SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 57
3º Bimestre 3º Ano
B
Professora Rívea Leal
O ABSOLUTISMO
O Absolutismo é o regime político que se caracteriza pela
suprema autoridade do Estado e pela excessiva concentração
de poderes nas mãos do rei. Esse regime predominou na
maioria dos países europeus entre os séculos XVI e XVIII. As
ações do rei não sofrem nenhum controle e, na prática, a
autoridade real é ilimitada.
No Estado absolutista, a sociedade estava organizada em três
ordens sociais ou estados:
• Primeiro Estado– Composto pelo clero.
• Segundo Estado– Composto pela nobreza.
• Terceiro Estado– Composto pela burguesia e pelo povo em
geral.
Os reis controlavam a nobreza e a burguesia com a finalidade
de manter definitivamente assegurada a concentração de
poderes em suas mãos, mantendo o equilíbrio de forças entre
as duas ordens sociais. Por sua vez, os reis reservavam para a
nobreza as funções administrativas, os comandos militares, as
Os teóricos do Absolutismo
No plano teórico, o Absolutismo foi defendido e justificado por
alguns pensadores e políticos, entre os quais destacamos:
• Jean Bodin – Defendia a idéia de que a autoridade do rei vem de
Deus, e que a obrigação do povo é obedecer a ela passivamente.
• Jacques Bossuet – Foi um dos defensores da teoria do direito
divino dos reis. Afirmava que não podia haver público sem a
vontade de Deus; todo governo, seja qual for sua origem, justo ou
injusto, pacífico ou violento,é legítimo; revoltar-se contra o governo
é cometer um sacrilégio.
• Hugo Grotius – Não se interessava com a forma como Estado
nasceu, se por imposição ou pela vontade do povo. O importante
era que, depois de criado o governo, todos os indivíduos, sem
exceção, tinham de obedecer-lhe cegamente.
• Maquiavel – Em O Príncipe, defendia a centralização política e o
absolutismo para consolidação do Estado moderno.
• Thomas Hobbes – Defendia a tese de que o Estado nasce de um
contrato, por meio do qual o povo abre mão dos seus direitos
naturais e cede plenos poderes a um soberano.
REVOLUÇÃO
FRANCESA IMPORTÂNCIA
DO TEMA:MARCO TRADICIONAL QUE SEPARA A
IDADE MODERNA E O INÍCIO DA
CONTEMPORÂNEA!
Movimento de caráter burguês
Inspirada nas ideias Iluministas
Influenciada pela Revolução Americana de 1776
(Independência dos EUA).
Marca o fim do ANTIGO REGIME na França
Influenciou diversos movimentos revolucionários
Sepulta os entraves do desenvolvimento do
capitalismo !
REVOLUÇÃO FRANCESA
Antecedentes/causas:
 Maior população da Europa Ocidental (25 milhões).
 80% rural.
 Absolutismo parasitário
 Luís XVI
 Festas, banquetes, pensões, guerras inúteis, tratados
desvantajosos
 Restrições mercantilistas: taxações, proibições, monopólios.
 Sociedade estamental (extrema desigualdade)
97%
2%
1%
1º ESTADO: CLERO
2º ESTADO: NOBREZA
3º ESTADO: BURGUESIA +
CAMPONESES + SANS
CULOTES: obrigações e impostos.
assalariados e desempregados
Terras,
cargos
prestígio,
privilégios, e
isenção fiscal
Em 1715, houve a Revolução
da Farinha: povo descontente
com o aprisionamento da
farinha, retinham o produto
para elevar o preço de
Mercado.
Primeiro e segundo estado: eram
carregados pelos integrantes do
terceiro estado, como se o terceiro
fosse burro de carga.
Em 1756, no reinado de Luís XV (1715/1774), a França enfrentou,
uma guerra desastrosa contra a Inglaterra - a Guerra dos Sete Anos
(1756/1763) - iniciada na América, entre colonos franceses e
ingleses, Derrotada, a França perdeu suas colônias americanas (o
Canadá, a região do Rio Mississipi, a Luisiana, algumas ilhas das
Antilhas), prejudicando a burguesia mercantil e enfraquecendo o
Tesouro Real.Ao subir ao trono em 1774, Luís XVI encontrou o Tesouro Real
arruinado, o comércio colonial enfraquecido e grande
descontentamento entre a burguesia, os "sans-culottes" e os
camponeses. Através de seu ministro Turgot, propôs mudanças no
sentido de reduzir os gastos da corte, libertar o comércio de taxas e de
aduanas internas cobradas pelo Estado e por particulares, aumentar
os impostos sobre a terra incluindo a aristocracia e aliviar a carga
fiscal dos camponeses. As tentativas de reforma fracassaram porque
iam contra os interesses do alto clero e da nobreza.A situação do Tesouro Real agravou-se após 1778, ano em que a
França entrou na guerra de independência norte-americana
fornecendo aos colonos substanciais ajuda em navios, armas,
munições e soldados.
Situação da França antes da Revolução:
 Crise econômica: concorrência inglesa, excesso de gastos,
altos impostos, inundações, secas...
 Difusão de ideais iluministas.
 Revolta dos Notáveis (1787): nobres inconformados com
proposta de cobrança de impostos, exigem convocação dos
Estados Gerais.
Os Estados Gerais (1789):
 Reunião (consultiva) de membros dos 3 Estados.
 Objetivo básico: tributação.
 Divergência de votação (por deputado ou por Estado)
 3º Estado separa-se e autoproclama-se em Assembléia
Nacional Constituinte (juramento da péla).
O juramento do jogo da Péla foi realizado em 20 de junho de 1789 pelos
membros do terceiro estado, que decidiram permanecer reunidos até
dotarem a França de uma Constituição. Foi um dos eventos primordiais da
Revolução Francesa
 Criação da Guarda Nacional (milícia burguesa) para resistir
ao rei.
O abade Sieyés foi autor de vários opúsculos que contribuíram para criar a
consciência revolucionária do Terceiro Estado. No panfleto "Qu 'est-ce que
le Tiers Etat", ele fez progredir o debate sobre a 1 forma de convocação dos
Estados Gerais, quando indagava: O que é o Terceiro Estado? - Tudo. O
que ele foi até agora na ordem política? - Nada. - O que ele quer? Tornar-se
alguma coisa." (CHAUSSINAND GARET, Guy. A queda da Bastilha. Rio de Janeiro, Zahar,
1988, p.35).
Quando Luis XVI tomou a decisão de abafar a Assembleia Constituinte, já
era tarde. Nas ruas de Paris a revolta já tomava conta da população. Os
nobres deixaram a França, com medo da violência – Luis XVI em um
momento também deixou Paris rumo ao exílio. Um governo provisório foi
instituído pela burguesia parisiense, a Comuna.
Em 13 de julho de 1789, a Comuna organizou a Guarda Nacional, uma
milícia com o intuito de resistir a uma possível tentativa de retorno de Luis
XVI ao controle antes do fim da Assembleia e também para lutar contra
eventuais manifestações mais violentas da população. Em toda a França
milícias e governos provisórios tentavam manter a ordem. Em Paris, no dia
14 de julho os milicianos invadiram o Arsenal dos Inválidos para pegar as
armas e as munições que ficavam guardadas naquele local. Só que a
pólvora para as armas estava em outro lugar: a prisão da Bastilha.
14/07/1789: QUEDA DA BASTILHA
(início oficial da Revolução
Francesa)A Bastilha era um
castelo que foi
transformado em prisão
onde os monarcas
encarceravam seus
oponentes políticos.
Mais do que
simplesmente uma
prisão, a Bastilha servia
como um repositório
das idéias que
confrontavam o poder
absoluto dos reis. Era
um símbolo contra o
A participação popular
 Milhares de pessoas
saíram às ruas de
Paris e invadiram a
Bastilha – símbolo do
poder absoluto do rei.
 Importante
participação feminina
e algumas conquistas:
casamento civil e
legislação do divórcio.
•Assembleia Nacional Constituinte: 1789 -
1791;
•Monarquia Constitucional: 1791 – 1792;
•Convenção Nacional: 1792 – 1795;
•Diretório: 1795 – 1799.
 A Assembléia Nacional (1789 – 1791):
◦ Grande Medo : camponeses rebelam-se contra
autoridade dos senhores feudais.
◦ Abolição de privilégios feudais.
◦ DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO
HOMEM E DO CIDADÃO – igualdade jurídica,
direito à propriedade e resistência à opressão.
◦ Constituição civil do clero (1790).
 Igreja subordinada ao Estado.
 Juramentados X Refratários.
 O papa Pio VI condenou a Revolução e dividiu o
clero em juramentado – os que aceitavam a
Constituição – e refratário, composto pelos
membros que não aceitavam a nova
1ª Constituição francesa (1791): monarquia constitucional, divisão
de poderes, voto censitário, manutenção da escravidão nas colônias.
 O rei exerceria o poder executivo e o poder legislativo seria
exercido pelos deputados eleitos pelo voto censitário, ou seja: de
acordo com as rendas individuais. Também foram aprovadas leis
que proibiam as greves e a formação de associações de
trabalhadores. Desta forma, o Estado francês ganhou leis de
interesse burguês. Os privilégios aristocráticos foram
substituídos por leis que garantiam liberdade econômica para a
burguesia e restrições para o restante da população.
 Proibição de greves e associações de trabalhadores (Le
Chepelier). Monarquia Constitucional: 1791 – 1792
Divisões entre os parlamentares:
GIRONDINOS – alta burguesia, conservadores, sentados na
direita do parlamento.
JACOBINOS – pequena e média burguesia, apoiados por sans-
