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1
Introdução a Projetos de
Desenvolvimento Distribuído de Software
Adailton Magalhães Lima
Universidade Federal do Pará
Campus Universitário de Castanhal
Curso Bacharelado em Sistemas de Informação
2
Introdução
3
 Na Engenharia de Software, vem se destacando o chamado
Desenvolvimento Distribuído de Software (DDS);
 DDS implica na dispersão do desenvolvimento de
componentes de software entre diversas localidades no
mundo; [Moitra 2001] [Ebert 2006]
A B
C
Distância entre países
Distância no mesmo país
Contexto
4
 Relação Organizacional:
 In Sourcing;
 Outsourcing;
 Distância geográfica:
 Onshore;
 Offshore;
 Variantes:
 Outsourcing: Alliance,
Multi-Sourcing;
 In Sourcing: Join Venture;
Dissertação PPGCC - Adailton Lima
4
A B
C
Distância entre países
Distância no mesmo país
[Hyder 2006][Audy 2007]
Contexto
Diferentes Modelos Organizacionais
5
Contexto
 Coordenação de Projetos:
 Distribuição
 dispersão física dos dados e as entidades
envolvidas no desenvolvimento de software [Ben-
Shaul 1994];
 relacionada com Sistemas Distribuídos [Coulouris
2005];
Dissertação PPGCC - Adailton Lima
5
Distribuído
Local
6
Contexto
Dissertação PPGCC - Adailton Lima
6
[Rittgen 2007]
Negociação
Acordo
1
2
Cliente Fornecedor
Processo de Engenharia no Fornecedor3
4
Relatórios de Monitoração
Processo de Aquisição do MPS.BR
7
Desenvolvimento Distribuído de Software
 Significa que o desenvolvimento de software
está distribuído em diversos sítios diferentes
localizados em cidades diferentes
 Porque é interessante?
 Pela dificuldade da coordenação das atividades;
 O caso SERPRO:
 Clientes em Brasília;
 Desenvolvimento em Belém;
8
8
Desenvolvimento Global de Software
 Significa que o desenvolvimento de software está
distribuído em diversos sítios localizados em países
diferentes e até mesmo diferentes continentes.
 Exemplo
 Lucent tem desenvolvimento nos EUA, Alemanha, Inglaterra,
Índia e Brasil;
 IBM desenvolve nos EUA, Irlanda e Canadá, e testa na China;
 Motorola desenvolve nos EUA e testa no Brasil (Recife);
 Dell desenvolve software nos EUA e no Brasil (POA);
 Siemens desenvolve software na Alemanha, Brasil, EUA,
Polônia, e vários outros países;
9
Níveis de Dispersão
 Distância Física Inter-Atores;
10Projeto de Qualificação – Adailton M. Lima / PPGEE-UFPA
 Mesma localização física: todos os atores estão em um mesmo lugar. Não
existem dificuldades de reuniões e há comunicação constantes entre os
membros.
 Distância Nacional: as equipes distribuídas estão localizadas em um mesmo
país. As reuniões acontecem com menos freqüência.
 Distância Continental: as equipes distribuídas estão localizadas em países
diferentes, mas nomes continente. As reuniões face a face ficam mais difíceis
de acontecer e o fuso-horário pode dificultar a interação entre as equipes.
 Distância Global: as equipes estão em países e continentes diferentes. As
reuniões face a face geralmente acontecem no início do projeto e as
dificuldades de comunicação e diferenças culturais podem ser barreiras para o
projeto.
