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2. Niterói
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Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
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DG
Nutrição e a Epigenética
N
ascemos cada um com um código
genético e recebemos as ações do
meio e alimentos de formas dife-
rentes. Mesmo quando ingerimos a mesma
quantidade de alimentos e fazemos as mes-
mas atividades, cada um de nós responde
de uma forma. Nosso código genético é
único e herdamos informações dos nossos
ancestrais, mas não significa que vamos ter
as mesmas doenças ou seremos fisicamente
iguais.
O que fazemos com essa informação gené-
tica que nos define. Podemos nunca "ligar
a chave" daquele gene que você pode ter
herdado da sua avó; gene este que pode-
ria te fazer uma pessoa com hipotireoidis-
mo, assim como ela. É aí que a nutrição
entra, não permitindo que esta chave seja
ligada. Claro que é um conjunto de ações,
mas a nutrição é um fator determinante. Por
exemplo, se alguém tem histórico de cân-
cer na família, quais são as medidas nutri-
cionais que podem evitar que essa pessoa
tenha câncer? (além de hábitos saudáveis,
é claro). Esquentar comida no microondas
com pote plástico, evitar embutidos, não
fazer uso abusivo de álcool, não se expor a
medicações com freqüência...
Tudo deve ser avaliado individualmente!
Respeitando além do comportamento do
paciente, a sua genética. Desta forma, a
epigenética caminha de mãos dadas com a
nutrição, respeitando sempre a individuali-
dade de cada ser humano.
Autonomia para Universidades
Oplenário da Assembléia Legislativa do
Rio de Janeiro aprovou, por unanimi-
dade, o Projeto de Emenda Constitucional
(PEC) 47, que garante autonomia financeira
às universidades estaduais através do repasse
de verbas mensais. Isso já acontece com o
Legislativo e o Judiciário. O Executivo des-
tinará anualmente às instituições de Ensino
Superior a dotação definida de acordo com
a Lei Orçamentária Anual (LOA), através dos
duodécimos. Para o presidente da Comissão
de Educação da ALERJ e co-autor do Projeto, deputado Comte Bittencourt (foto), a medi-
da é essencial para a manutenção do segmento no estado.
Caminhada da AFACC
Associação Fluminense
dos Advogados Civilis-
tas e Criminalistas- AFACC,
dando continuidade às ativi-
dades paralelas de laser, es-
porte e convivência social,
promoveu uma Caminhada
Ecológica até a Fortaleza de
Santa Cruz. Houve intensa
adesão, e muitos advogados
suaram a camisa como mui-
to bom humor. O presiden-
te da entidade, Fabio Lucas,
declarou que no próximo ano de 2018 a entidade irá promover mais atividades como esta,
pois têm o poder de agregar e provocar laços de amizade entre colegas.
3. Niterói
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Documento
E o DIZ, Disse!
E
m principio poderia parecer difícil fa-
lar de um ano de tantas dificuldades.
Este relembrar faz doer novamente
e a tendência humana é deixar para trás
como se fosse possível apagá-las. Acredi-
tamos, sem masoquismo, que refletir sobre
todo mal sofrido tem especial relevância na
prevenção de situações futuras. O ano de
2017 foi um ano de provações para todo
mundo. Guerras, tragédias naturais, atos
terroristas, fuga em massa de povos ultra-
jados e nem sempre acolhidos. Este foi o
panorama mundial.
O nosso Brasil amargou o desemprego, a
falta de perspectivas e esperança, abando-
no da saúde e educação, com a inseguran-
ça pública, e acima de tudo, com certeza
plena que estamos apodrecidos. Não que
tenhamos escolhido diretamente este des-
tino, mas delegamos poderes a políticos,
que junto com empresários gananciosos
e inescrupulosos, desenharam impiedosa-
mente o nosso quadro de desordem e de-
solação moral e econômica.
Apesar de tudo, tivemos a sorte, que an-
tes de nos tornarmos uma Venezuela, uma
parte da nossa sociedade organizada, re-
presentada pelo Ministério Público, Policia
Federal e parte da Justiça, brilhantemente
operaram a força tarefa da Lavajato e outras
operações de mesmo teor, desnudando a
nossa fragilidade institucional, moral e po-
lítica. Foi o grande alento ver o crescimen-
to das operações de combate à corrupção
sistêmica e ao assalto impiedoso aos cofres
públicos; ainda que forças malévolas, es-
pecialmente dentro da maior Corte do país
tentem desmoralizá-las e anulá-las, come-
tendo, em nome da “constitucionalidade”
atos de desconstrução e retrocessos inacei-
táveis. Este foi o panorama brasileiro.