culotes, favoráveis a mudanças mais radicais, sentados na
esquerda do parlamento.
Enquanto isso, os países vizinhos da França tentavam conter a
Revolução, e os nobres franceses que fugiram do país tentavam
organizar forças contra-revolucionárias. Nada disso teria ido para a
frente se Luis XVI tivesse aceitado a Constituição, mas a família real
também resolveu fugir da França.O rei tenta fugir – vestido como mulher
Luis XVI, ao tentar fugir, fez mais do que simplesmente
abandonar seu povo. Ele acirrou o desejo pela implantação da
República entre os populares.
Sua fuga foi em vão. Capturado em Varrenes, Luis XVI
inicialmente foi absolvido pela Assembleia, que neste momento
ainda desejava manter a monarquia.
Um exército, formado pelos nobres que fugiram do país –
os emigrados– e fortalecido por exércitos de outros países
conservadores e que não desejavam a continuidade da
Revolução, principalmente soldados prussianos, marchou sobre
a França rumo a Paris. Os países europeus vizinhos à França
que ainda tinham monarquias absolutistas, temendo este
avanço revolucionário por toda a Europa, assinaram
a Declaração de Pillnitz, que previa uma intervenção na
França, nem que fosse pela via militar.
Os jacobinos proclamaram que a pátria estava em perigo e armaram a
população. Foi o começo da Comuna Insurrecional de Paris.
A Batalha de Valmy foi vencida pelos franceses às portas de Paris, sob
a liderança de Robespierre, Marat e Danton, e os emigrados foram
expulsos definitivamente da França ou mortos. Luis XVI foi julgado como
traidor e teve sua cabeça guilhotinada em praça pública em 21 de
janeiro de 1793.
•Rei obrigado a obedecer a Constituição;
•Povo reage contra voto censitário;
•Ataque a
•Fuga de nobres para exterior;
•Rei + nobres + países absolutistas reúnem-se para
contra-revolução;
de traição tenta fugir e é preso;
É proclamada a República
(Sans-Culotes)
castelos da nobreza
Rei acusado
A Convenção Nacional (1792 – 1795):
Girondinos X Jacobinos
Os girondinos queriam o estabelecimento de seus direitos,
esquecendo o restante da população, mas o jacobinos defendiam o
povo. No meio desta disputa, tínhamos alguns levantes anti-
republicanos ocorrendo no interior da França, o que dificultava ainda
mais a organização do país.
Set/1792 – Jun/1793: Girondinos no poder.
1ª coligação contra a FRA (AUS + PRUS + ESP + HOL + ING).
Revolta de camponeses de Vendéia (contra a Revolução).
Crise econômica.
Jun/1793 – Jul/1794: Jacobinos no poder. Em 2 de julho de 1793
os jacobinos, pressionados e apoiados pelos sans-culottes, tomaram
a Convenção e mandaram prender os girondinos. Os principais
líderes jacobinos, Hébert, Danton, Saint-Just, Marat e Robespierre
assumiram o poder, dando início à Convenção Montanhesa,
considerada a época mais radical da Revolução
Radicalismo.
RADICALIZAÇÃO
Organização dos seguintes comitês:
Comitê de Salvação Pública, formado por nove (mais
tarde doze) membros e encarregado de governar a
França.
Tribunal Revolucionário – Encarregado de vigiar,
prender e punir os traidores da causa revolucionária.
Os mais importantes pontos da Constituição
Jacobina:
• Voto Universal ou Sufrágio Universal - Todos
os cidadãos homens maiores de idade, votam.
• Lei do Máximo ou Lei do Preço Máximo –
estabeleceu um teto máximo para preços e
salários.
• Venda de bens públicos e dos
emigrados para recompor as finanças
públicas.
• Reforma Agrária – confisco de terras da
nobreza emigrada e da Igreja Católica,
que foram divididas em lotes menores e
vendida a preços baixos para os
camponeses pobres que puderam pagar
num prazo de até 10 anos.
• Extinção da Escravidão Negra nas
Colônias Francesas – que acabou por
motivar a Revolução Haitiana em 1794 e
que durou até 1804 quando no Haiti
aboliu-se a escravidão.
“Período do Terror”
 Garantias civis
foram suspensas;
 Partido jacobino,
perseguiu e
assassinou seus
adversários (um
número
indeterminado,
entre 16.000 e
40.000 pessoas
foram guilhotinada
s
A guilhotina era um
instrumento utilizado para
decapitar, isto é, cortar a
cabeça dos condenados. Ela
foi aprimorada na época da
Revolução Francesa com o
objetivo de tornar a
execução do condenado
mais rápida e indolor. Além
disso, a decapitação era
vista, naquela época, como
uma forma nobre de morrer.
A pena de morte e o uso da
guilhotina vigoraram na
França muitos anos após a
Revolução, sendo abolidos
pelo governo francês
somente em 1981.
• Os girondinos(alta burguesia) e a planície uniram forças
contra o governo de Robespierre, que por sua vez perdeu o
apoio popular. O resultado foi a prisão e a execução por
guilhotina de Robespierre.
4ª Fase da Revolução: O Diretório:
• Após a morte de Robespierre, a
Convenção passou a ser controlada pelos
representantes da alta burguesia que, por
sua vez, elaboraram uma nova
Constituição. Essa constituição ficou
pronta em 1795, estabelecendo a
continuidade do regime republicano. Ele
seria controlado pelo Diretório, composto
por cinco membros eleitos pelo
• O diretório durou de 1795 a 1799. Foi um
período de governo conturbado, em função do
desemprego, a falta de abastecimento das
cidades e a corrupção. O Estado tentava conter
o descontentamento popular e reafirmar o poder
político da burguesia sobre o país, mas a
situação era preocupante.
Napoleão Bonaparte:
• A figura que sobressai no fim do período é a de Napoleão
Bonaparte. Ele era o general francês mais popular e famoso
da época. Quando estourou a revolução, era apenas um
simples tenente e, como os oficiais da nobreza
abandonaram o exército revolucionário ou foram demitidos,
ele fez uma carreira rápida.• Aos 24 anos já era general de brigada. Após um breve
período de entusiasmo pelos Jacobinos, chegando até
mesmo a ser amigo dos familiares de Robespierre,
afastou-se deles quando estavam sendo depostos. Lutou
na Revolução contra os países absolutistas que invadiram
a França e foi responsável pelo sufocamento do golpe de
1795.O 18 Brumário:
Apoiado pela burguesia e pelo exército, Napoleão deu o
Golpe do 18 Brumário, em 10 de novembro de 1799. Com
esse golpe, foi consolidado o poder da burguesia. Para
defender seus interesses, a burguesia sacrificava a
liberdade política por uma "mão forte" que lhe garantisse
O 18 Brumário:
• Durante o período de guerra contra as
tropas estrangeiras, o grande destaque foi
o jovem general Napoleão Bonaparte. O
jovem general, recém-chegado do Egito e
com papel de destaque na campanha da
Itália, foi o homem escolhido pela
burguesia para pôr fim à instabilidade
política e derrubar o Diretório.
Consulado > 3 cônsules – Napoleão 1º
cônsul.
Recuperou a economia francesa.
Indústrias Nacionais.
Bancos da França.
Código Civil.
Escolas.
Protegeu a propriedade privada.
Proibiu greves e sindicatos
Enfrentou guerras – coligações contra a França
Contexto Histórico: final do século XVII e XVIII.
Crise do Antigo Regime: Absolutismo, Mercantilismo e
Influência da Igreja.
A Revolução Inglesa é composta pela Revolução Puritana e
Revolução Gloriosa.
Antecedentes:
Absolutismo: Dinastia Tudor
Rei Henrique VIII – Fundador da Igreja Anglicana
Rainha Elizabeth I – Não se casou – morre sem deixar
herdeiros.
Tem início a Dinastia Stuart: primo dos Tudor – rei da Escócia.
James I e Charles I – Governam de forma absolutista e sem
respeitar a Magna Carta, que determinava que o rei só poderia
aumentar ou criar impostos com a autorização e concordância
O Parlamento inglês era formado pela Câmara dos Lordes e
Câmara dos Comuns.
Câmara dos Lordes: Clero e Nobreza – cargo vitalício.
Câmara dos Comuns: cargos eleitos – burgueses começam a
se eleger e entrar no Parlamento.
Absolutismo x Parlamento
Burguesia não aceitava pagar ainda mais impostos, enquanto a
nobreza e clero não pagavam.
Em 1642, iniciou-se uma sangrenta guerra civil.
Inglaterra fica dividida:
As regiões que permanecem fiéis ao rei e as que
apoiam o Parlamento.
Rei Burguesia
Clero e Nobreza:
aristocracia, anglicanos e
católicos.
Gentry ( alta burguesia
proprietária de terra, com
lucros nos negócios da
bruguesia) puritanos e
presbiterianos.
Exército dos cavaleiros.
(somente nobres)
Exército dos Cabeças
Redondas.
Cromwell – New Model
Army
Baseado na capacidade
e não no nascimento.
Saem vitoriosos.
Derrubam o absolutismo.
Com o apoio maciço da população, o exército prendeu o rei e
expulsou do Parlamento todos os elementos favoráveis à política
dos Stuart. Em 1649, o rei foi julgado e decapitado.
Governo Cromwell (1650 – 1658)
República Puritana: único momento na História da Inglaterra
onde há uma república. O governo de Oliver Cromwell atendia
os interesses burgueses. Quando começou a haver rebeliões na
Escócia e na Irlanda, ele as reprimiu com brutalidade. Oliver
procurou eliminar a reação monarquista. Fez uma “limpeza” no