Níveis de Dispersão
11
Contexto
Coordenação de projetos DDS
 Atividades:
 atualização ;
 divulgação da situação do projeto;
 São peças chave na manutenção do feedback
entre as equipes distribuídas;
[Sengupta 2006] [Ebert 2006]
Dissertação PPGCC - Adailton Lima
11
12
12
Motivação
 Compra de empresas e união (“merge”) de empresas
para complementar produtos desenvolvidos por
companhias;
 Para a participação em determinados mercados, certas
leis requerem o desenvolvimento de certas operações
localmente;
 Partes da organização devem estar perto de onde o
mercado para elas existe;
 Competição por profissionais competentes;
13
13
Motivação
 Organizações acreditam que a distribuição possa levar
a desenvolvimento de software em tempo integral
(“round-the-clock development ” ), o que levaria a
redução de custos;
 Quando alguém pára de desenvolver na Califórnia,
outra pessoa começa a desenvolver na Índia:
 Chamado de “siga o sol” (follow-the-sun);
 Em teoria diminui o tempo de desenvolvimento em 50%;
14
14
Problemas
 Diferença em Fusos Horários
 Comunicação
 Informal
 Linguagem
 Coordenação
 Cultura
 Confiança
 Encontrar pessoas (experts)
15
15
Efeitos da Distância
 Dificuldade na comunicação, através de email ou em
horários inadequados devido ao fuso horário;
 Perda da comunicação informal, que é essencial para a
coordenação do projeto;
 Dificuldade de saber quando contactar uma
determinada pessoa;
 Dificuldade de saber quem é responsável por um
determinado componente (quem projetou ou
implementou) para resolver um problema.
16
16
Problemas de Cultura
 Culturas diferentes geralmente tem
comportamento diferente
 Alemães ligam para um desenvolvedor e dizem:
“Tem um problema no seu código”.
 Os ingleses esperam uma abordagem mais
“educada” onde uma pessoa sugere problemas no
código da outra;
 Diferenças no idioma e na forma de utilização
do idioma;
 Feriados e normas religiosas são diferentes;
17
17
Problemas
 Em resumo
 Desenvolvimento de software distribuído é
mais lento que desenvolvimento quando
colocado (Herbsleb e colegas, 2000);
 Mas, é necessário!
18
Riscos em projetos DDS
 O que é Risco?
 É a probabilidade de sofrer perdas diante dos
objetivos do projeto;[Pandian 2007]
 Riscos podem resultar em problemas de projeto tais
como estouro de custo e prazos; [Huey-Ming 2009]
 Avaliação de riscos deve prover apoio à
quantificação destes impactos em objetivos do
projeto; [Bohem 1991]
19
Riscos em projetos DDS
 Projetos DDS intensificam os riscos envolvidos nos
projetos de desenvolvimento de software; [Aspray
2006]
 São criados novos riscos, que não são tratados
adequadamente em projetos DDS; [Hussey 2008]
 Continua um campo aberto para pesquisa a
identificação de quais práticas de gerenciamento
e processos se adequam melhor a projetos DDS;
[Ramasubbu 2007]
20
Riscos em projetos DDS
 Segundo [Ebert 2008], dentre os principais riscos
envolvidos em projetos DDS podem-se destacar:
① Estouro de prazo;
② Estouro de custo;
③ Baixa qualidade dos produtos;
④ Problemas de coordenação causados pela distância
geográfica;
⑤ Conflitos causados pela distância cultural;
⑥ Alta rotatividade das equipes;
⑦ Expertise insuficiente;
⑧ Inflação de custos e salários;
⑨ Dependência de fornecedores;
21
Riscos em projetos DDS
 Segundo [Ebert 2008], dentre os principais riscos
envolvidos em projetos DDS podem-se destacar:
① Estouro de prazo;
② Estouro de custo;
③ Baixa qualidade dos produtos;
④ Problemas de coordenação causados pela distância
geográfica;
⑤ Conflitos causados pela distância cultural;
⑥ Alta rotatividade das equipes;
⑦ Expertise insuficiente;
⑧ Inflação de custos e salários;
⑨ Dependência de fornecedores;
Críticos
em DDS
22
Exemplo de Projeto DDS
23
Observação na Siemens
• Caracterização do projeto e equipes:
• 11 Equipes trabalhando de maneira distribuída;
• 5 sites diferentes;
• Não iniciaram o projeto de maneira sincronizada;
• Contexto organizacional
• Projeto de desenvolvimento gerenciado em SCRUM;
• Integração de várias sub-empresas adquiridas pela
Siemens que possuíam tecnologias complementares,
mas em diferentes plataformas;
• O objetivo era integrar o conhecimento distribuído em
apenas uma plataforma e tecnologia, capaz de tornar a
empresa líder o setor.
