SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 60
POR
CristianeBernardesdos SantosCorreia Alves
Edson CarlosSilva de Souza
Elizabeth Assisda Silva
MarcosDi Giácomo Mariano
Rita de Cássia Carvalho de Andrade
Walleska Felix Amaral
BUDISMO
INTRODUÇÃO
Introdução
SOBRE O BUDISMO
• É uma filosofia e/ou religião NÃO TEÍSTA;
• Surgiu originalmente na Índia por volta do século VI a.C.;
• Baseada nos ensinamentos de Siddhartha Gautama
(BUDA);
• Tem 376 milhões de seguidores no mundo;
• Quinta maior religião em número de adeptos no mundo;
• No Brasil (IBGE 2010) residem quase 245 mil budistas;
• Seus ensinamentos básicos são: evitar o mal, fazer o
bem e purificar a própria mente.
A VIDA DE BUDA
A VIDA DE BUDA
NASCIMENTO
• Nome: Siddharta Gautama;
• nasceu no século VI a.C., no norte da Índia (Nepal);
• após seu nascimento, foi levado pelos seus pais ao
templo para ser apresentado aos sacerdotes;
• Um senhor sábio profetizou "este menino será grande
entre os grandes. Será um poderoso rei ou um mestre
espiritual que ajudará a humanidade a se libertar de
seus sofrimentos“
• os pais de Siddharta resolveram criar o filho
superprotegido para que ele não optasse por estudos
filosóficos como foi profetizado.
A VIDA DE BUDA
JUVENTUDE E CASAMENTO
• Aos 16 anos, ele se casou com sua bela prima Yasodhara;
• teve um único filho, Rahula;
• curioso com a vida fora dos portões do palácio;
• um belo dia, decidiu descobrir o que havia do outro lado;
• Siddharta se chocou com a realidade de seu povo;
• aos 29 anos decidiu buscar uma solução para aquilo que
afligia seu coração: o sofrimento humano;
• abriu mão de sua família e foi em busca de uma resposta;
• foi nesse caminho que ele se tornou Buda, o iluminado.
A VIDA DE BUDA
ILUMINAÇÃO E PREGAÇÃO
• Em sua iluminação, Sidarta compreendeu as causas do
sofrimento e os caminhos necessários para eliminá-lo;
• Após atingir a iluminação, Buda passa a ensinar o
Dharma;
• Dharma é o caminho que conduz à maturação cognitiva
que conduz à libertação de boa parte do sofrimento
terrestre;
• o número de discípulos aumenta cada vez mais, entre
eles, o seu filho e a sua esposa;
• Após criar sua doutrina, Sidarta percorreu o país pelos 45
anos seguintes, difundindo o seu ministério.
A VIDA DE BUDA
SUA MORTE
• Sidarta morreu aos 80 anos de idade, na cidade de
Kushinagar, no atual estado de Uttar Pradesh, na Índia;
• seu corpo foi cremado por seus amigos, sob a orientação
de Ananda, seu discípulo favorito;
• as cinzas foram repartidas entre vários governantes, para
serem veneradas como relíquias sagradas;
• CAUSA DA MORTE: Possível envenenamento.
ORIGEM E
DIFUSÃO DO
BUDISMO
ORIGEM: Índia
DIFUSÃO: China, Coréia, Japão e Tibete
ESCRITURAS
ESCRITURAS
 Buda não deixou nada escrito;
 Concílio na cidade de Rajaghra;
 Debate: legitimação da autenticidade das escrituras;
 No séc. I, os preceitos de Buda começaram a ser escritos;
 Primeiro lugar de escrita dos preceitos de Buda: Sri Lanka;
 CÂNONE PÁLI, contém os textos que se aproximam mais
dos ensinamentos de Buda – pela tradição THERAVADA;
 No budismo não existe um livro sagrado como a Bíblia ou
Alcorão, que seja igual para todos;
 Existem outros Cânones budistas: Chinês e o Tibetano;
ESCRITURAS
O cânone Budista divide-se em três grupos de textos,
chamado “Triplo Cesto de Flores” (Pitaka):