exército.
Atos de Navegação (1651): Conjunto de leis que exigiam que só
haveria comércio com navios ingleses e com metade da
tripulação inglesa. Reservava o comércio para navios ingleses.
Em 1653, Oliver autonomeou-se Lorde Protetor da República, seus
poderes eram tão absolutos quanto de um rei. Mas ele recusou-se a
usar uma coroa. Embora na prática agisse como um soberano. Com
apoio dos militares e burgueses, impôs a ditadura puritana,
governando com rigidez e intolerância, e com idéias puritanas. Ele
morreu em 1658 e seu filho Richard Cromwell assumiu o poder. Mas
A Volta dos Stuart e a Revolução Gloriosa (1660 -1688)
Carlos II, (1660 – 1685) da família Stuart, é proclamado rei da
Inglaterra com poderes limitados. Por isso ele estreitou ligações
com o rei francês Luis XIV, isto logo manchou sua reputação com
o parlamento. Carlos II baixou novos Atos de Navegação
favoráveis ao comércio inglês. Envolveu-se na guerra contra a
Holanda.
Com a morte de Carlos II, seu irmão Jaime II assume o governo.
Este tomou medidas drásticas, quis restaurar o absolutismo, o
catolicismo, também punia os revoltosos com a negação do
hábeas corpus, proteção a prisão sem motivo legal, o parlamento
não tolerou esse comportamento e convocou Maria Stuart, filha
de Jaime II e esposa de Guilherme de Orange, para ser a
rainha, com isso o rei foge para a França e Maria Stuart e seu
esposo tornaram-se monarcas ingleses. Este assinou a
Declaração dos Direitos (o rei não podia cancelar as leis
parlamentares; o reino poderia ser entregue a quem o
parlamento quisesse, após a morte do rei; inspetores
“Os homens inventam
as máquinas. As
máquinas reinventam
os homens”
Marshall McLuhan
VAMOS APRENDER UM POUCO??
Simmmmmm!!!! EBA
POR QUE OS HOMENS INVENTAM TANTAS MÁQUINAS???
PREGUIÇA???
– Artesanato
Foi a forma de produção
característica da Baixa
Idade Média, durante o
renascimento urbano e
comercial, sendo
representado por uma
produção de caráter
familiar, na qual o
produtor (artesão),
possuía os meios de
produção (era o
proprietário da oficina e
das ferramentas) e
trabalhava com a família
em sua própria casa,
realizando todas as
etapas da produção,
desde o preparo da
matéria-prima, até o
acabamento final; ou
seja, não havia divisão
 Manufatura
Foi a forma de produção
que predominou ao longo
da Idade Moderna,
resultando da ampliação
do mercado consumidor
com o desenvolvimento
do comércio marítimo.
Nesse momento, já
ocorre um aumento na
produtividade do
trabalho, devido à divisão
social da produção, onde
cada trabalhador
realizava uma etapa na
confecção de um
produto. Outra
característica desse
período foi a interferência
do capitalista no
processo produtivo,
passando a comprar a
matéria-prima e a
determinar o ritmo de
A maquinofatura
Na maquinofatura, o trabalhador estava submetido ao regime
de funcionamento da máquina e à gerência direta do
empresário. Foi nesta etapa que se consolidou a Revolução
Industrial. A partir da máquina, fala-se numa primeira, numa
segunda e até numa terceira Revolução industrial.
Primeira Fase (1760 a 1860):
A Revolução Industrial ficou
limitada, basicamente, à
Inglaterra, o primeiro país
europeu a conhecer um
rápido processo de
industrialização, baseado na
utilização do carvão e do
ferro e na fabricação de
tecidos com a utilização do
tear mecânico.
Máquina a vapor usada em mina
de carvão, no século XVIII
As primeiras experiências com a então
recém-descoberta eletricidade
demonstraram que o corpo humano é um
bom condutor elétrico. O menino suspenso
por cordas isolantes recebe estímulos
elétricos nos pés, os quais são transmitidos
a outra criança (à esquerda) a quem está
dando a mão.
Segunda Fase (1860 a
1900): A industrialização
espalhou-se por
diversas regiões da
Europa, atingindo países
como França, Alemanha
Itália, Bélgica e Holanda
Em outros continentes, o
processo de
industrialização
alcançou os Estados
Unidos e o Japão.
Nesse período, as
principais inovações
técnicas foram a
utilização da energia
elétrica e o
2ª Revolução Industrial (1850-1950)
 Aço, locomotiva, barco à vapor, hidrelétrica,
telégrafo, petróleo (motor à combustão),
telefone, televisão
 Capitalismo Financeiro ou monopolista
(cartéis, holdings e trustes)
 Multinacionais
 Imperialismo ou neocolonialismo
 A Industrialização se espalha pela Europa
 Gestão Científica (exploração racionalizada
do trabalhador)
 Produção em série
 Sociedade de consumo de massas
Terceira Fase (1900
até hoje ) – Surgem
conglomerados
industriais e
multinacionais. A
produção se
automatiza; começa a
produção em série e
explode a sociedade de
consumo de massas,
com a expansão dos
meios de comunicação.
A indústria química e
eletrônica, a engenharia
A era da globalização
A Informática e os transportes
Sociedade pós-industrial ou
super exploração do
proletariado?
PIONEIRISMO DA INGLATERRA
O pioneirismo inglês no processo de Revolução Industrial em
meados do século XVIII, pode ser explicado por diversos
fatores:
 POLÍTICA ECONÔMICA LIBERAL
Antes da liberalização econômica, as atividades industriais e
comerciais estavam cartelizadas pelo rígido sistemas de
guildas, e por causa disso a entrada de novos competidores e
a inovação tecnológica eram muito limitadas. Com a
liberalização da indústria e do comércio, ocorreu um enorme
progresso tecnológico e um grande aumento da produtividade
em um curto espaço de tempo
 RESERVAS DE CARVÃO MINERAL
A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral em
seu subsolo, sendo essa a principal fonte de energia para
movimentar as máquinas e as locomotivas à vapor.
RESERVAS DE MINÉRIO DE FERRO
A Inglaterra possuía grandes reservas de minério de ferro,
sendo essa a principal matéria-prima utilizada na indústria.
 MÃO-DE-OBRA DISPONÍVEL
A aprovação da Lei dos Cercamentos de Terra (enclousures)
na Inglaterra foi responsável por um grande êxodo no
campo, e consequentemente pela disponibilidade de mão-
de-obra abundante e barata nas cidades.
ACUMULAÇÃO DE CAPITAL
A grande quantidade de capital acumulado durante a fase
do mercantilismo, permitiu que a burguesia inglesa tivesse
recursos financeiros suficientes para financiar as fábricas,
comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados.
Produzir +, com + qualidade, + barato, com – tempo e – preço = + lucro
OS DESDOBRAMENTOS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL PARA A
SOCIEDADE
A Revolução Industrial alterou profundamente as condições
de vida do trabalhador braçal.
 Provocou inicialmente um intenso deslocamento da
população rural para as cidades, com enormes
concentrações urbanas.
 A produção em larga escala e dividida em etapas
distanciou cada vez mais o trabalhador do produto final,
já que cada grupo de trabalhadores domina apenas
uma etapa da produção.
O proletariado urbano surgiu como uma classe bem definida
e submetida às péssimas condições de moradia (cortiços),
salários irrisórios e com uma extensa jornada de trabalho
diante da ausência de leis trabalhistas:
1780 – em torno de 80 horas por semana;
1820 – 67 horas por semana;
1860 – 53 horas por semana
 O agravamento dos problemas socioeconômicos com o
desemprego e a fome, foram acompanhados de outros
problemas, como a prostituição e o alcoolismo.
 O barulho e poluição passaram a fazer parte do cotidiano dos
moradores dos centros urbanos.
 O desenvolvimento das ferrovias irá absorver grande parte da
mão-de-obra masculina adulta, provocando, em escala
crescente, a utilização de mulheres e crianças como
trabalhadores nas fábricas têxteis e nas minas.
REAÇÕES DOS TRABALHADORES
Os trabalhadores reagiram das mais diferentes
formas. Podemos destacar alguns dos movimentos:
LUDISMO: o nome vem de Ned Ludlan),
caracterizado pela destruição das máquinas.
CARTISMO : organizado pela “Associação dos
Operários”, que exigiam melhores condições de
trabalho e o fim do voto censitário.
TRADE–UNIONS: associações de operários que
evoluíram lentamente em suas reivindicações ,
originando os primeiros sindicatos modernos.
A Revolução Industrial estabeleceu a definitiva
supremacia burguesa na ordem econômica,
ao mesmo tempo que acelerou o êxodo
rural, o crescimento urbano e a formação da
classe operária. Inaugurava-se uma nova
época, na qual a política, a ideologia e a
cultura gravitariam entre dois pólos: a
burguesia industrial e o proletariado.
Estavam fixadas as bases do progresso
tecnológico e científico, visando a invenção
de novos produtos e técnicas para o maior e
melhor desempenho industrial. Abriram-se
também as condições para o imperialismo
colonialista e a luta de classes, formando o
conjunto das bases do mundo
contemporâneo.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Revolucao francesa
Revolucao francesaRevolucao francesa
Revolucao francesamesmoeumesmo
 