24Projeto de Qualificação – Adailton M. Lima / PPGEE-UFPA
Milão
Bangalore
Pune
Princeton
Chicago
1
2
3
3
2
Contexto - Sites Envolvidos
X Número de equipes no mesmo site
25Projeto de Qualificação – Adailton M. Lima / PPGEE-UFPA
Milão
Bangalore
Pune
Princeton
Chicago
1
2
3
3
2
Contexto – Concentração dos testes de integração
Integração e Testes
X Número de equipes no mesmo site
26
Descrição do contexto
 Em projeto de desenvolvimento de software, onde o
desenvolvimento de um sistema é distribuído entre diferentes
sites de acordo com expertise da equipe local.
 Cada equipe trabalha com ciclos iterativos, contendo medição
sobre:
 estimativas da capacidade de desenvolvimento da iteração;
 conjunto de requisitos pendentes das iterações anteriores (retrabalho);
 conjunto de requisitos desenvolvidos;
 conjunto de requisitos não finalizados;
 esforço estimado e real para cada tarefa;
 agrupamento de tarefas em:
 Garantia da Qualidade;
 Overhead;
 Problemas;
 Desenvolvimento de Funcionalidades;
27
Riscos envolvidos em projetos DDS
 Estouro de prazo;
  Atual
 Estouro de custo;
  Adicionar custo médio ao tempo de trabalho das equipes
 Baixa qualidade dos produtos;
  Adicionar taxa de erros ao modelo (já incluída nas planilhas);
 Problemas de coordenação causados pela distância
geográfica;
  Medir impacto do delay em cada site e no projeto total do
atraso de comunicação;
 Dependência de fornecedores;
  Comparar resultados entre alocação a 1 site e outros sites
com menor ou expertise equivalente;
 Verificar o impacto das variaveis de netrada
Projeto de Qualificação – Adailton M. Lima / PPGEE-UFPA
[Ebert 2008]
28
 Communication Workload alto [Hanakawa 2002]
 Utiliza informação de dependência entre tarefas e
produtos derivados destas;
Projeto de Qualificação – Adailton M. Lima / PPGEE-UFPA
Riscos envolvidos em projetos DDS
29
Outros fatores a considerar em riscos
de projetos DDS
 Outros fatores a influenciar comunicação remota:
 Qualidade dos produtos;
 Nível de abertura de comunicação;
 Experiência passada com assunto ou funcionalidade;
 Considerar custos na avaliação de riscos;
 Novas heurísticas encontradas na literatura [Verner 2012]
 Definir pontos de sincronização das equipes;
 Minimizar número de sites distribuídos;
 Colocalização temporária de equipes em fases críticas;
 Resolver problemas imediatamente;
 Etc...