No nosso Estado do Rio de Janeiro a difi-
culdade foi ainda maior. Temos entranha-
dos historicamente a desonestidade no
trato da coisa pública, desde os mais re-
motos momentos da nossa história, onde
sempre aparelharam as Inspetorias Fiscais,
dividindo-as como feudos de vários depu-
tados. A prática das propositais “nomea-
ções” para cargos chaves, onde pudessem
se locupletar e auferir ganhos eleitorais,
até as mais baixas operações de distribuir
“cargos” para servidores e populares, des-
de que aceitassem devolver ao deputado
corrupto metade ou mais do “salário gra-
cioso”. O Rio de Janeiro vem definhando
desde sempre, até culminar com o cinismo
arrogante e impiedoso da organização cri-
minosa chefiada pelo bandido Sergio Ca-
bral. Aparentemente a estrutura criminosa
foi desmontada, mas ainda tem muita gente
oculta e solta. E o que é pior, continua com
as mesmas práticas como se nada estives-
se acontecido. O Estado do Rio de Janei-
ro, lamentavelmente e proporcionalmente,
tornou-se o mais complicado e pior estado
da Federação.
Resta-nos o município de Niterói com suas
intrincadas dificuldades. A questão do trân-
sito e do controle urbano tornou-se um
mostro de múltiplas cabeças. Muito se deve
a previsões equivocadas e insuficientes,
mas, existe um fator determinante, que é
a desproporção entre o número de veícu-
los e a dimensão da cidade. Teríamos que
ter novas avenidas e soluções viárias para
sustentar este crescimento numérico de
veículos circulando. Mas, são obras muito
caras e demoradas. E aí, haja vontade po-
lítica e recursos usados
com muita propriedade
e seriedade. O niteroien-
se tem uma cultura de
que andar de carro é si-
nal de status e afirmação
do sucesso social. Daí,
a grande maioria utilizar
um veículo para uma pes-
soa, o que é inteiramen-
te nocivo e irracional. O
nosso transporte coletivo
é de razoável qualidade,
mas, visto como coisa de
quem não pode muito.
Muita gente que mora na
Região Oceânica e traba-
lha no Centro da cidade
deveria combinar com
outros vizinhos para des-
cerem em grupo, num re-
vezamento diário. Seria, a
cada pessoa adepta, uma
redução de três a quatro
carros a menos nas ruas.
Entretanto, cada um acha
mais “prático” ir sozinho
e sofrer horas no engarra-
famento. Esta dificuldade
levará fatalmente ao uso
clássico de revezamento
de veículos por número
de placas, entre pares e
impares. Quem é rico vai
ter um carro para cada
versão de placa, e cada
dia de uso... Mas, de qualquer forma vai ser
uma redução significativa. Falta apenas um
prefeito que tenha disposição para tomar
esta atitude, que para muitos é impopular.
O município de Niterói precisa tomar uma
providência quanto aos moradores de rua.
A cidade está cheia deles; miseráveis, sujos
e drogados, jogados numa espécie de lixeira
coletiva. A cidade fede e nada é feito!
Aqui no jornal fizemos o nosso trabalho
duro e seriamente. O que isso significa?
Manter a verdade e a independência tem
um amargo preço. É muito difícil não fa-
zer concessões aos poderosos. Se você não
está alinhado com suas “diretrizes” é con-
siderado inimigo. É claro, passa ser perse-
guido em todos os níveis, especialmente no
econômico. A pressão dos poderosos, que
agem como mafiosos, tentam desqualificar
o jornal e inventam fatos negativos para
nos enfraquecer. Já teve quem dissesse que
tínhamos parado de circular, ou que não
imprimíamos mais, sendo apenas um “ve-
ículo de internet”. Não sabendo que isso
nos promove, pois a nossa penetração via
internet tornou-se um dos nossos trunfos.
São milhares de leitores que baixam a ver-
são online no Facebook, no Instagram e no
nosso site. As edições online são enviadas
para um milhão e oitocentos mil endereços.
Somos muito fortes na modalidade dos no-
tebooks, tablets e smartphones, que são a
grande realidade atual. A intenção da per-
fídia é apenas para atrapalhar a nossa co-
mercialização, no intuito de nos enfraque-
cer financeiramente. Mas, nunca paramos
de circular e vamos continuar incomodan-
do. Eles fazem pressão para que empresas
concessionárias do estado e município, não
anunciem conosco. E a pressão se estende
às empresas que dependem da fiscalização
municipal que são muitas vezes ameaçadas.
Se anunciar com eles, vira nosso inimigo; e
os coordenadores da “publicidade oficial”
são proibidos de fazerem qualquer veicula-
ção nesse nosso “jornal inimigo”. Mas, não
nos colocamos como inimigos de ninguém,
apenas somos amigos da verdade e da boa
fé.
