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Março 2012—EDIÇÃO 22 - 0.50 J.XXI http://bibl-esvn.blogspot.com/


Caros leitores.
Apresentamos o segundo jornal deste ano letivo. Neste
número continuamos a informar sobre os projetos, con-
cursos e atividades da escola. Destacamos as ativida-
                                                                                                Eco - Escolas              2
des do programa Eco-escolas, da Biblioteca escolar, do
Clube de Poesia e Reflexão Filosófica, os trabalhos dos
alunos de Educação Visual e do Curso de Artes, as                                               Biblioteca Escolar         7
Olimpíadas de Biologia, o Concurso dos Jogos florais e
alguns artigos que esperamos ser do vosso agrado. Se                                            A segurança na internet    8
estiverem interessados em publicar os vossos trabalhos
contactem a equipa na Biblioteca Escolar. Poderão                                               Olimpíadas de Biologia     10
aceder ao jornal on-line através da Página ESVN/
Blogue Acontecendo ESVN.                                                                        Acordo ortográfico         10

                                                                                                Clube de Poesia e refle-   11
  Ecocaminhada e piquenique




                                                                                                xão filosófica
                                                                                                VIII Jogos Florais         16

                                                                                                Espaço Aluno               17
                              Percurso de Cabrela




                                                                                                Trabalhos Educação Vi-     18
                                                                                                sual e curso de Artes
                                                                                                Espaço Professor/Aluno     21
14 abril




                                                      Pág. 7
                                                                                                Entretenimento             23

                                                                      Pág. 18




                                                                                   Pág. 11

                  Pág. 2
Vida na escola: Eco - Escolas

 A nossa escola através do programa Eco - Escolas está a participar nos seguin-
 tes projetos / concursos…




Se quiseres saber mais, consulta o regulamento,
em

http://simvamoscriarumaarvore.simenoamarelo.pt/




                          Investigação, ambiente, jornalismo, comunicação, internet


                          Jovens Repórteres para o Ambiente (JRA) é um Programa inter-
                          nacional que envolve atualmente 22 países da FEE. Este Progra-
                          ma que decorre em Portugal desde 1994, destina-se fundamen-
                          talmente aos estudantes do Ensino Secundário e Profissional,
                          pretendendo contribuir para o treino do exercício de uma cidada-
                          nia ativa e participativa. Inicia-se com um projeto local, que os
                          jovens investigam, reportam e comunicam recorrendo aos jornais,
                          internet e outros meios de comunicação. Potencializa ainda pos-
                          sibilidades de intercâmbio em especial durante as Missões para
                          reportagem ambiental.




                                                                                      2
Mais informações consulta o site http://www.abae.pt/home/inicio.php
                                                                      Vida na escola: Eco - Escolas




3
Vida na escola: Eco - Escolas




A Campanha “Papel por Alimentos” integra-se num ideal mais vasto de sensibilização para a
importância do papel de cada pessoa na sociedade e para a possibilidade de recuperar e reuti-
lizar coisas que parecem não ter valor.

 Pretende envolver as Instituições que diariamente se abastecem nos Bancos Alimentares e os
voluntários que colaboram, mas também todas as pessoas e entidades que se queiram associ-
ar, nomeadamente a administração pública e local.

 A campanha permitirá incentivar o voluntariado, desde logo porque todo o papel recolhido terá
que ser depositado pelos doadores nas instalações do Banco Alimentar Contra Fome da sua
região.

Entregue no Banco Alimentar mais próximo de si todo o papel de que já não precisa!



A nossa escola esteve representada no Seminário Nacional Eco
-Escolas , em Beja, nos dias 3,4 e 5 de Fevereiro do presente
ano, através da sua coordenadora, Maria José Rodrigues. Neste
Seminário recebeu o certificado de qualidade, onde se lê eleva-
da qualidade ambiental, resultante da visita efetuada no final do
ano transato, por um representante do Programa da Direção Re-
gional de Educação do Alentejo. Recebeu ainda um painel de
quatro azulejos que deverá ser colocado na entrada da escola
informando que a Escola está a cuidar do ambiente, através
do Programa desde o ano de 2008-2009.

Saiba mais: http://www.abae.pt/programa/EE/seminario/2012/
index.php?p=comunicacoes

Maria José Rodrigues
                                                                                            4
Vida na escola: Eco - Escolas

                                          A NOSSA ESCOLA CONTINUA A PARTICIPAR NAS DI-
                                          FERENTES TAREFAS DA GINCANA ROCK IN RIO

                                          Tarefa 1: Recolha de embalagens (Amarelo)

                                           (1 de Nov. a 30 de Nov. – 100Kg – valor obtido pela Es-
                                          cola)




Tarefa 2: Pulseira Por Um Mundo Melhor( 100 Pulseiras – 100 euros / 10% (dez euros) reverteram a
favor da escola para aplicação em projetos de cariz social na escola ou na comunidade; 90% (noventa
por cento) foram depositados até dia 31 de janeiro de 2012 na conta bancária da SIC Esperança para a
criação de bolsas de estudo de música para jovens do 3º ciclo do ensino básico e do ensino secundário
de escassos recursos económicos e que demonstrem capacidades na área da música.

Tarefa 3: Escola energeticamente eficiente ( 1 de Novembro de 2011 a 23 de Março de 2012). Alunos e
professores devem identificar na escola pontos onde é possível reduzir o consumo de energia e definir
o respectivo plano de redução. No final da tarefa enviam o plano indicando as medidas de redução im-
plementadas e as faturas/leituras de novembro e dezembro de 2010 e 2011 e de janeiro e fevereiro de
2011 e 2012. Será calculada a percentagem de redução no consumo de energia com base na compa-
ração destas faturas.

 Tarefa 4: Escola eficiente – Uso eficiente da água (1 de novembro de 2011 a 23 de março de 2012).
Alunos e professores devem identificar na escola pontos onde é possível reduzir o consumo de água e
definir o respetivo plano de redução. No final da tarefa as escolas enviam o plano, indicando as medi-
das de redução a implementar e as faturas/leituras dos respetivos meses, comprovando a percentagem
potencial de redução no consumo de água com base no consumo médio por utilizador, que consta nes-
tas faturas.

 Tarefa 5: Escola Electrão ( 2 de janeiro de 2012 a 17 de Fevereiro de 2012). Visa sensibilizar para a
importância duma correta separação, reencaminhamento e reciclagem dos resíduos de equipamentos
elétricos e eletrónicos (REEE) e dos resíduos de pilhas e acumuladores portáteis.

Escola Secundária de Vendas Novas 661Kg

 Tarefa 6: Gincana online. A Gincana online é direcionada para os alunos no sentido de premiar e des-
tacar os alunos com melhor desempenho das escolas/agrupamentos inscritos. Pretende-se sensibilizar
os jovens para variados temas abordados dentro das tarefas “físicas” da Gincana, entre outros desig-
nadamente para o cálculo mental e a leitura.

Saber mais: http://www.rockinriolisboagincana.com
                                                                                                5
Eco - Escolas


     14 abril        Eco caminhada       Percurso de Cabrela           - seguido de piquenique

                      Por onde caminhar, traga consigo apenas fotografias, deixe somente
                      pegadas…
                      Os percursos pedestres, ou caminhadas, constituem uma atividade de
                      lazer ao ar livre, que consistem em percorrer a pé um determinado per-
                      curso pré-estabelecido. É um desporto não competitivo nem agressivo
                      que pode ser praticado em grupo, em família e por pessoas de todas
                      as idades que gostem de caminhar, num ritmo calmo, contemplar a na-
tureza e conhecer melhor o ambiente que os rodeia.

Tendo como principal objetivo a descoberta e o contacto com a natureza, o pedestrianismo é
bom para combater o stress do quotidiano e ao mesmo tempo, manter um estilo de vida ativo
e saudável. Estimula o respeito e a preservação pelo nosso património histórico, rural e natural
                    fomentando a amizade e o conhecimento cultural através
                    do contacto com outras gentes, costumes e tradições.

                       Para facilitar esta prática foram criados os percursos pe-
                       destres sinalizados que têm por finalidade conduzir os
                       praticantes que os percorrem de forma que estes não se
                       percam.

O percurso de Cabrela está classificado como de "Pequena Rota" (PR) e a sua sinalização
                                     inclui postes direcionais com a sinalética normalizada
                                     adotada internacionalmente e pela Federação Portu-
                                     guesa de Campismo, e painéis informativos de início
                                     de percurso.

