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O ADOLESCENTE RESILIENTE
Reginaldo Branco da Silva
Psicólogo
Programa Municipal de DST/Aids e
Hepatites Virais de Diadema
HISTÓRIA
- Conceito recente – sec. XIX/XX
- Período entre a criança e o adulto
- E antes, o que era?
- Surge relacionado a fatores como
aumento do tempo de vida, expansão do
período escolar, cultura individualista,
nova categoria de consumo no capitalismo
ADOLESCÊNCIA COMO TRANSIÇÃO
 Ritual de passagem em algumas culturas
 Cultura ocidental, de modo geral, não existe um
marco definido para o início (puberdade?) ou fim
(independência financeira?) da adolescência
(idade?)
 Parece que há concordância de que nesse período
ocorrem inúmeras transformações físicas e
psicossociais importantes para toda a vida
ADOLESCÊNCIA COMO TRANSIÇÃO
 Transição deve ser diferenciada de eventos de
vida, pois requer reorganização nos níveis
funcional (dinâmico) e estrutural
 As mudanças da adolescência são
inerentemente definidas pelo contexto social de
um indivíduo e pelos papéis e expectativas de
comportamento com base na participação em
um grupo social
ADOLESCÊNCIA COMO TRANSIÇÃO
 Condições da transição: desenvolvimento
anterior, timing individual, como o sujeito
entende essa transição e o contexto onde
ela ocorre
 Identidade: fortalecer e aplicar a autonomia
(gerenciar os próprios projetos de modo
responsável e diligente)
ADOLESCÊNCIA COMO TRANSIÇÃO
 Períodos de transição tem o potencial de alterar o
comportamento, o afeto, o cognitivo ou o contexto,
causando mudanças que podem ter efeito a vida toda
(ex.: mudança corporal, divórcio dos pais, morte de
pessoas queridas, etc)
 Muitos adolescentes enfrentam dificuldades que
desafiam sua habilidade para crescer e se desenvolver
de uma maneira que promova bem-estar emocional e
cognitivo (são sobrecarregados na sua capacidade de
lidar com a situação)
 Essas condições indicam risco e resiliência (ex: baixa
auto-estima, isolamento social, ideação suicida,
transtornos alimentares, bullying, etc)
ADOLESCÊNCIA COMO TRANSIÇÃO
CONDIÇÃO ESSENCIAL DA TRANSIÇÃO:
 Acesso a pessoas de confiança e laços
afetivos (os jovens mais resilientes sentem
tranqüilidade e sentimento de alívio com o
apoio recebido...)
 Família na infância: leis e normas que dão
segurança e proteção (é preciso pensar em
como as famílias vão mudando a
constituição com o passar do tempo...)
ADOLESCÊNCIA COMO TRANSIÇÃO
CONDIÇÃO ESSENCIAL DA TRANSIÇÃO:
 Acesso a pessoas de confiança e laços
afetivos
 Amizade na adolescência: suporte
emocional e identificatório que dão
segurança e proteção
 Escola: êxito acadêmico e relação com os
ADOLESCÊNCIA COMO TRANSIÇÃO
- Visão romântica da adolescência...
- Como viver a adolescência, usufruir dos
processos de desenvolvimento que ocorrem
nessa fase da vida, conviver com adultos
que
lhe dão apoio e construir sua rede de
relações
com seus pares se é preciso assumir
responsabilidades de adulto aos 12, 14, 16
O QUE É RESILIÊNCIA
Uma de muitas definições:
"Resiliência é a capacidade do ser
humano de fazer frente às
adversidades da vida, aprender com
elas, superá-las e inclusive ser
transformado por elas"
(Grotberg, 2003)
O QUE É RESILIÊNCIA
 A resiliência tenta entender como crianças,
adolescentes e adultos são capazes de superar
adversidades e se sair bem, apesar de viverem
em condições de pobreza, falta de recursos
sociais, violência intra-familiar e na
comunidade, doença mental dos pais, etc.
 Desenvolver resiliência não é evitar a
adversidade, mas lidar com suas
consequências negativas de uma forma
saudável
O QUE É RESILIÊNCIA
NOVIDADE DA RESILIÊNCIA:
 Abandona um modelo de risco, baseado nas
necessidades e na doença e se foca em um modelo de
prevenção e promoção, baseado nas potencialidades e
nos recursos que o ser humano tem em si mesmo e ao
seu redor
 Questiona as formas em que os problemas e a população
são pensados pelas instituições, enfatizando as
carências ou as potencialidades (eleição do grupo de
risco...)
