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A Civilização Mesopotâmica
História
Prof: André J. Nascimento
●
Considerada como o “berço da
civilização” e denominada de
Mesopotâmia (palavra que significa “terra
entre rios”), pelos gregos na Antiguidade,
a região pertencia ao chamado
Crescente Fértil, onde surgiram as
primeiras civilizações.
A Política:
●
O nascimento da civilização na
MESOPOTÂMIA foi marcada não só pela
formação do Estado, mas também pelo
início da desigualdade e da exploração
social entre homens, que passaram de uma
sociedade comunitária para uma sociedade
dividida em classes.
●
O controle político era exercido por uma elite
que obrigatoriamente também era o chefe
religioso
( patesi) e responsável pelo templo (zigurate).
●
Diferente do Egito, onde o chefe do Estado
era visto como um deus, na
MESOPOTÂMIA ele era apenas um dos
representantes dos deuses na Terra. Ele
mantinha um grupo de sacerdotes para
ajudá-lo a administrar as cidades.
●
Estabeleceram assim uma íntima relação,
muito presente e forte nesse período da
história entre o poder político e o religioso;
um não existia sem o outro.
●
Pode-se perceber que a organização da
sociedade mesopotâmica dividida de
forma geral entre os chefes religiosos e
sacerdotes (no comando) os ricos
comerciantes e proprietários, a população
livre e escravos.
●
As atividades administrativas das cidades
(arrecadação de impostos e obras
públicas) o trabalho coletivo e o intenso
comércio foram importantes para o
gradativo desenvolvimento da escrita, da
matemática, do calendário, das leis, dos
padrões monetários, padrões de pesos e
medidas.
●
Todas essas normas eram registradas
por meio de escrita cuneiforme, os
símbolos eram registrados em pedaços
de barro úmido e mole, que depois
secavam e endureciam ao sol. Esse
processo de registro alterou radicalmente
as formas de transmissão de
conhecimento, causando uma verdadeira
"revolução cultural".
●
Era muito instável o quadro político na
MESOPOTÂMIA, em razão dos confrontos,
disputas entre os povos e as cidades da
região.
●
Por ser área muito fértil ao meio de um
deserto, atraia invasores nômades a região.
Com o passar dos tempos, alguns povos e
cidades destacaram-se, assumiram um
relativo poder durante um determinado
período
A VIDA DOS MESOPOTÂMICOS:
●
Escravos e homens de condições
humildes levavam o mesmo tipo de vida.
A alimentação era muito simples: pão de
cevada, um punhado de tâmara, um
pouco de cerveja leve. Isso era essencial
no cardápio diário. Às vezes comiam
legumes, lentilhas, feijão, pepinos,peixe
pescado nos rios ou nos canais; a carne
era um alimento muito raro.
Lentilhas:
Cevada:
Tâmaras Secas:
Pães:
●
Na habitação era a mesma simplicidade.
Às vezes a casa era um simples cubo de
tijolos crus revestidos de barro. O telhado
era plano e feito com troncos de
palmeiras e argila comprimida. Esse tipo
de telhado tinha a desvantagem de deixar
passar a água nas chuvas mais
torrenciais, mas em tempos secos eram
usados como terraços.
Ruínas:
●
As casas não tinham, janelas e à noite
eram iluminadas por lampiões de óleo de
gergelim. Os insetos eram abundantes
nessas moradias.
●
Embora os ricos se alimentassem melhor,
e morassem em casas mais confortáveis
que os pobres, suas condições de
higiene não eram mais adequadas.
Quando as epidemias se abatiam sobre
as cidades a mortalidade era a mesma
em todos as classes sociais.
A economia da Mesopotâmia:
●
Os povos mesopotâmicos dedicavam-se
principalmente ao comércio e agricultura.
Atividades complementares também eram
desenvolvidas como, por exemplo, artesanato,
fabricação de tecidos, metalurgia e confecção de
jóias.
