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Porque é que alguém quer viver nocentro do Porto?Sendo realista: por quase nada! Não há nenhuma razão objectiva para se viver no centro da cidade.Quem gosta de andar a pé, para além da difícil geografia da cidade, tem que suportar o pó das obras, a poluição e os excrementos dos animais; espaços verdes? Tão cinzentos, tão cinzentos, quem tem carro, não tem onde o estacionar.
Fazer compras? Ou nos centros comerciais ou então Boavista, porque só de olhar para as montras das tão clássicas lojas da baixa percebe-se bem quanto mudou a moda nos últimos sessenta anos; Cafés: lugares deprimentes onde tudo se faz acompanhar da torradinha em pão de forma; Confeitariasonde néones horríveis iluminam um nada imaginativo conjunto de pastéis; Restaurantes: não me recordo de nenhum que ultrapasse o filete de pescada, o croquete de entrada e a boa francesinha; Cinemas: ao ar livre e só no verão, nas pré-históricas sessões do Inatel, e mais recentemente as pontuais sessões do Passos Manuel; Cultura: Casa da Música e Serralves, que por acaso ficam na Boavista e o persistente TNSJ (Teatro Nacional S. João) com muito má vizinhança; depois lá vamos tendo umas heróicas livrarias onde ainda é possível viver civilizadamente.  Tudo o resto são animações, malabarismos e artistas de rua que combatem a tristeza da população do centro da cidade do Porto.
Necessidade de criar desejo de viver no centro da cidade. Isto significa seduzir as pessoas. Tornar o facto de viver no centro da cidade senão uma ‘moda’ pelo menos um factor importante na vida das pessoas, pelo que significa, pelo que pode significar, pelo que as pessoas querem que signifique.Estar no centro da cidade é estar no centro de tudo e é onde tudo acontece. As pessoas querem viver onde tudo acontece. Este é um factor fundamental quando decidimos onde nos queremos instalar, onde queremos viver e educar os nossos filhos.A cidade tem pois que ser transformada num local com acontecimentos. Com concertos, espectáculos, cinemas, exposições, animação nocturna, bons e variados restaurantes, cafés e bares cheios de gente. Jardins para passear, dormir, comer. Ruas e bairros onde as pessoas desejem viver. É fundamental vender a importância de viver na Baixa com argumentos evidentes.O que precisamos é de uma cidade sensual e com um grande poder de atracção. Rua: Miguel Bombarda Palácio de Cristal
A aposta no comércio tradicional passa por investimento em novos sectores de negócio, com novos produtos, com inovação e criatividade. O tradicional do comércio deve ser a relação que se cria com as pessoas/clientes e não o tradicional artigo comercializado que ninguém procura e que leva as lojas a fechar portas por falta de clientes.Não faz sentido construir habitações em zonas periféricas da cidade ou em zonas onde até agora existia apenas terreno baldio, uma vez que já existem casas, mais do que suficientes para quem procura casa. O cidadão comum prefere, obviamente, investir numa casa pronta a habitar e viver mais longe do centro – muitas vezes, em áreas maiores por menor preço – mas isto só acontece porque a Câmara (as Câmaras) permite a construção, logo a entrada no mercado, de cada vez mais casas.
O desenvolvimento dos aglomerados urbanos exige a constituição de estruturas verdes adequadas, que possibilitem a solução dos inúmeros problemas inerentes às necessidades das populações quanto a recreio, lazer, contacto e conhecimento da Natureza. Considerando todos estes aspectos, é muito importante para a zona da Pasteleira a existência deste Parque, que exerce grande atracção sobre os vários estratos populacionais (sociais e etários), beneficiando a sua formação física, cultural, mental, social e na ocupação sã dos tempos livres. Para além do Parque da Pasteleira constituir um elemento fundamental da estrutura verde principal da cidade, e um centro de convívio, recreio, lazer e desporto livre da população, constitui também um valor estético e urbano que enriquece a cidade do Porto.  O perfil do Parque da Pasteleira visa então a criação de um espaço público de lazer multifacetado, numa área particularmente carenciada neste tipo de equipamento. Assim, é vocacionado tanto ao contacto mais directo com a Natureza, como à prática desportiva e lúdico-cultural. Parque Urbano da Pasteleira Concluímos, deixando um grande exemplo de aproveitamento de um espaço para, recreio, lazer, desporto e contacto com Natureza.É com exemplos como este que temos melhor qualidade de vida nas cidades.
CONCEITO DE QUALIDADE DE VIDA O conceito de qualidade de vida é um conceito abrangente e no qual se interligam diversas abordagens e diversas problemáticas. Podemos equacionar três âmbitos de análise relativos à qualidade de vida. 1º Tem a ver com a distinção entre os aspectos materiais e imateriais da qualidade de vida. Historicamente e para sociedades menos desenvolvidas, estas questões materiais eram decisivas ou pelo menos tinham uma focalização muito grande; hoje em dia, as questões imateriais mais ligadas ao ambiente, ao património cultural, ao bem-estar tornaram-se centrais.  2º Âmbito, faz a distinção entre os aspectos individuais e os colectivos. As componentes individuais mais relacionadas com a condição económica, a condição pessoal e familiar dos indivíduos, as relações pessoais, e as componentes colectivas mais directamente relacionadas com os serviços básicos e os serviços públicos. Podemos ainda considerar, num terceiro âmbito de análise, a distinção entre aspectos objectivos e subjectivos da qualidade de vida.  Este último aspecto é de fundamental importância: os indicadores de qualidade de vida têm diferentes traduções, consoante a estrutura socioeconómica da população e, portanto, o mesmo indicador pode ser compreendido de forma diferente por estratos socioeconómicos diferentes.