                                              Os folhetos encontram-se disponíveis através do site:
                                             www.cm-montemornovo.pt/natura/cabrela.htm

Partida: Largo Dr. Pascoal Coelho (Cabrela) - 9:30H;

Chegada Prevista: Parque de Merendas (Cabrela) - 13:30H;

Algumas normas que não deves esquecer…

- Caminha com roupas e calçado confortável e na mochila deves levar
somente o indispensável sem esquecer o chapéu e a água.
-Segue apenas pelos trilhos e caminhos sinalizados
-Cuidado com o gado… não te aproximes demasiado
-Evita barulhos e atitudes que perturbem a paz local
-Observa a fauna à distância… não perturbes os animais
-Não colhas plantas… olha-as e respira-as
-Não abandones o lixo… leva-o até um local apropriado
-Fecha todas as cancelas que porventura tiveres de abrir
-Respeita a propriedade privada… os campos têm dono
-Não faças lume
-Deves ser afável com os habitantes locais
Convidamos toda a comunidade escolar a realizar o percurso de Cabrela contando des-
de já com o apoio da Junta de Freguesia de Cabrela e do programa Eco-Escolas.
                                                                         Alda Farrica

                                                                                             6
Vida na escola - Biblioteca escolar




                                                                Na BE com o Dir. da
                                                                Folha de Montemor




                                                                 Histórias... pela Drª Isa-
                                                                 bel Enes Ferreira ao 7ºA




                                                                                - 11ºB
                                                                         gina
BM - Ate                                                             Geor
         lier de p
                   o   esia /10º                             Prof.
                                C   12ºC e 10ºB—Cooperação
                                                                                     7
Vida na escola - Biblioteca escolar/ PTE

      A Segurança na Internet

        A Internet é uma vasta rede global que oferece um vasto conjunto de
serviços: informações diversas ( notícias, tempo, desporto, bolsa de valores,
espetáculos, enciclopédias, horários e tarifas de transportes…); permite efe-
tuar transações, fazer reservas de transportes e de espetáculos, operações
bancárias, compras, etc.; possibilita uma comunicação fácil e rápida e par-
tilha de materiais (correio eletrónico, redes sociais, chats…), pode funcionar
como instrumento educativo e recreativo, podendo os utilizadores aprender
virtualmente qualquer tema, participar em cursos à distância, visitar um mu-
seu, jogar com outros ou com o próprio computador, etc. Se a utilização da
internet proporciona muitas vantagens, também comporta determinados ris-
cos. As crianças e os jovens devido à sua natureza influenciável, confiante e curiosa estão entre
os utilizadores que poderão ser alvo de intenções menos sérias e perigosas. Com o objetivo de
promover uma utilização esclarecida, crítica e segura da Internet, quer pelas crianças e jovens,
quer pelas famílias, trabalhadores e cidadãos no geral existem várias organizações e programas.
Destacamos o portal da SeguraNet, http://www.seguranet.pt/blog/ que propõe um conjunto de in-
formações e atividades muito interessantes com vários destinatários, alunos, professores, escola
e pais. Realçando a importância que esta temática tem vindo a registar na promoção e conscienci-
alização pública da utilização segura da Internet surgiu, nos últimos anos, a comemoração do dia /
semana da Internet segura. Este ano foram escolhidos o dia 7 de fevereiro e a semana de 6 a 10
de fevereiro para a assinalar. Na Biblioteca, este dia/semana foi assinalado com o visionamento
do filme “A rede” com os alunos da professora Fátima Saltão do CP de IG e APPS e posterior-
mente existiram três sessões de reflexão sobre a segurança na internet a partir de um documen-
tário designado “Hackers: Anjos & Demónios”. As turmas envolvidas foram as do 9º ano e o CEF
com os professores Tânia Tavares, José Morato e Gonçalo Roxo. Com o 7ºA, as professoras
Adelina Fonseca e Tânia Tavares promoveram a realização de panfletos alertando para uma utili-
zação segura da internet, que se apresentam a seguir.                                 AF




                                                                                          8
Vida na escola - Biblioteca escolar/ PTE




                                                       s
                                                   anto
                                               ro S
                                           Ped




                                                           9
Vida na escola

  Olimpíadas da Biologia.

  As VI OIAB (VI edição das Olimpíadas Ibero americanas de Biologia) irão realizar-
  se este ano, em Cascais entre 3 e 7 de Setembro com a organização da Ordem dos
  Biólogos e Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica.

  Esta prestigiada competição envolve dezenas de milhares de estudantes de Biologia,
                   entre os 15 e os 19 anos, de todos os países ibero-
                   americanos: Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa
                   Rica, Chile, Cuba, Equador, El Salvador, Espanha,
                   Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá,
                   Paraguai, Peru, Portugal, Rep. Dominicana, Uruguai e
                   Venezuela. Os 4 melhores concorrentes irão represen-
                   tar Portugal nesta competição.

                                        A escola está a participar nas olimpíadas Nacionais de
                                        Biologia com 15 alunos do 9º ano e 22 do 11º e 12º
                                        anos. Esperamos o resultado da primeira fase. Boa
                                        sorte.


                            Sem (comentários sobre) o acordo ortográfico
A primeira alteração
oficial da escrita da
língua     portuguesa
ocorreu em 1911 pela
que ficou conhecida
por Reforma Ortográ-
fica de 1911, tendo
ocorrido depois, mais
cinco outras altera-
ções.
E antes?
           Méthodo João de Deus, 1909
               Cartilha Maternal,




“O magisterio é de sua natureza offício de abnegação e de paciência. O mestre que se ira,
corrompe o coração do alumno. E se o alumno, pela sua tenra edade, é incapaz de apprender
regras e de as applicar, então a sua presença na escola apenas attesta a ignorância dos
paes, e a incúria da auctoridade.”
Reconhece alguma diferença para a ortografia atual?                                   10
                                                                                         Alcides Dias
Vida na escola




                      Gostas de mim?
                                                                       14/02/2012



              Sim             Não               Mais ou menos
  Não! As raparigas são parvas e manientas e são burras. Quero ser livre e gosto dos
  meus amigos e de jogar à bola e não quero passar um intervalo contigo no mesmo sí-
  tio, que seca. És chata e nunca me deixas copiar os teus trabalhos de casa. E quando
  a ‘stora perguntou quem é que tinha empurrado o Eduardo tu disseste que fui eu! Traí-
  ste-me! E quando te peço para me dares um bocado do teu lanche só me dás um bo-
  cadinho, muito pequeno. És feia e não gosto de ti e nunca gostarei.




                                                                 14/02/2022

Luísa,
As raparigas são parvas e manientas e muitas vezes burras. Mas tu não.
És das pessoas mais espertas que conheço e és tão simples e modesta.
És a minha melhor amiga e é contigo que quero passar o tempo, todas as horas de to-
dos os dias. Sabes o que é melhor para mim e aconselhas-me sempre. Tens um cora-
ção de ouro e fazes de mim uma melhor pessoa. Além disso, partilhas sempre. Partilhas
tudo, partilhas lanches e ideias e o teu amor todo. Sempre gostei de ti, por mais que o
meu “eu” criança tentasse negar. Por isso, em resposta à tua pergunta de há já 10 anos,
a resposta é sim.


PS: não és “feia”.



                               Lua de adoçante


                                                                                          11
Vida na escola




        História de uma professora de português apaixonada por um ponto final

      Estava eu a pensar com os meus pronomes, quando por mim passou um ponto final
cheio de predicados. Os meus batimentos cardinais começaram a exclamar-se de amor.
      Os meus pronomes queriam interrogá-lo, o meu coração queria dizer-lhe todos os deter-
minantes.
      Já começava a pensar só no plural e não no singular, queria conhecê-lo e quem sabe ter-
mos momentos possessivos comuns e fazer as reticências plurais.
      Mas, no meio de tantas vírgulas, perdi o meu ponto final, procurei-o em todos os artigos
que conhecia, mas nem um único sinal.
      Já estava a entrar no campo lexical … queria encontrá-lo, dizer-lhe as mais perfeitas me-
táforas. Mas tudo isto não passava de uma hipérbole em relação a um ponto final.
      Foi então que ele me encontrou e os advérbios me cantou. Deixei as aspas e os parênte-
sis de lado e beijei-o cheia de anáforas, a partir dessa gramática vivemos felizes para reticên-
cias, adjetivos e plurais.
                                                                          Andreza Ratão, 10º B


   É verdade, quando se ama é algo intenso e por
 vezes difícil de aguentar e por acaso, sempre me
 aguentei. Porque sempre acreditei no “para sem-
           pre” mesmo que na maior parte das his
 tórias não haja um. Sempre fui persistente e sou
 alguém que sempre guardou aquelas palavras
 especiais para os melhores momentos. E mes-
 mo assim, o silêncio que eu transmito, tem uma
 voz ainda mais alta onde é capaz de dizer tudo
 com um simples sorriso. E isto graças a quem?
 A ti, Amor. Espero que estejas contente por me
 estares a matar desta forma. E, só sei que quan-
 do eu estiver perto de ti mato a Saudade com
 um beijo bem certeiro. Não duvides.
                           António Marques, 12º F