As fases da revolução francesa profnelia
As fases da revolução francesa profneliaAs fases da revolução francesa profnelia
As fases da revolução francesa profneliahistoriando
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesaHistoria2000
 
A revolução francesa de 1789
A revolução francesa de 1789A revolução francesa de 1789
A revolução francesa de 1789JulianaGimenes
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesaJanayna Lira
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesacattonia
 
Módulo 4 a revolução francesa
Módulo 4   a revolução francesaMódulo 4   a revolução francesa
Módulo 4 a revolução francesaEscoladocs
 
O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.
O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.
O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.João Medeiros
 
Resumo revolucao francesa
Resumo revolucao francesaResumo revolucao francesa
Resumo revolucao francesaDavid Muniz
 
_Revolução Francesa - Aula1
_Revolução Francesa - Aula1_Revolução Francesa - Aula1
_Revolução Francesa - Aula1Lela Leite
 
Slide sobre revolução francesa
Slide sobre revolução francesaSlide sobre revolução francesa
Slide sobre revolução francesamartagama
 

Mais procurados (17)

Revolucao francesa
Revolucao francesaRevolucao francesa
Revolucao francesa
 
As fases da revolução francesa profnelia
As fases da revolução francesa profneliaAs fases da revolução francesa profnelia
As fases da revolução francesa profnelia
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
A revolução francesa de 1789
A revolução francesa de 1789A revolução francesa de 1789
A revolução francesa de 1789
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesa
 
Módulo 4 a revolução francesa
Módulo 4   a revolução francesaMódulo 4   a revolução francesa
Módulo 4 a revolução francesa
 
Revolução francesa
Revolução   francesaRevolução   francesa
Revolução francesa
 
O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.
O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.
O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.
 
Questões sobre a rev francesa
Questões sobre a rev francesaQuestões sobre a rev francesa
Questões sobre a rev francesa
 
Revolucao francesa
Revolucao francesaRevolucao francesa
Revolucao francesa
 
Resumo revolucao francesa
Resumo revolucao francesaResumo revolucao francesa
Resumo revolucao francesa
 
_Revolução Francesa - Aula1
_Revolução Francesa - Aula1_Revolução Francesa - Aula1
_Revolução Francesa - Aula1
 
Slide sobre revolução francesa
Slide sobre revolução francesaSlide sobre revolução francesa
Slide sobre revolução francesa
 

Semelhante a O Absolutismo e a Revolução Francesa

2013 2o. ano 1o(1)
2013   2o. ano 1o(1)2013   2o. ano 1o(1)
2013 2o. ano 1o(1)Gustavo Cuin
 
Cap. 1 Revolução Francesa
Cap. 1 Revolução Francesa Cap. 1 Revolução Francesa
Cap. 1 Revolução Francesa Laguat
 