1. Sutra Pitaka: Agrupa os discursos de Buda.
Divide-se em vários subgrupos;
2. Vinaya Pitaka: Conjunto de regras a serem seguidas.
Foram relatadas por Upali;
3. Abhidharma Pitaka: Aspectos filosóficos e psicológicos
dos ensinamentos, e listas de termos técnicos.
OS DEZ
PRECEITOS
MAIORES
DO BUDISMO
OS DEZ PRECEITOS MAIORES
1º Preceito Maior: Não matar;
2º Preceito Maior: Não roubar;
3º Preceito Maior: Não manter condutas sexuais impróprias;
4º Preceito Maior: Não mentir nem falar com falsidade;
5º Preceito Maior: Não vender bebidas alcoólicas;
6º Preceito Maior: não veicular as faltas da assembleia;
7º Preceito Maior: Não se louvar depreciando os outros;
8º Preceito Maior: Não ser avarento nem abusivo;
9º Preceito Maior: Não alimentar raiva e ressentimento;
10º Preceito Maior: Não caluniar as três joias
Não falar mal ou encorajar outros.
AS TRÊS JOIAS
DO BUDISMO
AS TRÊS JOIAS DO BUDISMO
O budismo reconhece três "joias", ou seja, três bonitos e
valiosos bens que mantêm seu valor ao longo do tempo:
1. O Buda;
2. O dharma, ou seja, a doutrina budista;
3. O sangha, ou seja, a comunidade de monges budistas.
CONCEITOS
BUDISTAS
CONCEITOS BUDISTAS
CARMA: LEI DE CAUSA E EFEITO
• Boas ou más ações que geram consequências ou
resultados nesta vida ou em um renascimento
subsequente;
• Quando alguém age, a intenção em sua mente
determinará os efeitos desta ação;
• No budismo Teravada, não há salvação ou perdão de
um carma;
• Outras escolas budistas
afirmam poder expurgar
os carmas negativos
recitando ou ouvindo
um mantra.
CONCEITOS BUDISTAS
RENASCIMENTO
• Anatta: inexistência de um "eu" permanente e
imutável;
• Renascimento: processo que os seres passam por
uma sucessão de vidas (percepções conscientes);
RODA DE SAMSARA
REINO DOS SERES DO INFERNO
REINO DOS FANTASMAS
FAMINTOS
V
Í
C
I
O
S
D
E
S
A
P
E
G
O
REINO ANIMAL
P
E
C
A
D
O
S
A
M
O
R
P
E
S
S
O
A
REINO DOS HUMANOS
D
E
S
E
J
A
D
O
E
Q
U
I
L
Í
B
R
I
O
REINO DOS SEMIDEUSES
B
O
A
S
A
Ç
Õ
E
S
I
N
V
E
J
A
REINO DIVINO
SABEDORIA
PRIMORDIAL
ORGULHO
CONCEITOS BUDISTAS
CONCEITOS BUDISTAS
NIRVANA
• É a meta do budismo;
• É o apagar do fogo das paixões e a extinção do ego;
• É não necessitar mais renascer;
• É o que todo budista procura por toda vida, a paz
absoluta;
• É o que faz do homem comum um Buda;
• É a iluminação;
• É a extrema paz.
CONCEITOS BUDISTAS
SOFRIMENTO: CAUSAS E SOLUÇÕES
As Quatro Nobres Verdades
• Primeiros ensinamentos deixados por Buda depois de
atingir o Nirvana.
1. a vida é levada ao sofrimento e/ou mal-estar
(dukkha), de uma forma ou outra;
2. O sofrimento é causado pelo desejo (trishna).
3. O sofrimento acaba quando termina o desejo, através
da eliminação da ilusão (maya).
4. Assim, alcançamos o estado de libertação do
iluminado (bodhi). Esse estado é conquistado através
dos caminhos ensinados pelo Buda.
RITUAIS E
OBSERVÂNCIA
DO BUDISMO
RITUAIS E OBSERVÂNCIA
• Os rituais variam de uma escola para outra;
• Mas, tradicionalmente, incluem em todas
 venerar Buda;
 recitar as três joias
 e recitar os cinco preceitos.
• O culto pode ser realizado em casa ou no templo
(santuário).
RITUAIS E OBSERVÂNCIA
RECORDAÇÃO DAS TRÊS JÓIAS
• Um dos sistemas de meditação fundamental,
ensinado no Ocidente é a recordação do Buda,
Dhamma e Sangha.
• Recomendado pelo próprio Buda;