Minha querida orelha…
(…) Ainda que tenha a noção de que o nosso encontro é breve, ficar-me-ás para sempre no
coração (isto é, se eu tivesse algum), pois nada impede que durante um passeio do humano
que te suporta, num momento de maior fraqueza, eu perca as minhas forças e me separe de
ti. Ficando sozinho, desterrado, abandonado, imóvel no meio da calçada ou num enorme cen-
tro comercial. Ai orelha… Ai orelha! Como posso eu descrever o meu amor por ti? Pois, ne-
nhuma palavra de qualquer língua do mundo pode alguma vez descrever aquilo que eu sinto!
Mas tento, tu és tudo para mim. Mesmo que as trevas cheguem, é a tua memória que irá con-
servar a minha sanidade. Amo-te
                                  Assinado: Brinco Esquerdo
                                     Miguel Loureiro,11ºB                          12
Vida na escola

                               Dia de S. Valentim
Tão estranha a forma de amar,
Amamos e sentimos ciúmes,
Ciúmes inúteis, muitas vezes inconvenientes.
Amamos e sentimos medo,
Um medo de um dia ficar só, um medo de que a pessoa amada siga viagem sem lhe presen-
tear uma passagem para o mesmo lugar.
Amamos e sentimos raiva,
Raiva de não sermos entendidos, como se a pessoa amada tivesse a obrigação de ter o dom
da premonição e nos pudesse compreender, pelo menos naquele momento em que estamos
mais tristes.
Amamos e sentimos muitas vezes rejeição,
Pelo simples facto de não ser notado o novo corte de cabelo, a nova roupa.
Amamos e tornamo-nos loucos,
Loucos pela felicidade a dois, que se transforma num mundo colorido.
Loucos pela vida, como se o hoje fosse um dos dias dos milhões que ainda viveremos.
Tão estranha a forma de amar,
Somos muitos em um só, muitos sentimentos, muitos desejos, muitos planos...
Não quero dominar o amor, quero que o amor nos domine.
Pois amor que é AMOR é tudo, é certeza, é companhia, é
amizade, é paixão, é eterno.
Tão estranha esta forma de amar,
Que me perco até nos versos mais simples de um poema,
Pois há tantas formas de se escrever sobre o amor, algumas
simples outras complexas,
Mas todas com o mesmo sentido,
Que o amor tudo supera.
                                                                     Alexandra Ferreira, 12º F


Amor da agulha para o dedal
Dedal, eu quando te vejo esqueço-me de tudo o que existe à minha volta.
Se estou no trabalho sem ti, só penso na falta que me fazes.
Hoje, saí do trabalho e fui dar uma volta pela cidade. Como não foste trabalhar, fui à tua procu-
ra no cesto da costura.
E lá estavas tu! Andavas no meio das linhas, dos botões e dos tecidos.
Quando te vi fiquei tão contente, e logo ali nos abraçámos.
Gostava de repetir-te uma coisa: “ GOSTO MUITO DE TI” e nunca te picarei, mas posso fazer
-te uma capinha, que achas? É verdade que a tua cobertura de ferro, não me deixa magoar-te
e me ajuda muito com os tecidos pesados. Meu dedalinho querido, obrigada pela tua força, foi
por isso que me apaixonei por ti, por essa força sobrenatural, que me seduz a todas as horas.
Contigo sinto-me protegida do mundo que existe para lá do cesto da costura. Posso parecer
uma agulha desesperada por te fazer esta declaração, mas o meu pequeno coração já estava
a transbordar de tantos sentimentos, não aguentava mais, meu dedal.
Olha dedal, eu sou uma agulha pequenina, uma simples agulha de coser, não sou fina nem
educada como as agulhas de croché ou de tricô mas garanto-te que na caixa da costura sou a
preferida, até já cosi os botões do vestido de uma noiva, ouviste?
E, se quiseres, também faço o teu fato de noivo e o meu vestido de noiva.
                                                                   Ana Rita Constantino, 10º E


                                                                                         13
Vida na escola

                                 Lápis para folha de papel

Minha querida folha de papel, desde que te conheci e escrevi sobre ti, que não sais do meu
pensamento, não consigo esquecer a tua suavidade e a tua brilhante cor branca. Espero vol-
tar a ver-te brevemente e a poder escrever-te, pois atrevo-me a dizer que estou apaixonado
por ti e que diante de todas as folhas que escrevo todos os dias, foste tu quem eu escolhi para
ser minha, és tu que brilhas nos meus olhos e que ocupas o
meu coração. Espero que o meu amor por ti seja correspondi-
do e que te declares a mim também, pois sem ti não sou nin-
guém, não consigo escrever, não consigo viver, não consigo
amar… Amo-te minha querida folha de papel és a folha da
minha vida, a princesa do meu escritório e a estrela do
meu coração. Espero que não caias em tentação e não te
apaixones por nenhum outro lápis, pois eu sou quem te pode
fazer feliz. Se quando nos encontrarmos de novo eu ficar um
pouco sem cor, é porque quando estou perto de ti, toda a mina
que se encontra no meu interior treme e enfraquece, tens o
poder de me deixar louco. Brevemente voltaremos a conver-
sar, pois não consigo passar muito tempo sem te sentir, um
beijo deste lápis que te ama.
                                          Rúben Martins, 10º D

                                  Amor de mesa para cadeira
Minha quatro perninhas,
Quando te encostas a mim o meu coração pára, parece que tudo o resto deixa de existir, so-
mos apenas tu e eu, uma mesa e uma cadeira apaixonadas.
Ambas sabemos que não és uma cadeira qualquer, a tua estrutura, a tua cor, a forma como te
encostas a mim, faz-me só querer-te a ti.
És só minha, pertences-me, és a única que quando acordo está lá, a mesma de sempre, a úni-
ca que amo. Amo as tuas nódoas no assento, a tua cor azul esverdeada, o modo como te ar-
rastam para junto de mim.
Quem me dera ter braços para quando te levam para longe te poder trazer para mais perto, ter
boca para te poder beijar e pernas para fugir contigo, é esse o meu grande sonho minha queri-
da cadeirinha.
Desculpa os meus ciúmes, mas não suporto quando te agarram, quando se sentam em cima
de ti, tudo isso me faz lembrar o quanto este amor é impossível…
Nunca deixes que te levem para longe de mim, não aguentaria ver-te partir sem fazer nada, és
a única cadeira que me faz sentir assim doida da vida. E tu sabes lá o que é a vida de uma me-
sa!
Lembras-te das nossas noites? Tão silenciosas e em simultâneo tão intensas! Não precisamos
falar, basta-me o teu silêncio para rapidamente sentir a nossa atracção.
Minha cadeira fofinha, como eu te amo!
Quando te empurram para baixo de mim sinto um arrepio enorme, essa tua elegância deixa-me
doida, as tuas pernas magníficas põem-me doente. Só queria poder-me transformar em huma-
no para me poder sentar sobre o teu assento que parece ser tão fofinho e confortável, meu do-
cinho de côco!
Posso fazer-te pensar que sou uma mesa tresloucada, mas desde que entraste nesta sala rou-
baste-me o coração. Sempre que te vejo perco a força nas pernas e se te mudam de lugar tudo
deixa de ter sentido.
Por isso aqui vai: Amo-te, nunca saias de junto de mim.
              Daniela Lopes , 10º E
                                                                                       14
Vida na escola



                         O amor é extraordinário, infinito, irrefreável... Não é só sentimento,
                         mas também toda a acção que me envolve… todas as mudanças
                         físicas e psicológicas que me rodeiam... É de me sentir completo
                         por alguns segundos, e totalmente vazio segundos depois, ser al-
                         guém, pouco depois não saber quem sou, se sou... É esperar sem-
                         pre, esperar uma carta, uma mensagem, um telefonema, um cari-
                         nho, um abraço, um beijo, uma presença de quem mais desejo...
                         Eu posso não olhar para o relógio, mas conto cada segundo deses-
                         perado sem ela, e quando chega nada mais importa, o relógio não
                         existe, mas se existisse seria inútil… As outras pessoas, quem são
                         elas? Ninguém. Nem eu mesmo existo, apenas ela... Nenhum outro
                         som é audível senão o das palavras dela... Nenhum outro senti-
                         mento chega perto de mim, senão o sentimento dela, e nenhum ou-
                         tro sentimento importa, pois o que tenho no peito está a partir-se
mesmo sem eu perceber... Pois nada percebo, nem mesmo a explosão no peito, nem mesmo
sei se é mesmo no peito que está o coração, às vezes sinto-o no joelho, às vezes só o ouço
bater sem senti-lo...
       O amor não é envolver-se com a pessoa perfeita, mas sim a dos nossos sonhos… O
amor só é lindo quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos
ser… Encara a outra pessoa de forma sincera e real…
                                                                                      Anónimo

