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Profissões na Idade Média

     Disciplina de Cidadania e Empregabilidade
                Curso EFA 2011-2012
                   Vale do Paraíso
Profissões na idade media
       A Astrologia teve
       importante papel na
       Medicina Medieval;
       os médicos de
       conhecimentos mais
       elevados eram
       treinados em
       astrologia básica e
       utilizavam-na em
       suas práticas.
A Medicina medieval na Europa
Ocidental era uma mistura de ideias
existentes desde a antiguidade, influências
espirituais e o aquilo que Claude Lévi-
Strauss identificou como "complexo
xamanístico" e "consenso social.“ Naquela
época, não havia a tradição da medicina
científica e as observações andavam lado a
lado com influências espirituais.
No começo da Idade Média, após a
queda do Império Romano, o
conhecimento médico padrão era
baseado principalmente em textos antigos
da Grécia e de Roma, preservados em
mosteiros e em outros locais. Os
conceitos sobre a origem e a cura das
doenças não estavam separadas do
espiritualismo. Estavam, sim, baseadas
numa visão de mundo na qual fatores
como destino, pecado e astrologia
atuavam em grande parte como qualquer
causa física. Ao invés da evidência
empírica, as crenças do paciente e do
médico estavam tão atrelados à eficácia
da cura que frequentemente o remédio
físico ficava subordinado à intervenção
espiritual.
A Medicina na idade média ainda está impregnada da crenças mágicas e religiosas.
Naquela altura havia:
- Os Curandeiros ambulantes que andavam de terra em terra a acalmarem diferentes problemas
do corpo;
- O Endireitas que reduziam as fracturas ou metiam no sítio os ossos deslocados;
- Os Boticários que preparavam remédios a partir de plantas ou outras substâncias naturais;
- Os Barbeiros Cirurgiões que faziam as "operações":
- Os Físicos, que eram os doutores dos reis;
- Os Arranca-Dentes que arrancavam os dentes podres (sem anestesia);
Naquela altura era praticada a sangria (fazia-se
um corte numa das veias, deixando correr
algum sangue) com o fim de tirar as
substâncias impuras do corpo do doente.
Também era praticada a colocação de ventosas
que devia descongestionar o doente.
Já se utilizava a análise da urina mas era
pouco fiável, também aplicavam tisanas ou
xaropes de especiarias para lavagens ao
estômago.
Barbeiro-cirurgião era uma das
profissões mais comuns na área médica
durante a Idade Média, que eram
geralmente incumbidos do tratamento
de soldados durante ou após batalhas.
Nesta época, cirurgias em geral não
eram realizadas por médicos, mas por
barbeiros, que também faziam
pequenas cirurgias nos ferimentos dos
camponeses e sangrias.
Comumente, os barbeiros-cirurgiões
fixavam residência próxima a
castelos, onde também forneciam
serviços para os abastados.
Os Barbeiros-cirurgiões na Arte

                                  Durante a idade média, a cirurgia foi
                                  pouco beneficiada pelos progressos da
                                  anatomia. Os cirurgiões ainda eram
                                  considerados inferiores e, por conseguinte,
                                  mal remunerados. Nos séculos XVI e XVII,
                                  eram os barbeiros-cirurgiões - barbeiros
                                  que atuavam como médicos - que exerciam
                                  toda a prática manual da medicina através
                                  de pequenas cirurgias. Os profissionais
                                  desta área pertenciam a uma classe
                                  desprestigiada, cujo trabalho era
                                  basicamente mecânico, sem preparação
                                  científica. Somente em 1686, após a
                                  recuperação de Luís XIV de uma fístula
                                  anal crônica, nas mãos do cirurgião Félix, é
                                  que a prática cirúrgica provou ser nobre e
                                  rentável.
História da
            Medicina

Hipócrates é considerado o pai da
medicina. Considera-se que viveu
entre 460 a 377 a.C. e deixou um
legado ético e moral válido até hoje.
Precursor do pensamento científico,
procurava detalhes nas doenças de
seus pacientes para chegar a um
diagnóstico, utilizando explicações
sobrenaturais, devido à limitação do
conhecimento da época. Ainda
antes da era cristã, Asclepíades de
Bitínia tentou conciliar o atomismo
de Leucipo e Demócrito com a
prática médica. No primeiro século
da era cristã, Cláudio Galeno, outro
médico grego, deu contribuições
substanciais (baseado em
experiências de animais) para o
desenvolvimento da medicina.
Na Idade Média os religiosos assumiram
o controle da arte de curar através de
medicamentos e deixaram para os
barbeiros, que já lidavam com a navalha,
a arte de drenar abcessos e retirar
pequenas imperfeições do pénis. A
formação de secreções purulentas era
considerada normal e saudável.
Cirurgia: cruel, suja e
terrivelmente dolorosa
      Os cirurgiões da época tinham
      pouquíssimo conhecimento sobre a
      anatomia humana, sobre antissépticos,
      que fizessem com que as feridas não
      infeccionassem, e sobre anestésicos. Não
      era agradável ser um paciente nessas
      horas, mas não havia muita escolha.
      Para se livrar da dor, você era submetido
      a mais dor. Na maioria dos casos,
      monges se tornavam cirurgiões, já que
      eles tinham acesso à literatura sobre
      medicina. No entanto, em 1215, o Papa
      pediu para que eles não fizessem mais o
      trabalho. A tarefa sobrou para
      fazendeiros que tinham experiência
      tratando animais.
“Dwale”: um anestésico cruel
    que podia ser fatal

           A cirurgia na idade média era usada
           somente em casos de vida ou morte. Uma
           razão é que não havia anestésico
           “confiável” que pudesse aliviar a dor
           enorme de um procedimento cirúrgico.
           Algumas poções usadas para amortecer o
           paciente ou induzir o sono podiam ser
           letais. Um dos exemplos é o Dwale, uma
           mistura de suco de alho, suco de cicuta,
           ópio, vinagre e vinho que era dado ao
           paciente antes de uma cirurgia. O suco de
           cicuta sozinho poderia ser fatal – ele é tão
           forte como anestésico que o paciente para
           de respirar.
Feitiços: rituais pagãos ou penitência
    religiosa como forma de cura