 Considera o sujeito como agente de sua própria ecologia
e adaptação - não um sujeito que apenas "carece" e
"adoece"
O QUE É RESILIÊNCIA
 Resiliência não é um atributo pessoal,
mas um processo dinâmico entre
múltiplos fatores de risco e fatores de
proteção, sendo uma tarefa não
somente da criança, mas também da
família, da comunidade e das políticas
públicas
O QUE É RESILIÊNCIA
Nesse sentido, é preciso reforçar três
domínios de fatores de proteção para
crianças que vivem em ambientes de alto
risco:
1) características da criança
2) características familiares
3) Características da comunidade
PILARES DA RESILIÊNCIA
Edith Grotberg
EU TENHO
Pessoas ao meu lado em quem eu confio e que me amam,
não importa o que aconteça;
- Pessoas que me colocam limites, assim eu sei quando
parar antes do perigo ou do problema;
- Pessoas que me mostram como fazer as coisas direito
pela maneira como elas fazem as coisas;
- Pessoas que querem me ensinar como fazer as coisas do
meu jeito;
- Pessoas que me auxiliam quando estou doente, em perigo
ou precisando aprender
PILARES DA RESILIÊNCIA
Edith Grotberg
EU SOU / EU ESTOU
- Uma pessoa querida e amada pelos outros;
- Satisfeito por fazer coisas boas para os
outros e mostrar minha preocupação;
- Respeitoso comigo mesmo e com os
outros;
- Determinado por ser responsável por
aquilo que faço;
- Tenho certeza de que as coisas vão dar
certo.
PILARES DA RESILIÊNCIA
Edith Grotberg
EU POSSO
- Conversar com as pessoas sobre coisas que me
amedrontam e me incomodam;
- Encontrar formas de resolver os problemas que
me aparecem;
- Controlar-me quando eu me sinto fazendo coisas
que não acho certas ou considero perigosas;
- Reconhecer quando é uma boa hora para falar
com alguém ou agir;
- Encontrar alguém que me auxilie quando eu
preciso.
ADOLESCENTE RESILIENTE
 A forma como o adolescente será atingido pelas
variáveis externas depende de suas
características internas (elaboração e
percepção de risco)
 Foco nas fortalezas - recursos internos
combinados com os externos para superar a
adversidade
 Permitir que o adolescente reconheça suas
fortalezas e se torne cada vez mais consciente
de suas habilidades e recursos para aumentar
sua auto-confiança e auto-estima
ADOLESCENTE RESILIENTE
Se o ambiente, a família e a comunidade
seguem apoiando a criança na superação da
adversidade, existe uma grande
probabilidade de que o sujeito continue se
adaptando positivamente através do tempo
(resiliência como uma capacidade estável
durante a vida) – adolescência, adultícia e
velhice
TUTORES DE RESILIÊNCIA
ADOLESCENTE RESILIENTE
ALERTAS
 Ideologia no conceito de ajuste e de
adaptação...
 Rebeldia como não conformação e sinal de
resiliência (adolescente integrado para qual
comunidade, em que tempo, em qual cultura,
e qual área do desenvolvimento {cognitivo,
emocional, social}?)
 Estudos sobre resiliência tendem a utilizar
mais população WASP em suas coortes
ADOLESCENTE RESILIENTE
 Promoção de resiliência
 Propiciar ao adolescente estabelecimento de vínculos saudáveis
para diminuir a repetição de comportamentos mortificantes
 Gerar possibilidades de empoderamento, cidadania e saúde para
adolescentes?
 Redução dos fatores de risco com promoção dos fatores de
proteção
 Promoção de relações familiares não-agressivas
 Desenvolver no adolescente sensibilidade para as necessidades
da comunidade, dando a ele a oportunidade para o ativismo
social
ADOLESCENTE RESILIENTE
 Promoção de resiliência
 Empoderar o adolescente para trabalhar pela
mudança na sociedade como um todo através do
envolvimento social (promoção de cidadania)
 Responsabilidade política e social na construção
do processo de resiliência
 Estratégias mais eficazes são as que promovem
resiliência individual, familiar, comunitária,
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ADOLESCENTE RESILIENTE
 Promoção de resiliência
Promoção de resiliência como
reconhecimento dos direitos dos
adolescentes: direito à autonomia, à
sociabilidade, à saúde e educação, moradia,
etc
ADOLESCENTE RESILIENTE
O extraordinário poder social da idéia de
resiliência não deriva apenas do seu
potencial imaginado para mudar trajetórias
de vida individuais, mas da possibilidade que
ela tem de transformar o futuro das gerações
subseqüentes e das famílias e comunidades
inteiras.
OBRIGADO!!!