            História da máquina de escrever que se apaixonou por uma folha de papel

      Mais um dia de trabalho. Inúmeras folhas passam por mim. Sinto-me desgastada. Sinto-me usa-
da.
       Em vinte anos de trabalho só conheci duas mãos. As mesmas mãos fugazes mas cuidadosas.
Dou-lhes mais valor que a qualquer das folhas que por mim foram preenchidas. Pelo menos até ontem.
       Foram cento e cinquenta e nove as folhas em que trabalhei ontem. Um educado “bom dia” a todas
elas. Um “amo-te” a uma delas.
       O dia ainda ia a meio, quando a vi. Igual às outras mas, de algum modo, mais bela ainda. Aproxi-
mou-se, como todas as outras, mas tinha algo de diferente, pelo menos foi diferente o sentimento que
em mim provocou.
       A cada linha de contato entre nós, maior era a vontade de falar com ela. E fi-lo.
       - Era isto que querias?
       - Desculpa...?
       - Era isto que querias? Ser mais uma de tantas folhas que completam a obra de um escritor como
o meu chefe?
       - Não. Eu queria ser amada. – Encravei quando mo disse. Tentei parar o tempo, encravando. Ten-
tei ter tempo para amá-la. Consegui-o durante uma hora. A única hora, em vinte anos, em que fui feliz.
Descobri o amor. O impossível.
       Estavam-se a acabar as linhas. Estava-se a acabar o tempo. Descobri um novo sentimento: pâni-
co.
       Foram cinquenta as linhas do nosso amor.
       - Chegou a hora.- disse ela.
       - Amo-te e até amanhã. – disse na esperança de a reencontrar no dia seguinte. O que não acon-
teceu.
       Hoje foi só o início da tristeza. Chorei e a minha tinta secou. O meu chefe fartou-se de mim e es-
tou agora a ser substituída por um moderno computador.
                                                                                 Inês Pais Monteiro, 10ºC

                                                                                                15
Concurso




           16
Espaço aluno


Senso Comum versus Bom Senso

Senso comum e bom senso. Duas expressões vulgares mas talvez não tão conhecidas. Al-
guma vez se questionaram se o seu significado é comum ou se, pelo contrário, são total-
mente distintas? Confesso, esta questão também nunca me tinha ocorrido até ter surgido
numa aula de Psicologia, em que estudávamos algumas teorias da inteligência. A teoria em
questão, era a teoria triárquica da inteligência proposta por Sternberg, assim denominada
por se dividir em três inteligências: a componencial, a experiencial e a contextual. A última,
“designa a capacidade de adaptação ao contexto sociocultural” e é “o tipo de inteligência
próprio das pessoas com uma assinalável dose de senso comum”. A professora achou que
a expressão “senso comum” não era a mais correta, sugerindo a expressão “bom senso”
por acreditar serem coisas distintas.

Esta observação deixou-me intrigada. Fui pesquisar sobre as suas definições e deixo-vos
um resumo do que encontrei:

    Senso comum: é um tipo de conhecimento ou saber usado no quotidiano, partilhado
     de geração em geração e baseia-se na tentativa e erro; engloba costumes, hábitos,
     tradições, normas, éticas e tudo aquilo que nos é necessário para viver bem; não é
     necessário que exista um parecer científico para que se comprove o que é dito e cos-
     tuma ser utilizado antes de se saber se vamos obter o resultado desejado;
     Exemplo da sua utilização: Quando queremos atravessar a passadeira, olhamos para
     a direita e para esquerda e decidimos se é ou não possível atravessar, agimos medi-
     ante o senso comum e não com base em factos científicos, no cálculo da velocidade
     média, da distância ou o atrito que o carro exerce sobre o solo.

    Bom senso: é muitas vezes confundido com a ideia de senso comum sendo, no entan-
     to, o seu oposto (o senso comum pode, por vezes, refletir uma opinião errada e pre-
     conceituosa sobre determinado assunto, enquanto que o bom senso é atribuído à
     ideia de sensatez, equilíbrio e capacidade intuitiva de distinguir a melhor conduta em
     determinadas situações); para Aristóteles, o bom senso é o “elemento central da con-
     duta ética, uma capacidade virtuosa de achar o meio-termo e distinguir a ação corre-
     ta”.

Assim, senso comum e bom senso são duas expressões com significados opostos. O sen-
so comum designa o saber e conhecimento geral, usado no quotidiano, que pode ou não
estar comprovado cientificamente e costuma ser associado à sabedoria de vida das pesso-
as mais idosas que vão sendo transmitidas às gerações futuras. O bom senso denomina a
decisão ou resposta sensata e equilibrada, dada numa determinada situação.

                                                                         Joana Serrão 12º C




                                                                                         17
Espaço aluno - professor


   T R A B A L H O S D O S A L U N O S EDUCAÇÃO VISUAL DO 9ºA e B :
“CADAVRE EXQUIS” – TRABALHO DE GRUPO

MATERIAIS: CERAS E PASTEL DE ÓLEO SOBRE CARTOLINA

O QUE É A TÉCNICA DO “CADAVRE EXQUIS” (CADÁVER ESQUISITO)- Técnica gráfica,
também utilizada na escrita literária, adotada por artistas surrealistas (séc. XX) para criar a
livre associação de imagens fora de um contexto habitual. É um jogo gráfico sobre papel
dobrado. Consiste na realização de um desenho coletivo, sem que nenhum dos interveni-
entes saiba o que fizeram os outros, aproveitando apenas traços de ligação (pistas) deixa-
dos sobre o papel. No final, juntando todos os desenhos através dos pontos de ligação, ve-
rifica-se, a relação inesperada entre as figuras desenhadas. Os alunos de Educação Visual
do 9º A e 9ºB, utilizaram esta técnica para a realização deste trabalho de grupo, com a
Prof. Teresa Paixão. Foi interessante. 9 º A e 9 º B .

                                                                               Teresa Paixão




                                                                                         18
Espaço aluno - professor

ARTES: DESENHO A e OFICINA DE ARTES - Curso de Artes
Ficam aqui alguns trabalhos realizados pelos alunos do Curso de Artes: trabalhos em tela
executados com conceitos do Movimento Cubista (séc. XX) e decorações para o Baile de
Finalistas, cuja inspiração foi “a noite”, decorações realizadas com o conceito eco-escola,
onde a reciclagem esteve presente. O trabalho implicou muito empenho e investimento dos
alunos na concretização de um projeto difícil, dadas as dimensões do local e os escassos
recursos. Estão de parabéns alunos! Alguns dos trabalhos estão patentes na exposição da
DREA, em Évora, até 5 de Março.

                                                                           Teresa Paixão




                                                                                       19
Espaço aluno - professor

Fotos da preparação e decoração do BAILE DE FINALISTAS pelos alunos de artes do
12ºE em Oficina de Artes - tudo realizado com muita dedicação dos alunos desta turma
que, em apenas um mês e sem grande apoio nos materiais, conseguiram fazer
maravilhas. Estão de parabéns, André, Carina, Daniel, Maria Polónia, Mariana, Melanie,
Miguel , Sara e Ricardo.




                                                                                20
Espaço professor / aluno

PEGADA ECOLÓGICA

Todas as nossas atitudes, mesmo as que temos nas nossas casas, têm efeitos, seja em Vendas
Novas, seja do outro lado do mundo. Acreditem! Tudo está interligado, coisas, pessoas, matéria,
energia, água, terra, enfim, tudo. E nós somos simplesmente parte integrante e indissociável
desse todo, a que podemos designar de planeta Terra.

A sociedade atual está marcada pelo uso excessivo de recursos naturais, um consumismo exa-
gerado e uma produção em massa de resíduos aumentando a cada dia que passa o nosso im-
pacto.

A Pegada Ecológica foi criada em 1996 pelos especialistas William Rees e Mathis Wackernagel
para nos ajudar a perceber a quantidade de recursos naturais que utilizamos para suportar o
nosso estilo de vida, onde se inclui a cidade e a casa onde moramos, os móveis que temos, as
roupas que usamos, o transporte que utilizamos, o que comemos, o que fazemos nas horas de
lazer, os produtos que compramos, entre outros.