              Tratamentos medievais, normalmente,
              eram uma mistura de factos científicos,
              crenças pagãs e imposições religiosas.
              Um exemplo é que, quando alguém
              contraía a peste bubônica, era
              determinado que ele passasse por um
              período de penitência, confessando-se
              com um padre. Como a doença era vista
              como um castigo de Deus, se o paciente
              admitisse seus pecados, talvez sua vida
              fosse poupada.
Cirurgia de catarata: doloroso e raramente
salvava o olho do paciente




    Uma operação de catarata incluía a
    inserção de uma faca ou de uma agulha
    pela córnea, forçando as lentes do olho até
    o fundo do órgão. Posteriormente, uma
    seringa era usada para extrair por sucção a
    catarata.
. Bexiga bloqueada: um cateter de
metal inserido diretamente na bexiga




      O bloqueio da bexiga, devido à sífilis ou a
      outras doenças venéreas, era comum na
      época, já que não havia antibiótico. O cateter
      urinário (um tubo de metal inserido através da
      uretra até a bexiga) começou a ser usado em
      meados de 1300. Quando o tubo não
      conseguia passar pela uretra, outros
      aparelhos eram usados – provavelmente
      apresentando um risco tão grande quanto o
      da própria doença.
. Cirurgiões em campos de batalha: puxar flechas
não é um trabalho fácil




             Como remover flechas dos corpos
             de soldados? Normalmente a ponta
             da flecha ficava dentro do corpo do
             soldado, enquanto só era possível
             tirar o cabo. Esse problema foi
             “resolvido” com a colher de flecha,
             que era inserida na ferida causada
             pelo disparo e “pescava” a ponta
             da flecha.
4. Sangria: a cura para quase qualquer
doença




 Os médicos da idade média achavam
 que praticamente todas as doenças
 eram causadas por excesso de líquido
 no corpo. Então a solução era tirar o
 sangue dos pacientes. Havia dois
 métodos “principais”. O primeiro usava
 sanguessugas para tirar o sangue. O
 bicho era colocado sobre o local e
 sugava uma boa quantidade do líquido.
 O outro era um tradicional corte na
 veia, normalmente no braço.
Parto: mulheres, quando grávidas, eram
preparadas para a própria morte.


                Dar a luz na idade média era tão mortal
                que a Igreja pedia que as grávidas se
                preparassem para morrer. E teve uma
                época em que parteiras mais
                experientes foram perseguidas como
                bruxas, já que usavam métodos para
                aliviar a dor das suas pacientes.
                Quando um bebé estava morto no
                útero, uma faca era usada para que ele
                fosse desmembrado ainda na barriga da
                mãe, para facilitar a “retirada” do feto.
Hemorróidas: a agonia
     anal tratada com ferro
     quente




O tratamento para hemorróidas era queima-las
com ferro quente. Há até uma história sobre um
monge que, sofrendo com suas hemorróidas
enquanto trabalhava no jardim, sentou se em uma
pedra que, milagrosamente, o curou do problema.
A pedra existe até hoje, com a marca das
hemorróidas do monge, e é visitada por muitos que
esperam curar seu “problema” até hoje.
Trabalho feito por Maria Antonieta
É o profissional que desenha, corta, costura e reforma roupas. Há uns que trabalham como autónomos, atendendo
os clientes em casa ou costurando as peças por encomenda, e os que são empregados de indústrias de confeções,
nas linhas de montagem de roupas. Podem ainda trabalhar em lojas, efetuando consertos, alargando ou ajustando
as peças prontas ao corpo do cliente, ou na confeção de figurinos para espetáculos. Já os alfaiates tradicionais têm o
seu próprio atelier.
A alfaiataria desenvolve-se na Europa por volta dos séculos XII e XIV. Com o decorrer dos anos o alfaiate passa a ter a
                                        mesma importância que o tecelão.


 No início da idade média, as classes dominantes vestiam
 túnicas e mantos enfeitados com fios de ouro, pedras
 preciosas e pérolas. Já as classes mais pobres vestiam
 apenas as túnicas simples e blusas.




                                                          Essas vestimentas inicialmente eram confecionadas em casa,
                                                          com a lã que retiravam das ovelhas criadas em casa e com o
                                                          linho que cultivavam.




          Quando as cidades começaram a crescer, surgiram lojas especializadas, dirigidas por tecelões, alfaiates,
                                  remendões e outros artesãos que faziam roupas.
Durante o século XIV, as roupas das classes dominantes ganharam muitos enfeites e acessórios, como botões
     e cintos ornamentados com pedrarias.


      Os alfaiates, por sua vez, eram responsáveis pela confeção sendo mestres especializados e tidos em grande
      consideração por toda a população.




                     Os tecidos variavam de acordo com a classe social

             A maioria das pessoas                                 Já as pessoas mais humildes vestiam-se
             vestiam roupas de lã e                                   com roupas feitas de pele de cabra
                     linho.                                                   carneiro ou lobo.



                                         Os muito ricos vestiam seda e
                                        enfeitavam as suas roupas com
                                                peles valiosas.




E porque assim o era, a nenhum era dada uma carteira profissional, sem que antes passassem por um exame
rigoroso de habilidade, e conhecimento de todos os materiais e técnicas utilizados. Tinham mesmo de saber talhar,
cortar e executar qualquer peça.
Os alfaiates, em geral, executavam
para os homens pelotes
de qualquer feitio, capas de capelo,
gibões enchumaçados a dois forros e
Golpeados. Capas e mantos.




                             Para as senhoras talhavam e cortavam qualquer
                             Tecido em qualquer feitio.
                                                             As fraldilhas costuravam-se com vantagem na
                                                             traseira, os saios e sainhos a dois debruns com
                                                             mangas e as cotas de forma prática, para andar a
                                                             cavalo.




Estes profissionais estavam proibidos de tingir os tecidos cinzentos ou brancos com tintas azuis e pretas, vender ou
voltar a costurar peças de vestuário velho e coser, cortar, bordar ou vincar qualquer tecido antes de ser vendido.
Podiam dar dicas do resultado final, mas só o faziam em concreto depois da pessoa decidir e pagar.