• Trazer à mente e considerar as qualidades dessas
três joias.
RITUAIS E OBSERVÂNCIA
IMAGENS DO BUDDHA
• Tem variedades de posturas: em pé, sentado, deitado,
andando e reclinado;
• Para sugerir diferentes maneiras de refletir sobre a
iluminação.
RITUAIS E OBSERVÂNCIA
ALTARES
• Podem ser grandes, elaborados e formais;
• Ou simples e básicos;
• Podem ser encontrados tanto em casas privadas
quanto monastérios;
• Tradicionalmente, há enfeites adicionais como velas,
incenso e flores.
RITUAIS E OBSERVÂNCIA
ALTARES - RESPEITO
Expressa-se respeito:
• Corpo inteiro, curvando-se pela cintura;
• Ajoelhando-se;
• Agachando-se;
• Abaixando a cabeça.
RITUAIS E OBSERVÂNCIA
PROSTRAÇÃO
Embora Buda não seja venerado como um deus, os
budistas homenageiam-no e agradecem por seus
ensinamentos ao inclinarem-se, ajoelharem-se e
prostrarem-se diante de sua imagem.
RITUAIS E OBSERVÂNCIA
ESMOLAS PARA OS MONGES
• Monges e monjas levam uma vida de pobreza;
• Para sobreviver dependem de esmolas dadas pelos
leigos;
• A cada dia, monges
fazem coletas em sua
comunidade local;
• Doar comida e roupas
é prática comum de
budistas leigos para
adquirir mérito.
RITUAIS E OBSERVÂNCIA
RECEBENDO OU MANUSEANDO DINHEIRO
• Não é permitido monges e monjas manusearem
dinheiro;
• Apenas cartões de telefone, vales-viagens e
passagens de ônibus;
• Visitantes podem deixar dinheiro na caixa de doação
no monastério que depois será cuidado por um noviço
ou leigo.
RITUAIS E OBSERVÂNCIA
RITOS E PASSAGEM
• É tradicional marcar eventos domésticos significativos
tais como aniversários, casamentos, bênçãos de
casas e mortes com uma cerimônia adequada;
• São cerimônias mais pessoais ou em menor escala
em oposto aos maiores festivais públicos;
• Em uma cerimônia de nascimento, casamento ou
casa nova, todos os presentes esforçam-se em criar
uma atmosfera adequada à natureza da ocasião, seja
de felicidade e prosperidade ou reflexão silenciosa.
RITUAIS E OBSERVÂNCIA
RITOS E PASSAGEM
• CURIOSIDADE: Na Tailândia, números ímpares de
monges são convidados para nascimentos e
casamentos, enquanto números pares são
convidados para o ritual em torno da morte;
• O número NOVE é considerado especialmente
propício para ocasiões felizes.
VÍDEO
“Ritos e Rituais
do Budismo”
CONTRIBUIÇÕES
BUDISTAS PARA
A SOCIEDADE
CONTRIBUIÇÕES BUDISTAS
• O budismo começou na Índia, mas nos dias atuais
tem conquistado o mundo inteiro inclusive o Brasil;
• Sempre que acontece o VESAK com suas palestras,
reuniões, retiros e Dhama, se nutre as pessoas com a
sabedoria do Buda e seus ensinamentos sobre a
mudança da sociedade;
• Tem o objetivo de melhorar a qualidade de vida do
planeta, conscientizando a todos como se deve agir
consigo mesmo e com o próximo.
Vesak é reconhecido internacionalmente na assembleia
da ONU, resolução 54/115 de 1999, data que marca
contribuição do budismo à espiritualidade.
CONTRIBUIÇÕES BUDISTAS
GUERRA, CONFLITO E CURA
• As raízes da guerra e do conflito estão dentro de nós;
• Devemos usar a fala amorosa para regar as sementes
de compreensão, compaixão, alegria e irmandade
inerentes ao outro;
• Práticas budistas, como o Pensamento Correto, Fala
Correta, Ação Correta e Modo de Vida Correto são
cruciais para a cura de que todos necessitam;
• Está na educação da paz a forma de sair da guerra e
da violência.