REVOLUÇÃO FRANCESA
REVOLUÇÃO FRANCESAREVOLUÇÃO FRANCESA
REVOLUÇÃO FRANCESAFelipeBicudo1
 
Roteiro de Aula - Da Revolução Francesa ao Imperialismo do Séc. XIX
Roteiro de Aula - Da Revolução Francesa ao Imperialismo do Séc. XIXRoteiro de Aula - Da Revolução Francesa ao Imperialismo do Séc. XIX
Roteiro de Aula - Da Revolução Francesa ao Imperialismo do Séc. XIXjosafaslima
 
Aula Revolução Francesa 2
Aula Revolução Francesa   2Aula Revolução Francesa   2
Aula Revolução Francesa 2seixasmarianas
 
As fases da revolução francesa profnelia
As fases da revolução francesa profneliaAs fases da revolução francesa profnelia
As fases da revolução francesa profneliaNelia Salles Nantes
 
Revolucaofrancesa 1789 1799
Revolucaofrancesa 1789 1799Revolucaofrancesa 1789 1799
Revolucaofrancesa 1789 1799Rondinelly Silva
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesaedna2
 
Revol 130802122944-phpapp02 (1)
Revol 130802122944-phpapp02 (1)Revol 130802122944-phpapp02 (1)
Revol 130802122944-phpapp02 (1)MarlenePrado7
 
Revolução francesa - Prof. Elvis John
Revolução francesa - Prof. Elvis JohnRevolução francesa - Prof. Elvis John
Revolução francesa - Prof. Elvis JohnElvisJohnR
 
A revolução francesa prof nélia
A revolução francesa prof néliaA revolução francesa prof nélia
A revolução francesa prof néliahistoriando
 

Semelhante a O Absolutismo e a Revolução Francesa (20)

A Era das Revoluções
A Era das RevoluçõesA Era das Revoluções
A Era das Revoluções
 
2013 2o. ano 1o
2013   2o. ano 1o2013   2o. ano 1o
2013 2o. ano 1o
 
2013 2o. ano 1o(1)
2013   2o. ano 1o(1)2013   2o. ano 1o(1)
2013 2o. ano 1o(1)
 
Cap. 1 Revolução Francesa
Cap. 1 Revolução Francesa Cap. 1 Revolução Francesa
Cap. 1 Revolução Francesa
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
REVOLUÇÃO FRANCESA
REVOLUÇÃO FRANCESAREVOLUÇÃO FRANCESA
REVOLUÇÃO FRANCESA
 
Roteiro de Aula - Da Revolução Francesa ao Imperialismo do Séc. XIX
Roteiro de Aula - Da Revolução Francesa ao Imperialismo do Séc. XIXRoteiro de Aula - Da Revolução Francesa ao Imperialismo do Séc. XIX
Roteiro de Aula - Da Revolução Francesa ao Imperialismo do Séc. XIX
 
Revolucao francesa
Revolucao francesaRevolucao francesa
Revolucao francesa
 
A grande revolução francesa
A grande revolução francesaA grande revolução francesa
A grande revolução francesa
 
7 09 revolucao_francesa_1
7 09 revolucao_francesa_17 09 revolucao_francesa_1
7 09 revolucao_francesa_1
 
Aula Revolução Francesa 2
Aula Revolução Francesa   2Aula Revolução Francesa   2
Aula Revolução Francesa 2
 
Revolução francesa (aula)
Revolução francesa  (aula)Revolução francesa  (aula)
Revolução francesa (aula)
 
As fases da revolução francesa profnelia
As fases da revolução francesa profneliaAs fases da revolução francesa profnelia
As fases da revolução francesa profnelia
 
Revolucaofrancesa 1789 1799
Revolucaofrancesa 1789 1799Revolucaofrancesa 1789 1799
Revolucaofrancesa 1789 1799
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
Revol 130802122944-phpapp02 (1)
Revol 130802122944-phpapp02 (1)Revol 130802122944-phpapp02 (1)
Revol 130802122944-phpapp02 (1)
 
Revolução francesa - Prof. Elvis John
Revolução francesa - Prof. Elvis JohnRevolução francesa - Prof. Elvis John
Revolução francesa - Prof. Elvis John
 
A revolução francesa prof nélia
A revolução francesa prof néliaA revolução francesa prof nélia
A revolução francesa prof nélia
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesa
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesa
 

Último

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 

Último (20)