Na época um alfaiate ganhava vinte e cinco reis por dia, com a obrigação de confecionar, por exemplo, sete gibões
                                                 em quatro dias.
http://trajes.no.sapo.pt/GiboesMasculinos.secXV.XVI.htm



http://trajes.no.sapo.pt/TextoAlfaiates.secXV.XVI.htm



http://pt.wikipedia.org/wiki/Alfaiate


http://blog-dos-alfaiates.blogspot.pt/2007/10/vesturio-na-idade-mdia.html


http://www.jornalvivabrasil.com.br/profissoes/index.php?option=com_content&vie
w=article&id=14:alfaiate&catid=1:a&Itemid=7



        Trabalho realizado por: Maria do Carmo Narciso Pereira Gomes
ALMOCREVE
Os almocreves eram pessoas que conduziam animais de carga e/ou
mercadorias de uma terra para outra em Portugal, durante a Idade
     Média e até tempos bem recentes - meados do século XX.
Dedicavam-se ao comércio. Utilizavam
sobretudo as rotas marítimas ou fluviais,
 mais baratas e rápidas que as terrestres.
  Acorriam aos mercados e feiras para
         vender seus produtos.

   Os mercados eram realizados nas
cidades em um dia da semana ou vários.
  As feiras eram bem maiores, ocorriam
 duas ou três vezes por ano e envolviam
     mercadorias de vários lugares.
A economia de subsistência baseava-se na horticultura e na exploração
de courelas e hortejos em que pontificavam
cereais, amendoeiras, oliveiras, figueiras e alfarrobeiras que permitiam a
venda de excedentes das colheitas, para o orçamento familiar;




Por outro lado, a aldeia dispunha de
alfaiate, sapateiro, ferreiro, carpinteiro, pedreiros, barbeiros, cesteiros, al
bardeiros, fiandeiras, tecedeiras e costureiras, por exemplo.
Muitos locais onde se organizavam as
feiras deram origem a Burgos – núcleos
urbanos com intensa vida comercial e ativa
produção artesanal.
As feiras livres não têm ao certo uma data para seu surgimento.

Elas surgiram da necessidade da troca de produtos diversos, ou
seja, naquela época o dinheiro não era tão visado, mas sim o
sistema da troca de mercadorias que o outro não possuía.
Trabalho realizado pela aluna

Curso EFA

Regina Rodrigues
PROFISSÕES NA
 IDADE MEDIA
A maior parte dos camponeses era
formada por servos da gleba, isto é,
trabalhadores que, embora não fossem
escravos, não podiam abandonar os seus
lotes de terra.
Muitos deles descendiam de
antigos colonos ou de escravos
romanos.
Outros servos tiveram origem em
pequenos proprietários de terras, que
ainda eram relativamente numerosos até
ao século XI.
Por causa das constantes
ameaças de guerras e
invasões,    a    maioria
acabou por entregar as
suas terras a um nobre
feudal, ou à Igreja, em
troca de proteção.
Entre eles, alguns tornavam-se servos,
outros, conhecidos como vilões, eram
livres, isto é, tinham o direito de deixar a
terra, mas também se submetiam a uma
série de obrigações.
Como por exemplo; “O Censo” - tributo
que os vilões (pessoas livres) deviam
pagar, em dinheiro, para a nobreza.
A Talha

Era uma obrigação pela qual
o servo deveria passar, para o
senhor feudal, metade de
tudo que produzia nas terras
que ocupava no feudo. Se
colhesse 20 quilos de batata,
10 quilos deveriam ser
separados para o pagamento
da talha.
A Corvéia

Esta obrigação
correspondia ao
pagamento através
de serviços prestados
nas terras ou
instalações do senhor
feudal
Corveia
De 3 a 4 dias por
semana, o servo era
obrigado a cumprir
diversos trabalhos
como, por exemplo,
fazer a manutenção
do castelo, construir
um muro, limpar o
fosso do castelo,
limpar o moinho, etc
. Corveia

 Podia também
 realizar trabalhos
de plantio e
colheita no manso
ou reserva
senhorial (parte das
terras do feudo de
uso exclusivo do
senhor feudal).
Banalidades

Esta obrigação
correspondia ao
pagamento pela
utilização das
instalações do
castelo. Se o
servo precisasse
usar o moinho
ou o forno,
deveria pagar
uma taxa em
mercadoria para
o senhor feudal.
Outras
obrigações
Além da talha,
da corveia e
das
banalidades, os
servos também
deviam pagar
outras taxas e
impostos.
Havia a mão-
morta, que era
uma espécie de
taxa que o
servo devia
pagar ao
senhor feudal
para
permanecer no
feudo quando o
pai morria.
Havia
também o
Tostão de
Pedro (10% da
produção),
que o servo
devia pagar à
Igreja de sua
região.
SITES:
  mekstein.blogspot.com/.../83-principais-
  obrigacoes-dos-servos-ao.ht...

pt.wikipedia.org/wiki/Campo
nês
www.suapesquisa.com/feudalismo/tal
ha_corveia_banalidades.htm
Trabalho elaborado
por:
 Esmeralda Marques
PROFISSÕES NA IDADE MÉDIA




 O Ferreiro
                                       Esmeralda Rodrigues
A n o   L e c t i v o   2 0 1 1 / 2 0 1 2   –   C u r s o   E F A
Quem é?
   O ferreiro é um indivíduo extremamente respeitado e
  admirado no seio da comunidade, que cria objectos ou
ferramentas a partir da forja do metal, seja este ferro, aço,
ou outro qualquer, utilizando como método o aquecimento
  dos metais até que fiquem incandescentes de modo a
                que possam ser trabalhados.
A Forja   A forja é o lugar onde trabalha
                     o ferreiro. Sobre uma
          pequena construção de pedra
                  fica a fornalha, onde se
           coloca o carvão ardido. Dum
           lado leva uma pedra vertical,
                com um buraco no fundo,
            onde entra e apoia o bico do
                    fole. Este, de grandes
              proporções, é de couro nos
             lados e, em cima, debaixo e
                     no meio, de madeira,
            funcionando através de uma
                                  alavanca.
Aí, o ferreiro
 moldava as suas
peças aquecidas a
  nível extremo a
partir da força física
de que era provido,
 bem como da sua
     capacidade
 artística, pelo que
  martelava cada
 peça em cima da
bigorna, de modo a
que esta adquirisse
 a forma desejada.
Utiliza instrumentos como:

