Jornal da cidade de Niterói que aborda temas desde política, saúde, educação, internet e direitos dos consumidores. Circula nas regiões centro, sul e oceânica da cidade além de virtualmente por todo o Brasil.
1. Niterói
09/07 a 23/07/16
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Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil Leitores
16 Mil Exemplares Impressos Zona Sul, ceânica en de NiteróiO e C tro
Diretor Responsável: Edgard Fonseca
Circula por 15 dias
Diz: Todo Mundo Gosta
PaulaPasa*produçãodaNoir*beleza:JoãoVargas*foto:JulioCerino
1ª Quinzena
Nº 156
de Julho
Ano 08
de 2016
Página 03
Casota:
Não dá para
Brincar
com a Cidade
2. Niterói
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- A exposição “9 por Niterói”, no Salão Nobre da Câ-
mara dos Vereadores de Niterói, teve concorrido vernis-
sage. Ficará em cartaz até o dia 29 de julho corrente.
Vale uma visita. Está belíssima.
- O Centro Cultural Abrigo de Bondes (R. Marquês do
Paraná, nº 100 - Centro) recebe a exposição “Perfis”,
do artista plástico niteroiense Rodrigo Rodrigues (foto).
Visitação até 31 de julho, de 2ª a 6ª, das 9 às 18h; sá-
bados, das 11 às 16h.
2
Cultura
Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com
annaperet@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
Anna Carolina Peret
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Mágica
M
eu maior temor, quando o as-
sunto é filme baseado na “rea-
lidade”, é justamente o tipo de
abordagem que o diretor deseja fazer. Será
que ele objetiva apenas “tirar uma foto” do
passado e postá-la no presente? Será que a
ideia é elaborar uma releitura dos fatos, de
forma critica? Desejaria, por outro lado, re-
construir, de forma divergente ao que o sta-
tus quo conhece, os eventos outrora con-
tados? Objetivaria o diretor, distorcer, de
alguma forma, os episódios, tendo a ironia
como ponto de partida? Enfim, seja qual for
o intento do diretor, a minha preocupação
é que ele o faça de forma descompromis-
sada. Tocar no verídico é falar da vida, de
protagonistas tangíveis, da memória mun-
dial. É preciso ter luvas de pelica, mente
de historiador, coração de geólogo e mãos
de cirurgião para estudar as profundidades
do passado sem borrá-lo, arranhá-lo ou
danificá-lo.
Nos últimos tempos, poucos filmes me sur-
preenderam tanto quando “Um Dia Perfei-
to”. O mesmo foi magistralmente dirigido
pelo espanhol Fernando León de Aranoa
– que orquestrou o sucesso “Segunda-feira
ao Sol”. A produção passa-se nos Bálcãs,
em 1995 – no que sobrou da guerra que
acabou com a região –, e narra
o cotidiano de um grupo de ajuda
humanitária na luta diária para au-
xiliar os sobreviventes do conflito.
Destaque total para a Oscarizada
dupla de protagonistas: Benício
Del Toro e Tim Robbins. Com esta
obra, Aranoa consegue, unindo
o humor e a dor, provar que, em
tempos tão áridos, coisas simples
acabam se tornando bem comple-
xas... No entanto, nos reforça o
sentimento de esperança que está
– e sempre estará – dentro dos nossos co-
rações!
E quando a história a ser contata não é tão
universal – em termos de pessoas atingi-
das – como uma guerra? E quando se trata
de uma biografia? Pois, a necessidade de
cautela na abordagem permanece a mes-
ma! Prova disso é o novo projeto do diretor
holandês Anton Corbijn. O mesmo decidiu
contar um episódio curioso da vida do ator
James Dean. Na época abordada, o mesmo
ainda não gozava de vasto prestígio. Seu
primeiro filme, “Vidas Amargas”, ainda iria
estrear. Porém, Dean não estava muito à
vontade com tamanho assédio da impren-
sa, e decide fugir dos holofotes. Para isso,
escolhe como esconderijo a fazenda de sua
família. Dean, então, ruma para lá com seu
amigo Dennis Stock, um fotógrafo da re-
vista Life. Ironicamente é nesta oportunida-
de que Stock tira as fotos mais famosas da
carreira de Dean, que ajudaram a lançá-lo
ao estrelato. “Life – Um Retrato de James
Dean” pode ser considerada como uma
obra forte e audaciosa, repleta de ambições
complexas por parte de Corbijn, no seu in-
tuito de fazer um forte mergulho na vida do
biografado. De qualquer forma, precisamos
levar em conta que não é fácil investigar a
criação de mitos em Hollywood, ou a ine-
vitável assimetria entre a fotografia e o real.
Todavia, não podemos tirar o mérito do di-
retor, quando este consegue abordar temas
delicados de modo tão visceral, embora
não exaustivo.
De uma forma ou de outra – seja na esfera
macro ou privada – a historia é fonte viva
de inspiração para a arte. O cinema se ali-
menta desta maravilha, incansavelmente. E
isto é ótimo! Os livros nos fazem viajar em
suas páginas, em densas narrativas. As pin-
turas compõem traços que ilustram nossa
imaginação. As canções permeiam nossas
mentes, nos lotando de sentimentos e vi-
cissitudes. E, para unir estas e tantas ou-
tras emoções, nos brinda o cinema com sua
louca sinestesia, unindo passado, presente,
futuro, verdades, indagações, criações e
devaneios, em duas horas de projeção. É
pura magia!
- O trovador e acadêmi-
co Sandro Rebel (foto)
relança seus livros dia
10 de julho, (domingo),
a partir das 10h, nos
“Escritores ao ar Livro”
(Praça Getúlio Vargas,
Icaraí).
- O Centro Cultural Ma-
ria Sabina (Rua Santos
Moreira, nº 52 - Santa
Rosa) presta homena-
gem à trovadora Alba
Helena, dia 23 de julho, às 17 horas. Vamos prestigiar!
- A Academia Niteroiense de Letras/ANL promove, dia
13 de julho, 4ª feira, às 17 horas, em sua sede (Rua
Visconde do Uruguai, nº 456 - Centro) o Painel da Sau-
dade em memória do acadêmico Geraldo Caldas.
brunodecastrophoto.com
3. Niterói
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3
Entrevista
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Casota: Não dá para Brincar com a Cidade
Ele é advogado, tem 44 anos, pai de duas filhas, é muito conhecido na cidade; gosta
de futebol e inclusive, é Benemérito da Federação de Futebol do Estado do Rio de
Janeiro. Além disso, é empresário, diretor da Ethos Sports e da Go Autoescola, onde
é diretor jurídico e financeiro. Seu nome é Carlos Otávio Dias Vaz, mas, é conhecido
desde criança como Casota, que lhe confere identificação seletiva e popularidade.
Por ser inquieto, Casota, além das muitas atividades profissionais está sempre envol-
vido com outras atividades públicas. Já foi subsecretário municipal Regional do Ingá
e do Centro de Niterói, ajudou a reorganizar o PSDB de Niterói, onde foi secretário
do Diretório.