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 

O Absolutismo e a Revolução Francesa

  • 1. 3º Bimestre 3º Ano B Professora Rívea Leal
  • 2. O ABSOLUTISMO O Absolutismo é o regime político que se caracteriza pela suprema autoridade do Estado e pela excessiva concentração de poderes nas mãos do rei. Esse regime predominou na maioria dos países europeus entre os séculos XVI e XVIII. As ações do rei não sofrem nenhum controle e, na prática, a autoridade real é ilimitada. No Estado absolutista, a sociedade estava organizada em três ordens sociais ou estados: • Primeiro Estado– Composto pelo clero. • Segundo Estado– Composto pela nobreza. • Terceiro Estado– Composto pela burguesia e pelo povo em geral. Os reis controlavam a nobreza e a burguesia com a finalidade de manter definitivamente assegurada a concentração de poderes em suas mãos, mantendo o equilíbrio de forças entre as duas ordens sociais. Por sua vez, os reis reservavam para a nobreza as funções administrativas, os comandos militares, as
  • 3. Os teóricos do Absolutismo No plano teórico, o Absolutismo foi defendido e justificado por alguns pensadores e políticos, entre os quais destacamos: • Jean Bodin – Defendia a idéia de que a autoridade do rei vem de Deus, e que a obrigação do povo é obedecer a ela passivamente. • Jacques Bossuet – Foi um dos defensores da teoria do direito divino dos reis. Afirmava que não podia haver público sem a vontade de Deus; todo governo, seja qual for sua origem, justo ou injusto, pacífico ou violento,é legítimo; revoltar-se contra o governo é cometer um sacrilégio. • Hugo Grotius – Não se interessava com a forma como Estado nasceu, se por imposição ou pela vontade do povo. O importante era que, depois de criado o governo, todos os indivíduos, sem exceção, tinham de obedecer-lhe cegamente. • Maquiavel – Em O Príncipe, defendia a centralização política e o absolutismo para consolidação do Estado moderno. • Thomas Hobbes – Defendia a tese de que o Estado nasce de um contrato, por meio do qual o povo abre mão dos seus direitos naturais e cede plenos poderes a um soberano.
  • 4. REVOLUÇÃO FRANCESA IMPORTÂNCIA DO TEMA:MARCO TRADICIONAL QUE SEPARA A IDADE MODERNA E O INÍCIO DA CONTEMPORÂNEA! Movimento de caráter burguês Inspirada nas ideias Iluministas Influenciada pela Revolução Americana de 1776 (Independência dos EUA). Marca o fim do ANTIGO REGIME na França Influenciou diversos movimentos revolucionários Sepulta os entraves do desenvolvimento do capitalismo !
  • 5.
  • 6. REVOLUÇÃO FRANCESA Antecedentes/causas:  Maior população da Europa Ocidental (25 milhões).  80% rural.  Absolutismo parasitário  Luís XVI  Festas, banquetes, pensões, guerras inúteis, tratados desvantajosos  Restrições mercantilistas: taxações, proibições, monopólios.  Sociedade estamental (extrema desigualdade) 97% 2% 1% 1º ESTADO: CLERO 2º ESTADO: NOBREZA 3º ESTADO: BURGUESIA + CAMPONESES + SANS CULOTES: obrigações e impostos. assalariados e desempregados Terras, cargos prestígio, privilégios, e isenção fiscal
  • 7. Em 1715, houve a Revolução da Farinha: povo descontente com o aprisionamento da farinha, retinham o produto para elevar o preço de Mercado.
  • 8. Primeiro e segundo estado: eram carregados pelos integrantes do terceiro estado, como se o terceiro fosse burro de carga.
  • 9. Em 1756, no reinado de Luís XV (1715/1774), a França enfrentou, uma guerra desastrosa contra a Inglaterra - a Guerra dos Sete Anos (1756/1763) - iniciada na América, entre colonos franceses e ingleses, Derrotada, a França perdeu suas colônias americanas (o Canadá, a região do Rio Mississipi, a Luisiana, algumas ilhas das Antilhas), prejudicando a burguesia mercantil e enfraquecendo o Tesouro Real.Ao subir ao trono em 1774, Luís XVI encontrou o Tesouro Real arruinado, o comércio colonial enfraquecido e grande descontentamento entre a burguesia, os "sans-culottes" e os camponeses. Através de seu ministro Turgot, propôs mudanças no sentido de reduzir os gastos da corte, libertar o comércio de taxas e de aduanas internas cobradas pelo Estado e por particulares, aumentar os impostos sobre a terra incluindo a aristocracia e aliviar a carga fiscal dos camponeses. As tentativas de reforma fracassaram porque iam contra os interesses do alto clero e da nobreza.A situação do Tesouro Real agravou-se após 1778, ano em que a França entrou na guerra de independência norte-americana fornecendo aos colonos substanciais ajuda em navios, armas, munições e soldados. Situação da França antes da Revolução:
  • 10.  Crise econômica: concorrência inglesa, excesso de gastos, altos impostos, inundações, secas...  Difusão de ideais iluministas.  Revolta dos Notáveis (1787): nobres inconformados com proposta de cobrança de impostos, exigem convocação dos Estados Gerais. Os Estados Gerais (1789):  Reunião (consultiva) de membros dos 3 Estados.  Objetivo básico: tributação.  Divergência de votação (por deputado ou por Estado)  3º Estado separa-se e autoproclama-se em Assembléia Nacional Constituinte (juramento da péla). O juramento do jogo da Péla foi realizado em 20 de junho de 1789 pelos membros do terceiro estado, que decidiram permanecer reunidos até dotarem a França de uma Constituição. Foi um dos eventos primordiais da Revolução Francesa  Criação da Guarda Nacional (milícia burguesa) para resistir ao rei.
  • 11. O abade Sieyés foi autor de vários opúsculos que contribuíram para criar a consciência revolucionária do Terceiro Estado. No panfleto "Qu 'est-ce que le Tiers Etat", ele fez progredir o debate sobre a 1 forma de convocação dos Estados Gerais, quando indagava: O que é o Terceiro Estado? - Tudo. O que ele foi até agora na ordem política? - Nada. - O que ele quer? Tornar-se alguma coisa." (CHAUSSINAND GARET, Guy. A queda da Bastilha. Rio de Janeiro, Zahar, 1988, p.35). Quando Luis XVI tomou a decisão de abafar a Assembleia Constituinte, já era tarde. Nas ruas de Paris a revolta já tomava conta da população. Os nobres deixaram a França, com medo da violência – Luis XVI em um momento também deixou Paris rumo ao exílio. Um governo provisório foi instituído pela burguesia parisiense, a Comuna. Em 13 de julho de 1789, a Comuna organizou a Guarda Nacional, uma milícia com o intuito de resistir a uma possível tentativa de retorno de Luis XVI ao controle antes do fim da Assembleia e também para lutar contra eventuais manifestações mais violentas da população. Em toda a França milícias e governos provisórios tentavam manter a ordem. Em Paris, no dia 14 de julho os milicianos invadiram o Arsenal dos Inválidos para pegar as armas e as munições que ficavam guardadas naquele local. Só que a pólvora para as armas estava em outro lugar: a prisão da Bastilha.
  • 12. 14/07/1789: QUEDA DA BASTILHA (início oficial da Revolução Francesa)A Bastilha era um castelo que foi transformado em prisão onde os monarcas encarceravam seus oponentes políticos. Mais do que simplesmente uma prisão, a Bastilha servia como um repositório das idéias que confrontavam o poder absoluto dos reis. Era um símbolo contra o
  • 13. A participação popular  Milhares de pessoas saíram às ruas de Paris e invadiram a Bastilha – símbolo do poder absoluto do rei.  Importante participação feminina e algumas conquistas: casamento civil e legislação do divórcio.
  • 14. •Assembleia Nacional Constituinte: 1789 - 1791; •Monarquia Constitucional: 1791 – 1792; •Convenção Nacional: 1792 – 1795; •Diretório: 1795 – 1799.
  • 15.  A Assembléia Nacional (1789 – 1791): ◦ Grande Medo : camponeses rebelam-se contra autoridade dos senhores feudais. ◦ Abolição de privilégios feudais. ◦ DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO – igualdade jurídica, direito à propriedade e resistência à opressão. ◦ Constituição civil do clero (1790).  Igreja subordinada ao Estado.  Juramentados X Refratários.  O papa Pio VI condenou a Revolução e dividiu o clero em juramentado – os que aceitavam a Constituição – e refratário, composto pelos membros que não aceitavam a nova
  • 16. 1ª Constituição francesa (1791): monarquia constitucional, divisão de poderes, voto censitário, manutenção da escravidão nas colônias.  O rei exerceria o poder executivo e o poder legislativo seria exercido pelos deputados eleitos pelo voto censitário, ou seja: de acordo com as rendas individuais. Também foram aprovadas leis que proibiam as greves e a formação de associações de trabalhadores. Desta forma, o Estado francês ganhou leis de interesse burguês. Os privilégios aristocráticos foram substituídos por leis que garantiam liberdade econômica para a burguesia e restrições para o restante da população.  Proibição de greves e associações de trabalhadores (Le Chepelier). Monarquia Constitucional: 1791 – 1792 Divisões entre os parlamentares: GIRONDINOS – alta burguesia, conservadores, sentados na direita do parlamento. JACOBINOS – pequena e média burguesia, apoiados por sans- culotes, favoráveis a mudanças mais radicais, sentados na esquerda do parlamento.
