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ASSISTÊNCIA SOCIAL E ANÁLISE 
DO COMPORTAMENTO: 
DIÁLOGOS NECESSÁRIOS SOBRE OS SERVIÇOS DE 
CONVIVÊNCIA 
Francisco Denilson Paixão Junior 
Núcleo de Atenção à Saúde da Família – NASF 
Camocim - CE
POLÍTICA NACIONAL DE 
ASSISTÊNCIA SOCIAL - PNAS 
“A proteção social básica tem como objetivos prevenir 
situações de risco por meio do desenvolvimento de 
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vínculos familiares e comunitários. Destina-se à 
população que vive em situação de vulnerabilidade 
social decorrente da pobreza, privação (ausência de 
renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, 
dentre outros) e, ou, fragilização de vínculos afetivos – 
relacionais e de pertencimento social (discriminações 
etárias, étnicas, de gênero ou por deficiências, dentre 
outras).” 
(PNAS, 2004, p. 34, grifo nosso)
O QUE SÃOS OS SERVIÇOS DE 
CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE 
VÍNCULOS - SCFV 
É um serviço de proteção social básica 
realizado em grupos com foco em prevenção 
de ocorrência a situações de vulnerabilidade 
e riscos sociais; 
Estes serviços são substitutivos ao grupos do 
antigo Programa de Erradicação do Trabalho 
Infantil – PETI e Projovem Adolescente.
PRESSUPOSTO DO SCFV 
(BRASIL, 2013, P. 
03)
PREVISÃO/PREVENÇÃO 
Stelko-Pereira e Dittrich (2007) defendem que o 
conceito e trabalho de prevenção a partir de uma 
visão behaviorista radical requer a ação de três 
agentes sociais: 
Usuário; 
Profissional; e 
Pesquisador.
VULNERABILIDADES 
(BRASL, 2013, p. 34)
VULNERABILIDADES 
As vulnerabilidades apresentadas pelas 
cartilhas de Serviços de Convivência e 
Fortalecimento de Vínculos podem ser 
traduzidas como condições aversivas e de 
privação (sejam de reforçadores primários ou 
secundários), na qual haja dificuldades do 
sujeito se desenvolver como um todo e a partir 
de modelos saudáveis de sociedade.
SOBRE A SOBREVIVÊNCIA DAS 
CULTURAS 
IPEA (2005, p. 32) apresenta-nos que PSB deve 
garantir a: 
Segurança de Sobrevivência (renda mínima 
ou autonomia); 
Segurança Acolhida (direito a alimentação, 
vestuário e abrigo); e 
Segurança de Convívio (direito a convívio e 
vivência familiar).
SOBREVIVÊNCI 
A 
DAS CULTURAS 
Lei nº 8.069, de 13 de 
julho de 1990: 
Estatuto da Criança e 
do Adolescente - ECA
OBJETIVOS DOS SCFV 
1. Conheçam e acessem os direitos das crianças e 
adolescentes; 
2. Desenvolvam-se integralmente; 
3. Valorizem a diversidade de opiniões e gerenciem 
conflitos; 
4. Garantia de acesso a práticas lúdicas, esporte, cognitivas, 
lazer e cultura; 
5. Convivência em ambiente saudável, de respeito e 
valorização das diversidades; 
6. Sentimento de acolhida e pertencimento; 
7. Expansão dos talentos artísticos e culturais; 
8. Maior capacidade de análise social crítica; e 
9. Que sejam socialmente protegidos pelas suas famílias e 
comunidades.
Talvez não possamos planejar agora uma cultura global 
bem-sucedida, mas podemos planejar práticas 
melhores aos poucos. (Skinner, 1971, p. 118) 
Planejar uma cultura é como planejar um experimento; 
fornecem-se as contingências e anotam-se os 
resultados. Num experimento, estamos interessados 
no que acontece, no planejamento de uma cultura, se 
ela funcionará. Eis a diferença entre a ciência e a 
tecnologia. (Skinner, 1971, p. 116)
OBJETIVOS DOS SCFV 
“Nunca poderemos estar absolutamente certos 
de que nossas práticas produzirão os 
resultados que delas esperamos (Skinner, 
1955-1956/1972ª, p. 6; p. 13; 1971, p. 549). 
