SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 29
O RELEVO LITORAL GEOGRAFIA – 7º ANO DE ESCOLARIDADE Docente: Cláudia Fonseca
 A linha de costa portuguesaapresentaaspectodiferente de lugarparalugar, de acordo com o relevolitorale as rochasque o compõem: ,[object Object]
Costa baixa, geralmentearenosa.,[object Object]
EVOLUÇÃO DE UMA ARRIBA Quando o mar contacta com o litoralemzona de costa de arribadão-se fenómenos de recuo da arriba. A - As ondasescavam a base da arriba. Estatorna-se instáveldevidoàperda de base de sustentação.  B - Essainstabilidadeorigina a fragmentação e queda de blocos. C - Assim, a arribavairecuando, desenvolvendo-se nasua base (entre o mar e a arriba), umaplataforma de abrasão.
ARRIBA MORTA OU FÓSSIL   A arribamortaoufóssiléaquelaquejásofreu a erosãoactiva das ondas do mar. Resultaquer do abaixamento do nível do mar, quer do levantamento dos continentes, querainda, do recuo das própriasarribasdevidoaodesmoronamento de rochas.   A maioria das arribasfósseissãocobertas de vegetaçãoe sãoutilizadasparaospássarosnidificaremdevidoàdificuldade de acessoparaoshumanos.
Links As arribasno Algarve: http://tv1.rtp.pt/noticias/?article=333857&headline=20&tm=8&visual=9
Costa Baixa  A costa baixa, geralmentearenosa. Este tipo de costa époucoestáveldevidoàacção da derivalitoral. Em Portugal, infelizmente, a acçãoerosiva do mar tem vindo a destruirmuitasáreas de praia e cordõeslitorais. A subida do nível do mar, a retenção de areiasnasbarragens (queassimdeixam de alimentar as praias) e a acçãodescuidada dos sereshumanossãoosprincipaisresponsáveisporessasituação.
Links As praias- a ilha da Fuzeta: http://www.youtube.com/watch?v=DJX1hxKs6p8
OUTRAS FORMAS DO RELEVO LITORAL
AS FORMAS DE RELEVO COSTEIROS Osacidentes da linha de costa ouformas de relevolitoraisresultam da predominânciada erosãomarinhaeoutras da acumulação de sedimentos.  Osacidentes da linha de costa queresultam da erosão: as plataformas de abrasão, as arribas, as arribasfósseis, oscabos e as baías (ouenseadas); ,[object Object],    O nomeatribuídoaodesgastenasrochasprovocado pelo mar éabrasãomarinha.
BACIA OU ENSEADA Éumaporção de mar ouoceanorodeadapor terra. Éumareentrância da costa bemabertaemdirecçãoao mar. Formam-se quandoexistemformaçõesrochosasmenosdurasquepermitem a penetração do mar.  O termoenseada (quederiva da palavraseio), refere-se aorecorte da linhacosteiraque forma umapequenabaía.
EXEMPLO DE UMA BAÍA
ARCOS E FARILHÕES Arcos (A) – Forma-se quando se unemgrutas de ambos oslados de um cabooupromontório. 				A Farilhão (B) – Quando a ponte de um arcocai, deixa do mar umarochaisolada, de maiordureza.                                            B
TÔMBOLO  Um tômboloresulta da acumulação de sedimentosarenosos, entre o continente e a antigailha. Ossedimentosdepositadosformam um cordão-  istmo. Essessedimentossãotransportadospelascorrentesmarítimasquedepositam-se emresultado da perda de velocidade das correntesmarítimas. Em Portugal existeestetipo de acidentelitoral: o tômbolo de Peniche.
O TÔMBOLO ISTMO
ESTUÁRIOS      Forma de relevoqueresulta de umaacçãoconjunto entre osrios e o oceano. Osriostransportamumaquantidadeimportante de sedimentos, mas se as marésforemsuficientemente fortes, invandem a parte inferior do vale do rio e vãoprogressivamentearrastandoosaluviõespara o mar. Forma-se assim, um Estuário.     O Estuáriomaisimportante de Portugal é o do rioTejo, emboratambémhaja o do rioSado.
ESTUÁRIO DO RIO TEJO
RESTINGAS OU CORDÕES Oscordões de areiaourestingas forma-se emresultado da deposição de materiaistransportadospelascorrentesmarítimas. Essadeposição de sedimentosfaz-se junto da linha de costaemestreitasfaixasarenosasquepenetrampelo mar dentro. Quandoduasrestingas se juntam forma-se umabarreira(ilha) de areia. Em Portugal, a “riaformosa” de Faro é o exemplo de cordõesqueacabamporformarilhasbarreiraarenosas.