Contatos
branco.reginaldo@gmail.com
Programa DST/Aids e Hepatites Virais
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O adolescente resiliente: fatores de proteção e promoção da resiliência

  • 1. O ADOLESCENTE RESILIENTE Reginaldo Branco da Silva Psicólogo Programa Municipal de DST/Aids e Hepatites Virais de Diadema
  • 2. HISTÓRIA - Conceito recente – sec. XIX/XX - Período entre a criança e o adulto - E antes, o que era? - Surge relacionado a fatores como aumento do tempo de vida, expansão do período escolar, cultura individualista, nova categoria de consumo no capitalismo
  • 3. ADOLESCÊNCIA COMO TRANSIÇÃO  Ritual de passagem em algumas culturas  Cultura ocidental, de modo geral, não existe um marco definido para o início (puberdade?) ou fim (independência financeira?) da adolescência (idade?)  Parece que há concordância de que nesse período ocorrem inúmeras transformações físicas e psicossociais importantes para toda a vida
  • 4. ADOLESCÊNCIA COMO TRANSIÇÃO  Transição deve ser diferenciada de eventos de vida, pois requer reorganização nos níveis funcional (dinâmico) e estrutural  As mudanças da adolescência são inerentemente definidas pelo contexto social de um indivíduo e pelos papéis e expectativas de comportamento com base na participação em um grupo social
  • 5. ADOLESCÊNCIA COMO TRANSIÇÃO  Condições da transição: desenvolvimento anterior, timing individual, como o sujeito entende essa transição e o contexto onde ela ocorre  Identidade: fortalecer e aplicar a autonomia (gerenciar os próprios projetos de modo responsável e diligente)
  • 6. ADOLESCÊNCIA COMO TRANSIÇÃO  Períodos de transição tem o potencial de alterar o comportamento, o afeto, o cognitivo ou o contexto, causando mudanças que podem ter efeito a vida toda (ex.: mudança corporal, divórcio dos pais, morte de pessoas queridas, etc)  Muitos adolescentes enfrentam dificuldades que desafiam sua habilidade para crescer e se desenvolver de uma maneira que promova bem-estar emocional e cognitivo (são sobrecarregados na sua capacidade de lidar com a situação)  Essas condições indicam risco e resiliência (ex: baixa auto-estima, isolamento social, ideação suicida, transtornos alimentares, bullying, etc)
  • 7. ADOLESCÊNCIA COMO TRANSIÇÃO CONDIÇÃO ESSENCIAL DA TRANSIÇÃO:  Acesso a pessoas de confiança e laços afetivos (os jovens mais resilientes sentem tranqüilidade e sentimento de alívio com o apoio recebido...)  Família na infância: leis e normas que dão segurança e proteção (é preciso pensar em como as famílias vão mudando a constituição com o passar do tempo...)
  • 8. ADOLESCÊNCIA COMO TRANSIÇÃO CONDIÇÃO ESSENCIAL DA TRANSIÇÃO:  Acesso a pessoas de confiança e laços afetivos  Amizade na adolescência: suporte emocional e identificatório que dão segurança e proteção  Escola: êxito acadêmico e relação com os
  • 9. ADOLESCÊNCIA COMO TRANSIÇÃO - Visão romântica da adolescência... - Como viver a adolescência, usufruir dos processos de desenvolvimento que ocorrem nessa fase da vida, conviver com adultos que lhe dão apoio e construir sua rede de relações com seus pares se é preciso assumir responsabilidades de adulto aos 12, 14, 16
  • 10. O QUE É RESILIÊNCIA Uma de muitas definições: "Resiliência é a capacidade do ser humano de fazer frente às adversidades da vida, aprender com elas, superá-las e inclusive ser transformado por elas" (Grotberg, 2003)
  • 11. O QUE É RESILIÊNCIA  A resiliência tenta entender como crianças, adolescentes e adultos são capazes de superar adversidades e se sair bem, apesar de viverem em condições de pobreza, falta de recursos sociais, violência intra-familiar e na comunidade, doença mental dos pais, etc.  Desenvolver resiliência não é evitar a adversidade, mas lidar com suas consequências negativas de uma forma saudável
  • 12. O QUE É RESILIÊNCIA NOVIDADE DA RESILIÊNCIA:  Abandona um modelo de risco, baseado nas necessidades e na doença e se foca em um modelo de prevenção e promoção, baseado nas potencialidades e nos recursos que o ser humano tem em si mesmo e ao seu redor  Questiona as formas em que os problemas e a população são pensados pelas instituições, enfatizando as carências ou as potencialidades (eleição do grupo de risco...)  Considera o sujeito como agente de sua própria ecologia e adaptação - não um sujeito que apenas "carece" e "adoece"
