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Barry Lyndon
A acção do filme “Barry Lyndon” decorre inicialmente no Reino Unido, mais precisamente na Irlanda, em Barryville,
em meados do século XVIII, no reinado de George III.
No decorrer do filme inicia-se a Guerra dos Sete anos, altura em que a personagem principal, Redmond Barry,
imigra para a Prússia.
Após várias peripécias regressa ao Reino Unido, vindo a falecer nos finais da segunda metade do século XVIII.




                         Stanley Kubrick, realizador do
                         filme “Barry Lyndon”.
William Makepeace Thackeray, o autor do livro, nasceu em Calcutá, na Índia. Com cinco anos de idade, foi viver para
Inglaterra com a sua mãe e o seu padrasto. Foi educado em escolas de Southampton e Chiswick e mais tarde na
Charterhouse School, onde foi amigo de John Leech. Depois estudou no Trinity College, em Cambridge, tendo no entanto,
desistido da Universidade em 1830.
    William Thackeray viajou pelo continente europeu, tendo visitado Paris e Weimar , onde conheceu Goethe. Voltou para
Inglaterra e começou a estudar Direito na escola Middle Temple, mas voltou a desistir. Aos 22 anos recebeu a herança do
seu falecido pai, mas gastou a maior parte no jogo e ao fundar dois jornais sem sucesso: o The National Standard e o The
Constitutional. Também perdeu uma grande parte desse montante devido ao colapso de dois bancos indianos. Forçado a
trabalhar para seu próprio sustento, optou pela arte, que estudou em Paris, mas sem sucesso, tendo apenas voltado a
ilustrar alguns dos seus romances e outros escritos, mais tarde. Em 1836 casou com Isabella Shawe, com a qual teve três
filhas. Foi nesta altura que William Makepeace Thackeray começou a “escrever para a sua vida”, optando pelo jornalismo,
para sustentar a sua família. Começou por trabalhar para a Fraser’s Magazine, uma revista polémica e conservadora.
Escreveu para a Fraser’s Magazine desde críticas no universo da arte, pequenos contos e dois contos de maior dimensão:
Catherine e The Luck of Barry Lyndon. Mais tarde, devido à sua amizade com John Leech, começou a escrever para a
revista Punch, onde publicou a crónica The Snob Papers, que mais tarde foram compilados no The Book of Snobs.
    Mais tarde, a sua esposa caíu em depressão após o nascimento da terceira filha, o que chegou a levar a uma tentativa
de suicídio. Esta depressão levou a que a sua mulher ficasse em casa, desligada do mundo exterior. Como consequência,
William Makepeace Thackeray, passou a adoptar uma vida de solteiro, tendo um caso com Mrs. Jane Brookfield.
    No início da décade de 1840 teve algum sucesso com dois livros de viagens, The Paris Sketch Book and The Irish
Sketch Book. Mais tarde, nessa mesma década, obteve alguma notoriedade com a sua crónica Snob Papers, mas o
trabalho que lhe deu mais fama foi o romance Vanity Fair. Manteve essa fama e sucesso com os romances Pendennis, The
Newcomes e a History of Henry Esmond, apesar de várias doenças, incluindo uma quase fatal, quando escrevia Pendennis.
Visitou duas vezes os Estados Unidos da América, onde se apaixonou por Sally Baxter.
    Em 1860 Thackeray tornou-se editor da Cornhill Magazine, mas nunca se adaptou a tal cargo, preferindo contribuir para
a revista enquanto colunista. Acabou por produzir a coluna Roundabout Papers para a Cornhill Magazine.
    Passou os seus últimos anos de vida doente e sem criatividade. Morreu em 1863. Foi enterrado no Cemitério de Kensal
Green, e foi esculpido um busto à sua memória em Westminster Abbey, por Marochetti.
O livro Vanity Fair, Feira de Vaidades em português, talvez a obra mais importante do autor, trata de vários temas.
Desses temas, destacam-se a vaidade, egoísmo e valores da sociedade. Fala sobre uma sociedade ostensiva, na
qual tudo vai levar a dinheiro, riqueza, cargos e poder. Salienta também que o estrato da sociedade que pensava
desta forma, demonstrava incapacidades para sentimentos como a hospitalidade, amor e amizade. Demonstra
também que os cargos que as personagens apresentadas têm não são atribuídos por mérito, mas sim por berço.
Resumidamente, este livro critica e satiriza toda uma sociedade snob ( termo popularizado por William Makepeace
Thackeray ), que é superficial e egoísta.
Redmond Barry era um jovem camponês que vivia com a sua mãe numa província na Irlanda. Era um rapaz pobre
e bondoso, mas também muito orgulhoso. Tinha uma vida calma e rural.
Um dia, apaixona-se por uma prima sua, não sendo correspondido pois esta estava interessada num capitão do
exército Inglês.
Mas Barry não desiste do seu amor, e desafia o capitão para um duelo a fim de decidir quem merece realmente
ficar com a sua prima Nora.
No final do duelo o capitão monta uma armadilha a Barry, fazendo-o pensar que conseguiu matá-lo. Barry vê-se
obrigado a fugir.
Mas tudo corre mal, pois logo no primeiro dia é assaltado. Sem bens e com medo de ser
preso, Barry alista-se no exército Inglês.
Depois de ter participado em algumas batalhas volta a fugir e é outra vez obrigado a alistar-se
no exército. Mas desta vez foi no exército da Prússia , pois fez-se passar por um oficial Inglês
com farda e identidade roubada e foi desmascarado por um oficial Prussiano que praticamente
o obrigou a alistar-se no exército.
Inicialmente a vida de Barry não corre nada bem, mas numa batalha ele salva
um capitão importante, o capitão Potzdorf, e como recompensa, torna-se o
seu braço direito.
Passado algum tempo, Barry é escolhido para espiar um jogador
desonesto chamado Chevalier de Balibari. Mas estes acabam por
se tornar amigos, o que leva Barry a enganar o capitão, dando-lhe
a entender que Chevalier era um jogador honesto e uma pessoa
decente. Ele e o seu novo amigo, já prestes a serem descobertos,
montam um esquema e ambos se conseguem escapar. Barry
começa então uma vida “nova”.
Mais tarde, já depois do recomeço da sua vida, conhece uma bela jovem, Lady
Lyndon que era casada com um homem mais velho do qual já tinha um filho. Nesta
altura Barry torna-se seu amante.
Quando o marido da Lady Lyndon morreu, Barry casou-se com ela e passou a
apelidar-se de “Lyndon”.
Já inserido no ciclo da nobreza, Barry tinha tudo aquilo que sempre sonhou (e o que
toda a gente naquela altura sonha ter): uma grande riqueza. Mas esta riqueza não lhe
durou para sempre. E para além disso começava a ter cada vez mais problemas com
o seu enteado.
Como fruto deste seu casamento nasce uma criança, mas que, para grande desgosto
dos pais, morre poucos anos depois.
Os problemas de Barry crescem cada vez mais, sendo obrigado a chamar a sua mãe para gerir as contas da
família e a fazer um duelo com o seu enteado.
As traições constantes de Barry para com a sua mulher eram também algo que não iria facilitar a sua vida.
Todos os bens e riquezas que Barry possuía aos poucos iam desaparecendo, o que o levou à pobreza e solidão
em que tinha nascido.
Ele era um homem em que não se devia confiar em certas circunstâncias, tal como no casamento, em que traiu a
mulher inúmeras vezes, mas existem situações em que se vê bondade no ser dele, tal como na situação com o
Chevalier em que não o conseguiu enganar.
Era uma pessoa arrogante para quem queria, tal como com seu enteado, com
quem tinha sempre grandes desavenças. Ao longo do filme podemos presenciar
uma boa característica na personagem principal, que é a coragem. Esta é
revelada tanto nos campos de batalha como na sua força interior para lutar pelo
que queria. Quando lutou pelos seus romances, pela riqueza e até nos duelos.
Só perdeu esta coragem quando o seu filho morreu, passando o resto da sua
vida refugiado no álcool e nas mágoas.
A Guerra dos Sete Anos
Data                           1756 – 1763