Monte da Lapa é cenário de habitação degradada O Monte da Lapa é um dos antigos “bairros operários” da cidade, que se desenvolveram com a industrialização desta zona no início do séc. XX e que ainda hoje subsistem, com casas muito degradadas e com condições de conforto e salubridade muito baixas. Este local possui, no entanto, um magnífico miradouro sobre a cidade do Porto e que, devidamente requalificado poderia ser um importante ponto de interesse turístico na cidade.As pequenas casas do Monte da Lapa têm sido conservadas devido ao permanente esforço dos seus moradores que aqui têm investido o seu dinheiro e trabalho, mas tudo isto tem sido insuficiente para impedir o aumento das infiltrações de humidade nas casas. Mas é a proliferação de ratazanas e de carraças na zona que são a preocupação principal dos moradores nesta zona, que se queixam desta praga que lhes invade as casas.
Edifício grande de casas - andar de habitação e estabelecimentos.Rendimento. Plurifamiliar. Ângulo de fecho de quarteirão. Disposição compacta, com pátio aberto, duas frentes, por andares. Entrada desdobrada (escada de leque) no ângulo; distribuição em linha, corredor; duplicação; circuito de serviço autónomo. Rua de Fernandes Tomás 9 - 31 / Rua de santo Ildefonso, 553.Arquitecto José Ferreira Peneda1936
Cerco do Porto  A exclusão, a desqualificação profissional e a degradação social à custa do fenómeno da droga incluem o «Cerco do Porto» no lote dos bairros problemáticos da cidade do Porto. Este bairro é com frequência notícia, mas raramente pelas melhores razões. Maria  é disso um exemplo. Nasceu aqui e nunca, como agora, sentiu tanto medo, até de falar. Recorda tempos em que passeava pelo bairro à noite sem receio. Actualmente, com esta «coisa da droga» e apesar de ali ter nascido, já muitas vezes sentiu vontade de "fugir" para um ambiente "mais saudável".  Reportagem TVI
Casa da Musica no Porto  Gerações de arquitectura contemporânea A arquitectura contemporânea cruza várias gerações em simultâneo que marcaram e continuam a marcar e subdividir a corrente actual, desde meados do século XX até aos nossos dias.  Manuel Taínha e Fernando Távora, Victor Figueiredo e Álvaro Siza,  Eduardo Souto Moura e Carrilho da Graça caracterizaram-se pelo exercício da profissão desenvolvido em ateliê próprio, atribuindo à arquitectura contemporânea o selo da individualidade.  Projectada pelo arquitecto Rem Koolhaas.
A Arquitectura Moderna Um conjunto de factores de carácter económico, social, político e cultural estão na origem de novas correntes e tendências estéticas que, na década de 20, viriam a dar origem à arquitectura moderna no Porto.Esse movimento regenerador da arquitectura moderna portuense deve-se em grande parte a nomes como Marques da Silva, Tomás Augusto Soller e Francisco de Oliveira Ferreira, entre outros. Dentro deste conceito de Arquitectura Moderna, apresentaremos as expressões e os movimentos estéticos mais representativos e que de alguma forma enquadram a cidade do Porto, não apenas como seguidora das directrizes europeias e nacionais, mas também enquanto espaço pioneiro que soube inovar com grande mestria assumindo-se em muitos casos como corrente precursora da evolução arquitectónica nacional e internacional. Porto, gaveto da Rua do Bonfim com a Av. Camilo.
Arquitectura  contemporânea de encher a vistaWalt Disney Concert Hall, Los Angeles, de autoria de Frank Ghery. Museu Guggenheim em Bilbao, também de Frank Ghery.