30
Coleta de Dados
 Entrevistas com participantes do projeto;
 Planilhas gerenciais contendo:
 base de dados de gerência das atividades de 10
releases para 5 sites (12 equipes) distribuídos;
 Listagem de requisitos do sistema;
 Tácito: conversas informais com arquiteto de
software do projeto durante análise de dados;
31
Entrevistas - Algumas afirmações
 Entre as equipes, as mais motivadas tinham que compensar a
produtividade das menos motivadas; [Gerente]
 Entre todas as equipes havia contexto similar de pressão, onde algumas
possuíam melhores recursos que outras; [Gerente]
 A equipe de integração era a única responsável por integrar e testar o
software; [Testador 1]
 A diferença de produtividade interna pode ser causada por: estimativas
super-otimistas e pela baixa qualidade dos produtos entregues para testes;
[Testador 1]
 O gerente não deixava tirar dúvidas diretamente com os desenvolvedores
do PCT1, pois achava que tomava tempo deles; [Testador 1]
 Produtos com baixa qualidade demandaram mais sessões de conversa
remota. Em muitos casos precisou de demonstrações pra entender as
funcionalidades; [Testador 2]
 Quando funcionalidades estavam quebradas tiveram dificuldades em
contatar as pessoas corretas pra tratar do problema; [Testador 2]
Comunicação
Produtividade
Centralização
32
Relações lógicas do modelo
Para cada time de Desenvolvimento ou Integração e Testes
 Produtividade
 A produtividade real é impactada negativamente por outros fatores, tais como a necessidade de
comunicação com outras equipes e o overhead de outras atividades do processo;
 Comunicação
 Durante atividades de desenvolvimento, existem momentos em que é necessário se comunicar com
outros times para esclarecer dúvidas sobre a tarefa específica que se está atuando;
 Timezone
 Quanto maior a diferença de timezone com a outra equipe a qual faz-se uma requisição de informação,
maior a probabilidade da outra equipe não estar disponível online para responder as questões
solicitadas. Desta forma demora-se mais tempo para responder a uma requisição de comunicação;
 Expertise
 Quanto menor o expertise de um time na tarefa que lhe foi delegada, maior a probabilidade deste time
precisar realizar requisições a outras equipes mais experientes para sanar dúvidas;
 Overhead
 Existe o overhead de outras atividades durante o desenvolvimento de software, que podem ser
overheads locais ou inerentes ao DDS. Como exemplo de overhead local podem-se citar: reuniões locais
e tarefas para resolução de problemas de infraestrutura. Como exemplo de overhead inerente ao DDS
podem-se citar: viagens, reuniões com pessoas de outros sites e contato de suporte de outros times
remotos.
33
Conclusões
34
34
Soluções para DDS
 Tecnologias Colaborativas e Infra-Estrutura de
Tele-Comunicações;
 Dinâmicas de Grupo para Motivação de Times
(team building);
 Pessoas que viajam para outros sites com certa
frequência para servem como “ponte” para a
facilitar a colaboração entre os sites;
 Ajuda a estabelecer confiança entre os times;
35
35
Soluções para DDS
 Lideranças;
 Arquitetura do Software e Alocação de Tarefas;
 Utilização de Metodologias de
Desenvolvimento de Software (Processo de
Software);
36
36
Conclusões
 Desenvolvimento de software é uma atividade
colaborativa que requer ferramentas, abordagens, e
técnicas para seu sucesso;
 Como treinar estudantes e profissionais?
 Desenvolvimento de software é hoje uma tarefa
globalizada
 Problemas difíceis, mas as soluções estão sendo
encontradas;
 Excelente Oportunidade de Negócios!
37
37
Conclusões
 No contexto da globalização, a distribuição dos processos
de desenvolvimento de software em locais
estrategicamente distribuídos tem se tornado uma prática
cada vez mais comum;
 Com o desenvolvimento distribuído de software, os
problemas tradicionais da ES aumentaram e foram
gerados novos desafios para a área;
 A existência de um processo de desenvolvimento de
software único e bem definido responde por grande parte
dos resultados obtidos em um projeto de desenvolvimento
distribuído;
38
38
Conclusões
 Os requisitos são vistos como um grande desafio,