A “RIA FORMOSA” - FARO CORDÕES DE AREIA
GOLFO E PENÍNSULA Golfoéumaporção de águaqueavançaem terra firme, desenha no litoralumacurvamuitoampla. O golfoéumabaía de grandesdimensões. Penínsulaéumaextensão de terra rodeada de mar portodososladosmenospor um, relativamenteestreito, peloqualestáunida a outra terra de maiorextensão. A zona de união entre a península e a terra designa-se porIstmo.
DELTAS Quando as marésnãotêmforçasuficienteparatransportarossedimentosoualuviõesestesvão-se acumulandonadesembocadura dos rios, obrigando-os a dividir-se emváriosramos, dandoorigemaos deltas. Nestescasos, a velocidade de deposição dos sedimentosé superior àvelocidade de erosão das correntes e marés. Emgeral, os Deltas têmforma de leque.   O delta maisconhecidoé o Delta do Nilo.
O HAFF-DELTA DE AVEIRO   A ria de Aveiro (haff-delta), resultou da acumulação de sedimentosdeorigemmarinha e fluvial (rioVouga), osquaisforamformando um cordãolitoralparaleloàlinha de costa, impedindo o contacto do rio com o mar. O haff-delta de Aveiroépois, umalagunaseparada do mar porumarestinga. Também se chamahaff-delta, pois o riodesaguanalaguna (haff), formando um delta interior.
EVOLUÇÃO DO HAFF-DELTA
OS CABOS E AS DUNAS Cabos (A) – Formaçõesrochosasmaisresistentesque se projectam no mar, salientando-se emrelaçãoà costa.  				        A Dunas (B) – Formam-se devidoàareiatransportadapeloventopara a parte superior da praia. As dunasnãosãomais do quecordõesde areia, normalmenteparalelosà costa. São elevaçõesmóveis, em forma de montes.              B
PROBLEMAS DO ESPAÇO LITORAL
PROBLEMAS DO ESPAÇO LITORAL PROBLEMAS - SUPERPOVOAMENTO Mais e melhorempregoatraimuitapopulação de áreasdesfavorecidas, sendonecessárioespaçoparanovashabitações, comércio, escolas, estradas, etc., o quediminui a áreaagrícoladisponível e osespaçosnaturais, paraalém de exercermuitapressãosobre o costa litoral. SOLUÇÕES - ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO Deve-se estudar o espaço e aplicarplanos com políticas de desenvolvimentoeconómico-social e ambiental. Assim, o crescimentopoderáfazer-se de forma harmoniosa, preservando o ambiente e osrecursosnaturais.
PROBLEMAS DO ESPAÇO LITORAL PROBLEMAS – POLUIÇÃO As grandesconcentraçõespopulacionais, as fábricas, osveículos, etc., geramumaenormecarga de poluiçãoque a Naturezanãoconsegueassimilar. SOLUÇÕES – LUTA ANTIPOLUIÇÃO Implementar o tratamento das águasresiduaisnascidades, agricultura e indústria, promover a reutilização e a reciclagem de materiais e, de umamaneirageral, nãodesperdiçar, éuma boa respostaàpoluição.
PROBLEMAS DO ESPAÇO LITORAL PROBLEMAS – EROSÃO Apesar da erosãocosteiraser um fenómeno natural, o excesso de construçãojuntoàlinha de costa, com a destruição de dunas e outros relevoslitorais, acelera a erosãomarinha. As construçõeshumanasficamemrisco e a actividadeagrícolajuntoàfoz dos riosficacomprometida com o aumento da salinidade dos solos. SOLUÇÕES – OBRAS DE PROTECÇÃO Proteger as praias com esporões de rochaou de betãopermitediminuir a erosãonaspraias. A colocação de redes e plantasnasáreasdunares, assimcomo o controlo da circulação e da construção, ajudam a fixar as dunas.
PROBLEMAS DO ESPAÇO LITORAL PROBLEMAS – DESTRUIÇÃO DE HABITATS MARINHOS A procura, cadavezmaior, de espaçospara o turismobalnear e o lazeroriginoumuitadestruiçãonosambienteshúmidosmarinhos. Essaagressãopõeemrisco a biodiversidade, poisessesambientessãofundamentaispara a reprodução de muitasespécies de aves e peixes.  SOLUÇÕES – ÁREA PROTEGIDA (PARQUES NATUARAIS) As áreasprotegidas e, em particular, osparques e reservasnaturais, impõemregrasqueevitam a degradação dos ecossistemas e a extinção de muitasespécies.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atualLitoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atualIdalina Leite
 