Agradecemos aos nossos leitores, especial-
mente àqueles que reclamam que a edição
foi pouca, pois acaba rapidamente, ou que
por um motivo qualquer não chegou a ver-
são online ao seu email. Recomendamos
que olhem suas caixas de Sapam e Lixo Ele-
trônico. Por enviarmos quantidades muito
grandes, as operadoras interpretam como
“venda maciça”, pela repetição do envio do
mesmo arquivo. Mas, o envio é feito para
quem está na lista, e somos apenas um jor-
nal fazendo o seu papel. Os desencontros
são apenas adversidades no trânsito do
mundo virtual.
Agradecemos a fidelidade e os atos de
apoios.
Desejamos a todos que tenham um bom
Natal e que no Ano Novo possamos nos
renovar o bastante para resistir às adversi-
dades e continuar lutando por um País, Es-
tado e Município, melhores do tivemos até
aqui. A equipe do DIZ está junto de vocês
de coração aberto e pronta para a luta.
Luz para todos!
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Cultura
Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com
annaperet@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
Anna Carolina Peret
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Adeus, Ano Velho!
Juro que, quando pensei em escrever a úl-
tima coluna do ano, estava sem a inspira-
ção. Inclusive, estava até com medo! Foi
muito receio de escrever uns cinco parágrafos
recheados de notícias tristes (sem conseguir
falar sobre algo bom). Pensei comigo mesma:
“não quero levar nada de 2017. Que bom
que esse pesadelo vai acabar!”. E, no final das
contas, é isso mesmo. Eu quero apenas que
2018 venha correndo e que seja melhor que
o ano que passou.
Em 2017, passamos por situações muito tris-
tes... Logo no começo do ano, premiamos um
filme no Oscar por engano! E a situação foi
desvendada no próprio palco do evento, se-
gundos depois da entrega da estatueta. Neste
mesmo ano, durante algumas semanas, acre-
ditamos que Luciano Huck seria candidato à
presidência... É... O Huck desistiu e, paralela-
mente, Jair Bolsonaro cresce nas pesquisas! E
por falar em políticos, o acontecimento mais
duro e marcante nesses últimos 365 dias te-
nha sido a posse de Donald Trump. Realmen-
te, não sabemos o que vai acontecer com os
Estados Unidos (e, muito menos, com o resto
do mundo).
Outra situação bastante polêmica que sub-
mergiu nesse ano foi o assédio sexual. A partir
de algumas denúncias – que inicialmente fo-
ram pequenas e pontuais – surgiu uma cascata
infindável de relatos. Não me refiro, apenas, a
fatos antigos. São relatos do cotidiano, com-
portamentos contemporâneos grotescos, alta-
mente reprováveis e com requintes de cruel-
dade, que acontecem diariamente atingindo
pessoas dos mais diversos extratos sociais.
Em 2017, também, observamos, em dema-
sia (eu diria, inclusive, de forma crescente),
ataques racistas, sexistas, homofóbicos, de
extrema intolerância religiosa, etc. Ainda
nos dias atuais não conseguimos ver o outro
como nosso semelhante. Isto é inconcebível!
E, com certeza, o abismo social e a carência
de educação de qualidade só fazem a situação
se agravar.
E a violência? Um assunto à parte! Entre ja-
neiro e novembro de 2017, o ISP (Instituto
de Segurança Pública) informa que 27 poli-
ciais militares morreram em serviço no Estado
do Rio de Janeiro. E, a esse número, deve-
mos somar também os PMs assassinados em
horário de folga. Sendo assim, até a última
segunda-feira, dia 18 de dezembro, o Rio
enterrou 129 agentes. Concomitantemente,
o número de mortos pelas polícias no Estado
passa de 1.000 em 2017 e já é o maior em
quase 10 anos. Os policiais fazem o que po-
dem se arriscando por um salário medíocre.
Porém, eles não estão trabalhando no sentido
de reverter o caos e a violência. Eles apenas
“apagam o incêndio”. Não há no Brasil uma
política adequada para que, no futuro, consi-
gamos viver em paz.
E por falar em futuro... Nem sei se devo! Afi-
nal, a Reforma Trabalhista e a da Previdência
chegaram para fazer um verdadeiro estrago
em políticas de garantias, que vem sendo
construídas desde Getúlio Vargas. Simples-
mente, em menos de um ano, rasgaram a
nossa lendária Carteira de Trabalho. E, na se-
qüência, nos roubam o direito de envelhecer
com dignidade. E esta falta de dignidade vai
nos custar caro. O mercado de trabalho con-
sidera “velho”, os que contabilizam mais de
quarenta anos. Só que os nossos governan-
tes nos querem trabalhando por mais vinte,
trinta, quiçá quarenta anos após isso. Onde
e como conseguiremos este emprego? Dessa
forma, muitos de nós nem chegará a se apo-
sentar. Vamos morrer à míngua antes que esse
dia chegue.
Ok, já chega. Vou parar. Que venha 2018.
Credo! Vamos em frente. Aliás, faço um con-
vite: vamos à luta; honrar a pátria, o país,
nossa bandeira, arte, história e conquistas.