CONTRIBUIÇÕES BUDISTAS
JUSTIÇA SOCIAL
• O Manifesto de 2000 da UNESCO contém 6 pontos e
equivale à prática dos Cinco Treinamentos da Plena
Consciência, que são:
1. Reverência à Vida;
2. Verdadeira Felicidade;
3. Verdadeiro Amor;
4. Fala Amável e Escuta Profunda;
5. Nutrição e Cura.
CONTRIBUIÇÕES BUDISTAS
JUSTIÇA SOCIAL
• O Budismo e a prática dos Cinco Treinamentos têm
muitos meios para levar mais justiça e compaixão à
sociedade;
• Por exemplo, quando praticado o segundo
treinamento da generosidade para oferecer o tempo,
energia e recursos materiais àqueles que necessitam
realmente deles, a vida torna-se repleta de significado
e realização e traz cura para os relacionamentos e
à sociedade;
CONTRIBUIÇÕES BUDISTAS
JUSTIÇA SOCIAL
Ciente das situações de injustiça, como:
a) desigualdade entre gêneros e a exclusão da mulher;
b) a opressão de minorias;
c) a exploração das crianças e dos pobres.
O budismo usa de várias formas para falar sobre
injustiça e de chamar a atenção para aqueles que
sofrem e não são ouvidos.
CONTRIBUIÇÕES BUDISTAS
BUDISMO ENGAJADO E DESENVOLVIMENTO
• Budismo engajado é a prática da compreensão e do
amor na família, escola, local de trabalho, hospital,
prisão, fábrica, exército, prefeitura e governo;
• O Budismo entende que as pessoas são o ambiente.
Ao proteger o ambiente, as pessoas são protegidas
também;
• O ambiente é a retribuição de nossa ação coletiva
(karma);
• Viver com simplicidade, desenvolver a compreensão e
o amor, cuidar de nosso ambiente é seguir o caminho
do Buda.
CONTRIBUIÇÕES BUDISTAS
A RESPOSTA BUDISTA À MUDANÇA CLIMÁTICA
• A queima de combustíveis fósseis e o desmatamento
de florestas como formas de suprir nossos meios de
transporte, e o consumo de carne e laticínios são as
principais causas do aquecimento global;
• Muitos budistas não comem carne;
• Dirigir um carro híbrido e consumir alimentos
vegetarianos ou veganos são soluções propostas
pelos budistas.
CONTRIBUIÇÕES BUDISTAS
PROBLEMAS FAMILIARES E A RESPOSTA BUDISTA
• Ter uma vida simples é a resposta, pois permite parar
de correr atrás da fama, do dinheiro e do sucesso, e
investir naquilo que é o mais importante: a paz e
felicidade pessoal, familiar e da comunidade;
• A prática da escuta profunda e da bondade amorosa
preserva e recupera a comunicação entre as pessoas;
• A prática da plena consciência possibilita a
transformação e a cura, fazendo com que os pais
protejam-se contra o divórcio e o distanciamento de
seus filhos, preservando uma vida digna.
CONTRIBUIÇÕES BUDISTAS
EDUCAÇÃO BUDISTA
• Nas escolas, as crianças têm a chance de aprender a
lidar com a raiva e a violência que trazem dentro de si,
sabendo como escutar com compaixão e usar a fala
amorosa;
• A instrução cívica e a ética budista são ensinadas de
modo que mesmo as crianças mais jovens possam
praticá-las.
CONTRIBUIÇÕES BUDISTAS
• As contribuições do budismo à construção de uma
sociedade, justa, democrática e civil são observadas
em nossa prática, em nossa vida diária;
• Através de uma consciência, do despertar, do
compromisso, pode-se ser a própria mudança que se
quer ver na sociedade.
A construção para uma sociedade justa , democrática e
civil não depende daquilo que fazemos mas daquilo que
somos.
Não basta só saber que o caminho é lindo mas temos
que trilhar o caminho
FIM
Budismo

