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INTRODUÇÃO À LITERATURA POLICIAL – PARTE 3 (DE 4)
O romance policial também demonstra que não pode haver crime perfeito. Logo, não há lugar para a impunidade, para o crime sem punição. A principal função ideológica na literatura policial é a demonstração da estranheza do crime, já que o criminoso é apresentado como um ser estranho à razão natural da ordem social.
Todos os personagens devem responder às perguntas básicas para serem os autores do crime: 1) Meio 2) Motivo 3) Oportunidade Além disso é a dicotomia protagonista X antagonista que dita o tom do romance.
O romance policial também demonstra que não pode haver crime perfeito, logo, ilegalismo sem punição. Na ficção romanesca, não haveria lugar para a impunidade, já que a ordem social concebe o delito como uma anomalia, uma violação da lei. A principal função ideológica na literatura policial é a demonstração da estranheza do crime. Caracterizando o criminoso como um ser estranho à razão natural da ordem social, ela faz parte de uma pedagogia do poder que, através da diferenciação dos ilegalismos, define a delinquência. O criminoso, geralmente, é alguém que não se enquadra na ordem social, sendo, por isso, necessário identificá-lo e puni-lo. Com efeito, a narrativa policial segue uma ordem de descoberta, tendo como ponto de partida um fato extraordinário
EXERCÍCIOS 1) ACRESCENTE AS CARACTERÍSTICAS E MOTIVAÇÕES NO PERSONAGEM MONTADO NA LIÇÃO ANTERIOR. QUAL É A RELAÇÃO DE SEU PERSONAGEM COM A LEI? ELE TEM LIGAÇÃO DIRETA OU INDIRETA? É UM POLICIAL OU UM DETETIVE?
2) COMECE A PENSAR NO CENÁRIO ONDE ELE IRÁ ATUAR. É UMA CIDADE GRANDE OU PEQUENA? ELE ATUA NUM GRANDE NEGÓCIO? COMO ELE SE ENVOLVEU NUM CRIME? ELE É UM INVESTIGADOR PARTICULAR OU ALGUÉM APOSENTADO? ELE CONHECE ALGUÉM DA POLÍCIA OU TEM UM PARENTE?
O universo do romance policial é permeado por vários elementos: medo, mistério, investigação, curiosidade, assombro, inquietação, dosados de acordo com os autores e as épocas. Através da palavra, o medo se torna uma tortura da imaginação e estabelece uma relação poética entre narrador e leitor; o mundo é, dessa forma, uma fonte de inspiração literária, visto que, mistérios sempre existiram desde os primórdios da história da humanidade. A raiz metafísica deste gênero está na necessidade humana de eliminar a angústia e o sofrimento que nos domina enquanto não atingimos a compreensão de uma determinada situação de mistério. O temor diante do desconhecido e o espanto como resultado da resolução de um enigma são traços pertinentes à própria psicologia humana. Em toda investigação racionalmente conduzida, há , em germe, traços do romance policial .
Os cenários podem ser variados, mas, em geral, deve-se pensar num ambiente que permitam variações de POV (Point of View ou Ponto de Vista). De referência será um que permita que o autor faça muita pesquisa (principalmente por Internet e consultas a livros) e que possa inserir os personagens  (protagonista, antagonista e coadjuvantes) para que possa controlar cada passo de suas posições.
O protagonista é a personagem principal de uma narrativa, como obras literárias, cinematográficas, teatrais ou musicais. Sobre ela a trama é desenvolvida. As principais ações são realizadas por ela  ou sobre ela. Dada a natureza da maioria das obras de ficção, o protagonista é geralmente um herói ou ao menos uma pessoa relativamente boa. Pode ainda seguir uma moral própria diferente da de seu meio, tratando-se de um anti-herói ou, em raros casos, de um vilão.
Um antagonista é um personagem, grupo de personagens ou uma instituição que representa a oposição contra o que o protagonista tem de lutar. Em outras palavras, é uma pessoa, ou um grupo de pessoas que se opõem ao personagem ou personagens principais. Não é sinônimo de vilão, pois no caso do protagonista ser um anti-herói, os antagonistas podem ser os verdadeiros heróis. O antagonista não precisa ser necessariamente um personagem, podendo ser o próprio ambiente onde se encontra o protagonista, um traço de personalidade ou sentimento do próprio herói contra o qual ele luta.
Personagem secundária (ou coadjuvante) é um elemento de apoio narrativo em livros e filmes. É secundária porque a trama não gira em torno dela, que funciona meramente como interlocutora do protagonista, podendo em alguns casos ser também o seu oponente. Muitas vezes o coadjuvante é uma "escada" para que o protagonista desenvolva um diálogo ou uma situação, provendo os recursos dramáticos necessários à transmissão de uma mensagem através de dois ou mais personagens, na qual somente  um deles dará ao público  a visão do autor .
NA PRÓXIMA SEMANA NOÇÕES DE MERCADO LITERÁRIO PARA ROMANCES POLICIAIS
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Introdução à literatura policial - parte 3 de 4

  • 1. INTRODUÇÃO À LITERATURA POLICIAL – PARTE 3 (DE 4)
  • 2. O romance policial também demonstra que não pode haver crime perfeito. Logo, não há lugar para a impunidade, para o crime sem punição. A principal função ideológica na literatura policial é a demonstração da estranheza do crime, já que o criminoso é apresentado como um ser estranho à razão natural da ordem social.