A Pegada Ecológica não procura ser uma medida exata mas sim uma estimativa do impacto que
o nosso estilo de vida tem sobre o Planeta, permitindo avaliar até que ponto a nossa forma de
viver está de acordo com a sua capacidade de disponibilizar e renovar os seus recursos natu-
rais, assim como absorver os resíduos e os poluentes que geramos ao longo dos anos.

O questionário que se segue fornece-nos pistas para diminuir o nosso impacto no planeta, é só
vermos para cada item a resposta que tem menos pontuação.

                                                                                 Isaura Torres




                                                                                         21
Espaço professor / aluno




                           22
Espaço professor / aluno




 Entretenimento




Aurora Costa, Alcides Dias          23
Entretenimento




Alcides Dias
                     24
Entretenimento

Solução do nº anterior




   Ficha Técnica
                                           Design gráfico
   Equipa Geração XXI
                                           BE
   Adelina Fonseca
   Alda Farrica
                                           Edição
   Isaura Torres
   Margarida Agostinho
                                           Biblioteca Escolar
   Céu Baptista
                                           Escola Secundária de Vendas Novas
   Sofia Nascimento
   Tânia Tavares
   Joana Serrão 12º C

   Colaboradores

   Equipa Eco-escolas
   Equipa Biblioteca Escolar
   Clube de Poesia e Reflexão Filosófica
   Maria José Rodrigues
   Teresa Paixão
   Alcides Dias
   Aurora Costa
                                                                               25

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Eco-Escola promove caminhada e piquenique