●
O comércio, uma das principais atividades
econômicas, era praticado através das caravanas
(expedições de comércio em grandes grupos). Os
comerciantes nômades percorriam extensas
áreas para vender suas mercadorias ou comprar
matérias-primas que não eram encontradas na
Mesopotâmia. Os contatos comerciais eram
feitos, principalmente, com sociedades do Oriente
Médio e Índia.
Agricultura na Mesopotâmia:
●
A agricultura era o principal interesse
econômico da maior parte da população,
sendo os sumerianos excelentes
lavradores. Devido ao seu conhecimento
de irrigação, conseguiram farta colheita
de frutas, legumes e cereais.
●
O controle comercial era feito através de
registros em placas de argila, utilizando
caracteres cuneiformes.
●
Na Mesopotâmia não havia moeda,
porém as atividades comerciais eram
estabelecidas utilizando barras de ouro e
prata.
●
A terra era dividida em grandes latifúndios
que achavam nas mãos dos governadores,
dos sacerdotes e dos oficiais do exército; o
cidadão comum ou arrendava a terra ou era
servo. No comércio estava a segunda parte
da riqueza mesopotâmica. Em todas as
transações comerciais maiores, serviam
como dinheiro, barras ou lingote de ouro e
de prata, sendo a unidade-padrão de trocas
um círculo de prata de valor de
aproximadamente de dois dólares ao câmbio
moderno.
A sociedade Mesopotâmica:
A religião da Mesopotâmia:
●
Os povos da Mesopotâmia Antiga eram
politeístas, ou seja, acreditavam na
existência de vários deuses. Na
concepção destes povos, os deuses
poderiam praticar coisas boas ou ruins
com os seres humanos.
●
Os deuses da religião mesopotâmica
representavam os elementos da natureza
(água, ar, Sol, terra, etc).
●
Diversas cidades possuíam seus próprios
deuses. Marduk, por exemplo, era o deus
protetor da cidade da Babilônia, na época
do reinado de Hamurábi. Em função do
domínio desta cidade sobre a
Mesopotâmia, este deus também passou
a ser o mais importante em toda região.
Marduk:
●
Uma deusa que ganhou muita importância
na Mesopotâmia foi Ishtar. Era representada
nua e simbolizava o poder da natureza e da
fertilidade.
●
Os mesopotâmicos também acreditavam na
existência de heróis, demônios e gênios.
Praticavam adivinhações e magias.
●
Os mesopotâmicos construíam zigurates,
espécies de templos em formato de
pirâmides, e acreditavam que os deuses
habitavam estas construções.
Ishtar:
●
Somente os sacerdotes podiam entrar
nos templos. Estes sacerdotes eram
considerados espécies de intermediários
entre os deuses e a pessoas. Eles não
precisavam trabalhar no campo, pois
tinham a função de conduzir a construção
de diques e canais de irrigação.
●
Os zigurates possuíam de 3 a 6 andares.
Eram construídos de pedra ou de tijolos
cozidos ao Sol. A entrada era feita
através do topo do templo, sendo que o
acesso ocorria através de uma rampa
espiralada, construída nas paredes
externas do zigurate.
●
Sua função religiosa era muito
importante, pois os antigos
mesopotâmicos acreditavam que os
zigurates serviam de morada para os
deuses. Através destas construções,
acreditavam que os deuses estariam
mais perto da sociedade. Logo, somente
os sacerdotes poderiam acessar as
partes internas do zigurate.
●
A "Torre de Babel" era, na verdade, um
zigurate vertical de aproximadamente 90
metros de altura. Foi construído durante o
reinado do imperador babilônico
Nabucodonosor II.
●
- Os zigurates foram criados pelos
sumérios.
Torre de Babel:
Sacerdote:
Zigurate:
Principais deuses da religião
mesopotâmica:
●
- Enlil - deus do vento e das chuvas
●
- Shamash - deus do Sol
●
- Ishtar - deusa da chuva, da primavera e
da fertilidade
●
- Marduk - deus protetor da cidade da
Babilônia
●
- Anu - deus do Céu
Enlil:
Shamash:
Anu:
O Código de Hamurábi:
●
A grandiosidade da Babilônia apareceu
durante o reinado de Hamurábi. Este rei,
utilizando sua habilidade guerreira,
conquistou várias cidades e regiões ao
redor. Governou criando leis severas. A
principal realização cultural dos amoritas foi
o Código de Hamurabi, o primeiro código
escrito que a história registra era baseado
no Direito Sumeriano, tendo por finalidade
consolidar o poder do Estado e adequar-se
ao desenvolvimento da economia mercantil.