  • 13. O QUE É RESILIÊNCIA  Resiliência não é um atributo pessoal, mas um processo dinâmico entre múltiplos fatores de risco e fatores de proteção, sendo uma tarefa não somente da criança, mas também da família, da comunidade e das políticas públicas
  • 14. O QUE É RESILIÊNCIA Nesse sentido, é preciso reforçar três domínios de fatores de proteção para crianças que vivem em ambientes de alto risco: 1) características da criança 2) características familiares 3) Características da comunidade
  • 15. PILARES DA RESILIÊNCIA Edith Grotberg EU TENHO Pessoas ao meu lado em quem eu confio e que me amam, não importa o que aconteça; - Pessoas que me colocam limites, assim eu sei quando parar antes do perigo ou do problema; - Pessoas que me mostram como fazer as coisas direito pela maneira como elas fazem as coisas; - Pessoas que querem me ensinar como fazer as coisas do meu jeito; - Pessoas que me auxiliam quando estou doente, em perigo ou precisando aprender
  • 16. PILARES DA RESILIÊNCIA Edith Grotberg EU SOU / EU ESTOU - Uma pessoa querida e amada pelos outros; - Satisfeito por fazer coisas boas para os outros e mostrar minha preocupação; - Respeitoso comigo mesmo e com os outros; - Determinado por ser responsável por aquilo que faço; - Tenho certeza de que as coisas vão dar certo.
  • 17. PILARES DA RESILIÊNCIA Edith Grotberg EU POSSO - Conversar com as pessoas sobre coisas que me amedrontam e me incomodam; - Encontrar formas de resolver os problemas que me aparecem; - Controlar-me quando eu me sinto fazendo coisas que não acho certas ou considero perigosas; - Reconhecer quando é uma boa hora para falar com alguém ou agir; - Encontrar alguém que me auxilie quando eu preciso.
  • 18. ADOLESCENTE RESILIENTE  A forma como o adolescente será atingido pelas variáveis externas depende de suas características internas (elaboração e percepção de risco)  Foco nas fortalezas - recursos internos combinados com os externos para superar a adversidade  Permitir que o adolescente reconheça suas fortalezas e se torne cada vez mais consciente de suas habilidades e recursos para aumentar sua auto-confiança e auto-estima
  • 19. ADOLESCENTE RESILIENTE Se o ambiente, a família e a comunidade seguem apoiando a criança na superação da adversidade, existe uma grande probabilidade de que o sujeito continue se adaptando positivamente através do tempo (resiliência como uma capacidade estável durante a vida) – adolescência, adultícia e velhice TUTORES DE RESILIÊNCIA
  • 20. ADOLESCENTE RESILIENTE ALERTAS  Ideologia no conceito de ajuste e de adaptação...  Rebeldia como não conformação e sinal de resiliência (adolescente integrado para qual comunidade, em que tempo, em qual cultura, e qual área do desenvolvimento {cognitivo, emocional, social}?)  Estudos sobre resiliência tendem a utilizar mais população WASP em suas coortes
  • 21. ADOLESCENTE RESILIENTE  Promoção de resiliência  Propiciar ao adolescente estabelecimento de vínculos saudáveis para diminuir a repetição de comportamentos mortificantes  Gerar possibilidades de empoderamento, cidadania e saúde para adolescentes?  Redução dos fatores de risco com promoção dos fatores de proteção  Promoção de relações familiares não-agressivas  Desenvolver no adolescente sensibilidade para as necessidades da comunidade, dando a ele a oportunidade para o ativismo social
  • 22. ADOLESCENTE RESILIENTE  Promoção de resiliência  Empoderar o adolescente para trabalhar pela mudança na sociedade como um todo através do envolvimento social (promoção de cidadania)  Responsabilidade política e social na construção do processo de resiliência  Estratégias mais eficazes são as que promovem resiliência individual, familiar, comunitária, institucional e política
  • 23. ADOLESCENTE RESILIENTE  Promoção de resiliência Promoção de resiliência como reconhecimento dos direitos dos adolescentes: direito à autonomia, à sociabilidade, à saúde e educação, moradia, etc
  • 24. ADOLESCENTE RESILIENTE O extraordinário poder social da idéia de resiliência não deriva apenas do seu potencial imaginado para mudar trajetórias de vida individuais, mas da possibilidade que ela tem de transformar o futuro das gerações subseqüentes e das famílias e comunidades inteiras.
  • 25. OBRIGADO!!! Contatos branco.reginaldo@gmail.com Programa DST/Aids e Hepatites Virais Diadema Fone: 4051-3792 Blog: www.porumbrasilresiliente.blogspot.com