A Cidade de Niterói vive um momento muito especial, sendo a vizinha mais próxima
do Rio de Janeiro, onde daqui a poucos dias será sede das Olimpíadas e Paraolim-
píadas; vamos entrar num período de eleições municipais e as informações sobre a
segurança divergem na percepção da população e do discurso oficial. Convidamos
Casota, cidadão da cidade, comprometido com o bem estar do município, para opinar
e debater a real situação do município.
DIZ: Casota, o executivo municipal tem re-
petidamente declarado que a segurança na
cidade está “sob controle” e que a violência
cotidiana do Rio de Janeiro não nos afeta.
É isso mesmo?
Casota: É claro que não! Tudo que acon-
tece no Rio de Janeiro nos afeta, direta ou
indiretamente. Basta dizer que cada vez
que a polícia aperta os bandidos por lá, eles
migram naturalmente para cá. E nos torna-
mos reféns desta infiltração, onde bandidos
se misturam e cometem delitos na cidade.
O discurso do prefeito é auto defensivo e
minimizador, pois ele não pretende assumir
a nossa fragilidade, especialmente neste
tema. Nasci e me criei aqui. Conheço bem
cada espaço e o histórico crescente da vio-
lência, desproporcional ao nosso desenvol-
vimento, o que prova que não temos nem
controle, e o Rio de Janeiro descarrega seus
problemas por aqui além de outros muni-
cípios do entorno. A tentativa é justificar
os investimentos num Centro de Moni-
toramento Eletrônico,( o tal SISP) que se
propõe a fiscalizar e se antecipar ao delito;
mas ainda está muito longe de ser eficiente,
embora a ideia seja muito boa e bem vinda.
Só é subutilizada e se presta para criar in-
formações superdimensionadas. O objetivo
é eleitoral. Apenas isso!
Diz: Mas existe uma mídia constante onde
o prefeito fala da cidade como se fosse uma
cidade Suíça. Como é isso?
Casota: Esta é uma séria questão, nem sem-
pre bem divulgada e aponta para a estrutu-
ra de problemas que temos. O prefeito tem
seus projetos e projetos. Nem realizou um,
já está inaugurando outro, numa velocidade
incompatível com a realidade, e a popula-
ção com menos informação é impregnada
por informações oficiais, com custos altís-
simos, e o que é pior, com dinheiro públi-
co! A prática não é realizar; é convencer a
população que está fazendo muito, e muito
mais que qualquer outro administrador. É
só geração de fatos, que ele sustenta com
verbas astronômicas, mantendo financeira-
mente a grande maioria dos jornais da ci-
dade, incluindo um deles (o predileto) que
repete com ladainha as “realizações” do
prefeito. Não é que não existam as obras.
Elas existem, mas desordenadamente, pois
a intenção é mostrar serviço, ainda que se
constitua o pior serviço. É incompreensível
uma cidade de aproximadamente 500 mil
habitantes, que embora tenha uma classe
média extensa, também tem tanta pobreza
e alguns abaixo da linha do tolerável. Aí se
gasta quase 60 milhões em publicidade do
governo, onde o foco narcisista e frenético
é a figura do prefeito. Mas a grande contra-
dição e absoluta falta de respeito pela po-
pulação é que os serviços essenciais como
saúde, segurança e educação vivem na mais
absoluta penúria. É desproporcional, para
não dizer desumano.
DIZ: Vemos que você tem posições firmes
em relação a este tipo de administração e
à política. Você vai partir para uma carreira
eletiva? Com este espírito combativo... Está
na hora?
Casota: Tenho filiação partidária no PSDB,
que é sem dúvida o partido mais comba-
tivo na cidade, embora tenha apenas um
vereador na Câmara. É desejável que au-
mentemos este número para equilibrar es-
tas forças contra a subserviência e inércia,
que chamam de “Base Aliada”. Acho que
ser aliado não significa submissão. O vere-
ador é empregado do povo e não do po-
der executivo ou da Câmara. Ainda é cedo
para dizer sobre este futuro, mas estou a
disposição do partido, e se for aprovado
o meu nome na convenção vindoura, vou
me candidatar e sei que serei um vereador
combativo e usarei toda minha experiência
como administrador público para benefício
do município.
Diz: O Brasil, como um todo, está mergu-
lhado neste mar de corrupção e constran-
gimento dos homens públicos. Como você
vê esta situação?
Casota: A questão é que práticas delituo-
sas de toda ordem passaram a ser a for-
ma de fazer política por muitos, o que não
quer dizer que sejam todos. Depois desta
“limpeza a jato e cadeia” vão sobrar alguns
bons e corretos. A questão é que ficar com
este discurso superficial discutindo ética, é
mera retórica e falta do que falar. A ética é
uma simples obrigação e ponto de partida.
Não é mérito, é obrigação! O que preci-
samos é de uma reforma política e moral.
Novas regras e fiscalização dura, para to-
dos os lados envolvidos. Um mandato é
uma delegação de poder, e não pode ser
tratado como propriedade e meio de vida.
Muita gente se candidata para resolver a
sua vida, situação profissional e até para
se afirmar socialmente. No meu caso, não
preciso de nada disso, pois já tenho tudo
resolvido. Uma candidatura e um possível
mandato meu terá propostas de promover
transformações, fiscalizar o executivo e as
necessidades da cidade. Dá trabalho...? Dá!
Mas, é também gratificante do ponto de
vista emocional e é uma espécie de legado
que posso deixar para minhas filhas e para
a população. Não pretendo passar pela vida
em vão, e vou contribuir de alguma forma.
DIZ: Quais são os principais problemas de
Niterói que precisam ser resolvidos?
Casota: Problemas é o que não faltam. Mas,
objetivamente, não podemos resolver todos
os problemas de uma vez só. Quem disser
que vai fazer coisas demais, não vai fazer
nada. Temos que primeiro entender a fun-
ção de um vereador. Para começar, tem que
ser um fiscal do executivo, o que não sig-
nifica fazer oposição inconsequente. Pode
até ajudar o prefeito contribuindo com
sugestões de melhoria de projetos, apon-
tando gastos desnecessários e adequando a
execução. Pode-se ser até da base do pre-
feito; só não pode ser um subalterno a fazer
todo tipo de “servicinho” de encomenda.
Tornar-se um despachante. Depois, deve
ter em mente atacar as principais dificulda-
des. A Saúde, Segurança, Educação, Bem
Estar Social e a Mobilidade Urbana, são
os pilares. Tem que ter preocupação com
o orçamento público e as disponibilidades
para execução. Apresentar projetos viáveis
(dentro destes temas) e aprová-los, já é uma
imensa contribuição. Aí, pode abraçar todas
as outras causas, que vai do Meio Ambien-
te, Patrimônio, à Proteção dos Animais. O
que um vereador não pode, é se envolver
com tudo que lhe requisitam e no final, não
resolver nada! Meu conceito de mandato é
a objetividade. Temos muitos problemas, e
não se pode brincar com a cidade!
Diz: Que recado você deixa aqui para os
niteroienses, tão apreensivos com tudo que
está acontecendo?
