Teoria sobre Analise e Projeto de Informação, Tipos de Usuários, Atribuições do Analista. Revisão do conteúdo e reeditoração dos slids do Prof Edinelson.
5. Existe uma padronização da
forma de trabalho em toda a
organização, e uma adesão às
técnicas, ferramentas e
métodos propostos.
Vantagens
6. Como consequência, torna-se
mais fácil a integração interna
entre as equipes e com outras
áreas da empresa, além de
facilitar a tarefa de manutenção
dos sistemas em produção.
Vantagens
8. O QUE É UM PROJETO?
Quais são os pilares
que garantem um projeto
executado com sucesso?
Objetivo
Metodologia
Controle
9. A palavra projeto tem
origem no latim “projectu”
que significa “lançado para
diante”.
É uma tarefa ou conjunto de
ações com objetivo comum.
O QUE É UM PROJETO?
10. Diversos tipos de projetos:
Projeto de lei;
Projetos de engenharia;
Projetos paisagístico, etc.
O QUE É UM PROJETO?
11. O trabalho em equipe é a
essência do projeto.
O gerente tem como meta
controlar e garantir que a
ideia principal seja cumprida e
evitar distorções.
O QUE É UM PROJETO?
12. Exemplo de projeto:
Objetivo: publicar um livro
Metodologia: editora fornece uma
série de regras (fontes,
espaçamentos...)
Controle: enviar de tempos em
tempos as novas páginas para ser
verificado se as regras estão sendo
cumpridas.
O QUE É UM PROJETO?
13. Ciclo de Vida de um Projeto
Três grandes fases:
O início;
A maturidade;
A conclusão.
14. Ciclo de Vida de um Projeto
Sem o apoio de uma metodologia,
a equipe de desenvolvimento terá
sempre a tendência de cair nos
mesmos erros de projetos anteriores.
As fases inicial e final de qualquer
projeto são repletos de dificuldades e
situações delicadas.
15. Ciclo de Vida de um Projeto
No início as atividades e os recursos
não estão bem definidos;
No final também existirão situações
críticas, pois quase sempre não é
formalizado o final do projeto;
As pessoas não sabem se o projeto
realmente acabou.
16. 1. No prazo e orçamento
previstos;
Pode-se considerar um
projeto bem sucedido aquele que
foi desenvolvido/realizado.
2. Dentro das especificações
técnicas e qualidade previstas;
17. 3. Cliente/usuário satisfeito com o
produto/serviço recebido;
Pode-se considerar um
projeto bem sucedido aquele que
foi desenvolvido/realizado.
4. Produto/serviço obtido é usado
em sua totalidade.
19. ANÁLISE
A análise enfatiza a investigação do
problema;
O objetivo da análise é levar o analista
a investigar e a descobrir;
Para que esta etapa seja realizada em
menos tempo e de forma mais precisa,
deve-se ter um bom método de
trabalho.
20. Pode-se dizer que o resultado da
análise é o enunciado do problema,
e que o projeto será a sua
resolução;
Problemas mal enunciados podem até
ser resolvidos, mas a solução não
corresponderá às expectativas.
ANÁLISE
21. A qualidade do processo de análise é
importante porque um erro de
concepção resolvido na fase de análise
tem um custo;
Na fase de projeto tem um custo maior;
Na fase de implementação maior ainda;
E na fase de implantação do sistema
tem um custo relativamente
astronômico.
ANÁLISE
22. Estuda um problema com o
propósito de modelar um
sistema para que ele possa ser
entendido.
Você deve conhecer todo o
sistema o qual irá interagir.
O QUE É ANÁLISE?
23. A fase de projeto enfatiza a
proposta de uma solução
que atenda os requisitos da
análise.
PROJETO
24. Então, se a análise é uma
investigação para tentar
descobrir o que o cliente quer,
o projeto consiste em
propor uma solução com
base no conhecimento
adquirido na análise.
PROJETO
25. POR QUE FAZER ANÁLISE E
PROJETO?
Diagramas são figuras bonitas e o
usuário quer o software
executando corretamente!
Por que perder o tempo projetando
se podemos começar logo a
programar?
26. Gerenciamento da complexidade;
Comunicação entre as pessoas envolvidas;
Redução dos custos no desenvolvimento;
Predição do comportamento futuro do
sistema.
POR QUE FAZER ANÁLISE E
PROJETO?
27. Entender o que o usuário
realmente quer ou necessita
para resolver um problema.
POR QUE FAZER ANÁLISE?
28. Diferenças entre análise e projeto
Tem mais do que uma definição
empregada.
Primeira Alternativa:
1) A análise modela o problema e consiste das
atividades necessárias para entender o
domínio do problema (o que deve ser feito). É
uma atividade de investigação.
2) O projeto modela a solução e consiste das
atividades de criação (como pode ser feito)
29. Segunda Alternativa
1. A análise consiste de todas as atividades feitas
com ou para o conhecimento do cliente. A
informação produzida é aquela que o cliente
deve discutir e aprovar;
2. O projeto inclui as atividades que resultam em
informação que interessa apenas ao
programador.