Nós somos capazes de reverter esse mar de
atrocidades que estão fazendo conosco. Bas-
ta acreditarmos. E agirmos!
Um Natal de Paz e um 2018 de Renovação
e Esperança!
O acadêmico, poeta, escritor e tradutor
Marco Lucchesi foi eleito presidente da
Academia Brasileira de Letras/ABL. Luc-
chesi, que também é membro das Acade-
mias Niteroiense e Fluminense, vai ocupar
a presidência da Casa de Machado de Assis
aos 53 anos.
- O professor Heraldo Mesquita tomou
posse como presidente do Instituto Históri-
co Geográfico de Niterói/IHGN.
O Centro de Artes UFF apresenta até 07 de
janeiro de 2018 a exposição ‘Animal-estar’,
com trabalhos de Camila Soato, Julia De-
basse, Milena Travassos e Raquel Nava.
- O artista plástico Renats/Renato Mar-
tins Dias expõe, na Sala de Cultura Leila
Diniz (Rua Professor Heitor Carrilho, nº
81 - Centro), até 30 de janeiro de 2018,
seu ‘Olhar Geométrico’. São 25 obras de
acrílico sobre tela, trazendo releituras do
cotidiano. Visitação de 2ª a 6ª, das 10 às
17 horas.
- Foi concorridíssima a Festa de Natal dos
'Escritores ao ar Livro', com a presença dos
poetas e amigos que prestigiaram o tradi-
cional evento.
- E dezembro vai terminando e, com o úl-
timo mês do ano, 2017 vai chegando ao
fim... Desejo a todos que prestigiaram esta
coluna com seus eventos e aos leitores, um
FELIZ NATAL e que 2018 traga emprego,
saúde, segurança e paz!
5. Niterói
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Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
Um Imprevisto Tabuleiro Político e Suas Histórias
A
propósito desta conturbada entrada
do prefeito Rodrigo Neves no PDT,
que provocou o afastamento voluntá-
rio do ex-prefeito Jorge Roberto Silveira do
partido, temos que pontuar as semelhanças
entre fatos novos e os do passado. Este PDT
que hoje aí está, certamente nada tem a ver
com a instituição de passado histórico e pun-
gente de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, e dos
ensinamentos educacionais de Anísio Teixei-
ra, quando idealizou os CIEPs.
Hoje, sob o comando, - se é que se pode
chamar assim- de Carlos Lupi, e com a apavo-
rante chegada de Ciro Gomes, (travestido de
socialista desde criançinha), é uma instituição
voraz, atrás de cargos para sobrevivência dos
seus membros remanescentes. O fato de Jor-
ge Roberto ter se afastado com um discurso
ressentido se explica e tem motivações lógi-
cas. A entrada de Rodrigo Neves e sua tur-
ma no PDT deve-se, nesse último episódio,
a uma costura política feita por Lupi, sem,
ao menos, ter dado ciência ao líder históri-
co deste diretório, Jorge Roberto Silveira. O
líder vivo foi relegado a um segundo plano.
Agora, fazendo um paralelo histórico, numa
analogia simplificada, a entrada do Lupi no
PDT se deu por uma escolha equivocada do
Leonel Brizola, quando conduziu o seu jor-
naleiro a um patamar que ele jamais deveria
ter subido. O Lupi, no seu estilo piegas, ba-
julava Brizola, e agachou-se o mais que pode
para que com sua “conveniente humildade”
pudesse enganar o Brizola. Deu nisso que aí
está. Lupi presidindo o Partido chegou a mi-
nistro de Estado. Atrapalhou-se com o pró-
prio status e poder, e mais uma vez, fez aque-
la pantomima que só deixaria o Ministério à
bala. Esqueceu apenas de dizer as marcas
desejadas. Se era a bala Juquinha ou Toffee,
ou quem sabe, negociava por uma três ma-
riolas de quinta categoria. Foi aquele vexame,
que culminou com a sua pieguice contumaz
declarar com adulação cafona: “presidenta
Dilma eu te amo!”. Um espetáculo grotesco
e ridículo. Culpa de quem? Do líder Brizola,
que como se sabe, o demônio só entra em
sua casa se você o convidar...
Por analogia, e para quem não sabe, Rodrigo
Neves é uma criação política de Jorge Rober-
to Silveira. Num passado não muito distante
Jorge apostou suas fichas no jovem vindo da
política estudantil. Deu-lhe asas, entendimen-
to e orientação, e o fez pensar que poderia
ser um clone do político carismático, filho de
um governador e criado na Zona Sul com to-
dos os requintes de garoto bem nascido. Jor-
ge, como Brizola, esqueceu de dar os dados
de realidade a criatura que criara. Rodrigo,
ainda que o imite, jamais terá a inteligência
bem nutrida do Jorge, nem poderá ficar dis-
tante da cena política e ressurgir como uma
Fênix de arribação. Rodrigo se ficar mais de
um mês sem atividades será esquecido ime-
diatamente. Talvez, por esta razão, ele viva
gastando o dinheiro do município em seu ma-
rketing pessoal, desesperadamente.