Algumas das características de uma casa Ecológica do meu gosto pessoal:- Casa integrada num espaço verde, como por exemplo, numa floresta;- As paredes têm 150mm com isolamento de 50mm e câmara de ar interior;- As janelas são de choque térmico, com vidros duplos;- A estrutura do telhado tem um isolamento de 80mm, com uma câmara de ar e, as telhas são três vezes mais eficiente termicamente do que a telha tradicional de barro.A estas características, foram efectuadas determinadas alterações, tornando a casa ecologicamente mais eficiente, tais como:- Todo o isolamento interior de lã de rocha é substituído por um produto integralmente natural: lã de ovelha;- Os acabamentos são com vernizes, totalmente fabricados com matérias-primas naturais, sem utilização de componentes químicos;- O chão é totalmente de madeira, sem componentes sintéticos;- Os electrodomésticos são incorporados, e são todos de classe A;- O sistema de aquecimento de água é através de um painel solar térmico;- As tubagens de água são instaladas de forma a poder-se instalar sistemas de reutilização de águas pluviais;- São pré-instalados os painéis de produção de energia foto-voltaica;- É pré-instalado o aquecimento central eléctrico de baixo consumo. Manuel Campinho Casa gosto pessoal
Minha futura casa . Cozinha equipada. Roupeiros. Aquecimento central. Aspiração central. Estores eléctricos. Com despensa. Vidros duplos. Lareira. Portas blindadas. Banheira de hidromassagem. Sala. Jardim. Parqueamento . 4 quartos / 3 suites . Garagem. Piscina José Guimarães Casa de sonho
Mini-dicionário Arquitectura/Construção
. Andaime Equipamento utilizado em obra para construções em altura, fabrico em tubagem metálica, com protecções. Ainda se utiliza, com melhor frequência os andaimes de madeira.. Anexo Construção de apoio ao edifício principal.. Picheleiros Executar canalização com tubos de metal, águas, esgotos.. Arquitectura Arte de projectar edifícios.. Ascensor Elevador.. Assoalhar Revestir pisos com soalho.. Ático Último piso de um edifício. . Átrio Entrada de uma sala. . Compartimento Parede ou grade que limita o espaço utilizável numa varanda corrida a cada um dos inquilinos. . Balaústre Coluna de pequenas dimensões, normalmente executadas em pedra, betão ou madeira, que possui uma forma decorativa. . Bandeira Painel envidraçado que se prolonga superiormente a uma porta ou janela.. Barriga Termo para definir a curvatura verificada numa parede.. Barrotar Colocar barrotes.. Betão Mistura executada manualmente, ou através de equipamento próprio, de brita ou seixos com aglomerante e areia, devidamente misturados com água. Elemento fácil de trabalhar, muito utilizado em estrutura.. Betumar Acção de aplicar betume.. Calafetar Tapar com estopa ou outro material adequado, as juntas de qualquer canalização. . Cantaria Pedra talhada para colocação em obra. . Abaixar Operação de nivelamento executada à régua. . Abalaustrar Dar a forma de balaústre. . Abalizar Marcar obra ou criar espaços limitados através da cravagem de estacas no solo. . Abalroar Aluimento de trincheiras. . Abetumar Revestir e regularizar superfícies com betume. . Acéquia Designação de conduta de escoamento de água por gravidade; canal; açude. . Ladrilho Tijolo de barro, seco ao sol, de fabrico simples ou misturado com palha . Água furtada Designação dada a uma janela situada na água de um telhado com a finalidade de iluminar e arejar o esconso ou sótão. . Alverca Vala aberta com a finalidade de instalar os canos de águas e esgotos. . Alçado Define a representação do plano vertical da fachada de um edifício, utilizado uma determinada escala de conversão. . Alçapão Passagem de piso através de uma portinhola que abre de baixo para cima . Alicerce Base da construção, fundação. . Alvará Licença que qualifica uma empresa de construção para executar obras dentro de determinados limites, quer de nível técnico quer financeiros; os alvarás são constituídos por : Classes (capacidade financeira) Categorias (capacidade técnica) . Alvenaria Obra do pedreiro, pode ser executada em pedra, tijolo, blocos, betão, é utilizada para o preenchimento de vãos.
. Pala Em construção refere-se a um elemento saliente de uma fachada, cujo objectivo é proteger dos raios solares provocando sombra. . Pé direito Diferença entre a cota do piso e a cota do tecto de uma casa. . Pilar Elemento que faz parte da estrutura de uma construção, colocado na vertical, executado normalmente em betão armado. . Planta Desenho a uma determinada escala que representa a secção horizontal de um edifício, ou de um terreno. . Prumo Elemento utilizado na construção para alinhar num plano vertical, é constituído por um pião suspenso num fio. . Rodapé Tipo de friso de ligação entre as paredes e os pisos. . Rústico Expressão arquitectónica, com base em solares e montes rurais. . Sacada Termo que define um varandim ou janela sem parapeito, rasgada até ao nível do solo com grade. . Sapata Tipo de fundação directa de uma construção, constituída por um maciço de alvenaria ou betão armado. . Sobrado Termo que designa um piso de madeira sobre o rés-do-chão. . Soleira Peça de cantaria sobre a qual se assentam as ombreiras de uma porta; piso na porta de entrada de um edifício.  . Sótão Zona abaixo do telhado, aproveitada normalmente para arrumos. . Subsolo Termo que define uma cave ou parte da construção que se situa abaixo do nível do solo.  . Caracol Tipo de disposição dos degraus de uma escada em espiral. . Cave Zona habitável de um edifício, situada abaixo do nível do solo. . Chaminé Coluna de evacuação de fumos, que também serve de ventilação, em edifícios e instalações industriais. . Clarabóia Abertura envidraçada situada num telhado, para iluminação deste, ou de uma caixa de escadas. . Cobertura Telhado ou terraço de um edifício.. Construção Edifício de obra de engenharia, em laboração ou construída. . Construtor O que é responsável pela construção. . Cornija Moldura de remate superior de uma parede. . Corrimão Moldura normalmente de madeira, plástico ou metal, utilizada como remate de guardas de escada, varandas e serve de apoio para correr a mão. . Desaterrar Escavar, remover terras. . Duplex Habitação distribuída por dois pisos; tipo de tijolo formado por dois tijolos geminados com o objectivo de substituir a parede dupla. . Espelho Plano vertical de um degrau, é uma peça de revestimento de um degrau, normalmente em cantaria.  . Fissura Fenda, abertura. . Forro Revestimento exterior ou interior de paredes, revestimento interiores de tectos. Esta designação pode servir para definir o próprio tecto. . Frente Fachada principal do edifício. . Fundação Alicerce da construção, parte da construção destinada a distribuir as cargas da edificação no terreno. . Guarnição Elementos de enfeite ou adorno; moldura que serve de remate da aduela de uma porta.  . Hipostilo Construção que é suportada por colunas. . Maqueta Modelo reduzido, em relevo de um edifício ou construção. . Marquise Tipo de alpendre, saliente de um edifício, vedado e coberto, para abrigo.