                               Europa, África, Índia,
Local
                               América do Norte, Filipinas


                        Intervenientes

Reino da Prússia               Reino da França

Reino da Grã-Bretanha          Império Russo

Reino de Hanôver               Reino da Suécia

Reino de Portugal              Reino da Espanha

Braunschweig                   Saxônia

Hesse-Kassel                   Sacro Império/Império Austríaco



                               Reino das Duas Sicílias

                               Reino da Sardenha
O conflito militar retratado no filme foi a Guerra dos Sete Anos que decorreu entre 1756 e 1763. Os países que
participaram foram a França, a Áustria, a Saxónia, a Rússia, a Suécia e a Espanha, como aliados, contra a
Inglaterra, a Prússia, Hannover e Portugal (que foi mais tarde “arrastado” para a guerra, tal como a Espanha). A
razão pela qual existiu esta guerra foi para conseguir o controle sobre a Silésia e a supremacia colonial na América
do Norte e na Índia.


Os principais teatros de operações foram na actual Alemanha, Polónia e República Checa e nas colónias dos
países envolvidos na guerra (em que se buscava o controle e o domínio territorial).
A guerra termina com vantagem para a Prússia, que mantém o
controlo sobre a Silésia e se afirma como concorrente da Áustria
na liderança dos estados alemães, e a Inglaterra, que consegue
vitórias importantes sobre a França, solidificadas no Tratado de
Paris, que lançam as bases do seu futuro império colonial.
A nível colonial os teatros de operações foram na Índia, América do Norte, América do
Sul, nas ilhas das Caraíbas, nas Filipinas e na costa Africana. As hostilidades ente os
Britânicos e os Franceses acabaram em 1763 com o Tratado de Paris, que envolveu uma
série de complexidadese de mudanças de territórios. Foi dada à França a escolha de
ficar com a Nova França ou a sua colónia Guadalupe, das ilhas das Caraíbas, e
escolheu, mais tarde, ficar com uma das suas fontes de açúcar. Isto serviu perfeitamente
para os Britânicos, visto que as suas próprias ilhas das Caraíbas já estavam
armazenadas com açúcar, mas com as mãos na Nova França eles ganharam o controle
de todos os territórios no Norte da América, a Este do rio Mississippi, com a excepção de
Nova Orleães. No entanto, o fim das ameaças da Nova França para com as colónias
britânicas e a subsequente reorganização daquelas colónias, iam mais tarde transformar-
se em impulsionadores para a Revolução Americana. A Espanha perdeu o controle sobre
a Florida para a Grã-Bretanha, mas recebeu dos Franceses, Nova Orleães e o território
de Louisiana a Oeste do rio Mississippi. A França também perdeu a Minorca para os
Britânicos.
Na sua obra “O Último dos Moicanos”, James Fenimore Cooper retrata alguns
episódios     deste conflito, a que os ingleses deram o nome de
The French and Indian War” nas fronteiras entre os territórios britânicos e
franceses na América do Norte.

A campanha americana acabou por ser determinante na futura independência dos
Estados Unidos da América.
As fronteiras europeias retornaram ao seu estado antes da guerra, pelo tratado de Hubertusburg (Fevereiro 1763). Isto
significava que foi confirmada à Prússia a posse da Silésia. A Prússia sobreviveu aos ataques combinados dos países
vizinhos. De acordo com alguns historiadores, a Prússia ganhou uma enorme influência que marca o início do estado
moderno Alemão. Outros, incluindo Fred Anderson, o autor do “Crucible War”, discordam. De acordo com o Anderson,
“Para lá dos ajustamentos inevitáveis no modo com que os diplomatas pensam a Prússia como um jogador nas políticas
Europeias, seis anos de dispendiosos e selvagens derrames de sangue não fizeram rigorosamente nada.”