Casota: Primeiro não se exasperar. Ter cal-
ma e vigilância. Não se desproteger sem ne-
cessidade. Durante este período Olímpico,
onde vai haver mais cobiça por parte dos
bandidos, evitar usar objetos caros, joias,
vestir-se com elegância, mas, sem chamar
a atenção; usar celulares em locais fecha-
dos, evitar andar com vidros dos carros
abertos. E acima de tudo, atenção. Olhem
à volta, tracem rotas e caminhos por onde
vão andar e avaliem os riscos. Somos todos
responsáveis uns pelos outros. E boa sorte
minha gente!
Casota
4. Niterói
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Odeputado estadual e ex-secretário
estadual de Transportes do Rio de
Janeiro, Carlos Roberto Osório (foto), do
PSDB, logo após a convenção partidária
vai empreender uma ativa campanha elei-
toral para a prefeitura do Rio de Janeiro.
Vai apresentar-se como a opção viável ao
governo do município e será o contra pon-
to ao candidato do prefeito Eduardo Paes,
que continua tendo resistências da popula-
ção por fatos da sua vida pessoal e afetiva
nos conflitos com a ex-mulher. Carlos Osó-
rio foi um excelente secretário de Transpor-
tes do governo de Eduardo Paes.
4
Informes
Expediente
Edgard Fonseca Comunicação Ltda.
R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ.
Diretor/Editor: Edgard Fonseca
Registro Profíssional MT 29931/RJ
Distribuição, circulação e logística:
Ernesto Guadelupe
Diagramação: Eri Alencar
Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói,
RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634
CEP 24.020-270
dizjornal@hotmail.com
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Os artigos assinados são de integral e absoluta
responsabilidade dos autores.
D! Nutrição
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Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Magé - Rio Bonito - Maricá - Macaé
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99625-5929 | 98111-0289
3027-3281 | 2711-0386
(sec.elet. 7867-9235 ID 10*73448
DG
A Necessidade Individual
(De Cada Momento)
U
m dia você
resolve ir ao
nutricionista.
Faz uma longa consul-
ta, anamnese, leva exa-
mes, faz uma avaliação
completa e o profissio-
nal calcula uma dieta
específica, detalhada;
com quantidades, ti-
pos de alimentos, ho-
rários, tudo feito ade-
quadamente pra você.
E como consequência,
tem resultados muito
satisfatórios e fica su-
per feliz!
Passam anos e por conta da vida corrida,
trabalho, estresse, a sua saúde fica um pou-
co de lado e quando você se dá conta, não
se encontra tão saudável quanto antes.
Então resolve vasculhar seu e-mail e procu-
rar aquela dieta de anos atrás pra recome-
çar sua vida saudável.
Engraçado, a dieta não está funcionando
né? Óbvio! Seu corpo não é mais o mes-
mo, seu metabolismo não é mais o mesmo,
sua necessidade nutricional é outra! Por
isso que o acompanhamento nutricional vai
adaptando a sua dieta, para acompanhar as
mudanças do seu corpo.
Para cada momento existe uma necessida-
de, por isso NÃO tentem seguir a dieta do
amiguinho, a sua dieta antiga ou a dieta da
internet! Procure um profissional capacita-
do para elaborar uma dieta pra você!
Cada momento é único e seu corpo sabe
disso. E boa sorte na nova dieta. Melhores
dias virão!
José Arruda na SFF
Ofotógrafo André Arruda, autor do livro fotográfico
“100 coisas que cem pessoas não vivem sem” rea-
liza no próximo dia 14, quinta-feira, às 19h uma palestra
na Sociedade Fluminense de Fotografia sobre a produção
do livro que colheu depoimentos e fotografou anônimos
e famosos com os seus objetos preferidos. O material foi
produzido durante nove anos e há fotografias inusitadas
sobre o tema e muito criativas como fotografar o fusca
rosa das atletas Bia e Branca Feres, da equipe brasileira
de Nado Sincronizado.
A palestra tem entrada franca. Mais Informações 2620
1848 ou www.sff.com.br.
O PSB Niterói Tem Cinco
Partidos Aliados
OPartido Socialista Brasileiro fez
uma aliança com o Partido So-
cial Cristão o apoio à pré-candidatura
de Felipe Peixoto à prefeitura de Nite-
rói. Com a chegada do PSC, a aliança
do PSB niteroiense conta oficialmente
com cinco partidos. Os outros três
já confirmados são o PSDC (Partido
Social Democrata Cristão), o PT do B
(Partido Trabalhista do Brasil) e o PTC
(Partido Trabalhista Cristão). Entre os possíveis apoios, estão o PMN (Partido de Mobiliza-
ção Nacional), o PHS (Partido Humanista da Solidariedade), o PPL (Partido Pátria Livre) e
o PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira).
Carlos Osório Vai se Apresentar como Opção
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InternetLaio Brenner - dizjornal@hotmail.com
Geração Wattpad
C
riado em 2006 o Wattpad é
uma rede social para leitores
e escritores, onde os usuários
podem publicar artigos, histórias e
poemas através do site ou de aplicati-
vos para celular. Algumas obras estão
completas e outras apenas trechos. Os
usuários podem comentar as histórias
ou participar de grupos associados ao
site. No Brasil, a rede social serve de
grande ajuda para muitos escritores
independentes, e hoje já temos um
bom acervo nacional.
História de Sucesso
Bruna Brito, uma ilustradora brasilei-
ra de livros infanto-juvenis afirma que
perdeu as contas de quantos “nãos”
recebeu das editoras do nosso país.
Sua estratégia foi adotar o pseudô-
nimo “Lilian Carmine” e escrever em
inglês. Resultado: dois anos depois de
publicar o primeiro capítulo de seu ro-
mance “Lost Boys” atingira a marca de
34 milhões de visualizações.
Pouco depois, Lilian Carmine recebeu
uma ligação de Londres. Do outro
lado da linha, Gillian Green, diretora
de ficção da Random House, a convi-
dava para lançar o livro impresso em
papel. No Brasil, Lost Boys saiu pela
editora LeYa e teve tiragem inicial de
50 mil exemplares. É ainda neste ano,
Lilian lança seu mais novo trabalho,
Bad Luck (“Má sorte”, em tradução
livre), que mistura um garoto
cigano, um gato negro e uma
garota apaixonada por livros.
Lilian integra hoje a seleta lis-
ta de autores revelados por
plataformas virtuais de auto
publicação, como a americana
Amazon, a chinesa Cloudary e
a polonesa Booklines.
Em 2012 surgiu no Brasil o
“Widbook” uma plataforma
semelhante de auto publicação
que já ultrapassou a marca de
250 mil membros e publicou
mais de 8 mil livros, além de
oferecer serviços que permitem
ao usuário conhecer melhor o
perfil de seu público. Os au-
tores que usam as plataformas
virtuais afirmam que elas estão
mudando o jeito de fazer lite-
ratura.
O ofício de escritor deixou de ser so-
litário – hoje, mais do que leitores, os
“wattpadders” têm seguidores.
Até a próxima!