NICOLAU NASONI E A TORRE DOS CLERIGOS O seu nome e estilo, ficaram indelevelmente ligados  a esta monumental torre por ele concebida, mas também pela beleza plástica que exprime, nomeadamente a torre, uma das melhores da Europa. A Torre, foi construído no séc. XVIII, durante um longo período de 47 anos, recheados de várias dificuldades e contrariedades, derivadas do terreno em que se ergue, de erros de construção e questões judiciais que foram surgindo.  A Igreja começou a ser edificada em 1732, sendo dada como concluída em 1749. Em 1750, iniciaram-se as obras da Casa do Clérigos ( que ligava a igreja á torre e ficou concluída em 1759 );  Em 1754 começou a ser construída a torre que ficou terminada em 1763.
A execução deste grandioso projecto,  foi confiada, nesse mesmo ano, a Nasoni; das obras encarregou-se o mestre pedreiro António Pereira, substituído pouco depois pelos mestres Miguel Francisco e Miguel António de Sousa, devido a dificuldades surgidas durante a construção. Exteriormente , a Igreja ( assente sobre uma sapata de 4 metros de altura, devido ao declive do terreno ) tem forma octogonal, com entrada principal do lado esquerdo ( voltada para a R. de S. Filipe de Nery ). A Frontaria de um barroco luxuriante( Por barroquismo, ou arte barroca, entende-se o tipo de arte que surgiu entre nós, nos séculos XVII e XVIII e que se caracteriza pela abundância de decoração, pelo deslumbramento da mesma. )  e um pouco destacada do templo, está dividida em dois níveis ; no primeiro, abrem-se duas janelas laterais com ornatos vegetais e um janelão central, por baixo do qual está um portal com frontão, que dá acesso à capela de N. Sra. da Lapa, na cripta da igreja, mas sem acesso directo.
A SUBIDA  À TORRE - Construída toda em cantaria lavrada com base quadrada e cunhais arredondados, mede 76 metros de altura e é composta por dois corpos: O principal formado por quatro andares, e o superior por dois. No primeiro andar, abre-se uma porta emoldurada e encimada por um medalhão ornado com uma legenda bíblica; sobreposto á porta está um nicho com a imagem de S. Pedro. Neste primeiro andar as paredes, de granito, tem uma espessura de dois metros e vinte centímetros. Uma simples cornija separa o primeiro andar do segundo, no qual existe uma janela. No terceiro, há uma janela sineira, com frontão triangular, coberto por um entablamento, arqueado na frente, onde se vê um escudo com o monograma AM (Áve-Maria), coberto com as chaves de S. Pedro, existem quatro sineiras e aí está instalado o carrilhão de concerto, que utiliza 49 sinos. Um computador, controla o carrilhão, marcando as horas e debitando a música por meio de quatro processos. Está programado para tocar ao meio-dia e ás dezoito horas, e está ligado a um relógio atómico, na Inglaterra ou na Alemanha ; o computador capta as ondas emitidas  e organiza as horas a partir desses relógios.  O quarto andar tem, na frente, uma legenda bíblica e, na face oposta, uma varanda abalaustrada. O corpo terminal da torre, mais estreito que o anterior, tem dois pisos; o primeiro é constituído por um elevado pedestal e rematado por um varandim abalaustrado, ornado com fogaréus, que forma  a base do último andar, aberto em sineiras nas quatro faces. Remata todo o conjunto uma cúpula bolbosa e fogaréus nos cantos; uma cruz de ferro no topo, sobre uma esfera, completa a monumental torre.