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Religiões
ReligiõesReligiões
Religiões
 
Budismo
BudismoBudismo
Budismo
 
Xintoísmo
XintoísmoXintoísmo
Xintoísmo
 
Budismo
BudismoBudismo
Budismo
 
Hinduismo
HinduismoHinduismo
Hinduismo
 
Principais Religiões do Mundo
Principais Religiões do MundoPrincipais Religiões do Mundo
Principais Religiões do Mundo
 
Budismo
BudismoBudismo
Budismo
 
Budismo
BudismoBudismo
Budismo
 
Budismo
BudismoBudismo
Budismo
 
Religião
ReligiãoReligião
Religião
 
Budismo
BudismoBudismo
Budismo
 
Ensino religioso
Ensino religiosoEnsino religioso
Ensino religioso
 
Judaísmo
JudaísmoJudaísmo
Judaísmo
 
RELIGIÕES DO MUNDO.
RELIGIÕES DO MUNDO.RELIGIÕES DO MUNDO.
RELIGIÕES DO MUNDO.
 
Budismo
BudismoBudismo
Budismo
 
O universo, orientação e distâncias do e fora no Sistema Solar
O universo, orientação e distâncias do e fora no Sistema SolarO universo, orientação e distâncias do e fora no Sistema Solar
O universo, orientação e distâncias do e fora no Sistema Solar
 
Budismo
BudismoBudismo
Budismo
 
Religião afro brasileiras
Religião afro brasileirasReligião afro brasileiras
Religião afro brasileiras
 
Hinduísmo
HinduísmoHinduísmo
Hinduísmo
 
Espiritualidade e mistagogia
Espiritualidade e mistagogiaEspiritualidade e mistagogia
Espiritualidade e mistagogia
 

Semelhante a Budismo (20)

Budismo.pptx
Budismo.pptxBudismo.pptx
Budismo.pptx
 
Budismo
BudismoBudismo
Budismo
 
Budismo
BudismoBudismo
Budismo
 
Histórico budismo 1ª parte dos slides
Histórico budismo   1ª parte dos slidesHistórico budismo   1ª parte dos slides
Histórico budismo 1ª parte dos slides
 
O Budismo seminário de religiões mundiais
O Budismo   seminário de religiões mundiaisO Budismo   seminário de religiões mundiais
O Budismo seminário de religiões mundiais
 
Budismo Rita 9 A
Budismo Rita 9 ABudismo Rita 9 A
Budismo Rita 9 A
 
Budismo
BudismoBudismo
Budismo
 
Budismo
BudismoBudismo
Budismo
 
budismo-110303044051-phpapp02.pptx
budismo-110303044051-phpapp02.pptxbudismo-110303044051-phpapp02.pptx
budismo-110303044051-phpapp02.pptx
 
budismo
budismobudismo
budismo
 
Budismo
BudismoBudismo
Budismo
 
Mapa de História das religiões.pptx
Mapa de História das religiões.pptxMapa de História das religiões.pptx
Mapa de História das religiões.pptx
 
Religião
ReligiãoReligião
Religião
 
Sobre o budismo
Sobre o budismoSobre o budismo
Sobre o budismo
 
Budismo
BudismoBudismo
Budismo
 
Vitor portela nº25 9ºd emrc
Vitor portela nº25 9ºd emrcVitor portela nº25 9ºd emrc
Vitor portela nº25 9ºd emrc
 
EVANGELISMO E DISCIPULADO (AULA 04 - MÉDIO CETADEB
EVANGELISMO E DISCIPULADO (AULA 04 - MÉDIO CETADEB EVANGELISMO E DISCIPULADO (AULA 04 - MÉDIO CETADEB
EVANGELISMO E DISCIPULADO (AULA 04 - MÉDIO CETADEB
 
HERESIOLOGIA (AULA 05 - BÁSICO - IBADEP)
HERESIOLOGIA (AULA 05 - BÁSICO - IBADEP)HERESIOLOGIA (AULA 05 - BÁSICO - IBADEP)
HERESIOLOGIA (AULA 05 - BÁSICO - IBADEP)
 
O budismo
O budismo O budismo
O budismo
 
Budismo
BudismoBudismo
Budismo
 

Último

E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptxLinoReisLino
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 

Último (20)