ORAÇÃOASANTO EXPEDITO
Festa 19 de abril. Comemora-se todo dia 19
Se vc. está com algum
, precisa de
, peça a Santo Expedito. Ele é o
Santo dos Negócios que precisam de pronta
solução e cuja invocação nunca é tardia.
Problema Difícil e
aparentemente sem Solução
Ajuda Urgente
ORAÇÃO
Obrigado.
: Meu Santo Expedito da Causas
Justas e Urgentes, socorrei-me nesta hora
de aflição e desespero. Intercedei junto
ao Nosso Senhor Jesus Cristo! Vós que
sois o Santo dos Aflitos, Vós que sois o
Santo das Causas Urgentes, protegei-me,
ajudai-me, Dai-me Força, Coragem e
Serenidade. Atendei o meu pedido: (fazer o
pedido) Ajudai-me a superar estas Horas
Difíceis, protegei-me de todos que possam
me prejudicar; Protegei minha família,
atendei o meu pedido com urgência.
Devolvei-me a Paz a Tranqüilidade
Serei grato pelo resto da minha vida
e levarei seu nome a todos que têm fé.
Rezar 1 Padre Nosso,1 Ave Maria
e Fazer o sinal da cruz.
“para que os pedidos sejam atendidos
é necessário que sejam justos”.
Agradeço a Santo Expedito a Graça Alcançada.Santo Expedito
Dr. Helder Machado
Urologia
Tratamentode
Cálculo Renal
a Raio Laser
Rua Dr. Celestino, 26
Centro - Niterói.
Tels:2620-2084 /2613-1747
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8840-0001e9956-1620
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6
Edgard Fonseca
edgardfonseca22@hotmail.com
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Uso e Desuso do Nome Alheio
E
ste túnel que liga o Cafubá ao bairro
de Charitas, além todas as distorções
e polêmicas que tem causado e ain-
da vai dar muito que falar, tem uma marca
inicial que o estigmatiza. Por decreto, o
então prefeito de Niterói, Godofredo Pin-
to, deu-lhe o nome do ex-governador Togo
de Barros. Até aí... Uma merecida home-
nagem. Entretanto, preocupado em causar
boa impressão e atualidade, o atual prefei-
to Rodrigo Neves, sem considerar nenhu-
ma regra de civilidade e cortesia, trocou o
nome do túnel para Luís Antonio Pimentel,
que faleceu recentemente. É claro que o
Pimentel é merecedor dessa e de qualquer
outra homenagem; mas, ele era um homem
justo e respeitava os outros, e jamais per-
mitiu que usassem a sua imagem e nome
para fins políticos eleitorais. Portanto, esta
“homenagem” está em desacordo com o
que Luís Antonio Pimentel pensava e não
permitia ser usado para fins pessoais, deste
ou de qualquer outro político. Ele nunca fez
este tipo de concessão.
O prefeito Rodrigo Neves valeu-se da co-
moção pela morte do poeta e apressou-se
em usar o fato em benefício próprio, usur-
pando o nome do grande cidadão de bem
para fins emblemáticos no polêmico túnel.
Aí, residem outras tantas grosserias, uso e
Fazendo Justiça
O
lha que é difícil eu encontrar coe-
rência no prefeito Rodrigo Neves,
que considero imprevisível e sem
gratidão com quem colabora com ele, ou
nenhuma gratidão. Mas, desta vez terei
que reconhecer. A manutenção na chapa
pela reeleição do seu atual vice-prefeito, o
Axel Grael, é justíssima e coerente.
Axel foi e é um vice-prefeito leal e paciente,
pois conviver em pé de igualdade com al-
guém como Rodrigo Neves tem que imensa
tolerância e paciência. Axel foi e está sen-
do um vice que trabalha, apoia, dá conta e
“não faz sombra” na imagem do executivo.
Reconduzi-lo a condição de vice na próxima
disputa foi um ato de lealdade , e vamos
celebrar a raridade.
A única coisa que fico me perguntando é
sobre a tal carta oculta na manga que tem
o prefeito para descartar o PDT de indicar
o vice na sua chapa; fato que era condição
inicial do tal acordo ou aliança política. E
sem nenhum esperneio da turma do PDT?
Já falei anteriormente da atitude arrogante
do Rodrigo Neves diante do seu ídolo, Jor-
ge Roberto Silveira. Reafirmou os insultos
feitos em serie anteriormente, não fez o tal
“dia do Perdão” para sacramentar a alian-
ça, declarou “que estava apenas aceitando
apoios”, como se o PDT fosse um parti-
dozinho sem história e expressão. A única
coisa que ofereceu para o PDT foram os
Cemitérios da cidade. (que não é um mau
negócio. Com cara de pau e ausência de
escrúpulos dá para levantar um pixuleco).
Ou talvez para que os membros do PDT se
enterrem de vez.
Mas, enfim, não vamos desvirtuar o elogio,
ao Axel Grael, naturalmente. Ao Rodrigo,
apenas a minha estranheza por atitude co-
erente. É como ver cego vendo paisagem,
ou um elefante jogando biriba. Deixem pra
lá...
apropriação indé-
bita da imagem de
um grande homem;
afora a desconsi-
deração com outro
homem de respeito
que foi o ex-gover-
nador Togo de Bar-
ros. O prefeito não
teve, ao menos, a
gentileza de revo-
gar o decreto ante-
rior, passando por
cima de qualquer
regra de bom con-
vívio político e so-
cial; abruptamente
ignorou o decerto
existente e fez outro em cima, irresponsa-
velmente. Insultou o ex-prefeito Godofre-
do Pinto, não comunicou aos familiares do
Togo de Barros a decisão, (onde caberia
uma compensação, nomeando outro logra-
douro com o nome do ex-governador), nem
consultou os familiares do Pimentel sobre a
decisão desta nomeação.
Recentemente ficou provado o uso indevido
do nome do Pimentel.
Como manda o frenético marketing pesso-
al do prefeito Rodrigo Neves, atropelando
os fatos e a verdade, fez uma espécie de
inauguração da perfuração do túnel, visto
que não tem a obra pronta e nem tão cedo
terá conclusão. Como deseja usar esta su-
posta realização no seu discurso eleitoral
pela reeleição, convocou seus “súditos”,
nomeados aos borbotões com um cargui-
nho qualquer, e fez uma festa, gastando
muito dinheiro público em propaganda
pessoal. Não teve a gentileza de convidar
os parentes do “homenageado” para su-
posta inauguração. O que prova que o seu
intento é simplesmente usar o nome
do falecido jornalista, escritor, poeta
e também meu amigo.
Conheci de perto o Luís Antonio Pi-
mentel e fomos ao longo de quase
quarenta anos bons companheiros,
inclusive na Comissão de Ética do
Sindicato dos Jornalistas Profissionais
do Estado do Rio de Janeiro. Na sua
sabedoria e perspicácia me apoiei
muitas vezes. E por conhecê-lo bem,
posso afirmar, que onde ele estiver,
não está concordando com esta ma-
nipulação festiva usando a imagem
de um guerreiro que batalhou por
cento e quatro anos, quando morreu
lúcido e capaz de dizer não a tipos
como este prefeito.