A guerra fez também o envolvimento da primeira escala militar da Rússia em assuntos Europeus.
De um ponto de vista militar, as batalhas foram menos interessantes que as numerosas marchas e contramarchas. Este
assunto de guerra da mobilidade iria mais tarde ser admirada pelo Napoleão Bonaparte. Aliás, a Guerra dos Sete Anos foi o
último maior conflito na Europa antes da erupção das guerras Napoleónicas e revolucionárias perante o fim do século XVIII.
Portugal foi “arrastado” para a guerra, envolvido no complexo jogo de alianças e na disputa
de territórios coloniais. Na Península Ibérica foram travadas várias batalhas entre o
exército Franco-Espanhol que estava em superioridade numérica contra o exército Anglo-
Português. Apesar da superioridade numérica do inimigo, o Comandante‑em‑Chefe do
nosso exército tinha conhecimentos, experiência, sentido estratégico e grande habilidade
táctica. Estes factores aumentaram significativamente o nosso potencial de combate,
impedindo o adversário de explorar a sua aparente superioridade. O rei que estava no
trono durante a guerra foi D. José I.
Portugal, apesar das dificuldades, Portugal conseguiu vencer o exército Franco-Espanhol
e, com o Tratado de Paris, ganhou alguns territórios a nível das colónias na América do
Sul, mais especificamente nas fronteiras do Brasil.
A Nobreza na viragem do Antigo Regime

O modo de vida da nobreza no século XVIII era caracterizado pela sua grande riqueza, grandes propriedades,
cavalos e arte. Também era bastante importante e extremamente valorizado o facto da família ter títulos, ser uma
família de “bom nome”, sem desonras.
Nas famílias nobres, os filhos, para ganharem honra e glória, podiam ir para a guerra, o que continuava a ser muito
valorizado e característico de um nobre cavalheiro.
A nobreza, sendo rica e possuidora de muitos bens, pouco ou nada tinha de trabalhar, e portanto, passava o seu
tempo ou na caça, ou a passear com a família pelas suas vastas propriedades, ou a jogar (com apostas de grandes
quantias de ouro) ou até em dispendiosos banquetes.
O “trabalho” da nobreza era unicamente gerir os seus bens, quando não delegavam essa tarefa.
Os filhos dos nobres eram educados em casa por um professor particular e como é retratado no filme, desde pequenos
lhes era exigido muito pois como pertencentes a uma família nobre tinham de ser perfeitos e ilustres. A imagem da
família tinha, a todo o custo, de permanecer intacta e para sempre honrada. Os descendentes de nobres, como futuros
senhores dos bens e do nome da família tinham de ser muito bem-educados e também tinham de lhes impor os valores
e todo o estilo de vida da nobreza.
A nobreza, por ser próxima do rei, era isenta de pagar impostos ou outras taxas. A nobreza, tal como o clero, era muito
privilegiada em relação aos outros grupos sociais que muitas vezes viviam (ou tentavam viver) com rendimentos
baixíssimos. O rei e a sua família era como modelo para toda a nobreza, e portanto, tudo o que o rei fazia a nobreza
fazia também.
Este retrato de Luís XV de França (1715-1774) mostra-nos tanto a moda, como do estilo de vida, os elementos
simbólicos e até a importância que os retratos tinham nesta altura.




                                                   Nesta imagem podemos observar uma das divisões do
                                                   palácio de Versalhes que é um verdadeiro símbolo do
                                                   absolutismo e da grande riqueza do rei. A nobreza tentava
                                                   ter todas as suas propriedades a um nível igual, ou parecido
                                                   ao do rei. Esta tinha de se impor perante toda a sociedade,
                                                   mostrando a sua riqueza e a ostentação em que vivia.
Breve Cronologia de Portugal
1698-1701 – Foi construído o Forte Velho em Zanzibar, para defesa dos
ataques do sultão do Omã.
1707 – Na batalha de Almansa, a aliança Fraco-espanhola triunfa sobre a
aliança Anglo-Lusitana.
1739 – 35 judeus foram condenados a prisão perpétua em Lisboa.
1756-1763 – Guerra dos Sete Anos.
1775 – No dia 1 de Novembro, Lisboa sofreu um terramoto com magnitude de
8,7 na escala de Richter, onde morreram 70000 pessoas. A cidade de Lisboa
ficou devastada.
1808 – A Guerra Peninsular começa quando Napoleão ordena que o exército
francês avance para Espanha, sob o pretexto de serem reforços para a
ocupação de Portugal por parte de França.
Breve Cronologia de Espanha
1700-14 – Dá-se a Guerra da Sucessão, devido ao facto do Rei Carlos II
ter morrido sem filhos.
1713 – O Tratado de Utrecht concede o trono a Filipe de Bourbon,, mais
tarde, Filipe IV, Rei de Espanha.
1768 – O primeiro estudo censorial em Espanha revela que nela habitam
10,2 milhões de habitantes.
1756-1763 – Guerra dos Sete Anos.
1779-83 – Cerco a Gibraltar, pelos espanhóis e franceses.
1780 – A última vítima da famosa Inquisição Espanhola é queimada em
Sevilha.
1785 – Inauguração de uma das praças de touros mais antigas de
Espanha, em Ronda.
Cronologia da Áustria
1699 – O Tratado de Karlowitz acabou com a guerra entre a Áustria e os turcos.
1701 – A Áustria formou uma aliança com a Inglaterra e com a Holanda contra a França.
1717 – Acabou a praga em Viena. Foi construída a Igreja Karlskirche, desenhada por Johann Bernard Fischer
von Erlach, como comemoração do fim da praga. É considerada a melhor catedral vienense do período
barroco.
1717 – O exército austríaco expulsou o exército turco de Belgrado, acabando assim, com as tentativas dos
turcos nos Balcãs.
1733 – A França declarou guerra à Áustria, devido à questão da sucessão na Polónia.
1739 – A Turquia e a Áustria assinaram um tratado de paz, em que ficou decidido que a Áustria “entregava”
Belgrado aos turcos.
1740 – Maria Teresa tornou-se Chefe da Áustria e Hungria.
1741 – A Áustria cedeu a grande parte da Silésia para a Prússia, no Tratado de Breslau.
1742 – Frederick, Rei da Prússia, venceu a Áustria.
1745 – A Áustria formou uma aliança com a Inglaterra, Saxónia e Holanda, contra a Rússia
1756 - Nasceu Wolfgang Amadeus Mozart.
1756-1763 – Guerra dos Sete Anos.
1760 – Tropas austríacas e russas deram entrada em Berlim. Mais tarde, a Rússia tomou posse de Berlim.
1762 – A Rússia, Prússia e Áustria assinaram um tratado em que repartiram a Polónia.
1780             –          Maria          Teresa,           Rainha             da          Áustria,          morreu.
1783 – O alemão tornou-se língua oficial da Áustria, substituindo o Latim como língua de instrução.
1787     –     O      Imperador    Joseff    II   baniu     o     trabalho     a    menores     de     8    anos.
1789 – O Marquês de Lafayette escreveu a versão original da Declaração dos Direitos do Homem. Por causa
deste feito, foi intimidado e levado para a Áustria, onde foi feito prisioneiro por 5 anos.
1791 – Morreu o compositor Wolfgang Amadeus Mozart.
1792 – A França declarou guerra à Áustria, Prússia e Sardenha, marcando o início da Guerra Revolucionária
Francesa.
1797      –       A     França    e     a     Áustria    assinaram        um      acordo     de      cessar-fogo.
1799 – A Áustria declarou guerra à França
Breve Cronologia da França
1715 – Morre Luís XIV, sucedendo-se no trono Luís XV.
1762 – Contracto Social de Rousseau.
1769 – Nasce Napoleão Bonaparte em Ajaccio, Córsega.
1774 – Luís XVI toma o trono.
1778-1783 – A França apoia a Revolução Americana.
1789 – Luís XVI foi acusado de traição; a monarquia foi abolida.
1793 – Luís XVI e a Rainha Maria Antonieta foram guilhotinados em Paris.
1794 – Robespierre afastado do poder. Fim do “Reino do Terror”.
1799 – Robert inventa uma máquina de fazer papel.
1799 – Napoleão entra em Paris.
Breve Cronologia da Prússia