E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 

Budismo

  • 1. POR CristianeBernardesdos SantosCorreia Alves Edson CarlosSilva de Souza Elizabeth Assisda Silva MarcosDi Giácomo Mariano Rita de Cássia Carvalho de Andrade Walleska Felix Amaral BUDISMO
  • 3. Introdução SOBRE O BUDISMO • É uma filosofia e/ou religião NÃO TEÍSTA; • Surgiu originalmente na Índia por volta do século VI a.C.; • Baseada nos ensinamentos de Siddhartha Gautama (BUDA); • Tem 376 milhões de seguidores no mundo; • Quinta maior religião em número de adeptos no mundo; • No Brasil (IBGE 2010) residem quase 245 mil budistas; • Seus ensinamentos básicos são: evitar o mal, fazer o bem e purificar a própria mente.
  • 4. A VIDA DE BUDA
  • 5. A VIDA DE BUDA NASCIMENTO • Nome: Siddharta Gautama; • nasceu no século VI a.C., no norte da Índia (Nepal); • após seu nascimento, foi levado pelos seus pais ao templo para ser apresentado aos sacerdotes; • Um senhor sábio profetizou "este menino será grande entre os grandes. Será um poderoso rei ou um mestre espiritual que ajudará a humanidade a se libertar de seus sofrimentos“ • os pais de Siddharta resolveram criar o filho superprotegido para que ele não optasse por estudos filosóficos como foi profetizado.
  • 6. A VIDA DE BUDA JUVENTUDE E CASAMENTO • Aos 16 anos, ele se casou com sua bela prima Yasodhara; • teve um único filho, Rahula; • curioso com a vida fora dos portões do palácio; • um belo dia, decidiu descobrir o que havia do outro lado; • Siddharta se chocou com a realidade de seu povo; • aos 29 anos decidiu buscar uma solução para aquilo que afligia seu coração: o sofrimento humano; • abriu mão de sua família e foi em busca de uma resposta; • foi nesse caminho que ele se tornou Buda, o iluminado.
  • 7. A VIDA DE BUDA ILUMINAÇÃO E PREGAÇÃO • Em sua iluminação, Sidarta compreendeu as causas do sofrimento e os caminhos necessários para eliminá-lo; • Após atingir a iluminação, Buda passa a ensinar o Dharma; • Dharma é o caminho que conduz à maturação cognitiva que conduz à libertação de boa parte do sofrimento terrestre; • o número de discípulos aumenta cada vez mais, entre eles, o seu filho e a sua esposa; • Após criar sua doutrina, Sidarta percorreu o país pelos 45 anos seguintes, difundindo o seu ministério.
  • 8. A VIDA DE BUDA SUA MORTE • Sidarta morreu aos 80 anos de idade, na cidade de Kushinagar, no atual estado de Uttar Pradesh, na Índia; • seu corpo foi cremado por seus amigos, sob a orientação de Ananda, seu discípulo favorito; • as cinzas foram repartidas entre vários governantes, para serem veneradas como relíquias sagradas; • CAUSA DA MORTE: Possível envenenamento.
  • 10. ORIGEM: Índia DIFUSÃO: China, Coréia, Japão e Tibete
  • 11.
  • 13. ESCRITURAS  Buda não deixou nada escrito;  Concílio na cidade de Rajaghra;  Debate: legitimação da autenticidade das escrituras;  No séc. I, os preceitos de Buda começaram a ser escritos;  Primeiro lugar de escrita dos preceitos de Buda: Sri Lanka;  CÂNONE PÁLI, contém os textos que se aproximam mais dos ensinamentos de Buda – pela tradição THERAVADA;  No budismo não existe um livro sagrado como a Bíblia ou Alcorão, que seja igual para todos;  Existem outros Cânones budistas: Chinês e o Tibetano;
  • 14. ESCRITURAS O cânone Budista divide-se em três grupos de textos, chamado “Triplo Cesto de Flores” (Pitaka): 1. Sutra Pitaka: Agrupa os discursos de Buda. Divide-se em vários subgrupos; 2. Vinaya Pitaka: Conjunto de regras a serem seguidas. Foram relatadas por Upali; 3. Abhidharma Pitaka: Aspectos filosóficos e psicológicos dos ensinamentos, e listas de termos técnicos.
  • 16. OS DEZ PRECEITOS MAIORES 1º Preceito Maior: Não matar; 2º Preceito Maior: Não roubar; 3º Preceito Maior: Não manter condutas sexuais impróprias; 4º Preceito Maior: Não mentir nem falar com falsidade; 5º Preceito Maior: Não vender bebidas alcoólicas; 6º Preceito Maior: não veicular as faltas da assembleia; 7º Preceito Maior: Não se louvar depreciando os outros; 8º Preceito Maior: Não ser avarento nem abusivo; 9º Preceito Maior: Não alimentar raiva e ressentimento; 10º Preceito Maior: Não caluniar as três joias Não falar mal ou encorajar outros.
  • 17. AS TRÊS JOIAS DO BUDISMO
  • 18. AS TRÊS JOIAS DO BUDISMO O budismo reconhece três "joias", ou seja, três bonitos e valiosos bens que mantêm seu valor ao longo do tempo: 1. O Buda; 2. O dharma, ou seja, a doutrina budista; 3. O sangha, ou seja, a comunidade de monges budistas.