●
O Código de Hamurábi que influenciou
muitas civilizações era composto por
centenas de leis, dentre elas destacava-
se a Lei de Talião (olho por olho, dente
por dente), estabelecia que as punições
fossem idênticas ao delito cometido.
Algumas leis do Código de
Hamurabi:
●
Se um filho bater com as mãos em seu pai,
terá suas mãos cortadas.
●
Se um homem toma uma mulher e não
estabeleceu um contrato, então essa mulher
não é esposa.
●
Se um homem cegou o olho de um homem
livre, terá o seu olho também furado. Furou-
se o olho de um escravo, pagará metade do
seu valor.
●
Se um médico tratou, com faca de metal a
ferida de um escravo e lhe causou a morte,
ele dará escravo por escravo.
Aspectos culturais:
●
A cultura na Mesopotâmia era muito rica
em razão dos diversos povos que
habitavam a região. Mas, quase toda a
cultura mesopotâmica descendia dos
sumérios, incluindo a religião, politeísta e
antropomórfica. Os sumérios explicavam
a origem do mundo através do mito de
Marduk e da lenda do Dilúvio, muito
semelhante à história bíblica da Arca de
Noé.
●
Segundo suas crenças, o deus Marduk
criara o céu e a terra, os astros e o
homem. Contudo, um dilúvio ameaçara a
existência humana na terra e Marduk
ajudou Gilgamesh a sobreviver,
advertindo-o do perigo e aconselhando-o
a construir uma arca na qual deveria
colocar vários animais e os membros de
sua família. No governo de Hamurábi, o
deus Marduk da Babilônia foi adorado por
todo o império.
●
Os povos mesopotâmicos viam a religião
como meio de obter recompensas
terrenas, imediatas, não acreditando na
vida após a morte. Os rituais religiosos,
comandados pelos sacerdotes, faziam do
templo (zigurate) o centro de toda a
religiosidade.
●
Esses templos, às vezes, abrigavam
também o celeiro e as oficinas. Neles se
conhecia o estoque e se definia o critério de
distribuição dos excedentes agrícolas
tomados aos camponeses. Os caldeus não
acreditavam em vida após a morte, porém
acreditavam em demônios, espíritos, magia,
adivinhação e na influência dos astros sobre
a vida humana, criaram a astrologia. Os
astrólogos faziam horóscopos para
interpretar a influência dos astros na vida
humana.
●
Na arquitetura mesopotâmica destacava-
se a construção de templos e palácios,
como os zigurates. Pintavam e esculpiam
sobre temas religiosos, esportivos e
militares. Inventados pelos sumérios, os
zigurates tornaram-se sua marca
arquitetônica registrada: eram imensos
templos com várias torres retangulares,
Arquitetura Mesopotâmica:
Portas de Ishtar:
●
Foi, porém, no campo científico que os
mesopotâmicos alcançaram maior
destaque. Através da observação do céu,
visando decifrar a vontade dos deuses,
os sacerdotes acumularam informações a
partir das quais foi elaborado, pouco a
pouco, um conhecimento exato dos
fenômenos celestes.
Legado Cultural da Mesopotâmia:
●
Divisão do ano de 12 meses e a semana
de 7 dias;
●
A divisão do dia em 24 horas;
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signos do zodíaco;
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que dividiu a circunferência em 360º e à
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●
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●
O primeiro conjunto de leis escritas, o
Código de Hamurábi, feito pelos
babilônios no século XVIII a. C.