Formas de relevo no literal de portugal
Formas de relevo no literal de portugalFormas de relevo no literal de portugal
Formas de relevo no literal de portugalMariana Saraiva
 
Disponibilidades Hídricas
Disponibilidades HídricasDisponibilidades Hídricas
Disponibilidades Hídricasacbaptista
 
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)Ilda Bicacro
 
Bacias hidrograficas
Bacias hidrograficasBacias hidrograficas
Bacias hidrograficasCarlos Gomes
 
A gestão do espaço marítimo
A gestão do espaço marítimoA gestão do espaço marítimo
A gestão do espaço marítimoOxana Marian
 
Recursos marítimos
Recursos marítimosRecursos marítimos
Recursos marítimosmanjosp
 
Potencialidades do litoral (1)
Potencialidades do litoral (1)Potencialidades do litoral (1)
Potencialidades do litoral (1)Ilda Bicacro
 
Disponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricasDisponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricasAnabelafernandes
 
Pp a pesca em portugal
Pp a pesca em portugalPp a pesca em portugal
Pp a pesca em portugalmariasilva3851
 
Apresentacao Acidentes Litorais Portugueses
Apresentacao Acidentes Litorais PortuguesesApresentacao Acidentes Litorais Portugueses
Apresentacao Acidentes Litorais PortuguesesRui Marques
 
Variabilidade da radiação solar
Variabilidade da radiação solarVariabilidade da radiação solar
Variabilidade da radiação solarIlda Bicacro
 
Os diferentes tipos de plantas das cidades
Os diferentes tipos de plantas das cidadesOs diferentes tipos de plantas das cidades
Os diferentes tipos de plantas das cidadesrmmpr
 

Mais procurados (20)

Geografia[1]
Geografia[1]Geografia[1]
Geografia[1]
 
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atualLitoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
 
Formas de relevo no literal de portugal
Formas de relevo no literal de portugalFormas de relevo no literal de portugal
Formas de relevo no literal de portugal
 
Disponibilidades Hídricas
Disponibilidades HídricasDisponibilidades Hídricas
Disponibilidades Hídricas
 
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
 
Bacias hidrograficas
Bacias hidrograficasBacias hidrograficas
Bacias hidrograficas
 
Pesca
PescaPesca
Pesca
 
A gestão do espaço marítimo
A gestão do espaço marítimoA gestão do espaço marítimo
A gestão do espaço marítimo
 
Recursos marítimos
Recursos marítimosRecursos marítimos
Recursos marítimos
 
Pesca
PescaPesca
Pesca
 
Potencialidades do litoral (1)
Potencialidades do litoral (1)Potencialidades do litoral (1)
Potencialidades do litoral (1)
 
Disponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricasDisponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricas
 
Dinamica litoral
Dinamica litoralDinamica litoral
Dinamica litoral
 
Relevo de portugal
Relevo de portugalRelevo de portugal
Relevo de portugal
 
Pp a pesca em portugal
Pp a pesca em portugalPp a pesca em portugal
Pp a pesca em portugal
 