  • 20. CONCEITOS BUDISTAS CARMA: LEI DE CAUSA E EFEITO • Boas ou más ações que geram consequências ou resultados nesta vida ou em um renascimento subsequente; • Quando alguém age, a intenção em sua mente determinará os efeitos desta ação; • No budismo Teravada, não há salvação ou perdão de um carma; • Outras escolas budistas afirmam poder expurgar os carmas negativos recitando ou ouvindo um mantra.
  • 21. CONCEITOS BUDISTAS RENASCIMENTO • Anatta: inexistência de um "eu" permanente e imutável; • Renascimento: processo que os seres passam por uma sucessão de vidas (percepções conscientes);
  • 23. REINO DOS SERES DO INFERNO
  • 30. CONCEITOS BUDISTAS NIRVANA • É a meta do budismo; • É o apagar do fogo das paixões e a extinção do ego; • É não necessitar mais renascer; • É o que todo budista procura por toda vida, a paz absoluta; • É o que faz do homem comum um Buda; • É a iluminação; • É a extrema paz.
  • 31. CONCEITOS BUDISTAS SOFRIMENTO: CAUSAS E SOLUÇÕES As Quatro Nobres Verdades • Primeiros ensinamentos deixados por Buda depois de atingir o Nirvana. 1. a vida é levada ao sofrimento e/ou mal-estar (dukkha), de uma forma ou outra; 2. O sofrimento é causado pelo desejo (trishna). 3. O sofrimento acaba quando termina o desejo, através da eliminação da ilusão (maya). 4. Assim, alcançamos o estado de libertação do iluminado (bodhi). Esse estado é conquistado através dos caminhos ensinados pelo Buda.
  • 33. RITUAIS E OBSERVÂNCIA • Os rituais variam de uma escola para outra; • Mas, tradicionalmente, incluem em todas  venerar Buda;  recitar as três joias  e recitar os cinco preceitos. • O culto pode ser realizado em casa ou no templo (santuário).
  • 34. RITUAIS E OBSERVÂNCIA RECORDAÇÃO DAS TRÊS JÓIAS • Um dos sistemas de meditação fundamental, ensinado no Ocidente é a recordação do Buda, Dhamma e Sangha. • Recomendado pelo próprio Buda; • Trazer à mente e considerar as qualidades dessas três joias.
  • 35. RITUAIS E OBSERVÂNCIA IMAGENS DO BUDDHA • Tem variedades de posturas: em pé, sentado, deitado, andando e reclinado; • Para sugerir diferentes maneiras de refletir sobre a iluminação.
  • 36. RITUAIS E OBSERVÂNCIA ALTARES • Podem ser grandes, elaborados e formais; • Ou simples e básicos; • Podem ser encontrados tanto em casas privadas quanto monastérios; • Tradicionalmente, há enfeites adicionais como velas, incenso e flores.
  • 37. RITUAIS E OBSERVÂNCIA ALTARES - RESPEITO Expressa-se respeito: • Corpo inteiro, curvando-se pela cintura; • Ajoelhando-se; • Agachando-se; • Abaixando a cabeça.
  • 38. RITUAIS E OBSERVÂNCIA PROSTRAÇÃO Embora Buda não seja venerado como um deus, os budistas homenageiam-no e agradecem por seus ensinamentos ao inclinarem-se, ajoelharem-se e prostrarem-se diante de sua imagem.
  • 39. RITUAIS E OBSERVÂNCIA ESMOLAS PARA OS MONGES • Monges e monjas levam uma vida de pobreza; • Para sobreviver dependem de esmolas dadas pelos leigos; • A cada dia, monges fazem coletas em sua comunidade local; • Doar comida e roupas é prática comum de budistas leigos para adquirir mérito.
  • 40. RITUAIS E OBSERVÂNCIA RECEBENDO OU MANUSEANDO DINHEIRO • Não é permitido monges e monjas manusearem dinheiro; • Apenas cartões de telefone, vales-viagens e passagens de ônibus; • Visitantes podem deixar dinheiro na caixa de doação no monastério que depois será cuidado por um noviço ou leigo.
  • 41. RITUAIS E OBSERVÂNCIA RITOS E PASSAGEM • É tradicional marcar eventos domésticos significativos tais como aniversários, casamentos, bênçãos de casas e mortes com uma cerimônia adequada; • São cerimônias mais pessoais ou em menor escala em oposto aos maiores festivais públicos; • Em uma cerimônia de nascimento, casamento ou casa nova, todos os presentes esforçam-se em criar uma atmosfera adequada à natureza da ocasião, seja de felicidade e prosperidade ou reflexão silenciosa.
  • 42. RITUAIS E OBSERVÂNCIA RITOS E PASSAGEM • CURIOSIDADE: Na Tailândia, números ímpares de monges são convidados para nascimentos e casamentos, enquanto números pares são convidados para o ritual em torno da morte; • O número NOVE é considerado especialmente propício para ocasiões felizes.
  • 44.