Sinto-me na obrigação de protestar em seu
nome, onde terei a honra de dar prossegui-
mento na sua luta por respeito e igualdade
de todos. Estou encarregado de ocupar a
sua cadeira de número sete na Academia
Niteroiense de Letras. Certamente não te-
nho o talento e a destreza intelectual do
Pimentel, mas, dispondo das esporas pon-
tudas das minhas botas intelectuais, usarei
seus atributos espinhentos para escorraçar
oportunismos e mandatários de espécie du-
vidosa.
Luís Antônio Pimentel
Axel Grael
7. Niterói
09/07 a 23/07/16
www.dizjornal.com
7
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Vozes da Academia
N
a Academia Niteroiense de Letras, no dia 13, quarta-feira, às 17 horas, teremos o
Painel da Saudade em louvor à memória de Geraldo Caldas. A oradora será a
acadêmica e presidente em exercício Márcia Pessanha.
No dia 20, quarta-feira, às 17 horas, será a vez do “Projeto Música na Academia”, com
a coordenação e apresentação de Lauro Gomes, com a sua bela voz de locutor. O tema
será “O Teatro de Revista na Música Popular”. Teremos as participações de Sandro Rebel
e Oswaldo Siqueira (voz e violão).
Este projeto é dos mais interessantes da Academia, com um viés de pesquisa e revisão
histórica, com muita informação e musicada pelo Oswaldo Siqueira, com a sua intimista
apresentação, usando o belo timbre que a natureza lhe deu. Vale a pena assistir. A entrada
é franca e a Sede da Academia fica Rua Visconde do Uruguai, 456.
Desrespeito ao Transporte
de Idosos
T
emos recebido muitos telefonemas
e e-mails de pessoas se queixando
do desrespeito aos idosos, por parte
dos motoristas de ônibus. Fui pessoalmente
checar o fato, visto que os meus cabelos
brancos me conferem o direito de imagem
de pedir a um motorista que abra a porta
traseira para meu ingresso. Os motoristas
mais velhos, apesar da cara de contrarieda-
de, abrem a porta e exigem que mostremos
a carteira de identidade. Até aí está no seu
direito respeitando o do idoso. Mas, tive
duas experiências negativas com motoristas
jovens: o primeiro nem parou no ponto,
vendo-me acenado com um documento
na mão. O outro, permaneceu parado, mas
não abriu a porta traseira. Como demorou
muito, fui até a porta da frente e tornei a
pedir que abrisse a porta. Ele grosseira-
mente disse: não é assim! Primeiro dê boa
noite, mostre sua carteira e depois peça por
favor para eu abrir a porta... Eu retruquei:
só quero que você abra a porta, não vim
aqui para suas lições de bons modos, coisa
que você não tem. Ele fechou a porta e deu
partida no ônibus me deixando pra trás. Era
um ônibus vermelho, de nº15.089, possi-
velmente da linha 30.
Alguém se habilita a tomar uma providên-
cia?
O Nome para Prefeitura
de São Gonçalo
J
osé Luiz Nanci, é médico, nasceu e se
criou em são Gonçalo, é casado e pai
de dois filhos, Traz a tradição da família
Nanci e foi eleito vereador por cinco man-
datos. É deputado Estadual desde 2010.
Preocupado com a ecologia Zé Luiz, como
é conhecido, aprovou projetos como: de-
clara como Patrimônio Cultural, Ecológi-
co, Turístico e Histórico do município de
São Gonçalo as Praias da Boioia, Caieira,
O jornalista e defensor público aposentado Erthal Rocha, a desembargadora Maria Inês da
Penha Gaspar - 1ª vice-presidente do Tribunal de Justiça do RJ, em evento social.
Focinho de Porco, da Luz, da Beira, São
Gabriel e São João (todas na Ilha de Itaoca);
Tornou a Praia das Pedrinhas Patrimônio
Cultural, Ecológico, Turístico e Histórico
do município de São Gonçalo. É o pré-
-candidato a prefeito pelo PPS. É um nome
a ser votado para o bem da cidade de São
Gonçalo, carente de uma atenção ecológica
permanente.
José Luiz Nanci
Oswaldo Siqueira
8. Niterói
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Renda Fina
Aniversariantes da Edição
Ana Lucia Latgé Jorge Chafin Karla Simões Marival Gomes Daisy Miguel João Muylart
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Posse no Rotary Club Niterói Norte
Destaque para o Jornalista
Vinicius Martins
Guia Chic
Paula Murray, Marilda Ormy, Rosangela Oliveira, Babi Xavier, Carla Tozo Sonia Adradelima, Silvia Paludo, Lylian Oberlaender e Helô Assad
Elvia e Aristeu Pessanha e Lecyr Lobo
Lecyr Lobo e Riva Costa
Comte Bittencourt e Helô Abreu
Posse da nova presidente do Niterói Norte a assistente social Lecyr Lobo.
9. Niterói
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Conexões
erialencar.arte@gmail.com
E! Games
dizjornal@hotmail.com
Jêronimo Falconi
Pela Glória dos Deuses
O
Monte Olimpo caiu e precisa de
você para retornar aos tempos de
glória. Em suma, esse é a base do
enredo do game Olympus Rising, um jogo
para Android e iOS que mistura dinâmicas
de estratégia e simulador.
Inspirado na mitologia grega, Olympus
Rising é um jogo de estratégia em tempo
real com incríveis gráficos em terceira di-
mensão. Com uma jogabilidade prática e
instigante, o game ainda oferece interface
objetiva e totalmente traduzida para o por-
tuguês. O jogador assume o papel de um
deus menor que irá ajudar Zeus e Hades a
reconstruir a glória do Monte Olímpio, com
a missão de reconquistar territórios, recru-
tar heróis e administrar os
recursos necessários para
reconstruir a sede do im-
pério e o seu poder.
Olympus Rising inicia
com um tutorial interati-
vo que apresenta os co-
mandos e os detalhes de
gerenciamento do jogo.
Os controles se limitam
a simples toques na tela
para administrar a cidade
ou comandar generais de
batalhas, como Hércules,
Prometeu, entre outros.
Embalado por músicas
empolgantes e de excelente qualidade, o
game tem uma ótima dinâmica de rápidas
invasões a territórios inimigos. O jogador
também poderá melhorar as tropas e he-
róis, bem como as defesas de sua base.
No entanto, apesar das inúmeras alterna-
tivas de desenvolvimento e da instigante
jogabilidade de combates online, Olympus
Rising tem um sistema de coleta e conquista
de recursos, deficiente e pouco recompen-
sador.
Prós
Excelentes gráficos
Efeitos sonoros de alta qualidade
Comandos práticos e intuitivos
Jogabilidade divertida
Instigantes combates online
Oferece inúmeras opções de desenvolvi-
mento
Contras
A geração de recursos é demorada
O game possui erros constates
Aplicativo instável
Obra de Fachada
A pergunta é: quem vai nos in-
denizar por todos os prejuízos
com esta obra desordenada
aqui na Região Oceânica. Sa-
bemos que obras trazem trans-
tornos e sempre algum comer-
ciante acaba perdendo. Mas, o
que aconteceu aqui em Itaipu,
foi demais! Todos perderam!