Diferenças entre análise e projeto
30. Com essa definição, a análise
invade um pouco o “lado da
solução”, pois o cliente deve
discutir alguns tipos de
interações que ocorrerão na
interface do usuário, etc.
Diferenças entre análise e projeto
31. Os projetos de desenvolvimento de
software apresentam um desafio
diferente comparado à maioria dos
outros tipos de projetos como projetos
de engenharia ou manufatura.
Nesses casos, quase sempre se conhece
a priori todos os requisitos claramente.
PROJETO
32. Além disso, projetos deste tipo possuem
as seguintes características:
Não são sujeitos a frequentes mudanças;
É bastante raro que, quando uma parte do
produto apresente algum tipo
funcionamento inadequado, ocorram efeitos
colaterais em outros pontos do produto que
sejam de difícil diagnóstico.
PROJETO
33. Esse não é o caso na grande maioria
dos projetos de software, embora
muitos tentem aproximar a indústria
de software à da construção civil ou às
indústrias de manufatura.
Hoje existem as "fábricas de
software"! A crença tem sido de que a
construção de software é similar à
construção de prédios ou de bons
produtos manufaturados.
PROJETO
34. Na opinião do professor, infelizmente,
nada poderia ser tão distante da
realidade. Não é normal na construção
civil ou nas indústrias tradicionais as
especificações e design serem alteradas
nas fases de construção ou produção.
Quando isso ocorre os estouros de
orçamento são, em geral, monstruosos.
PROJETO
35. Essa "fluidez" nos requisitos é o maior
desafio para o sucesso no
gerenciamento de projetos de software.
Gerentes que usam a construção ou a
produção industrial como referência,
frequentemente subestimam os
problemas que são causados para a
equipe e também para os custos do
projeto o congelamento prematuro dos
requisitos.
PROJETO
36. Executar projetos de informática é
bastante peculiar
Pela complexidade do empreendimento
Pela constante dificuldade de visualizar
claramente o produto que está sendo
desenvolvido
Pelas dificuldades de comunicação
entre executor e usuário ou cliente
PROJETOS
38. Desenvolver Sistemas é uma Arte ou Processo de
Engenharia?
A quase totalidade do software
produzido é criada como objeto de
arte:
1) o construtor é um artista ou artesão;
2) criatividade é a grande ferramenta.
39. Desenvolver Sistemas é uma Arte ou Processo de
Engenharia?
O ideal seria que o software
estivesse sendo desenvolvido como
artefato de manufatura
1) o construtor é um técnico;
2) e o rigor científico - as bases de seu
desenvolvimento - sua principal
ferramenta.
40. O papel do Analista
Aumentar a eficiência e qualidade dos
fluxos de informações que fluem entre os
vários processos;
Otimizar e racionalizar tais processos;
Sistemas de Informações:
conjuntos de processos e informações inter-
relacionadas com o objetivo de possibilitar
tomada de decisões.
41. Utilizar modernas técnicas para a
construção de modelos, dos processos e
dados da área alvo;
Analisar o comportamento dos sistemas
existentes e propor soluções
Criar métodos para padronização e/ou
automação das atividades;
Planejar, analisar, projetar, programar
e manter aplicações computacionais.
O papel do Analista
42. Dialogar com o Usuário/Especialista;
Escolher:
Modelo de desenvolvimento (ciclo de vida);
Padrões de documentação, codificação,
verificação e testes;
Ambientes de desenvolvimento e/ou linguagens
de programação adequadas;
Métodos para medir e reportar o progresso do
desenvolvimento.
Atividades do Analista
43. Atividades do Analista
Organizar e coordenar as equipes de
desenvolvimento de software;
Indicar e/ou comprar hardware e
ferramentas de software necessários ao
projeto;
Avaliar a viabilidade do produto e de seu
desenvolvimento;
Efetuar a estimativa de custos, riscos e
preço do produto
44. Habilidades
do
Analista de Sistemas
Capacidade para compreender
conceitos abstratos, reorganizar
esses conceitos em divisões lógicas
e sintetizar "soluções“ baseado em
cada divisão.
Capacidade de absorver fatos
pertinentes a partir de fontes
conflitantes ou confusas.
45. Habilidades
do
Analista de Sistemas
Capacidade de se comunicar bem de
forma escrita e verbal.
Capacidade de "ver a floresta ao
invés das árvores”
46. 1. Seja aceito profissionalmente, do nível
mais alto ao mais baixo da empresa;
2. Tente entender o que o usuário “quer
dizer” e não o que “você pensa” que
ele quer dizer;
3. Escute primeiro, depois fale!
(desenvolva grandes orelhas e boca
pequena!);
Os mandamentos para ser um bom
Analista de Sistemas
47. 4. Familiarize-se com os últimos
progressos da tecnologia de
informação e compreenda como
aplicá-los na sua empresa;
5. Seja capaz de explicar conceitos
complexos em termos simplificados;
Os mandamentos para ser um bom
Analista de Sistemas
48. 6. Não se esconda em jargão da
informática; fale a linguagem da
empresa;
7. Utilize os princípios básicos da
qualidade, seja em produtos ou
serviços;
Os mandamentos para ser um bom
Analista de Sistemas
49. 8. Conheça a área de negócio, passando
boa parte de seu tempo com o
usuário.