Jorge preteriu muita gente para proteger Ro-
drigo, que foi secretário, vereador e tornou-
-se até deputado, seguindo a “Cartilha Sil-
veira”. Imitou Jorge em tudo, mas de forma
torta, que sempre ficou claro tratar-se de uma
imitação grosseira e fácil de ser detectada.
Tudo ia bem até quando Jorge precisou con-
venientemente fazer uma escolha para ter um
vice na sua chapa que fosse do PT. A prefe-
rência de Jorge recaiu sobre Godofredo Pinto;
nessa eleição, Rodrigo e Godofredo tiveram
que disputar internamente a indicação no PT.
Rodrigo Neves já tinha construído uma re-
lação com Sergio Cabral, que jogou pesado
com dinheiro e ameaças dentro da disputa.
Rodrigo acusou Jorge de ter dado apoio a
Godofredo dentro do PT, e acabou perdendo
a disputa. A admiração e subserviência de en-
tão se tornou um misto de amor antigo, com
traição e idolatria obscura. O rejeitado Rodri-
go Neves, passou a fazer a política do menino
insubordinado, e nada que Jorge pode ofere-
cer foi bastante. Numa eleição seguinte quis
medir forças contra o Jorge numa disputa pela
prefeitura, Foi uma eleição feia e Rodrigo não
poupou desvarios e impropérios contra o seu
criador. Perdeu a eleição e acumulou mais in-
veja e ódio. Apesar disso, na eleição seguinte
para prefeitura, em que disputou contra Feli-
pe Peixoto teve o discreto apoio de Jorge Ro-
berto. Felipe Peixoto jamais teve a simpatia do
Jorge, apesar de terem sido do mesmo PDT.
Entre os dois, Jorge sempre preferiu Rodrigo
e nesta eleição o Felipe perdeu. Entretanto,
logo que tomou posse como prefeito, Rodri-
go disparou a sua mágoa antiga contra Jorge
e passou a fabular uma dívida que ele chamou
de “rombo do governo anterior”. Uma falsa
e grandiosa dívida que nunca existiu. Foram
feitas auditorias e restou provado que os valo-
res alegados eram falsos. Tudo não pas-
sava de uma “vingancinha suburbana”
que Rodrigo repetia todas as vezes que
iniciava uma fala. Chegava a ser despro-
positada e sem nexo. Era só a criatura
querendo ferir o criador. Apesar disso,
na eleição seguinte, novamente teria que
enfrentar Felipe Peixoto. Apareceu uma
conjunção de forças vindas do governo
Sergio Cabral, - que passou a ser o pa-
drinho oficial do Rodrigo-, junto à malí-
cia grosseira do Lupi e a permissão do
Jorge, e tentaram uma composição esdrúxu-
la. Rodrigo Neves entraria no PDT e Felipe
Peixoto se submeteria a ser seu vice. É claro
que Felipe não aceitou, e vendo que não teria
apoio do partido e com riscos de ser traído e
ficar sem uma legenda para disputa, preferiu
trocar de partido, ingressando na aventura de
uma sigla sem nenhuma tradição na cidade.
Também errou, e Rodrigo mais uma vez ven-
ceu a eleição.
Se não fossem os problemas surgidos com a
própria administração, que o atual Tribunal
de Contas aponta superfaturamento na obra
da Transoceânica, a delação do marqueteiro
Renato Pereira, da Prole Publicidade, que o
acusou de fraudes em licitações, falsidade
ideológica e desvios de recursos; de sua obs-
cura relação com Rodrigo Pessoa, da UTC
e Constran, com denúncias protocoladas no
Ministério Público, Rodrigo Neves estaria
pronto para disputar a eleição para governa-
dor do Estado.
Chegou a cogitar ser o candidato a vice-go-
vernador na chapa de Eduardo Paes, mas este
também caiu em desgraça e está com os direi-
tos políticos suspensos. Daí, sem alternativas,
Rodrigo, mais uma vez, mudou as tratativas
anteriores sem qualquer cerimônia, e decla-
rou que vai continuar prefeito até o final do
mandato. Não sabe exatamente quanto tem-
po estes processos e denúncias podem durar.
Talvez nem possa terminar o mandato.
O deputado Comte Bittencourt, seguindo a
sua consciência e intuição preferiu continuar
com o seu mandato na ALERJ, aonde vem de-
senvolvendo um excelente trabalho em defesa
da educação e outras frentes neste combali-
do Estado. Ele renunciou ao mandato de vice
prefeito e será candidato a reeleição como
deputado Estadual.