O O Fole




O A Bigorna




O O Martelo
Na sua oficina não podiam também faltar instrumentos
  como o cavalete ou safra; o calçador, a talhadeira e o
    ponteiro encaixados em “vergueiros” de carvalho,
    rachados numa ponta e apertados por argolas ou
  arames, para calçar, cortar ou furar sobre a safra; os
tufos (tacos de ferro para fazer o olho das enxadas, das
sacholas, dos machados, etc.); a sofrideira, para dar as
 formas ao ferro; a craveira, para fazer as cabeças dos
 cravos e dos pregos; a rosca, para fazer as roscas dos
 parafusos; as tenazes de vários tamanhos e formas; o
  engenho de furar; e o rebolo para afiar a ferramenta,
     constituído por uma pedra redonda, como uma
  pequena mó de moinho, apoiada ao centro num ferro
   com um dos lados em forma de manivela para ser
                    accionado pelo pé.
Origem deverá ter tido origem
Esta profissão
 cerca de 2000 anos a.C., quando o
   homem aprendeu a manipular e a
  trabalhar os metais, sendo da sua
    responsabilidade a produção de:
    armas (espadas, lanças, dardos,
     flechas e escudos); ferramentas
agrícolas (arados, foices, machados,
enxadas, pás e picaretas); utensílios
        domésticos (facas, tesouras e
  navalhas); artefactos para animais
      (ferraduras, freios e estribos); e
   outros objectos como correntes e
          ferramentas de uso diverso.
Todos sabemos,
que metais, não
  são materiais
    facilmente
  dobráveis. E o
   processo de
aquecê-los para
     facilitar a
  maleabilidade
 pode se tornar
    demorado.
 (Processo, que
    aliás, ficou
    famoso na
  Idade Média).
Foi também um dos profissionais mais solicitados
  na Idade Média pela necessidade de equipar os
exércitos com couraças, elmos e outros dispositivos
  de protecção dos soldados, ou de armas, como
 espadas, lanças e flechas em ferro temperado de
                grande resistência.
Os traje de combate típico da Idade
 Média, elaborado com pequenos
aros de metal entrelaçados entre si.
    Vestimenta de alto custo, era
 utilizada maioritariamente
     pela nobreza e mercenários
      abastados. No século XII,
 predominava a cota de malha de
corpo inteiro, que protegia desde a
         cabeça até os pés.

  Capuz de malha: parte
 integrante da cota, provia
  protecção à cabeça e ao
  pescoço do combatente.
Elmo: Peça metálica para proteção da cabeça,
utilizada sobre o capuz de malha. Podia ser semi-
circular (aberto) ou em forma de bacinete (fechado).
Maça: Arma largamente
utilizada na Idade Média, era
     composta de um haste
metálica e uma extremidade
  arredondada ou poligonal
  dotada de pontas afiladas
para ferir o inimigo. E outros,
   como o escudo oblongo,
  utilizado por combatentes
       cristãos. O escudo
       arredondado , era
   característico das tropas
 muçulmanas, embora fosse
utilizado por ambos os lados.
Besta: Precursora
das espingardas,
as bestas eram
armas de
propulsão que
disparavam setas
(também
conhecidas como
quadrelos) por
meio de um
sistema de
propulsão similar
ao dos arcos,
accionado por um
gatilho ou chave.
A couraça :É uma peça de armadura largamente
utilizada, nomeadamente pelos cavaleiros, em diversos
períodos da Idade Média.
Dupla-couraça - era uma
variedade da couraça sem
braçais ou escarcelas e que
apresentava no peito o auxílio
protetor de uma chapa de
ferro, anexada por parafusos,
que protegia do ataque de
projéteis das armas de fogo
mais primitivos, todavia eram
pesados e o seu custo de
fabrico era exacerbado, pelo
que o seu uso não era muito
comum.
Se em tempos de guerra o papel do ferreiro era um
dos mais importantes, também em tempos de paz era
um dos oficiais mais procurados, quer no campo, quer
  na cidade, sendo que o seu trabalho se revela de
 extrema importância em todas as actividades, mas
 muito em especial nas ligadas à agricultura – tanto
para o afiar das ferramentas, como para concertar ou
    fazer de novo forquilhas, enxadas, sacholas,
 machados, cunhas e tudo o demais necessário aos
                  serviços da lavoura.
Algumas das
    alfais
agrícolas na
idade média.
Arado




Arado é um instrumento que serve para lavrar (arar) os campos,
revolvendo a terra com o objetivo de descompactá-la e, assim,
viabilizar o desenvolvimento das raízes das plantas. É uma das
etapas agrícolas que antecede a semeadura .Além desse objetivo
primacial, a aração permite um maior arejamento do solo, o que
possibilita o desenvolvimento dos organismos úteis, como as
minhocas, além de, em alguns casos, permitir a mistura de
nutrientes (adubos, químicos ou orgânicos; corretivos de acidez,
etc.)Nossos antepassados usavam galhos de árvores para afofar o
solo e fazer sulcos onde eram colocadas as sementes, como
enxadas primitivas. Um dos primeiros usos dos metais foi a
confecção de instrumentos para trabalhar a terra.
O trabalho na Idade
Média, era coisa para os
servos (conhecidos no
nosso dia-a-dia como
trabalhadores escravos).
A sociedade era de
classes e quem nascia
servo morria servo, ou
seja só as pessoas que
nasciam     em      famílias
pobres           realmente
trabalhavam       e    não
ganhavam      com       seu
trabalho o suficiente para
viverem, os outros só
usufruíam do que era feito
A crise no mundo feudal foi causada pela melhoria no
arado e na rotação de culturas, resultando em uma
grande produção de alimentos....esse excedente passa
a ser comercializado entre os feudos.. .. o comércio
renasce.... as moedas voltam a circular.... a população
dos feudos aumenta e o senhor feudal não tem como
sustentá-los.... muitos partem para ser
comerciantes.....logo surgem muitas feiras e muitas
dessas se tornam cidades....
essas cidades crescem tanto que passam a reivindicar
autonomia dos feudos a quem pertenciam.....
==O trabalho==