  • 3. Todos os personagens devem responder às perguntas básicas para serem os autores do crime: 1) Meio 2) Motivo 3) Oportunidade Além disso é a dicotomia protagonista X antagonista que dita o tom do romance.
  • 4. O romance policial também demonstra que não pode haver crime perfeito, logo, ilegalismo sem punição. Na ficção romanesca, não haveria lugar para a impunidade, já que a ordem social concebe o delito como uma anomalia, uma violação da lei. A principal função ideológica na literatura policial é a demonstração da estranheza do crime. Caracterizando o criminoso como um ser estranho à razão natural da ordem social, ela faz parte de uma pedagogia do poder que, através da diferenciação dos ilegalismos, define a delinquência. O criminoso, geralmente, é alguém que não se enquadra na ordem social, sendo, por isso, necessário identificá-lo e puni-lo. Com efeito, a narrativa policial segue uma ordem de descoberta, tendo como ponto de partida um fato extraordinário
  • 5. EXERCÍCIOS 1) ACRESCENTE AS CARACTERÍSTICAS E MOTIVAÇÕES NO PERSONAGEM MONTADO NA LIÇÃO ANTERIOR. QUAL É A RELAÇÃO DE SEU PERSONAGEM COM A LEI? ELE TEM LIGAÇÃO DIRETA OU INDIRETA? É UM POLICIAL OU UM DETETIVE?
  • 6. 2) COMECE A PENSAR NO CENÁRIO ONDE ELE IRÁ ATUAR. É UMA CIDADE GRANDE OU PEQUENA? ELE ATUA NUM GRANDE NEGÓCIO? COMO ELE SE ENVOLVEU NUM CRIME? ELE É UM INVESTIGADOR PARTICULAR OU ALGUÉM APOSENTADO? ELE CONHECE ALGUÉM DA POLÍCIA OU TEM UM PARENTE?
  • 7. O universo do romance policial é permeado por vários elementos: medo, mistério, investigação, curiosidade, assombro, inquietação, dosados de acordo com os autores e as épocas. Através da palavra, o medo se torna uma tortura da imaginação e estabelece uma relação poética entre narrador e leitor; o mundo é, dessa forma, uma fonte de inspiração literária, visto que, mistérios sempre existiram desde os primórdios da história da humanidade. A raiz metafísica deste gênero está na necessidade humana de eliminar a angústia e o sofrimento que nos domina enquanto não atingimos a compreensão de uma determinada situação de mistério. O temor diante do desconhecido e o espanto como resultado da resolução de um enigma são traços pertinentes à própria psicologia humana. Em toda investigação racionalmente conduzida, há , em germe, traços do romance policial .
  • 8. Os cenários podem ser variados, mas, em geral, deve-se pensar num ambiente que permitam variações de POV (Point of View ou Ponto de Vista). De referência será um que permita que o autor faça muita pesquisa (principalmente por Internet e consultas a livros) e que possa inserir os personagens (protagonista, antagonista e coadjuvantes) para que possa controlar cada passo de suas posições.
  • 9. O protagonista é a personagem principal de uma narrativa, como obras literárias, cinematográficas, teatrais ou musicais. Sobre ela a trama é desenvolvida. As principais ações são realizadas por ela ou sobre ela. Dada a natureza da maioria das obras de ficção, o protagonista é geralmente um herói ou ao menos uma pessoa relativamente boa. Pode ainda seguir uma moral própria diferente da de seu meio, tratando-se de um anti-herói ou, em raros casos, de um vilão.
  • 10. Um antagonista é um personagem, grupo de personagens ou uma instituição que representa a oposição contra o que o protagonista tem de lutar. Em outras palavras, é uma pessoa, ou um grupo de pessoas que se opõem ao personagem ou personagens principais. Não é sinônimo de vilão, pois no caso do protagonista ser um anti-herói, os antagonistas podem ser os verdadeiros heróis. O antagonista não precisa ser necessariamente um personagem, podendo ser o próprio ambiente onde se encontra o protagonista, um traço de personalidade ou sentimento do próprio herói contra o qual ele luta.
  • 11. Personagem secundária (ou coadjuvante) é um elemento de apoio narrativo em livros e filmes. É secundária porque a trama não gira em torno dela, que funciona meramente como interlocutora do protagonista, podendo em alguns casos ser também o seu oponente. Muitas vezes o coadjuvante é uma "escada" para que o protagonista desenvolva um diálogo ou uma situação, provendo os recursos dramáticos necessários à transmissão de uma mensagem através de dois ou mais personagens, na qual somente um deles dará ao público a visão do autor .
  • 12. NA PRÓXIMA SEMANA NOÇÕES DE MERCADO LITERÁRIO PARA ROMANCES POLICIAIS
  • 13. SAIBA MAIS SOBRE O POLÍGRAFOS NO BLOG OFICIAL “GRUPO POLÍGRAFOS” HTTP://GRUPOPOLIGRAFOS.BLOGSPOT.COM SIGA-NOS NO TWITTER @POLIGRAFOS E NO FACEBOOKE NO FACEBOOK: Digite “polígrafos” na busca.