1701 – Frederick, o eleitor de Brandenburgo, torna-se Rei da Prússia.
1713 – Frederick, Rei da Prússia, morre após de 12 anos no reinado.
1740 – Frederick II ascende ao trono.
1740 – Frederick II, Rei da Prússisa, proíbe a tortura e garante liberdade
religiosa e da imprensa.
1741- A Áustria cedeu grande parte da Silésia à Prússia, no Tratado de
Breslau.
1753 - Voltaire saíu da corte de Frederick II.
1756-1763 – Guerra dos Sete Anos.
1762 – A Rússia, Prússia e Áustria assinaram um tratado no qual
repartiram a Polónia.
1786 – Frederick II morre.
1792 – A França declarou guerra à Áustria, Prússia e Sardenha,
começando assim as guerras da Revolução Francesa.
Breve Cronologia da Inglaterra
1707 – A Escócia junta-se à Inglaterra.
1727 – Morre George I; George II sucede-lhe no trono.
1754 – Começa a guerra entre os Ingleses e os Franceses, na América do Norte.
1756-1763 – Guerra dos Sete Anos.
1757 – Clive captura a Índia aos franceses.
1758 – Primeira máquina debulhadora
1760 – George II morre; o seu neto é coroado: George III.
1763 – Tratado de Paris,acaba a Guerra dos Sete Anos. A França cede o Canadá
e o Vale de Mississipi à Grã-Bretanha.
1773 - Boston Tea Party.
1775 – Começa a Revolução Americana.
1775 – Watt constrói o seu primeiro motor a vapor com sucesso.
1776 – As colónias americanas declaram a sua independência.
1782 – Restaurou-se o governo totalmente Parlamentar.
1783 – Tratado de paz assinado em Paris, entre a Inglaterra e os Estados Unidos
da América.
1791-1792 – Thomas Jefferson escreve os Direitos do Homem.
1796 – Napoleão ameaça invadir a Inglaterra .
1798 – Batalha do Nilo.
1801 – União da Inglaterra com a Irlanda.
Breve Cronologia da Rússia
1699 – A Rússia forma uma aliança com a Dinamarca e Polónia para atacar a Suécia,
mas o exército de Carlos XII invadiu a Polónia, Saxóina e Ucrânia
1709 – A Suécia é derrotada pela Rússia na batalha de Poltava.
1713 – Pedro, O Grande constrói a nova capital, São Petesburgo.
1717 – A Polónia começa a ser explorada pela Rússia.
1718 – A Rússia derrota a tribo Khazak.
1721 – Com o tratado de paz de Nystad, celebrado entre a Rússia e a Suécia, o último
concede alguns dos seus territórios bálticos: a Estónia e a Livónia ( parte do que é
hoje a Letónia ).
1722 – Pedro triunfa contra a Pérsia.
1722 – Pedro, o Grande, morre.
1741 – O explorador russo Vitus Bering descobre o Alasca..
1756 - Frederick II, Rei da Prússia, invade a Saxónia, dando começo à Guerra dos
Sete Anos, colocando a França, Áustria, Rússia, Saxónia, Suécia e Espanha contra a
Prússia, Reino Unido, Hannover e Portugal.
1762 – Catarina torna-se Czarina.
1768 – Inicia-se a guerra entre o Império Otomano e a Rússia.
1772 – Um cossaco renegado, Pugachev, lidera uma revolta.
1774 – A Rússia derrota o Império Otomano e anexa a Criméia.
1796 – Morre a Czarina Catarina.
1798 – A Rússia expande-se para a Polónia, Ucrânia e Bielorrússia.
1801 – A Rússia anexa a Geórgia.
http://www.revistamilitar.pt/modules/articles/article.php?id=80
http://en.wikipedia.org/wiki/Seven_Years%27_War
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Luis_XV
http://www.timelines.ws
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http://en.wikipedia.org/wiki/William_Makepeace_Thackeray