Na atual conjuntura o vice-prefeito passa a
ser o vereador Paulo Bagueira, presidente da
Câmara dos Vereadores. Se acontecer a inter-
dição de Rodrigo Neves até o final do ano que
vem, assume o Bagueira para convocar novas
eleições em 90 dias, pois ainda não terá sido
concluído o prazo de 2 anos do mandato. A
partir de janeiro de 2019, assume quem esti-
ver presidindo a Câmara. Bagueira se desejar
ser prefeito terá que se reeleger presidente
da Câmara, pois o seu atual mandato se en-
cerra em dezembro de 2018. Existe ainda a
possibilidade de Paulo Bagueira se candidatar
a deputado Estadual na próxima eleição. Se
isso acontecer o vice-presidente da Câmara,
vereador Milton Cal, é que terá a incumbência
de ser o vice-prefeito, ou assumir a prefeitura
a partir de 2019.
Ciclistas Aloprados
Todo mundo sabe que sempre fui e serei
defensor do uso urbano das bicicletas.
Entretanto, por falta de informação e
até certa arrogância dos ciclistas, consideram
que estando dentro de uma ciclovia,- que no
caso de Niterói é uma ciclo-faixa,- podem fa-
zer o que desejarem sem nenhuma preocupa-
ção com os pedestres. Absoluto engano!
Na Avenida Amaral Peixoto tem uma ciclo-
-faixa, cheia de erros técnicos, aonde sem-
pre acontecem trompaços e atropelamentos.
Tudo porque existe a expectativa dos pe-
destres (especialmente idosos) em verificar
a vinda de uma bicicleta apenas na mão dos
carros. A “ciclo-risco” tem mão dupla e a ir-
responsabilidade de muitos ciclistas. Eles vêm
em velocidade, e apenas tocam as buzinas.
Não diminuem a velocidade, e volta e meia
um idoso leva uma trombada . Esperemos que
não resulte em algo muito mais grave.
Até Quando Gilmar?
Parece até um delírio. Mas o que o minis-
tro do Supremo Tribunal Gilmar Men-
des tem feito, assusta a todos. Decidiu
mandar de qualquer forma, e faz o que quer;
independente dos riscos que a ação possa
oferecer. É uma espécie de mandatário inde-
pendente, afrontando a todos, inclusive os
outros ministros da Corte.
Decidiu, sem consulta popular, mudar o sis-
tema de governo. Mandou para que o Con-
gresso aprove uma emenda que altera a
Constituição e o modo de governo; criando
a figura do primeiro Ministro. É uma espécie
de ”Parlamentarismo Goiano”. Um manda e
todos obedecem.
Jorge Roberto e Rodrigues Neves
6. Niterói
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Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Fernando Mello, Advogado
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e-mail: fmelloadv@gmail.com
Um 2017 Tipicamente Brasileiro
O
k, tudo bem! O ano 2017 foi ruim
e tipicamente brasileiro. Destaco
aqui os cinco que mais “deram
gás” a esse tipo de Brasil.
Lava-jato e outras operações prenderam
mais delatores do que delatados.
Pois é. Apesar da Lava-jato ter levado para
prisão muitos corruptos, concluí que quem
ficou mal perante os juízes foram os delato-
res. Gilmar Mendes também teve destaque
neste ano de 2017. Destaque negativo pela
falta de independência, sobriedade e muita
cara de pau ao julgar amigos e soltar crimi-
nosos confessos. Presos importantes foram
mantidos atrás das grades como Eduardo
Cunha, por exemplo. Com mérito, a Lava-
-jato ainda vai devolver aos cofres públicos
e à Petrobras, bilhões de reais.
Reforma da Previdência: balcão de negó-
cios
Como não poderia deixar de ser, Temer
tentou a reforma da Previdência em 2017.
Mas, está pecando em não dar o exem-
plo, não reduzindo o tamanho do Estado,
o custo com as desonerações. Temer não
lutou contra os super salários acima do
teto constitucional e etc. Dessa forma, os
bandidos do congresso atacaram a reforma
com apoio popular, claro.
Judiciário perdeu apoio da população
Não bastaram o desequilíbrio e o ódio do
Rodrigo Janot. Estranhamente, Aécio Ne-
ves saiu da confortável prisão domiciliar
pela porta da frente, com passos firmes,
cheio de moral; a ministra Carmem Lúcia
enfraqueceu o STF no episódio Aécio.
