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Conhecendo a história
Usei o termo“judeus”porque eleé achave paraa resposta.Essesprimeiroscristãosconheciam
a história da qual faziam parte. E conheciam a história porque conheciam as Escrituras. Eles
eram judeus. Conheciama história até aquele ponto. Compreendiam que ela havia chegado a
um momento decisivo, por meio de Jesus de Nazaré, e sabia o que o restante dela exigiria.
Na verdade,quandoasprimeirasviagensmissionárias,produziramumaafluênciarepentina
de pagãos convertidos ao cristianismo ( daqui por diante, eu os chamarei de gentios ou de
nações não judaicas) e, em contrapartida, produziram um grande problema teológico para os
judeuscristãos.Comoissofoiresolvido?Elesse reuniramemJerusalém,noprimeiroconcilioda
fé cristã – o evento está registradoem Atos 15. Cá para nós, vale apena notar que o primeiro
concilio foi solicitadodevido aos problemas causados pela missão cristã extremamente bem –
sucedida. Seria maravilhoso que todos os comitês, concílios, conferências e congressos das
igrejas fossem realizados pelos mesmos motivos!
O problemanãofoi resolvidopormeiode umareferênciaàordemde Jesus.Alguémpoderia
facilmente imaginarPedrolevantar-see dizeraoscristãos:“ouçam, amigos,Jesusnosdisseque
fôssemose fizéssemosdiscípulosde todasasnações.Éissoque Pauloe Barnabé estãofazendo.
Então,vão embora!”Mas, emvezdisso,Tiagoliquidaaquestãoaose reportaràsEscrituras.Ele
cita Amós9 e afirmaque aquiloque oprofetapreviraoque estavaacontecendo:otabernáculo
de Davi estava sendo restaurado e as nações gentílicas estavam sendo reunidas para levar o
nome do SENHOR. Foi isso que a história indicou e é isso que está acontecendo agora.
Venhacom Pauloa AntioquiadaPissidia,em Atos13. Aquelaerauma cidade gentílica,mas
Paulo foi à sinagoga judaica no sabat, como costumava fazê-lo. Que ele fez? Contou-lhes a
própriahistóriadeles( a narrativado AntigoTestamento) comoumprelúdioprafalarde Jesus,
acrescentando as “[...] boas-novas da promessa feita aos pais, a qual Deus cumpriu para nós,
filhosdeles,ressuscitandoJesus”(Atos13.32-33).A histórialevouaJesus,oMessiascrucificado,
mas ressurreto.Efoi maisalém.Mas porque algunsdosjudeusrejeitarammensagem,ao passo
que os gentios tementes a Deus ( convertidos a fé judaica ) aceitaram-na, Paulo tinha uma
passagem do Antigo Testamento para elestambém, a fim de justificar seu apelo missionárioa
eles. Ele cita Isaias 49.6 e aplica-o a si mesmo e a seus colegas missionários:
Porque assimo SENHOR nos ordenou: Eu te pus como luz dos gentios, a fim de que sejas para
salvação atéos confins da terra. Ouvindo isso,os gentios alegravam-see glorificavama palavra
do SENHOR. E todos os que haviamsido destinados para a vida eterna creram. ( Atos 13.47-48).
Paulopoderiaterdito:“Jesusordenouque trouxéssemosessasboas-novasaosgentios”.Ele
poderia até mesmo ter feito referência ao mandamento missionário especifico que havia
recebido pessoalmente em seu encontro de conversão e comissão com o Cristo ressurreto no
caminhode Damasco. Em vezdisso,Pauloapontaas Escrituras e a históriaque elascontam – a
história que leva inevitavelmente ao evangelho estendendo-se às nações. E ele tomou esse
aspectoda “históriapor vir”das palavrasdo profetae ouviunelasummandamentodopróprio
SENHOR.
Na verdade,até mesmoo próprioJesus,essaera a inauguração da Grande Comissão.Lucas
nos fornece omais completorelatoacerca da maneiracom que Jesus,apósa sua ressurreição,
comissionouseusdiscípulos.Oimpressionante é aênfase que Jesus,segundoLucas,dásobre a
compreensão das Escrituras (Antigo Testamento). Lucas 24 descreve o primeiro dia da vida do
Jesus ressurreto. Como o usou? Ensinando as Escrituras. Cá pra nós: sendo um professor de
Antigo Testamento durante a maior parte da minha vida, acho que esse é meu pensamento
tranquilizadorpreferido:que Jesusgastouatarde e anoite dodiade suaressurreiçãoensinando
sistematicamente o Antigo Testamento. Que não daríamos pelas anotações dessas duas
preleções! Na verdade, elas foram as duas “preleções da ressurreição”. Eram sutilmente
diferentes.
O MESSIAS E A MISSÃO
A primeira foi no caminho de emaús, a dois discípulo cujo grande problema era seu
desapontamento pelo fato da redenção de Israel, a qual eles esperavam que Jesus realizasse,
parecia não ter acontecido. Jesus passou por todo o cânon do Antigo Testamento ( Moisés e
todos os profetas) para explicar como tudo conduzia a ele, o Messias, e como sua morte e
ressurreiçãoeram,naverdade,a maneirade Deuscumprirsua promessaa Israel (Lc 24.13-27).
Portanto, a primeira preleção percorreu o Antigo Testamento, para que a história até aquele
ponto fizesse sentido – a históriaque culminavano próprio Jesus,o propositoe o destinofinal
da história.
Logo mais, á noite, com o restante dos discípulos, em Jerusalém, Jesus percorreu o Antigo
Testamento pela segunda vez – não porque eles não conheciam as Escrituras (eles
provavelmente sabiam de cor porções massivas do Antigo Testamento), mas porque queria
ajudá-los a compreender aonde ele ia chegar. ( Lc 24.44-48; grifo do autor).
Você notouque,dessavez,ele examinaoAntigoTestamento para a história até aqueleponto,
fizesse sentido – a parte da história em que eles deveriam participar, dando testemunho do
podersalvadordamorte e da ressurreiçãode Jesusatodasas nações.Em outraspalavras:para
Jesus,o“assimestáescrito”governavanãosóosentido messiânico dasEscrituras,mastambém
o seu significadomissional. OAntigo Testamento conta não apenas a históriaque levaa Jesus,
mas a que leva também à missão a todas as nações.
Jesus falava frequentemente sobre o modo com que o curso de sua vida – seu sofrimento,
sua morte e ressurreição – era governado pelas Escrituras. Aqui ele estende esse princípio
também ao progresso da missão da igreja. Tudo isso faz parte da grandiosa história que as
Escrituras esboçaram. Isso significa que a Grande Comissão não era uma novidade que Jesus
havia inventado posteriormente – algo com que os discípulos pudessem se ocupar quandoele
voltasse para o Céu. Não era uma ordem que repousava unicamente em sua autoridade de
SENHOR ressurreto ( embora, ela seja totalmente garantida por isso, conforme a versão de
Mateus deixaclaro).Elaera o resultadoinevitável dahistória,comoasEscrituras a contavam –
conduzindo ao Messias e influenciando às nações.
Poderíamos dizer, acerca da missão mundial da igreja, que Jesus a ordenou porque as
Escriturasexigiamisso.Jesustambémconheciaahistória.Numoutrosentido,poderíamosdizer
que foi porque ele a escrevel.
CONSIDERANDO A HISTÓRIA COMO UM TODO
Estamos buscando uma teologia bíblica de missões para a missão da igreja. Que exemplo
melhor poderíamos seguir do que o de Jesus e Paulo? Precisamos prestar atenção a toda a
história da Bíblia e ver nossa missão à luz de toda a Escritura.
Certamente precisamosnosperguntarcomsinceridade:“Até onde conhecemosrealmentea
história bíblica?” Se Jesus e Paulo acharam necessário examiná-la repetidamente com aqueles
que conheciamas Escriturasdo AntigoTestamentode trás para a frente,quantomaisnós,que
precisamostera certezade estarmosfamiliarizadoscomoconteúdode toda a Bíblia.É trágico,
embora, mesmo entre os cristãos com grande entusiasmo por missões mundiais,seja comum
não apenas uma ignorância para com o grande panorama da revelação bíblica, mas também
uma impaciência em relação aos esforços prolongados necessários para que mergulhemos
nesses textos, até que todo o nosso pensamento e comportamento sejam moldados pela
história cria,pelasexigênciasquerecaemsobrenóse pelaesperançaque é postadiante de nós.
A atitude de algunsé esta:tudo o que necessitamosé aGrande Comissãoe o poderdo Espirito
Santo.O ensinobíblicoouateologiabíblicasóserve paraatrasá-losnaurgente tarefa.Presumo
que posso me confortar no fato de você estar lendo este livro, o que significa que você não
compartilha essa atitude.
“Apenas faça” parece ter sido emprestado da Nike para se tornar o lema de algumas
formasde missõescristãs.Euestive numgrande congressode mobilizaçãomissionária,
cujo lema era “Apenas vá!” Minha primeira reação foi dizer: “Apenas espere”. Até
mesmo Jesus passou três anos treinando os discípulos antes de lhes dizer “Ide”. Esse
tempoquase nãofoi suficienteparareformaroentendimentodelessobre asEscrituras
à luz da própria identidade do Mestre, para que entendessem para onde a história
bíblica estava caminhando em relação a ele mesmoe ao futuro de Israel e do mundo.