envolvendo atividades desde a realização de reuniões até
a formalização (documentação) dos requisitos definidos,
a rastreabilidade e controle dos mesmos;
 Um processo único e bem definido de acordo com o
ambiente em que o projeto está sendo desenvolvido pode
ser a solução para muitas dificuldades do
desenvolvimento distribuído;
 Ferramentas de apoio atuam como facilitador na
interação distribuída;
39
39
Conclusões
 Mercado precisa de profissionais capazes de
liderar ou apenas trabalhar em projetos DDS;
 Aquisição de conhecimento/expertise demanda
experiência e um contexto de projetos prática
que não são facilmente encontrados na
academia;
40
Introdução a Projetos de
Desenvolvimento Distribuído de Software
Adailton Magalhães Lima
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Introducao a projetos de desenvolvimento distribuído de software

  • 1. 1 Introdução a Projetos de Desenvolvimento Distribuído de Software Adailton Magalhães Lima Universidade Federal do Pará Campus Universitário de Castanhal Curso Bacharelado em Sistemas de Informação
  • 3. 3  Na Engenharia de Software, vem se destacando o chamado Desenvolvimento Distribuído de Software (DDS);  DDS implica na dispersão do desenvolvimento de componentes de software entre diversas localidades no mundo; [Moitra 2001] [Ebert 2006] A B C Distância entre países Distância no mesmo país Contexto
  • 4. 4  Relação Organizacional:  In Sourcing;  Outsourcing;  Distância geográfica:  Onshore;  Offshore;  Variantes:  Outsourcing: Alliance, Multi-Sourcing;  In Sourcing: Join Venture; Dissertação PPGCC - Adailton Lima 4 A B C Distância entre países Distância no mesmo país [Hyder 2006][Audy 2007] Contexto Diferentes Modelos Organizacionais
  • 5. 5 Contexto  Coordenação de Projetos:  Distribuição  dispersão física dos dados e as entidades envolvidas no desenvolvimento de software [Ben- Shaul 1994];  relacionada com Sistemas Distribuídos [Coulouris 2005]; Dissertação PPGCC - Adailton Lima 5 Distribuído Local
  • 6. 6 Contexto Dissertação PPGCC - Adailton Lima 6 [Rittgen 2007] Negociação Acordo 1 2 Cliente Fornecedor Processo de Engenharia no Fornecedor3 4 Relatórios de Monitoração Processo de Aquisição do MPS.BR
  • 7. 7 Desenvolvimento Distribuído de Software  Significa que o desenvolvimento de software está distribuído em diversos sítios diferentes localizados em cidades diferentes  Porque é interessante?  Pela dificuldade da coordenação das atividades;  O caso SERPRO:  Clientes em Brasília;  Desenvolvimento em Belém;
  • 8. 8 8 Desenvolvimento Global de Software  Significa que o desenvolvimento de software está distribuído em diversos sítios localizados em países diferentes e até mesmo diferentes continentes.  Exemplo  Lucent tem desenvolvimento nos EUA, Alemanha, Inglaterra, Índia e Brasil;  IBM desenvolve nos EUA, Irlanda e Canadá, e testa na China;  Motorola desenvolve nos EUA e testa no Brasil (Recife);  Dell desenvolve software nos EUA e no Brasil (POA);  Siemens desenvolve software na Alemanha, Brasil, EUA, Polônia, e vários outros países;
  • 9. 9 Níveis de Dispersão  Distância Física Inter-Atores;
  • 10. 10Projeto de Qualificação – Adailton M. Lima / PPGEE-UFPA  Mesma localização física: todos os atores estão em um mesmo lugar. Não existem dificuldades de reuniões e há comunicação constantes entre os membros.  Distância Nacional: as equipes distribuídas estão localizadas em um mesmo país. As reuniões acontecem com menos freqüência.  Distância Continental: as equipes distribuídas estão localizadas em países diferentes, mas nomes continente. As reuniões face a face ficam mais difíceis de acontecer e o fuso-horário pode dificultar a interação entre as equipes.  Distância Global: as equipes estão em países e continentes diferentes. As reuniões face a face geralmente acontecem no início do projeto e as dificuldades de comunicação e diferenças culturais podem ser barreiras para o projeto. Níveis de Dispersão
  • 11. 11 Contexto Coordenação de projetos DDS  Atividades:  atualização ;  divulgação da situação do projeto;  São peças chave na manutenção do feedback entre as equipes distribuídas; [Sengupta 2006] [Ebert 2006] Dissertação PPGCC - Adailton Lima 11