9. Sugira soluções inovadoras aos
requisitos de informação e desenvolva
com clareza, analisando sempre a
relação custo/benefício, utilzando
alternativas viáveis.
Os mandamentos para ser um bom
Analista de Sistemas
50. 10. Especialize-se em sistemas de
informação, arquitetura de dados e
ferramentas de processo de
informação, e não em tecnologia da
informação
Os mandamentos para ser um bom
Analista de Sistemas
51. um jornalista,
um auditor,
um consultor,
um padre,
um psicólogo e
um bom diplomata.
Um analista de sistemas
deve ser
uma combinação entre
52. Participantes
do
Desenvolvimento de Sistemas
“Ao iniciarmos um projeto de
desenvolvimento de sistemas é
extremamente importante
conhecermos um pouco das
características das pessoas que
iremos interagir.”
53. PARTICIPANTES
Os analistas de sistemas envolvem-se com
uma grande quantidade e diversidade de
pessoas:
Usuários
Gerentes
Auditores, controladores e padronizadores
Analistas de Sistemas
Projetistas de Sistemas
Programadores
Pessoal Operativo
54. USUÁRIOS
Pessoa ou grupo de pessoas para
que o sistema é construído.
Geralmente são classificados por:
Por tipo de função;
Por nível de experiência com Projeto
Desenvolvido;
55. USUÁRIO POR TIPO DE FUNÇÃO
Usuários Operativos
Geralmente tem visão local;
Executam a função do sistema;
Preocupam-se com os recursos físicos do sistema;
56. Usuários Supervisores
Podem ou não ter visão local;
Normalmente conhecem a operação;
Orientados por considerações orçamentárias;
Agem como intermediários entre usuários e
analistas de sistemas;
USUÁRIO POR TIPO DE FUNÇÃO
57. Usuários Executivos
Tem visão global;
Tem iniciativas sobre o projeto;
Não tem experiência operativa;
Tem preocupações estratégicas;
USUÁRIO POR TIPO DE FUNÇÃO
58. USUÁRIO POR NÍVEL DE EXPERIÊNCIA
Usuário amador
Geralmente fala que “Não entende nada de
computador”;
Não procura entender a terminologia do
PD, dificultando a aceitação do sistema;
59. Usuários “Novato arrogante”
Já participou de projetos de sistemas;
As vezes já escreveu algum programa;
Tomar cuidado para não perder o foco do
principal objetivo do projeto = Sistema Eficaz;
USUÁRIO POR NÍVEL DE EXPERIÊNCIA
60. Em resumo suas características principais são descritas abaixo:
Usuário
Operativo
Usuário Supervisor Usuário Executivo
Normalmente tem
visão local
Pode ou não ter visão
local
Tem visão global
Executa a função
do sistema
Normalmente conhece a
operação
Tem iniciativa sobre
o projeto
Tem visão física
do sistema
Orientado por
considerações
orçamentárias
Não tem
experiência
operativa
Muitas vezes age como
intermediário entre os
usuários e os níveis mais
elevados da direção
Tem preocupações
estratégicas
USUÁRIO - RESUMO
61. Gerente Usuários => Usuários supervisores
Gerentes de PD/SIG => Encarregados de
desenvolvimento de sistemas, preocupam-se com o
gerenciamento local e alocação de recursos da equipe
técnica.
Gerentes gerais => Não estão diretamente envolvidos nos
projetos – Presidentes, vice-presidentes…
Geralmente a interação entre analista de sistema e
gerência tem a ver com os recursos destinados ao
projeto.
GERENCIA
62. Preocupam-se em garantir que os sistemas
sejam desenvolvidos dentro de padrões
externos;
Geralmente não se envolvem diretamente no
processo de desenvolvimento do projeto;
Faz-se necessário explicar a documentação
adotada pelos analistas de sistemas;
Auditores pós implementação: garantir que o
sistema faça aquilo especificado.
AUDITORES
63. Arqueólogos e escriba: Visualizar detalhes e
documentar as orientações comerciais;
Inovador: Auxiliar o usuário a explorar novas
e úteis aplicações de PD;
Mediador: Obter consenso entre a equipe,
usuários, gerentes, programadores;
Líder de projeto: Habilidade com pessoas;
ANALISTA DE SISTEMAS
67. Material criado por Prof. Edinelson
Revisão e atualização: Prof. Sergio Luiz da Silveira
Faculdade Salesiana Dom Bosco de Piracicaba
Curso Sistemas de Informação
REFERENCIA: