3. Filho do segundo casamento de Josiah Franklin, com Abiah
Folger, tinha 17 irmãos (10 irmãos e 7 irmãs). Benjamin
aprendeu a ler muito cedo, freqüentou as escolas formais
por dois anos. Ao completar 10 anos abandonou a escola,
tornou-se auto-didata, e foi trabalhar na fabrica de velas e
sabão da família.
Nesta época o pai de Benjamin procurava influenciar o
menino para que escolhesse um ofício, visitando com ele os
artesões da época, na tentativa de evitar que Benjamin fosse
atraído para a vida no mar como um irmão já o tinha feito a
seu contragosto.
Aos 12 anos foi trabalhar como aprendiz na tipografia do
meio-irmão James executando entrega de jornais. No jornal do
irmão chamado New England Courant, publicou 13 artigos
anonimamente que foram muito bem recebido pelos leitores.
Permaneceu neste jornal até 1723, com 17 anos desentendeu-
se com o irmão e foi para Nova York, uma cidade grande para
os padrões de Boston e depois para Filadélfia, na Pensylvânia.
4. Na Pensylvânia trabalhou como tipógrafo e conheceu o
governador Willian Keith que o motivou à viajar para
Londres quando soube de sua idéia de criar um novo
jornal.
Prometeu cartas de crédito para aquisição de maquinas e
papel.
Benjamin conseguiu uma soma em dinheiro com sua futura
sogra e preparou-se para a viagem no barco anual que
passava por Filadélfia. Mas na partida o governador não
veio entregar as cartas como prometido, enviando por um
porta-voz. Aquilo deixou Benjamin transtornado e não
recebeu as cartas, ficando em posse do capitão. Somente
durante a viagem Benjamin refletiu que seria bom ter as
cartas, mas o capitão negou acesso as cartas até a chegada
ao canal da mancha, quando Benjamin vasculhou as cartas
das colônias e identificou o que poderia ser a carta de
5. Em Londres verificou que as cartas não tinham valor, procurou
emprego e trabalhou em duas grandes tipografias. No início para
ter como sobreviver vendeu uma bolsa de amianto para um
colecionador de artigos exóticos. Nesta época encontrou pessoas
que gostavam de literatura e filosofia, encontravam-se
regularmente durante os dois anos que permaneceu em Londres.
Teve contato com as novidades científicas da época, foi
contemporâneo de Isaac Newton e nestes encontros regulares veio
a conhecer o Sr. Denham, prospero mercador que o colocou a
frente de seus negócios na América.
Franklin voltou à Filadélfia em 1726, casando com Deborah Read,
conforme combinado na partida com a então futura
sogra. Tiveram um filho que faleceu com 4 anos e uma filha que
sobreviveu aos dois.
6. Na Filadélfia, com a morte de Denham, Benjamin pode adquirir
um jornal chamado gazeta da Pensylvânia, que depois de
melhoramentos foi considerado o melhor jornal das colônias.
Publicou um Almanaque sob pseudônimo de Richard Saunders
com vários ditados de sua autoria, entre eles está o
mundialmente conhecido: “Tostão poupado é tostão ganho”.
Também imprimia a moeda papel corrente na Pensylvânia além
de fundar a primeira biblioteca pública, que serviu de modelo
para as demais cidades americanas, o primeiro corpo de
bombeiros, uma força policial e a Academia da Filadélfia que
mais tarde se tornaria a Universidade de Pensylvânia e o
hospital de Pensylvânia.
7. Em 1748, rico e reconhecido, afastou-se dos negócios para
Dedicar-se às pesquisas científicas.
Provou que os raios tinha natureza elétrica com o experimento da
chave e da pipa que fez saltar fagulhas na chave ao passar por
nuvens carregadas eletricamente. Aperfeiçoou o óculos, criando o
bi-focal, aperfeiçoou a estufa, canalizando o ar quente para
distribuição no ambiente e inventou um fogão que reduzia a
emissão de fumaça no chaminé, utilizado até os dias de hoje.
Foi representante dos colonos da Pensylvânia junto à coroa
britânica durante 5 anos defendendo os interesses dos colonos
contra a ingerência da família Penn e solicitando que essa
colônia se tornasse uma colônia real. Representou os interesses
de outras colônias junto ao rei durante 14 anos e retornou para
América como representante do rei com poderes para nomear
inspetores.
8. Durante seu retorno como representante do rei perdeu muito de
seu prestigio ao manter no cargos inspetores amigos.
Sua postura de negociador foi considerada pró inglesa durante o
Congresso Continental que esboçava a Independência.
Os congressistas novos, ainda não haviam nascidos quando
Benjamin já atuava na política e conheciam Benjamin pela sua
postura combativa que naqueles dias não tinha manifestação.
Somente quando circulou uma carta ofensiva à um antigo amigo
no parlamento inglês é que ficou a salvo das desconfianças. A
carta foi realmente escrita, mas não enviada e Benjamin permitiu
sua divulgação. E foi com uma semana de antecedência
Ao congresso que Benjamin tornou pública a sua postura pró-
independência após ficar um bom tempo sem manifestar sua
idéias na esperança de influenciar amigos e o seu filho Willian
que era governador real de Nova Gersey. Como seu filho não
apoiou os rebeldes, foi deposto e preso.
9. Em 1776, com 71 anos, viajou para a França para negociar o
apoio aos rebeldes e fornecimento de tropas e meios para lutar
contra os ingleses. Levou dois netos nesta viagem para protege-
los dos reveses da guerra que iniciava. Na França foi tido como
herói, sendo bem quisto pela nobreza e diplomatas. Nesta época
tornou-se elegante manter um retrato de Benjamin na parede.
Benjamin foi um dos três enviados do Congresso Continental
para negociar em nome dos rebeldes.
Retornando para Filadélfia após dois anos, tornou-se integrante
da Convenção Constitucional pela Pensylvânia e um dos
últimos
atos públicos que teve foi a assinatura de uma petição para o
Congresso Americano revogar a escravidão, dois meses antes
de sua morte.
10. Desencarnou em 17 a abril de 1790
Seu corpo foi sepultado no pátio de uma igreja.
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Centro de Porto Alegre
11/05/2005