●
No campo literário, o destaque fica para
duas obras sumerianas: o Mito da
Criação, que resgata a origem do mundo
através do mito de Marduk, e a Epopéia
de Gilgamesh, que conta a lenda do
Dilúvio. Destaca-se também, como
grande marco da história do Direito, o
Código de Hamurábi. A descoberta
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ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
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A civilazação da mesopotamia

  • 2. ● Considerada como o “berço da civilização” e denominada de Mesopotâmia (palavra que significa “terra entre rios”), pelos gregos na Antiguidade, a região pertencia ao chamado Crescente Fértil, onde surgiram as primeiras civilizações.
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  • 4. A Política: ● O nascimento da civilização na MESOPOTÂMIA foi marcada não só pela formação do Estado, mas também pelo início da desigualdade e da exploração social entre homens, que passaram de uma sociedade comunitária para uma sociedade dividida em classes. ● O controle político era exercido por uma elite que obrigatoriamente também era o chefe religioso ( patesi) e responsável pelo templo (zigurate).
  • 5. ● Diferente do Egito, onde o chefe do Estado era visto como um deus, na MESOPOTÂMIA ele era apenas um dos representantes dos deuses na Terra. Ele mantinha um grupo de sacerdotes para ajudá-lo a administrar as cidades. ● Estabeleceram assim uma íntima relação, muito presente e forte nesse período da história entre o poder político e o religioso; um não existia sem o outro.
  • 6. ● Pode-se perceber que a organização da sociedade mesopotâmica dividida de forma geral entre os chefes religiosos e sacerdotes (no comando) os ricos comerciantes e proprietários, a população livre e escravos.
  • 7. ● As atividades administrativas das cidades (arrecadação de impostos e obras públicas) o trabalho coletivo e o intenso comércio foram importantes para o gradativo desenvolvimento da escrita, da matemática, do calendário, das leis, dos padrões monetários, padrões de pesos e medidas.
  • 8. ● Todas essas normas eram registradas por meio de escrita cuneiforme, os símbolos eram registrados em pedaços de barro úmido e mole, que depois secavam e endureciam ao sol. Esse processo de registro alterou radicalmente as formas de transmissão de conhecimento, causando uma verdadeira "revolução cultural".
  • 9. ● Era muito instável o quadro político na MESOPOTÂMIA, em razão dos confrontos, disputas entre os povos e as cidades da região. ● Por ser área muito fértil ao meio de um deserto, atraia invasores nômades a região. Com o passar dos tempos, alguns povos e cidades destacaram-se, assumiram um relativo poder durante um determinado período
  • 10. A VIDA DOS MESOPOTÂMICOS: ● Escravos e homens de condições humildes levavam o mesmo tipo de vida. A alimentação era muito simples: pão de cevada, um punhado de tâmara, um pouco de cerveja leve. Isso era essencial no cardápio diário. Às vezes comiam legumes, lentilhas, feijão, pepinos,peixe pescado nos rios ou nos canais; a carne era um alimento muito raro.
  • 15. ● Na habitação era a mesma simplicidade. Às vezes a casa era um simples cubo de tijolos crus revestidos de barro. O telhado era plano e feito com troncos de palmeiras e argila comprimida. Esse tipo de telhado tinha a desvantagem de deixar passar a água nas chuvas mais torrenciais, mas em tempos secos eram usados como terraços.
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  • 18. ● As casas não tinham, janelas e à noite eram iluminadas por lampiões de óleo de gergelim. Os insetos eram abundantes nessas moradias. ● Embora os ricos se alimentassem melhor, e morassem em casas mais confortáveis que os pobres, suas condições de higiene não eram mais adequadas. Quando as epidemias se abatiam sobre as cidades a mortalidade era a mesma em todos as classes sociais.
  • 19. A economia da Mesopotâmia: ● Os povos mesopotâmicos dedicavam-se principalmente ao comércio e agricultura. Atividades complementares também eram desenvolvidas como, por exemplo, artesanato, fabricação de tecidos, metalurgia e confecção de jóias. ● O comércio, uma das principais atividades econômicas, era praticado através das caravanas (expedições de comércio em grandes grupos). Os comerciantes nômades percorriam extensas áreas para vender suas mercadorias ou comprar matérias-primas que não eram encontradas na Mesopotâmia. Os contatos comerciais eram feitos, principalmente, com sociedades do Oriente Médio e Índia.