Apresentacao Acidentes Litorais Portugueses
Apresentacao Acidentes Litorais PortuguesesApresentacao Acidentes Litorais Portugueses
Apresentacao Acidentes Litorais Portugueses
 
Variabilidade da radiação solar
Variabilidade da radiação solarVariabilidade da radiação solar
Variabilidade da radiação solar
 
Costa portuguesa
Costa portuguesaCosta portuguesa
Costa portuguesa
 
Os diferentes tipos de plantas das cidades
Os diferentes tipos de plantas das cidadesOs diferentes tipos de plantas das cidades
Os diferentes tipos de plantas das cidades
 
A Atividade Piscatória
A Atividade PiscatóriaA Atividade Piscatória
A Atividade Piscatória
 

Semelhante a O relevo litoral

trabalho
trabalhotrabalho
trabalhosshjj2
 
ApresentaçãO1
ApresentaçãO1ApresentaçãO1
ApresentaçãO1sshjj2
 
Zonas Costeiras C2
Zonas Costeiras C2Zonas Costeiras C2
Zonas Costeiras C2sshjj2
 
Ap carina e joanas
Ap carina e joanasAp carina e joanas
Ap carina e joanasjpeuromat
 
1 ocupação antrópica - zonas costeiras
1   ocupação antrópica - zonas costeiras1   ocupação antrópica - zonas costeiras
1 ocupação antrópica - zonas costeirasmargaridabt
 
Geomorfologia litorânea
Geomorfologia litorâneaGeomorfologia litorânea
Geomorfologia litorâneaHenrique Soares
 
Documento apoio ao estudo meio natural relevo litoral
Documento apoio ao estudo meio natural relevo litoralDocumento apoio ao estudo meio natural relevo litoral
Documento apoio ao estudo meio natural relevo litoralMinistério da Educação
 
Trabalho de geologia
Trabalho de geologia   Trabalho de geologia
Trabalho de geologia biomaniacas
 
Ocupação Antrópica
Ocupação AntrópicaOcupação Antrópica
Ocupação Antrópicaguest50f9e
 
Costa portuguesa_características e evolução
Costa portuguesa_características e evoluçãoCosta portuguesa_características e evolução
Costa portuguesa_características e evoluçãoIdalina Leite
 

Semelhante a O relevo litoral (20)

trabalho
trabalhotrabalho
trabalho
 
ApresentaçãO1
ApresentaçãO1ApresentaçãO1
ApresentaçãO1
 
Zonas Costeiras C2
Zonas Costeiras C2Zonas Costeiras C2
Zonas Costeiras C2
 
Ocupação Antrópica
Ocupação AntrópicaOcupação Antrópica
Ocupação Antrópica
 
Trabalho final
Trabalho finalTrabalho final
Trabalho final
 
Ap carina e joanas
Ap carina e joanasAp carina e joanas
Ap carina e joanas
 
1 ocupação antrópica - zonas costeiras
1   ocupação antrópica - zonas costeiras1   ocupação antrópica - zonas costeiras
1 ocupação antrópica - zonas costeiras
 
geo o litoral
geo o litoralgeo o litoral
geo o litoral
 
Geomorfologia litorânea
Geomorfologia litorâneaGeomorfologia litorânea
Geomorfologia litorânea
 
Documento apoio ao estudo meio natural relevo litoral
Documento apoio ao estudo meio natural relevo litoralDocumento apoio ao estudo meio natural relevo litoral
Documento apoio ao estudo meio natural relevo litoral
 
Trabalho de geologia
Trabalho de geologia   Trabalho de geologia
Trabalho de geologia
 
Ocupação Antrópica
Ocupação AntrópicaOcupação Antrópica
Ocupação Antrópica
 
A dinâmica do litoral
A dinâmica do litoralA dinâmica do litoral
A dinâmica do litoral
 
RELEVO OCEÂNICO
RELEVO OCEÂNICORELEVO OCEÂNICO
RELEVO OCEÂNICO
 
Resumo geologia (0)
Resumo geologia (0)Resumo geologia (0)
Resumo geologia (0)
 
1676
16761676
1676
 
Zonas costeiras
Zonas costeirasZonas costeiras
Zonas costeiras
 
Oceano..
Oceano..Oceano..
Oceano..
 
