O documento discute o papel do terceiro setor na gestão do esporte em Portugal, comparando com o Brasil. Apresenta críticas à visão neoliberal que delega serviços sociais às ONGs, podendo ocultar a redução dos direitos universais. Questiona se as ONGs esportivas gestionam a pobreza de forma focalizada e competitiva, favorecendo a mais-valia em vez do acesso de todos ao esporte.
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O argumento da hélice tríplice 2a parte
1. O ARGUMENTO DA HÉLICE TRÍPLICE: PONTOS E CONTRA-PONTOS – 2ª parte Prof. Dr. Carlos Alberto Figueiredo da Silva 12 de janeiro de 2012 – Universidade do Porto - Portugal
10. Por Daniel Corrêa de Mattos Orientador: Dr. Carlos Alberto Figueiredo da Silva Dr. Jorge França Dr. José Maurício Capinussú
11. Por Jacques Araújo Netto Orientador Dr. Carlos Alberto Figueiredo da Silva Dr. Carlos Henrique de Vasconcelos Ribeiro Dr. José Maurício Capinussú UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA ATIVIDADE FÍSICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
12. PROJETOS SOCIAIS ESPORTIVOS E A FORMAÇÃO DE REDES Orestes Manoel da Silva Orientador: Dr. Carlos Alberto Figueiredo da Silva
14. ESPORTE UNIVERSITÁRIO NO BRASIL: DESDOBRAMENTOS E DESENVOLVIMENTO SOB A ÓTICA DO MODELO TEÓRICO DA HÉLICE TRÍPLICE Por João Domingos Bezerra Mandarino Orientador: Dr. Carlos Alberto Figueiredo da Silva
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17. MATRIZ DE IMPACTO - PREUSS Visível Invisível Longo prazo Curto prazo
18. AMBIENTE INTERNO Pontos Fortes Atrai grande número de pessoas para participar dos eventos. Possui base de dados com todos que já participaram dos eventos, o que permite entrar em contato rapidamente com os cadastrados. Possui um número significativo de pessoas cadastradas. Tem grande capacidade de atrair patrocinadores que permitem o crescimento do projeto. Possui uma equipe administrativa altamente motivada. Possui uma estrutura administrativa enxuta e ágil. Tem conseguido crescer de forma sustentada. Pontos Fracos Apresenta problemas com a equipe de produção executiva nos dias dos eventos, principalmente em relação à falta de concentração.
19. AMBIENTE EXTERNO Ameaças Possibilidade de atentados terroristas. O risco de perda de patrocínios em virtude de aspectos econômicos mundiais e regionais. Falta de apoio da população. Falta de apoio das instituições governamentais. Oportunidades A crise financeira mundial. A necessidade de signalling de cidades em Portugal. .
20. Interação entre universidade-empresa-governo Pouca interação com o governo e com a universidade. Atua de forma laizzer-faire , ou seja, nos moldes da hélice tríplice-2 . Seria conveniente a busca por outros parceiros além das empresas privadas. Com efeito, a aproximação com um centro de pesquisa de alguma universidade portuguesa poderia sistematizar e ampliar o conhecimento que já é construído de forma tácita. Os governos também poderiam se tornar aliados importantes, haja vista a importância de signalling , no campo desportivo, o que poderia trazer recursos tangíveis e intangíveis para as cidades. Constata-se que o Runporto tem expandido suas ações para outras cidades portuguesas. A necessidade de signalling das cidades conjuga-se à vocação do Runporto.
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24. EXPECTATIVAS DA MÍDIA SOBRE O LEGADO DOS JOGOS OLÍMPICOS DE 2016 Antes e após a eleição do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016, a mídia iniciou um processo de discussão sobre o legado do evento para a cidade. Entre o dia 1º de outubro de 2009 e o dia 31 de dezembro de 2009, a equipe que desenvolveu este estudo catalogou as notícias que abordaram o tema do legado dos jogos para a cidade do Rio de Janeiro. Foram pesquisados os jornais O Globo, O Dia, O Fluminense, Jornal do Brasil e Lance. Num total de 360 edições. O levantamento das expectativas da mídia foi realizado nas edições impressas e também online .
25. CATEGORIAS Transporte 25% Empregos 15% Meio Ambiente 8% Vias Públicas 8% Turismo 7% Segurança Pública 7% Sinalização da Cidade 5% Negócios 5% Saúde 3% Transparência Política 3% Saneamento Público 3% Reassentamento de Famílias 3% Internet Banda Larga 2% Segurança Privada 2% Construção Civil 2% Reciclagem do Lixo 2% Restauração da Cidade 2%
28. A mídia focalizou os aspectos instrumentais do legado. As questões substantivas ficaram em segundo plano. A mídia deixou a distância a discussão sobre valores, ética e estética, potencializando os aspectos técnicos, econômicos e utilitários do legado.
29. Há de se observar que o instrumental e o substantivo se complementam. No entanto, o foco nos aspectos instrumentais demonstra a necessidade de se estabelecer um novo marco nas discussões sobre o legado dos jogos para a cidade. O movimento olímpico fundamenta-se em valores substantivos . Esta é uma questão de fundo e que a racionalidade instrumental não dá conta.
30. Ratifica-se, portanto, que a racionalidade instrumental tem um poder de difusão muito maior que a racionalidade substantiva . Na qualidade de megaevento, os legados ocorrem tanto no tangível quanto no intangível .
31. É no campo educacional que vamos encontrar o espaço para a discussão de valores substantivos. Não apenas na escola; mas concomitantemente no trabalho, na família, na rua, na mídia, no cotidiano. São esses valores substantivos, que poderão arquitetar até mesmo elementos instrumentais, mas não o oposto .
32. Todos os objetivos traçados para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos deveriam ter um para quê ?, caso contrário, a dimensão instrumental não encontrará a sua finalidade, a sua razão de ser.