TERMINAMOS DEIXANDO ALGUMAS IMAGENS   DESTA MARAVILHA.Torre dos Clérigos http://amen.no.sapo.pt/Torre%20dos%20Clerigos.htm  Manuel Campinho José Guimarães

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Urbanismo E Mobilidade Dr1

  • 1. Porque é que alguém quer viver nocentro do Porto?Sendo realista: por quase nada! Não há nenhuma razão objectiva para se viver no centro da cidade.Quem gosta de andar a pé, para além da difícil geografia da cidade, tem que suportar o pó das obras, a poluição e os excrementos dos animais; espaços verdes? Tão cinzentos, tão cinzentos, quem tem carro, não tem onde o estacionar.
  • 2. Fazer compras? Ou nos centros comerciais ou então Boavista, porque só de olhar para as montras das tão clássicas lojas da baixa percebe-se bem quanto mudou a moda nos últimos sessenta anos; Cafés: lugares deprimentes onde tudo se faz acompanhar da torradinha em pão de forma; Confeitariasonde néones horríveis iluminam um nada imaginativo conjunto de pastéis; Restaurantes: não me recordo de nenhum que ultrapasse o filete de pescada, o croquete de entrada e a boa francesinha; Cinemas: ao ar livre e só no verão, nas pré-históricas sessões do Inatel, e mais recentemente as pontuais sessões do Passos Manuel; Cultura: Casa da Música e Serralves, que por acaso ficam na Boavista e o persistente TNSJ (Teatro Nacional S. João) com muito má vizinhança; depois lá vamos tendo umas heróicas livrarias onde ainda é possível viver civilizadamente. Tudo o resto são animações, malabarismos e artistas de rua que combatem a tristeza da população do centro da cidade do Porto.
  • 3. Necessidade de criar desejo de viver no centro da cidade. Isto significa seduzir as pessoas. Tornar o facto de viver no centro da cidade senão uma ‘moda’ pelo menos um factor importante na vida das pessoas, pelo que significa, pelo que pode significar, pelo que as pessoas querem que signifique.Estar no centro da cidade é estar no centro de tudo e é onde tudo acontece. As pessoas querem viver onde tudo acontece. Este é um factor fundamental quando decidimos onde nos queremos instalar, onde queremos viver e educar os nossos filhos.A cidade tem pois que ser transformada num local com acontecimentos. Com concertos, espectáculos, cinemas, exposições, animação nocturna, bons e variados restaurantes, cafés e bares cheios de gente. Jardins para passear, dormir, comer. Ruas e bairros onde as pessoas desejem viver. É fundamental vender a importância de viver na Baixa com argumentos evidentes.O que precisamos é de uma cidade sensual e com um grande poder de atracção. Rua: Miguel Bombarda Palácio de Cristal
  • 4. A aposta no comércio tradicional passa por investimento em novos sectores de negócio, com novos produtos, com inovação e criatividade. O tradicional do comércio deve ser a relação que se cria com as pessoas/clientes e não o tradicional artigo comercializado que ninguém procura e que leva as lojas a fechar portas por falta de clientes.Não faz sentido construir habitações em zonas periféricas da cidade ou em zonas onde até agora existia apenas terreno baldio, uma vez que já existem casas, mais do que suficientes para quem procura casa. O cidadão comum prefere, obviamente, investir numa casa pronta a habitar e viver mais longe do centro – muitas vezes, em áreas maiores por menor preço – mas isto só acontece porque a Câmara (as Câmaras) permite a construção, logo a entrada no mercado, de cada vez mais casas.
  • 5. O desenvolvimento dos aglomerados urbanos exige a constituição de estruturas verdes adequadas, que possibilitem a solução dos inúmeros problemas inerentes às necessidades das populações quanto a recreio, lazer, contacto e conhecimento da Natureza. Considerando todos estes aspectos, é muito importante para a zona da Pasteleira a existência deste Parque, que exerce grande atracção sobre os vários estratos populacionais (sociais e etários), beneficiando a sua formação física, cultural, mental, social e na ocupação sã dos tempos livres. Para além do Parque da Pasteleira constituir um elemento fundamental da estrutura verde principal da cidade, e um centro de convívio, recreio, lazer e desporto livre da população, constitui também um valor estético e urbano que enriquece a cidade do Porto. O perfil do Parque da Pasteleira visa então a criação de um espaço público de lazer multifacetado, numa área particularmente carenciada neste tipo de equipamento. Assim, é vocacionado tanto ao contacto mais directo com a Natureza, como à prática desportiva e lúdico-cultural. Parque Urbano da Pasteleira Concluímos, deixando um grande exemplo de aproveitamento de um espaço para, recreio, lazer, desporto e contacto com Natureza.É com exemplos como este que temos melhor qualidade de vida nas cidades.