Não houve planejamento e ne-
nhuma lógica, a não ser a mania
de grandeza e campanha eleitoral antecipada do prefeito da cidade. A Região Oceânica,
desnecessariamente, entrou e permaneceu em obras para servir de comprovação da exis-
tência de obras públicas. O prefeito, para efeito de demonstração usou toda Região para
seus propósitos, prejudicando a todo comercio (grandes e pequenos) e infernizou a vida
dos moradores.
E agora? Quem paga o nosso prejuízo?
Transporte Não Respeita Idosos
De vez em quanto leio vocês falando que os mo-
toristas de ônibus de Niterói não respeitam os
idosos. Acho que vamos ter que falar muito, mas,
muito mesmo! Os idosos que são cadastrados e
possuem cartões ou passe livre, são importuna-
dos com mudanças de regras, biometrias, gros-
serias e impaciência.
Quem usa somente a carteira de identidade, que
é um direito firmado em lei, sofre muito mais!
Tem motorista que quando o idoso pede para
abrir a porta traseira, não abrem e arrastam o ônibus sem nenhum respeito pela pessoa. É
uma crueldade o que fazem. Não é favor, nem caridade. É um direito! Eles não respeitam
e parece que são estimulados pelas empresas, pois fazemos muitas queixas, mas sabemos
que nada acontece. Ninguém é punido por maltratar os mais velhos.
A Lei Eleitoral Está Dormindo
Não entendo o tratamento diferenciado.
A lei eleitoral diz que não pode fazer cam-
panha antecipada, mas, o prefeito está em
perfeita campanha e ninguém pega ele.
Cada passo que dá, faz um barulho da-
nado e inaugura obras antes de ficarem
prontas. Se fosse eu que fizesse isso, iria
me dar mal. Ia pagar multa e iam quer cas-
sar minha candidatura. Mas, este prefeito
Rodrigo Neves inaugurou com festa um túnel que nem está pronto, só para colocar as fotos
no seu jornal. Quanto será que ele gasta em propaganda? Falam que são milhões e não
devem ser dele. Uma verdadeira campanha desigual. Se fosse eu...
10. Niterói
09/07 a 23/07/16
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Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
ATENÇÃO PARAA MUDANÇA
Novos e-mails do Jornal Diz
Redação
dizjornal@hotmail.com | contato@dizjornal.com
Editoria
edgardfonseca22@hotmail.com
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Cabral Descobriu a Falência
C
omo todo mundo já estava preven-
do, o nosso Estado do Rio de Ja-
neiro, tratado como uma empresa
pediu “recuperação judicial” e faliu, literal-
mente.
Não conheço economia profundamente, até
porque sou advogado, mas percebe-se que
as contas chegaram ao ponto em que estão
motivadas por vários fatores, principalmen-
te, causada pela irresponsabilidade dos go-
vernantes e a certeza da impunidade.
Vamos aos culpados, quer dizer, vamos aos
hoje riquíssimos culpados.
Sim, caro leitor, quanto mais o Estado gasta
mal, mas rico fica o seu governante. Vocês
já perceberam esta coincidência?
O enriquecimento de políticos em Estados
falidos é fato corriqueiro no Brasil. Vejo que
Lula e sua família enriqueceram e o Brasil
faliu. Dizem que Dilma tem mais de 200
milhões de dólares no exterior (sinceramen-
te, nem acredito nisso. Falta inteligência à
Dilma para incrementar tal riqueza ilícita.)
e acho que, caso se confirme, é outra que
ficou rica com a falência do Brasil.
Quando o governador em exercício Fran-
cisco Dornelles pediu uma espécie de
socorro à população diante das câme-
ras da Globo, enxerguei ali a figura-
-base dos nossos políticos, que fazem
a festa, não nos convidam e ainda dei-
xam a conta para os eleitores e popu-
lação pagarem.
O culpado nº 1 de nossa crise finan-
ceira é o ex-governador Sérgio Cabral.
Sérgio Cabral praticou um dos gover-
nos mais irresponsáveis que o RJ teve
notícia em sua história.
Tudo está na desoneração fiscal pro-
movida entre 2008 e 2013 pelo Esta-
do do Rio do Governo Sérgio Cabral
às empresas e que custou aos cofres
R$ 148 bilhões.
Esse valor, claro, está fazendo muita
falta agora. O pior é que este cidadão
irresponsável, mas que ficou milagro-
samente rico, nem se importa com
isso.
Pezão entrou sabendo de tudo, mas,
mesmo com razoável conhecimen-
to político partidário não imaginou
o quão esperto é o seu antecessor e
também mergulhou
na lama.
O governador Pezão,
que espero sincera-
mente que se recu-
pere da sua grave enfermi-
dade, também tem a sua
enorme participação nesse
processo de destruição
do Estado do Rio porque
continuou gastando, con-
tratando e investindo mal.
Tudo sendo feito diante da
evidente crise da Petrobrás
e seus royalties e da falên-
cia do Governo Federal no
comando da presidente
Dilma.
Quando o governador Pezão se licenciou
do cargo e Dornelles assumiu, acreditei
nas mais pesadas medidas de contenção de
despesas. Mas, me enganei feio.
Um dos primeiros atos do governa-
dor em exercício Dornelles foi con-
tratar mais de 100 pessoas para o fa-
moso “cargo de confiança”. É o fim.
Assim fica difícil, não é?
Portanto, não vejo solução para o
nosso Estado do Rio num curto pra-
zo. Nem sob uma severa reengenha-
ria financeira sairemos dessa crise
tão cedo. Não com esse cenário po-
lítico, com esses irresponsáveis, frios
e espertos políticos no poder.
Sérgio Cabral, Pezão e Dornelles
estão “se lixando” para todos nós.
Estamos abandonados e sendo rou-
bados.
Falta pouquíssimo para as polícias
pararem de vez. Falta pouco para a
saúde também chegar ao estado de
coma.
Não sabemos se voltaremos para
casa quando saímos para trabalhar.
Depois da Olimpíada, o Estado do
Rio restará totalmente abandonado
pelo governo federal.
Então, vamos ficar sem saúde, segu-
rança e sem poder trabalhar. Colapso
total.
Culpa do Sérgio Cabral e seus su-
cessores.
Alerj.
Aqui você
tem poder.
Baixe na
Chegou o aplicativo Carteirada do Bem.
As leis daAlerj
servem para quem
tem sede de justiça.
Ou só sede, mesmo.
Lei Estadual 2424/95: “Bares e restaurantes estão obrigados
a oferecer água filtrada de graça quando solicitada pelo cliente.”
11. Niterói
09/07 a 23/07/16
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Pela Cidade
11
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Nove Por Niterói - Relembrando Miguel Coelho
F
oi aberta neste último
dia 05, no Salão Nobre
da Câmara Municipal de
Niterói a exposição coletiva
de artes plásticas “9 por Ni-
terói”, sob curadoria do poeta
e escritor Paulo Roberto Cec-
chetti.