Costa portuguesa_características e evolução
Costa portuguesa_características e evoluçãoCosta portuguesa_características e evolução
Costa portuguesa_características e evolução
 
162
162162
162
 

Mais de claudiamf11

Variação diurna da temperatura
Variação diurna da temperaturaVariação diurna da temperatura
Variação diurna da temperaturaclaudiamf11
 
Variação diurna da temperatura
Variação diurna da temperaturaVariação diurna da temperatura
Variação diurna da temperaturaclaudiamf11
 
Sobrevivi... immaculée ilibagiza tútsi
Sobrevivi... immaculée ilibagiza tútsiSobrevivi... immaculée ilibagiza tútsi
Sobrevivi... immaculée ilibagiza tútsiclaudiamf11
 
O comércio internacional
O comércio internacionalO comércio internacional
O comércio internacionalclaudiamf11
 
O comércio internacional
O comércio internacionalO comércio internacional
O comércio internacionalclaudiamf11
 
O comércio internacional
O comércio internacionalO comércio internacional
O comércio internacionalclaudiamf11
 
O comércio internacional
O comércio internacionalO comércio internacional
O comércio internacionalclaudiamf11
 
Os rios e bacias hidrográficas
Os rios e bacias hidrográficasOs rios e bacias hidrográficas
Os rios e bacias hidrográficasclaudiamf11
 
Soluções para o subdesenvolimento
Soluções para o subdesenvolimentoSoluções para o subdesenvolimento
Soluções para o subdesenvolimentoclaudiamf11
 

Mais de claudiamf11 (13)

Cartoons
CartoonsCartoons
Cartoons
 
Variação diurna da temperatura
Variação diurna da temperaturaVariação diurna da temperatura
Variação diurna da temperatura
 
Variação diurna da temperatura
Variação diurna da temperaturaVariação diurna da temperatura
Variação diurna da temperatura
 
Sobrevivi... immaculée ilibagiza tútsi
Sobrevivi... immaculée ilibagiza tútsiSobrevivi... immaculée ilibagiza tútsi
Sobrevivi... immaculée ilibagiza tútsi
 
Cartoons
CartoonsCartoons
Cartoons
 
O comércio internacional
O comércio internacionalO comércio internacional
O comércio internacional
 
Cartoons
CartoonsCartoons
Cartoons
 
O comércio internacional
O comércio internacionalO comércio internacional
O comércio internacional
 
O comércio internacional
O comércio internacionalO comércio internacional
O comércio internacional
 
O comércio internacional
O comércio internacionalO comércio internacional
O comércio internacional
 
Os rios e bacias hidrográficas
Os rios e bacias hidrográficasOs rios e bacias hidrográficas
Os rios e bacias hidrográficas
 
A altitude
A altitudeA altitude
A altitude
 
Soluções para o subdesenvolimento
Soluções para o subdesenvolimentoSoluções para o subdesenvolimento
Soluções para o subdesenvolimento
 

Último

Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPQuestões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPEli Gonçalves
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...marcelafinkler
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Centro Jacques Delors
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...azulassessoria9
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Centro Jacques Delors
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfJuliana Barbosa
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docPauloHenriqueGarciaM
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Cabiamar
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...azulassessoria9
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Centro Jacques Delors
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdLeonardoDeOliveiraLu2
 

Último (20)

Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPQuestões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 