  • 6. CONCEITO DE QUALIDADE DE VIDA O conceito de qualidade de vida é um conceito abrangente e no qual se interligam diversas abordagens e diversas problemáticas. Podemos equacionar três âmbitos de análise relativos à qualidade de vida. 1º Tem a ver com a distinção entre os aspectos materiais e imateriais da qualidade de vida. Historicamente e para sociedades menos desenvolvidas, estas questões materiais eram decisivas ou pelo menos tinham uma focalização muito grande; hoje em dia, as questões imateriais mais ligadas ao ambiente, ao património cultural, ao bem-estar tornaram-se centrais. 2º Âmbito, faz a distinção entre os aspectos individuais e os colectivos. As componentes individuais mais relacionadas com a condição económica, a condição pessoal e familiar dos indivíduos, as relações pessoais, e as componentes colectivas mais directamente relacionadas com os serviços básicos e os serviços públicos. Podemos ainda considerar, num terceiro âmbito de análise, a distinção entre aspectos objectivos e subjectivos da qualidade de vida. Este último aspecto é de fundamental importância: os indicadores de qualidade de vida têm diferentes traduções, consoante a estrutura socioeconómica da população e, portanto, o mesmo indicador pode ser compreendido de forma diferente por estratos socioeconómicos diferentes.
  • 7. Monte da Lapa é cenário de habitação degradada O Monte da Lapa é um dos antigos “bairros operários” da cidade, que se desenvolveram com a industrialização desta zona no início do séc. XX e que ainda hoje subsistem, com casas muito degradadas e com condições de conforto e salubridade muito baixas. Este local possui, no entanto, um magnífico miradouro sobre a cidade do Porto e que, devidamente requalificado poderia ser um importante ponto de interesse turístico na cidade.As pequenas casas do Monte da Lapa têm sido conservadas devido ao permanente esforço dos seus moradores que aqui têm investido o seu dinheiro e trabalho, mas tudo isto tem sido insuficiente para impedir o aumento das infiltrações de humidade nas casas. Mas é a proliferação de ratazanas e de carraças na zona que são a preocupação principal dos moradores nesta zona, que se queixam desta praga que lhes invade as casas.
  • 8. Edifício grande de casas - andar de habitação e estabelecimentos.Rendimento. Plurifamiliar. Ângulo de fecho de quarteirão. Disposição compacta, com pátio aberto, duas frentes, por andares. Entrada desdobrada (escada de leque) no ângulo; distribuição em linha, corredor; duplicação; circuito de serviço autónomo. Rua de Fernandes Tomás 9 - 31 / Rua de santo Ildefonso, 553.Arquitecto José Ferreira Peneda1936
  • 9. Cerco do Porto A exclusão, a desqualificação profissional e a degradação social à custa do fenómeno da droga incluem o «Cerco do Porto» no lote dos bairros problemáticos da cidade do Porto. Este bairro é com frequência notícia, mas raramente pelas melhores razões. Maria é disso um exemplo. Nasceu aqui e nunca, como agora, sentiu tanto medo, até de falar. Recorda tempos em que passeava pelo bairro à noite sem receio. Actualmente, com esta «coisa da droga» e apesar de ali ter nascido, já muitas vezes sentiu vontade de "fugir" para um ambiente "mais saudável". Reportagem TVI
  • 10. Casa da Musica no Porto Gerações de arquitectura contemporânea A arquitectura contemporânea cruza várias gerações em simultâneo que marcaram e continuam a marcar e subdividir a corrente actual, desde meados do século XX até aos nossos dias. Manuel Taínha e Fernando Távora, Victor Figueiredo e Álvaro Siza, Eduardo Souto Moura e Carrilho da Graça caracterizaram-se pelo exercício da profissão desenvolvido em ateliê próprio, atribuindo à arquitectura contemporânea o selo da individualidade. Projectada pelo arquitecto Rem Koolhaas.
  • 11. A Arquitectura Moderna Um conjunto de factores de carácter económico, social, político e cultural estão na origem de novas correntes e tendências estéticas que, na década de 20, viriam a dar origem à arquitectura moderna no Porto.Esse movimento regenerador da arquitectura moderna portuense deve-se em grande parte a nomes como Marques da Silva, Tomás Augusto Soller e Francisco de Oliveira Ferreira, entre outros. Dentro deste conceito de Arquitectura Moderna, apresentaremos as expressões e os movimentos estéticos mais representativos e que de alguma forma enquadram a cidade do Porto, não apenas como seguidora das directrizes europeias e nacionais, mas também enquanto espaço pioneiro que soube inovar com grande mestria assumindo-se em muitos casos como corrente precursora da evolução arquitectónica nacional e internacional. Porto, gaveto da Rua do Bonfim com a Av. Camilo.
  • 12. Arquitectura contemporânea de encher a vistaWalt Disney Concert Hall, Los Angeles, de autoria de Frank Ghery. Museu Guggenheim em Bilbao, também de Frank Ghery.