O objetivo da mostra é reafir-
mar o quanto em Niterói há
uma gama significativa de ar-
tistas plásticos com suas mais
diferentes formas de expressão
e cores.
Nesta coletiva é prestada ho-
menagem ao saudoso artista
múltiplo Miguel Coelho que
viveu, no cingir dessa trajetó-
ria poética, a misturar cores,
cantos e contos, e seguiu pela
vida registrando - em tons
fortes - o permanente amor à
verdadeira arte.
Seminário Ameaças
à Saúde Pública
A Associação Pesta-
lozzi de Niterói e o
Instituto de Lógica,
Filosofia e Teoria da
Ciência, estão pro-
movendo o Seminá-
rio Ameaças à Saúde
Pública no Estado do
Rio de Janeiro, abor-
dando as ameaças
à saúde pública dos
brasileiros, e, em par-
ticular, dos cidadãos fluminenses. Estudiosos, pesquisado-
res e cientistas, discutirão todas as questões que envolvam
a presença de agentes infecciosos em nosso País e em nos-
so Estado, muito especialmente do Aedes aegypti, e das
patologias a ele devidas, como a dengue, a chikungunya e
o vírus da zika.
Será no dia 28 de Julho de 2016, no Teatro Popular Oscar
Niemeyer, Rua Jornalista Rogério Coelho Neto, s/n, Nite-
rói- RJ.
As palestras serão apresentadas por Edimilson Migowski,
presidente do Instituto Vital Brasil; Jorge Kalil, diretor do
Instituto Butantan e Wilson Savino, diretor do Instituto
Oswaldo Cruz.
O evento é gratuito e tem vagas limitadas. Mais informa-
ções e inscrições: http://www.saudepublicarj.org.br/.
Prefeitura Quer Reduzir Campo
do Vale Feliz
Às vésperas da eleição municipal, a
Prefeitura abriu uma série de editais
de obras para campos, quadras e praças
da cidade. Algumas dessas intervenções
não foram sequer objeto de consul-
ta popular como, por exemplo, a obra
prevista para o Vale Feliz, no Engenho
do Mato. Esta obra está sendo licitada
por R$ 1,4 milhão e simplesmente vem
sendo repudiada por todos os times de
futebol da cidade. No projeto da Prefei-
tura a área do campo será reduzida, fato
que muda completamente a configura-
ção das equipes existentes.
O Campo do Vale Feliz é o único cam-
po público da Região Oceânica onde se
consegue praticar futebol com 11 joga-
dores de cada lado do gramado e onde
são realizados diversos campeonatos, no formato oficial
deste esporte. Esta obra irá acabar com a possibilidade de
realização de campeonatos da região, prejudicando todos
os times locais.
“Todos os times de futebol da região estão unidos contra
a redução desse campo. Já fizemos uma reunião com a
Administração Regional, mas agora vamos encaminhar um
ofício para a EMUSA pedindo a suspensão do edital até
que o projeto seja refeito. Queremos a obra de melhoria,
com revitalização da praça e do entorno, mas não dá para
haver redução do único campo onde a população pode
praticar seu esporte preferido e de forma gratuita. Essa
redução da área do campo vai gerar mais desigualdade e
exclusão na nossa região. Não vamos aceitar isso!”, disse
Renatão do Quilombo, diretor da Associação da Comuni-
dade Tradicional do Engenho do Mato.
Para tal homenagem, foram
convidados Gilda Uzeda, Jorge
Novaes, Edgard Fonseca, Luiz
Tadeu Penna Gomes, Maria
Carmem Cançado, Matilde Sla-
bi Conti, Pedro Coelho, Robert
Preis e Shirley Lopes.
Cada artista se apresenta com
uma ou duas obras, escolhidas
de uma forma pessoal, sem qual-
quer interferência nos trabalhos
selecionados.
A exposição “9 por Niterói”
procura agregar várias correntes
para formar um todo harmônico
aos olhos do observador e que
possa vir a decantar os fazedores
de sonhos com o melhor da arte
niteroiense”, disse o curador PR
Cecchetti.
A visitação é das 14 às 17h, de
segunda a sexta-feira. A entrada
é franca.
Sergio Gomes
Renatão do Quilombo
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09/07 a 23/07/16
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Em Foco
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Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Do Sonho ao Fracasso Numa Eleição
O Brasil tem uma prática eleitoral historica-
mente cheia de vícios, carregada por caldos
de cultura dos mais diversos, e conside-
rando a dimensão continental da nação, a
soma e troca destas práticas, transformam
um mandato político em meio de vida, es-
perança de transformações pessoais e sede
de poder. Aí, reside o principal problema: a
prática do poder desmedido e a expectativa
de enriquecimento fácil.
Durante toda vida brasileira, herança dos
colonizadores lusitanos, a corrupção, trá-
fico de influência, as associações golpistas,
a traição e até mesmo a violência estiveram
Por estas razões, resolvemos perguntar
a alguns especialistas em política quais
são os riscos, procedimentos e des-
fechos, tanto para o fracasso, como para o
sucesso. Por razões profissionais, todos pe-
diram que omitissem suas identidades, como
medida de segurança para suas atuações na
área em que trabalham.
O primeiro deles traçou o perfil necessário
para uma candidatura, considerando atributos
pessoais e recursos mínimos. Ele disse: “um
candidato difere um do outro considerando o
município da disputa, região brasileira, nível
de escolaridade da população e do candidato
e situação econômica. Não se pode comparar
um candidato a vereador ou a prefeito de uma
cidade de 15 mil habitantes no interior da Pa-
raíba, com um município de um milhão de
habitantes do Grande Rio. As requisições de
combate eleitoral são muitos diferentes. Num
município de 15 mi habitantes, em qualquer
cultura, todo mundo sabe tudo de todo mun-
do. Não adianta esconder que vai aparecer.
Entretanto num município de um milhão de
habitantes, e vamos tomar, por exemplo, São
Gonçalo, que tem além de tudo uma área ge-
ografica extensa e com muita gente espalhada
por todo município. Estas características fa-
zem variar o poder de observação e decisão
dos eleitores, ainda que do mesmo município.
As pesquisas funcionam para avaliação de
perfis de nível de escolaridade, avaliar qual o
tipo de comunicação é mais adequada a cada
comunidade. Mas, pesquisas de intenção de
votos em lugares assim, devem ser vistas com
muita reserva quanto aos seus resultados.
Quanto menos escolarizada for a população
pesquisada mais incorreções nas informações
irão acontecer. Eles respondem com timidez,
desconfiança, nunca querem se comprometer
e respondem seguindo a maioria. Não signi-
fica que vão realmente votar naquele candi-
dato.”
Outro entrevistado falou de comunidades
mais pobres que veem na eleição uma opor-
tunidade de auferir benefícios e comumen-
te vende o voto, muitas vezes o único voto
para vários candidatos. Existem também os
chamados “líderes de comunidade” que se
propõem a “gerenciar” os votos de grandes
grupos e são remunerados antecipadamen-
te (muitos durante um ano) garantindo ao
candidato um número específico de votos.