  • 1. Março 2012—EDIÇÃO 22 - 0.50 J.XXI http://bibl-esvn.blogspot.com/ Caros leitores. Apresentamos o segundo jornal deste ano letivo. Neste número continuamos a informar sobre os projetos, con- cursos e atividades da escola. Destacamos as ativida- Eco - Escolas 2 des do programa Eco-escolas, da Biblioteca escolar, do Clube de Poesia e Reflexão Filosófica, os trabalhos dos alunos de Educação Visual e do Curso de Artes, as Biblioteca Escolar 7 Olimpíadas de Biologia, o Concurso dos Jogos florais e alguns artigos que esperamos ser do vosso agrado. Se A segurança na internet 8 estiverem interessados em publicar os vossos trabalhos contactem a equipa na Biblioteca Escolar. Poderão Olimpíadas de Biologia 10 aceder ao jornal on-line através da Página ESVN/ Blogue Acontecendo ESVN. Acordo ortográfico 10 Clube de Poesia e refle- 11 Ecocaminhada e piquenique xão filosófica VIII Jogos Florais 16 Espaço Aluno 17 Percurso de Cabrela Trabalhos Educação Vi- 18 sual e curso de Artes Espaço Professor/Aluno 21 14 abril Pág. 7 Entretenimento 23 Pág. 18 Pág. 11 Pág. 2
  • 2. Vida na escola: Eco - Escolas A nossa escola através do programa Eco - Escolas está a participar nos seguin- tes projetos / concursos… Se quiseres saber mais, consulta o regulamento, em http://simvamoscriarumaarvore.simenoamarelo.pt/ Investigação, ambiente, jornalismo, comunicação, internet Jovens Repórteres para o Ambiente (JRA) é um Programa inter- nacional que envolve atualmente 22 países da FEE. Este Progra- ma que decorre em Portugal desde 1994, destina-se fundamen- talmente aos estudantes do Ensino Secundário e Profissional, pretendendo contribuir para o treino do exercício de uma cidada- nia ativa e participativa. Inicia-se com um projeto local, que os jovens investigam, reportam e comunicam recorrendo aos jornais, internet e outros meios de comunicação. Potencializa ainda pos- sibilidades de intercâmbio em especial durante as Missões para reportagem ambiental. 2
  • 3. Mais informações consulta o site http://www.abae.pt/home/inicio.php Vida na escola: Eco - Escolas 3
  • 4. Vida na escola: Eco - Escolas A Campanha “Papel por Alimentos” integra-se num ideal mais vasto de sensibilização para a importância do papel de cada pessoa na sociedade e para a possibilidade de recuperar e reuti- lizar coisas que parecem não ter valor. Pretende envolver as Instituições que diariamente se abastecem nos Bancos Alimentares e os voluntários que colaboram, mas também todas as pessoas e entidades que se queiram associ- ar, nomeadamente a administração pública e local. A campanha permitirá incentivar o voluntariado, desde logo porque todo o papel recolhido terá que ser depositado pelos doadores nas instalações do Banco Alimentar Contra Fome da sua região. Entregue no Banco Alimentar mais próximo de si todo o papel de que já não precisa! A nossa escola esteve representada no Seminário Nacional Eco -Escolas , em Beja, nos dias 3,4 e 5 de Fevereiro do presente ano, através da sua coordenadora, Maria José Rodrigues. Neste Seminário recebeu o certificado de qualidade, onde se lê eleva- da qualidade ambiental, resultante da visita efetuada no final do ano transato, por um representante do Programa da Direção Re- gional de Educação do Alentejo. Recebeu ainda um painel de quatro azulejos que deverá ser colocado na entrada da escola informando que a Escola está a cuidar do ambiente, através do Programa desde o ano de 2008-2009. Saiba mais: http://www.abae.pt/programa/EE/seminario/2012/ index.php?p=comunicacoes Maria José Rodrigues 4
  • 5. Vida na escola: Eco - Escolas A NOSSA ESCOLA CONTINUA A PARTICIPAR NAS DI- FERENTES TAREFAS DA GINCANA ROCK IN RIO Tarefa 1: Recolha de embalagens (Amarelo) (1 de Nov. a 30 de Nov. – 100Kg – valor obtido pela Es- cola) Tarefa 2: Pulseira Por Um Mundo Melhor( 100 Pulseiras – 100 euros / 10% (dez euros) reverteram a favor da escola para aplicação em projetos de cariz social na escola ou na comunidade; 90% (noventa por cento) foram depositados até dia 31 de janeiro de 2012 na conta bancária da SIC Esperança para a criação de bolsas de estudo de música para jovens do 3º ciclo do ensino básico e do ensino secundário de escassos recursos económicos e que demonstrem capacidades na área da música. Tarefa 3: Escola energeticamente eficiente ( 1 de Novembro de 2011 a 23 de Março de 2012). Alunos e professores devem identificar na escola pontos onde é possível reduzir o consumo de energia e definir o respectivo plano de redução. No final da tarefa enviam o plano indicando as medidas de redução im- plementadas e as faturas/leituras de novembro e dezembro de 2010 e 2011 e de janeiro e fevereiro de 2011 e 2012. Será calculada a percentagem de redução no consumo de energia com base na compa- ração destas faturas. Tarefa 4: Escola eficiente – Uso eficiente da água (1 de novembro de 2011 a 23 de março de 2012). Alunos e professores devem identificar na escola pontos onde é possível reduzir o consumo de água e definir o respetivo plano de redução. No final da tarefa as escolas enviam o plano, indicando as medi- das de redução a implementar e as faturas/leituras dos respetivos meses, comprovando a percentagem potencial de redução no consumo de água com base no consumo médio por utilizador, que consta nes- tas faturas. Tarefa 5: Escola Electrão ( 2 de janeiro de 2012 a 17 de Fevereiro de 2012). Visa sensibilizar para a importância duma correta separação, reencaminhamento e reciclagem dos resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE) e dos resíduos de pilhas e acumuladores portáteis. Escola Secundária de Vendas Novas 661Kg Tarefa 6: Gincana online. A Gincana online é direcionada para os alunos no sentido de premiar e des- tacar os alunos com melhor desempenho das escolas/agrupamentos inscritos. Pretende-se sensibilizar os jovens para variados temas abordados dentro das tarefas “físicas” da Gincana, entre outros desig- nadamente para o cálculo mental e a leitura. Saber mais: http://www.rockinriolisboagincana.com 5
  • 6. Eco - Escolas 14 abril Eco caminhada Percurso de Cabrela - seguido de piquenique Por onde caminhar, traga consigo apenas fotografias, deixe somente pegadas… Os percursos pedestres, ou caminhadas, constituem uma atividade de lazer ao ar livre, que consistem em percorrer a pé um determinado per- curso pré-estabelecido. É um desporto não competitivo nem agressivo que pode ser praticado em grupo, em família e por pessoas de todas as idades que gostem de caminhar, num ritmo calmo, contemplar a na- tureza e conhecer melhor o ambiente que os rodeia. Tendo como principal objetivo a descoberta e o contacto com a natureza, o pedestrianismo é bom para combater o stress do quotidiano e ao mesmo tempo, manter um estilo de vida ativo e saudável. Estimula o respeito e a preservação pelo nosso património histórico, rural e natural fomentando a amizade e o conhecimento cultural através do contacto com outras gentes, costumes e tradições. Para facilitar esta prática foram criados os percursos pe- destres sinalizados que têm por finalidade conduzir os praticantes que os percorrem de forma que estes não se percam. O percurso de Cabrela está classificado como de "Pequena Rota" (PR) e a sua sinalização inclui postes direcionais com a sinalética normalizada adotada internacionalmente e pela Federação Portu- guesa de Campismo, e painéis informativos de início de percurso. Os folhetos encontram-se disponíveis através do site: www.cm-montemornovo.pt/natura/cabrela.htm Partida: Largo Dr. Pascoal Coelho (Cabrela) - 9:30H; Chegada Prevista: Parque de Merendas (Cabrela) - 13:30H; Algumas normas que não deves esquecer… - Caminha com roupas e calçado confortável e na mochila deves levar somente o indispensável sem esquecer o chapéu e a água. -Segue apenas pelos trilhos e caminhos sinalizados -Cuidado com o gado… não te aproximes demasiado -Evita barulhos e atitudes que perturbem a paz local -Observa a fauna à distância… não perturbes os animais -Não colhas plantas… olha-as e respira-as -Não abandones o lixo… leva-o até um local apropriado -Fecha todas as cancelas que porventura tiveres de abrir -Respeita a propriedade privada… os campos têm dono -Não faças lume -Deves ser afável com os habitantes locais Convidamos toda a comunidade escolar a realizar o percurso de Cabrela contando des- de já com o apoio da Junta de Freguesia de Cabrela e do programa Eco-Escolas. Alda Farrica 6
  • 7. Vida na escola - Biblioteca escolar Na BE com o Dir. da Folha de Montemor Histórias... pela Drª Isa- bel Enes Ferreira ao 7ºA - 11ºB gina BM - Ate Geor lier de p o esia /10º Prof. C 12ºC e 10ºB—Cooperação 7
  • 8. Vida na escola - Biblioteca escolar/ PTE A Segurança na Internet A Internet é uma vasta rede global que oferece um vasto conjunto de serviços: informações diversas ( notícias, tempo, desporto, bolsa de valores, espetáculos, enciclopédias, horários e tarifas de transportes…); permite efe- tuar transações, fazer reservas de transportes e de espetáculos, operações bancárias, compras, etc.; possibilita uma comunicação fácil e rápida e par- tilha de materiais (correio eletrónico, redes sociais, chats…), pode funcionar como instrumento educativo e recreativo, podendo os utilizadores aprender virtualmente qualquer tema, participar em cursos à distância, visitar um mu- seu, jogar com outros ou com o próprio computador, etc. Se a utilização da internet proporciona muitas vantagens, também comporta determinados ris- cos. As crianças e os jovens devido à sua natureza influenciável, confiante e curiosa estão entre os utilizadores que poderão ser alvo de intenções menos sérias e perigosas. Com o objetivo de promover uma utilização esclarecida, crítica e segura da Internet, quer pelas crianças e jovens, quer pelas famílias, trabalhadores e cidadãos no geral existem várias organizações e programas. Destacamos o portal da SeguraNet, http://www.seguranet.pt/blog/ que propõe um conjunto de in- formações e atividades muito interessantes com vários destinatários, alunos, professores, escola e pais. Realçando a importância que esta temática tem vindo a registar na promoção e conscienci- alização pública da utilização segura da Internet surgiu, nos últimos anos, a comemoração do dia / semana da Internet segura. Este ano foram escolhidos o dia 7 de fevereiro e a semana de 6 a 10 de fevereiro para a assinalar. Na Biblioteca, este dia/semana foi assinalado com o visionamento do filme “A rede” com os alunos da professora Fátima Saltão do CP de IG e APPS e posterior- mente existiram três sessões de reflexão sobre a segurança na internet a partir de um documen- tário designado “Hackers: Anjos & Demónios”. As turmas envolvidas foram as do 9º ano e o CEF com os professores Tânia Tavares, José Morato e Gonçalo Roxo. Com o 7ºA, as professoras Adelina Fonseca e Tânia Tavares promoveram a realização de panfletos alertando para uma utili- zação segura da internet, que se apresentam a seguir. AF 8