  • 13. Algumas das características de uma casa Ecológica do meu gosto pessoal:- Casa integrada num espaço verde, como por exemplo, numa floresta;- As paredes têm 150mm com isolamento de 50mm e câmara de ar interior;- As janelas são de choque térmico, com vidros duplos;- A estrutura do telhado tem um isolamento de 80mm, com uma câmara de ar e, as telhas são três vezes mais eficiente termicamente do que a telha tradicional de barro.A estas características, foram efectuadas determinadas alterações, tornando a casa ecologicamente mais eficiente, tais como:- Todo o isolamento interior de lã de rocha é substituído por um produto integralmente natural: lã de ovelha;- Os acabamentos são com vernizes, totalmente fabricados com matérias-primas naturais, sem utilização de componentes químicos;- O chão é totalmente de madeira, sem componentes sintéticos;- Os electrodomésticos são incorporados, e são todos de classe A;- O sistema de aquecimento de água é através de um painel solar térmico;- As tubagens de água são instaladas de forma a poder-se instalar sistemas de reutilização de águas pluviais;- São pré-instalados os painéis de produção de energia foto-voltaica;- É pré-instalado o aquecimento central eléctrico de baixo consumo. Manuel Campinho Casa gosto pessoal
  • 14. Minha futura casa . Cozinha equipada. Roupeiros. Aquecimento central. Aspiração central. Estores eléctricos. Com despensa. Vidros duplos. Lareira. Portas blindadas. Banheira de hidromassagem. Sala. Jardim. Parqueamento . 4 quartos / 3 suites . Garagem. Piscina José Guimarães Casa de sonho
  • 16. . Andaime Equipamento utilizado em obra para construções em altura, fabrico em tubagem metálica, com protecções. Ainda se utiliza, com melhor frequência os andaimes de madeira.. Anexo Construção de apoio ao edifício principal.. Picheleiros Executar canalização com tubos de metal, águas, esgotos.. Arquitectura Arte de projectar edifícios.. Ascensor Elevador.. Assoalhar Revestir pisos com soalho.. Ático Último piso de um edifício. . Átrio Entrada de uma sala. . Compartimento Parede ou grade que limita o espaço utilizável numa varanda corrida a cada um dos inquilinos. . Balaústre Coluna de pequenas dimensões, normalmente executadas em pedra, betão ou madeira, que possui uma forma decorativa. . Bandeira Painel envidraçado que se prolonga superiormente a uma porta ou janela.. Barriga Termo para definir a curvatura verificada numa parede.. Barrotar Colocar barrotes.. Betão Mistura executada manualmente, ou através de equipamento próprio, de brita ou seixos com aglomerante e areia, devidamente misturados com água. Elemento fácil de trabalhar, muito utilizado em estrutura.. Betumar Acção de aplicar betume.. Calafetar Tapar com estopa ou outro material adequado, as juntas de qualquer canalização. . Cantaria Pedra talhada para colocação em obra. . Abaixar Operação de nivelamento executada à régua. . Abalaustrar Dar a forma de balaústre. . Abalizar Marcar obra ou criar espaços limitados através da cravagem de estacas no solo. . Abalroar Aluimento de trincheiras. . Abetumar Revestir e regularizar superfícies com betume. . Acéquia Designação de conduta de escoamento de água por gravidade; canal; açude. . Ladrilho Tijolo de barro, seco ao sol, de fabrico simples ou misturado com palha . Água furtada Designação dada a uma janela situada na água de um telhado com a finalidade de iluminar e arejar o esconso ou sótão. . Alverca Vala aberta com a finalidade de instalar os canos de águas e esgotos. . Alçado Define a representação do plano vertical da fachada de um edifício, utilizado uma determinada escala de conversão. . Alçapão Passagem de piso através de uma portinhola que abre de baixo para cima . Alicerce Base da construção, fundação. . Alvará Licença que qualifica uma empresa de construção para executar obras dentro de determinados limites, quer de nível técnico quer financeiros; os alvarás são constituídos por : Classes (capacidade financeira) Categorias (capacidade técnica) . Alvenaria Obra do pedreiro, pode ser executada em pedra, tijolo, blocos, betão, é utilizada para o preenchimento de vãos.
  • 17. . Pala Em construção refere-se a um elemento saliente de uma fachada, cujo objectivo é proteger dos raios solares provocando sombra. . Pé direito Diferença entre a cota do piso e a cota do tecto de uma casa. . Pilar Elemento que faz parte da estrutura de uma construção, colocado na vertical, executado normalmente em betão armado. . Planta Desenho a uma determinada escala que representa a secção horizontal de um edifício, ou de um terreno. . Prumo Elemento utilizado na construção para alinhar num plano vertical, é constituído por um pião suspenso num fio. . Rodapé Tipo de friso de ligação entre as paredes e os pisos. . Rústico Expressão arquitectónica, com base em solares e montes rurais. . Sacada Termo que define um varandim ou janela sem parapeito, rasgada até ao nível do solo com grade. . Sapata Tipo de fundação directa de uma construção, constituída por um maciço de alvenaria ou betão armado. . Sobrado Termo que designa um piso de madeira sobre o rés-do-chão. . Soleira Peça de cantaria sobre a qual se assentam as ombreiras de uma porta; piso na porta de entrada de um edifício. . Sótão Zona abaixo do telhado, aproveitada normalmente para arrumos. . Subsolo Termo que define uma cave ou parte da construção que se situa abaixo do nível do solo. . Caracol Tipo de disposição dos degraus de uma escada em espiral. . Cave Zona habitável de um edifício, situada abaixo do nível do solo. . Chaminé Coluna de evacuação de fumos, que também serve de ventilação, em edifícios e instalações industriais. . Clarabóia Abertura envidraçada situada num telhado, para iluminação deste, ou de uma caixa de escadas. . Cobertura Telhado ou terraço de um edifício.. Construção Edifício de obra de engenharia, em laboração ou construída. . Construtor O que é responsável pela construção. . Cornija Moldura de remate superior de uma parede. . Corrimão Moldura normalmente de madeira, plástico ou metal, utilizada como remate de guardas de escada, varandas e serve de apoio para correr a mão. . Desaterrar Escavar, remover terras. . Duplex Habitação distribuída por dois pisos; tipo de tijolo formado por dois tijolos geminados com o objectivo de substituir a parede dupla. . Espelho Plano vertical de um degrau, é uma peça de revestimento de um degrau, normalmente em cantaria. . Fissura Fenda, abertura. . Forro Revestimento exterior ou interior de paredes, revestimento interiores de tectos. Esta designação pode servir para definir o próprio tecto. . Frente Fachada principal do edifício. . Fundação Alicerce da construção, parte da construção destinada a distribuir as cargas da edificação no terreno. . Guarnição Elementos de enfeite ou adorno; moldura que serve de remate da aduela de uma porta. . Hipostilo Construção que é suportada por colunas. . Maqueta Modelo reduzido, em relevo de um edifício ou construção. . Marquise Tipo de alpendre, saliente de um edifício, vedado e coberto, para abrigo.