Quantomaisesse treinamentoé necessárioquandosabemosque aleituradaBíbliae o
conhecimento entre cristãos evangélicos estão vergonhosamente em decadência.”
Achoútil visualizarahistóriabíblicacomoumalinhareal onde cadaumpode marcarpostos-
chave.Asquatrosprincipaisseçõesdahistóriabíblicasão:criação,queda,redençãonahistória,
e nova criação. Dentro da seção da redenção na história, por ser de longe a maior porção da
história bíblica, são necessárias outras divisões.
Algumaspessoastêmgrande dificuldade pararelacionarsuacompreençãodamissãocristã ao
Antigo Testamento.Isso torna-se ainda mais dificil ao se comesar por Gênesis.Mas realmente
devemoscomesaronde aBibliacomeça,porque,se não o fizermos,perderemosaimportância
vital de como a Biblia termina.
A Bibliacomeçae terminacoma criação. Elainicia comas palavras:“Noprincipio,Deuscriou
os céus e a terra” (Gn 1.1), e a sua grandiosa visão final começa com as palavras: “[...] vi um
novocéue uma novaterra”(Ap21.1). O problemaé que algunscristãosparecemterBibliasque
comesãoemGênesis3 e terminamemApocalipse 20.Elessabemtudo sobre o pecadoatravés
da história da Queda e sabem que Deus resolveu esse problema por meio de Cristo e que eles
estaram seguros no grande dia do juizo. Para eles, a história da criação não passa de um pano
de fundopara a históriada salvação.O grande climax da Bibliadizrespeitosomente airpara o
Céu depois que eles morrerem, embora os últimos capitulos da Biblia não digam coisa alguma
sobre nós indo a algum lugar, mas prevê com avidez a vinda de Deus para cá.
Entretanto, uma Biblia desprovida de seu começo e fim produz um conceito de missão
igualmente destorcido. Imaginemos que a única preocupação de Deus (comcequentemente a
nossa também) é salvar pessoas do pecado e do juizo. É claro que não se pode dividar que a
Biblia dá uma atenção enorme a esse assunto. Sem dúvida, isso deve estar no serne de nossa
missão em nome de Deus. Mas essa não é a história toda da Biblia nem deve ser toda a nossa
história de missão.
“Redescubramos que o evangelho, as boas-novas, não começa com o nascimento de
Jesus.Ele começa com a terra boa que Deus fezpor meiode Jesus.Vamosnovamente
celebrar a realidade de que a criação, com todas as suas riquezas, é um maravilhoso
presente de um Deus amoroso.” Dave Bookless
A história da Biblia e que o Deus que criou o universo, ao vê-lo devastado pelo mal e pelo
pecado, comprometeu-se em redimir e restsurar totalmente toda a criação. Ele cunpriu isso
antecipadamente pela crusificação e resurreisão de Jesus de Nazaré. Levará essa obra à sua
gloriosa completude na nova criação, quando Cristo voltar. Entre esses doisgrandes polos – o
da criação original e o da nova criação – ,a Biblia tem muito mais a dizer sobre a nova criação.
Naverdade,acriaçãoé umdostemasprincipaisdateologiaBiblica.Logoseriasurpreendente
que ela não tivesse uma posição significativa na teologia biblica de missão. De fato, é
surpreendente e lamentavel que ela tenha um lugar tão insignificante, virtualmente quase
inexistente, na teologia de missão e na prática de muitos cristãos que gostam de alegar que
estam sendo “biblicos” em todas as coisas.
Nós nos recordaremos primeiramente da missão de cuidar da criação. Esta Deus atribuiu à
humanidade emGênesis1-2,quandono principio,ele noscriousobre aterra. Depois,veremos
o que maisé ditoacerca da criação no AntigoTestamentonosentidode reforçaraimportância
dessa tarefa. Mais adiante, passaremos ao Novo Testamento, para ver como a criação está
relacionada com Cristo. Afinal, sugeriremos algumas razões porque as preocupações e ações
ecológicaspodemservistascomoumaparte integralmente legitimadamissãodopovode Deus.
“Ser humano e ter relacionamento adequado com Deus, com outras pessoas e com o
mundo. O pecado tem desfigurado esses relacionamentos e, por pouco, não os tem
destruido,masemCristo,oserhumanoperfeito,cadaumdestestrêsrelacionamentoé
restaurado, à medida que nos conformamos progressivamente à imagem de Cristo.
Porque ele,sendoo serhumano perfeito,é oúnico que preencheucompletamenteos
requizitosdaimagemde Deus.Quantomaisnosparecemoscomele,masnostornamos
humanos...avidacristã, longe de nostornar superespirituais,seresquase angelicais,é,
na verdade, uma busca pela recuperação de nossa humanidade.” Michael Wittmer
A “Bíblia” nos foi dada pra contar duas histórias,a históriadaqueda,ou (rebelião),e a história
da redenção, ou do (redentor). Essas duas histórias podem ser vistas ao longo das páginas de
todaa Escritura.Do GênesisaApocalipse.Emboracadaparte dessahistóriagrandiosacontribua
para o todo,precisamosvercada seçãodeste curso como uma unidade fundamental –o único
grande ato Salvador de Deus. Essas seções estão expostas em toda a Bíblia, encontradas nos
testamentos AT e NT. São duas metades de uma mesma história. (GRIFO MEU)
A Bíblia pode ser dividida em quatro seções: criação, queda, redenção é nova criação.
1.Criação
A Bíblianãocomeçaemgênesis3nemterminaemApocalipse 20.Issoe oque pensamosquando
ouvimosalgumasexplicaçõessobre a mensageme a missãona Bíblia.A Bíblianão diz respeito
unicamente àsoluçãodoproblemadonossopecadonemaomodode sobrevivernodiadojuízo.
Ela começa com a criação e termina com a nova criação. Assim sendo, nossa teologia bíblica
precisa levar a sério esse grande começo e final.
A narrativa da criação provê duas bases fundamentais para a visão cristã de mundo, porque
responde às duas series de perguntas mais fundamentais que todas as filosofias e religiões
respondem de maneiras diferentes. Primeira série: Onde estamos? Quem somos? Isso e o
mesmoque dizerprimeiramente:que é ouniversoemquenósencontramos?De onde ele veio?
Porque ele existe? Ele é mesmo real?Segunda série: que significa ser humano? Somos deuses
ou simplesmente animaisque se desenvolveramumpouco maisque os outro? A vidahumana
possui algum valor, significado e propósito?
As respostas distintas que a Bíblia dá a essas questões têm implicações profundas no nosso
entendimento da missão no mundo de Deus, em meio aos seres humanos como nós, feitos à
imagem de Deus.
2.Queda
A desobediência e a rebelião humana para com o Deus criador trouxeram resultados
desastrosos(Gên.3-11).Omal e o pecadose entrelaçaramemcadaaspectodacriação de Deus
e em cada dimensão da personalidade e da vida humana na terra. No plano físico, estamos
sujeitosà decadênciae morte,vivendoemmeioa um ambiente físicoque está, emsi mesmo,
sobe a maldição de Deus. No plano intelectual, usamos nosso poder inacreditável de
racionalidade paraexplicar,desculpare “normalizar”onossoprópriomal.Noplano social, cada
relacionamentoestá rompido e interrompido – o sexual, o paterno e o materno, o familiar, o
social, o étnico, o internacional. Esse efeito é consolidado, horizontalmente,pelo processo de
impregnação em todas as culturas humanas, e verticalmente pelo processo de acumulação ao
longo das geraçõesda História.Noplanoespiritual,estamosalienadosde Deus,rejeitandosua
bondade e autoridade. Romanos 1.18-32 resume todas essas dimensões em sua análise dos
resultados de Gênesis 3.
Se houver alguma boa-nova para essas terríveis realidades, ela precisa ser muito grande. A
verdade grandiosa é que a Bíblia nos oferece um evangelho que trata cada dimensão do
problema criado pelo pecado. A missão de Deus é a destruição final de todo o mal em toda a
sua criação. Nossa missãoportanto,portanto,deve sertão abrangente emseualcance quanto
o evangelho que a Bíblia toda nos oferece.
3. Redenção
Deus escolheu não abandonar nem destruir sua criação, mas redimi-la. Ele escolheu faze-lo
dentroda história,pormeiode pessoase acontecimentosque vãodesde achamadade Abraão
até à volta de Cristo. Embora cada parte dessa história grandiosa contribua para o todo,
precisamos ver cada seção desse curso como uma unidade fundamental – o único grande ato
salvador de Deus. Penso que a unidade entre as seções do Antigo Testamento e do Novo
Testamento, em relação a esta parte da história bíblica da redenção, é a razão de Apocalipse
retratar a humanidade redimida,nanovacriação, cantandoo cânticode Moisese o cântico do
cordeiro(Ap15.3).Issonoslivrarade entendermoserroneamente oAntigoTestamentocomoo
planode SalvaçãoA (falha) e o NovoTestamentocomo o planode SalvaçãoB (bem-sucedido).