Gilmar Mendes soltou muitos
amigos. O juiz Bretas não en-
goliu o comentário sobre sua
família proveniente de Sérgio
Cabral em audiência, mandou
transferi-lo para um presídio
federal, mas sua decisão tam-
bém não foi aceita por Gilmar
Mendes, atual ”amigo” nº 1
do povo do Estado do Rio;
Obras da Prefeitura de Niterói
na R.O. não são unânimes
O Túnel que liga Charitas ao
Cafubá ficou ótimo. Mas, sem
o catamarã social o túnel perde
a serventia de quem usa trans-
porte público. Quem vai pagar
os R$ 16,00(!!!) pela passa-
gem do catamarã que liga Cha-
ritas a Praça 15? Todos passam
por sacrifício com as obras que
ficaram caras demais, além de
mal administradas com as vias
estreitas. Bola fora da prefei-
tura
Ex-governador e cúpula da
ALERJ em presídios
A certeza da impunidade fez
de Cabral um insano corrupto
e que não vislumbrou limites.
O resultado está aí. Até o mo-
mento do fechamento deste
artigo, Cabral já soma 84 anos de prisão.
Sua santa esposa cumpre pena sendo trans-
portada do presídio para prisão domiciliar,
já que sua prisão domiciliar vive sendo re-
vogada.
O brasileiro menos solidário
Uma pena, mas o brasileiro se transformou
num povo menos solidário, mais violento
e sem perspectivas. É o reflexo confuso
dos exemplos vindos da Lava Jato e ou-
tras operações. Um povo sem esperanças,
descrente nas leis e que não vai brigar por
mais nada na vida. Quieto, acuado num
canto qualquer, o brasileiro reclama, mas
não luta, já que está definitivamente preso
em sua tela de celular recebendo mensa-
gens inúteis das redes sociais.
Tenho certeza de que se não houvesse o
smartphone no mundo o povo brasileiro
já teria marchado com armas até Brasília
e tomado o poder a força desses supostos
representantes.
A violência aumentou
O povo de bem não está armado porque
gentilmente entregou suas armas numa
campanha que só desarmou os bons. A
bandidagem restou livre, leve e solta. Vá-
rios lugares do Rio de Janeiro já são gover-
nados por milícias e facções criminosas. E
segundo o Instituto de Segurança Pública,
Niterói está mais violenta do que Duque
de Caixas, na baixada. Lamentável...
CHORA
SERGINHO
7. Niterói
22/12 a 12/01/18
www.dizjornal.com
Mensagem aos Advogados
Senhor Editor,
Peço a gentileza de divulgar os meus
votos de Boas Festas para a classe dos
advogados desta cidade. Acredito que
ainda muito teremos que caminhar
objetivando melhorias para os nossos
advogados no ano que virá. 2018 de-
verá ser um ano de muitas contendas
e conto com a classe unida para con-
quistarmos avanços necessários para o
exercício da nossa profissão.
Abraço a todos os colegas, desejando
muita tranqüilidade e sucesso profissio-
nal no ano que se iniciará. Que neste
Natal, mais e mais, nossas famílias es-
tejam unidas, e que a troca dos nossos
afetos minimizem as árduas lutas por
nossos clientes e pela compreensão e
respeito pelos nossos feitos. Felicida-
des e avanços positivos para todos!
Claudio Vianna
Icaraí Já Era!
Moro nessa cidade de Niterói por opção e vim para cá na esperança de dias mais
amenos. Infelizmente a violência urbana está em todos os lugares, inclusive aqui.
Mas, o que mais me aborrecia quando morava na Ilha do Governador era o constante
movimento de carros, para entrar e sair do bairro. Vim para Niterói fugindo disso. Nestes
seis anos que moro aqui, vi o trânsito piorar e nada de concreto foi feito. Vim de viagem
esta semana. Entrei por Maria Paula, para fugir da Niterói-Manilha. Até chegar ao Largo
da Batalha, apesar do movimento, tudo fluiu. Em São Francisco já encontrei retenções e o
caos se fez quando cheguei ao túnel para ir para Icaraí, onde moro. Levei 40 minutos para
atravessar o túnel e chegar ao Campo de São Bento. E mais 18 minutos até a entrada da
Rua Pereira da Silva. É lastimável ver como se encontra Icaraí. Era tão bom e agora é este
absurdo, e sem aparente justificativa, além do número absurdo de automóveis. Quase uma
hora para atravessar da entrada do túnel em São Francisco até minha casa. Esta Avenida
Roberto Silveira está saturada e sem opção. Virou a avenida do inferno. A municipalidade
nada faz e só piora. Acho que vou vender meu imóvel e me mudar definitivamente. Niterói
está condenada e Icaraí já era! Que absurdo!
Mendigo Abandonado
Esta secretaria de Assistência Social de Niterói nada faz. Na Rua Coronel Gomes Ma-
chado (esquina de Barão do Amazonas) tem um mendigo que fica deitado na calçada
há meses. Ele fede tanto que nem consegui me aproximar para fotografá-lo como prova.
Deveras ninguém deve ser exposto em tal estado degradante. Agora, degradante mesmo é
essa secretaria Municipal que nada faz. Soube que a “titular” vai se candidatar a deputada.