O modo de produção feudal próprio do Ocidente
europeu tinha por base a economia agrária, de
escassa circulação monetária, auto-suficiente. A
propriedade feudal pertencia a uma camada
privilegiada, composta pelos senhores feudais, altos
dignitários da Igreja (o clero) e longínquos
descendentes dos chefes tribais germânicos.
Metalurgia. É a
ciência que estuda os metais
desde sua extracção do
subsolo até á sua
transformação em produtos
adequados ao uso. Designa
um conjunto de
procedimentos e técnicas
para extracção, fabricação,
fundição e tratamento dos
metais e das suas ligas.
Actualmente, esta profissão, a de ferreiro, caiu em
 desuso devido ao desenvolvimento da indústria.
Bibliografia:

 www.suapesquisa.com/feudalismo

pt.wikipedia.org/wiki/Ferreiro

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Profissões Idade Média

  • 1. Profissões na Idade Média Disciplina de Cidadania e Empregabilidade Curso EFA 2011-2012 Vale do Paraíso
  • 2. Profissões na idade media A Astrologia teve importante papel na Medicina Medieval; os médicos de conhecimentos mais elevados eram treinados em astrologia básica e utilizavam-na em suas práticas.
  • 3. A Medicina medieval na Europa Ocidental era uma mistura de ideias existentes desde a antiguidade, influências espirituais e o aquilo que Claude Lévi- Strauss identificou como "complexo xamanístico" e "consenso social.“ Naquela época, não havia a tradição da medicina científica e as observações andavam lado a lado com influências espirituais.
  • 4. No começo da Idade Média, após a queda do Império Romano, o conhecimento médico padrão era baseado principalmente em textos antigos da Grécia e de Roma, preservados em mosteiros e em outros locais. Os conceitos sobre a origem e a cura das doenças não estavam separadas do espiritualismo. Estavam, sim, baseadas numa visão de mundo na qual fatores como destino, pecado e astrologia atuavam em grande parte como qualquer causa física. Ao invés da evidência empírica, as crenças do paciente e do médico estavam tão atrelados à eficácia da cura que frequentemente o remédio físico ficava subordinado à intervenção espiritual.
  • 5. A Medicina na idade média ainda está impregnada da crenças mágicas e religiosas. Naquela altura havia: - Os Curandeiros ambulantes que andavam de terra em terra a acalmarem diferentes problemas do corpo; - O Endireitas que reduziam as fracturas ou metiam no sítio os ossos deslocados; - Os Boticários que preparavam remédios a partir de plantas ou outras substâncias naturais; - Os Barbeiros Cirurgiões que faziam as "operações": - Os Físicos, que eram os doutores dos reis; - Os Arranca-Dentes que arrancavam os dentes podres (sem anestesia);
  • 6. Naquela altura era praticada a sangria (fazia-se um corte numa das veias, deixando correr algum sangue) com o fim de tirar as substâncias impuras do corpo do doente. Também era praticada a colocação de ventosas que devia descongestionar o doente. Já se utilizava a análise da urina mas era pouco fiável, também aplicavam tisanas ou xaropes de especiarias para lavagens ao estômago.
  • 7. Barbeiro-cirurgião era uma das profissões mais comuns na área médica durante a Idade Média, que eram geralmente incumbidos do tratamento de soldados durante ou após batalhas. Nesta época, cirurgias em geral não eram realizadas por médicos, mas por barbeiros, que também faziam pequenas cirurgias nos ferimentos dos camponeses e sangrias. Comumente, os barbeiros-cirurgiões fixavam residência próxima a castelos, onde também forneciam serviços para os abastados.
  • 8. Os Barbeiros-cirurgiões na Arte Durante a idade média, a cirurgia foi pouco beneficiada pelos progressos da anatomia. Os cirurgiões ainda eram considerados inferiores e, por conseguinte, mal remunerados. Nos séculos XVI e XVII, eram os barbeiros-cirurgiões - barbeiros que atuavam como médicos - que exerciam toda a prática manual da medicina através de pequenas cirurgias. Os profissionais desta área pertenciam a uma classe desprestigiada, cujo trabalho era basicamente mecânico, sem preparação científica. Somente em 1686, após a recuperação de Luís XIV de uma fístula anal crônica, nas mãos do cirurgião Félix, é que a prática cirúrgica provou ser nobre e rentável.
  • 9. História da Medicina Hipócrates é considerado o pai da medicina. Considera-se que viveu entre 460 a 377 a.C. e deixou um legado ético e moral válido até hoje. Precursor do pensamento científico, procurava detalhes nas doenças de seus pacientes para chegar a um diagnóstico, utilizando explicações sobrenaturais, devido à limitação do conhecimento da época. Ainda antes da era cristã, Asclepíades de Bitínia tentou conciliar o atomismo de Leucipo e Demócrito com a prática médica. No primeiro século da era cristã, Cláudio Galeno, outro médico grego, deu contribuições substanciais (baseado em experiências de animais) para o desenvolvimento da medicina.
  • 10. Na Idade Média os religiosos assumiram o controle da arte de curar através de medicamentos e deixaram para os barbeiros, que já lidavam com a navalha, a arte de drenar abcessos e retirar pequenas imperfeições do pénis. A formação de secreções purulentas era considerada normal e saudável.
  • 11. Cirurgia: cruel, suja e terrivelmente dolorosa Os cirurgiões da época tinham pouquíssimo conhecimento sobre a anatomia humana, sobre antissépticos, que fizessem com que as feridas não infeccionassem, e sobre anestésicos. Não era agradável ser um paciente nessas horas, mas não havia muita escolha. Para se livrar da dor, você era submetido a mais dor. Na maioria dos casos, monges se tornavam cirurgiões, já que eles tinham acesso à literatura sobre medicina. No entanto, em 1215, o Papa pediu para que eles não fizessem mais o trabalho. A tarefa sobrou para fazendeiros que tinham experiência tratando animais.