  • 17. Enquanto isso, os países vizinhos da França tentavam conter a Revolução, e os nobres franceses que fugiram do país tentavam organizar forças contra-revolucionárias. Nada disso teria ido para a frente se Luis XVI tivesse aceitado a Constituição, mas a família real também resolveu fugir da França.O rei tenta fugir – vestido como mulher
  • 18. Luis XVI, ao tentar fugir, fez mais do que simplesmente abandonar seu povo. Ele acirrou o desejo pela implantação da República entre os populares. Sua fuga foi em vão. Capturado em Varrenes, Luis XVI inicialmente foi absolvido pela Assembleia, que neste momento ainda desejava manter a monarquia. Um exército, formado pelos nobres que fugiram do país – os emigrados– e fortalecido por exércitos de outros países conservadores e que não desejavam a continuidade da Revolução, principalmente soldados prussianos, marchou sobre a França rumo a Paris. Os países europeus vizinhos à França que ainda tinham monarquias absolutistas, temendo este avanço revolucionário por toda a Europa, assinaram a Declaração de Pillnitz, que previa uma intervenção na França, nem que fosse pela via militar.
  • 19. Os jacobinos proclamaram que a pátria estava em perigo e armaram a população. Foi o começo da Comuna Insurrecional de Paris. A Batalha de Valmy foi vencida pelos franceses às portas de Paris, sob a liderança de Robespierre, Marat e Danton, e os emigrados foram expulsos definitivamente da França ou mortos. Luis XVI foi julgado como traidor e teve sua cabeça guilhotinada em praça pública em 21 de janeiro de 1793.
  • 20. •Rei obrigado a obedecer a Constituição; •Povo reage contra voto censitário; •Ataque a •Fuga de nobres para exterior; •Rei + nobres + países absolutistas reúnem-se para contra-revolução; de traição tenta fugir e é preso; É proclamada a República (Sans-Culotes) castelos da nobreza Rei acusado
  • 21. A Convenção Nacional (1792 – 1795): Girondinos X Jacobinos Os girondinos queriam o estabelecimento de seus direitos, esquecendo o restante da população, mas o jacobinos defendiam o povo. No meio desta disputa, tínhamos alguns levantes anti- republicanos ocorrendo no interior da França, o que dificultava ainda mais a organização do país. Set/1792 – Jun/1793: Girondinos no poder. 1ª coligação contra a FRA (AUS + PRUS + ESP + HOL + ING). Revolta de camponeses de Vendéia (contra a Revolução). Crise econômica. Jun/1793 – Jul/1794: Jacobinos no poder. Em 2 de julho de 1793 os jacobinos, pressionados e apoiados pelos sans-culottes, tomaram a Convenção e mandaram prender os girondinos. Os principais líderes jacobinos, Hébert, Danton, Saint-Just, Marat e Robespierre assumiram o poder, dando início à Convenção Montanhesa, considerada a época mais radical da Revolução Radicalismo.
  • 22. RADICALIZAÇÃO Organização dos seguintes comitês: Comitê de Salvação Pública, formado por nove (mais tarde doze) membros e encarregado de governar a França. Tribunal Revolucionário – Encarregado de vigiar, prender e punir os traidores da causa revolucionária. Os mais importantes pontos da Constituição Jacobina: • Voto Universal ou Sufrágio Universal - Todos os cidadãos homens maiores de idade, votam. • Lei do Máximo ou Lei do Preço Máximo – estabeleceu um teto máximo para preços e salários.
  • 23. • Venda de bens públicos e dos emigrados para recompor as finanças públicas. • Reforma Agrária – confisco de terras da nobreza emigrada e da Igreja Católica, que foram divididas em lotes menores e vendida a preços baixos para os camponeses pobres que puderam pagar num prazo de até 10 anos. • Extinção da Escravidão Negra nas Colônias Francesas – que acabou por motivar a Revolução Haitiana em 1794 e que durou até 1804 quando no Haiti aboliu-se a escravidão.
  • 24. “Período do Terror”  Garantias civis foram suspensas;  Partido jacobino, perseguiu e assassinou seus adversários (um número indeterminado, entre 16.000 e 40.000 pessoas foram guilhotinada s
  • 25. A guilhotina era um instrumento utilizado para decapitar, isto é, cortar a cabeça dos condenados. Ela foi aprimorada na época da Revolução Francesa com o objetivo de tornar a execução do condenado mais rápida e indolor. Além disso, a decapitação era vista, naquela época, como uma forma nobre de morrer. A pena de morte e o uso da guilhotina vigoraram na França muitos anos após a Revolução, sendo abolidos pelo governo francês somente em 1981.
  • 26. • Os girondinos(alta burguesia) e a planície uniram forças contra o governo de Robespierre, que por sua vez perdeu o apoio popular. O resultado foi a prisão e a execução por guilhotina de Robespierre. 4ª Fase da Revolução: O Diretório: • Após a morte de Robespierre, a Convenção passou a ser controlada pelos representantes da alta burguesia que, por sua vez, elaboraram uma nova Constituição. Essa constituição ficou pronta em 1795, estabelecendo a continuidade do regime republicano. Ele seria controlado pelo Diretório, composto por cinco membros eleitos pelo
  • 27. • O diretório durou de 1795 a 1799. Foi um período de governo conturbado, em função do desemprego, a falta de abastecimento das cidades e a corrupção. O Estado tentava conter o descontentamento popular e reafirmar o poder político da burguesia sobre o país, mas a situação era preocupante. Napoleão Bonaparte:
  • 28. • A figura que sobressai no fim do período é a de Napoleão Bonaparte. Ele era o general francês mais popular e famoso da época. Quando estourou a revolução, era apenas um simples tenente e, como os oficiais da nobreza abandonaram o exército revolucionário ou foram demitidos, ele fez uma carreira rápida.• Aos 24 anos já era general de brigada. Após um breve período de entusiasmo pelos Jacobinos, chegando até mesmo a ser amigo dos familiares de Robespierre, afastou-se deles quando estavam sendo depostos. Lutou na Revolução contra os países absolutistas que invadiram a França e foi responsável pelo sufocamento do golpe de 1795.O 18 Brumário: Apoiado pela burguesia e pelo exército, Napoleão deu o Golpe do 18 Brumário, em 10 de novembro de 1799. Com esse golpe, foi consolidado o poder da burguesia. Para defender seus interesses, a burguesia sacrificava a liberdade política por uma "mão forte" que lhe garantisse
  • 29. O 18 Brumário: • Durante o período de guerra contra as tropas estrangeiras, o grande destaque foi o jovem general Napoleão Bonaparte. O jovem general, recém-chegado do Egito e com papel de destaque na campanha da Itália, foi o homem escolhido pela burguesia para pôr fim à instabilidade política e derrubar o Diretório.
  • 30.
  • 31. Consulado > 3 cônsules – Napoleão 1º cônsul. Recuperou a economia francesa. Indústrias Nacionais. Bancos da França. Código Civil. Escolas. Protegeu a propriedade privada. Proibiu greves e sindicatos Enfrentou guerras – coligações contra a França
  • 32.
  • 33.
  • 34. Contexto Histórico: final do século XVII e XVIII. Crise do Antigo Regime: Absolutismo, Mercantilismo e Influência da Igreja. A Revolução Inglesa é composta pela Revolução Puritana e Revolução Gloriosa. Antecedentes: Absolutismo: Dinastia Tudor Rei Henrique VIII – Fundador da Igreja Anglicana Rainha Elizabeth I – Não se casou – morre sem deixar herdeiros. Tem início a Dinastia Stuart: primo dos Tudor – rei da Escócia. James I e Charles I – Governam de forma absolutista e sem respeitar a Magna Carta, que determinava que o rei só poderia aumentar ou criar impostos com a autorização e concordância
  • 35. O Parlamento inglês era formado pela Câmara dos Lordes e Câmara dos Comuns. Câmara dos Lordes: Clero e Nobreza – cargo vitalício. Câmara dos Comuns: cargos eleitos – burgueses começam a se eleger e entrar no Parlamento. Absolutismo x Parlamento Burguesia não aceitava pagar ainda mais impostos, enquanto a nobreza e clero não pagavam. Em 1642, iniciou-se uma sangrenta guerra civil. Inglaterra fica dividida: As regiões que permanecem fiéis ao rei e as que apoiam o Parlamento.
  • 36. Rei Burguesia Clero e Nobreza: aristocracia, anglicanos e católicos. Gentry ( alta burguesia proprietária de terra, com lucros nos negócios da bruguesia) puritanos e presbiterianos. Exército dos cavaleiros. (somente nobres) Exército dos Cabeças Redondas. Cromwell – New Model Army Baseado na capacidade e não no nascimento. Saem vitoriosos. Derrubam o absolutismo.
