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Dia de Luta e Combate à Tuberculose




                   Características Clínicas e Epidemiológicas
     No Brasil e em outros 21 países em desenvolvimento, a tuberculose é um
importante problema de saúde pública. Nesses países encontram-se 80% dos casos
mundiais da doença.
     Segundo estimativas, cerca de um terço da população mundial está infectada
com o Mycobacterium tuberculosis, com o risco de desenvolver a enfermidade. Todos
os anos são registrados por volta de 9 milhões de novos casos e quase 2 milhões de
mortes.
     Pessoas idosas, minorias étnicas e imigrantes estrangeiros são os mais atingidos
nos países desenvolvidos. Nos países em desenvolvimento, o predomínio é da
população economicamente ativa (de 15 a 54 anos) e os homens adoecem duas vezes
mais do que as mulheres.
No Brasil, estima-se que mais de 57 milhões de pessoas estão infectadas pelo
bacilo da tuberculose. Por ano, são notificados aproximadamente 72 mil casos novos
e de 5 mil mortes em decorrência da doença.
      Com o surgimento da Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA/ Aids), em
1981, observa-se, tanto em países desenvolvidos como nos países em
desenvolvimento, um crescente número de casos notificados de tuberculose em
pessoas infectadas pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).
      A associação dessas duas enfermidades constitui um sério problema de saúde
pública, podendo levar ao aumento da morbidade e mortalidade pela TB em muitos
países.


                                       O que é?
      Doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria que afeta principalmente
os pulmões, mas, também pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins
e meninges (membranas que envolvem o cérebro).


                                    Qual a causa?
      Robert Koch descobriu o agente causador da tuberculose no dia 24 de março de
1884 e a data se tornou referência mundial para ações de combate à doença.
Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK). Mycobacterium tuberculosis,
bovis, africanum e microti são espécies do bacilo.
      Outras espécies de microbactérias podem produzir quadro clínico semelhante ao
da tuberculose. E para efetuar o diagnóstico diferencial e identificar as microbactérias
é preciso realizar a cultura nos laboratórios de referência.


                                     Reservatório
      O homem é o principal reservatório. Entretanto, em algumas regiões, o gado
bovino doente pode também servir de fonte de infecção.
      Raramente primatas, aves e outros mamíferos exercem papel de reservatório.
      De maneira geral, a fonte de infecção é o indivíduo com a forma pulmonar da
doença, que elimina bacilos para o exterior.
      Estima-se que a pessoa que apresenta esse quadro pode infectar de 10 a 15
pessoas da sua comunidade num período de um ano.


                                 Quais os sintomas?
Alguns pacientes não exibem nenhum indício da doença, outros apresentam
sintomas aparentemente simples que são ignorados durante alguns anos (meses).
Contudo, na maioria dos infectados, os sinais e sintomas mais freqüentemente
descritos são tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais
de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus
ou sangue; cansaço excessivo; febre baixa geralmente à tarde; sudorese noturna;
falta de apetite; palidez; emagrecimento acentuado; rouquidão; fraqueza; e
prostração.
      Os casos graves apresentam dificuldade na respiração; eliminação de grande
quantidade de sangue, colapso do pulmão e acumulo de pus na pleura (membrana
que reveste o pulmão) - se houver comprometimento dessa membrana, pode ocorrer
dor torácica.


                               Modo de Transmissão
      A transmissão é direta, de pessoa a pessoa, principalmente através do ar. Ao
falar, espirrar ou tossir, o doente de tuberculose pulmonar lança no ar gotículas, de
tamanhos variados, contendo o bacilo. As gotículas mais pesadas caem no solo.
      As mais leves podem ficar suspensas no ar por diversas horas. Somente os
núcleos secos das gotículas (Núcleo de Wells), com diâmetro de até 5µ e com 1 a 2
bacilos em suspensão, podem atingir os bronquíolos e alvéolos e aí iniciar a
multiplicação.
      Somente 5% a 10% dos infectados pelo Bacilo de Koch adquirem a doença.
Pessoas com Aids, diabetes, insuficiência renal crônica (IRA), desnutridas, idosos
doentes, alcoólatras, viciados em drogas e fumantes são mais propensos a contrair a
tuberculose.




                               Período de Incubação
Em média, de 4 a 12 semanas até a descoberta das primeiras lesões. Grande
parte dos novos casos de doença pulmonar ocorre por volta de 12 meses após a
infecção inicial.


                            Período de Transmissibilidade
      É plena enquanto o doente estiver eliminando bacilos e não tiver iniciado o
tratamento. Com o uso do esquema terapêutico recomendado, há uma redução na
transmissão, gradativamente, a níveis insignificantes, ao fim de poucos dias ou
semanas. As crianças geralmente não são foco de infecção.


                               Diagnóstico Diferencial
      Pneumonias, micoses pulmonares (paracoccidioidomicose, histoplasmose),
sarcoidose e carcinoma brônquico, dentre outras enfermidades.