Issoé uma sériadistorçãodahistória;noentantosemcairmos nessaarmadilha,aindapodemos
traçar as duas partes principais da história no Antigo Testamento e no Novo Testamento.
Antigo Testamento
Nomomentoemque a Históriachegoua Gênesis11,a raça humana encontroudoisproblemas
enormes: a pecaminosidade de cada coração humano e a divisão e confusão nas nações na
humanidade. O plano redentor de Deus tratou dessas duas questões.No chamado de Abraão,
Deuspôsemaçãoumadinâmicahistóricaque finalmentenãosólidacomoproblemadopecado
humano, mas também cura as divisões das nações.
A eleição de Abraão ocorreu, de forma explícita, para abençoar todas as nações da terra. O
mandamentoe a promessade Deus dadosa Abraão podemser chamados legitimamente de a
primeira grande comissão – “Vai... [e] sê tu uma benção! [...]; em ti serão benditas todas as
famílias da terra” (Gen. 12.1-3; ARA). Portanto, o plano de Deus era tratar do problema da
humanidade – pecado e divisão – por meio de Israel, o povo de Deus.
O êxodo fornece o primeiro modelo veterotestamentario de Deus agindo como redentor. É
com ele que a redenção se parece quando Deus a faz. Ele é um ato com que Deus demonstra
simultaneamentesuafidelidade,e justiçae amor,de modoque o povoque se reconhece como
o povo redimido desse Deus (agora é revelado como YHWH) é chamado para ser um modelo,
diante dasnações, do que significaserredimidoe paraviverde modoredentoremsuaprópria
sociedade.
No Sinai, Deus entrou numa aliança com o povo de Israel (e com o restante das nações em
vista),chamando –oparaserseurepresentante(sacerdotal-mente)e paraserseparado(santo).
Ele lhe deusualei comoum domda graça – não para que elespudessemmerecersuasalvação,
umavêsque jáhaviamsidoredimidos,masparamoldá-loscomoumpovo-modelo,afimde que
fossem uma luz para as nações.
Noentanto,à medidaque ahistóriade Israel avançava,nosperíodosdo estabelecimentona
terra, dos juízes e da monarquia, ficava cada vez mais claro que Israel não podia nem queria
viverconforme os padrõesda lei de Deusem respostaa graça salvadora. De fato,demonstrar
que não eram diferentes das demais nações. A lei em si, como Paulo percebeu de modo tão
claro, expunhao fatode que Israel era tão necessitadode Deusquantoo restante das nações.
Nãohá diferenças,poistodospecarão.IsraeloservodoSenhor,chamadoparaserumaluzpara
as nações,passoua serum servofracassado,cegoparacom as obras de Deuse surdopara com
sua palavra. Eles também precisavam de Deus.
Apesarde tudo,o AntigoTestamentocontinua,porintermédiodosprofetas,aapontaradiante
é insistirque Deusguardarasuapromessade trazerbênçãoa todasas naçõese salvaçãopara o
mundotodo,e que faraissopormeiode Israel.Emoutraspalavras:ofracassodoIsraelHistórico
foi previsto por Deus e não representava o fracasso do plano de Deus. No ministério de seu
propósitosoberano,issolevariaàsalvação,alcançandoaté os confinsda terra, conforme Deus
planejara. Mas, se o Israel do Antigo Testamento demostrou-se infiel, como isso poderia
acontecer?
Novo Testamento
O Novo Testamento nos apresenta a resposta a que os profetas apontavam: aquele que
encarnariaaIsrael comoseumessias;aquele queseriafiel noqueeleshaviamfalhado,que seria
obedienteaté àmorte e que,pormeiosuamorte e ressurreição,cumpririanãosóarestauração
de Israel, mas também a promessa de salvação até os confins da terra.
Assim,ahistóriadeIsraelavança,até que,“Vindo,porémaplenitudedostempos,Deusenvia
seufilho,nascidode mulher”(Gl 4.4). A encarnaçãode Deus emCristo traz dois fatorespara a
nossateologiademissão:apresençainauguradadoreinodeDeuseo própriomodeloeprincipio
encarnacional.
Em Jesus,o reinode Deus entrouna históriahumanade modonunca experimentado –pela
expectativa que trazia e por suas implicações éticas totalmente arraigadas no Antigo
Testamento. A ação dinâmica do reino de Deus nas palavras e obras de Jesus e na missão de
seus discípulos transformou vidas, valores e prioridades e apresentou um desafio radical às
caídas estruturas de poder da sociedade. Dizer “Jesus é Senhor” e não César ou um de seus
sucessoresé o principal mandatomissional emsi mesmo.Lucas não pode acha um modomais
missional para terminar seu segundo volume do que deixar Paulo em Roma, onde ele estava
“[...] pregando o reino deDeus e ensinandoascoisasconcernentesaoSenhorJesusCristo, com
toda a liberdade, sem impedimento algum”(Atos 28.31; grifo do autor). Entretanto, conforme
as parábolas de Jesus enfatizavam, Deus inaugurou seu reino de forma secreta e humilde –
escolhendo ele mesmo entrar no mundo, enfrentandotodas as limitações e frustraçõesdesse
ato.Esse é umpadrão que Jesusimpôsaosseusseguidores, paraoenvolvimentocustosodeles
mesmoscomomundoe todososseusproblemas,vistoque eleorouaoPai:“Assimcomotume
enviaste ao mundo, eu também os enviei ao mundo” (Jo 17.18; cf. 20.21).
A cruz e a ressurreiçãode Jesusnostrouxeramaopontocentral dalinhacompletadahistória
da redenção. Eis aqui a resposta de Deus a cada dimensão do pecado e do mal no cosmo e a
seus efeitos destrutivos. O evangelho nos apresenta uma vitória consumada, que será final e
universalmente visível e vindicada. Se fomos tão radicais quanto o deveríamos ser em nossa
análise dos efeitos da Queda, devemos ser igualmente radicais e abrangente em nossa
compreensão acerca de todas as maneiras com que a cruz e a ressurreição revertem e
finalmente destroem esses efeitos. A cruz deve ser central para cada dimensão da missão do
povode Deus – desde oevangelhopessoal entre amigosindividuaisaté aoscuidadosecológicos
com a criação, inclusive entre tudo o que estiver entre essas coisas.
Assim como a redenção do êxodo levou à criação do povo da aliança, Israel, no Antigo
Testamento, a redenção da páscoa levou ao dom escatológico do Espirito Santo no dia de
pentecostese aonascimentodaigreja.Doutraparte,emboraa igreja,comoa comunidade dos
seguidores de Jesus, tenha nascido no dia de pentecostes, suas raízes remontam, é claro, ao
povode Deusdesde Abraão,porque acriação delanãofoi nada menosdo que o cumprimento
multinacional daesperançade Israel,para que todas as nações fossemabençoadasatravésdo
povo de Abraão. A expansão de Israel para incluir os gentios (note cuidadosamente: não foi o
abandonode Israel emfavordosgentios),emCristoe pormeiodele,cumpriuapromessafeita
a Abraãoe realizouopropósitode Deusde resolvernãoapenaso problemade Gênesis3 (oda
quedada humanidade e dopecado),mastambémode Gênesis11(divisõesraciaise confusão).
É poressarazãoque é tãoimportante reconhecerque aigreja,pornaturezae porsuaexistência,
é parte do evangelho porque, sendo uma comunidade de pecadores de todas as raças
reconciliados, demonstra o poder transformador do evangelho.
Duas verdadesdestadalinhada históriainformamnossateologiade missão.A primeiraé a
presença do Espirito Santo, o qual tornou disponível ao povo de Deus o mesmo poder
transformador que agia na vida e ministério de Jesus e o ressuscitou dentre os mortos. A
segundaé a existênciadaigreja,tidacomoa comunidade missional daquelesque responderam
ao reinode Deuse entraramnele,peloarrependimentoe fé emCristo,aqual agorabuscaviver
como uma comunidade transformada e transformadora, na reconciliação e na benção para o
mundo.
Nova Criação
A volta de Cristo não só trará ao grande final essa seção da linha da história bíblica, a qual
chamamos de redenção dentro da história, mas também inaugurará o cumprimento final de
toda a história – a saber, a redenção e a renovação de toda a criação de Deus.
É lógico que a Bíblia inclui nessa parte culminante da linha da história a realidade do
julgamento, cujo dia é algo sobre o que a Bíblia nos adverte, desde a reversão do otimismo
superficial de Israel sobre “o diado Senhor”, em Amós,passandopelasadvertênciasde Jesus,
de Pauloe de Pedrosobre o julgamentoaser feitopelotribunal de Deus,até às aterrorizantes
visõesdoApocalipse.A realidadedojulgamentoé,emcertonível,parte do evangelho,porque
elae a boa-nova,de que o mal não terá a últimapalavra,mas será destruídoporDeus no final.
Em outro nível, ele é a má notícia sobre a ira de Deus, que faz do evangelho essa “boa-nova”
perpetua para nosso mundo caído.