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A Ascensão e Queda de Barry Lyndon

  • 2. A acção do filme “Barry Lyndon” decorre inicialmente no Reino Unido, mais precisamente na Irlanda, em Barryville, em meados do século XVIII, no reinado de George III. No decorrer do filme inicia-se a Guerra dos Sete anos, altura em que a personagem principal, Redmond Barry, imigra para a Prússia. Após várias peripécias regressa ao Reino Unido, vindo a falecer nos finais da segunda metade do século XVIII. Stanley Kubrick, realizador do filme “Barry Lyndon”.
  • 3. William Makepeace Thackeray, o autor do livro, nasceu em Calcutá, na Índia. Com cinco anos de idade, foi viver para Inglaterra com a sua mãe e o seu padrasto. Foi educado em escolas de Southampton e Chiswick e mais tarde na Charterhouse School, onde foi amigo de John Leech. Depois estudou no Trinity College, em Cambridge, tendo no entanto, desistido da Universidade em 1830. William Thackeray viajou pelo continente europeu, tendo visitado Paris e Weimar , onde conheceu Goethe. Voltou para Inglaterra e começou a estudar Direito na escola Middle Temple, mas voltou a desistir. Aos 22 anos recebeu a herança do seu falecido pai, mas gastou a maior parte no jogo e ao fundar dois jornais sem sucesso: o The National Standard e o The Constitutional. Também perdeu uma grande parte desse montante devido ao colapso de dois bancos indianos. Forçado a trabalhar para seu próprio sustento, optou pela arte, que estudou em Paris, mas sem sucesso, tendo apenas voltado a ilustrar alguns dos seus romances e outros escritos, mais tarde. Em 1836 casou com Isabella Shawe, com a qual teve três filhas. Foi nesta altura que William Makepeace Thackeray começou a “escrever para a sua vida”, optando pelo jornalismo, para sustentar a sua família. Começou por trabalhar para a Fraser’s Magazine, uma revista polémica e conservadora. Escreveu para a Fraser’s Magazine desde críticas no universo da arte, pequenos contos e dois contos de maior dimensão: Catherine e The Luck of Barry Lyndon. Mais tarde, devido à sua amizade com John Leech, começou a escrever para a revista Punch, onde publicou a crónica The Snob Papers, que mais tarde foram compilados no The Book of Snobs. Mais tarde, a sua esposa caíu em depressão após o nascimento da terceira filha, o que chegou a levar a uma tentativa de suicídio. Esta depressão levou a que a sua mulher ficasse em casa, desligada do mundo exterior. Como consequência, William Makepeace Thackeray, passou a adoptar uma vida de solteiro, tendo um caso com Mrs. Jane Brookfield. No início da décade de 1840 teve algum sucesso com dois livros de viagens, The Paris Sketch Book and The Irish Sketch Book. Mais tarde, nessa mesma década, obteve alguma notoriedade com a sua crónica Snob Papers, mas o trabalho que lhe deu mais fama foi o romance Vanity Fair. Manteve essa fama e sucesso com os romances Pendennis, The Newcomes e a History of Henry Esmond, apesar de várias doenças, incluindo uma quase fatal, quando escrevia Pendennis. Visitou duas vezes os Estados Unidos da América, onde se apaixonou por Sally Baxter. Em 1860 Thackeray tornou-se editor da Cornhill Magazine, mas nunca se adaptou a tal cargo, preferindo contribuir para a revista enquanto colunista. Acabou por produzir a coluna Roundabout Papers para a Cornhill Magazine. Passou os seus últimos anos de vida doente e sem criatividade. Morreu em 1863. Foi enterrado no Cemitério de Kensal Green, e foi esculpido um busto à sua memória em Westminster Abbey, por Marochetti.
  • 4. O livro Vanity Fair, Feira de Vaidades em português, talvez a obra mais importante do autor, trata de vários temas. Desses temas, destacam-se a vaidade, egoísmo e valores da sociedade. Fala sobre uma sociedade ostensiva, na qual tudo vai levar a dinheiro, riqueza, cargos e poder. Salienta também que o estrato da sociedade que pensava desta forma, demonstrava incapacidades para sentimentos como a hospitalidade, amor e amizade. Demonstra também que os cargos que as personagens apresentadas têm não são atribuídos por mérito, mas sim por berço. Resumidamente, este livro critica e satiriza toda uma sociedade snob ( termo popularizado por William Makepeace Thackeray ), que é superficial e egoísta.
  • 5. Redmond Barry era um jovem camponês que vivia com a sua mãe numa província na Irlanda. Era um rapaz pobre e bondoso, mas também muito orgulhoso. Tinha uma vida calma e rural. Um dia, apaixona-se por uma prima sua, não sendo correspondido pois esta estava interessada num capitão do exército Inglês. Mas Barry não desiste do seu amor, e desafia o capitão para um duelo a fim de decidir quem merece realmente ficar com a sua prima Nora. No final do duelo o capitão monta uma armadilha a Barry, fazendo-o pensar que conseguiu matá-lo. Barry vê-se obrigado a fugir.
  • 6. Mas tudo corre mal, pois logo no primeiro dia é assaltado. Sem bens e com medo de ser preso, Barry alista-se no exército Inglês. Depois de ter participado em algumas batalhas volta a fugir e é outra vez obrigado a alistar-se no exército. Mas desta vez foi no exército da Prússia , pois fez-se passar por um oficial Inglês com farda e identidade roubada e foi desmascarado por um oficial Prussiano que praticamente o obrigou a alistar-se no exército.
  • 7. Inicialmente a vida de Barry não corre nada bem, mas numa batalha ele salva um capitão importante, o capitão Potzdorf, e como recompensa, torna-se o seu braço direito.