  • 12. “Dwale”: um anestésico cruel que podia ser fatal A cirurgia na idade média era usada somente em casos de vida ou morte. Uma razão é que não havia anestésico “confiável” que pudesse aliviar a dor enorme de um procedimento cirúrgico. Algumas poções usadas para amortecer o paciente ou induzir o sono podiam ser letais. Um dos exemplos é o Dwale, uma mistura de suco de alho, suco de cicuta, ópio, vinagre e vinho que era dado ao paciente antes de uma cirurgia. O suco de cicuta sozinho poderia ser fatal – ele é tão forte como anestésico que o paciente para de respirar.
  • 13. Feitiços: rituais pagãos ou penitência religiosa como forma de cura Tratamentos medievais, normalmente, eram uma mistura de factos científicos, crenças pagãs e imposições religiosas. Um exemplo é que, quando alguém contraía a peste bubônica, era determinado que ele passasse por um período de penitência, confessando-se com um padre. Como a doença era vista como um castigo de Deus, se o paciente admitisse seus pecados, talvez sua vida fosse poupada.
  • 14. Cirurgia de catarata: doloroso e raramente salvava o olho do paciente Uma operação de catarata incluía a inserção de uma faca ou de uma agulha pela córnea, forçando as lentes do olho até o fundo do órgão. Posteriormente, uma seringa era usada para extrair por sucção a catarata.
  • 15. . Bexiga bloqueada: um cateter de metal inserido diretamente na bexiga O bloqueio da bexiga, devido à sífilis ou a outras doenças venéreas, era comum na época, já que não havia antibiótico. O cateter urinário (um tubo de metal inserido através da uretra até a bexiga) começou a ser usado em meados de 1300. Quando o tubo não conseguia passar pela uretra, outros aparelhos eram usados – provavelmente apresentando um risco tão grande quanto o da própria doença.
  • 16. . Cirurgiões em campos de batalha: puxar flechas não é um trabalho fácil Como remover flechas dos corpos de soldados? Normalmente a ponta da flecha ficava dentro do corpo do soldado, enquanto só era possível tirar o cabo. Esse problema foi “resolvido” com a colher de flecha, que era inserida na ferida causada pelo disparo e “pescava” a ponta da flecha.
  • 17. 4. Sangria: a cura para quase qualquer doença Os médicos da idade média achavam que praticamente todas as doenças eram causadas por excesso de líquido no corpo. Então a solução era tirar o sangue dos pacientes. Havia dois métodos “principais”. O primeiro usava sanguessugas para tirar o sangue. O bicho era colocado sobre o local e sugava uma boa quantidade do líquido. O outro era um tradicional corte na veia, normalmente no braço.
  • 18. Parto: mulheres, quando grávidas, eram preparadas para a própria morte. Dar a luz na idade média era tão mortal que a Igreja pedia que as grávidas se preparassem para morrer. E teve uma época em que parteiras mais experientes foram perseguidas como bruxas, já que usavam métodos para aliviar a dor das suas pacientes. Quando um bebé estava morto no útero, uma faca era usada para que ele fosse desmembrado ainda na barriga da mãe, para facilitar a “retirada” do feto.
  • 19. Hemorróidas: a agonia anal tratada com ferro quente O tratamento para hemorróidas era queima-las com ferro quente. Há até uma história sobre um monge que, sofrendo com suas hemorróidas enquanto trabalhava no jardim, sentou se em uma pedra que, milagrosamente, o curou do problema. A pedra existe até hoje, com a marca das hemorróidas do monge, e é visitada por muitos que esperam curar seu “problema” até hoje.
  • 20. Trabalho feito por Maria Antonieta
  • 21.
  • 22. É o profissional que desenha, corta, costura e reforma roupas. Há uns que trabalham como autónomos, atendendo os clientes em casa ou costurando as peças por encomenda, e os que são empregados de indústrias de confeções, nas linhas de montagem de roupas. Podem ainda trabalhar em lojas, efetuando consertos, alargando ou ajustando as peças prontas ao corpo do cliente, ou na confeção de figurinos para espetáculos. Já os alfaiates tradicionais têm o seu próprio atelier.
  • 23. A alfaiataria desenvolve-se na Europa por volta dos séculos XII e XIV. Com o decorrer dos anos o alfaiate passa a ter a mesma importância que o tecelão. No início da idade média, as classes dominantes vestiam túnicas e mantos enfeitados com fios de ouro, pedras preciosas e pérolas. Já as classes mais pobres vestiam apenas as túnicas simples e blusas. Essas vestimentas inicialmente eram confecionadas em casa, com a lã que retiravam das ovelhas criadas em casa e com o linho que cultivavam. Quando as cidades começaram a crescer, surgiram lojas especializadas, dirigidas por tecelões, alfaiates, remendões e outros artesãos que faziam roupas.
  • 24. Durante o século XIV, as roupas das classes dominantes ganharam muitos enfeites e acessórios, como botões e cintos ornamentados com pedrarias. Os alfaiates, por sua vez, eram responsáveis pela confeção sendo mestres especializados e tidos em grande consideração por toda a população. Os tecidos variavam de acordo com a classe social A maioria das pessoas Já as pessoas mais humildes vestiam-se vestiam roupas de lã e com roupas feitas de pele de cabra linho. carneiro ou lobo. Os muito ricos vestiam seda e enfeitavam as suas roupas com peles valiosas. E porque assim o era, a nenhum era dada uma carteira profissional, sem que antes passassem por um exame rigoroso de habilidade, e conhecimento de todos os materiais e técnicas utilizados. Tinham mesmo de saber talhar, cortar e executar qualquer peça.