Mas a Bíblia não termina com o dia do julgamento. Além do fogo purificador do juízo e da
destruição de tudoquantoé mal e contrárioao propósitode Deus,ali se encontrarãonovoscéu
e nova terra, nos quais habitará a justiça e a paz, porque o próprio Deus habitara ali com seu
povo redimido de todas as nações. Quando levamos nossa teologia bíblica para o fim da linha
da história, assim gera-se uma fé bíblica e uma esperança – aquele otimismo irreprimível que
deveriacaracterizartodas as ações cristãsno mundo.A missãodo povo de Deusnão é apenas
guiada pelo mandamento de Cristo, mas é também levada adiante por causa da promessa de
Deus
O tabernáculo de Deus está entre os homens, pois habitará com eles. Eles serão o seu povo, e
Deus mesmo estará comeles. Ele lhes enxugará dos olhos toda lágrima;enão haver mais ´morte,
nem pranto, nem lamento, nem dor, porque as primeiras coisas já passaram, o que estava
assentado sobre o trono disse: eu Fasso nova todas as coisas! (Ap 21.3-5).
Essae a estruturadalinhadahistóriadaprópriaBíblia,quemoldaé daenergiaamissãodopovo
de Deus.Essaé a históriaque osprimeirosseguidoresde Jesusconheciam.Foiaconfiançadeles
nessahistóriadelesnessahistóriae acertezade que tinhamumpapel adesempenharnelaque
os levarampara umamissãono mundo.Essaé a históriade que precisamossaberque fazemos
parte, porque nossa missão é nada menos ( ou mais ) do que participar com Deus desta
grandiosa história, até que ele a leve ao seu clímax garantido.
À medidaque,aluzdessahistória,pensarmosemnossateologiabíblicadamissãodaigreja,
perceberemos o profundo poder esclarecedor que isso tem.
 A criação provê nossos valores e princípios fundamentais.
 A quedanosfazdesceràsrealidadesdaterraamaldiçoadae aostentáculospenetrantes
da perversidade humana e de Satanás.
 Atuandonumcontextohistóricoe cultural especifico,oAntigoTestamentonosmostra
a abrangência do proposito redentor planejado por Deus e nos dá um modelo
maravilhosamente detalhado (a partir da Lei, das narrativas, dos profetas, dos livros
sapienciaise a da adoração de Isaias) de respostaspráticas que lhe agradam e das que
lhe desagradam.
 A encarnaçãotraz Deuspara o nossoladoemnossa lutas,e chama para encarnarmoso
reino de Deus e sermos seus agentes por meio de Cristo.
 A cruz e a ressurreiçãonoscapacitam a experimentare a compartilharmosopoderda
verdadeira reconciliação, do amor, da esperança e da paz e a buscarmos a obra
expiatória de Deus, mesmo nas situações humanas que mais parecem irredimíveis.
 O EspiritoSanto na igrejaprovidenciaa direçãoe o poderpara esperarmos mudanças
reais na vida das pessoas e na sociedade, enquanto mantém nossos olhos nas
dimensões corporativas, e não apenas individuais, da missão cristã.
 Nossa grande esperança futura da nova criação dá valor e dignidade a tudo quanto
fazemos no presente,pois o nosso trabalho não e vão no Senhor; e modela as nossas
respostas ao presente, pela forma revelada do futuro.
“Ao acreditarmos na história, somos atraídos para dentro da ação e nós percebemos
apanhados pelo movimento salvifico de Deus. Aprendemos a “morar” dentro da
história,comoque olhandoparafora com novosolhos,apartirdo mundobíblico,para
as nossasvidase parao mundopós-moderno:paramosde tentarfazercomque aBíblia
sejarelevante paraasnossasvidase,aoinvés,começamosanosvermoscomopessoas
que foram feitas relevantes para a Bíblia. Abandonamos a tentativa desajeitada de
deturbarmos o sentido do texto antigo para este se encaixar com o nosso mundo
contemporâneo. Em vez disso, deixamos que nosso mundo entre em colisão com o
estranho novo mundo da Bíblia e seja purificadopor ele.Ao acreditarmos na história,
permitimos que nossas mentes sejam continuamente renovadas pela narrativa
normativa de Deus. [...] Jesus chama seus discípulos para se afastarem de uma fé em
que Deus está disponível para abençoar seus negóciose leva-os a uma fé em que eles
estão disponíveis para Deus, para fazer parte do negócio dele. E o negócio de Deus é
uma companhia multinacional, com filiais em todo lugar!” Philip Greenslade
“Nossomandatoparaaevangelizaçãodomundoe aBíbliatoda.Eledeveserencontrado
na criação de Deus ( por causa dessacriação todosos sereshumanossão responsáveis
diante dele); no caráter de Deus(sociável, amoroso, compassivo, não querendo que
nenhum se perca, desejando que todos cheguem ao arrependimento); nas promessas
de Deus (de que todas as nações serão abençoadas pelo descendente de Abraão e se
tornaram herançado Messias); noCristode Deus( exaltadocomautoridade universal,
para receber aclamação universal ); no Espirito de Deus ( que convence do pecado,
testifica de Cristo e impele a igreja a evangelizar ) e na igreja de Deus ( que é uma
comunidade missionáriamultinacional,sobasordensdeevangelizaraté queCristovolte
).” John Stott
A MISSÃO DE DEUS
A históriaque acabamosde examinarpode servista,poroutroângulo,comoa missãode Deus.
A história de como Deus, em seu amor soberano, propôs trazer o mundo pecaminoso de sua
criação decaidaao mundoredimidode sua novacriação. A missãode Deus e a que estende-se
sobre a lacuna entre a maldiçãosobre a terra de Gênesis3e o fimda maldiçãona nova criação
de Apocalipse 22.
“O que impressionaé atotal abrangênciada mensagemde Paulo.Ele proclamavaDeus
emsuaplenitude comoCriador,Sustentador,Pai e Juiz.Tudoissofazparte doevangelho
oupelomenosdopreâmbulonecessáriodoevangelho.Muitaspessoasestãorejeitando
nossoevangelhohojeemdia,nãoporpercebe-locomofalso,masporpercebê-locomo
falso,maspor percebê-lo comotrivial.Estãobuscandoumavisãode mundointegrada,
que faça sentido à total experiência delas. Aprendemos de Paulo que não podemos
pregar o evangelhosema doutrinade Deus ou a cruz sem a criação ou a salvaçãosem
o juízo e vice-versa. O mundo de hoje precisa de um evangelho maior, o evangelho
integral das Escrituras, o qual, mais tarde, em Éfeso, Paulo chamaria de “todo o
propósito de Deus” (Atos 20.27).” John Stott ( sobre o sermão de Paulo em Atenas, Atos 17)
A missão de Deus é o que traz a humanidade de ser uma cacofonia de nações divididas e
espalhadas, em rebelião contra Deus, de Gênesis 11, para ser um coro de nações unidas e
reunidas na adoração a Deus, em Apocalipse 7. Em outras palavras: a missão de Deus é o que
Pauloprovavelmente tinhaemmente aodizerque gastariamuitosanosemÉfeso,ensinandoà
igreja“todooproposito[ ouconcelhoouplanooumissão] deDeus”(Atos 20.27).Eraumprojeto
de salvaçãocósmicavastoe abrangente.Mesmoquandosedirigiaaumpúbliconãojudeu,Paulo
encontrava maneiras de comunicar o âmbito universal dessa missão ( Atos 17).
Em meulivromaior: the mission of god:Unlocking the bible´s grand narrative(A missãode
Deus:descobertadasgrandesnarrativasbíblicas),afirmeique podemoslertodaabíbliaapartir
de umahermenêuticamissionale,depois,exploraralgumasdimensõesdoqueacontecequando
fazemos isso. Foi nesse ponto que examinei, com mais profundidade, as dimensões
missiológicas de temas bíblicos vastos, como monoteísmo ( a unicidade de YHWH e Jesus),
idolatria, eleição, redenção, aliança, ética, ecologia, e escatologia.
RESUMO
Esse livroprecisa ser lidoà luz da exegese substancial doargumentousadoem A missãode
Deus ( The mission of God ).
Começamosperguntandoporque osprimeiroscristãoseraminvencivelmente apaixonadospor
missões – determinados a espalhar, a qualquer preço, as boas novas de Jesus Cristo em todo
lugar do mundoque elesconheciam.Vimosque arespostaé que elesconheciamclaramente a
propulsão dinâmica da própria linha histórica da Bíblia. Eles viam a história como a história da
própriamissãode Deuse viamsuaprópriaparte nessahistóriacomoparticipantesdeseuúltimo
grande ato, como “cooperadores de Deus” ( 1Co 3.9).