  • 9. Vida na escola - Biblioteca escolar/ PTE s anto ro S Ped 9
  • 10. Vida na escola Olimpíadas da Biologia. As VI OIAB (VI edição das Olimpíadas Ibero americanas de Biologia) irão realizar- se este ano, em Cascais entre 3 e 7 de Setembro com a organização da Ordem dos Biólogos e Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica. Esta prestigiada competição envolve dezenas de milhares de estudantes de Biologia, entre os 15 e os 19 anos, de todos os países ibero- americanos: Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Chile, Cuba, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Rep. Dominicana, Uruguai e Venezuela. Os 4 melhores concorrentes irão represen- tar Portugal nesta competição. A escola está a participar nas olimpíadas Nacionais de Biologia com 15 alunos do 9º ano e 22 do 11º e 12º anos. Esperamos o resultado da primeira fase. Boa sorte. Sem (comentários sobre) o acordo ortográfico A primeira alteração oficial da escrita da língua portuguesa ocorreu em 1911 pela que ficou conhecida por Reforma Ortográ- fica de 1911, tendo ocorrido depois, mais cinco outras altera- ções. E antes? Méthodo João de Deus, 1909 Cartilha Maternal, “O magisterio é de sua natureza offício de abnegação e de paciência. O mestre que se ira, corrompe o coração do alumno. E se o alumno, pela sua tenra edade, é incapaz de apprender regras e de as applicar, então a sua presença na escola apenas attesta a ignorância dos paes, e a incúria da auctoridade.” Reconhece alguma diferença para a ortografia atual? 10 Alcides Dias
  • 11. Vida na escola Gostas de mim? 14/02/2012 Sim Não Mais ou menos Não! As raparigas são parvas e manientas e são burras. Quero ser livre e gosto dos meus amigos e de jogar à bola e não quero passar um intervalo contigo no mesmo sí- tio, que seca. És chata e nunca me deixas copiar os teus trabalhos de casa. E quando a ‘stora perguntou quem é que tinha empurrado o Eduardo tu disseste que fui eu! Traí- ste-me! E quando te peço para me dares um bocado do teu lanche só me dás um bo- cadinho, muito pequeno. És feia e não gosto de ti e nunca gostarei. 14/02/2022 Luísa, As raparigas são parvas e manientas e muitas vezes burras. Mas tu não. És das pessoas mais espertas que conheço e és tão simples e modesta. És a minha melhor amiga e é contigo que quero passar o tempo, todas as horas de to- dos os dias. Sabes o que é melhor para mim e aconselhas-me sempre. Tens um cora- ção de ouro e fazes de mim uma melhor pessoa. Além disso, partilhas sempre. Partilhas tudo, partilhas lanches e ideias e o teu amor todo. Sempre gostei de ti, por mais que o meu “eu” criança tentasse negar. Por isso, em resposta à tua pergunta de há já 10 anos, a resposta é sim. PS: não és “feia”. Lua de adoçante 11
  • 12. Vida na escola História de uma professora de português apaixonada por um ponto final Estava eu a pensar com os meus pronomes, quando por mim passou um ponto final cheio de predicados. Os meus batimentos cardinais começaram a exclamar-se de amor. Os meus pronomes queriam interrogá-lo, o meu coração queria dizer-lhe todos os deter- minantes. Já começava a pensar só no plural e não no singular, queria conhecê-lo e quem sabe ter- mos momentos possessivos comuns e fazer as reticências plurais. Mas, no meio de tantas vírgulas, perdi o meu ponto final, procurei-o em todos os artigos que conhecia, mas nem um único sinal. Já estava a entrar no campo lexical … queria encontrá-lo, dizer-lhe as mais perfeitas me- táforas. Mas tudo isto não passava de uma hipérbole em relação a um ponto final. Foi então que ele me encontrou e os advérbios me cantou. Deixei as aspas e os parênte- sis de lado e beijei-o cheia de anáforas, a partir dessa gramática vivemos felizes para reticên- cias, adjetivos e plurais. Andreza Ratão, 10º B É verdade, quando se ama é algo intenso e por vezes difícil de aguentar e por acaso, sempre me aguentei. Porque sempre acreditei no “para sem- pre” mesmo que na maior parte das his tórias não haja um. Sempre fui persistente e sou alguém que sempre guardou aquelas palavras especiais para os melhores momentos. E mes- mo assim, o silêncio que eu transmito, tem uma voz ainda mais alta onde é capaz de dizer tudo com um simples sorriso. E isto graças a quem? A ti, Amor. Espero que estejas contente por me estares a matar desta forma. E, só sei que quan- do eu estiver perto de ti mato a Saudade com um beijo bem certeiro. Não duvides. António Marques, 12º F Minha querida orelha… (…) Ainda que tenha a noção de que o nosso encontro é breve, ficar-me-ás para sempre no coração (isto é, se eu tivesse algum), pois nada impede que durante um passeio do humano que te suporta, num momento de maior fraqueza, eu perca as minhas forças e me separe de ti. Ficando sozinho, desterrado, abandonado, imóvel no meio da calçada ou num enorme cen- tro comercial. Ai orelha… Ai orelha! Como posso eu descrever o meu amor por ti? Pois, ne- nhuma palavra de qualquer língua do mundo pode alguma vez descrever aquilo que eu sinto! Mas tento, tu és tudo para mim. Mesmo que as trevas cheguem, é a tua memória que irá con- servar a minha sanidade. Amo-te Assinado: Brinco Esquerdo Miguel Loureiro,11ºB 12
  • 13. Vida na escola Dia de S. Valentim Tão estranha a forma de amar, Amamos e sentimos ciúmes, Ciúmes inúteis, muitas vezes inconvenientes. Amamos e sentimos medo, Um medo de um dia ficar só, um medo de que a pessoa amada siga viagem sem lhe presen- tear uma passagem para o mesmo lugar. Amamos e sentimos raiva, Raiva de não sermos entendidos, como se a pessoa amada tivesse a obrigação de ter o dom da premonição e nos pudesse compreender, pelo menos naquele momento em que estamos mais tristes. Amamos e sentimos muitas vezes rejeição, Pelo simples facto de não ser notado o novo corte de cabelo, a nova roupa. Amamos e tornamo-nos loucos, Loucos pela felicidade a dois, que se transforma num mundo colorido. Loucos pela vida, como se o hoje fosse um dos dias dos milhões que ainda viveremos. Tão estranha a forma de amar, Somos muitos em um só, muitos sentimentos, muitos desejos, muitos planos... Não quero dominar o amor, quero que o amor nos domine. Pois amor que é AMOR é tudo, é certeza, é companhia, é amizade, é paixão, é eterno. Tão estranha esta forma de amar, Que me perco até nos versos mais simples de um poema, Pois há tantas formas de se escrever sobre o amor, algumas simples outras complexas, Mas todas com o mesmo sentido, Que o amor tudo supera. Alexandra Ferreira, 12º F Amor da agulha para o dedal Dedal, eu quando te vejo esqueço-me de tudo o que existe à minha volta. Se estou no trabalho sem ti, só penso na falta que me fazes. Hoje, saí do trabalho e fui dar uma volta pela cidade. Como não foste trabalhar, fui à tua procu- ra no cesto da costura. E lá estavas tu! Andavas no meio das linhas, dos botões e dos tecidos. Quando te vi fiquei tão contente, e logo ali nos abraçámos. Gostava de repetir-te uma coisa: “ GOSTO MUITO DE TI” e nunca te picarei, mas posso fazer -te uma capinha, que achas? É verdade que a tua cobertura de ferro, não me deixa magoar-te e me ajuda muito com os tecidos pesados. Meu dedalinho querido, obrigada pela tua força, foi por isso que me apaixonei por ti, por essa força sobrenatural, que me seduz a todas as horas. Contigo sinto-me protegida do mundo que existe para lá do cesto da costura. Posso parecer uma agulha desesperada por te fazer esta declaração, mas o meu pequeno coração já estava a transbordar de tantos sentimentos, não aguentava mais, meu dedal. Olha dedal, eu sou uma agulha pequenina, uma simples agulha de coser, não sou fina nem educada como as agulhas de croché ou de tricô mas garanto-te que na caixa da costura sou a preferida, até já cosi os botões do vestido de uma noiva, ouviste? E, se quiseres, também faço o teu fato de noivo e o meu vestido de noiva. Ana Rita Constantino, 10º E 13
  • 14. Vida na escola Lápis para folha de papel Minha querida folha de papel, desde que te conheci e escrevi sobre ti, que não sais do meu pensamento, não consigo esquecer a tua suavidade e a tua brilhante cor branca. Espero vol- tar a ver-te brevemente e a poder escrever-te, pois atrevo-me a dizer que estou apaixonado por ti e que diante de todas as folhas que escrevo todos os dias, foste tu quem eu escolhi para ser minha, és tu que brilhas nos meus olhos e que ocupas o meu coração. Espero que o meu amor por ti seja correspondi- do e que te declares a mim também, pois sem ti não sou nin- guém, não consigo escrever, não consigo viver, não consigo amar… Amo-te minha querida folha de papel és a folha da minha vida, a princesa do meu escritório e a estrela do meu coração. Espero que não caias em tentação e não te apaixones por nenhum outro lápis, pois eu sou quem te pode fazer feliz. Se quando nos encontrarmos de novo eu ficar um pouco sem cor, é porque quando estou perto de ti, toda a mina que se encontra no meu interior treme e enfraquece, tens o poder de me deixar louco. Brevemente voltaremos a conver- sar, pois não consigo passar muito tempo sem te sentir, um beijo deste lápis que te ama. Rúben Martins, 10º D Amor de mesa para cadeira Minha quatro perninhas, Quando te encostas a mim o meu coração pára, parece que tudo o resto deixa de existir, so- mos apenas tu e eu, uma mesa e uma cadeira apaixonadas. Ambas sabemos que não és uma cadeira qualquer, a tua estrutura, a tua cor, a forma como te encostas a mim, faz-me só querer-te a ti. És só minha, pertences-me, és a única que quando acordo está lá, a mesma de sempre, a úni- ca que amo. Amo as tuas nódoas no assento, a tua cor azul esverdeada, o modo como te ar- rastam para junto de mim. Quem me dera ter braços para quando te levam para longe te poder trazer para mais perto, ter boca para te poder beijar e pernas para fugir contigo, é esse o meu grande sonho minha queri- da cadeirinha. Desculpa os meus ciúmes, mas não suporto quando te agarram, quando se sentam em cima de ti, tudo isso me faz lembrar o quanto este amor é impossível… Nunca deixes que te levem para longe de mim, não aguentaria ver-te partir sem fazer nada, és a única cadeira que me faz sentir assim doida da vida. E tu sabes lá o que é a vida de uma me- sa! Lembras-te das nossas noites? Tão silenciosas e em simultâneo tão intensas! Não precisamos falar, basta-me o teu silêncio para rapidamente sentir a nossa atracção. Minha cadeira fofinha, como eu te amo! Quando te empurram para baixo de mim sinto um arrepio enorme, essa tua elegância deixa-me doida, as tuas pernas magníficas põem-me doente. Só queria poder-me transformar em huma- no para me poder sentar sobre o teu assento que parece ser tão fofinho e confortável, meu do- cinho de côco! Posso fazer-te pensar que sou uma mesa tresloucada, mas desde que entraste nesta sala rou- baste-me o coração. Sempre que te vejo perco a força nas pernas e se te mudam de lugar tudo deixa de ter sentido. Por isso aqui vai: Amo-te, nunca saias de junto de mim. Daniela Lopes , 10º E 14