O relevo litoral

  • 1. O RELEVO LITORAL GEOGRAFIA – 7º ANO DE ESCOLARIDADE Docente: Cláudia Fonseca
  • 2.
  • 3.
  • 4. EVOLUÇÃO DE UMA ARRIBA Quando o mar contacta com o litoralemzona de costa de arribadão-se fenómenos de recuo da arriba. A - As ondasescavam a base da arriba. Estatorna-se instáveldevidoàperda de base de sustentação. B - Essainstabilidadeorigina a fragmentação e queda de blocos. C - Assim, a arribavairecuando, desenvolvendo-se nasua base (entre o mar e a arriba), umaplataforma de abrasão.
  • 5. ARRIBA MORTA OU FÓSSIL A arribamortaoufóssiléaquelaquejásofreu a erosãoactiva das ondas do mar. Resultaquer do abaixamento do nível do mar, quer do levantamento dos continentes, querainda, do recuo das própriasarribasdevidoaodesmoronamento de rochas. A maioria das arribasfósseissãocobertas de vegetaçãoe sãoutilizadasparaospássarosnidificaremdevidoàdificuldade de acessoparaoshumanos.
  • 6. Links As arribasno Algarve: http://tv1.rtp.pt/noticias/?article=333857&headline=20&tm=8&visual=9
  • 7. Costa Baixa A costa baixa, geralmentearenosa. Este tipo de costa époucoestáveldevidoàacção da derivalitoral. Em Portugal, infelizmente, a acçãoerosiva do mar tem vindo a destruirmuitasáreas de praia e cordõeslitorais. A subida do nível do mar, a retenção de areiasnasbarragens (queassimdeixam de alimentar as praias) e a acçãodescuidada dos sereshumanossãoosprincipaisresponsáveisporessasituação.
  • 8. Links As praias- a ilha da Fuzeta: http://www.youtube.com/watch?v=DJX1hxKs6p8
  • 9. OUTRAS FORMAS DO RELEVO LITORAL
  • 10.
  • 11. BACIA OU ENSEADA Éumaporção de mar ouoceanorodeadapor terra. Éumareentrância da costa bemabertaemdirecçãoao mar. Formam-se quandoexistemformaçõesrochosasmenosdurasquepermitem a penetração do mar. O termoenseada (quederiva da palavraseio), refere-se aorecorte da linhacosteiraque forma umapequenabaía.
  • 12. EXEMPLO DE UMA BAÍA
  • 13. ARCOS E FARILHÕES Arcos (A) – Forma-se quando se unemgrutas de ambos oslados de um cabooupromontório. A Farilhão (B) – Quando a ponte de um arcocai, deixa do mar umarochaisolada, de maiordureza. B
  • 14. TÔMBOLO Um tômboloresulta da acumulação de sedimentosarenosos, entre o continente e a antigailha. Ossedimentosdepositadosformam um cordão- istmo. Essessedimentossãotransportadospelascorrentesmarítimasquedepositam-se emresultado da perda de velocidade das correntesmarítimas. Em Portugal existeestetipo de acidentelitoral: o tômbolo de Peniche.
  • 16. ESTUÁRIOS Forma de relevoqueresulta de umaacçãoconjunto entre osrios e o oceano. Osriostransportamumaquantidadeimportante de sedimentos, mas se as marésforemsuficientemente fortes, invandem a parte inferior do vale do rio e vãoprogressivamentearrastandoosaluviõespara o mar. Forma-se assim, um Estuário. O Estuáriomaisimportante de Portugal é o do rioTejo, emboratambémhaja o do rioSado.
  • 18. RESTINGAS OU CORDÕES Oscordões de areiaourestingas forma-se emresultado da deposição de materiaistransportadospelascorrentesmarítimas. Essadeposição de sedimentosfaz-se junto da linha de costaemestreitasfaixasarenosasquepenetrampelo mar dentro. Quandoduasrestingas se juntam forma-se umabarreira(ilha) de areia. Em Portugal, a “riaformosa” de Faro é o exemplo de cordõesqueacabamporformarilhasbarreiraarenosas.
  • 19. A “RIA FORMOSA” - FARO CORDÕES DE AREIA