“Que desafioseresponsabilidadesopovodeDeusenfrentaemsuaprópriamissãoàluzdesta
ou daquelaparte dahistória?”poressarazão, selecionei textosque parecemrepresentaresses
aspectosmissionaisde novavidacomopovo de Deus.Elesnão são, de formaalguma,todos os
textos que poderiam servir ao nosso propósito, mas espero que eles demostrem, pelomenos,
doisprincípios:primeiro,podemose devemosextrairde todaaextensãodaBíblianossateologia
bíblicasobre a missãoda igreja;segundo,quandofazemosisso,torna-seevidente que amissão
do povo de Deus é vasta e variada. FIM
Texto estraido do livro[A Missãodopovo de Deus; CHRISTOPHER J. H. WRIGHTed. VIDA
NOVA].Antoniomatias1982@hotmail.com
Minharecomendaçãoe se esse texto nãolhe for bençãodetruao de imediatonão se gaste
atoa!

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Conhecendo a história

  • 1. Conhecendo a história Usei o termo“judeus”porque eleé achave paraa resposta.Essesprimeiroscristãosconheciam a história da qual faziam parte. E conheciam a história porque conheciam as Escrituras. Eles eram judeus. Conheciama história até aquele ponto. Compreendiam que ela havia chegado a um momento decisivo, por meio de Jesus de Nazaré, e sabia o que o restante dela exigiria. Na verdade,quandoasprimeirasviagensmissionárias,produziramumaafluênciarepentina de pagãos convertidos ao cristianismo ( daqui por diante, eu os chamarei de gentios ou de nações não judaicas) e, em contrapartida, produziram um grande problema teológico para os judeuscristãos.Comoissofoiresolvido?Elesse reuniramemJerusalém,noprimeiroconcilioda fé cristã – o evento está registradoem Atos 15. Cá para nós, vale apena notar que o primeiro concilio foi solicitadodevido aos problemas causados pela missão cristã extremamente bem – sucedida. Seria maravilhoso que todos os comitês, concílios, conferências e congressos das igrejas fossem realizados pelos mesmos motivos! O problemanãofoi resolvidopormeiode umareferênciaàordemde Jesus.Alguémpoderia facilmente imaginarPedrolevantar-see dizeraoscristãos:“ouçam, amigos,Jesusnosdisseque fôssemose fizéssemosdiscípulosde todasasnações.Éissoque Pauloe Barnabé estãofazendo. Então,vão embora!”Mas, emvezdisso,Tiagoliquidaaquestãoaose reportaràsEscrituras.Ele cita Amós9 e afirmaque aquiloque oprofetapreviraoque estavaacontecendo:otabernáculo de Davi estava sendo restaurado e as nações gentílicas estavam sendo reunidas para levar o nome do SENHOR. Foi isso que a história indicou e é isso que está acontecendo agora. Venhacom Pauloa AntioquiadaPissidia,em Atos13. Aquelaerauma cidade gentílica,mas Paulo foi à sinagoga judaica no sabat, como costumava fazê-lo. Que ele fez? Contou-lhes a própriahistóriadeles( a narrativado AntigoTestamento) comoumprelúdioprafalarde Jesus, acrescentando as “[...] boas-novas da promessa feita aos pais, a qual Deus cumpriu para nós, filhosdeles,ressuscitandoJesus”(Atos13.32-33).A histórialevouaJesus,oMessiascrucificado, mas ressurreto.Efoi maisalém.Mas porque algunsdosjudeusrejeitarammensagem,ao passo que os gentios tementes a Deus ( convertidos a fé judaica ) aceitaram-na, Paulo tinha uma passagem do Antigo Testamento para elestambém, a fim de justificar seu apelo missionárioa eles. Ele cita Isaias 49.6 e aplica-o a si mesmo e a seus colegas missionários: Porque assimo SENHOR nos ordenou: Eu te pus como luz dos gentios, a fim de que sejas para salvação atéos confins da terra. Ouvindo isso,os gentios alegravam-see glorificavama palavra do SENHOR. E todos os que haviamsido destinados para a vida eterna creram. ( Atos 13.47-48). Paulopoderiaterdito:“Jesusordenouque trouxéssemosessasboas-novasaosgentios”.Ele poderia até mesmo ter feito referência ao mandamento missionário especifico que havia recebido pessoalmente em seu encontro de conversão e comissão com o Cristo ressurreto no caminhode Damasco. Em vezdisso,Pauloapontaas Escrituras e a históriaque elascontam – a história que leva inevitavelmente ao evangelho estendendo-se às nações. E ele tomou esse aspectoda “históriapor vir”das palavrasdo profetae ouviunelasummandamentodopróprio SENHOR. Na verdade,até mesmoo próprioJesus,essaera a inauguração da Grande Comissão.Lucas nos fornece omais completorelatoacerca da maneiracom que Jesus,apósa sua ressurreição, comissionouseusdiscípulos.Oimpressionante é aênfase que Jesus,segundoLucas,dásobre a compreensão das Escrituras (Antigo Testamento). Lucas 24 descreve o primeiro dia da vida do Jesus ressurreto. Como o usou? Ensinando as Escrituras. Cá pra nós: sendo um professor de Antigo Testamento durante a maior parte da minha vida, acho que esse é meu pensamento tranquilizadorpreferido:que Jesusgastouatarde e anoite dodiade suaressurreiçãoensinando sistematicamente o Antigo Testamento. Que não daríamos pelas anotações dessas duas
  • 2. preleções! Na verdade, elas foram as duas “preleções da ressurreição”. Eram sutilmente diferentes. O MESSIAS E A MISSÃO A primeira foi no caminho de emaús, a dois discípulo cujo grande problema era seu desapontamento pelo fato da redenção de Israel, a qual eles esperavam que Jesus realizasse, parecia não ter acontecido. Jesus passou por todo o cânon do Antigo Testamento ( Moisés e todos os profetas) para explicar como tudo conduzia a ele, o Messias, e como sua morte e ressurreiçãoeram,naverdade,a maneirade Deuscumprirsua promessaa Israel (Lc 24.13-27). Portanto, a primeira preleção percorreu o Antigo Testamento, para que a história até aquele ponto fizesse sentido – a históriaque culminavano próprio Jesus,o propositoe o destinofinal da história. Logo mais, á noite, com o restante dos discípulos, em Jerusalém, Jesus percorreu o Antigo Testamento pela segunda vez – não porque eles não conheciam as Escrituras (eles provavelmente sabiam de cor porções massivas do Antigo Testamento), mas porque queria ajudá-los a compreender aonde ele ia chegar. ( Lc 24.44-48; grifo do autor). Você notouque,dessavez,ele examinaoAntigoTestamento para a história até aqueleponto, fizesse sentido – a parte da história em que eles deveriam participar, dando testemunho do podersalvadordamorte e da ressurreiçãode Jesusatodasas nações.Em outraspalavras:para Jesus,o“assimestáescrito”governavanãosóosentido messiânico dasEscrituras,mastambém o seu significadomissional. OAntigo Testamento conta não apenas a históriaque levaa Jesus, mas a que leva também à missão a todas as nações. Jesus falava frequentemente sobre o modo com que o curso de sua vida – seu sofrimento, sua morte e ressurreição – era governado pelas Escrituras. Aqui ele estende esse princípio também ao progresso da missão da igreja. Tudo isso faz parte da grandiosa história que as Escrituras esboçaram. Isso significa que a Grande Comissão não era uma novidade que Jesus havia inventado posteriormente – algo com que os discípulos pudessem se ocupar quandoele voltasse para o Céu. Não era uma ordem que repousava unicamente em sua autoridade de SENHOR ressurreto ( embora, ela seja totalmente garantida por isso, conforme a versão de Mateus deixaclaro).Elaera o resultadoinevitável dahistória,comoasEscrituras a contavam – conduzindo ao Messias e influenciando às nações. Poderíamos dizer, acerca da missão mundial da igreja, que Jesus a ordenou porque as Escriturasexigiamisso.Jesustambémconheciaahistória.Numoutrosentido,poderíamosdizer que foi porque ele a escrevel. CONSIDERANDO A HISTÓRIA COMO UM TODO Estamos buscando uma teologia bíblica de missões para a missão da igreja. Que exemplo melhor poderíamos seguir do que o de Jesus e Paulo? Precisamos prestar atenção a toda a história da Bíblia e ver nossa missão à luz de toda a Escritura. Certamente precisamosnosperguntarcomsinceridade:“Até onde conhecemosrealmentea história bíblica?” Se Jesus e Paulo acharam necessário examiná-la repetidamente com aqueles que conheciamas Escriturasdo AntigoTestamentode trás para a frente,quantomaisnós,que precisamostera certezade estarmosfamiliarizadoscomoconteúdode toda a Bíblia.É trágico, embora, mesmo entre os cristãos com grande entusiasmo por missões mundiais,seja comum não apenas uma ignorância para com o grande panorama da revelação bíblica, mas também uma impaciência em relação aos esforços prolongados necessários para que mergulhemos nesses textos, até que todo o nosso pensamento e comportamento sejam moldados pela história cria,pelasexigênciasquerecaemsobrenóse pelaesperançaque é postadiante de nós.