  • 15. Vida na escola O amor é extraordinário, infinito, irrefreável... Não é só sentimento, mas também toda a acção que me envolve… todas as mudanças físicas e psicológicas que me rodeiam... É de me sentir completo por alguns segundos, e totalmente vazio segundos depois, ser al- guém, pouco depois não saber quem sou, se sou... É esperar sem- pre, esperar uma carta, uma mensagem, um telefonema, um cari- nho, um abraço, um beijo, uma presença de quem mais desejo... Eu posso não olhar para o relógio, mas conto cada segundo deses- perado sem ela, e quando chega nada mais importa, o relógio não existe, mas se existisse seria inútil… As outras pessoas, quem são elas? Ninguém. Nem eu mesmo existo, apenas ela... Nenhum outro som é audível senão o das palavras dela... Nenhum outro senti- mento chega perto de mim, senão o sentimento dela, e nenhum ou- tro sentimento importa, pois o que tenho no peito está a partir-se mesmo sem eu perceber... Pois nada percebo, nem mesmo a explosão no peito, nem mesmo sei se é mesmo no peito que está o coração, às vezes sinto-o no joelho, às vezes só o ouço bater sem senti-lo... O amor não é envolver-se com a pessoa perfeita, mas sim a dos nossos sonhos… O amor só é lindo quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser… Encara a outra pessoa de forma sincera e real… Anónimo História da máquina de escrever que se apaixonou por uma folha de papel Mais um dia de trabalho. Inúmeras folhas passam por mim. Sinto-me desgastada. Sinto-me usa- da. Em vinte anos de trabalho só conheci duas mãos. As mesmas mãos fugazes mas cuidadosas. Dou-lhes mais valor que a qualquer das folhas que por mim foram preenchidas. Pelo menos até ontem. Foram cento e cinquenta e nove as folhas em que trabalhei ontem. Um educado “bom dia” a todas elas. Um “amo-te” a uma delas. O dia ainda ia a meio, quando a vi. Igual às outras mas, de algum modo, mais bela ainda. Aproxi- mou-se, como todas as outras, mas tinha algo de diferente, pelo menos foi diferente o sentimento que em mim provocou. A cada linha de contato entre nós, maior era a vontade de falar com ela. E fi-lo. - Era isto que querias? - Desculpa...? - Era isto que querias? Ser mais uma de tantas folhas que completam a obra de um escritor como o meu chefe? - Não. Eu queria ser amada. – Encravei quando mo disse. Tentei parar o tempo, encravando. Ten- tei ter tempo para amá-la. Consegui-o durante uma hora. A única hora, em vinte anos, em que fui feliz. Descobri o amor. O impossível. Estavam-se a acabar as linhas. Estava-se a acabar o tempo. Descobri um novo sentimento: pâni- co. Foram cinquenta as linhas do nosso amor. - Chegou a hora.- disse ela. - Amo-te e até amanhã. – disse na esperança de a reencontrar no dia seguinte. O que não acon- teceu. Hoje foi só o início da tristeza. Chorei e a minha tinta secou. O meu chefe fartou-se de mim e es- tou agora a ser substituída por um moderno computador. Inês Pais Monteiro, 10ºC 15
  • 16. Concurso 16
  • 17. Espaço aluno Senso Comum versus Bom Senso Senso comum e bom senso. Duas expressões vulgares mas talvez não tão conhecidas. Al- guma vez se questionaram se o seu significado é comum ou se, pelo contrário, são total- mente distintas? Confesso, esta questão também nunca me tinha ocorrido até ter surgido numa aula de Psicologia, em que estudávamos algumas teorias da inteligência. A teoria em questão, era a teoria triárquica da inteligência proposta por Sternberg, assim denominada por se dividir em três inteligências: a componencial, a experiencial e a contextual. A última, “designa a capacidade de adaptação ao contexto sociocultural” e é “o tipo de inteligência próprio das pessoas com uma assinalável dose de senso comum”. A professora achou que a expressão “senso comum” não era a mais correta, sugerindo a expressão “bom senso” por acreditar serem coisas distintas. Esta observação deixou-me intrigada. Fui pesquisar sobre as suas definições e deixo-vos um resumo do que encontrei:  Senso comum: é um tipo de conhecimento ou saber usado no quotidiano, partilhado de geração em geração e baseia-se na tentativa e erro; engloba costumes, hábitos, tradições, normas, éticas e tudo aquilo que nos é necessário para viver bem; não é necessário que exista um parecer científico para que se comprove o que é dito e cos- tuma ser utilizado antes de se saber se vamos obter o resultado desejado; Exemplo da sua utilização: Quando queremos atravessar a passadeira, olhamos para a direita e para esquerda e decidimos se é ou não possível atravessar, agimos medi- ante o senso comum e não com base em factos científicos, no cálculo da velocidade média, da distância ou o atrito que o carro exerce sobre o solo.  Bom senso: é muitas vezes confundido com a ideia de senso comum sendo, no entan- to, o seu oposto (o senso comum pode, por vezes, refletir uma opinião errada e pre- conceituosa sobre determinado assunto, enquanto que o bom senso é atribuído à ideia de sensatez, equilíbrio e capacidade intuitiva de distinguir a melhor conduta em determinadas situações); para Aristóteles, o bom senso é o “elemento central da con- duta ética, uma capacidade virtuosa de achar o meio-termo e distinguir a ação corre- ta”. Assim, senso comum e bom senso são duas expressões com significados opostos. O sen- so comum designa o saber e conhecimento geral, usado no quotidiano, que pode ou não estar comprovado cientificamente e costuma ser associado à sabedoria de vida das pesso- as mais idosas que vão sendo transmitidas às gerações futuras. O bom senso denomina a decisão ou resposta sensata e equilibrada, dada numa determinada situação. Joana Serrão 12º C 17
  • 18. Espaço aluno - professor T R A B A L H O S D O S A L U N O S EDUCAÇÃO VISUAL DO 9ºA e B : “CADAVRE EXQUIS” – TRABALHO DE GRUPO MATERIAIS: CERAS E PASTEL DE ÓLEO SOBRE CARTOLINA O QUE É A TÉCNICA DO “CADAVRE EXQUIS” (CADÁVER ESQUISITO)- Técnica gráfica, também utilizada na escrita literária, adotada por artistas surrealistas (séc. XX) para criar a livre associação de imagens fora de um contexto habitual. É um jogo gráfico sobre papel dobrado. Consiste na realização de um desenho coletivo, sem que nenhum dos interveni- entes saiba o que fizeram os outros, aproveitando apenas traços de ligação (pistas) deixa- dos sobre o papel. No final, juntando todos os desenhos através dos pontos de ligação, ve- rifica-se, a relação inesperada entre as figuras desenhadas. Os alunos de Educação Visual do 9º A e 9ºB, utilizaram esta técnica para a realização deste trabalho de grupo, com a Prof. Teresa Paixão. Foi interessante. 9 º A e 9 º B . Teresa Paixão 18
  • 19. Espaço aluno - professor ARTES: DESENHO A e OFICINA DE ARTES - Curso de Artes Ficam aqui alguns trabalhos realizados pelos alunos do Curso de Artes: trabalhos em tela executados com conceitos do Movimento Cubista (séc. XX) e decorações para o Baile de Finalistas, cuja inspiração foi “a noite”, decorações realizadas com o conceito eco-escola, onde a reciclagem esteve presente. O trabalho implicou muito empenho e investimento dos alunos na concretização de um projeto difícil, dadas as dimensões do local e os escassos recursos. Estão de parabéns alunos! Alguns dos trabalhos estão patentes na exposição da DREA, em Évora, até 5 de Março. Teresa Paixão 19
  • 20. Espaço aluno - professor Fotos da preparação e decoração do BAILE DE FINALISTAS pelos alunos de artes do 12ºE em Oficina de Artes - tudo realizado com muita dedicação dos alunos desta turma que, em apenas um mês e sem grande apoio nos materiais, conseguiram fazer maravilhas. Estão de parabéns, André, Carina, Daniel, Maria Polónia, Mariana, Melanie, Miguel , Sara e Ricardo. 20
  • 21. Espaço professor / aluno PEGADA ECOLÓGICA Todas as nossas atitudes, mesmo as que temos nas nossas casas, têm efeitos, seja em Vendas Novas, seja do outro lado do mundo. Acreditem! Tudo está interligado, coisas, pessoas, matéria, energia, água, terra, enfim, tudo. E nós somos simplesmente parte integrante e indissociável desse todo, a que podemos designar de planeta Terra. A sociedade atual está marcada pelo uso excessivo de recursos naturais, um consumismo exa- gerado e uma produção em massa de resíduos aumentando a cada dia que passa o nosso im- pacto. A Pegada Ecológica foi criada em 1996 pelos especialistas William Rees e Mathis Wackernagel para nos ajudar a perceber a quantidade de recursos naturais que utilizamos para suportar o nosso estilo de vida, onde se inclui a cidade e a casa onde moramos, os móveis que temos, as roupas que usamos, o transporte que utilizamos, o que comemos, o que fazemos nas horas de lazer, os produtos que compramos, entre outros. A Pegada Ecológica não procura ser uma medida exata mas sim uma estimativa do impacto que o nosso estilo de vida tem sobre o Planeta, permitindo avaliar até que ponto a nossa forma de viver está de acordo com a sua capacidade de disponibilizar e renovar os seus recursos natu- rais, assim como absorver os resíduos e os poluentes que geramos ao longo dos anos. O questionário que se segue fornece-nos pistas para diminuir o nosso impacto no planeta, é só vermos para cada item a resposta que tem menos pontuação. Isaura Torres 21
  • 23. Espaço professor / aluno Entretenimento Aurora Costa, Alcides Dias 23
  • 25. Entretenimento Solução do nº anterior Ficha Técnica Design gráfico Equipa Geração XXI BE Adelina Fonseca Alda Farrica Edição Isaura Torres Margarida Agostinho Biblioteca Escolar Céu Baptista Escola Secundária de Vendas Novas Sofia Nascimento Tânia Tavares Joana Serrão 12º C Colaboradores Equipa Eco-escolas Equipa Biblioteca Escolar Clube de Poesia e Reflexão Filosófica Maria José Rodrigues Teresa Paixão Alcides Dias Aurora Costa 25