  • 12. 12 12 Motivação  Compra de empresas e união (“merge”) de empresas para complementar produtos desenvolvidos por companhias;  Para a participação em determinados mercados, certas leis requerem o desenvolvimento de certas operações localmente;  Partes da organização devem estar perto de onde o mercado para elas existe;  Competição por profissionais competentes;
  • 13. 13 13 Motivação  Organizações acreditam que a distribuição possa levar a desenvolvimento de software em tempo integral (“round-the-clock development ” ), o que levaria a redução de custos;  Quando alguém pára de desenvolver na Califórnia, outra pessoa começa a desenvolver na Índia:  Chamado de “siga o sol” (follow-the-sun);  Em teoria diminui o tempo de desenvolvimento em 50%;
  • 14. 14 14 Problemas  Diferença em Fusos Horários  Comunicação  Informal  Linguagem  Coordenação  Cultura  Confiança  Encontrar pessoas (experts)
  • 15. 15 15 Efeitos da Distância  Dificuldade na comunicação, através de email ou em horários inadequados devido ao fuso horário;  Perda da comunicação informal, que é essencial para a coordenação do projeto;  Dificuldade de saber quando contactar uma determinada pessoa;  Dificuldade de saber quem é responsável por um determinado componente (quem projetou ou implementou) para resolver um problema.
  • 16. 16 16 Problemas de Cultura  Culturas diferentes geralmente tem comportamento diferente  Alemães ligam para um desenvolvedor e dizem: “Tem um problema no seu código”.  Os ingleses esperam uma abordagem mais “educada” onde uma pessoa sugere problemas no código da outra;  Diferenças no idioma e na forma de utilização do idioma;  Feriados e normas religiosas são diferentes;
  • 17. 17 17 Problemas  Em resumo  Desenvolvimento de software distribuído é mais lento que desenvolvimento quando colocado (Herbsleb e colegas, 2000);  Mas, é necessário!
  • 18. 18 Riscos em projetos DDS  O que é Risco?  É a probabilidade de sofrer perdas diante dos objetivos do projeto;[Pandian 2007]  Riscos podem resultar em problemas de projeto tais como estouro de custo e prazos; [Huey-Ming 2009]  Avaliação de riscos deve prover apoio à quantificação destes impactos em objetivos do projeto; [Bohem 1991]
  • 19. 19 Riscos em projetos DDS  Projetos DDS intensificam os riscos envolvidos nos projetos de desenvolvimento de software; [Aspray 2006]  São criados novos riscos, que não são tratados adequadamente em projetos DDS; [Hussey 2008]  Continua um campo aberto para pesquisa a identificação de quais práticas de gerenciamento e processos se adequam melhor a projetos DDS; [Ramasubbu 2007]
  • 20. 20 Riscos em projetos DDS  Segundo [Ebert 2008], dentre os principais riscos envolvidos em projetos DDS podem-se destacar: ① Estouro de prazo; ② Estouro de custo; ③ Baixa qualidade dos produtos; ④ Problemas de coordenação causados pela distância geográfica; ⑤ Conflitos causados pela distância cultural; ⑥ Alta rotatividade das equipes; ⑦ Expertise insuficiente; ⑧ Inflação de custos e salários; ⑨ Dependência de fornecedores;
  • 21. 21 Riscos em projetos DDS  Segundo [Ebert 2008], dentre os principais riscos envolvidos em projetos DDS podem-se destacar: ① Estouro de prazo; ② Estouro de custo; ③ Baixa qualidade dos produtos; ④ Problemas de coordenação causados pela distância geográfica; ⑤ Conflitos causados pela distância cultural; ⑥ Alta rotatividade das equipes; ⑦ Expertise insuficiente; ⑧ Inflação de custos e salários; ⑨ Dependência de fornecedores; Críticos em DDS
  • 23. 23 Observação na Siemens • Caracterização do projeto e equipes: • 11 Equipes trabalhando de maneira distribuída; • 5 sites diferentes; • Não iniciaram o projeto de maneira sincronizada; • Contexto organizacional • Projeto de desenvolvimento gerenciado em SCRUM; • Integração de várias sub-empresas adquiridas pela Siemens que possuíam tecnologias complementares, mas em diferentes plataformas; • O objetivo era integrar o conhecimento distribuído em apenas uma plataforma e tecnologia, capaz de tornar a empresa líder o setor.