É um escárnio. Com essa atitude em relação aos necessitados e ainda quer ser deputada?
Coisa de PT mesmo!
7
Conexões erialencar.arte@gmail.com
E! Games
dizjornal@hotmail.com
Jêronimo Falconi
Em 2018...
M
ais um ano chega a fim e começam a crescer as expectativas para os games que
serão lançados no próximo ano. Na ultima edição de 2017 conheça o “Top Five
Diz Jornal” dos games mais esperados para 2018.
Em 5 º lugar: Shadow oftheColossus - Por mais que este seja um remake, o game empol-
gou muitos por adequar todo o conteúdo original para a nova tecnologia a tecnologia 4k.
Em 4º lugar: Anthem - Dos mesmos criadores de Mass Effect, Anthem é um RPG de ação
onde os jogadores são freelancers e deixam as suas casas para explorar o desconhecido.
Cada jogador poderá escolher uma classe dotada de habilidades únicas e um traje robótico
para explorar e batalhar.
Em 3ª lugar: Skulls&Bones –
O game retrata a era dourada
dos piratas e capitães rene-
gados que comandam navios
de guerra. Você é um capitão
pirata ambicioso que recusou
o perdão do Rei e içou velas
para o Oceano Índico atrás
de riqueza. Mas essas águas
também são campos de ba-
talha, com vastos impérios
coloniais, poderosas corpo-
rações comerciais e gangues
de piratas impiedosos.
O 2º Lugar é de Spider Man
– O novo game do herói aracnídeo traz as habilidades acrobáticas, improvisação e as
conhecidas teias além de apresentar elementos nunca antes vistos, desde fazer parkour,
utilizar o ambiente e até uma nova mecânica de combate e cenas cinematográficas.
E o game mais esperado de 2018 é - Godof War – A aclamada franquia do guerreiro que
matou os deuses gregos ganha um novo começo com Kratos, vivendo como um homem
comum que busca tranquilidade nas desconhecidas terras da mitologia nórdica. Com um
novo objetivo e o filho ao seu lado, Kratos precisa lutar pela sobrevivência, pois forças
poderosas ameaçam interromper a nova vida que ele criou.
Vale lembrar que há ainda muitos games que não entraram na lista. Esses são apenas su-
gestões.
E aí? Qual o jogo que você mais espera para 2018?
Até a próxima!
8. Niterói
22/12 a 12/01/18
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Renda Fina
8
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Internet
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Aniversariantes da Edição
Nute Belmont Magda Belloti Cesar Cury Dilma Graneiro Carlos Eduardo Bragança Carlos Augusto Coimbra de Mello
Celular para Maiores de 16
A
o que parece não é só Brasil que vive um mo-
mento de retrocesso. Em pleno século 21 tem
ministro querendo proibir uso de celulares para
menores de 16 anos. Isso mesmo, você não leu er-
rado... O ministro da Educação francês, Jean-Michel
Blanquer pretende proibir o uso de smartphones para
alunos do 1° ao 9° ano, a partir do próximo ano letivo.
Segundo pesquisa recente, oito em cada dez adoles-
centes franceses possuem um smartphone e o utilizam
nas escolas. Além disso, o governo prepara uma lei que
irá proibir contas em redes sociais dos menores de 16
anos. As redes sociais mais utilizadas pelos franceses
– Facebook, Snapchat e Instagram, por exemplo – se
veriam obrigadas a pedir aos pais uma cópia da carteira
de identidade do jovem.
A “preocupação” do governo é que os jovens crescem
compartilhando tudo o que fazem sem a preocupação de
proteger sua intimidade e dados pessoais. Até pouco tem-
po atrás, havia um consenso entre os pais de só dar um
celular aos filhos a partir dos 11 anos. No en-
tanto, isso mudou e hoje crianças a partir dos
7 já possuem um telefone celular.
Se por um lado professores reconhecem que
os aparelhos prejudicam a atenção dos alunos,
muitos educadores consideram o uso do ce-
lular um fenômeno de sociedade; sendo mais
pertinente ensina-los a utilizar corretamente
do que proibir o porte do aparelho.
Outros aprovam a decisão do governo.
É um aspecto histórico da sociedade: ao invés
de criar uma solução para o problema partem
para proibir a utilização de algum específico...
Será essa a melhor solução... Duvido. E assim
a França, como Brasil, começará 2018 com uma cara de
anos 80.
Quadras do Meu Quadrante
Dia 20, no Clube Central, foi o lançamento do livro “Quadras do Meu Quadrante” de Antônio
Soares.
Nova Diretoria da AFACC
A AFACC- Associação Fluminense dos Advogados Civilistas e Criminalistas tem nova diretoria
eleita para o próximo exercício. Fabio Lucas foi reeleito para a presidência. Na foto, Ralph
Andrade, Bruno Paura, Claudio Vianna, Hélio Consídera e Fábio Lucas.