  • 8. Passado algum tempo, Barry é escolhido para espiar um jogador desonesto chamado Chevalier de Balibari. Mas estes acabam por se tornar amigos, o que leva Barry a enganar o capitão, dando-lhe a entender que Chevalier era um jogador honesto e uma pessoa decente. Ele e o seu novo amigo, já prestes a serem descobertos, montam um esquema e ambos se conseguem escapar. Barry começa então uma vida “nova”.
  • 9. Mais tarde, já depois do recomeço da sua vida, conhece uma bela jovem, Lady Lyndon que era casada com um homem mais velho do qual já tinha um filho. Nesta altura Barry torna-se seu amante.
  • 10. Quando o marido da Lady Lyndon morreu, Barry casou-se com ela e passou a apelidar-se de “Lyndon”. Já inserido no ciclo da nobreza, Barry tinha tudo aquilo que sempre sonhou (e o que toda a gente naquela altura sonha ter): uma grande riqueza. Mas esta riqueza não lhe durou para sempre. E para além disso começava a ter cada vez mais problemas com o seu enteado. Como fruto deste seu casamento nasce uma criança, mas que, para grande desgosto dos pais, morre poucos anos depois.
  • 11. Os problemas de Barry crescem cada vez mais, sendo obrigado a chamar a sua mãe para gerir as contas da família e a fazer um duelo com o seu enteado. As traições constantes de Barry para com a sua mulher eram também algo que não iria facilitar a sua vida. Todos os bens e riquezas que Barry possuía aos poucos iam desaparecendo, o que o levou à pobreza e solidão em que tinha nascido. Ele era um homem em que não se devia confiar em certas circunstâncias, tal como no casamento, em que traiu a mulher inúmeras vezes, mas existem situações em que se vê bondade no ser dele, tal como na situação com o Chevalier em que não o conseguiu enganar.
  • 12. Era uma pessoa arrogante para quem queria, tal como com seu enteado, com quem tinha sempre grandes desavenças. Ao longo do filme podemos presenciar uma boa característica na personagem principal, que é a coragem. Esta é revelada tanto nos campos de batalha como na sua força interior para lutar pelo que queria. Quando lutou pelos seus romances, pela riqueza e até nos duelos. Só perdeu esta coragem quando o seu filho morreu, passando o resto da sua vida refugiado no álcool e nas mágoas.
  • 13. A Guerra dos Sete Anos Data 1756 – 1763 Europa, África, Índia, Local América do Norte, Filipinas Intervenientes Reino da Prússia Reino da França Reino da Grã-Bretanha Império Russo Reino de Hanôver Reino da Suécia Reino de Portugal Reino da Espanha Braunschweig Saxônia Hesse-Kassel Sacro Império/Império Austríaco Reino das Duas Sicílias Reino da Sardenha
  • 14. O conflito militar retratado no filme foi a Guerra dos Sete Anos que decorreu entre 1756 e 1763. Os países que participaram foram a França, a Áustria, a Saxónia, a Rússia, a Suécia e a Espanha, como aliados, contra a Inglaterra, a Prússia, Hannover e Portugal (que foi mais tarde “arrastado” para a guerra, tal como a Espanha). A razão pela qual existiu esta guerra foi para conseguir o controle sobre a Silésia e a supremacia colonial na América do Norte e na Índia. Os principais teatros de operações foram na actual Alemanha, Polónia e República Checa e nas colónias dos países envolvidos na guerra (em que se buscava o controle e o domínio territorial).
  • 15. A guerra termina com vantagem para a Prússia, que mantém o controlo sobre a Silésia e se afirma como concorrente da Áustria na liderança dos estados alemães, e a Inglaterra, que consegue vitórias importantes sobre a França, solidificadas no Tratado de Paris, que lançam as bases do seu futuro império colonial.
  • 16. A nível colonial os teatros de operações foram na Índia, América do Norte, América do Sul, nas ilhas das Caraíbas, nas Filipinas e na costa Africana. As hostilidades ente os Britânicos e os Franceses acabaram em 1763 com o Tratado de Paris, que envolveu uma série de complexidadese de mudanças de territórios. Foi dada à França a escolha de ficar com a Nova França ou a sua colónia Guadalupe, das ilhas das Caraíbas, e escolheu, mais tarde, ficar com uma das suas fontes de açúcar. Isto serviu perfeitamente para os Britânicos, visto que as suas próprias ilhas das Caraíbas já estavam armazenadas com açúcar, mas com as mãos na Nova França eles ganharam o controle de todos os territórios no Norte da América, a Este do rio Mississippi, com a excepção de Nova Orleães. No entanto, o fim das ameaças da Nova França para com as colónias britânicas e a subsequente reorganização daquelas colónias, iam mais tarde transformar- se em impulsionadores para a Revolução Americana. A Espanha perdeu o controle sobre a Florida para a Grã-Bretanha, mas recebeu dos Franceses, Nova Orleães e o território de Louisiana a Oeste do rio Mississippi. A França também perdeu a Minorca para os Britânicos.
  • 17. Na sua obra “O Último dos Moicanos”, James Fenimore Cooper retrata alguns episódios deste conflito, a que os ingleses deram o nome de The French and Indian War” nas fronteiras entre os territórios britânicos e franceses na América do Norte. A campanha americana acabou por ser determinante na futura independência dos Estados Unidos da América.