  • 3. A atitude de algunsé esta:tudo o que necessitamosé aGrande Comissãoe o poderdo Espirito Santo.O ensinobíblicoouateologiabíblicasóserve paraatrasá-losnaurgente tarefa.Presumo que posso me confortar no fato de você estar lendo este livro, o que significa que você não compartilha essa atitude. “Apenas faça” parece ter sido emprestado da Nike para se tornar o lema de algumas formasde missõescristãs.Euestive numgrande congressode mobilizaçãomissionária, cujo lema era “Apenas vá!” Minha primeira reação foi dizer: “Apenas espere”. Até mesmo Jesus passou três anos treinando os discípulos antes de lhes dizer “Ide”. Esse tempoquase nãofoi suficienteparareformaroentendimentodelessobre asEscrituras à luz da própria identidade do Mestre, para que entendessem para onde a história bíblica estava caminhando em relação a ele mesmoe ao futuro de Israel e do mundo. Quantomaisesse treinamentoé necessárioquandosabemosque aleituradaBíbliae o conhecimento entre cristãos evangélicos estão vergonhosamente em decadência.” Achoútil visualizarahistóriabíblicacomoumalinhareal onde cadaumpode marcarpostos- chave.Asquatrosprincipaisseçõesdahistóriabíblicasão:criação,queda,redençãonahistória, e nova criação. Dentro da seção da redenção na história, por ser de longe a maior porção da história bíblica, são necessárias outras divisões. Algumaspessoastêmgrande dificuldade pararelacionarsuacompreençãodamissãocristã ao Antigo Testamento.Isso torna-se ainda mais dificil ao se comesar por Gênesis.Mas realmente devemoscomesaronde aBibliacomeça,porque,se não o fizermos,perderemosaimportância vital de como a Biblia termina. A Bibliacomeçae terminacoma criação. Elainicia comas palavras:“Noprincipio,Deuscriou os céus e a terra” (Gn 1.1), e a sua grandiosa visão final começa com as palavras: “[...] vi um novocéue uma novaterra”(Ap21.1). O problemaé que algunscristãosparecemterBibliasque comesãoemGênesis3 e terminamemApocalipse 20.Elessabemtudo sobre o pecadoatravés da história da Queda e sabem que Deus resolveu esse problema por meio de Cristo e que eles estaram seguros no grande dia do juizo. Para eles, a história da criação não passa de um pano de fundopara a históriada salvação.O grande climax da Bibliadizrespeitosomente airpara o Céu depois que eles morrerem, embora os últimos capitulos da Biblia não digam coisa alguma sobre nós indo a algum lugar, mas prevê com avidez a vinda de Deus para cá. Entretanto, uma Biblia desprovida de seu começo e fim produz um conceito de missão igualmente destorcido. Imaginemos que a única preocupação de Deus (comcequentemente a nossa também) é salvar pessoas do pecado e do juizo. É claro que não se pode dividar que a Biblia dá uma atenção enorme a esse assunto. Sem dúvida, isso deve estar no serne de nossa missão em nome de Deus. Mas essa não é a história toda da Biblia nem deve ser toda a nossa história de missão. “Redescubramos que o evangelho, as boas-novas, não começa com o nascimento de Jesus.Ele começa com a terra boa que Deus fezpor meiode Jesus.Vamosnovamente celebrar a realidade de que a criação, com todas as suas riquezas, é um maravilhoso presente de um Deus amoroso.” Dave Bookless A história da Biblia e que o Deus que criou o universo, ao vê-lo devastado pelo mal e pelo pecado, comprometeu-se em redimir e restsurar totalmente toda a criação. Ele cunpriu isso antecipadamente pela crusificação e resurreisão de Jesus de Nazaré. Levará essa obra à sua gloriosa completude na nova criação, quando Cristo voltar. Entre esses doisgrandes polos – o da criação original e o da nova criação – ,a Biblia tem muito mais a dizer sobre a nova criação.
  • 4. Naverdade,acriaçãoé umdostemasprincipaisdateologiaBiblica.Logoseriasurpreendente que ela não tivesse uma posição significativa na teologia biblica de missão. De fato, é surpreendente e lamentavel que ela tenha um lugar tão insignificante, virtualmente quase inexistente, na teologia de missão e na prática de muitos cristãos que gostam de alegar que estam sendo “biblicos” em todas as coisas. Nós nos recordaremos primeiramente da missão de cuidar da criação. Esta Deus atribuiu à humanidade emGênesis1-2,quandono principio,ele noscriousobre aterra. Depois,veremos o que maisé ditoacerca da criação no AntigoTestamentonosentidode reforçaraimportância dessa tarefa. Mais adiante, passaremos ao Novo Testamento, para ver como a criação está relacionada com Cristo. Afinal, sugeriremos algumas razões porque as preocupações e ações ecológicaspodemservistascomoumaparte integralmente legitimadamissãodopovode Deus. “Ser humano e ter relacionamento adequado com Deus, com outras pessoas e com o mundo. O pecado tem desfigurado esses relacionamentos e, por pouco, não os tem destruido,masemCristo,oserhumanoperfeito,cadaumdestestrêsrelacionamentoé restaurado, à medida que nos conformamos progressivamente à imagem de Cristo. Porque ele,sendoo serhumano perfeito,é oúnico que preencheucompletamenteos requizitosdaimagemde Deus.Quantomaisnosparecemoscomele,masnostornamos humanos...avidacristã, longe de nostornar superespirituais,seresquase angelicais,é, na verdade, uma busca pela recuperação de nossa humanidade.” Michael Wittmer A “Bíblia” nos foi dada pra contar duas histórias,a históriadaqueda,ou (rebelião),e a história da redenção, ou do (redentor). Essas duas histórias podem ser vistas ao longo das páginas de todaa Escritura.Do GênesisaApocalipse.Emboracadaparte dessahistóriagrandiosacontribua para o todo,precisamosvercada seçãodeste curso como uma unidade fundamental –o único grande ato Salvador de Deus. Essas seções estão expostas em toda a Bíblia, encontradas nos testamentos AT e NT. São duas metades de uma mesma história. (GRIFO MEU) A Bíblia pode ser dividida em quatro seções: criação, queda, redenção é nova criação. 1.Criação A Bíblianãocomeçaemgênesis3nemterminaemApocalipse 20.Issoe oque pensamosquando ouvimosalgumasexplicaçõessobre a mensageme a missãona Bíblia.A Bíblianão diz respeito unicamente àsoluçãodoproblemadonossopecadonemaomodode sobrevivernodiadojuízo. Ela começa com a criação e termina com a nova criação. Assim sendo, nossa teologia bíblica precisa levar a sério esse grande começo e final.
  • 5. A narrativa da criação provê duas bases fundamentais para a visão cristã de mundo, porque responde às duas series de perguntas mais fundamentais que todas as filosofias e religiões respondem de maneiras diferentes. Primeira série: Onde estamos? Quem somos? Isso e o mesmoque dizerprimeiramente:que é ouniversoemquenósencontramos?De onde ele veio? Porque ele existe? Ele é mesmo real?Segunda série: que significa ser humano? Somos deuses ou simplesmente animaisque se desenvolveramumpouco maisque os outro? A vidahumana possui algum valor, significado e propósito? As respostas distintas que a Bíblia dá a essas questões têm implicações profundas no nosso entendimento da missão no mundo de Deus, em meio aos seres humanos como nós, feitos à imagem de Deus. 2.Queda A desobediência e a rebelião humana para com o Deus criador trouxeram resultados desastrosos(Gên.3-11).Omal e o pecadose entrelaçaramemcadaaspectodacriação de Deus e em cada dimensão da personalidade e da vida humana na terra. No plano físico, estamos sujeitosà decadênciae morte,vivendoemmeioa um ambiente físicoque está, emsi mesmo, sobe a maldição de Deus. No plano intelectual, usamos nosso poder inacreditável de racionalidade paraexplicar,desculpare “normalizar”onossoprópriomal.Noplano social, cada relacionamentoestá rompido e interrompido – o sexual, o paterno e o materno, o familiar, o social, o étnico, o internacional. Esse efeito é consolidado, horizontalmente,pelo processo de impregnação em todas as culturas humanas, e verticalmente pelo processo de acumulação ao longo das geraçõesda História.Noplanoespiritual,estamosalienadosde Deus,rejeitandosua bondade e autoridade. Romanos 1.18-32 resume todas essas dimensões em sua análise dos resultados de Gênesis 3. Se houver alguma boa-nova para essas terríveis realidades, ela precisa ser muito grande. A verdade grandiosa é que a Bíblia nos oferece um evangelho que trata cada dimensão do problema criado pelo pecado. A missão de Deus é a destruição final de todo o mal em toda a sua criação. Nossa missãoportanto,portanto,deve sertão abrangente emseualcance quanto o evangelho que a Bíblia toda nos oferece. 3. Redenção Deus escolheu não abandonar nem destruir sua criação, mas redimi-la. Ele escolheu faze-lo dentroda história,pormeiode pessoase acontecimentosque vãodesde achamadade Abraão até à volta de Cristo. Embora cada parte dessa história grandiosa contribua para o todo, precisamos ver cada seção desse curso como uma unidade fundamental – o único grande ato salvador de Deus. Penso que a unidade entre as seções do Antigo Testamento e do Novo Testamento, em relação a esta parte da história bíblica da redenção, é a razão de Apocalipse retratar a humanidade redimida,nanovacriação, cantandoo cânticode Moisese o cântico do cordeiro(Ap15.3).Issonoslivrarade entendermoserroneamente oAntigoTestamentocomoo planode SalvaçãoA (falha) e o NovoTestamentocomo o planode SalvaçãoB (bem-sucedido). Issoé uma sériadistorçãodahistória;noentantosemcairmos nessaarmadilha,aindapodemos traçar as duas partes principais da história no Antigo Testamento e no Novo Testamento. Antigo Testamento Nomomentoemque a Históriachegoua Gênesis11,a raça humana encontroudoisproblemas enormes: a pecaminosidade de cada coração humano e a divisão e confusão nas nações na humanidade. O plano redentor de Deus tratou dessas duas questões.No chamado de Abraão, Deuspôsemaçãoumadinâmicahistóricaque finalmentenãosólidacomoproblemadopecado humano, mas também cura as divisões das nações.