                              Diagnóstico Laboratorial
      São utilizados os seguintes métodos: bacterioscópico (baciloscopia e cultura),
radiológico, prova tuberculínica, anátomo-patológico (histológico e citológico),
sorológico (a sorologia para TB não apresenta a acurácia necessária, não sendo,
ainda, método aceito universalmente), bioquímico e de biologia molecular.


                                     Tratamento
      A tuberculose é uma doença curável em praticamente 100% dos casos novos,
sensíveis aos medicamentos anti-TB, desde que obedecidos os princípios básicos da
terapia medicamentosa e a adequada operacionalização do tratamento.
      O tratamento deve ser feito por um período mínimo de seis meses, sem
interrupção, diariamente.
      A associação medicamentosa adequada, as doses corretas e o uso por tempo
suficiente são os princípios básicos para o adequado tratamento evitando a
persistência bacteriana e o desenvolvimento de resistência aos fármacos,
assegurando, assim, a cura do paciente. A esses princípios soma-se o Tratamento
Diretamente Observado (TDO) como estratégia fundamental para o sucesso do
mesmo.
      Em 2009, o Programa Nacional de Controle da Tuberculose, juntamente com o
seu Comitê Técnico Assessor reviu o sistema de tratamento da TB no Brasil. Baseado
nos resultados preliminares do II Inquérito Nacional de Resistência aos medicamentos
anti-TB, que mostrou aumento da resistência primária à isoniazida (de 4,4 para
6,0%), introduz o Etambutol como quarto fármaco na fase intensiva de tratamento
(dois primeiros meses) do Esquema básico.
     A apresentação farmacológica deste esquema passa a ser em comprimidos de
doses fixas combinadas dos quatro medicamentos (Rifampicina, Isoniazida,
Pirazinamipa e Etambutol), nas seguintes dosagens: R 150 mg, H 75 mg, Z 400 mg e
E 275 mg. Essa recomendação e apresentação farmacológica são as preconizadas
pela Organização Mundial da Saúde e utilizadas na maioria dos países, para adultos e
adolescentes. Para as crianças (abaixo de 10 anos), permanece a recomendação do
Esquema RHZ.
     Quase todos os pacientes que seguem o tratamento corretamente são curados.


                                Como se prevenir?
     Para prevenir a doença é necessário imunizar as crianças de até 4 anos,
obrigatoriamente as menores de 1 ano, com a vacina BCG.
     Crianças soropositivas ou recém-nascidas que apresentam sinais ou sintomas de
Aids não devem receber a vacina.
     A prevenção inclui evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados,
e não utilizar objetos de pessoas contaminadas (a tuberculose não se transmite por
fômites e objetos. Cuidado para não agravar os estigmas).