  • 18. As fronteiras europeias retornaram ao seu estado antes da guerra, pelo tratado de Hubertusburg (Fevereiro 1763). Isto significava que foi confirmada à Prússia a posse da Silésia. A Prússia sobreviveu aos ataques combinados dos países vizinhos. De acordo com alguns historiadores, a Prússia ganhou uma enorme influência que marca o início do estado moderno Alemão. Outros, incluindo Fred Anderson, o autor do “Crucible War”, discordam. De acordo com o Anderson, “Para lá dos ajustamentos inevitáveis no modo com que os diplomatas pensam a Prússia como um jogador nas políticas Europeias, seis anos de dispendiosos e selvagens derrames de sangue não fizeram rigorosamente nada.” A guerra fez também o envolvimento da primeira escala militar da Rússia em assuntos Europeus. De um ponto de vista militar, as batalhas foram menos interessantes que as numerosas marchas e contramarchas. Este assunto de guerra da mobilidade iria mais tarde ser admirada pelo Napoleão Bonaparte. Aliás, a Guerra dos Sete Anos foi o último maior conflito na Europa antes da erupção das guerras Napoleónicas e revolucionárias perante o fim do século XVIII.
  • 19. Portugal foi “arrastado” para a guerra, envolvido no complexo jogo de alianças e na disputa de territórios coloniais. Na Península Ibérica foram travadas várias batalhas entre o exército Franco-Espanhol que estava em superioridade numérica contra o exército Anglo- Português. Apesar da superioridade numérica do inimigo, o Comandante‑em‑Chefe do nosso exército tinha conhecimentos, experiência, sentido estratégico e grande habilidade táctica. Estes factores aumentaram significativamente o nosso potencial de combate, impedindo o adversário de explorar a sua aparente superioridade. O rei que estava no trono durante a guerra foi D. José I. Portugal, apesar das dificuldades, Portugal conseguiu vencer o exército Franco-Espanhol e, com o Tratado de Paris, ganhou alguns territórios a nível das colónias na América do Sul, mais especificamente nas fronteiras do Brasil.
  • 20. A Nobreza na viragem do Antigo Regime O modo de vida da nobreza no século XVIII era caracterizado pela sua grande riqueza, grandes propriedades, cavalos e arte. Também era bastante importante e extremamente valorizado o facto da família ter títulos, ser uma família de “bom nome”, sem desonras. Nas famílias nobres, os filhos, para ganharem honra e glória, podiam ir para a guerra, o que continuava a ser muito valorizado e característico de um nobre cavalheiro. A nobreza, sendo rica e possuidora de muitos bens, pouco ou nada tinha de trabalhar, e portanto, passava o seu tempo ou na caça, ou a passear com a família pelas suas vastas propriedades, ou a jogar (com apostas de grandes quantias de ouro) ou até em dispendiosos banquetes.
  • 21. O “trabalho” da nobreza era unicamente gerir os seus bens, quando não delegavam essa tarefa. Os filhos dos nobres eram educados em casa por um professor particular e como é retratado no filme, desde pequenos lhes era exigido muito pois como pertencentes a uma família nobre tinham de ser perfeitos e ilustres. A imagem da família tinha, a todo o custo, de permanecer intacta e para sempre honrada. Os descendentes de nobres, como futuros senhores dos bens e do nome da família tinham de ser muito bem-educados e também tinham de lhes impor os valores e todo o estilo de vida da nobreza. A nobreza, por ser próxima do rei, era isenta de pagar impostos ou outras taxas. A nobreza, tal como o clero, era muito privilegiada em relação aos outros grupos sociais que muitas vezes viviam (ou tentavam viver) com rendimentos baixíssimos. O rei e a sua família era como modelo para toda a nobreza, e portanto, tudo o que o rei fazia a nobreza fazia também.
  • 22. Este retrato de Luís XV de França (1715-1774) mostra-nos tanto a moda, como do estilo de vida, os elementos simbólicos e até a importância que os retratos tinham nesta altura. Nesta imagem podemos observar uma das divisões do palácio de Versalhes que é um verdadeiro símbolo do absolutismo e da grande riqueza do rei. A nobreza tentava ter todas as suas propriedades a um nível igual, ou parecido ao do rei. Esta tinha de se impor perante toda a sociedade, mostrando a sua riqueza e a ostentação em que vivia.
  • 23. Breve Cronologia de Portugal 1698-1701 – Foi construído o Forte Velho em Zanzibar, para defesa dos ataques do sultão do Omã. 1707 – Na batalha de Almansa, a aliança Fraco-espanhola triunfa sobre a aliança Anglo-Lusitana. 1739 – 35 judeus foram condenados a prisão perpétua em Lisboa. 1756-1763 – Guerra dos Sete Anos. 1775 – No dia 1 de Novembro, Lisboa sofreu um terramoto com magnitude de 8,7 na escala de Richter, onde morreram 70000 pessoas. A cidade de Lisboa ficou devastada. 1808 – A Guerra Peninsular começa quando Napoleão ordena que o exército francês avance para Espanha, sob o pretexto de serem reforços para a ocupação de Portugal por parte de França.
  • 24. Breve Cronologia de Espanha 1700-14 – Dá-se a Guerra da Sucessão, devido ao facto do Rei Carlos II ter morrido sem filhos. 1713 – O Tratado de Utrecht concede o trono a Filipe de Bourbon,, mais tarde, Filipe IV, Rei de Espanha. 1768 – O primeiro estudo censorial em Espanha revela que nela habitam 10,2 milhões de habitantes. 1756-1763 – Guerra dos Sete Anos. 1779-83 – Cerco a Gibraltar, pelos espanhóis e franceses. 1780 – A última vítima da famosa Inquisição Espanhola é queimada em Sevilha. 1785 – Inauguração de uma das praças de touros mais antigas de Espanha, em Ronda.