  • 6. A eleição de Abraão ocorreu, de forma explícita, para abençoar todas as nações da terra. O mandamentoe a promessade Deus dadosa Abraão podemser chamados legitimamente de a primeira grande comissão – “Vai... [e] sê tu uma benção! [...]; em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gen. 12.1-3; ARA). Portanto, o plano de Deus era tratar do problema da humanidade – pecado e divisão – por meio de Israel, o povo de Deus. O êxodo fornece o primeiro modelo veterotestamentario de Deus agindo como redentor. É com ele que a redenção se parece quando Deus a faz. Ele é um ato com que Deus demonstra simultaneamentesuafidelidade,e justiçae amor,de modoque o povoque se reconhece como o povo redimido desse Deus (agora é revelado como YHWH) é chamado para ser um modelo, diante dasnações, do que significaserredimidoe paraviverde modoredentoremsuaprópria sociedade. No Sinai, Deus entrou numa aliança com o povo de Israel (e com o restante das nações em vista),chamando –oparaserseurepresentante(sacerdotal-mente)e paraserseparado(santo). Ele lhe deusualei comoum domda graça – não para que elespudessemmerecersuasalvação, umavêsque jáhaviamsidoredimidos,masparamoldá-loscomoumpovo-modelo,afimde que fossem uma luz para as nações. Noentanto,à medidaque ahistóriade Israel avançava,nosperíodosdo estabelecimentona terra, dos juízes e da monarquia, ficava cada vez mais claro que Israel não podia nem queria viverconforme os padrõesda lei de Deusem respostaa graça salvadora. De fato,demonstrar que não eram diferentes das demais nações. A lei em si, como Paulo percebeu de modo tão claro, expunhao fatode que Israel era tão necessitadode Deusquantoo restante das nações. Nãohá diferenças,poistodospecarão.IsraeloservodoSenhor,chamadoparaserumaluzpara as nações,passoua serum servofracassado,cegoparacom as obras de Deuse surdopara com sua palavra. Eles também precisavam de Deus. Apesarde tudo,o AntigoTestamentocontinua,porintermédiodosprofetas,aapontaradiante é insistirque Deusguardarasuapromessade trazerbênçãoa todasas naçõese salvaçãopara o mundotodo,e que faraissopormeiode Israel.Emoutraspalavras:ofracassodoIsraelHistórico foi previsto por Deus e não representava o fracasso do plano de Deus. No ministério de seu propósitosoberano,issolevariaàsalvação,alcançandoaté os confinsda terra, conforme Deus planejara. Mas, se o Israel do Antigo Testamento demostrou-se infiel, como isso poderia acontecer? Novo Testamento O Novo Testamento nos apresenta a resposta a que os profetas apontavam: aquele que encarnariaaIsrael comoseumessias;aquele queseriafiel noqueeleshaviamfalhado,que seria obedienteaté àmorte e que,pormeiosuamorte e ressurreição,cumpririanãosóarestauração de Israel, mas também a promessa de salvação até os confins da terra. Assim,ahistóriadeIsraelavança,até que,“Vindo,porémaplenitudedostempos,Deusenvia seufilho,nascidode mulher”(Gl 4.4). A encarnaçãode Deus emCristo traz dois fatorespara a nossateologiademissão:apresençainauguradadoreinodeDeuseo própriomodeloeprincipio encarnacional. Em Jesus,o reinode Deus entrouna históriahumanade modonunca experimentado –pela expectativa que trazia e por suas implicações éticas totalmente arraigadas no Antigo Testamento. A ação dinâmica do reino de Deus nas palavras e obras de Jesus e na missão de seus discípulos transformou vidas, valores e prioridades e apresentou um desafio radical às caídas estruturas de poder da sociedade. Dizer “Jesus é Senhor” e não César ou um de seus sucessoresé o principal mandatomissional emsi mesmo.Lucas não pode acha um modomais missional para terminar seu segundo volume do que deixar Paulo em Roma, onde ele estava
  • 7. “[...] pregando o reino deDeus e ensinandoascoisasconcernentesaoSenhorJesusCristo, com toda a liberdade, sem impedimento algum”(Atos 28.31; grifo do autor). Entretanto, conforme as parábolas de Jesus enfatizavam, Deus inaugurou seu reino de forma secreta e humilde – escolhendo ele mesmo entrar no mundo, enfrentandotodas as limitações e frustraçõesdesse ato.Esse é umpadrão que Jesusimpôsaosseusseguidores, paraoenvolvimentocustosodeles mesmoscomomundoe todososseusproblemas,vistoque eleorouaoPai:“Assimcomotume enviaste ao mundo, eu também os enviei ao mundo” (Jo 17.18; cf. 20.21). A cruz e a ressurreiçãode Jesusnostrouxeramaopontocentral dalinhacompletadahistória da redenção. Eis aqui a resposta de Deus a cada dimensão do pecado e do mal no cosmo e a seus efeitos destrutivos. O evangelho nos apresenta uma vitória consumada, que será final e universalmente visível e vindicada. Se fomos tão radicais quanto o deveríamos ser em nossa análise dos efeitos da Queda, devemos ser igualmente radicais e abrangente em nossa compreensão acerca de todas as maneiras com que a cruz e a ressurreição revertem e finalmente destroem esses efeitos. A cruz deve ser central para cada dimensão da missão do povode Deus – desde oevangelhopessoal entre amigosindividuaisaté aoscuidadosecológicos com a criação, inclusive entre tudo o que estiver entre essas coisas. Assim como a redenção do êxodo levou à criação do povo da aliança, Israel, no Antigo Testamento, a redenção da páscoa levou ao dom escatológico do Espirito Santo no dia de pentecostese aonascimentodaigreja.Doutraparte,emboraa igreja,comoa comunidade dos seguidores de Jesus, tenha nascido no dia de pentecostes, suas raízes remontam, é claro, ao povode Deusdesde Abraão,porque acriação delanãofoi nada menosdo que o cumprimento multinacional daesperançade Israel,para que todas as nações fossemabençoadasatravésdo povo de Abraão. A expansão de Israel para incluir os gentios (note cuidadosamente: não foi o abandonode Israel emfavordosgentios),emCristoe pormeiodele,cumpriuapromessafeita a Abraãoe realizouopropósitode Deusde resolvernãoapenaso problemade Gênesis3 (oda quedada humanidade e dopecado),mastambémode Gênesis11(divisõesraciaise confusão). É poressarazãoque é tãoimportante reconhecerque aigreja,pornaturezae porsuaexistência, é parte do evangelho porque, sendo uma comunidade de pecadores de todas as raças reconciliados, demonstra o poder transformador do evangelho. Duas verdadesdestadalinhada históriainformamnossateologiade missão.A primeiraé a presença do Espirito Santo, o qual tornou disponível ao povo de Deus o mesmo poder transformador que agia na vida e ministério de Jesus e o ressuscitou dentre os mortos. A segundaé a existênciadaigreja,tidacomoa comunidade missional daquelesque responderam ao reinode Deuse entraramnele,peloarrependimentoe fé emCristo,aqual agorabuscaviver como uma comunidade transformada e transformadora, na reconciliação e na benção para o mundo. Nova Criação A volta de Cristo não só trará ao grande final essa seção da linha da história bíblica, a qual chamamos de redenção dentro da história, mas também inaugurará o cumprimento final de toda a história – a saber, a redenção e a renovação de toda a criação de Deus. É lógico que a Bíblia inclui nessa parte culminante da linha da história a realidade do julgamento, cujo dia é algo sobre o que a Bíblia nos adverte, desde a reversão do otimismo superficial de Israel sobre “o diado Senhor”, em Amós,passandopelasadvertênciasde Jesus, de Pauloe de Pedrosobre o julgamentoaser feitopelotribunal de Deus,até às aterrorizantes visõesdoApocalipse.A realidadedojulgamentoé,emcertonível,parte do evangelho,porque elae a boa-nova,de que o mal não terá a últimapalavra,mas será destruídoporDeus no final. Em outro nível, ele é a má notícia sobre a ira de Deus, que faz do evangelho essa “boa-nova” perpetua para nosso mundo caído.