  • 20. GOLFO E PENÍNSULA Golfoéumaporção de águaqueavançaem terra firme, desenha no litoralumacurvamuitoampla. O golfoéumabaía de grandesdimensões. Penínsulaéumaextensão de terra rodeada de mar portodososladosmenospor um, relativamenteestreito, peloqualestáunida a outra terra de maiorextensão. A zona de união entre a península e a terra designa-se porIstmo.
  • 21. DELTAS Quando as marésnãotêmforçasuficienteparatransportarossedimentosoualuviõesestesvão-se acumulandonadesembocadura dos rios, obrigando-os a dividir-se emváriosramos, dandoorigemaos deltas. Nestescasos, a velocidade de deposição dos sedimentosé superior àvelocidade de erosão das correntes e marés. Emgeral, os Deltas têmforma de leque. O delta maisconhecidoé o Delta do Nilo.
  • 22. O HAFF-DELTA DE AVEIRO A ria de Aveiro (haff-delta), resultou da acumulação de sedimentosdeorigemmarinha e fluvial (rioVouga), osquaisforamformando um cordãolitoralparaleloàlinha de costa, impedindo o contacto do rio com o mar. O haff-delta de Aveiroépois, umalagunaseparada do mar porumarestinga. Também se chamahaff-delta, pois o riodesaguanalaguna (haff), formando um delta interior.
  • 24. OS CABOS E AS DUNAS Cabos (A) – Formaçõesrochosasmaisresistentesque se projectam no mar, salientando-se emrelaçãoà costa. A Dunas (B) – Formam-se devidoàareiatransportadapeloventopara a parte superior da praia. As dunasnãosãomais do quecordõesde areia, normalmenteparalelosà costa. São elevaçõesmóveis, em forma de montes. B
  • 26. PROBLEMAS DO ESPAÇO LITORAL PROBLEMAS - SUPERPOVOAMENTO Mais e melhorempregoatraimuitapopulação de áreasdesfavorecidas, sendonecessárioespaçoparanovashabitações, comércio, escolas, estradas, etc., o quediminui a áreaagrícoladisponível e osespaçosnaturais, paraalém de exercermuitapressãosobre o costa litoral. SOLUÇÕES - ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO Deve-se estudar o espaço e aplicarplanos com políticas de desenvolvimentoeconómico-social e ambiental. Assim, o crescimentopoderáfazer-se de forma harmoniosa, preservando o ambiente e osrecursosnaturais.
  • 27. PROBLEMAS DO ESPAÇO LITORAL PROBLEMAS – POLUIÇÃO As grandesconcentraçõespopulacionais, as fábricas, osveículos, etc., geramumaenormecarga de poluiçãoque a Naturezanãoconsegueassimilar. SOLUÇÕES – LUTA ANTIPOLUIÇÃO Implementar o tratamento das águasresiduaisnascidades, agricultura e indústria, promover a reutilização e a reciclagem de materiais e, de umamaneirageral, nãodesperdiçar, éuma boa respostaàpoluição.
  • 28. PROBLEMAS DO ESPAÇO LITORAL PROBLEMAS – EROSÃO Apesar da erosãocosteiraser um fenómeno natural, o excesso de construçãojuntoàlinha de costa, com a destruição de dunas e outros relevoslitorais, acelera a erosãomarinha. As construçõeshumanasficamemrisco e a actividadeagrícolajuntoàfoz dos riosficacomprometida com o aumento da salinidade dos solos. SOLUÇÕES – OBRAS DE PROTECÇÃO Proteger as praias com esporões de rochaou de betãopermitediminuir a erosãonaspraias. A colocação de redes e plantasnasáreasdunares, assimcomo o controlo da circulação e da construção, ajudam a fixar as dunas.
  • 29. PROBLEMAS DO ESPAÇO LITORAL PROBLEMAS – DESTRUIÇÃO DE HABITATS MARINHOS A procura, cadavezmaior, de espaçospara o turismobalnear e o lazeroriginoumuitadestruiçãonosambienteshúmidosmarinhos. Essaagressãopõeemrisco a biodiversidade, poisessesambientessãofundamentaispara a reprodução de muitasespécies de aves e peixes. SOLUÇÕES – ÁREA PROTEGIDA (PARQUES NATUARAIS) As áreasprotegidas e, em particular, osparques e reservasnaturais, impõemregrasqueevitam a degradação dos ecossistemas e a extinção de muitasespécies.