabendo avaliar estratégias e resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como dedução, estimativa, e utilizando conceitos e procedimentos; 3. Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar resultados com precisão e argumentar fazendo uso da linguagem oral e estabelecendo relações entre ela e diferentes representações matemáticas; 4. Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e entre esses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares; 1 61
  • 62. 5. Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na busca de soluções para problemas propostos, identificando aspectos consensuais ou não na discussão de um assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles. 2. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos do ponto de vista do conhecimento e estabelecer o maior número possível de relações entre eles, utilizando para isso o conhecimento matemático (aritmético, geométrico, algébrico, estatístico, combinatório, probabilístico); selecionar, organizar e produzir informações relevantes para interpretá-las e avaliá-las criticamente    Geografia    A Geografia é uma área de conhecimento comprometida em tornar o mundo compreensível para os alunos, explicável e passível de transformações. Visa à ampliação das capacidades dos alunos do ensino fundamental de observar, conhecer, explicar, comparar e representar as características do lugar em que vivem e de diferentes paisagens e espaços geográficos. Espera-se que o aluno, ao final deste ciclo, seja capaz de: 1. Desenvolver domínios de espacialidade e deslocar-se com autonomia. 2. Reconhecer princípios e leis que regem os tempos da natureza e o tempo social do espaço geográfico. 3. Diferenciar e estabelecer relações dos eventos geográficos em diferentes escalas. 4. Elaborar, ler e interpretar mapas e cartas. 5. Distinguir os diferentes aspectos que caracterizam a paisagem. 6. Estabelecer múltiplas interações entre os conceitos de paisagem, lugar e território. 1 62
  • 63. 7. Reconhecer-se, de forma crítica, como elemento pertencente ao e transformador do espaço geográfico. 8. Utilizar os conhecimentos geográficos para agir de forma ética e solidária, promovendo a consciência ambiental e o respeito à igualdade e diversidade entre todos os povos, todas as culturas e todos os indivíduos. 9. Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia para compreender a paisagem, o território e o lugar, seus processos de construção, identificando suas relações, problemas e contradições;    História Com o auxílio da disciplina busca-se que ao longo do ensino fundamental os alunos possam gradativamente compreender a sua realidade de forma a confrontá-la e relacioná-la com outras situações históricas, aprendendo a fazer escolhas e elaborar ações com autonomia afim de solucionar conflitos que permeiam o seu cotidiano. O passado funciona então como fonte de aprendizado, como exemplo a ser imitado ou ainda descartado, como situação que nos leva ao princípio, ou seja, a causa do problema fornecendo bases para a sua elucidação. Espera-se, portanto ao longo dos ciclos que compõem o fundamental que o aluno: 1. Observe as relações sociais começando pela localidade em que vive, ampliando essa identificação a nível regional, nacional, bem como outras manifestações estabelecidas em outros tempos e espaços; 2. Localize e identifique acontecimentos históricos em uma multiplicidade de tempos; 3. Perceba que o conhecimento histórico faz parte de uma esfera que envolve outras áreas do conhecimento e que estas se interligam num fenômeno que podemos determinar como interdisciplinaridade; 4. Reconheça que as histórias coletivas acontecem a partir dos acontecimentos individuais;   1 63
  • 64. 5. Conheça e respeite o modo de vida de diferentes grupos, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, compare e relacione semelhanças e diferenças entre eles, continuidades e descontinuidades, conflitos e contradições sociais; 6. Reflita sobre sua realidade, identificando problemas e possíveis soluções, buscando formas político-institucionais e organizações da sociedade civil que possibilitem modos de atuação; 7. Domine procedimentos de pesquisa escolar e de produção de texto, aprendendo a observar e colher informações de diferentes paisagens e registros escritos, iconográficos, sonoros e materiais; 8. Valorize o patrimônio sociocultural e respeite a diversidade social, considerando critérios éticos; 9. Reconheça o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos como condição de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo-se o respeito às diferenças e a luta contra as desigualdades. Ciências A proposta de Ciências é apresentada em função de sua importância social, de seu significado para os alunos e de sua relevância científico-tecnológica. Incorporam os quatro grandes temas: Terra e Universo, Vida e Ambiente, Corpo Humano e Saúde e Tecnologia e Sociedade. Assim sendo, o aluno é convidado a vivenciar e experimentar os conteúdos no processo de aprendizagem, desenvolvendo uma atitude investigativa, onde o conceito de mordomia (cuidar e zelar pela criação) e cidadania é trabalhado como uma necessidade de cuidar do ambiente natural e social. 1 64
  • 65. Espera-se que o aluno seja capaz de: 1. Favorecer uma visão de interdependência entre os elementos da criação e entre a tecnologia, possibilitando a percepção das transformações no mundo e explicações científicas. 2. Ser relevante, social, cultural e cientificamente, permitindo a compreensão do cotidiano. 3. Constituir-se de fatos, conceitos, procedimentos, atitudes e valores, favorecendo o desenvolvimento do aluno em todas as suas dimensões. 4. Reconhecer o amor de Deus nos detalhes da sua criação. 5. Reconhecer a importância de proteger o ambiente, e repudiar o mal que o homem pode causar à natureza, na poluição do ar, água e solo, no desmatamento e nas queimadas. 6. Fazer experimentos simples, desenvolvendo habilidades de observação, de registro de dados e de conclusões. 7. Formular perguntas e suposições do assunto tratado.     Arte  A criança envolvida desde cedo com a arte-educação terá a sua percepção e seu senso estético mais desenvolvidos, tornando-se um ser humano mais crítico e criativo. A arte tem como objetivo desenvolver a expressão individual de cada criança, proporcionando-lhe condições de aprimorar sua capacidade de criação através das linguagens da arte, baseando-se na exploração do conhecimento de cada um. A Arte para criança conjuga o pensamento, o sentimento e a percepção e, através das manifestações artísticas , a criança nos mostra como pensa , sente e vê o mundo. 1 65
  • 66. Desenvolver a expressão individual de cada criança, proporcionando-lhe condições de : 1. Aprimorar sua capacidade de criação através das diversas linguagens da arte. 2. Contribuir para o fortalecimento do conceito de trabalho cooperativo. 3. Interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados em arte explorando-os. 4. Desenvolver as habilidades de observação e improvisação. 5. Construir uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas, sabendo receber e elaborar críticas. 6. A fonte da criação artística é Deus e nos é dada para que possamos descobrir nossa identidade, nosso valor e nosso potencial criativo. 7. Amamos a Deus e o reconhecemos como aquele que realiza e eleva nossa sensibilidade artística.    Educação Física Ser criado à imagem de Deus significa ser dotado de raciocínio, de expressar emoções, agir voluntariamente, ser criativo... Inspirada nisso, a Educação Física, no Colégio Presbiteriano, visa desenvolver todas essas faculdades em seus alunos através de aulas dinâmicas, voltadas para o conhecimento do corpo, atividades rítmicas e expressivas, além de esportes, lutas e ginásticas que contemplam não somente o cuidado do corpo com a saúde, mas busca desenvolver todo o seu potencial do ponto de vista cognitivo, sócio-afetivo e motor. Além disso, baseados em princípios cristãos, procuramos preparar o aluno para as fases futuras da vida, respeitando a si mesmo e ao próximo. 1 66