  • 37. Com o apoio maciço da população, o exército prendeu o rei e expulsou do Parlamento todos os elementos favoráveis à política dos Stuart. Em 1649, o rei foi julgado e decapitado. Governo Cromwell (1650 – 1658) República Puritana: único momento na História da Inglaterra onde há uma república. O governo de Oliver Cromwell atendia os interesses burgueses. Quando começou a haver rebeliões na Escócia e na Irlanda, ele as reprimiu com brutalidade. Oliver procurou eliminar a reação monarquista. Fez uma “limpeza” no exército. Atos de Navegação (1651): Conjunto de leis que exigiam que só haveria comércio com navios ingleses e com metade da tripulação inglesa. Reservava o comércio para navios ingleses. Em 1653, Oliver autonomeou-se Lorde Protetor da República, seus poderes eram tão absolutos quanto de um rei. Mas ele recusou-se a usar uma coroa. Embora na prática agisse como um soberano. Com apoio dos militares e burgueses, impôs a ditadura puritana, governando com rigidez e intolerância, e com idéias puritanas. Ele morreu em 1658 e seu filho Richard Cromwell assumiu o poder. Mas
  • 38. A Volta dos Stuart e a Revolução Gloriosa (1660 -1688) Carlos II, (1660 – 1685) da família Stuart, é proclamado rei da Inglaterra com poderes limitados. Por isso ele estreitou ligações com o rei francês Luis XIV, isto logo manchou sua reputação com o parlamento. Carlos II baixou novos Atos de Navegação favoráveis ao comércio inglês. Envolveu-se na guerra contra a Holanda. Com a morte de Carlos II, seu irmão Jaime II assume o governo. Este tomou medidas drásticas, quis restaurar o absolutismo, o catolicismo, também punia os revoltosos com a negação do hábeas corpus, proteção a prisão sem motivo legal, o parlamento não tolerou esse comportamento e convocou Maria Stuart, filha de Jaime II e esposa de Guilherme de Orange, para ser a rainha, com isso o rei foge para a França e Maria Stuart e seu esposo tornaram-se monarcas ingleses. Este assinou a Declaração dos Direitos (o rei não podia cancelar as leis parlamentares; o reino poderia ser entregue a quem o parlamento quisesse, após a morte do rei; inspetores
  • 39.
  • 40. “Os homens inventam as máquinas. As máquinas reinventam os homens” Marshall McLuhan
  • 41. VAMOS APRENDER UM POUCO?? Simmmmmm!!!! EBA
  • 42. POR QUE OS HOMENS INVENTAM TANTAS MÁQUINAS???
  • 44. – Artesanato Foi a forma de produção característica da Baixa Idade Média, durante o renascimento urbano e comercial, sendo representado por uma produção de caráter familiar, na qual o produtor (artesão), possuía os meios de produção (era o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalhava com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento final; ou seja, não havia divisão
  • 45.  Manufatura Foi a forma de produção que predominou ao longo da Idade Moderna, resultando da ampliação do mercado consumidor com o desenvolvimento do comércio marítimo. Nesse momento, já ocorre um aumento na produtividade do trabalho, devido à divisão social da produção, onde cada trabalhador realizava uma etapa na confecção de um produto. Outra característica desse período foi a interferência do capitalista no processo produtivo, passando a comprar a matéria-prima e a determinar o ritmo de
  • 46. A maquinofatura Na maquinofatura, o trabalhador estava submetido ao regime de funcionamento da máquina e à gerência direta do empresário. Foi nesta etapa que se consolidou a Revolução Industrial. A partir da máquina, fala-se numa primeira, numa segunda e até numa terceira Revolução industrial. Primeira Fase (1760 a 1860): A Revolução Industrial ficou limitada, basicamente, à Inglaterra, o primeiro país europeu a conhecer um rápido processo de industrialização, baseado na utilização do carvão e do ferro e na fabricação de tecidos com a utilização do tear mecânico. Máquina a vapor usada em mina de carvão, no século XVIII
  • 47. As primeiras experiências com a então recém-descoberta eletricidade demonstraram que o corpo humano é um bom condutor elétrico. O menino suspenso por cordas isolantes recebe estímulos elétricos nos pés, os quais são transmitidos a outra criança (à esquerda) a quem está dando a mão. Segunda Fase (1860 a 1900): A industrialização espalhou-se por diversas regiões da Europa, atingindo países como França, Alemanha Itália, Bélgica e Holanda Em outros continentes, o processo de industrialização alcançou os Estados Unidos e o Japão. Nesse período, as principais inovações técnicas foram a utilização da energia elétrica e o
  • 48. 2ª Revolução Industrial (1850-1950)  Aço, locomotiva, barco à vapor, hidrelétrica, telégrafo, petróleo (motor à combustão), telefone, televisão  Capitalismo Financeiro ou monopolista (cartéis, holdings e trustes)  Multinacionais  Imperialismo ou neocolonialismo  A Industrialização se espalha pela Europa  Gestão Científica (exploração racionalizada do trabalhador)  Produção em série  Sociedade de consumo de massas
  • 49. Terceira Fase (1900 até hoje ) – Surgem conglomerados industriais e multinacionais. A produção se automatiza; começa a produção em série e explode a sociedade de consumo de massas, com a expansão dos meios de comunicação. A indústria química e eletrônica, a engenharia
  • 50. A era da globalização A Informática e os transportes Sociedade pós-industrial ou super exploração do proletariado?
  • 51. PIONEIRISMO DA INGLATERRA O pioneirismo inglês no processo de Revolução Industrial em meados do século XVIII, pode ser explicado por diversos fatores:  POLÍTICA ECONÔMICA LIBERAL Antes da liberalização econômica, as atividades industriais e comerciais estavam cartelizadas pelo rígido sistemas de guildas, e por causa disso a entrada de novos competidores e a inovação tecnológica eram muito limitadas. Com a liberalização da indústria e do comércio, ocorreu um enorme progresso tecnológico e um grande aumento da produtividade em um curto espaço de tempo  RESERVAS DE CARVÃO MINERAL A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, sendo essa a principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas à vapor.
  • 52. RESERVAS DE MINÉRIO DE FERRO A Inglaterra possuía grandes reservas de minério de ferro, sendo essa a principal matéria-prima utilizada na indústria.  MÃO-DE-OBRA DISPONÍVEL A aprovação da Lei dos Cercamentos de Terra (enclousures) na Inglaterra foi responsável por um grande êxodo no campo, e consequentemente pela disponibilidade de mão- de-obra abundante e barata nas cidades. ACUMULAÇÃO DE CAPITAL A grande quantidade de capital acumulado durante a fase do mercantilismo, permitiu que a burguesia inglesa tivesse recursos financeiros suficientes para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados.
  • 53. Produzir +, com + qualidade, + barato, com – tempo e – preço = + lucro OS DESDOBRAMENTOS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL PARA A SOCIEDADE A Revolução Industrial alterou profundamente as condições de vida do trabalhador braçal.  Provocou inicialmente um intenso deslocamento da população rural para as cidades, com enormes concentrações urbanas.
  • 54.  A produção em larga escala e dividida em etapas distanciou cada vez mais o trabalhador do produto final, já que cada grupo de trabalhadores domina apenas uma etapa da produção. O proletariado urbano surgiu como uma classe bem definida e submetida às péssimas condições de moradia (cortiços), salários irrisórios e com uma extensa jornada de trabalho diante da ausência de leis trabalhistas: 1780 – em torno de 80 horas por semana; 1820 – 67 horas por semana; 1860 – 53 horas por semana
  • 55.  O agravamento dos problemas socioeconômicos com o desemprego e a fome, foram acompanhados de outros problemas, como a prostituição e o alcoolismo.  O barulho e poluição passaram a fazer parte do cotidiano dos moradores dos centros urbanos.  O desenvolvimento das ferrovias irá absorver grande parte da mão-de-obra masculina adulta, provocando, em escala crescente, a utilização de mulheres e crianças como trabalhadores nas fábricas têxteis e nas minas.
  • 56. REAÇÕES DOS TRABALHADORES Os trabalhadores reagiram das mais diferentes formas. Podemos destacar alguns dos movimentos: LUDISMO: o nome vem de Ned Ludlan), caracterizado pela destruição das máquinas. CARTISMO : organizado pela “Associação dos Operários”, que exigiam melhores condições de trabalho e o fim do voto censitário. TRADE–UNIONS: associações de operários que evoluíram lentamente em suas reivindicações , originando os primeiros sindicatos modernos.
  • 57. A Revolução Industrial estabeleceu a definitiva supremacia burguesa na ordem econômica, ao mesmo tempo que acelerou o êxodo rural, o crescimento urbano e a formação da classe operária. Inaugurava-se uma nova época, na qual a política, a ideologia e a cultura gravitariam entre dois pólos: a burguesia industrial e o proletariado. Estavam fixadas as bases do progresso tecnológico e científico, visando a invenção de novos produtos e técnicas para o maior e melhor desempenho industrial. Abriram-se também as condições para o imperialismo colonialista e a luta de classes, formando o conjunto das bases do mundo contemporâneo.