  • 18. NICOLAU NASONI E A TORRE DOS CLERIGOS O seu nome e estilo, ficaram indelevelmente ligados  a esta monumental torre por ele concebida, mas também pela beleza plástica que exprime, nomeadamente a torre, uma das melhores da Europa. A Torre, foi construído no séc. XVIII, durante um longo período de 47 anos, recheados de várias dificuldades e contrariedades, derivadas do terreno em que se ergue, de erros de construção e questões judiciais que foram surgindo. A Igreja começou a ser edificada em 1732, sendo dada como concluída em 1749. Em 1750, iniciaram-se as obras da Casa do Clérigos ( que ligava a igreja á torre e ficou concluída em 1759 ); Em 1754 começou a ser construída a torre que ficou terminada em 1763.
  • 19. A execução deste grandioso projecto,  foi confiada, nesse mesmo ano, a Nasoni; das obras encarregou-se o mestre pedreiro António Pereira, substituído pouco depois pelos mestres Miguel Francisco e Miguel António de Sousa, devido a dificuldades surgidas durante a construção. Exteriormente , a Igreja ( assente sobre uma sapata de 4 metros de altura, devido ao declive do terreno ) tem forma octogonal, com entrada principal do lado esquerdo ( voltada para a R. de S. Filipe de Nery ). A Frontaria de um barroco luxuriante( Por barroquismo, ou arte barroca, entende-se o tipo de arte que surgiu entre nós, nos séculos XVII e XVIII e que se caracteriza pela abundância de decoração, pelo deslumbramento da mesma. )  e um pouco destacada do templo, está dividida em dois níveis ; no primeiro, abrem-se duas janelas laterais com ornatos vegetais e um janelão central, por baixo do qual está um portal com frontão, que dá acesso à capela de N. Sra. da Lapa, na cripta da igreja, mas sem acesso directo.
  • 20. A SUBIDA À TORRE - Construída toda em cantaria lavrada com base quadrada e cunhais arredondados, mede 76 metros de altura e é composta por dois corpos: O principal formado por quatro andares, e o superior por dois. No primeiro andar, abre-se uma porta emoldurada e encimada por um medalhão ornado com uma legenda bíblica; sobreposto á porta está um nicho com a imagem de S. Pedro. Neste primeiro andar as paredes, de granito, tem uma espessura de dois metros e vinte centímetros. Uma simples cornija separa o primeiro andar do segundo, no qual existe uma janela. No terceiro, há uma janela sineira, com frontão triangular, coberto por um entablamento, arqueado na frente, onde se vê um escudo com o monograma AM (Áve-Maria), coberto com as chaves de S. Pedro, existem quatro sineiras e aí está instalado o carrilhão de concerto, que utiliza 49 sinos. Um computador, controla o carrilhão, marcando as horas e debitando a música por meio de quatro processos. Está programado para tocar ao meio-dia e ás dezoito horas, e está ligado a um relógio atómico, na Inglaterra ou na Alemanha ; o computador capta as ondas emitidas  e organiza as horas a partir desses relógios.  O quarto andar tem, na frente, uma legenda bíblica e, na face oposta, uma varanda abalaustrada. O corpo terminal da torre, mais estreito que o anterior, tem dois pisos; o primeiro é constituído por um elevado pedestal e rematado por um varandim abalaustrado, ornado com fogaréus, que forma  a base do último andar, aberto em sineiras nas quatro faces. Remata todo o conjunto uma cúpula bolbosa e fogaréus nos cantos; uma cruz de ferro no topo, sobre uma esfera, completa a monumental torre.
  • 21. TERMINAMOS DEIXANDO ALGUMAS IMAGENS DESTA MARAVILHA.Torre dos Clérigos http://amen.no.sapo.pt/Torre%20dos%20Clerigos.htm Manuel Campinho José Guimarães