Na grande maioria, salvo quando é ordem
de chefes de facção criminosa ou traficantes
violentos, estes votos não vão aparecer no
número acertado. Tanto é que os políticos
experientes fazem cálculos reduzidos destas
expectativas, pois estão acostumados a serem
“traídos”. O voto vendido é sempre duvidoso
e legalmente é crime. Tanto, aliciar, comprar
ou vender. “Mas, diante de inúmeras dificul-
dades esta prática campeia no Brasil desde
que virou República.”
Disse um velho especialista que já partici-
pou de muitas eleições: “Quando comecei
a trabalhar com política a presença de “mar-
queteiros” nem era registrada. Existiam os
experientes e analistas da política que davam
o tom dos discursos, na forma do candidato
se comportar, no que vestir adequadamente
e na preparação antecipada dos locais onde
o candidato iria passar ou estar. Depois do
Duda Mendonça, que acabou envolvido no
escândalo do Mensalão, é que apareceram
vários com esta nomenclatura. Alguns de ta-
lento como o Nizan Guanaes, vindo do mes-
mo ramo do Duda Mendonça. Mas, também
apareceram muitos oportunistas e porque não
dizer, alguns picaretas. O mercado para se
proteger destes falsários passou a existir for-
mação e títulos, o que não significa que um
professor de Marketing de uma faculdade seja
o ideal para conduzir um processo tão sutil,
como uma eleição. Quando envolve muito di-
nheiro, como era o caso de Duda Mendonça,
ele tinha equipe que se antecipava a chegada
dele ao local e fazia um minucioso estudo do
país, estado ou cidade. Aí, com muito dinhei-
ro, bons profissionais de pesquisas, sociólo-
gos, publicitários talentosos, chegaram à vitó-
ria baseados na técnica regiamente bem paga.
Fica neste aspecto a falsa imagem que qual-
quer marqueteiro com titulações de professor
desta ou daquela faculdade vai chegar e acer-
tar, pois se supõe que ele saiba tudo. Ledo
engano e falta de lealdade do marqueteiro que
quer faturar e não confessa as suas deficiên-
cias. Depois... Perdem a eleição e desculpas
“criativas” aparecerão. O marqueteiro virou
um mito e meio de perda de grandes quantias
de candidatos ávidos de suporte e vão mesmo
perder tudo. Inclusive a eleição, cometendo
erros “técnicos”, mas, justificados pela titula-
ção do marqueteiro, que naturalmente sabe se
vender muito bem!
Outro marqueteiro e jornalista concorda que
marketing político, existe em diversos níveis,
mas, a fama e a picaretagem, tentam igualar
tudo e cada um valoriza demasiadamente os
honorários retirando do candidato iludido,
recursos essenciais para tocar uma campanha
que poderia ter sucesso, mas morre por falta
de recursos financeiros mal empregados.
Outra figura muito comum, que se assemelha
aos marqueteiros são os treinadores de can-
didatos. Uma espécie de coach político, que
“tenta” ensinar comportamentos e estimular
os candidatos. A função principal dele não é
fazer um vereador ganhar a eleição, mas me-
lhorar o seu desempenho no que diz respeito
a angariar votos para o partido e para o candi-
dato majoritário. É comum vermos estes “trei-
nadores” pegarem livros de autoajuda, muito
comum nos anos 70, retirarem dali citações e
palavras de ordem, além de exemplos de po-
bres que enriqueceram e outras bobagens, e
eles mascararem as falas com arremedos da
ciência da Neuroliguística. Pura enganação
para tomar dinheiro de políticos crédulos e
esperançosos de um milagre.
Eleição é coisa para profissionais, mas é es-
sencial ter o perfil; saber falar carismaticamen-
te, ter o poder de convencimento e conteúdo
intelectual que sustente a fala. Pode ser um
homem simples, de linguagem simples, mas
falando adequadamente para pessoas simples.
Vejamos a realidade de Niterói, que sem-
pre tem mais de mil candidatos a vereador,
e quase sempre dois ou três candidatos com
chance na disputa pela prefeitura. Este ano,
que é atípico pelo aperto legal, que faz o di-
nheiro ser escasso, as dificuldades serão ainda
maiores. As empresas, legalmente não podem
contribuir, e as pessoas físicas por mais que
queiram, o valor das contribuições são escas-
sas.
Tem candidato a vereador inexperiente que
na sua ilusão de condição social, imagina que
todos os amigos que tem (ele se sente muito
popular) vão votar nele. Em primeiro lugar,
não funciona assim. O fato de todos gostarem
muito de uma pessoa porque ela é simpáti-
ca, conta boas piadas, é gentil com todos e
não tem inimigos, que os amigos eleitores vão
aprová-lo como seu representante na Câma-
ra. A questão é que a maioria das pessoas,
para não haver mal estar e comprometimento,
quanto lhe é pedido o voto, diz que sim, mas
no seu pensamento oculto diz: Jamais! Quan-
do não pensa: Idiota! O que ele pensa que é?
A humanidade é cruel e o eleitor muito mais.
Temos no momento a oportunidade inédita de
mudar o Brasil, de acabar com esta corrupção
entranhada e eleger quem tem mandato e não
foi envolvido nesta pauta e trabalhou no seu
mandato, ou arriscar em novos candidatos, na
esperança desta mudança.
Mas, neste momento, infelizmente o maior
candidato desta eleição é o voto branco e
nulo. E que é um grande erro! Irá beneficiar
a quem tem mandato e por manobras outras,
inclusive corruptas, vai ter a vantagem sobre
quem não tem recursos ou não possui man-
dato.
Temos 21 cadeiras na Câmara de Vereadores
de Niterói. São mais de mil candidatos. Al-
guns, com o vereador Paulo Eduardo Gomes,
campeão de votos, tem reeleição e militân-
cia garantida. Temos vereadores de expres-
são popular e de votos, como o presidente
Paulo Bagueira, Renatinho, Renato Carielo,
Bruno Lessa, Beto da Pipa, Gallo e Leonardo
Giordano. Só aí temos mais de um terço da
Câmara com reeleição provável. Ainda outros
com base eleitoral forte como Cal, Betinho,
Andrigo de Carvalho e Rodrigo Farah e Hen-
rique Vieira. São mais cinco com reeleições
previstas. Só nesta conta temos 13 cadeiras
ocupadas. Além dos vereadores que têm
mandato, que é uma vantagem, restam oito
lugares para mais de mil concorrentes. Defi-
nitivamente, não vai ser fácil. Além dos votos
desperdiçados em branco e anulados. Que
todos pensem muito bem. eeitores e candi-
datos. E que o sonho não se torne pesadelo.
presentes como um caldeirão de maldades,
combustível para o exercício da disputada
vida pública.
Apesar de todos estes avisos, a política
sempre exerceu um fascínio irresistível para
muita gente que como um viciado em jogos
de azar, perdem tudo. Até a autoestima.
Conhecemos casos de pessoas com razo-
ável condição profissional e financeira, que
ingressaram na política, como que entra
num cassino, jogou tudo, perdeu dinheiro,
família, dignidade e bom senso. Alguns ja-
mais se recuperaram, e existem casos até
de suicídios.
O marqueteiro Duda Mendonça