  • 21. ● A agricultura era o principal interesse econômico da maior parte da população, sendo os sumerianos excelentes lavradores. Devido ao seu conhecimento de irrigação, conseguiram farta colheita de frutas, legumes e cereais.
  • 22. ● O controle comercial era feito através de registros em placas de argila, utilizando caracteres cuneiformes. ● Na Mesopotâmia não havia moeda, porém as atividades comerciais eram estabelecidas utilizando barras de ouro e prata.
  • 23. ● A terra era dividida em grandes latifúndios que achavam nas mãos dos governadores, dos sacerdotes e dos oficiais do exército; o cidadão comum ou arrendava a terra ou era servo. No comércio estava a segunda parte da riqueza mesopotâmica. Em todas as transações comerciais maiores, serviam como dinheiro, barras ou lingote de ouro e de prata, sendo a unidade-padrão de trocas um círculo de prata de valor de aproximadamente de dois dólares ao câmbio moderno.
  • 25. A religião da Mesopotâmia: ● Os povos da Mesopotâmia Antiga eram politeístas, ou seja, acreditavam na existência de vários deuses. Na concepção destes povos, os deuses poderiam praticar coisas boas ou ruins com os seres humanos. ● Os deuses da religião mesopotâmica representavam os elementos da natureza (água, ar, Sol, terra, etc).
  • 26. ● Diversas cidades possuíam seus próprios deuses. Marduk, por exemplo, era o deus protetor da cidade da Babilônia, na época do reinado de Hamurábi. Em função do domínio desta cidade sobre a Mesopotâmia, este deus também passou a ser o mais importante em toda região.
  • 28. ● Uma deusa que ganhou muita importância na Mesopotâmia foi Ishtar. Era representada nua e simbolizava o poder da natureza e da fertilidade. ● Os mesopotâmicos também acreditavam na existência de heróis, demônios e gênios. Praticavam adivinhações e magias. ● Os mesopotâmicos construíam zigurates, espécies de templos em formato de pirâmides, e acreditavam que os deuses habitavam estas construções.
  • 30. ● Somente os sacerdotes podiam entrar nos templos. Estes sacerdotes eram considerados espécies de intermediários entre os deuses e a pessoas. Eles não precisavam trabalhar no campo, pois tinham a função de conduzir a construção de diques e canais de irrigação.
  • 31. ● Os zigurates possuíam de 3 a 6 andares. Eram construídos de pedra ou de tijolos cozidos ao Sol. A entrada era feita através do topo do templo, sendo que o acesso ocorria através de uma rampa espiralada, construída nas paredes externas do zigurate.
  • 32. ● Sua função religiosa era muito importante, pois os antigos mesopotâmicos acreditavam que os zigurates serviam de morada para os deuses. Através destas construções, acreditavam que os deuses estariam mais perto da sociedade. Logo, somente os sacerdotes poderiam acessar as partes internas do zigurate.
  • 33. ● A "Torre de Babel" era, na verdade, um zigurate vertical de aproximadamente 90 metros de altura. Foi construído durante o reinado do imperador babilônico Nabucodonosor II. ● - Os zigurates foram criados pelos sumérios.
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  • 38. Principais deuses da religião mesopotâmica: ● - Enlil - deus do vento e das chuvas ● - Shamash - deus do Sol ● - Ishtar - deusa da chuva, da primavera e da fertilidade ● - Marduk - deus protetor da cidade da Babilônia ● - Anu - deus do Céu
  • 41. Anu:
  • 42. O Código de Hamurábi:
  • 43. ● A grandiosidade da Babilônia apareceu durante o reinado de Hamurábi. Este rei, utilizando sua habilidade guerreira, conquistou várias cidades e regiões ao redor. Governou criando leis severas. A principal realização cultural dos amoritas foi o Código de Hamurabi, o primeiro código escrito que a história registra era baseado no Direito Sumeriano, tendo por finalidade consolidar o poder do Estado e adequar-se ao desenvolvimento da economia mercantil.