Porém, as culturas que buscarem 
explicitamente e de forma planejada atingir 
seus objetivos terão mais chances de fazê-lo.” 
(DITTRICH, 2010, P. 46)
EQUIPE TÉCNICA DO CRAS 
Técnico de Referência – profissional de nível 
superior do CRAS ao qual o Núcleo esteja 
referenciado; 
 Orientador Social – função exercida por profissional 
de, no mínimo, nível médio, com atuação constante 
junto ao(s) Grupo(s) e responsável pela criação de um 
ambiente de convivência participativo e democrático; 
 Facilitadores de Oficina – função exercida por 
profissionais com formação mínima em nível médio, 
responsável pela realização de oficinas de convívio 
por meio de esporte, lazer e cultura.
ORIENTANDO 
OS ORIENTADORES SOCIAL – OS 
Nem sempre os orientadores sociais tiveram 
experiências anteriores envolvendo facilitação de 
grupo ou mesmo trabalho com crianças e 
adolescentes; 
De tal modo, faz-se necessário que o Técnico de 
Referência (Behaviorista Radical) promova suporte 
tecnológico aos Orientadores Sociais, de modo 
que suas atividades sejam capazes de promover 
suporte social e mudanças de comportamentos nos 
assistidos.
ORIENTANDO 
OS ORIENTADORES SOCIAIS – OS 
Em nossa experiência, percebemos que alguns 
comportamentos dos OS poderiam ser treinados para 
que os SCFV funcionassem de acordo com seus 
objetivos. Dentre estes comportamentos temos: 
Audiência Não-Punitiva; 
Empatia; 
Comunicação; 
Análise Funcional; e 
Capacidade de promover reforçamento e extinção 
de comportamentos.
A FACILITAÇÃO DOS SCFV 
Manejo de grupo (número de pessoas, quantas 
pessoas, perfil de pessoas inseridas, tempo 
estipulado, etc.); 
Treino de Habilidades Sociais – THS; 
Treino de Resolução de Problemas – TRP; 
 Promoção do grupo como modelo de sociedade 
saudável; 
 Grupo como ambiente social mais próximo do 
contexto social fora CRAS que possa reforçar 
comportamento adequados; 
 Etc.
DA EXPERIÊNCIA 
Dificuldade em tornar acessível a linguagem 
behaviorista radical aos OS; 
A dificuldade do seguimento de regras do OS 
e SCFV; e 
Experiência exitosa com crianças agressivas. 
“Uma cultura bem planejada é um conjunto de 
contingências de reforço, sob o qual os 
membros se comportam de acordo com 
procedimentos que mantém a cultura, 
capacitam-na a enfrentar emergências, e 
modificam-na de modo a realizar essas mesmas 
coisas mais eficientemente no futuro.” (Skinner, 
1969, p. 205)
REFERÊNCIAS 
ABREU, C. N. GULHARDI, H. J. Terapia Comportamental e Cognitivo-comportamental: 
práticas clínicas. Roca: São Paulo, 2004. 
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Política Nacional de 
Assistência Social – PNAS. Brasília – DF, 2004. 
_____. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações Técnicas: 
Centro de Referência de Assistência Social – CRAS. Brasília – DF, 2009. 
_____. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações Técnicas 
sobre o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos pra Crianças e 
Adolescentes de 6 a 15 anos. Brasília – DF, 2010. 
_____. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações Técnicas 
sobre o PAIF – Volume 1: O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF, 
segundo a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais. Brasília – DF, 2012.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações 
Técnicas sobre o PAIF – Volume 2: O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à 
Família – PAIF, segundo a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais. Brasília – 
DF, 2012. 
_____. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Concepção de 
Convicência e Fortalecimento de Vínculos. Brasília – DF, 2013. 
DELITTI, M. DERDYK, P. Terapia Analítico-Comportamental em Grupo. Santo André – 
SP, Editora ESETec, 2008. 
DITTRICH, A. Análise das consequências como procedimento para decisão ética. 
Revista Perspectiva, 2010, pp. 44-54. 
INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. Assistência Social e segurança 
alimentar. Brasília: Políticas Sociais – acompanhamento e análise, 2005. 
