2. O que é?
• É um processo de amadurecimento de ideias – com a
finalidade de entender melhor qual é o problema de pesquisa.
• É importante estar aberto a novos pensamentos, teorias, para
filtrar aquelas que realmente servem para seu projeto.
• A PA distingue-se claramente da pesquisa científica tradicional
porque altera ao mesmo tempo o que está sendo pesquisado e
é limitada pelo contexto e pela ética da prática.
3. Dimensões principais
• Ontológica: pretende-se conhecer a realidade social, foco da
pesquisa, de forma a transformá-la;
• Epistemológica: é incompatível com uma abordagem
positivista uma vez que requer um aprofundamento na
intersubjetividade da dialética do coletivo. Este tipo de
pesquisa não pensa-se neutro ou autônomo em relação à
realidade social.
• Metodológica: privilegia uma metodologia que instaure no
grupo uma dinâmica de princípios e práticas dialógicas,
participativas e transformadoras.
6. Pesquisa Ação
• Pesquisa e ação podem e devem caminhar juntas quando se
pretende a transformação da prática.
A direção, o sentido e a intencionalidade dessa transformação serão o eixo da
caracterização da abordagem da pesquisa-ação.
• PA colaborativa
A função do pesquisador será a de fazer parte e cientificizar um processo de
mudança anteriormente desencadeado pelos sujeitos do grupo.
• PA crítica
Deve gerar um processo de ação-relfexão coletivo. Com vistas à emancipação
dos sujeitos e das condições que o coletivo considera opressivas, essa pesquisa
vai assumindo o caráter de criticidade.
• PA estratégica
Quando a transformação é previamente planejada, sem a participação dos
sujeitos, e apenas o pesquisador acompanhará os efeitos e avaliará os
resultados de sua aplicação.
7. From Usability Lab to “Design Collaboratorium”:
Reframing Usability Practice Jacob Buur e Susanne Bødker
• Este artigo apresenta um processo exploratório em que três
empresas de usabilidade, com a ajuda de pesquisadores de
HCI trabalharam para reenquadrar o próprio processo de
trabalho.
• Design colaborativo - engenheiros, designers, profissionais de
usabilidade trabalham juntos.
• Esta reformulação de modo de trabalho tem como objetivo
mostrar como os erros de usabilidade trazem um feedback
tardio para o designer, e podem ser evitados se houver a
colaboração destes e de outros profissionais durante o
processo.
8.
9. Proposição de um modelo de referência para o
design de Serviços ecoeficientes em sistemas
produto-serviço. Jairo da Costa Junior
Etapas da fase de planejamento da pesquisa-ação.
Fonte: Baseado em (TURRIONI; MELLO, 2011).
10. Ciclos de coleta de dados da pesquisa-ação. Fonte: Baseado em
(TURRIONI; MELLO, 2011).
11. Etapa de Análise de dados e planejamento das ações da pesquisa-ação.
Fonte: Baseado em (TURRIONI; MELLO, 2011).
18. Referências Bibliográficas
AMÉLIA, M.; FRANCO, S. Pedagogia da Pesquisa-Ação The pedagogy of action
research. , p. 483–502, 2005.
BUUR, J.; BØDKER, S. From usability lab to “design collaboratorium”: reframing usability
practice. Proceedings of the 3rd conference on Designing …, p. 297–307, 2000.
Disponível em: <http://dl.acm.org/citation.cfm?id=347768>. Acesso em: 16/3/2013.
BYRNE, E. Using Action Research in Information Systems Design to Address Change :
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of Social Research Methodology, v. 5, n. 1, p. 11–17, 2002. Disponível em:
<http://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/13645570110098037>. .
GRUBBS, J. W. A Community of Voices: Using Allegory as an Interpretive Device in
Action Research on Organizational Change. Organizational Research Methods, v. 4, n.
4, p. 376–392, 2001. Disponível em:
<http://orm.sagepub.com/cgi/doi/10.1177/109442810144004>. .
19. Referências Bibliográficas
HUXHAM, C.; VANGEN, S. Researching Organizational Practice through Action
Research: Case Studies and Design Choices. Organizational Research Methods, v. 6,
n. 3, p. 383–403, 2003. Disponível em:
<http://orm.sagepub.com/cgi/doi/10.1177/1094428103254454>. Acesso em: 11/3/2013.
JUNIOR, Jairo da Costa. Serviços Ecoeficientes Em Sistemas Produto-Serviço. Curitiba
2012.,2012.
SCHAFFER, B. S.; RIORDAN, C. M. A Review of Cross-Cultural Methodologies for
Organizational Research: A Best- Practices Approach. 2003.
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