  • 44. ● O Código de Hamurábi que influenciou muitas civilizações era composto por centenas de leis, dentre elas destacava- se a Lei de Talião (olho por olho, dente por dente), estabelecia que as punições fossem idênticas ao delito cometido.
  • 45. Algumas leis do Código de Hamurabi: ● Se um filho bater com as mãos em seu pai, terá suas mãos cortadas. ● Se um homem toma uma mulher e não estabeleceu um contrato, então essa mulher não é esposa. ● Se um homem cegou o olho de um homem livre, terá o seu olho também furado. Furou- se o olho de um escravo, pagará metade do seu valor. ● Se um médico tratou, com faca de metal a ferida de um escravo e lhe causou a morte, ele dará escravo por escravo.
  • 46. Aspectos culturais: ● A cultura na Mesopotâmia era muito rica em razão dos diversos povos que habitavam a região. Mas, quase toda a cultura mesopotâmica descendia dos sumérios, incluindo a religião, politeísta e antropomórfica. Os sumérios explicavam a origem do mundo através do mito de Marduk e da lenda do Dilúvio, muito semelhante à história bíblica da Arca de Noé.
  • 47. ● Segundo suas crenças, o deus Marduk criara o céu e a terra, os astros e o homem. Contudo, um dilúvio ameaçara a existência humana na terra e Marduk ajudou Gilgamesh a sobreviver, advertindo-o do perigo e aconselhando-o a construir uma arca na qual deveria colocar vários animais e os membros de sua família. No governo de Hamurábi, o deus Marduk da Babilônia foi adorado por todo o império.
  • 48. ● Os povos mesopotâmicos viam a religião como meio de obter recompensas terrenas, imediatas, não acreditando na vida após a morte. Os rituais religiosos, comandados pelos sacerdotes, faziam do templo (zigurate) o centro de toda a religiosidade.
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  • 50. ● Esses templos, às vezes, abrigavam também o celeiro e as oficinas. Neles se conhecia o estoque e se definia o critério de distribuição dos excedentes agrícolas tomados aos camponeses. Os caldeus não acreditavam em vida após a morte, porém acreditavam em demônios, espíritos, magia, adivinhação e na influência dos astros sobre a vida humana, criaram a astrologia. Os astrólogos faziam horóscopos para interpretar a influência dos astros na vida humana.
  • 51. ● Na arquitetura mesopotâmica destacava- se a construção de templos e palácios, como os zigurates. Pintavam e esculpiam sobre temas religiosos, esportivos e militares. Inventados pelos sumérios, os zigurates tornaram-se sua marca arquitetônica registrada: eram imensos templos com várias torres retangulares,
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  • 58. ● Foi, porém, no campo científico que os mesopotâmicos alcançaram maior destaque. Através da observação do céu, visando decifrar a vontade dos deuses, os sacerdotes acumularam informações a partir das quais foi elaborado, pouco a pouco, um conhecimento exato dos fenômenos celestes.
  • 59. Legado Cultural da Mesopotâmia: ● Divisão do ano de 12 meses e a semana de 7 dias; ● A divisão do dia em 24 horas; ● A crença nos horóscopos e os doze signos do zodíaco; ● O hábito de fazer plantio de acordo com as fases da Lua; ● O círculo de 360 graus;
  • 60. ● O processo aritmético da multiplicação; ● O cálculo das quatro operações aritméticas; ● A extração de raiz quadrada; ● A álgebra; ● O sistema de numeração sexagesimal, que dividiu a circunferência em 360º e à hora em 60 minutos;
  • 61. ● A distinção entre planetas e estrelas; ● A arte de prever eclipses; ● O primeiro conjunto de leis escritas, o Código de Hamurábi, feito pelos babilônios no século XVIII a. C.
  • 62. ● No campo literário, o destaque fica para duas obras sumerianas: o Mito da Criação, que resgata a origem do mundo através do mito de Marduk, e a Epopéia de Gilgamesh, que conta a lenda do Dilúvio. Destaca-se também, como grande marco da história do Direito, o Código de Hamurábi. A descoberta suméria da escrita foi enriquecida com a produção de textos religiosos, históricos e