SKINNER, B. F. Contingência de Reforço. São Paulo,: Abril Cultural, 1984. 
_______. (1971). O Mito da Liberdade. São Paulo, Summus Editorial, 1983. 
STELKO-PEREIRA, A. C.; DITTRICH, A. O conceito de prevenção para o behaviorismo 
radical: em busca de práticas preventivas de maior sucesso. In: GUILHARDI, H. J.; 
AGUIRRE, N. C. de (Orgs.). Sobre Comportamento e Cognição: Temas aplicados, v. 
19. Santo André: ESETec, 2007, p. 118-128.
OBRIGADO 
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Assistência Social e Análise do Comportamento - diálogos necessários sobre os Serviços de Convivencia

  • 1. ASSISTÊNCIA SOCIAL E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO: DIÁLOGOS NECESSÁRIOS SOBRE OS SERVIÇOS DE CONVIVÊNCIA Francisco Denilson Paixão Junior Núcleo de Atenção à Saúde da Família – NASF Camocim - CE
  • 2. POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - PNAS “A proteção social básica tem como objetivos prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Destina-se à população que vive em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e, ou, fragilização de vínculos afetivos – relacionais e de pertencimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiências, dentre outras).” (PNAS, 2004, p. 34, grifo nosso)
  • 3. O QUE SÃOS OS SERVIÇOS DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS - SCFV É um serviço de proteção social básica realizado em grupos com foco em prevenção de ocorrência a situações de vulnerabilidade e riscos sociais; Estes serviços são substitutivos ao grupos do antigo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI e Projovem Adolescente.
  • 4. PRESSUPOSTO DO SCFV (BRASIL, 2013, P. 03)
  • 5. PREVISÃO/PREVENÇÃO Stelko-Pereira e Dittrich (2007) defendem que o conceito e trabalho de prevenção a partir de uma visão behaviorista radical requer a ação de três agentes sociais: Usuário; Profissional; e Pesquisador.
  • 7. VULNERABILIDADES As vulnerabilidades apresentadas pelas cartilhas de Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos podem ser traduzidas como condições aversivas e de privação (sejam de reforçadores primários ou secundários), na qual haja dificuldades do sujeito se desenvolver como um todo e a partir de modelos saudáveis de sociedade.
  • 8. SOBRE A SOBREVIVÊNCIA DAS CULTURAS IPEA (2005, p. 32) apresenta-nos que PSB deve garantir a: Segurança de Sobrevivência (renda mínima ou autonomia); Segurança Acolhida (direito a alimentação, vestuário e abrigo); e Segurança de Convívio (direito a convívio e vivência familiar).
  • 9. SOBREVIVÊNCI A DAS CULTURAS Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990: Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA
  • 10. OBJETIVOS DOS SCFV 1. Conheçam e acessem os direitos das crianças e adolescentes; 2. Desenvolvam-se integralmente; 3. Valorizem a diversidade de opiniões e gerenciem conflitos; 4. Garantia de acesso a práticas lúdicas, esporte, cognitivas, lazer e cultura; 5. Convivência em ambiente saudável, de respeito e valorização das diversidades; 6. Sentimento de acolhida e pertencimento; 7. Expansão dos talentos artísticos e culturais; 8. Maior capacidade de análise social crítica; e 9. Que sejam socialmente protegidos pelas suas famílias e comunidades.
  • 11. Talvez não possamos planejar agora uma cultura global bem-sucedida, mas podemos planejar práticas melhores aos poucos. (Skinner, 1971, p. 118) Planejar uma cultura é como planejar um experimento; fornecem-se as contingências e anotam-se os resultados. Num experimento, estamos interessados no que acontece, no planejamento de uma cultura, se ela funcionará. Eis a diferença entre a ciência e a tecnologia. (Skinner, 1971, p. 116)
  • 12. OBJETIVOS DOS SCFV “Nunca poderemos estar absolutamente certos de que nossas práticas produzirão os resultados que delas esperamos (Skinner, 1955-1956/1972ª, p. 6; p. 13; 1971, p. 549). Porém, as culturas que buscarem explicitamente e de forma planejada atingir seus objetivos terão mais chances de fazê-lo.” (DITTRICH, 2010, P. 46)
  • 13. EQUIPE TÉCNICA DO CRAS Técnico de Referência – profissional de nível superior do CRAS ao qual o Núcleo esteja referenciado;  Orientador Social – função exercida por profissional de, no mínimo, nível médio, com atuação constante junto ao(s) Grupo(s) e responsável pela criação de um ambiente de convivência participativo e democrático;  Facilitadores de Oficina – função exercida por profissionais com formação mínima em nível médio, responsável pela realização de oficinas de convívio por meio de esporte, lazer e cultura.