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Combatendo a Tuberculose em

  • 1. Dia de Luta e Combate à Tuberculose Características Clínicas e Epidemiológicas No Brasil e em outros 21 países em desenvolvimento, a tuberculose é um importante problema de saúde pública. Nesses países encontram-se 80% dos casos mundiais da doença. Segundo estimativas, cerca de um terço da população mundial está infectada com o Mycobacterium tuberculosis, com o risco de desenvolver a enfermidade. Todos os anos são registrados por volta de 9 milhões de novos casos e quase 2 milhões de mortes. Pessoas idosas, minorias étnicas e imigrantes estrangeiros são os mais atingidos nos países desenvolvidos. Nos países em desenvolvimento, o predomínio é da população economicamente ativa (de 15 a 54 anos) e os homens adoecem duas vezes mais do que as mulheres.
  • 2. No Brasil, estima-se que mais de 57 milhões de pessoas estão infectadas pelo bacilo da tuberculose. Por ano, são notificados aproximadamente 72 mil casos novos e de 5 mil mortes em decorrência da doença. Com o surgimento da Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA/ Aids), em 1981, observa-se, tanto em países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento, um crescente número de casos notificados de tuberculose em pessoas infectadas pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). A associação dessas duas enfermidades constitui um sério problema de saúde pública, podendo levar ao aumento da morbidade e mortalidade pela TB em muitos países. O que é? Doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões, mas, também pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro). Qual a causa? Robert Koch descobriu o agente causador da tuberculose no dia 24 de março de 1884 e a data se tornou referência mundial para ações de combate à doença. Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK). Mycobacterium tuberculosis, bovis, africanum e microti são espécies do bacilo. Outras espécies de microbactérias podem produzir quadro clínico semelhante ao da tuberculose. E para efetuar o diagnóstico diferencial e identificar as microbactérias é preciso realizar a cultura nos laboratórios de referência. Reservatório O homem é o principal reservatório. Entretanto, em algumas regiões, o gado bovino doente pode também servir de fonte de infecção. Raramente primatas, aves e outros mamíferos exercem papel de reservatório. De maneira geral, a fonte de infecção é o indivíduo com a forma pulmonar da doença, que elimina bacilos para o exterior. Estima-se que a pessoa que apresenta esse quadro pode infectar de 10 a 15 pessoas da sua comunidade num período de um ano. Quais os sintomas?
  • 3. Alguns pacientes não exibem nenhum indício da doença, outros apresentam sintomas aparentemente simples que são ignorados durante alguns anos (meses). Contudo, na maioria dos infectados, os sinais e sintomas mais freqüentemente descritos são tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue; cansaço excessivo; febre baixa geralmente à tarde; sudorese noturna; falta de apetite; palidez; emagrecimento acentuado; rouquidão; fraqueza; e prostração. Os casos graves apresentam dificuldade na respiração; eliminação de grande quantidade de sangue, colapso do pulmão e acumulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão) - se houver comprometimento dessa membrana, pode ocorrer dor torácica. Modo de Transmissão A transmissão é direta, de pessoa a pessoa, principalmente através do ar. Ao falar, espirrar ou tossir, o doente de tuberculose pulmonar lança no ar gotículas, de tamanhos variados, contendo o bacilo. As gotículas mais pesadas caem no solo. As mais leves podem ficar suspensas no ar por diversas horas. Somente os núcleos secos das gotículas (Núcleo de Wells), com diâmetro de até 5µ e com 1 a 2 bacilos em suspensão, podem atingir os bronquíolos e alvéolos e aí iniciar a multiplicação. Somente 5% a 10% dos infectados pelo Bacilo de Koch adquirem a doença. Pessoas com Aids, diabetes, insuficiência renal crônica (IRA), desnutridas, idosos doentes, alcoólatras, viciados em drogas e fumantes são mais propensos a contrair a tuberculose. Período de Incubação
  • 4. Em média, de 4 a 12 semanas até a descoberta das primeiras lesões. Grande parte dos novos casos de doença pulmonar ocorre por volta de 12 meses após a infecção inicial. Período de Transmissibilidade É plena enquanto o doente estiver eliminando bacilos e não tiver iniciado o tratamento. Com o uso do esquema terapêutico recomendado, há uma redução na transmissão, gradativamente, a níveis insignificantes, ao fim de poucos dias ou semanas. As crianças geralmente não são foco de infecção. Diagnóstico Diferencial Pneumonias, micoses pulmonares (paracoccidioidomicose, histoplasmose), sarcoidose e carcinoma brônquico, dentre outras enfermidades. Diagnóstico Laboratorial São utilizados os seguintes métodos: bacterioscópico (baciloscopia e cultura), radiológico, prova tuberculínica, anátomo-patológico (histológico e citológico), sorológico (a sorologia para TB não apresenta a acurácia necessária, não sendo, ainda, método aceito universalmente), bioquímico e de biologia molecular. Tratamento A tuberculose é uma doença curável em praticamente 100% dos casos novos, sensíveis aos medicamentos anti-TB, desde que obedecidos os princípios básicos da terapia medicamentosa e a adequada operacionalização do tratamento. O tratamento deve ser feito por um período mínimo de seis meses, sem interrupção, diariamente. A associação medicamentosa adequada, as doses corretas e o uso por tempo suficiente são os princípios básicos para o adequado tratamento evitando a persistência bacteriana e o desenvolvimento de resistência aos fármacos, assegurando, assim, a cura do paciente. A esses princípios soma-se o Tratamento Diretamente Observado (TDO) como estratégia fundamental para o sucesso do mesmo. Em 2009, o Programa Nacional de Controle da Tuberculose, juntamente com o seu Comitê Técnico Assessor reviu o sistema de tratamento da TB no Brasil. Baseado nos resultados preliminares do II Inquérito Nacional de Resistência aos medicamentos anti-TB, que mostrou aumento da resistência primária à isoniazida (de 4,4 para
  • 5. 6,0%), introduz o Etambutol como quarto fármaco na fase intensiva de tratamento (dois primeiros meses) do Esquema básico. A apresentação farmacológica deste esquema passa a ser em comprimidos de doses fixas combinadas dos quatro medicamentos (Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamipa e Etambutol), nas seguintes dosagens: R 150 mg, H 75 mg, Z 400 mg e E 275 mg. Essa recomendação e apresentação farmacológica são as preconizadas pela Organização Mundial da Saúde e utilizadas na maioria dos países, para adultos e adolescentes. Para as crianças (abaixo de 10 anos), permanece a recomendação do Esquema RHZ. Quase todos os pacientes que seguem o tratamento corretamente são curados. Como se prevenir? Para prevenir a doença é necessário imunizar as crianças de até 4 anos, obrigatoriamente as menores de 1 ano, com a vacina BCG. Crianças soropositivas ou recém-nascidas que apresentam sinais ou sintomas de Aids não devem receber a vacina. A prevenção inclui evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, e não utilizar objetos de pessoas contaminadas (a tuberculose não se transmite por fômites e objetos. Cuidado para não agravar os estigmas). Maiores informações acessar o link abaixo: http://www.cipasap.blogspot.com http://www.cipasap.ning.com