  • 8. Mas a Bíblia não termina com o dia do julgamento. Além do fogo purificador do juízo e da destruição de tudoquantoé mal e contrárioao propósitode Deus,ali se encontrarãonovoscéu e nova terra, nos quais habitará a justiça e a paz, porque o próprio Deus habitara ali com seu povo redimido de todas as nações. Quando levamos nossa teologia bíblica para o fim da linha da história, assim gera-se uma fé bíblica e uma esperança – aquele otimismo irreprimível que deveriacaracterizartodas as ações cristãsno mundo.A missãodo povo de Deusnão é apenas guiada pelo mandamento de Cristo, mas é também levada adiante por causa da promessa de Deus O tabernáculo de Deus está entre os homens, pois habitará com eles. Eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará comeles. Ele lhes enxugará dos olhos toda lágrima;enão haver mais ´morte, nem pranto, nem lamento, nem dor, porque as primeiras coisas já passaram, o que estava assentado sobre o trono disse: eu Fasso nova todas as coisas! (Ap 21.3-5). Essae a estruturadalinhadahistóriadaprópriaBíblia,quemoldaé daenergiaamissãodopovo de Deus.Essaé a históriaque osprimeirosseguidoresde Jesusconheciam.Foiaconfiançadeles nessahistóriadelesnessahistóriae acertezade que tinhamumpapel adesempenharnelaque os levarampara umamissãono mundo.Essaé a históriade que precisamossaberque fazemos parte, porque nossa missão é nada menos ( ou mais ) do que participar com Deus desta grandiosa história, até que ele a leve ao seu clímax garantido. À medidaque,aluzdessahistória,pensarmosemnossateologiabíblicadamissãodaigreja, perceberemos o profundo poder esclarecedor que isso tem.  A criação provê nossos valores e princípios fundamentais.  A quedanosfazdesceràsrealidadesdaterraamaldiçoadae aostentáculospenetrantes da perversidade humana e de Satanás.  Atuandonumcontextohistóricoe cultural especifico,oAntigoTestamentonosmostra a abrangência do proposito redentor planejado por Deus e nos dá um modelo maravilhosamente detalhado (a partir da Lei, das narrativas, dos profetas, dos livros sapienciaise a da adoração de Isaias) de respostaspráticas que lhe agradam e das que lhe desagradam.  A encarnaçãotraz Deuspara o nossoladoemnossa lutas,e chama para encarnarmoso reino de Deus e sermos seus agentes por meio de Cristo.  A cruz e a ressurreiçãonoscapacitam a experimentare a compartilharmosopoderda verdadeira reconciliação, do amor, da esperança e da paz e a buscarmos a obra expiatória de Deus, mesmo nas situações humanas que mais parecem irredimíveis.  O EspiritoSanto na igrejaprovidenciaa direçãoe o poderpara esperarmos mudanças reais na vida das pessoas e na sociedade, enquanto mantém nossos olhos nas dimensões corporativas, e não apenas individuais, da missão cristã.  Nossa grande esperança futura da nova criação dá valor e dignidade a tudo quanto fazemos no presente,pois o nosso trabalho não e vão no Senhor; e modela as nossas respostas ao presente, pela forma revelada do futuro. “Ao acreditarmos na história, somos atraídos para dentro da ação e nós percebemos apanhados pelo movimento salvifico de Deus. Aprendemos a “morar” dentro da história,comoque olhandoparafora com novosolhos,apartirdo mundobíblico,para as nossasvidase parao mundopós-moderno:paramosde tentarfazercomque aBíblia sejarelevante paraasnossasvidase,aoinvés,começamosanosvermoscomopessoas que foram feitas relevantes para a Bíblia. Abandonamos a tentativa desajeitada de deturbarmos o sentido do texto antigo para este se encaixar com o nosso mundo contemporâneo. Em vez disso, deixamos que nosso mundo entre em colisão com o estranho novo mundo da Bíblia e seja purificadopor ele.Ao acreditarmos na história, permitimos que nossas mentes sejam continuamente renovadas pela narrativa
  • 9. normativa de Deus. [...] Jesus chama seus discípulos para se afastarem de uma fé em que Deus está disponível para abençoar seus negóciose leva-os a uma fé em que eles estão disponíveis para Deus, para fazer parte do negócio dele. E o negócio de Deus é uma companhia multinacional, com filiais em todo lugar!” Philip Greenslade “Nossomandatoparaaevangelizaçãodomundoe aBíbliatoda.Eledeveserencontrado na criação de Deus ( por causa dessacriação todosos sereshumanossão responsáveis diante dele); no caráter de Deus(sociável, amoroso, compassivo, não querendo que nenhum se perca, desejando que todos cheguem ao arrependimento); nas promessas de Deus (de que todas as nações serão abençoadas pelo descendente de Abraão e se tornaram herançado Messias); noCristode Deus( exaltadocomautoridade universal, para receber aclamação universal ); no Espirito de Deus ( que convence do pecado, testifica de Cristo e impele a igreja a evangelizar ) e na igreja de Deus ( que é uma comunidade missionáriamultinacional,sobasordensdeevangelizaraté queCristovolte ).” John Stott A MISSÃO DE DEUS A históriaque acabamosde examinarpode servista,poroutroângulo,comoa missãode Deus. A história de como Deus, em seu amor soberano, propôs trazer o mundo pecaminoso de sua criação decaidaao mundoredimidode sua novacriação. A missãode Deus e a que estende-se sobre a lacuna entre a maldiçãosobre a terra de Gênesis3e o fimda maldiçãona nova criação de Apocalipse 22. “O que impressionaé atotal abrangênciada mensagemde Paulo.Ele proclamavaDeus emsuaplenitude comoCriador,Sustentador,Pai e Juiz.Tudoissofazparte doevangelho oupelomenosdopreâmbulonecessáriodoevangelho.Muitaspessoasestãorejeitando nossoevangelhohojeemdia,nãoporpercebe-locomofalso,masporpercebê-locomo falso,maspor percebê-lo comotrivial.Estãobuscandoumavisãode mundointegrada, que faça sentido à total experiência delas. Aprendemos de Paulo que não podemos pregar o evangelhosema doutrinade Deus ou a cruz sem a criação ou a salvaçãosem o juízo e vice-versa. O mundo de hoje precisa de um evangelho maior, o evangelho integral das Escrituras, o qual, mais tarde, em Éfeso, Paulo chamaria de “todo o propósito de Deus” (Atos 20.27).” John Stott ( sobre o sermão de Paulo em Atenas, Atos 17) A missão de Deus é o que traz a humanidade de ser uma cacofonia de nações divididas e espalhadas, em rebelião contra Deus, de Gênesis 11, para ser um coro de nações unidas e reunidas na adoração a Deus, em Apocalipse 7. Em outras palavras: a missão de Deus é o que Pauloprovavelmente tinhaemmente aodizerque gastariamuitosanosemÉfeso,ensinandoà igreja“todooproposito[ ouconcelhoouplanooumissão] deDeus”(Atos 20.27).Eraumprojeto de salvaçãocósmicavastoe abrangente.Mesmoquandosedirigiaaumpúbliconãojudeu,Paulo encontrava maneiras de comunicar o âmbito universal dessa missão ( Atos 17). Em meulivromaior: the mission of god:Unlocking the bible´s grand narrative(A missãode Deus:descobertadasgrandesnarrativasbíblicas),afirmeique podemoslertodaabíbliaapartir de umahermenêuticamissionale,depois,exploraralgumasdimensõesdoqueacontecequando fazemos isso. Foi nesse ponto que examinei, com mais profundidade, as dimensões missiológicas de temas bíblicos vastos, como monoteísmo ( a unicidade de YHWH e Jesus), idolatria, eleição, redenção, aliança, ética, ecologia, e escatologia. RESUMO Esse livroprecisa ser lidoà luz da exegese substancial doargumentousadoem A missãode Deus ( The mission of God ).
  • 10. Começamosperguntandoporque osprimeiroscristãoseraminvencivelmente apaixonadospor missões – determinados a espalhar, a qualquer preço, as boas novas de Jesus Cristo em todo lugar do mundoque elesconheciam.Vimosque arespostaé que elesconheciamclaramente a propulsão dinâmica da própria linha histórica da Bíblia. Eles viam a história como a história da própriamissãode Deuse viamsuaprópriaparte nessahistóriacomoparticipantesdeseuúltimo grande ato, como “cooperadores de Deus” ( 1Co 3.9). “Que desafioseresponsabilidadesopovodeDeusenfrentaemsuaprópriamissãoàluzdesta ou daquelaparte dahistória?”poressarazão, selecionei textosque parecemrepresentaresses aspectosmissionaisde novavidacomopovo de Deus.Elesnão são, de formaalguma,todos os textos que poderiam servir ao nosso propósito, mas espero que eles demostrem, pelomenos, doisprincípios:primeiro,podemose devemosextrairde todaaextensãodaBíblianossateologia bíblicasobre a missãoda igreja;segundo,quandofazemosisso,torna-seevidente que amissão do povo de Deus é vasta e variada. FIM Texto estraido do livro[A Missãodopovo de Deus; CHRISTOPHER J. H. WRIGHTed. VIDA NOVA].Antoniomatias1982@hotmail.com Minharecomendaçãoe se esse texto nãolhe for bençãodetruao de imediatonão se gaste atoa!