  • 25. Cronologia da Áustria 1699 – O Tratado de Karlowitz acabou com a guerra entre a Áustria e os turcos. 1701 – A Áustria formou uma aliança com a Inglaterra e com a Holanda contra a França. 1717 – Acabou a praga em Viena. Foi construída a Igreja Karlskirche, desenhada por Johann Bernard Fischer von Erlach, como comemoração do fim da praga. É considerada a melhor catedral vienense do período barroco. 1717 – O exército austríaco expulsou o exército turco de Belgrado, acabando assim, com as tentativas dos turcos nos Balcãs. 1733 – A França declarou guerra à Áustria, devido à questão da sucessão na Polónia. 1739 – A Turquia e a Áustria assinaram um tratado de paz, em que ficou decidido que a Áustria “entregava” Belgrado aos turcos. 1740 – Maria Teresa tornou-se Chefe da Áustria e Hungria. 1741 – A Áustria cedeu a grande parte da Silésia para a Prússia, no Tratado de Breslau. 1742 – Frederick, Rei da Prússia, venceu a Áustria. 1745 – A Áustria formou uma aliança com a Inglaterra, Saxónia e Holanda, contra a Rússia 1756 - Nasceu Wolfgang Amadeus Mozart. 1756-1763 – Guerra dos Sete Anos. 1760 – Tropas austríacas e russas deram entrada em Berlim. Mais tarde, a Rússia tomou posse de Berlim. 1762 – A Rússia, Prússia e Áustria assinaram um tratado em que repartiram a Polónia. 1780 – Maria Teresa, Rainha da Áustria, morreu. 1783 – O alemão tornou-se língua oficial da Áustria, substituindo o Latim como língua de instrução. 1787 – O Imperador Joseff II baniu o trabalho a menores de 8 anos. 1789 – O Marquês de Lafayette escreveu a versão original da Declaração dos Direitos do Homem. Por causa deste feito, foi intimidado e levado para a Áustria, onde foi feito prisioneiro por 5 anos. 1791 – Morreu o compositor Wolfgang Amadeus Mozart. 1792 – A França declarou guerra à Áustria, Prússia e Sardenha, marcando o início da Guerra Revolucionária Francesa. 1797 – A França e a Áustria assinaram um acordo de cessar-fogo. 1799 – A Áustria declarou guerra à França
  • 26. Breve Cronologia da França 1715 – Morre Luís XIV, sucedendo-se no trono Luís XV. 1762 – Contracto Social de Rousseau. 1769 – Nasce Napoleão Bonaparte em Ajaccio, Córsega. 1774 – Luís XVI toma o trono. 1778-1783 – A França apoia a Revolução Americana. 1789 – Luís XVI foi acusado de traição; a monarquia foi abolida. 1793 – Luís XVI e a Rainha Maria Antonieta foram guilhotinados em Paris. 1794 – Robespierre afastado do poder. Fim do “Reino do Terror”. 1799 – Robert inventa uma máquina de fazer papel. 1799 – Napoleão entra em Paris.
  • 27. Breve Cronologia da Prússia 1701 – Frederick, o eleitor de Brandenburgo, torna-se Rei da Prússia. 1713 – Frederick, Rei da Prússia, morre após de 12 anos no reinado. 1740 – Frederick II ascende ao trono. 1740 – Frederick II, Rei da Prússisa, proíbe a tortura e garante liberdade religiosa e da imprensa. 1741- A Áustria cedeu grande parte da Silésia à Prússia, no Tratado de Breslau. 1753 - Voltaire saíu da corte de Frederick II. 1756-1763 – Guerra dos Sete Anos. 1762 – A Rússia, Prússia e Áustria assinaram um tratado no qual repartiram a Polónia. 1786 – Frederick II morre. 1792 – A França declarou guerra à Áustria, Prússia e Sardenha, começando assim as guerras da Revolução Francesa.
  • 28. Breve Cronologia da Inglaterra 1707 – A Escócia junta-se à Inglaterra. 1727 – Morre George I; George II sucede-lhe no trono. 1754 – Começa a guerra entre os Ingleses e os Franceses, na América do Norte. 1756-1763 – Guerra dos Sete Anos. 1757 – Clive captura a Índia aos franceses. 1758 – Primeira máquina debulhadora 1760 – George II morre; o seu neto é coroado: George III. 1763 – Tratado de Paris,acaba a Guerra dos Sete Anos. A França cede o Canadá e o Vale de Mississipi à Grã-Bretanha. 1773 - Boston Tea Party. 1775 – Começa a Revolução Americana. 1775 – Watt constrói o seu primeiro motor a vapor com sucesso. 1776 – As colónias americanas declaram a sua independência. 1782 – Restaurou-se o governo totalmente Parlamentar. 1783 – Tratado de paz assinado em Paris, entre a Inglaterra e os Estados Unidos da América. 1791-1792 – Thomas Jefferson escreve os Direitos do Homem. 1796 – Napoleão ameaça invadir a Inglaterra . 1798 – Batalha do Nilo. 1801 – União da Inglaterra com a Irlanda.
  • 29. Breve Cronologia da Rússia 1699 – A Rússia forma uma aliança com a Dinamarca e Polónia para atacar a Suécia, mas o exército de Carlos XII invadiu a Polónia, Saxóina e Ucrânia 1709 – A Suécia é derrotada pela Rússia na batalha de Poltava. 1713 – Pedro, O Grande constrói a nova capital, São Petesburgo. 1717 – A Polónia começa a ser explorada pela Rússia. 1718 – A Rússia derrota a tribo Khazak. 1721 – Com o tratado de paz de Nystad, celebrado entre a Rússia e a Suécia, o último concede alguns dos seus territórios bálticos: a Estónia e a Livónia ( parte do que é hoje a Letónia ). 1722 – Pedro triunfa contra a Pérsia. 1722 – Pedro, o Grande, morre. 1741 – O explorador russo Vitus Bering descobre o Alasca.. 1756 - Frederick II, Rei da Prússia, invade a Saxónia, dando começo à Guerra dos Sete Anos, colocando a França, Áustria, Rússia, Saxónia, Suécia e Espanha contra a Prússia, Reino Unido, Hannover e Portugal. 1762 – Catarina torna-se Czarina. 1768 – Inicia-se a guerra entre o Império Otomano e a Rússia. 1772 – Um cossaco renegado, Pugachev, lidera uma revolta. 1774 – A Rússia derrota o Império Otomano e anexa a Criméia. 1796 – Morre a Czarina Catarina. 1798 – A Rússia expande-se para a Polónia, Ucrânia e Bielorrússia. 1801 – A Rússia anexa a Geórgia.