27. Tipos de medição Nominal Ordinal Intervalar Razão Tipo de análise descritiva Números índices Média geométrica Média harmônica Média Aritmética Ordenação Mediana Tabela de frequência Proporção(percentagem) Moda Duas categorias Mais de duas categorias Tabela de frequência Proporções de categoria Moda Estatísticas descritivas permitidas com diferentes tipos de medição Adaptado de William G. Zikmund
resumindo estatística é uma ciência de aprendizagem a partir dos dados. A estatística é, hoje em dia, um instrumento útil e, em alguns casos, indispensável para tomada de decisão em diversos campos: científico, económico, social, político… Em linhas gerais a Estatística fornece métodos que auxiliam o processo de tomada de decisão através da análise dos dados que possuímos. Como a analise estatística dos dados constitui matéria bastante especializada e os procedimentos correspondentes são integralmente descritos em manuais de estatística, não será considerado aqui de maneira exaustiva. Como a gente suponhe que todo mundo aqui já pagou, ou vai pagar estatística, focaremos nosso trabalho na estatística aplicada a trabalhos de pesquisa, já que essa disciplina se trata de metodologia cientifica. Então deixaremos cálculos e formulas de lado.
A análise estatística é apenas utilizada em pesquisas quantitativas, já que em pesquisas qualitativas nós não precisamos realizar uma contagem de dados. Os dados coletados em projetos quantitativos são sempre tabulados e avaliados no sentido de se verificar o nível de coerência dos dados entre si. Para avaliar os resultados dessas pesquisas quantitativas são necessários 3 etapas: a codificação dos dados, a tabulação dos dados e a analise e interpretação desses dados. Após essas 3 etapas os dados dão origem a uma informação. A codificação se trata da leitura dos questionários e codificação das questões abertas. Quando os dados são registrados em um questionário, o pesquisador examina cada questionário para assegurar-se de que ele foi preenchido completamente e adequadamente. Desta maneira, o pesquisar codifica os dados, para que em seguida eles sejam tabulados. A tabulação significa que o número de respostas a cada questão será contado, se refere a organização ordenada dos dados em uma tabela ou em outro formato resumido. A tabulação pode ser feita manual ou eletronicamente (amostras de grande tamanho exigem tabulação computadorizada), posteriormente a gente vai melhor explanar sobre a tabulação eletrônica. Depois de realizada essas duas etapas, é realizada uma analise e interpretação , que consiste na leitura analítica pormenorizada de todas as áreas investigadas. Em suma, é a passagem do estágio de dado para o estágio de informação. O pesquisador retoma a finalidade da pesquisa. Torna-se necessário determinar o que os dados significam, fornecendo as respostas que originaram todo o processo. A análise estatística desses dados é desenvolvida em dois níveis: a descrição dos dados e a avaliação das generalizadas obtidas a partir desses dados. É necessário tomar cuidado nessa analise e interpretação dos dados da pesquisa, já que constituem processos estreitamente relacionados, mas no entanto são diferentes. Por essa razão, não é muito fácil definir onde termina a analise e começa a interpretação. Alguns autores ressaltam que na analise o pesquisador prende-se unicamente aos dados, ao passo que, na interpretação, procura um sentido mais amplo para os dados, por meio de sua ligação a outros conhecimentos já obtidos. A análise da pesquisa pode ser feita mediante determinadas regras, ao passo que a interpretação não está submetida a qualquer cânone. Não existem, pois, normas que indiquem os procedimentos a serem adotados no processo de interpretação dos dados. O que existe na literatura especializada são recomendações acerca dos cuidados que devem tomar os pesquisadores para que a interpretação não comprometa a pesquisa.