  • 25. Os alfaiates, em geral, executavam para os homens pelotes de qualquer feitio, capas de capelo, gibões enchumaçados a dois forros e Golpeados. Capas e mantos. Para as senhoras talhavam e cortavam qualquer Tecido em qualquer feitio. As fraldilhas costuravam-se com vantagem na traseira, os saios e sainhos a dois debruns com mangas e as cotas de forma prática, para andar a cavalo. Estes profissionais estavam proibidos de tingir os tecidos cinzentos ou brancos com tintas azuis e pretas, vender ou voltar a costurar peças de vestuário velho e coser, cortar, bordar ou vincar qualquer tecido antes de ser vendido. Podiam dar dicas do resultado final, mas só o faziam em concreto depois da pessoa decidir e pagar. Na época um alfaiate ganhava vinte e cinco reis por dia, com a obrigação de confecionar, por exemplo, sete gibões em quatro dias.
  • 28. Os almocreves eram pessoas que conduziam animais de carga e/ou mercadorias de uma terra para outra em Portugal, durante a Idade Média e até tempos bem recentes - meados do século XX.
  • 29. Dedicavam-se ao comércio. Utilizavam sobretudo as rotas marítimas ou fluviais, mais baratas e rápidas que as terrestres. Acorriam aos mercados e feiras para vender seus produtos. Os mercados eram realizados nas cidades em um dia da semana ou vários. As feiras eram bem maiores, ocorriam duas ou três vezes por ano e envolviam mercadorias de vários lugares.
  • 30. A economia de subsistência baseava-se na horticultura e na exploração de courelas e hortejos em que pontificavam cereais, amendoeiras, oliveiras, figueiras e alfarrobeiras que permitiam a venda de excedentes das colheitas, para o orçamento familiar; Por outro lado, a aldeia dispunha de alfaiate, sapateiro, ferreiro, carpinteiro, pedreiros, barbeiros, cesteiros, al bardeiros, fiandeiras, tecedeiras e costureiras, por exemplo.
  • 31. Muitos locais onde se organizavam as feiras deram origem a Burgos – núcleos urbanos com intensa vida comercial e ativa produção artesanal.
  • 32. As feiras livres não têm ao certo uma data para seu surgimento. Elas surgiram da necessidade da troca de produtos diversos, ou seja, naquela época o dinheiro não era tão visado, mas sim o sistema da troca de mercadorias que o outro não possuía.
  • 33. Trabalho realizado pela aluna Curso EFA Regina Rodrigues
  • 35.
  • 36. A maior parte dos camponeses era formada por servos da gleba, isto é, trabalhadores que, embora não fossem escravos, não podiam abandonar os seus lotes de terra.
  • 37. Muitos deles descendiam de antigos colonos ou de escravos romanos.
  • 38. Outros servos tiveram origem em pequenos proprietários de terras, que ainda eram relativamente numerosos até ao século XI.
  • 39. Por causa das constantes ameaças de guerras e invasões, a maioria acabou por entregar as suas terras a um nobre feudal, ou à Igreja, em troca de proteção.
  • 40. Entre eles, alguns tornavam-se servos, outros, conhecidos como vilões, eram livres, isto é, tinham o direito de deixar a terra, mas também se submetiam a uma série de obrigações.
  • 41. Como por exemplo; “O Censo” - tributo que os vilões (pessoas livres) deviam pagar, em dinheiro, para a nobreza.
  • 42. A Talha Era uma obrigação pela qual o servo deveria passar, para o senhor feudal, metade de tudo que produzia nas terras que ocupava no feudo. Se colhesse 20 quilos de batata, 10 quilos deveriam ser separados para o pagamento da talha.
  • 43. A Corvéia Esta obrigação correspondia ao pagamento através de serviços prestados nas terras ou instalações do senhor feudal
  • 44. Corveia De 3 a 4 dias por semana, o servo era obrigado a cumprir diversos trabalhos como, por exemplo, fazer a manutenção do castelo, construir um muro, limpar o fosso do castelo, limpar o moinho, etc
  • 45. . Corveia Podia também realizar trabalhos de plantio e colheita no manso ou reserva senhorial (parte das terras do feudo de uso exclusivo do senhor feudal).
  • 46. Banalidades Esta obrigação correspondia ao pagamento pela utilização das instalações do castelo. Se o servo precisasse usar o moinho ou o forno, deveria pagar uma taxa em mercadoria para o senhor feudal.
  • 47. Outras obrigações Além da talha, da corveia e das banalidades, os servos também deviam pagar outras taxas e impostos.
  • 48. Havia a mão- morta, que era uma espécie de taxa que o servo devia pagar ao senhor feudal para permanecer no feudo quando o pai morria.
  • 49. Havia também o Tostão de Pedro (10% da produção), que o servo devia pagar à Igreja de sua região.
  • 50. SITES: mekstein.blogspot.com/.../83-principais- obrigacoes-dos-servos-ao.ht... pt.wikipedia.org/wiki/Campo nês www.suapesquisa.com/feudalismo/tal ha_corveia_banalidades.htm
  • 52. PROFISSÕES NA IDADE MÉDIA O Ferreiro Esmeralda Rodrigues A n o L e c t i v o 2 0 1 1 / 2 0 1 2 – C u r s o E F A
  • 53. Quem é? O ferreiro é um indivíduo extremamente respeitado e admirado no seio da comunidade, que cria objectos ou ferramentas a partir da forja do metal, seja este ferro, aço, ou outro qualquer, utilizando como método o aquecimento dos metais até que fiquem incandescentes de modo a que possam ser trabalhados.
  • 54. A Forja A forja é o lugar onde trabalha o ferreiro. Sobre uma pequena construção de pedra fica a fornalha, onde se coloca o carvão ardido. Dum lado leva uma pedra vertical, com um buraco no fundo, onde entra e apoia o bico do fole. Este, de grandes proporções, é de couro nos lados e, em cima, debaixo e no meio, de madeira, funcionando através de uma alavanca.
  • 55. Aí, o ferreiro moldava as suas peças aquecidas a nível extremo a partir da força física de que era provido, bem como da sua capacidade artística, pelo que martelava cada peça em cima da bigorna, de modo a que esta adquirisse a forma desejada.
  • 56. Utiliza instrumentos como: O O Fole O A Bigorna O O Martelo
  • 57. Na sua oficina não podiam também faltar instrumentos como o cavalete ou safra; o calçador, a talhadeira e o ponteiro encaixados em “vergueiros” de carvalho, rachados numa ponta e apertados por argolas ou arames, para calçar, cortar ou furar sobre a safra; os tufos (tacos de ferro para fazer o olho das enxadas, das sacholas, dos machados, etc.); a sofrideira, para dar as formas ao ferro; a craveira, para fazer as cabeças dos cravos e dos pregos; a rosca, para fazer as roscas dos parafusos; as tenazes de vários tamanhos e formas; o engenho de furar; e o rebolo para afiar a ferramenta, constituído por uma pedra redonda, como uma pequena mó de moinho, apoiada ao centro num ferro com um dos lados em forma de manivela para ser accionado pelo pé.