  • 24. 24Projeto de Qualificação – Adailton M. Lima / PPGEE-UFPA Milão Bangalore Pune Princeton Chicago 1 2 3 3 2 Contexto - Sites Envolvidos X Número de equipes no mesmo site
  • 25. 25Projeto de Qualificação – Adailton M. Lima / PPGEE-UFPA Milão Bangalore Pune Princeton Chicago 1 2 3 3 2 Contexto – Concentração dos testes de integração Integração e Testes X Número de equipes no mesmo site
  • 26. 26 Descrição do contexto  Em projeto de desenvolvimento de software, onde o desenvolvimento de um sistema é distribuído entre diferentes sites de acordo com expertise da equipe local.  Cada equipe trabalha com ciclos iterativos, contendo medição sobre:  estimativas da capacidade de desenvolvimento da iteração;  conjunto de requisitos pendentes das iterações anteriores (retrabalho);  conjunto de requisitos desenvolvidos;  conjunto de requisitos não finalizados;  esforço estimado e real para cada tarefa;  agrupamento de tarefas em:  Garantia da Qualidade;  Overhead;  Problemas;  Desenvolvimento de Funcionalidades;
  • 27. 27 Riscos envolvidos em projetos DDS  Estouro de prazo;   Atual  Estouro de custo;   Adicionar custo médio ao tempo de trabalho das equipes  Baixa qualidade dos produtos;   Adicionar taxa de erros ao modelo (já incluída nas planilhas);  Problemas de coordenação causados pela distância geográfica;   Medir impacto do delay em cada site e no projeto total do atraso de comunicação;  Dependência de fornecedores;   Comparar resultados entre alocação a 1 site e outros sites com menor ou expertise equivalente;  Verificar o impacto das variaveis de netrada Projeto de Qualificação – Adailton M. Lima / PPGEE-UFPA [Ebert 2008]
  • 28. 28  Communication Workload alto [Hanakawa 2002]  Utiliza informação de dependência entre tarefas e produtos derivados destas; Projeto de Qualificação – Adailton M. Lima / PPGEE-UFPA Riscos envolvidos em projetos DDS
  • 29. 29 Outros fatores a considerar em riscos de projetos DDS  Outros fatores a influenciar comunicação remota:  Qualidade dos produtos;  Nível de abertura de comunicação;  Experiência passada com assunto ou funcionalidade;  Considerar custos na avaliação de riscos;  Novas heurísticas encontradas na literatura [Verner 2012]  Definir pontos de sincronização das equipes;  Minimizar número de sites distribuídos;  Colocalização temporária de equipes em fases críticas;  Resolver problemas imediatamente;  Etc...