  • 46. CONTRIBUIÇÕES BUDISTAS • O budismo começou na Índia, mas nos dias atuais tem conquistado o mundo inteiro inclusive o Brasil; • Sempre que acontece o VESAK com suas palestras, reuniões, retiros e Dhama, se nutre as pessoas com a sabedoria do Buda e seus ensinamentos sobre a mudança da sociedade; • Tem o objetivo de melhorar a qualidade de vida do planeta, conscientizando a todos como se deve agir consigo mesmo e com o próximo.
  • 47. Vesak é reconhecido internacionalmente na assembleia da ONU, resolução 54/115 de 1999, data que marca contribuição do budismo à espiritualidade.
  • 48. CONTRIBUIÇÕES BUDISTAS GUERRA, CONFLITO E CURA • As raízes da guerra e do conflito estão dentro de nós; • Devemos usar a fala amorosa para regar as sementes de compreensão, compaixão, alegria e irmandade inerentes ao outro; • Práticas budistas, como o Pensamento Correto, Fala Correta, Ação Correta e Modo de Vida Correto são cruciais para a cura de que todos necessitam; • Está na educação da paz a forma de sair da guerra e da violência.
  • 49. CONTRIBUIÇÕES BUDISTAS JUSTIÇA SOCIAL • O Manifesto de 2000 da UNESCO contém 6 pontos e equivale à prática dos Cinco Treinamentos da Plena Consciência, que são: 1. Reverência à Vida; 2. Verdadeira Felicidade; 3. Verdadeiro Amor; 4. Fala Amável e Escuta Profunda; 5. Nutrição e Cura.
  • 50. CONTRIBUIÇÕES BUDISTAS JUSTIÇA SOCIAL • O Budismo e a prática dos Cinco Treinamentos têm muitos meios para levar mais justiça e compaixão à sociedade; • Por exemplo, quando praticado o segundo treinamento da generosidade para oferecer o tempo, energia e recursos materiais àqueles que necessitam realmente deles, a vida torna-se repleta de significado e realização e traz cura para os relacionamentos e à sociedade;
  • 51. CONTRIBUIÇÕES BUDISTAS JUSTIÇA SOCIAL Ciente das situações de injustiça, como: a) desigualdade entre gêneros e a exclusão da mulher; b) a opressão de minorias; c) a exploração das crianças e dos pobres. O budismo usa de várias formas para falar sobre injustiça e de chamar a atenção para aqueles que sofrem e não são ouvidos.
  • 52. CONTRIBUIÇÕES BUDISTAS BUDISMO ENGAJADO E DESENVOLVIMENTO • Budismo engajado é a prática da compreensão e do amor na família, escola, local de trabalho, hospital, prisão, fábrica, exército, prefeitura e governo; • O Budismo entende que as pessoas são o ambiente. Ao proteger o ambiente, as pessoas são protegidas também; • O ambiente é a retribuição de nossa ação coletiva (karma); • Viver com simplicidade, desenvolver a compreensão e o amor, cuidar de nosso ambiente é seguir o caminho do Buda.
  • 53. CONTRIBUIÇÕES BUDISTAS A RESPOSTA BUDISTA À MUDANÇA CLIMÁTICA • A queima de combustíveis fósseis e o desmatamento de florestas como formas de suprir nossos meios de transporte, e o consumo de carne e laticínios são as principais causas do aquecimento global; • Muitos budistas não comem carne; • Dirigir um carro híbrido e consumir alimentos vegetarianos ou veganos são soluções propostas pelos budistas.
  • 54. CONTRIBUIÇÕES BUDISTAS PROBLEMAS FAMILIARES E A RESPOSTA BUDISTA • Ter uma vida simples é a resposta, pois permite parar de correr atrás da fama, do dinheiro e do sucesso, e investir naquilo que é o mais importante: a paz e felicidade pessoal, familiar e da comunidade; • A prática da escuta profunda e da bondade amorosa preserva e recupera a comunicação entre as pessoas; • A prática da plena consciência possibilita a transformação e a cura, fazendo com que os pais protejam-se contra o divórcio e o distanciamento de seus filhos, preservando uma vida digna.
  • 55. CONTRIBUIÇÕES BUDISTAS EDUCAÇÃO BUDISTA • Nas escolas, as crianças têm a chance de aprender a lidar com a raiva e a violência que trazem dentro de si, sabendo como escutar com compaixão e usar a fala amorosa; • A instrução cívica e a ética budista são ensinadas de modo que mesmo as crianças mais jovens possam praticá-las.
  • 56. CONTRIBUIÇÕES BUDISTAS • As contribuições do budismo à construção de uma sociedade, justa, democrática e civil são observadas em nossa prática, em nossa vida diária; • Através de uma consciência, do despertar, do compromisso, pode-se ser a própria mudança que se quer ver na sociedade.
  • 57. A construção para uma sociedade justa , democrática e civil não depende daquilo que fazemos mas daquilo que somos.
  • 58. Não basta só saber que o caminho é lindo mas temos que trilhar o caminho
  • 59. FIM