  • 58. Origem deverá ter tido origem Esta profissão cerca de 2000 anos a.C., quando o homem aprendeu a manipular e a trabalhar os metais, sendo da sua responsabilidade a produção de: armas (espadas, lanças, dardos, flechas e escudos); ferramentas agrícolas (arados, foices, machados, enxadas, pás e picaretas); utensílios domésticos (facas, tesouras e navalhas); artefactos para animais (ferraduras, freios e estribos); e outros objectos como correntes e ferramentas de uso diverso.
  • 59. Todos sabemos, que metais, não são materiais facilmente dobráveis. E o processo de aquecê-los para facilitar a maleabilidade pode se tornar demorado. (Processo, que aliás, ficou famoso na Idade Média).
  • 60. Foi também um dos profissionais mais solicitados na Idade Média pela necessidade de equipar os exércitos com couraças, elmos e outros dispositivos de protecção dos soldados, ou de armas, como espadas, lanças e flechas em ferro temperado de grande resistência.
  • 61. Os traje de combate típico da Idade Média, elaborado com pequenos aros de metal entrelaçados entre si. Vestimenta de alto custo, era utilizada maioritariamente pela nobreza e mercenários abastados. No século XII, predominava a cota de malha de corpo inteiro, que protegia desde a cabeça até os pés. Capuz de malha: parte integrante da cota, provia protecção à cabeça e ao pescoço do combatente.
  • 62. Elmo: Peça metálica para proteção da cabeça, utilizada sobre o capuz de malha. Podia ser semi- circular (aberto) ou em forma de bacinete (fechado).
  • 63. Maça: Arma largamente utilizada na Idade Média, era composta de um haste metálica e uma extremidade arredondada ou poligonal dotada de pontas afiladas para ferir o inimigo. E outros, como o escudo oblongo, utilizado por combatentes cristãos. O escudo arredondado , era característico das tropas muçulmanas, embora fosse utilizado por ambos os lados.
  • 64. Besta: Precursora das espingardas, as bestas eram armas de propulsão que disparavam setas (também conhecidas como quadrelos) por meio de um sistema de propulsão similar ao dos arcos, accionado por um gatilho ou chave.
  • 65. A couraça :É uma peça de armadura largamente utilizada, nomeadamente pelos cavaleiros, em diversos períodos da Idade Média. Dupla-couraça - era uma variedade da couraça sem braçais ou escarcelas e que apresentava no peito o auxílio protetor de uma chapa de ferro, anexada por parafusos, que protegia do ataque de projéteis das armas de fogo mais primitivos, todavia eram pesados e o seu custo de fabrico era exacerbado, pelo que o seu uso não era muito comum.
  • 66. Se em tempos de guerra o papel do ferreiro era um dos mais importantes, também em tempos de paz era um dos oficiais mais procurados, quer no campo, quer na cidade, sendo que o seu trabalho se revela de extrema importância em todas as actividades, mas muito em especial nas ligadas à agricultura – tanto para o afiar das ferramentas, como para concertar ou fazer de novo forquilhas, enxadas, sacholas, machados, cunhas e tudo o demais necessário aos serviços da lavoura.
  • 67. Algumas das alfais agrícolas na idade média.
  • 68. Arado Arado é um instrumento que serve para lavrar (arar) os campos, revolvendo a terra com o objetivo de descompactá-la e, assim, viabilizar o desenvolvimento das raízes das plantas. É uma das etapas agrícolas que antecede a semeadura .Além desse objetivo primacial, a aração permite um maior arejamento do solo, o que possibilita o desenvolvimento dos organismos úteis, como as minhocas, além de, em alguns casos, permitir a mistura de nutrientes (adubos, químicos ou orgânicos; corretivos de acidez, etc.)Nossos antepassados usavam galhos de árvores para afofar o solo e fazer sulcos onde eram colocadas as sementes, como enxadas primitivas. Um dos primeiros usos dos metais foi a confecção de instrumentos para trabalhar a terra.
  • 69. O trabalho na Idade Média, era coisa para os servos (conhecidos no nosso dia-a-dia como trabalhadores escravos). A sociedade era de classes e quem nascia servo morria servo, ou seja só as pessoas que nasciam em famílias pobres realmente trabalhavam e não ganhavam com seu trabalho o suficiente para viverem, os outros só usufruíam do que era feito
  • 70. A crise no mundo feudal foi causada pela melhoria no arado e na rotação de culturas, resultando em uma grande produção de alimentos....esse excedente passa a ser comercializado entre os feudos.. .. o comércio renasce.... as moedas voltam a circular.... a população dos feudos aumenta e o senhor feudal não tem como sustentá-los.... muitos partem para ser comerciantes.....logo surgem muitas feiras e muitas dessas se tornam cidades.... essas cidades crescem tanto que passam a reivindicar autonomia dos feudos a quem pertenciam.....
  • 71. ==O trabalho== O modo de produção feudal próprio do Ocidente europeu tinha por base a economia agrária, de escassa circulação monetária, auto-suficiente. A propriedade feudal pertencia a uma camada privilegiada, composta pelos senhores feudais, altos dignitários da Igreja (o clero) e longínquos descendentes dos chefes tribais germânicos.
  • 72. Metalurgia. É a ciência que estuda os metais desde sua extracção do subsolo até á sua transformação em produtos adequados ao uso. Designa um conjunto de procedimentos e técnicas para extracção, fabricação, fundição e tratamento dos metais e das suas ligas.
  • 73. Actualmente, esta profissão, a de ferreiro, caiu em desuso devido ao desenvolvimento da indústria.