  • 30. 30 Coleta de Dados  Entrevistas com participantes do projeto;  Planilhas gerenciais contendo:  base de dados de gerência das atividades de 10 releases para 5 sites (12 equipes) distribuídos;  Listagem de requisitos do sistema;  Tácito: conversas informais com arquiteto de software do projeto durante análise de dados;
  • 31. 31 Entrevistas - Algumas afirmações  Entre as equipes, as mais motivadas tinham que compensar a produtividade das menos motivadas; [Gerente]  Entre todas as equipes havia contexto similar de pressão, onde algumas possuíam melhores recursos que outras; [Gerente]  A equipe de integração era a única responsável por integrar e testar o software; [Testador 1]  A diferença de produtividade interna pode ser causada por: estimativas super-otimistas e pela baixa qualidade dos produtos entregues para testes; [Testador 1]  O gerente não deixava tirar dúvidas diretamente com os desenvolvedores do PCT1, pois achava que tomava tempo deles; [Testador 1]  Produtos com baixa qualidade demandaram mais sessões de conversa remota. Em muitos casos precisou de demonstrações pra entender as funcionalidades; [Testador 2]  Quando funcionalidades estavam quebradas tiveram dificuldades em contatar as pessoas corretas pra tratar do problema; [Testador 2] Comunicação Produtividade Centralização
  • 32. 32 Relações lógicas do modelo Para cada time de Desenvolvimento ou Integração e Testes  Produtividade  A produtividade real é impactada negativamente por outros fatores, tais como a necessidade de comunicação com outras equipes e o overhead de outras atividades do processo;  Comunicação  Durante atividades de desenvolvimento, existem momentos em que é necessário se comunicar com outros times para esclarecer dúvidas sobre a tarefa específica que se está atuando;  Timezone  Quanto maior a diferença de timezone com a outra equipe a qual faz-se uma requisição de informação, maior a probabilidade da outra equipe não estar disponível online para responder as questões solicitadas. Desta forma demora-se mais tempo para responder a uma requisição de comunicação;  Expertise  Quanto menor o expertise de um time na tarefa que lhe foi delegada, maior a probabilidade deste time precisar realizar requisições a outras equipes mais experientes para sanar dúvidas;  Overhead  Existe o overhead de outras atividades durante o desenvolvimento de software, que podem ser overheads locais ou inerentes ao DDS. Como exemplo de overhead local podem-se citar: reuniões locais e tarefas para resolução de problemas de infraestrutura. Como exemplo de overhead inerente ao DDS podem-se citar: viagens, reuniões com pessoas de outros sites e contato de suporte de outros times remotos.
  • 34. 34 34 Soluções para DDS  Tecnologias Colaborativas e Infra-Estrutura de Tele-Comunicações;  Dinâmicas de Grupo para Motivação de Times (team building);  Pessoas que viajam para outros sites com certa frequência para servem como “ponte” para a facilitar a colaboração entre os sites;  Ajuda a estabelecer confiança entre os times;
  • 35. 35 35 Soluções para DDS  Lideranças;  Arquitetura do Software e Alocação de Tarefas;  Utilização de Metodologias de Desenvolvimento de Software (Processo de Software);
  • 36. 36 36 Conclusões  Desenvolvimento de software é uma atividade colaborativa que requer ferramentas, abordagens, e técnicas para seu sucesso;  Como treinar estudantes e profissionais?  Desenvolvimento de software é hoje uma tarefa globalizada  Problemas difíceis, mas as soluções estão sendo encontradas;  Excelente Oportunidade de Negócios!
  • 37. 37 37 Conclusões  No contexto da globalização, a distribuição dos processos de desenvolvimento de software em locais estrategicamente distribuídos tem se tornado uma prática cada vez mais comum;  Com o desenvolvimento distribuído de software, os problemas tradicionais da ES aumentaram e foram gerados novos desafios para a área;  A existência de um processo de desenvolvimento de software único e bem definido responde por grande parte dos resultados obtidos em um projeto de desenvolvimento distribuído;
  • 38. 38 38 Conclusões  Os requisitos são vistos como um grande desafio, envolvendo atividades desde a realização de reuniões até a formalização (documentação) dos requisitos definidos, a rastreabilidade e controle dos mesmos;  Um processo único e bem definido de acordo com o ambiente em que o projeto está sendo desenvolvido pode ser a solução para muitas dificuldades do desenvolvimento distribuído;  Ferramentas de apoio atuam como facilitador na interação distribuída;
  • 39. 39 39 Conclusões  Mercado precisa de profissionais capazes de liderar ou apenas trabalhar em projetos DDS;  Aquisição de conhecimento/expertise demanda experiência e um contexto de projetos prática que não são facilmente encontrados na academia;
  • 40. 40 Introdução a Projetos de Desenvolvimento Distribuído de Software Adailton Magalhães Lima Universidade Federal do Pará Campus Universitário de Castanhal Curso Bacharelado em Sistemas de Informação