  • 14. ORIENTANDO OS ORIENTADORES SOCIAL – OS Nem sempre os orientadores sociais tiveram experiências anteriores envolvendo facilitação de grupo ou mesmo trabalho com crianças e adolescentes; De tal modo, faz-se necessário que o Técnico de Referência (Behaviorista Radical) promova suporte tecnológico aos Orientadores Sociais, de modo que suas atividades sejam capazes de promover suporte social e mudanças de comportamentos nos assistidos.
  • 15. ORIENTANDO OS ORIENTADORES SOCIAIS – OS Em nossa experiência, percebemos que alguns comportamentos dos OS poderiam ser treinados para que os SCFV funcionassem de acordo com seus objetivos. Dentre estes comportamentos temos: Audiência Não-Punitiva; Empatia; Comunicação; Análise Funcional; e Capacidade de promover reforçamento e extinção de comportamentos.
  • 16. A FACILITAÇÃO DOS SCFV Manejo de grupo (número de pessoas, quantas pessoas, perfil de pessoas inseridas, tempo estipulado, etc.); Treino de Habilidades Sociais – THS; Treino de Resolução de Problemas – TRP;  Promoção do grupo como modelo de sociedade saudável;  Grupo como ambiente social mais próximo do contexto social fora CRAS que possa reforçar comportamento adequados;  Etc.
  • 17. DA EXPERIÊNCIA Dificuldade em tornar acessível a linguagem behaviorista radical aos OS; A dificuldade do seguimento de regras do OS e SCFV; e Experiência exitosa com crianças agressivas. “Uma cultura bem planejada é um conjunto de contingências de reforço, sob o qual os membros se comportam de acordo com procedimentos que mantém a cultura, capacitam-na a enfrentar emergências, e modificam-na de modo a realizar essas mesmas coisas mais eficientemente no futuro.” (Skinner, 1969, p. 205)
  • 18. REFERÊNCIAS ABREU, C. N. GULHARDI, H. J. Terapia Comportamental e Cognitivo-comportamental: práticas clínicas. Roca: São Paulo, 2004. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Política Nacional de Assistência Social – PNAS. Brasília – DF, 2004. _____. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações Técnicas: Centro de Referência de Assistência Social – CRAS. Brasília – DF, 2009. _____. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações Técnicas sobre o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos pra Crianças e Adolescentes de 6 a 15 anos. Brasília – DF, 2010. _____. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações Técnicas sobre o PAIF – Volume 1: O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF, segundo a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais. Brasília – DF, 2012.
  • 19. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações Técnicas sobre o PAIF – Volume 2: O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF, segundo a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais. Brasília – DF, 2012. _____. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Concepção de Convicência e Fortalecimento de Vínculos. Brasília – DF, 2013. DELITTI, M. DERDYK, P. Terapia Analítico-Comportamental em Grupo. Santo André – SP, Editora ESETec, 2008. DITTRICH, A. Análise das consequências como procedimento para decisão ética. Revista Perspectiva, 2010, pp. 44-54. INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. Assistência Social e segurança alimentar. Brasília: Políticas Sociais – acompanhamento e análise, 2005. SKINNER, B. F. Contingência de Reforço. São Paulo,: Abril Cultural, 1984. _______. (1971). O Mito da Liberdade. São Paulo, Summus Editorial, 1983. STELKO-PEREIRA, A. C.; DITTRICH, A. O conceito de prevenção para o behaviorismo radical: em busca de práticas preventivas de maior sucesso. In: GUILHARDI, H. J.; AGUIRRE, N. C. de (Orgs.). Sobre Comportamento e Cognição: Temas aplicados, v. 19. Santo André: ESETec, 2007, p. 118-128.